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Estudo de Redes

Significado das cores:


Vermelho: Ainda não aprendi sobre; Amarelo: Estudar e mentalizar mais
Verde: Consegui Aprender; Azul: Expressão usada

MÓDULO 1 – Conceitos Básicos


LAN’s, Ethernet, Token ring e Modelo OSI
A1:
P: Qual a importância da rede nas nossas vidas?
R: Se não fosse a rede nós não teríamos a internet, telefone/celular e nem
tv a cabo (difícil de imaginar algo assim atualmente)

P: O que é uma rede?


R: É um conjunto de dois ou mais dispositivos (também conhecido como
nós), que usam um conjunto de regra em comum para compartilhar
recursos (mensagens, hardware ou dados).
Exemplos de Rede:
 Rede local de uma residência;
 Rede telefônica;
 Internet.
Exemplos de Dispositivos (ou nós):
 Computadores;
 Impressoras;
 Switches;
 Roteadores.
Dispositivo: Qualquer componente que esteja conectado à rede.
Para a rede funcionar existem conceitos básicos que necessitam estar
presente, como:
Endereçamento:
 A rede é que nem qualquer correspondência. Todo dispositivo tem
que ter uma identificação única (ou endereço);
 Os endereços vão se comunicar via rede, por meios de protocolos
de transmissão;
 Na internet, endereços utilizados para a comunicação é o IP, do
protocolo TCP/IP.

Protocolo:
Podemos ver como um tipo de linguagem
Protocolos definem as regras de construção de um pacote (grupo de
transmissão de dados), criando uma linguagem comum entre
diferentes máquinas, como:
 Endereços de Comunicação (sendo de origem e destino);
 Correções de Erros (quando há falhas de comunicações);
 Regras de Reconstrução de Pacotes (Construção do pacote
para o protocolo poder conversar com nó na rede);
 Controle de Fluxo (Não adianta enviar quantidades de
informações que o outro nó da rede não consegue processar,
também não pode enviar mais informação do que a rede vai
comportar. Então é necessário o controle do fluxo de dados
para que a comunicação seja efetiva).

Serviços de Rede
 Conjunto de operações implementadas por um determinado
protocolo;
 Cada serviço pode ter uma aplicação diferente (Serviço de controle
de fluxo, comunicação, serviço de criptografia. Um serviço pode ser
usado por várias aplicações (por exemplo: eu tenho um servidor de
correio eletrônico sendo de vídeos ou mensagens pode ser usado
pela minha aplicação, que normalmente é, pelo cliente de correio
eletrônico no qual eu uso em casa como outlook, gmail, etc)
Além disso podemos ter um sistema desenvolvido pela empresa que
use o protocolo de envio de mensagem pra enviar alguns alertas e
daí temos duas aplicações para usar o mesmo serviço.

 Vários serviços também podem ser usados por apenas uma


aplicação como um browser por exemplo, que quando acessamos
uma página da internet o navegador usa diversos serviços e diversos
protocolos para carregar a página).

Os serviços têm duas classificações primárias, orientadas à conexão e não


orientadas à conexão. As diferenças básicas entre essas duas classificações
são:
 Serviços orientados à conexão

 Confiabilidade pois o serviço orientado à conexão vai


estabelecer uma conexão antes da transmissão dos dados e
por causa disso nós sabemos que o nosso receptor está
esperando a mensagem;
 O controle de erro e o controle de fluxo e por causa disso
garantimos a entrega da nossa mensagem;

o Gera overhead na comunicação. (Para inserirmos controles no


nosso serviço, acabamos trafegando mais dados do que a
mensagem original tinha e, pra algumas aplicações específicas
nós não precisamos da garantia de entrega do determinado
pacote e por isso que existe o serviço sem conexão.

 Serviço sem conexão


o Envia dados sem conhecimento prévio, que por ele não ter
controle de erro, controle de fluxo nem conexão anterior, não
vamos ter confiabilidade na nossa entrega. O pacote pode
chegar ou não e dependendo do caso pode ser totalmente
aceitável. (uma transmissão de vídeo usa protocolos não
orientados a conexão para usar menos largura de banda e
caso perca um pacote por exemplo, não irá comprometer nas
visualizações do vídeo desde que a perda seja pequena).

o Mais rápido.

