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APREENSÃO E NARRATIVA DA PAISAGEM

ALUNOS: DAYENNE GOMES, EMILLY GONÇALVES, GISELE PATRIOTA E ÍTALO CABRAL


PROFESSORA: MARY RACHED
UNINASSAU - 9°NNA

APREENSÃO E NARRATIVA DA PAISAGEM


BAIRRO DA TAMARINEIRA, RECIFE-PE
MAPA NOLLI

O recorte está localizado a Noroeste da ci- pra�camente nenhuma edificação se u�lizando de todo
dade do Recife, no bairro da Tamarineira. lote. Nos vazios analisados no mapa existem dois que se
De acordo com o Mapa de cheios e vazios (NOLLI) pode- destacam no meio urbano, são áreas consideradas “pul-
mos observar que a área a ser trabalhada possui um aden- mões urbanos” por sua quan�dade de arborização, são
samento alto devido sua localização entre bairros nobres eles: o Parque da Jaqueira e o Hospital Ulysses Pernambuco.
do Recife. Ao norte, no fim do recorte, nota-se que esse Os eixos de vias principais são caracterizados pelo predo-
adensamento vai reduzindo, provavelmente pela �pologia mínio do uso comercial, privilegiando as vagas de estacio-
dos usos dessa região. Uma caracterís�ca de repe�ção é namento e dificultando a caminhabilidade dos pedestres,
observada à Sudeste do mapa, ocasionada pela an�ga vila pois os rebaixos adquiridos pelos proprietários dessas lojas
dos comerciários, também percebe-se uma variação de existentes ocupam toda a calçada, quando de acordo com
�pologias com diferentes termos de afastamentos e lotes a NBR9050/2015 esses desníveis para automóveis deve-
com uma quan�dade significa�va de solo natural, tendo riam ocupar no máximo 1/3.
MAPA DE PERCURSOS

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PERCURSO 01 PERCURSO 02 PERCURSO 03 PERCURSO 04

Compreende o trecho Compreende ao trecho Compreende a extensão Compreende a Rua Cône-


que vai da Rua Hoel Se�e que permeia pelo interior Rua Padre e Roma, do tre- go Barata, o trecho que se
até o encontro com a Av. do Hospital Ulysses Per- cho que se inicia no cruza- inicia em frente ao Ferrei-
Conselheiro Rosa e Silva, nambuco. mento da Rua Rio Grande ra Costa até o cruzamento
se estendendo ate o cru- do Sul até a Av. Conse- com a Av. Norte Miguel de
zamento com Rua Dr. José lheiro Rosa e Silva. Arraes Alencar.
Maria.
PERCURSO 01
Compreende o trecho que vai da Rua Hoel
Se�e até o encontro com a Av. Conselhei-
ro Rosa e Silva, se estendendo ate o cruza-
mento com Rua Dr. José Maria.

O percurso 1 possui um contraste considerável com relação a massa ve-


geta�va. Seguindo a Rua Hoel Se�e, que se localiza ao lado da Praça Sou-
to filho conhecida como, Praça dos Cachorros, vemos que há uma grande
quan�dade de arborização, tanto que, a copa das árvores ficam sobrepos-
ta deixando o ambiente escuro, já nas quadras que circundam essa praça
analisamos a falta de arborização acarretando insolação direta nas cal-
çadas, obrigando os pedestres a u�lizarem a praça para transitar, ou em
alguns horários do dia u�lizarem as sombras dos edi�cios para se abrigar.
Quando chegamos na Av. conselheiro Rosa e Silva, uma ilha de calor se
2 forma tornando insuportável o tráfego de pedestres, o uso comercial nes-
ta avenida prejudica a caminhabilidade, uma vez que, as calçadas deixam
de exis�r pra abrigarem rampas para os estacionamentos.
A rua Hoel Se�e possui um gabarito alto que diminui ao chegar no cruza-
mento com a Av. Conselheiro Rosa e Silva, as áreas próximas do Parque da
Jaqueira possuem a presença de edi�cios com gabarito mais alto.

