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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz Atividade

Estudante: Leonardo Lopes Marques

Disciplina: Economia dos Negócios - 0723-4

Turma:

INTRODUÇÃO

O setor ligado ao Transporte público urbano tornou-se uma abordagem a ser discutida por
alguns pesquisadores do Brasil. Pode-se dizer que este ambiente é considerado através da
população como ruim pois o seu sistema é extremamente ineficiente. “Estudo da FGV mostra
que 63,2% da população avaliam o transporte urbano como ruim ou péssimo. Planejamento e
qualidade do serviço precisam melhorar. ” (MARQUES, 2022 p. 01) Alem disto é possível
observar que os ônibus, metrôs e trens de algumas cidades ou regiões contempla passagens
que são elevadas, seu ambiente é lotado e as condições como por exemplo dos ônibus não são
boas.
De forma pontual gostaria de demostrar que o “Ônibus é o principal meio de locomoção de
85,7% das pessoas que usam transporte coletivo no Brasil. Os outros 14,3% utilizam metrô,
vans e fretados. Os carros são utilizados por 26% da população e as motos por 4%. Já a
bicicleta é o principal meio de transporte de apenas 3% dos brasileiros, e 39% anda a pé. ”
(LEITE, 2022 p. 01) Esse mesmo autor que foi citado anteriormente ainda destaca que este
“levantamento também aponta a retomada no número de viagens realizadas de ônibus no país
após a pandemia de Covid-19. Em 2019, por exemplo, antes da crise sanitária, foram feitas
40,4 milhões de viagens. Em 2020, foram 19,8 milhões; e em 2021, 27,1 milhões, um
crescimento de 42%. Em 2022, só nos primeiros seis meses do ano, já foram realizadas 29,9
milhões de viagens de ônibus. ” (LEITE, 2022 p. 02)

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É possível observar que durante esse período no qual ocorreu a pandemia surgiram muitos
desafios na sociedade brasileira e também na economia internacional.

Segundo a OMS, 80% dos pacientes com COVID-19 apresentam sintomas


leves e sem complicações, 15% evoluem para hospitalização que necessita
de oxigenoterapia e 5% precisam ser atendidos em unidade de terapia
intensiva (UTI). Dependendo da velocidade de propagação do vírus na
população, os sistemas de saúde podem sofrer forte pressão decorrente da
demanda extra gerada pela COVID-19. (NORONHA, 2020, p.01)

Através do que foi evidenciado ate o momento neste trabalho é possível dizer que essa
pandemia deixou marcas para a população pois diversas pessoas perderam suas vidas para o
COViD-19 e também as empresas tiveram que ser fechadas. Pode-se dizer que esta pandemia
teve a capacidade de alterar o modo de viver de muitas comunidades tanto as nacionais como
também as internacionais.
A pandemia do Covid-19 impactou e continua impactando a economia. Utilizando deste
cenário foi solicitado no curso economia dos negócios a realização de um estudo com relação
ao impacto da Covid-19 neste mercado que foi escolhido, ou seja, o Transporte público
urbano. Devo salientar que objetivo neste estudo e correlacionar a ótica da oferta e da
demanda. Alem disto esta analise ao logo do texto vai conter contexto do setor, análise
macroeconômica do atual momento do mercado e análise microeconômica com relação ao
impacto direto na oferta e demanda do setor a ser analisado bem como a estrutura de mercado
a que pertence

CONTEXTO DO SETOR -

No momento que deu inicio a pandemia do COVID-19 observa-se no Brasil, a aceitação das
empresas de Transporte público urbano em aderir as regras que o governo estava impondo.
Verifica-se que o objetivo destes era o controle da disseminação do vírus. Segundo um estudo
apresentado através da FGV verificase que “as medidas mais recorrentes foram voltadas para:
(i) o distanciamento social, (ii) a limitação de passageiros nos ônibus, (iii) a desinfecção dos

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veículos, (iv) a medição de temperatura corpórea e (v) a substituição do dinheiro por cartões
de transporte para pagamento da tarifa” (MOOVIT, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.11)
Na tabela abaixo foi demostrado os possíveis decretos referente as medidas para a superação
deste vírus.

