Você está na página 1de 5

Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

Direção de Serviços Região Algarve


Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes

Curso de Ciências Socioeconómicas


Curso de Línguas e Humanidades
AL 2023-2024 ECONOMIA C – 12.º Ano jan.2024
Soluções ASSUNTO: Tema 2 - A globalização e a regionalização económica.

2.1. Globalização económica, financeira e cultural

pág. 113
1. O aluno refere dois dos seguintes fatores:
• Globalização.
• Desregulamentação dos mercados financeiros.
• Inovações tecnológicas e financeiras.
• Maior integração económica e financeira.

pág. 114
2. No mundo, em 2019: Estados Unidos da América (275,4 mil milhões de dólares), seguidos da China
(136,3 mil milhões de dólares) e de Hong Kong (104,3 mil milhões de dólares).
Na Europa, em 2021: França com 1222 projetos (+8% do que em 2020), seguida do Reino Unido
com 993 projetos (+2% do que em 2020) e da Alemanha, com 841 projetos (-10% que em 2020).

pág. 116
3. Para as sociedades de acolhimento, podem ser referidos os seguintes benefícios:
• proporcionam mão-de-obra, compensando a escassez existente no mercado de trabalho;
• promove intercâmbio social e cultural.
Para as sociedades de origem, podem ser referidos como benefícios:
• formação e capacitação dos migrantes;
• remessas de dinheiro para as famílias, melhorando as suas condições de vida e melhorando a
balança de pagamentos do seu país com a entrada de divisas.

pág. 118
4. As desvantagens identificadas irão depender das notícias pesquisadas.

pág. 119
5.
• Juntamente com as frutas da época e de produção locais, encontrará uma diversidade de frutas
e de legumes importados de várias regiões do planeta;
• Identificará produtos da gastronomia indiana (caril), chinesa e japonesa (molho de soja), do
Médio Oriente (cuscuz e falafel), brasileira e tailandesa (fubá, leite de coco), da Colômbia (café),
etc.;
• Os ingredientes das bolachas estão traduzidos para várias línguas;
• Algumas marcas transcendem os seus países de origem.
Prof. António J. Reis 1-7
pág. 120
6. As marcas, para além de garantirem a defesa da imagem da empresa e de impedirem a replicação
dos seus produtos, funcionam como elemento diferenciador dos mesmos, facilitando a sua
penetração nos mercados mundiais.

pág. 124
7. Nem todas as economias beneficiaram do fenómeno da globalização.
No quadro, é visível a relação entre o menor nível de desenvolvimento e a vulnerabilidade laboral
e o maior número de alunos por professor (analisar restantes indicadores).
Podemos concluir que não se tem verificado a homogeneização da qualidade do nível de vida, da
educação e da saúde nem, tão pouco, da distribuição da riqueza.

pág. 125
8. O aluno deve referir dois dos seguintes fatores:
• possibilidade que os agentes económicos têm de pedir empréstimos diretamente em diferentes
mercados (de diferentes países);
• abolição de obstáculos à circulação da moeda;
• interligação que se verifica entre os mercados nacionais e internacionais (monetários e finan-
ceiros).

pág. 126
Divertidamente
Vê e reflete
O aluno deve:
• comentar a banda desenhada e o texto, referindo a ideia principal e relacionando-a com o processo
de globalização (neste caso, tecnológica e cultural) e o papel dos produtos e das marcas globais;
• relacionar o local e o global;
• expor os argumentos que sustentam o seu comentário.

Joga e aprende
Vertical Horizontal
1. TRANSNACIONAIS. 7. MULTINACIONAIS.
2. MULTICULTURALISMO. 8. GLOBALIZAÇÃO.
3. GLOBALIZAÇÃO.
4. MUNDIALIZAÇÃO.
5. MARCA.
6. DIRETO.

págs. 130-131

Grupo I
1. A.-2; B.-1; C.-1.
2. A.
3. C.
4. II, III, IV.
5. A.

Prof. António J. Reis 2-7


Grupo II
1. As marcas globais despertam no consumidor o desejo de ter os mesmos produtos e os mesmos
padrões, normalmente das culturas dominantes. Contudo, não significa que haja total
uniformização económica e cultural, porque as marcas (para maior aceitação local) integram
também as especificidades locais, a começar, pela língua.
2.
2.1. Dois benefícios:
• maior integração dos mercados financeiros à escala global;
• diminuição dos custos de financiamento.
Dois riscos:
• existência de crises sistémicas (efeito dominó da crise gerada localmente);
• proporção crescente de ativos financeiros emitidos por residentes, nas mãos de não
residentes e vice-versa, com repercussão negativa nas respetivas balanças de pagamentos e
na taxa de câmbio.

2.2. A rápida evolução das formas eletrónicas de acesso aos mercados financeiros, assim como, a
possibilidade que os agentes económicos têm de pedir empréstimos diretamente em
diferentes mercados (de diferentes países) ou ainda, a abolição de obstáculos à circulação da
moeda e a interligação que se verifica entre os mercados nacionais e internacionais
(monetários e financeiros), são alguns dos fatores que estão na base da globalização
financeira.
Grupo III
3. A imagem reflete a difusão cultural a partir das tecnologias da informação e comunicação e a
disseminação de padrões de consumo das culturas dominantes, geradoras da aculturação.