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FOTO 1

Massa Vegeta�va
Calçada: maior incidência solar
Calçada: menor incidência solar
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Pessoas
Ruas

A primeira foto do percurso é situada no cruzamento da Rua do Futuro com a Rua Hoel Set-
ter. Através desse ângulo pode-se visualizar toda a extensão da rua, assim como um tre-
cho da Praça da Souto Filho, conhecida como Parcão devido área des�nada ao uso de cães.
O excesso de massa vegeta�va por falta de manutenção, como podas de limpeza ou podas de ga-
lhos mortos, na Praça, torna o ambiente muito escuro e de pouca visibilidade, que logo, faz com que seu
uso como elemento de passagem seja comprome�do devido à essas circunstâncias, em contrapar�-
da, as calçadas das quadras que circundam a praça são muito expostas ao Sol, obtendo como elemen-
to de sombreamento apenas seus altos muros, que criam uma barreira visual entre o público e o privado.
Pode-se constatar também que em um dos muros desses prédios foi u�lizado um elemento vegeta�vo, o que
resultou em um ambiente moderado.
Os edi�cios aparentemente mantém um cuidado mínimo com suas calçadas, fornecendo uma caminhabili-
dade eficaz, porém, sem ambiência e conforto. Seus altos muros dificultam a comunicação com as ruas e a
vegetação é u�lizada apenas como elemento decora�vo e de qualidade para o edi�cio, como se o edi�cio
trouxesse um pouco do aconchego das praças para dentro do seu lote.
O gabarito alto oferece uma con�nuidade visual desses edi�cios , estando oposto à con�nuidade das massas
vegeta�vas da Praça. A rua é muito ampla em largura para suprir um fluxo de carro moderado, provocando o
uso das mesma como estacionamento

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FOTO 2

Massa Vegeta�va
Calçadas
Estacionamentos
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Ruas

A segunda foto do percurso é situada no fim da Rua Se�er, perpendicular a Avenida Conselheiro Rosa e Sil-
va. Percebe-se o forte uso da rua Se�er como estacionamento e o rebaixo completo da calçada, contrário a
NBR9050/2015 esses desníveis para automóveis deveriam ocupar no máximo 1/3. Privilegiando o uso de car-
ros, semelhante a uma caracterís�ca marcante na Avenida Conselheiro Rosa e Silva. Seu gabarito possui um
linha con�nua de edi�cios altos porém a medida que se aproxima da Rosa e Silva rebaixa consideravelmente.
Nesta percep�va fica ainda mais evidente a linha con�nua de massa vegeta�va da Praça Souto Filho e o
adensamento da copa das árvores, uma boa iluminação com postes baixos poderia solucionar os problema de
luminosidade do local.

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FOTO 3

Massa Vegeta�va
Calçadas
Estacionamentos
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Ruas
Barreiras Visuais
Pessoas

A terceira foto do percurso é situada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva onde percebe-se o uso constante de
lojas e serviços formando uma linha con�nua de barreiras visuais. Ora estacionamentos ora muros, isolando e
excluindo assim, o pedestre. Em sua maioria composto por equipamentos urbanos voltados a fiação, ilumina-
ção, e paradas de ônibus, raramente é encontrado um lugar de recinto. A vegetação encorpada no fundo da
imagem revela que a distribuição da massa vegeta�va é setorizada, não havendo uma dispersão para melhor
uso da área.

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FOTO 4

Massa Vegeta�va
Calçadas
Estacionamentos
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Ruas
Buracos/Lixo

A quarta foto do percurso é situada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva. É evidente a má distribuição das
calçadas. A faixa de serviço e rebaixo para estacionamentos mesclam-se a buracos formados por falta de ma-
nutenção, o pedestre fica sem escolha, sem falar que nos horários mais quentes do dia fica quase impossivel
de caminhar . O alto fluxo de carros nessa região propocia para o privilegio dos automo�vos porém sabemos
que para vitalidade urbana é necessária uma organização que promova o fluxo nas calçadas.

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PERCURSO 02

Compreende ao trecho que permeia pelo


interior do Hospital Ulysses Pernambuco.