Meios
Não adianta ter os nós, uma linguagem comum (protocolo), ter os serviços
se não tiver como transmitir isso de um nó para o outro. Aí é que entra o
conceito de meio.
 O meio está no ambiente físico e é usado para conectar os
nós de uma rede.
Os meios físicos são variados, podendo ser:
 Cabo coaxial;
 Cabo par trançado;
 Fibra óptica
 Ondas de rádio;
 Infravermelho;
 Outros meios.
Vale lembrar que os meios físicos não são apenas os cabos,
podemos ter meios físicos que não enxergamos.

Classificação das Redes


 Por área geográfica;
 Por topologia da rede. Topologia é como as redes se conectam
fisicamente
Redes Classificadas por Área:
 LAN (Local Area Network) A rede local da nossa casa ou
escritório:
o Permite a conexão de equipamentos em uma
pequena região (até 5-10km);
o Encontradas em lares e escritórios de empresas.
 MAN (Metropolitan Area Network)
o Área de abrangência pouco maior que as LAN’s;
o Considere uma empresa na mesma cidade com
várias sedes.
o Acesso de rede Banda Larga via DSL, tem uma rede
distribuída pela cidade inteira provendo acesso à
internet aos mais diversos tipos de pessoas.

 WAN (Wide Area Network)


o Geograficamente distribuída (geralmente é uma
rede continental ou de país, pode até ser uma rede
interligando continentes diferentes);
o Alto custo de comunicação por cada megabit que
seria a largura da banda que é o quanto podemos
transmitir;
o Velocidades menores.

Outras classificações por área:


 Outras redes;
 SAN (Storage Area Network) – rede exclusive para
armazenamento de dados (resumindo é uma rede LAN que
trafega exclusivamente armazenamento de dados, por
exemplo em uma grande empresa tem um repositório
central de arquivos, temos um grande equipamento que
faz o storage de dados que vai se comunicar com o
servidor da rede SAN);
 GAN (Global Area Network) – Coleções de redes de longas
distâncias ao longo do Globo. (resumindo é uma coleção
de WAN’s. Podemos até classificar a internet como uma
GAN, que é uma coleção de redes WAN interligadas entre
si)
Um conjunto de prédios conectados por LAN, se torna MAN em uma
escala de cidade, e quando se tem várias cidades conectadas, isso
pode ser tornar uma WAN.

A2:
Redes Classificadas por Topologia:
 Topologia de Barramento
o Uma das primeiras que surgiram
o Compartilhamento de cabos por todos os meios;
o Exemplo: um cabo consegue interligar 3 terminais de
rede
Quando uma máquina transmite os dados, eles serão
recebidos pelas outras máquinas que estão conectadas
neste barramento. Nós enviaremos um pacote dizendo
que o destinatário desta mensagem é tal pessoa, todos
recebem a mensagem, porém só está tal pessoa irá
aceitar o pacote.
o Somente um computador por vez pode transmitir os
dados, estamos compartilhando o meio físico, se
tivermos mais de uma máquina transmitindo ao
mesmo tempo, a colisão acontece.
o Quando acontecer uma ruptura de cabo, toda a
rede será setada, não afetará apenas a estação
adjacente ao cabo. Toda a rede deixará de funcionar
quando acontecer um problema no cabeamento.
o Esta rede hoje em dia está em desuso por causa da
popularização da tecnologia ethernet com estrela.

 Topologia de Anel
o Cada nó se conecta formando um círculo ou um anel
por apenas um cabo;
o Conceito de Token para a transmissão, um token fica
circulando pela rede e só a máquina que está com
esse token alocada pode transmitir para a rede, e
não haverá colisão;

o Uma falha em um computador ou uma ruptura no


cabo pode afetar toda a rede, como os dados
trafegam na rede em forma de anel, caso seja
quebrado um pedaço, nenhum dado poderá
trafegar.

