Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


DOCENTE: PROFª. FATIANA
DISCENTE: ANA PAULA DA SILVA SOBRINHO
RELATÓRIO SOBRE A II SEMANA CIENTÍFICA
CAMPUS PEDREIRAS ENTRE OS DIAS 13 E 16

1. UNIVERSIDADE, FELICIDADE E A CANÇÃO “MINHA HISTÓRIA" DE JOÃO DO


VALE

No dia 13, iniciando a semana científica houve a conferência de abertura com o tema: Universidade,
felicidade e a canção “minha história” de João do Vale, apresentado pela professora e doutora Waléria
de Jesus Barbosa Soares, que teve como foco a passagem de perguntas de auto reflexão, Quem eu sou?
Por que estou aqui? É para lá que eu vou? O que é a universidade? Essas foram as principais. Foram
elas que despertaram o interesse inicial e também fez as mentes dos discentes presentes refletirem
sobre si, sobre onde estavam e sobre suas escolhas até aquele instante. Questões simples à primeira
vista, mas difícil quando se olha de perto e ainda mais difícil quando se pensa na resposta que
provavelmente a maioria não possuía.

Perguntas continuaram a ser destacadas pela professora, mas mais para o campo universitário, como
qual seria o papel da universidade para o desenvolvimento da sociedade? Que respondido pela
pequena frase “ conhecer o passado e continuar o futuro”, que teve como objetivo lembrar a todos a
importância de sempre lembrar quem somos e de onde viemos para assim continuar a jogada que
acabou de começar. Perguntas como é preciso se conectar com o tempo? A ética deve ser uma
preocupação constante? Qual o poder da ciência e da tecnologia? Qual o poder da ciência e da
tecnologia? Tudo indagações para se pudesse ser entendido os valores da universidade, o que seria os
desafios de um professor e como se adequar ao mundo em constante mudança, e os deveres da
instituição e dos discentes.

E para fechar se teve última, e porque não dizer impactante, pergunta da noite: Quem eu vou ser
quando crescer?

2. LITERATURA E SOCIEDADE: PRINCÍPIOS TEÓRICOS PARA A CRÍTICA LITERÁRIA

No dia 15 o campus disponibilizou uma maior programação para a Semana Científica, que teve
entrada uma oficina na modalidade presencial com a temática Literatura e sociedade: Princípios
teóricos para a crítica literária, ministrada pelo Prof. Me. Francinaldo Pereira, que teve como
objetivo dar uma introdução no mundo da teoria e crítica literária para os discentes de letra que tem
interesse ou curiosidade pela área. E também mostrar um pouco aos novos discentes que têm interesse
pela área da literatura os caminhos que eles podem tornar como futuros profissionais em Letras.

A oficina apresentou questionamentos, como: O que seria análise literária? O que abriu a mente dos
alunos presentes para o fato que analisar não é o mesmo que descrever, e como proceder e que
metodologias usar a partir desse fato apresentado. E logo se teve uma ampla discussão voltada para os
diversas raízes que a crítica literária possui, que seriam a crítica sociologica, critica psicanalista,
formalista, feminista, estados culturais, pós-colonial e estetica da recepção. Todas foram explicadas de
forma maravilhosa, delicada e bem clara, de forma que todos presentes compreendessem e gerissem
um conhecimento mais profundo e amplo sobre essas diversas críticas. Principalmente em relação a
crítica literária sociológica, que foi o destaque da discussão e da oficina. Nessa crítica foi visto como
ela era composta por três segmentos, a sociologia da literatura, a sociocrítica e a sociologia literária. e
dentro do campo da sociocrítica os autores que foram destaque, como Mme. De Stael e Hypplite
Taine, Gyõrgy Lukács e Goldman, Mikhail Bakhtin e Antonio Candido, assim como as obras
Literatura e Sociologia e Estética da criação verbal.

A oficina seguiu abrangendo as duas formas analíticas reducionistas da literatura, que seria a
valorização excessiva dos fatores sociais expressos nas obras (sociologismo) e a independência das
obras sobre seus respectivos meios (imanência). Em seguida, sobre a literatura e sociologia para
princípios teóricos para uma prática crítica literária mediadora, onde foi visto a relação entre o texto e
contexto e como eles estão relacionados com a dialética. Nesse sentido novos questionamentos
surgiram sobre a literatura ser ou não um reflexo da realidade e como uma obra literária conseguia
absorver seu contexto social e histórico, que foi entendido pelos presentes que seria através dos
discursos. Após foi mostrado que maneira de analisar sociologicamente uma obra séria levando em
conta o social, autor, obra e leitor. E da mesma forma se daria se fosse utilizado o comunicante,
comunicado e comunicando.

Para fechar a oficina deve-se às últimas considerações sobre a temática, que uma discussão sobre o
que seria o discurso literário? Do que ele se alimenta? que seguindo essa ordem, seria uma linguagem
estilizante (consciência ideológica) e que o mesmo se alimenta de outros discursos (dialogismo), e isso
levou a novas perguntas sobre onde estariam esses outros discursos? e como se organiza esse
discurso? Que foi apontado pelo palestrante o material, forma e conteúdo.

3. LANÇAMENTO DO E-BOOK: DIÁLOGOS SOBRE A LITERATURA INFANTIL,


INFÂNCIA E FORMAÇÃO DE LEITOR

Para encerrar a programação da tarde, teve o lançamento do e-book: diálogos sobre a literatura
infantil, infância e formação de leitores, que foi produzida por alunos do segundo ao sexto período de
letras e pela Prof. Dra. Regilene Barbosa Masceno. O e-book conta com trabalhos relacionados a
literatura infantil e problematiza e analisa alguns pontos desse campo e de algumas obras, como o
primeiro tópico, As mudanças de Alice: Um ensaio sobre um ser em constante transformação, onde a
escritora responsável falou sobre alguns pontos e qual o foco do seu trabalho, além de também fazer
um discussão sobre não apenas a necessidade de Alice sempre está em busca da sua identidade (do
ser) como a do próprio ser humano.

Após se teve a fala dos alunos Edson Araújo de oliveira com seu trabalho O pequeno príncipe e
difusão do imaginário: Entre os limites da categorização, Francisco Dheyson Morais com Alice no
país das Maravilhas: Um olhar para a criança em formação, Mynelly de Mello Morais com A
ausência da infância da criança negra no conto Negrinha de Monteiro Lobato, Matheus Lima com
Representatividade negra na literatura infantil: Por que é tão importante? E para finalizar o e-book os
dois últimos ensaios sobre Contribuições dos contos de fadas para o imaginário infantil e A
importância da literatura infantojuvenil na construção do hábito literário do estudante.

A mesa que composta de todos os escritores foi crucial para que quem estava presente pudesse
compreender o objetivo do e-book e como a literatura infantil é algo de suma importância para não
apenas a estruturação do hábito de leitura das crianças como também para o crescimento pessoal das
mesmas. E como a representação nos contos de fadas e em outros tipos de histórias infantis se faz
muito necessário nesse processo, e portanto precisa continuar sendo assunto de debates, discursos e
também projetos de pesquisa.

4. APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS DISCENTES.

A II semana científica do campus Pedreiras termina com as apresentações de trabalhos de pesquisa e


extensão no turno da tarde dos cursos de matemática e letras. Vários alunos do segundo ao sétimo
período discorreram de forma online sobre seus trabalhos concluídos e em andamento de forma clara e
interressante.

Você também pode gostar