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Enzo Fonseca de Souza
RESUMO
A virtualização cria ambientes de computação simulados ou virtuais em vez de ambientes físicos. A virtualização
normalmente inclui versões de hardware, sistemas operacionais, dispositivos de armazenamento geradas por
computador e muito mais. Isso permite que as organizações dividam um único computador físico ou servidor em
várias máquinas virtuais. Cada máquina virtual pode interagir e executar diferentes sistemas operacionais ou
aplicativos de forma independente, enquanto compartilha os recursos de um único host. O presente trabalho buscou
abordar a virtualização, sistemas de informação e tendências. Foca no uso da ferramenta de virtualização para
aplicação de serviços como uma das estratégias de salvaguarda das informações (segurança da informação) e
gerenciamento de redes. Utilizamos da metodologia científica para realizar a pesquisa a fim de descobrir quais as
soluções e práticas diante das premissas apresentadas através dos métodos científicos. Por isso, o presente trabalho
utiliza a pesquisa descritiva. Demonstraremos ainda o uso da ferramenta de virtualização. Teve por métodos revisão
bibliográfica do tema por autores e publicações, com procedimentos descritivos e abordagem qualitativa e indutiva.
Através do exemplo de caso de uso da FATEC pode-se entender melhor o quão influente é o uso da virtualização em
um ambiente universitário, “complementar”.
ABSTRACT
Virtualization creates simulated or virtual computing environments instead of physical environments. Virtualization
typically includes computer-generated versions of hardware, operating systems, storage devices, and more. This allows
organizations to split a single physical computer or server into multiple virtual machines. Each virtual machine can
interact and run different operating systems or applications independently, while sharing the resources of a single host.
The present work sought to approach virtualization, information systems and trends. It focuses on the use of the
virtualization tool to apply services as one of the strategies to safeguard information (information security) and
network management. We use the scientific methodology to carry out the research in order to discover the solutions
and practices in the face of the premises presented through scientific methods. Therefore, the present work uses
descriptive research. We will also demonstrate the use of the virtualization tool. The method used was a bibliographic
review of the topic by authors and publications, with descriptive procedures and a qualitative and inductive approach.
Through FATEC's use case example, it is possible to better understand how influential the use of virtualization is in a
“complementary” university environment.
1. INTRODUÇÃO
Com o crescimento de servidores físicos em datacenter passou a fazer cada vez mais sentido
agrupar vários servidores em um único host. Em consequência desses fatores, grandes empresas vêm
buscando soluções de virtualização. Com a plataforma de virtualização é possível hospedar vários
sistemas operacionais e ter um fácil gerenciamento sobre elas, garantindo sistemas instáveis,
escaláveis e diminuindo o custo dos equipamentos (MATTOS, 2006).
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A princípio, deve parecer óbvio que um hóspede virtualizado terá desempenho muito
melhor que um hóspede simulado, pois a virtualização usa a CPU diretamente na maior parte
do tempo. Porém a diferença é menor do que poderia-se supor. A simulação dos dispositivos
"rouba" muito do desempenho máximo teórico de uma máquina virtualizada. Por outro lado,
algumas técnicas de compilação just-in-time emprestam desempenho surpreendente a alguns
simuladores (LAUREANO, 2006).
Uma técnica amplamente utilizada para melhorar o desempenho das máquinas virtuais
é a paravirtualização. Poderíamos chamá-la também de semivirtualização, ou virtualização
pragmática, ou virtualização do homem pobre. Consiste na instalação de drivers de
dispositivos especiais no hóspede, que se comunicam diretamente com o anfitrião. Isto alivia
o anfitrião da tarefa de simular tais dispositivos (MATTOS, 2008).
Os estudos de Gatnet (apud COEN, 2007), a virtualização passou a ser uma prioridade
para gestores de TI após o ano de 2007, podendo evidenciar que virtualização se transformou
também na mais relevante estratégia no ano de 2011.
Neste sentido, uma máquina virtual se apresenta como um ambiente elaborado através
de um monitor de máquina virtual (Virtual Machine Monitor – VMM), conhecido também
como “sistema operacional para sistemas operacionais”, ou como hypervisor. O VMM é
capaz de fazer a criação de uma ou mais máquinas virtuais através de somente uma máquina
real.
Desta forma, cada máquina virtual realiza a simulação de uma réplica física da
máquina real e todos os seus usuários possuem a ilusão de que o sistema se apresenta
disponível para a sua exclusiva utilização (SUGERMAN; GANESCH; BENG-HONG, 2001).
Já pela concepção de Campos et. al. (2005), podemos compreender uma máquina
virtual (VM) como sendo uma máquina abstrata, contrariamente a uma máquina emulada,
possibilitando assim que a máquina real possa ser particionada de maneira que inúmeros
outros sistemas operacionais sejam executados simultaneamente.
Sendo assim, este software de máquina virtual consegue criar um ambiente por meio
de um monitor de máquina virtual, que se apresenta como um computador possuindo o seu
próprio sistema operacional dentro de outro sistema operacional (host) (LAUREANO, 2006).
É compreendida como aquela que emprega uma máquina virtual que faz a
comunicação entre o hardware e o sistema virtualizado. O papel da máquina virtual é
compartilhar o hardware de forma harmônica entre o sistema operacional hóspede e o
hospedeiro. O hardware hospedeiro é completamente abstraído e todas as características de
um equipamento virtual são emulados, ou seja, todas as instruções solicitadas pelo sistema
convidado são interpretadas no Monitor de Máquina Virtual.