Grupo III
1.
– Se pensarmos na dimensão cultural e social da globalização, os movimentos migratórios contribuem
para a intensificação da difusão cultural e para o fenómeno da aculturação, podendo esta ser
parcial (aquisição) ou total (assimilação), uma vez que os grupos sociais minoritários tendem a
adotar os modelos culturais dominantes;
– Se pensarmos na dimensão económica da globalização, os fenómenos migratórios beneficiam as
sociedades de acolhimento (a migração compensa uma eventual escassez de mão-de-obra; os
migrantes trazem consigo novas ideias que incentivam a criatividade e a inovação; entre outros) e de
origem (os migrantes enviam as remessas de dinheiro para os seus países de origem e adquirem
conhecimentos que melhoram as condições de vida locais; entre outros) e os próprios migrantes;
– No quadro 1, verificamos que o número de migrantes internacionais apresenta uma tendência de
crescimento, tendo passado de 84 460 125, em 1970, para 280 598 105, em 2020, um aumento
superior a 230%; os migrantes representavam, em 1970, 2,3% da população mundial e, em 2020,
passaram a representam 3,6% da população mundial, um aumento de 1,3 p.p.

Prof. António J. Reis 3-7


2.2. Impactos da globalização nos países em desenvolvimento

pág. 135
9. Em 2009, as exportações da UE lideravam o comércio mundial de mercadorias, representando
17,2% das exportações mundiais, seguindo-se a China com 13,5% e os EUA com 11,8%. Estas
economias constituíam os três principais intervenientes no comércio internacional de mercadorias
(polos geoeconómicos). Juntas, representavam 42,5% das exportações mundiais e as suas
importações representavam 45,9% do total mundial. Em apenas 6 anos (2015), essa ordem mudou:
a China passou a liderar, com 17,8% das exportações mundiais de mercadorias, ficando a UE
relegada para segunda posição e os EUA mantêm-se na terceira. Juntas passaram a representar um
maior peso nas exportações mundiais (46,7%), tendo emergido outras economias (Rússia e Coreia
do Sul) que passaram a ter maior protagonismo.

pág. 136
10. Melhoraram: UE (o saldo passou de deficitário para superavitário), China, Rússia, Singapura,
Coreia do Sul, Canadá, Japão e Hong-Kong.
Pioraram: México, Índia, Reino Unido e Estados Unidos da América.

pág. 137
11. Houve degradação dos termos de troca a partir de 2021, «refletindo o aumento dos preços das
matérias-primas energéticas nos mercados internacionais e o facto de a economia portuguesa ser
importadora líquida destes bens».

pág. 140
Divertidamente

Vê e reflete
O aluno deve:
• comentar a banda desenhada, referindo a ideia principal, relacionando-a com a degradação dos
termos de troca existente no comércio internacional de bens, entre os países mais desenvolvidos
e os menos desenvolvidos;
• expor os conceitos e os argumentos que sustentam o seu comentário.

Joga e aprende
1. ABERTURAS ↘
2. BRICS ↑
3. COBERTURA ↑
4. COMÉRCIO →
5. DEGRADAÇÃO ↓
6. DESIGUALDADE →
7. EXPORTAÇÕES ↓
8. IMPORTAÇÕES ↑
9. POLARIZAÇÃO ↘
10. RENDIMENTO ↑
11. TROCAS →
12. VANTAGENS ↓

Prof. António J. Reis 4-7


págs. 144-147
Grupo I
1. B.
2. A.
3.
3.1. D.
3.2. C.
4. A.-1; B.-1; C.-2.

Grupo II
1.
1.1. Os países menos desenvolvidos importam dos países mais desenvolvidos, essencialmente
produtos transformados de elevado valor acrescentado (máquinas e aparelhos eletrónicos,
etc.), e os países menos desenvolvidos exportam essencialmente matérias-primas e produtos
transformados de menor valor acrescentado.

1.2. Da relação desigual nas trocas comerciais entre os países mais desenvolvidos e menos
desenvolvidos, estes saem prejudicados, pois os preços dos bens que exportam para os países
mais desenvolvidos (de menor valor acrescentado) são muito inferiores aos preços dos
produtos que por eles são importados (de maior valor acrescentado), havendo degradação
dos termos de troca. Assim, como o valor das exportações não é suficiente para cobrir o valor
das importações, os países menos desenvolvidos têm de ser financiados pelos países mais
desenvolvidos (endividam-se). A dívida constitui um obstáculo ao desenvolvimento porque
canaliza a riqueza gerada pela economia para o pagamento da dívida e dos juros da dívida.

1.3. Dizemos que existe degradação dos termos de troca quando aquilo que um país exporta é mais
barato do que aquilo que importa (o preço das importações é superior ao preço das
exportações).

Grupo III
1.
1.1. No período compreendido entre 2009 e 2012, Portugal apresentava uma taxa de cobertura
das importações pelas exportações inferior a 100, as suas exportações não pagavam as suas
importações; contudo, a partir de 2012, houve uma crescente valorização dos seus termos de
troca (taxa de cobertura cresceu, tendo sido sempre superior a 100, até finais de 2019). No
período entre 2012 e 2019, a balança comercial, que antes era deficitária, passa a ser supera-
vitária, revelando melhor inserção da economia portuguesa no comércio internacional.
O gráfico revela, também, que, em 2020, houve degradação dos termos de troca (intra e extra
UE), porque a taxa de cobertura é inferior a 100 (95,4) e há deterioração da inserção da
economia portuguesa no comércio (intra e extra UE) de bens e serviços (balança de bens e
serviços deficitária).

2.
2.1. Houve degradação dos termos de troca internacional em 2010, 2011 e 2017.

2.2. A degradação dos termos de troca em 2010, 2011 e 2017 resultaram do maior aumento dos
preços das importações comparativamente aos das exportações.
Prof. António J. Reis 5-7

Você também pode gostar