Tabela 1 Decretos municipais relacionados aos serviços de transporte público

Medida Município/Estado Processo


São Paulo Decreto Nº 59.283 de 16 de março de 2020
São Paulo Comunicado Externo ARTESP DPL Nº 03/2020
Adequação da
Espírito Santo Norma Complementar CETURB/ES Nº 003/2020
Oferta à Demanda
Espírito Santo Norma Complementar CETURB/ES Nº 004/2020
Teresina Decreto Nº 19.548 de 29 de março de 2020
Porto Alegre Decreto Nº 20.549 de 22 de abril de 2020
Rio Grande do Sul Decreto Nº 55.154 de 1º de abril de 2020
Redução da Rondônia Decreto Nº 24.979 de 26 de abril de 2020
Lotação Goiânia Decreto Nº 951 de 28 de abril de 2020
Campo Grande Decreto Nº 14.271 De 29 de abril De 2020
Palmas Decreto Nº 1.863 de 22 de março de 2020
Rio de Janeiro Portaria Detro/Pres Nº 1.523 de 06 de abril de 2020
Restrição do Resolução Conjunta SEDEERI/SETRANS Nº 11
Rio de Janeiro
Transporte Público De 07 De Abril De 2020
Intermunicipal / Belo Horizonte Decreto Nº 17.326 de 6 de abril de 2020
Metropolitano Pernambuco Decreto Nº 48.834 De 20 de Março de 2020
Acre Decreto Nº 5.812 de 17 de abril de 2020
João Pessoa Decreto Nº 9.472 de 17 de abril de 2020
Suspensão do
Florianópolis Decreto Nº 21.357 de 19 de março de 2020
Transporte Público
Florianópolis Portaria Nº. 008/Smpu/Gab/2020
Suspensão do Rio de Janeiro Decreto Nº 47.052 de 29 de abril de 2020
Transporte Público Bahia Decreto Nº 19.635 de 14 de abril de 2020
Intermunicipal /

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Metropolitano
Fonte: (ROMEIRO et al, 2021, p.12)

Atraves do que foi explanado ate o momento é observado o resultado desta pandemia que fez
com que o transporte público obtivesse uma queda da demanda dos passageiros.

Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos


(ANPTrilhos, 2020), metrô e trens chegaram a registrar queda de demanda
de 82%. Já as empresas de transporte coletivo por ônibus, no primeiro mês
da pandemia, registaram uma queda demanda da ordem de 80%. Durante o
período de março de 2020 a fevereiro de 2021, os ônibus urbanos
experimentaram uma redução média de passageiros transportados de 51%
(NTU, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.12)

Além disto também foi possível observar através de uma pesquisa realizada pela NZN
Intelligence em parceria com o Estadão Summit Mobilidade (2020) mostrou que:

No Brasil 45,3% das pessoas mudaram a forma de se deslocar. Esta


estatística mostra que a pandemia impôs ao mundo uma nova rotina e um
protocolo de cuidados atípico. Dentre as justificativas citadas pelos
respondentes está a fuga pela aglomeração, que levou 40,2% optarem por
carros particulares e 31,6 % se deslocarem a pé ou por bicicletas. Ainda de
acordo com a pesquisa da NZN e ESM (2021), mesmo em meio a situação
pandêmica, somente 19,4% da população passou a aderir ao home office,
sendo assim, o deslocamento pela cidade algo essencial para grande parte da
população residente em áreas urbanas. (GASPAR et al, 2022, p.01-02)

Na imagem abaixo encontrasse uma pesquisa que foi realizada por Romeiro e outros autores
com relação ao uso do transporte público coletivo no país durante a pandemia da Covid-19

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Figura 1: Pesquisa: “Como a Covid-19 afetou a frequência em que você usa o transporte
público?

Fonte: (MOOVIT, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.13)

Esses dados mostram como o transpote publico ficou afetado durante este período, ou seja, ao
observa-se em alguns locais em Campinas foi praticamente 6,2% deixaram de utilizar o
transporte publico. Neste mesmo local também mostra 47% da população, no qual, e isto não
afetou, uso como antes da pandemia. Um outro local que também teve um percentual elevado
foi em Cutiba com 5,7% da população e Porto alegre que teve 5,4% dos moradores que
opitaram em não mais utilizarem o transporte publico também de forma bem acentuada teve o
município de Salvador, no qual, 2,1% também não opitaram mais utilizar o transporte
publico. Gostaria de informa que para este ultimo a quantidade pessoas que decidiram isto foi
menor do que os outros locais informados na figura acima porem isto pode ser um reflexo da
condição de vida da população.