 Topologia de Malha
o Foi uma topologia criada para tentar diminuir os
problemas na ruptura de cabo e problemas em
estações;
o 4 máquinas podem estar interligadas entre si, pois
usa vários segmentos de cabos;
o Oferece redundância e confiabilidade, pois caso
tenha um problema em um desses cabos, só um
pouco da comunicação será afetado;
o É muito dispendiosa, como temos que ligar uma
máquina às demais máquinas, é necessário ter mais
segmentos de redes, mais dispositivos de redes
conectados, um computador deverá ter mais de uma
placa de rede pra poder ter mais de uma conexão
com computadores diferentes e isso gera um custo
muito alto para essa topologia em malha.
o A malha vai ser usada em forma hibrida com outras
topologias, com o uso de rede hoje em dia e a
popularização de alguns equipamentos como
veremos no próximo modulo, esta tecnologia em
malha não está sendo muito utilizada.
 Topologia Estrela

o A topologia mais comum na atualidade, usados em


casas e escritórios;
o Um nó central. Um ponto único para conexão das
máquinas. Onde ele que irá fazer a
intercomunicação, que pode ser feita tanto por um
Hub (equipamento da imagem) quanto por um
Switch
o Caso um cabo der falha, a rede não será totalmente
afetada e será afetado apenas a comunicação com o
nó da rede;
o O ponto único de falha será o Hub ou Switch, caso o
Hub ou Switch deixar de funcionar, a
intercomunicação da rede vai parar, então eles são
equipamentos de bastante importância da rede.
No barramento, todas as máquinas devem estar
conectadas por um único cabo, imaginando que uma
das máquinas que está conectada deve mudar de
sala, então aquele barramento terá que passar na
sala também então é bem mais difícil.
Com o barramento em estrela, este problema
desaparece completamente pois caso necessite
mudar uma máquina de lugar, seria necessário pegar
um novo cabo de rede e conectar na porta do Hub
ou Switch. As outras máquinas não precisarão parar,
ou mudar o hub de lugar, então essa é uma grande
vantagem além da interconexão do equipamento
único, temos uma facilidade de mudança do
dispositivo no ambiente.

Formas de Transmissão
Temos três tipos básicos de formas de transmissão:
 Simplex
o Ocorre apenas em uma direção, isto é, tem
apenas um transmissor e apenas um ou mais
receptores;
o Ex. Tv aberta (Temos a antena transmitindo o
sinal e temos a tv recebendo o sinal)

 Half-Duplex
o Comunicação bidirecional (ocorre em ambas
as direções) mas ainda um evento de cada
vez, quando um equipamento fala e o outro
só escuta ou o outro fala e o equipamento só
escuta;
o Ex. Radio amador, rádios que são
equipamentos nó da rede que são
interconectados por frequência de rádio, e
temos uma comunicação em que cada nó vai
poder usar o meio em determinado momento.

 Full-Duplex
o Bastante comum hoje em dia;
o Recepção e envio ocorrem simultaneamente,
ou seja, ele envia e recebe dados ao mesmo
tempo;
o Ex. Tv a cabo, que nós interagimos com ela,
temos a comunicação do aparelho de tv com a
tv a cabo, podemos estar assistindo um canal
em algum momento e ao mesmo tempo
comprar um pacote de paperview.
Colisões
 Ocorre quando temos um meio compartilhado Half-duplex,
podemos ter um evento de dois ou mais dispositivos
enviando dados pelo meio ao mesmo tempo
 Para contornar este tipo de evento na rede temos dois
dispositivos mais usuais:

o CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/ Colision


Detection)
 Deixa a transmissão ocorrer e caso seja
detectado uma colisão, ele avisará as estações,
e essa estação vai avisar que ocorreu uma
colisão, que o CSMA vai setar um prazo para a
transmissão, um prazo diferente para cada uma
das máquinas para que não haja colisão
novamente. (Ele vai transmitir de qualquer jeito
e caso haja uma colisão ele vai retransmitir);
 É o mais comum, pois ocupa menos banda
(pouco tráfego).

o CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access/ Colision


Avoidance)
 Manda um “aviso de transmissão” antes, para
cada transmissão que o dispositivo for fazer, ele
procura por alguém usando o meio, caso não
tiver ele vai permitir.
 Aumenta o tráfego na rede pois por cada
transmissão, ele irá enviar um aviso.

o Prioridade de demanda
 Surgiu com as Redes Fast Ethernet;
 Alguns equipamentos Fast Ethernet conectados
em Duplex utilizam esse meio para evitar
colisões;
 Quando dois computadores enviam pedidos ao
mesmo tempo, o switch vai atender primeiro o
pedido com maior prioridade e daí não existe a
retransmissão que acontece no CSMA/CD
 Caso a prioridade seja o mesmo, são servidos
com alternância.
 O nó central da topologia estrela que fará o
controle de transmissão nesta prioridade de
demanda

Cabeamento – Coaxial
Para conectar dois nós de uma rede, é necessário que exista um
meio físico para isto, nos casos mais comuns é que sejam por cabos e o
primeiro deles que surgiu para a rede de barramento é o cabo coaxial.