O percurso 2 compõe de imagens da entrada do Hospital Ulysses Per-


nambucano até um pequeno recinto que fica antes da escadaria principal
da edificação. Nota-se logo no acesso a despreocupação com o pedestre,
pois a calçada é claramente interrompida e sem rebaixos para cadeiran-
tes. Ao entrar depara-se imediatamente com a portaria, totalmente ca-
racterizada pelas construções de época, que se destaca juntamente com
a arborização, pelo contraste do ponto do observador com o edi�cio que
está em construção ao fundo da imagem.
Durante o percurso, nota-se a existência de um caminho sem segregação
2 de fluxos, ou seja, carros e pedestres transitam juntos, além de ser um
trajeto extenso sem acessibilidade e sombreamento para acessar a recep-
ção do hospital. A “beira” do principal edi�cio do hospital os visitantes
podem desfrutar de um espaço sombreado por árvores, fresco e com dois
assentos.

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FOTO 1

Massa Vegeta�va
Calçadas
Equipamentos Urbanos
Ruas

A primeira foto do percurso é localiza a entrada do Hospital Ulysses Pernambucano, onde podemos notar
a falta de vegetação na área externa se contrapondo a parte interior deste lote (onde podemos perceber a
presença de bastante massa vegeta�va). Sendo este um dos acessos ao conjunto de edificações, podemos
perceber que essa entrada não foi projetada pensando no pedestre, visto que a insolação incide de forma
intensa nesse ponto, sendo assim prejudicando o conforto ambiental. É percep�vel a falta de técnicas de som-
breamento na fachada e a fiação elétrica se faz presente. Do ponto de vista do pedestre, fica ní�da a falta de
acessibilidade nas calçadas, não priorizando o transeunte: falta rebaixamento da guia, faixa de acesso, faixa
de serviço, bem como sinalização tá�l. A parte posi�va é a u�lização de muros baixos com o uso de gradil, pos-
sibilitando a conexão de quem passa pelo local, permi�ndo maior visibilidade do meio externo para o interno.
Apesar de o lote possibilitar a conexão de quem passa pelo local, é deficiente a ambiência e conforto neste
ponto. O acesso é marcado pela delimitação da calçada, não havendo acessibilidade. O eixo de visibilidade
é um fator posi�vo, onde podemos perceber que a massa vegeta�va é bastante presente dentro do lote, fa-
zendo contraponto a insolação externa. Não se vê a u�lização de espaços naturais e projetados e o contraste
externo é evidente, parecendo ter sido desconsiderado a relação entre os condicionantes ambientais e o
atendimento às demandas da sociedade.

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FOTO 2

Massa Vegeta�va
Calçadas
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Ruas

Percebe-se grande inu�lização do solo junto à ausência de vegetação. A pequena edificação se contrapõe
à edificação contemporânea ao fundo. A massa vegeta�va é desordenada, visto que não prioriza a cami-
nhabilidade do pedestre neste local (tendo em vista que esse é o principal acesso). Nesse ponto não se
vê uma organização da paisagem e não se tem a primazia relacionada ao conforto ambiental adequada.
Uma perspec�va que reflete pouca forração e pouco aproveitamento do solo existente, bem como uma pe-
quena faixa de acesso à edificação. Não se vê um agenciamento bem definido e não se compreende o funcio-
namento de cada unidade paisagís�ca. A interpretação e análise da paisagem nos permite elaborar diretrizes
para um melhor planejamento dos espaços e deve ser um instrumento de ajuda para as interferências das
diversas partes.

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FOTO 3

Massa Vegeta�va
Pessoas
Ruas

Contrastando à foto anterior, neste ponto conseguimos perceber o polígono sequencial do piso e a for-
ma como se conduz a caminhabilidade. O eixo central re�líneo nos guia ao edi�cio histórico em sua
perspec�va e a massa vegeta�va serve de contemplação em ambos os lados. O sombreamento pelo
percurso é proporcionado pela ordenação das palmeiras de forma sequenciada, gerando um confor-
to visual e ambiental, bem como o direcionamento dos ventos e a amenização da insolação direta.
Vemos a importância da perspec�va para o paisagismo e como a massa vegeta�va é ordenada, proporcio-
nando sombreamento pelo percurso e a sensação de conforto nela apresentada. O protagonismo do “verde”
nos transmite um pressen�mento de bem estar e a relação homem-natureza. O conhecimento da paisagem
significa res�tuir a paisagem natural, iden�ficando as caracterís�cas fundamentais e iden�ficando as unida-
des paisagís�cas.