Com relação a oferta de demanda no primeiro ano de pandemia da Covid-19 temos:

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Figura 2: Relação de oferta e demanda no primeiro ano de pandemia da Covid-19 no
transporte público urbano por ônibus no Brasil.

Fonte: (NTU, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.13)

Esta Figura 2 apresenta uma pesquisa realizada através Romeiro (2021) porem para explicar
esta relação se faz necessário trazer brevemente a teoria do que é a oferta e demanda de
mercado. A palavra oferta e a demanda são frequentemente utilizadas por economistas de
diversos lugares pois estas são forças que basicamente podem determinar a quantidade a ser
gerada por cada bem e o preço pelo qual o bem provavelmente poderar ser vendido. A
sociedade atualmente funciona como um grande “mercado” pois exite neste meio um grupo
de pessoas que são compradores e o outro que são vendedoras. Pode-se dizer que no mercado
os compradores são capazes de determinar a demanda que o produto vai ter e os vendedores
tem a capacidade de determinar as ofertas destes produtos. Segundo a teoria econômica “a
quantidade demandada de um bem qualquer é a quantidade desse bem que os compradores
desejam e podem comprar” (MANKIW, 2016, p.65) já no que se refere a oferta é possível
observar através deste mesmo autor que “a quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é
a quantidade que os vendedores querem e podem vender. Há muitos determinantes da
quantidade ofertada, mas, novamente, o preço representa um papel central” (MANKIW, 2016,
p.71)

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Teoricamente é possível correlacionar o transporte público urbano como oferta de ônibus e às
necessidades da demanda que seria da população, ou seja, a população usuários deste sistema
de transportes. Desta forma, através do que foi observado Figura 2 é possível dizer que nesse
perido de pandemia ocorreu uma redução siguinificativa na quantidade de passageiros e
também de transporte publico. Esse resutado segundo Romeiro (2021) foi para “conter os
impactos pela perda de passageiros e pelo aumento do custo para operação, algumas empresas
operadoras reduziram a oferta dos serviços de transporte, seja na provisão de veículos (frota),
seja na frequência das viagens. ” (ROMEIRO et al, 2021, p.14) Esse mesmo autor ainda destaca
que
“O ajuste da oferta foi uma estratégia importante, não apenas para conter os danos
financeiros, como também para garantir que os trabalhadores das empresas operadoras
permanecessem saudáveis e capazes de manter o sistema funcionando (Goldbaum, 2020).
Segundo a NTU (2020), a redução da oferta dos serviços no país foi de 25%, em média. ”
(ROMEIRO et al, 2021, p.15)
Em termos gráficos com relação demanda temos basicamente que:

Figura 3: Deslocamento da curva de demanda

Fonte: (MANKIW, 2016, p.68)

Essa figura a ser utilizada pode informar que ocorreu na curva de demanda um deslocamento.
Sendo assim, qualquer mudança que aumente ou diminua a quantidade demandada faz com

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que ocorra um deslocamento na curva, ou seja, neste caso a curva foi para esquerda por causa
da diminuição (redução) da quantidade demandada de passageiros.
Com relação ao deslocamento da curva de oferta é possível observar que:
Figura 4: Deslocamento da curva de oferta

Fonte: (MANKIW, 2016, p.73)

A curva de oferta de mercado ilustrada na figura 4 e determinada através de um deslocamento


seguindo também para a esqueda. Esse resultado é chamado redução da oferta.
Gostaria de informa que são muitas as variáveis que podem deslocar a curva de demanda e
também da oferta, mas as empresas sempre vão buscar o ponto de equilíbrio entre a
quantidade demandada e a ofertada como pode ser observado na imagem abaixo.

Figura 5: Ponto de equilíbrio de oberta e demanda

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Fonte: Propria (2023)

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Em termos básicos a macroeconomia vem para demostrar o desempenho econômico nacional


e as possíveis politicas a serem utilizadas. Nessa visão de estudo econômico foi observado nas
empresas de transporte uma preocupação muito grande com relação aos seus trabalhadores
pois as tarifas de transpote a serem arrecadadas não eram suficientes para dar conta e manter o
sistema com o mínimo de condições para trabalhar.
Através desta figura abaixo é possível ter uma ideia do quanto as empresas de transpote
publico apresentaram um determinado tipo de prejuízo

Figura 6: Prejuízo ao setor de transporte público por ônibus em decorrência da pandemia da