 O mesmo usado para topologia de barramento;


 Para usar é necessário um terminador na rede. É necessário avisar
para a rede quando o cabo dela não conecta mais em nenhum nó
para poder usar o cabeamento em coaxial.
 Utiliza conectores BNC (aquele de tv analógica)
 Tem dois tipos de cabos grande:
o Fino:
 Barato;
 Flexível;
 Fácil de usar;
 Pode transportar o sinal por até 185 metros.
o Grosso:
 Caro;
 Rígido;
 Difícil instalação;
 Pode transportar o sinal por até 500 metros.

Cabeamento - Trançado
 Tecnologia mais comum na atualidade;
 Pode ser blindado (STP S de Shielded Twisted Pair) ou não (UTP U de
Unshielded Twisted Pair);
 Seu tamanho máximo é de 100 metros;
 São categorizados, existem cabos com mais performance e
conforme a performance e certificado deste cabo for maior a
Categoria de classificação do cabo também aumenta;
 Cat 5- Certificado para uso de ethernet de até 100Mbps;
 Cat 5e - Certificado para uso de ethernet de até 1Gbps;
 O conector nas redes de par trançado se chama RJ45;

Cabeamento – Fibra
 Tem a vantagem de atingir grandes distâncias, porém é mais cara;

Temos 2 tipos de Fibra, sendo eles:


 Fibra Monomodo (Siglemode)
o Temos um caminho único do feixe de laser;
o Como ela tem uma menor refração de luz dentro do feixe,
teremos uma distância de comunicação maior.;
o Mais difícil conexão – núcleo da fibra é mais fino (como pode
ver na imagem)
 Fibra Multimodo (Step index fiber)
o Diversos caminhos para o feixe;
o Usadas para distâncias mais curtas;
o A fibra é mais cara, porém a implementação é mais barata;
o Núcleo maior permite uso de lasers mais baratos;
o Conectores mais confiáveis e baratos.

A3

Quando começou a surgir a demanda por interconexões de computadores


(troca de mensagens entre computadores ou teleprocessamento) notou-
se uma necessidade de padronizar as coisas. Daí foi criado o Modelo OSI
que é uma padronização de protocolo para interconexão de sistemas
abertos que é basicamente as redes de computadores.
Modelo OSI
 Não é vinculado a um tipo específico de hardware. Este modelo foi
concebido de forma que ele seja independente de tecnologia e de
equipamentos;
 Não define uma arquitetura de rede, este modelo não vai dizer
como vamos implementar um aspecto da rede e sim o que
precisamos fazer em cada camada;
 Modelo OSI dividiu o modelo da rede em 7 camadas distintas
(dividir para conquistar). Quando dividimos um grande problema,
fica mais fácil de entender cada parte e prover soluções para cada
parte;
 Cada camada tem uma interface bem definida entre uma e outra e
vantagens da parte da divisão delas como:

o Implementar separadamente um protocolo para uma


camada específica;
o Reutilizar códigos que foi usado para implementar um
determinado serviço em uma camada;
o Temos uma adaptabilidade maior entre as camadas.

Camadas – comunicação
 Pode se intercomunicar tanto com a camada inferior e superior ou,
a camada parceira de um outro sistema (pela entidade);
 Entidade da camada vai ser o elemento de hardware ou software
que faz a intercomunicação entre as camadas do modelo OSI:
o Ex. Protocolo IP (que é um software que faz a interligação
entre redes), roteador (que é um elemento de hardware que
também é uma entidade), etc.
 Quando a intercomunicação é feita entre uma camada inferior e
superior (camadas verticais), é chamado de Serviço;
 Quando a intercomunicação é feita entre um nó da rede e um outro
nó da rede (camadas horizontais), é chamado de Protocolo;

CAMADAS
Podemos ver que entre as camadas N e N+1 temos um serviço. E entre
camadas equivalentes em dois nós diferentes vamos ter um protocolo que
vai prover a comunicação.