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FOTO 4

Massa Vegeta�va
Passagem de Pedestres
Equipamentos Urbanos
Acesso de Carros
Pessoas

Nessa primeira perspec�va vemos uma parte exposta à insolação e outra completamente coberta pela massa
vegeta�va, causando sombreamento e melhor conforto térmico. A caminhabilidade permanece de forma re-
�línea e na linha horizontal temos a edificação demarcando o final do percurso. Podemos observar a diferença
de percepção a par�r da presença de insolação direta e numa área extremamente sombreada. Destaca-se a
importância de uma vegetação asser�va para a intenção projetual se contrapondo entre esses dois momentos.
Há uma grande soberania da massa vegeta�va comparada à edificação e fica clara a diferença de texturas.
Ao analisarmos a paisagem, colocamos em evidência os fatores de evolução da perspec�va e iden�ficamos os
pontos fortes e fracos, onde a natureza faz parte de um sistema dinâmico e atuante. Conforme Del Rio (1990),
o estudo da percepção ambiental possibilita a compreensão das unidades selecionadas visando compor a
experiência visual.

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PERCURSO 03
Compreende a extensão Rua Padre e
Roma, do trecho que se inicia no cruza-
mento da Rua Rio Grande do Sul até a Av.
Conselheiro Rosa e Silva.

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O percurso 3 compõe-se de vários espaços com alta incidência solar durante
o dia, pois é um trajeto desprovido de proteções. Outro ponto a ser destaca-
do é o uso comum de altos muros na região, dando menos segurança aos pe-
destres e diminuindo a comunicação visual do interno ao externo dos lotes.
Nos pontos que existem edi�cios residenciais prevalecem calçadas mais
preservadas, e, em parte, acessíveis, porém, a caminhabilidade é ex-
tremamente prejudicada, pois alguns trechos o calçamento é total-
mente desnivelado, afim de privilegiar o acesso dos automóveis aos
lotes comerciais, e em alguns pontos não existe calçamento algum, ape-
2 nas terra e objetos que obstruem e dificultam ainda mais a passagem.
Vale ressaltar que a Rua Padre e Roma é uma via de mão dupla, cada uma
com duas faixas, e de bastante movimento durante os horários de picos,
deixando o ambiente ainda mais quente por conta da incidência solar e
motor dos carros.

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FOTO 1

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Ruas

Na primeira imagem desse percurso pode-se observar o fluxo con�nuo de carros e motos da Rua Padre e
Roma com vista do observador para o cruzamento com a Av. Rosa e Silva, e os trechos que recebem grande
incidência solar por não haver barreiras de proteção. As árvores existentes têm um “papel” muito impor-
tante para a caminhabilidade dos pedestres, pois podem ser feitas pausas nas sombras dispostas pelas co-
pas, aguardar, descansar, entre outros, além de serem alívios durante uma caminhada por essas calçadas.
Mais à frente o calçamento não é existente, havendo apenas o meio-fio e as caixas de drenagem, di-
ficultando mais a passagem das pessoas pelo percurso. A placa, juntamente com o poste, são barrei-
ras de passagem, re�rando a possibilidade de um cadeirante, por exemplo, passar com segurança.
Destaca-se também, o grande número de árvores diante a perspec�va do observador e a inexistência de edi-
�cios com altos gabaritos.