A máquina virtual não é idêntica ao equipamento físico original, para que o sistema
hospedado possa enviar as instruções mais simples diretamente para o hardware, restando
apenas as instruções de nível mais alto para serem interpretadas pelo Monitor da Máquina
Virtual (MMV). Entretanto, esse procedimento requer que o sistema operacional convidado
seja modificado para interagir com o MMV e selecionar quais instruções devem ser
interpretadas nele ou diretamente no hardware hospedeiro. (DUARTE, 2008).
Plataformas de virtualização
VMware
Microsoft Hyper-V
É um hipervisor open source gratuito para o x86. Disponível desde 2003 sob a GNU
General Public License (Licença Pública Geral), o Xen roda em um sistema operacional host,
sendo considerado uma tecnologia de paravirtualização. Iniciou como um projeto de pesquisa
na Universidade de Cambridge, conduzido por Ian Pratt, que posteriormente saiu da
universidade para fundar a XenSource, primeira empresa a implementar uma versão
comercial do hipervisor Xen. O Xen apresenta uma solução para virtualização um pouco
diferente das apresentadas até agora. Ele consiste em criar um hypervisor, responsável por
controlar os recursos das máquinas virtuais, mas que não possui drivers de dispositivos. Por
isso, não é possível rodar um sistema operacional diretamente no hypervisor, é necessário que
um sistema seja invocado para fazer a comunicação entre o hypervisor e os sistemas
hóspedes. Esse sistema inicial chama-se domínio 0. Ele consiste em uma máquina virtual que
executa um núcleo Linux modificado e possui privilégios para acessar dispositivos de entrada
e saída e as outras máquinas virtuais. As outras máquinas virtuais, onde podem rodar outros
sistemas operacionais, são chamadas domínio U. Elas são criadas, inicializadas e desligadas
através do domínio 0. Possuem um driver virtual para acesso aos recursos de hardware. O
domínio 0 possui os drivers dos dispositivos da máquina física além de dois drivers especiais
que tratam as requisições de acesso à rede e ao disco enviadas pelas máquinas virtuais. Assim,
toda requisição de uso da máquina real feita por uma máquina do domínio U deve ser tratada
pelo domínio 0 antes de ser enviada ao hypervisor (DUARTE, 2008).
3. ESTUDO DE CASO
A FATEC Bragança Paulista é uma instituição de ensino superior que oferece cursos
de graduação em tecnologia gratuitos. Com cerca de 200 novas vagas por vestibular, a
FATEC conta com uma grande estrutura, e para atender toda a demanda da faculdade hoje a
instituição possui dois servidores, sendo um exclusivo para backup.
Por meio dessa pesquisa, este estudo de caso demonstra a utilização da ferramenta de
virtualização Hyper-V, mostra como ela pode ser utilizada para trazer benefícios a
infraestrutura de tecnologia dessa organização. Foi implantado em 2010, a ferramenta
utilizada era a VMWARE, e visando performance, segurança e confiabilidade o sistema foi
substituído pelo Hyper-V da Microsoft.
A ideia de usar a virtualização de servidores surgiu quando a Instituição de ensino teve
uma necessidade após sofrer com uma falha física do equipamento. No entanto, seria preciso
um servidor para suprir a necessidade. Logo, foi analisado o espaço e o processamento que
essa máquina necessitaria. Pensando nisso, e na necessidade de se ter outros servidores, a
solução escolhida foi a virtualização, buscando por meio dessa técnica, aprimorar os seus
recursos computacionais e alcançar os benefícios já conhecidos.
Com a aquisição de uma máquina mais robusta, foi implementado por meio do
Windows Server 2019, a ferramenta de virtualização Hyper-V.
No caso da Fatec foram criadas cinco máquinas virtuais nesse servidor. A primeira
máquina criada foi para o ambiente de laboratório, arquivos e rede. A segunda máquina para
administração, a terceira para gerenciamento e monitoramento da rede, a quarta máquina de
segurança de antivírus (Kaspersky), a quinta um servidor de sistema do governo do estado
dedicado.
A partir da análise do estudo de caso realizado na FATEC, foi constatado uma grande
melhora com relação a confiabilidade dos servidores, .
REFERÊNCIAS
BOETTIGER, C.. An introduction to docker for reproducible research, with examples from
the r enviroment. 1(2):3–4, 10 2014.
CRISTÓVÃO, Andrea; GUIRAU, Joao; WEN, Tung; COSTA, Ivanir; SPINOLA, Mauro; A
virtualização como um instrumento de apoio à disponibilidade de redes de computadores,
2009.
KARLE, A.. Operating system containers vs. application containers. Disponível em:
https://blog.risingstack.com/ operating-system-containers-vs-application-containers/. Acesso
em: março de 2021.
MOUAT, A. Using Docker: Developing and Deploying Software with Containers. "O’Reilly
Media, Inc.", 2015.
NODE .js - sítio oficial. Disponível em: https://nodejs.org/en/. Acesso em: março de 2021.
PAHL, C. Containerisation and the paas cloud. IEEE Cloud Computing, 2(3):24–31, 2015.