Camadas OSI

 Camada Física: é a transmissão do sinal, bits elétricos;


 Camada de Enlace: vai aprimorar a transmissão física com
correção de erros e controle de fluxo. Ex. Ethernet (usado em
residências e empresas, aquela cabeada), ATM (que é uma
rede de longa distância), PPP (protocolo ponto a ponto)
 Camada de Rede: tem o roteamento e o endereçamento
como funcionalidade básica. Ex. IP (provem o endereçamento
da nossa internet), X25 (é um protocolo que trabalha com a
telefonia que hoje em dia está em desuso pois as linhas de
telefonia têm um meio de transmissão mais confiáveis);
 Camadas de Transporte: Tem a função da conectividade
virtual ponto a ponto da rede. Ex. TCP/UDP. Temos a outra
parte do protocolo de internet que é o TCP que estabelece as
conexões e o outro protocolo UDP que faz a outra parte de
conexão ponto a ponto, mas não necessariamente conectada
a conexão;
 Camada de Sessão: como o nome diz, ela tem a função de
controlar sessões estabelecidas entre uma máquina e outra;
 Camada de Apresentação: Podemos pensar como se fosse um
grande tradutor, que faz encriptação e compreensão de
dados;
 Camada de Aplicação: É o que nós vemos no computador. Ex.
Browser de internet, cliente de correio eletrônico, cliente de
transferência de arquivos (ftp) etc.

Camadas Detalhadas:

 Camada física
o Trata o fluxo de bits pelo meio físico;
o Totalmente orientada a Hardware (HW) e trata dos aspectos
do link físico entre dois computadores;
o Define coisas bem básicas de cada rede:

 Como vai ser transmitido os dados (Se vai ser simplex,


half duplex ou full duplex.);
 Qual vai ser a pinagem do conector (BNC ou rj45) e
define como aquela pinagem vai funcionar de acordo
com o conector;
 Quais são os níveis de sinais elétricos que vamos ter no
meio físico;
 Estabelecer e cancelar a conexão;

o Ele não trata:


 O significado do que está sendo transmitido (o bit
puro);
 Erros de transmissão
o Nesta primeira camada está com foco os aspectos mais
básicos da comunicação de rede.

 Camada de Enlace:
o Detecção e correção dos erros de transmissão da camada
física;
o Pode ter opcionalmente, nos protocolos que são
implementados nesta segunda camada, o controle de fluxo;
o É feita a delimitação dos quadros que vão ser transmitidos
(frames);

o Bits são organizados em frames com Frame Check Sequence;


 FCS – Controle de erro baseado em CRC.
o Nesta camada será fornecido 3 tipos de serviços
(comunicação das camadas inferiores e superiores):
 Sem conexão e sem reconhecimento (um serviço que
não faz conexão prévia e que não tem reconhecimento
daquela transmissão). É utilizado quando a demora na
transmissão é pior que a perda de dados (Ex.
Aplicações de voz ou de vídeo);
 Sem conexão, mas com reconhecimento (não é
orientado a conexão, mas é um pouco mais confiável).
Aqui temos o descarte de frames que são incorretos e a
retransmissão desses frames caso seja necessário.
 Orientado a conexão: Garante a entrega dos quadros na
ordem correta e sem erros (error free). Daí temos um
pouco mais importante e mais confiável. Pode acabar
tendo problemas de overhead na comunicação pois
estamos transmitindo mais dados no total para cada
informação.
o Tem duas subcamadas básicas:
 MAC – controla o acesso ao meio;
 LLC – faz a interface com as demais camadas e o
controle de erros e de fluxo caso seja implementado
pelo protocolo;

 Camada de Rede:
o Transparência com relação às camadas inferiores (tem em
todas as outras camadas);
o Tem como função básica: Transportar esses pacotes;
o Torna a comunicação Ponto a Ponto

 Nas camadas inferiores era apenas nó a nó;


o Funções Principais:

 Endereçamento (primordial para uma função de


camada 3, é necessário saber quem é o destinatário);
 Roteamento (Vai destinar o melhor caminho do seu
pacote para que chegue no destino);
 Fazer a tradução dos endereços lógicos em endereços
físicos (endereços físicos são recebidos da camada de
enlace);
 Implementação do controle de congestionamento.

o Normalmente os protocolos desenvolvidos para esta camada,


não são orientadas a conexão, mas eventualmente um
protocolo pode ter essa orientação:
 Ex. Protocolo X.25

