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Vereador Duca, os textos a seguir são algumas reflexões

Sobre a Merenda

O então candidato Victor Cassiano, em 2020, enchia a boca para dizer que a distribuição dos kts
de alimentação para os estudantes estavam erradas. Dizia candidato que pessoas estavam
crianças passavam fome e condenava um suposto desvio de dinheiro do então prefeito Waldoli
Valente. Em um debate no SINTEPP em outubro, que está gravado e pode ser visto nas redes
sociais, ele até “ensinou” como fazer a licitação de merenda escolar para distribuir para as
crianças logo no início do ano.

Agora que é prefeito e iria resolver o problema, os kits de alimentação escolar para serem
distribuídos a todos os alunos da rede pública municipal ainda não saíra do papel. Hoje, 06 de
abril, o Diário do Estado publicou o aviso de pregão eletrônico dos kits de alimentação escolar,
que deverá ser aberto no dia 19 de abril. Se tudo der certo, depois de 30 dias, no mínimo, a
merenda vai ser entregue. Com a logística, mais 15 dias para serem entregues para as primeiras
escolas. Então só em junho de 2021 que a merenda vai ser entregue. Na prática, a teoria é outra.

Sobre os carros dos lixos

Provavelmente a empresa contratada é laranja, no entanto, o contrato deve encerrar em junho;


em maio a prefeitura deve fazer licitação para a contratação. É preciso ficar atento em dois
pontos importantes: a) quem deve ganhar é a mesma empresa com as mesmas condições (edital
deve direcionar para tal fim); b) deverá ganhar uma empresa amiga, mas que deve continuar
laranja, já que os mesmos veículos devem permanecer.

Sobre a licitação de material gráfico da Secretaria de Educação

Pelo portal da transparência, até agora a Secretaria de Educação ainda não contratou empresa
para o serviço de material gráfico. No entanto, todos sabem que há uma gráfica que está
imprimindo os cadernos de atividades para os mais de 33 mil alunos da rede pública de Cametá.
Como são 4 cadernos até julho, o valor deve chegar próximo a 1 milhão de reais.

É preciso ficar atento pelos seguintes motivos: a) não há processo licitatório dessa empresa; b)
ela já começou o serviço; c) a prefeitura e a semed devem justificar o pagamento a partir de um
processo licitatório forjado, como foi feito com os carros de lixo. Devem fazer um processo com
data retroativa, para poder usar o decreto de calamidade e fazer dispensa de licitação.

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