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FOTO 2

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Ruas

Dando con�nuidade a calçada sem um devido calçamento vista na imagem anterior, tem-se en-
tão um local inapropriado para o despacho de lixo e dejetos, que fica exatamente em frente à entra-
da de um restaurante e pizzaria. Além da entrada da pizzaria, pode-se ver apenas muros dispostos no
caminho até a Av. Rosa e Silva no cruzamento à frente, dando con�nuidade à insegurança nesse trajeto.
As calçadas estão totalmente fora de norma (NBR9050/2015), não existem rebaixos, a calçada mais
à frente é obstruída por um poste bem no seu centro, e o calçamento é completamente desnivelado.
Um contraste notável é a inexistência de arborização nesse trecho e logo após a Av. Rosa e Silva uma grande
massa vegeta�va pode ser vista, e que ofuscam e escondem os altos edi�cios que existem em diante.

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FOTO 3

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Pessoas
Edi�cios
Ruas

Na foto 3, cruzamento da Av. Cons. Rosa e Silva e a Rua Padre e Roma com a Rua Cônego Barata, pode-
-se enxergar o alto movimento de carros que vem de todas as vias citadas, e dois ciclistas que percorrem
pela avenida por falta de ciclofaixas ou ciclovias locais. Existe uma grande massa de fios elétricos e uma
massa vegeta�va abundante no decorrer da rua ao lado direito da imagem. À esquerda tem alguns comér-
cios de pequeno porte e logo após a loja de construções Ferreira Costa. Nota-se ao fundo também uma
senhora atravessando a rua fora da faixa de pedestre e um grande movimento de carros na faixa adiante
dela, mesmo exis�ndo sinalizações e faixas de pedestre no cruzamento e à frente da loja Ferreira Costa.
O calçamento con�nua precário e com muitos desníveis, causando dificuldades aos pedestres e impossibili-
tando o uso do mesmo por pessoas com deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida.

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FOTO 4

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Estacionamentos
Pessoas
Edi�cios
Ruas

Nessa imagem vê-se a fachada principal do lote do Hospital Ulysses Pernambuco e sua den-
sa arborização no interior, mas, em contrapar�da, os pedestres que caminham por sua calça-
da recebem todo o sol do poente e não contemplam de proteções como árvores, apenas a prote-
ção do ponto de ônibus, que durante a tarde por conta da inclinação solar não fornece sombra. O
posteamentos como única barreira de sol é procurado pelos pedestres para aguardarem o transporte
público e por vezes, como na foto, pedestres precisam u�lizar a rua para con�nuarem suas caminhadas.
À direita pode ser observado o desnível total do calçamento do primeiro lote, a fim de melhorar o acesso dos
veículos ao estacionamento local, desrespeitando a norma (NBR9050/2015) que solicita o desnível de 1/3
da calçada quando o uso dele for para veículos. Durante o restante da calçada tem-se desníveis ocasionados
por desgaste e falta de manutenção que atrapalham ou impossibilitam aqueles que precisam de ambientes
acessíveis.

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PERCURSO 04
Compreende a Rua Cônego Barata, o tre-
cho que se inicia em frente ao Ferreira Cos-
ta até o cruzamento com a Av. Norte Mi-
guel de Arraes Alencar.

O percurso 4 dispõe de altos muros e calçadas interrompidas por raí-


zes de árvores, que obrigam os pedestres a u�lizarem da rua ou de es-
treitos espaços entre a árvore e a parede para con�nuar suas trajetórias.
Prosseguindo na rua Cônego Barata encontra-se a entrada da emergên-
cia do Hospital Ulysses Pernambucano, com uma presença considerável
de árvores, e que tendo em vista os usuários que não chegarão de car-
ro ou ambulância, o acesso ao edi�cio de atendimento não possui qual-
quer acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
2 Através da calçada da entrada do Hospital Helena Moura, visualizan-
do o lado oposto da rua, encontra-se a loja de material de construção
Ferreira Costa, que contém gradis em torno de sua fachada e calçadas
dentro das normas de acessibilidade. Também pode-se ver novamen-
te um grande muro no lote ao lado da loja, aonde pedestres u�lizam
desta área para desembarcar e embarcar em transportes públicos.
A rua contém uma pequena quan�dade de lojas de pequeno porte, ape-
nas na esquina com a Av. Norte Miguel de Arraes Alencar, e em frente à
essas lojas existe um edi�cio com portões e muros altos, aonde mais uma
vez pode-se enxergar a prevalência de pouca comunicação entre o interior
e o exterior dos lotes desse percurso, permi�ndo que esse trajeto se torne
perigoso para pedestres.
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FOTO 1