 Camada de Transporte:

o Tem como funções principais:


 A confiabilidade dos dados;
 Particionamento da mensagem em segmentos;
o Faz a comunicação host a host e garante a confiabilidade:
 Reconhecimento de recebimento de pacotes (garantia
na entrega);
 Controle de fluxo das informações se for o caso nesta
camada;
 Sequenciamento e retransmissão de pacotes caso estes
pacotes estejam fora de ordem ou caso eles cheguem
com erro;
 Protocolos podem ou não ser orientados a conexão
(como o controle de fluxo, sempre depende de como
vai estar a implementação dos protocolos nas camadas
inferiores. Se tivermos um protocolo que já provê um
controle de fluxo lá na camada de rede, então talvez
não precise gastar muito esforço na camada de
transporte);
 Camada de Sessão:
o Vai fazer a conexão entre duas aplicações que residem em
máquinas diferentes;
o Gerencia o “diálogo” entre essas máquinas;
o Provê pontos de sincronização de comunicação

 Ex. Um arquivo grande está sendo transmitido pela


rede e esse arquivo e no meio da transmissão ele
acabou dando um problema. A camada de sessão vai
prover uma sincronização de modo que não tenha que
começar esta transmissão desde o começo.

o Cada ponto de sincronização vai ser uma unidade de diálogo.


Cada grupo de unidades vai ser considerado como uma
atividade;
o Estabelece direitos de atividades prioritárias (são conhecidas
por acesso administrativo, controla quem vai ter acesso a o
que).

 Camada de Apresentação:

o Funciona como um grande tradutor;


o Vai definir o formato da troca de mensagens;
o Principais funções:

 Traduzir protocolo de um nó para o outro;


 Vai converter padrões (ANSII, ASCII que são padrões de
caracteres para que a conversação entre os nós da rede
sejam efetiva.)
 Criptografia de dados se for necessário (Ex. caso
precisamos fazer uma transação bancária pela internet)
 Compressão de dados (Quando temos um documento
de texto e usamos um WinZip para zipar, o tamanho do
documento é reduzido. Nesta compressão é o mesmo
sentido porque quando estamos trafegando
informações que são mais textos que outras coisas,
podemos comprimir estas informações de forma que
elas utilizem menos largura de banda para ser
transmitidas).

 Camada de Aplicação
o Podemos definir como uma janela onde as aplicações
conversam com a rede que são os programas que usamos no
computador (browser de internet, correio eletrônico etc.);
o Vai identificar quais são os parceiros na comunicação, quem
precisa ser alocado para esta comunicação;
o Vai determinar os níveis de serviço aceitáveis:
 Quanto tempo de atraso na entrega pode ter para esse
protocolo ou para a aplicação, quanto tempo pode
aguardar para receber um determinado pacote que
está retardado, a taxa de erro que é aceitável numa
transmissão dessa aplicação;
o Segurança dos dados e a garantia de integridade desses
dados;

A4

Como as camadas se relacionam?


 Existe uma comunicação virtual entre pares de camadas
(protocolos);
 Encapsulamento da camada mais alta até a mais baixa, adicionando
informações em cada camada, como podemos ver na imagem
acima.
 No host de destino, o processo será inverso. Ele vai receber pelo
meio físico, todos os cabeçalhos e vai desencapsulando a
informação até que a aplicação de destino trate essa informação.

PDU (Protocol Data Unit)


 Unidade de Dados de cada Protocolo
 Uma informação transmitida como uma unidade para uma rede,
pode transportar informações tanto de dados quanto informações
de controle do protocolo.
 Quando fazemos o encapsulamento no tópico atras, estamos
fazendo o encapsulamento da PDU.
 Conforme a camada do modelo OSI, pode ter diferentes nomes:
o Camada física – bit;
o Camada de enlace – frames (quadros);
o Camada de Rede – packet (pacote);
o Camada de transporte – segmentos
o Demais Camadas – Dados.

