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INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................ 4
CONCLUSÃO............................................................................................................................8
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................9
INTRODUÇÃO
Muitos se encantam com a beleza e raridade de um diamante, mas o
que nem todos sabem é que este material pode ter aplicações incríveis na
engenharia. Quando em pressão de 1 atmosfera, o diamante possui a maior
densidade atômica dentre todos os materiais que existem. Seus átomos são
ligados uns aos outros por ligações covalentes fortes as quais envolvem os
orbitais híbridos sp³ do carbono. Considerando a densidade de átomos e a
força das ligações entre eles, o diamante apresenta a maior dureza, maior
módulo de elasticidade, maior condutividade térmica à temperatura ambiente e
menor compressibilidade entre os materiais conhecidos. Além disso, possui
elevada rigidez dielétrica (107 V/cm) e um energia de GAP de 5,5 eV,
caracterizando-o como semicondutor. O fator limitante de uma ampla
utilização deste material é seu custo, o qual é bastante elevado devido a sua
raridade na natureza e às elevadas condições de temperatura e pressão
necessárias para sintetizá-lo artificialmente.
Pensando em uma solução para conseguir as propriedades do diamante
e evitar os custos elevados associados à compra deste material, cientistas
tentaram sintetizar o diamante a baixas pressões, em condições nas quais este
material é metaestável. Conseguiram sintetizar filmes policristalinos de
diamante, mas a uma inviável taxa de crescimento de apenas algumas dezenas
de nanômetros por hora. Continuando os esforços e as pesquisas, chegaram a
taxas de crescimento bem maiores, de dezenas de micrômetros por hora, e
além disso descobriram nesta pesquisa uma classe inteira de novos materiais,
denominada de carbono tipo diamante (mais conhecida pelo termo em inglês
diamond-like carbon, que dá origem à sigla DLC).
A aplicação de revestimentos em aços proporciona a eles uma maior
resistência superficial, assim como a redução de custos de manutenção no caso
de ferramental e peças conformadas. Filmes permitem que produtos operem
por mais tempo sob condições severas, por exemplo.
Já há muito tempo, a indústria de componentes mecânicos adota
soluções de engenharia de superfícies. Os motivadores para esta postura são
muitos: pressões de custos, restrições ambientais, eficiência de processos,
severidade de aplicações, entre outros. Dentre as muitas opções possíveis,
certamente, uma das mais notáveis e pesquisadas das últimas décadas é o
DLC, do inglês Diamond-like Carbon.
A utilização destas camadas de base carbono cresce fortemente à
medida que o conhecimento sobre suas características principais se difunde: a
promoção de baixos coeficientes de atrito no sistema em que está inserida e
sua altíssima resistência ao desgaste adesivo.
Especialmente para camadas de DLC do tipo a-C:H (carbono amorfo
hidrogenado), hoje amplamente utilizadas em componentes mecânicos de
precisão, é relativamente comum que até mesmo profissionais diretamente
ligados a projetos envolvendo esta solução sejam alheios às razões que levam
aos ganhos proporcionados por ela.
DESENVOLVIMENTO