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Pessoas
Ruas

Nessa primeira imagem do percurso tem-se uma calçada em bons estados, mas como as ruas estão em sua
maioria com privilégio na cidade do Recife, a calçada foi ficando mais estreita e em alguns pontos as árvores
ocupam toda sua largura, não dando muitas opções aos pedestres e inviabilizando a passagem de pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida. Nota-se também a locação do poste, que se encontra exatamente
no centro da calçada, e as copas das árvores do lote do Hospital Ulysses Pernambucano sobressaindo o alto
muro presente. Esse muro vai desde o cruzamento da Av. Conselheiro Rosa e Silva com a Cônego Barata, até
a entrada do Hospital Helena Moura, apenas uma vez interrompido pelo acesso da emergência psiquiátrica.

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FOTO 2

Massa Vegeta�va
Calçadas
Equipamentos Urbanos

Na segunda imagem pode-se visualizar mais uma árvore com suas raízes ocupando o calçamento e um aces-
so com prioridade apenas para automóveis. Nesse pequeno loteamento diante a todo o terreno do Hospital
Ulysses Pernambucano, a emergência psiquiátrica contém di�ceis e impossibilitados acessos para pedestres,
contendo piso intertravado sobre um grande percentual de sua área e nenhum local exclusivo para pedestre,
que por sua vez, causa uma mistura entre os fluxos. Os fios do posteamentos da calçada atualmente passam
por dentro das copas das árvores por falta de manutenção e podas, deixando esses pontos sobre atenção,
pois o contato dos fios com os galhos podem causar acidentes graves e a falta de energia na região ou nos usos
das proximidades, como o a emergência, o Hospital Ulysses Pernambucano e o Hospital de Pediatria Helena
Moura.

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FOTO 3

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Pessoas
Edi�cios
Ruas

Na terceira imagem observa-se o respeito do empreendimento Ferreira Costa às árvores no calçamento do


lote em questão, e destaca-se o que acontece por pra�camente todo esse percurso entre o cruzamento da
Rua Cônego Barata com a Av. Conselheiro Rosa e Silva até o cruzamento com a Av. Norte Miguel de Arraes, que
é a insegurança. Os grandes muros diante grandes fachadas criam espaços ociosos, aonde caminhar sozinho
se torna úl�ma opção. A calçada aonde encontra-se o ponto de ônibus tem apenas a sua proteção solar e não
contém assentos. Com destaque a todos os funcionários da emergência de psiquiatria, da Ferreira Costa e do
Hospital Helena Moura que necessitam obrigatoriamente transitar nessa área quando chegam para trabalhar,
ou seja, de manhã cedo, ou quando largam, des�nando a eles um risco diário.

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FOTO 4

Massa Vegeta�va
Calçadas
Barreiras Visuais
Equipamentos Urbanos
Edi�cios
Ruas

E na localização dessa quarta imagem encontra-se cerca de 6 estabelecimentos comerciais desde o muro da
Celpe que fica após o Hospital Pediátrico Helena Moura até o ponto do observador, que dá a esse pequeno
trecho movimento e mais segurança. Em frente há um edi�cio com portões e muros altos, e a par�r desse
ângulo já pode ser observado uma diferença no �po de moradia nessa perspec�va da tamarineira, pois obser-
va-se apenas um edi�cio com gabarito alto, tendo todo o restante casas ou alguns edi�cios caixões. O fluxo da
Av. Norte Miguel de Arraes que pode ser visto à direita da imagem, é grande, tanto de carros como de pedes-
tres, pois além de interligar vários bairros do Recife ao centro, tem uma diversidade de usos em torno dela,
dando ao percurso 4 uma caracterís�ca totalmente oposta nesse pequeno trecho perto desse cruzamento.

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