Redes Ethernet
 A mais comum das redes locais que encontramos;
 Camada 2 do modelo OSI (enlace);
 Trafega os frames;
 É um padrão já reconhecido pela IEEE – especificação 802.3;
 Velocidade evoluiu (Ethernet – 10MBps, Fast Ethernet – 100MBps, GigabitEthernet –
1GBps, atualmente pode chegar até 10GBps);
 Pode usar cabos coaxiais (em caso das mais antigas e lentas) e cabos trançados
(atuais);
 Frames de Ethernet possui tamanhos variados entre 64 e 1518 bytes (a quantidade de
dados que trafegam em cada frame são variados), 18 bytes são usados para a parte de
cabeçalho e identificação.

Rede Ethernet – Características:


 Topologia lógica da rede é barramento;
 Uso do CSMA/CD em Half duplex;
 A camada MAC (subcamada de enlace) vai fazer o encapsulamento e a transmissão dos
frames;
 Por conta da topologia logica em barramento, quando se envia uma informação, todos
os outros nós da rede vão escutar a informação e somente o nó de destino irá fazer o
uso desta informação;
 Controla o tamanho máximo dados no pacote pelo MTU (Maximum transfer unit) 1500
bytes;

Redes Ethernet – Frame:

 7 bytes - Preamble: é uma sequência de bytes designadas para sincronizar


a comunicação, isto é, o preambulo vai indicar pro seu nó de destino que a
comunicação vai iniciar;
 1 byte – SOF: Start of Frame é um delimitador de início de campo (a partir
de um ponto, existe o início do campo ethernet;
 Vamos ter 2 campos de endereço, o primeiro do destino e depois o
endereço da fonte onde cada um deles tem 6 bytes de comprimento;
 Type: Indica o tipo, quando for um formato opcional de frames, os frames
podem ter alguns formatos um pouco diferenciados;
 Dados: Dados propriamente ditos, o tamanho pode variar bastante entre
46 e 1500 bytes
 4 bytes – FCS (Frame check sequence): Verifica se existe algum erro na
transmissão, verifica se o controle de erro daquele frame está correto.
Checagem de CRC;
 Tamanho do frame: seria os 46 mais 18 ou 1500 mais 18 dependendo com
os dados;
 Tamanho mínimo e máximo é especificado pela norma 802.3.
o Jumbo frames: Não aceito pela ISO 802.3, que permite transmitir
até 9000 bytes em cada frame;
Padrões Ethernet – 10 Mbps
 10BaseT
o Cabo par trançado UTP ou STP;
o Topologia física como estrela;
o Topologia logica de barramento;
o Nós finais da rede sãos os próprios computadores;
o Segmento máximo: 100 metros:

 10Base2
o Cabo coaxial fino;
o Tamanho máximo 185 metros;
o Comprimento mínimo de 0,50m entre estações;
o Máximo de 30 computadores por segmento;
o Máximo de 5 segmentos por 4 repetidores (pontes, que servem para
segmentar a rede fazendo a performance melhorar);
o Como o sinal é transmitido para o caso inteiro, e quando segmentamos a
rede em uma ponte. Esse sinal será transmitido somente para um dos
segmentos, diminuindo o tráfego da rede gerando menos colisões,
aumentando a performance.
 10Base5
o Cabo coaxial grosso;
o Tamanho máximo de 500 metros;
o Máximo de 100 nós (computadores e repetidores) por segmento;
o Máximo de 5 segmentos por 4 repetidores;
o Uso de coaxiais finos e grossos na mesma rede (Tv a cabo. Recebe via
coaxial grosso dos grandes nós e divide para coaxial fino quando vai
chegando mais perto das residências);
 10BaseFL
o Fibra óptica;
o Vantagem: grande comprimento
o Desvantagem: custo alto;
o Segmento máximo padrão de 2km;

Fast Ethernet – 100 Mbps


 Evolução da rede de 10 Mbps, que manteve o formato do frame, MTU (1500 bytes
mais o cabeçalho) e os mecanismos de acesso ao meio, endereçamento, formas de
acesso (MAC);
 Capacidade de operação em full duplex:
o Aumento da velocidade e eliminação de colisões;
 Padrão 100BaseTX ou FX (Fast Ethernet):
o TX: Cabos par trançado categoria 5
 São usados apenas 2 pares (Pinos 1e2; 3e6)
o FX: Fibra óptica multimodo;
o Extensão do padrão original 10BaseT (CSMA/CD);
o Full duplex (802.3x) – somente quando tem um equipamento adequado, que é
o switch.
o Topologia física em estrela, mas a lógica será em barramento caso seja operada
em Half duplex;

A5

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