Covid-19 (entre fevereiro/20 e março/20)

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Fonte: (NTU, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.14)

Tendo em vista esta situação relacionada ao COVID-19 é observado nas empresas um


prejuízo econômico e desta forma muitas empresas obtiveram falência. Devido essa condição
anterior é possível mostrar que “18 empresas e 3 consórcios já encerraram as atividades,
somente em 2020” (ROMEIRO et al, 2021, p.13)
Infelizmente essa situação de prejuízo econômico e financeiro não so afetou as empresas de
transpote pegando assim diversos setores existente. Verifica-se em termos nacionais muitos
postos de trabalho tiveram que ser encerrados. Sendo assim, através do IBGE é possível
observar que:

Entre 1,3 milhão de empresas que na primeira quinzena de junho estavam


com atividades encerradas temporária ou definitivamente, 39,4% apontaram
como causa as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. Esse
impacto no encerramento de companhias foi disseminado em todos os
setores da economia, chegando a 40,9% entre as empresas do comércio,
39,4% dos serviços, 37,0% da construção e 35,1% da indústria. (NERY,
2020, p.01)

Esse mesmo autor citado anteriormente ainda destaca que:

Entre 2,7 milhões de empresas em atividade, 70% reportaram que a


pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio e 16,2%

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declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente. Por outro lado, 13,6%
afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito
positivo sobre a empresa.
Por segmento, o maior percentual de empresas em que a Pandemia tem tido
efeito negativo está no setor de Serviços (74,4%), seguido por Indústria
(72,9%), Construção (72,6%) e Comércio 65,3%. (NERY, 2020, p.01)

Além do que foi mencionado houve também mudanças com relação ao PIB do Brasil e
também no cenário internacional. Em termos teóricos é possível apresentar que o PIB
(Produto Interno Bruto) como:

Um indicador do fluxo de novos bens e serviços finais, produzidos em um


país durante um dado período de tempo. Esse índice é determinado pela
soma de valores adicionados em todos os setores da economia, e essa soma
equivale à adição de salários, lucros, juros e aluguéis pagos na economia ao
longo de determinado período. Para mensurar a produção do país, o PIB irá
considerar tudo aquilo que foi produzido (bens ou serviços) e que foi
entregue para a sociedade, sem considerar os intermediários da produção.
Nesse sentido, o PIB potencial será caracterizado como o nível máximo de
produção que a economia pode alcançar mantendo a inflação estável.
(STOCKER, 2022, p.52)

Alem do que foi mencionado é possível dizer também que o PIB apresenta dois tipos ótica
que é a da oferta e demanda. Na primeira esta relacionada a soma de todas as riquezas do país
e este esta basicamente incluído as empresas nacionais e também internacionais no território
nacional. Já para a segunda ótica, ou seja, a da demanda é possível observar que esta mais
ligado ao consumo dos recursos, ou seja, é o consumo das famílias, governo, exportação, etc.
Ésta pandemia do coronavírus levou em divesos países a existência de quatro tipos de crises
diferentes e estes foram: sanitária, econômica, política e comportamental. Foi observado a
utilização do “espaço fiscal” pois os seus objetivos eram reduzir esse impacto da recessão, ou
seja, foi teoriamente uma alternativa de sair deste problema e conseguir acatar os seus
compromissos econômicos. Averiguasse, que nos países desenvolvidos o estimulo fiscal no

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ano de 2020 foi bastante evidente pois no “Japão (44%), Itália (42,3%), Alemanha (38,8%) e
Reino Unido (32,4%). No caso dos países emergentes e de renda média, os pacotes de
estímulos, embora proporcionalmente menores, também foram bastante robustos, como é o
caso do Peru (15%), Brasil (14,5%), Polônia (13,1%), Tailândia (12,6%) e Turquia (10,1%)”
(PAIVA, 2021, p.01)

Figura 7: Países avançados

Fonte: (BIOOMBERG, IMF, [s.d] apud PAIVA, 2021, p.02)

Figura 8: Países emergentes e de renda média

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Fonte: (BIOOMBERG, IMF, [s.d] apud PAIVA, 2021, p.02)

Gostaria de informa que mesmo utilizando este estimulo fiscal citado anterioremente o PIB do
Brasil e também no cenário internacional não foi muito bom pois esse estimulo não conseguiu
evitar a recessão da econômica que estava para chegar. Infelizmente no cenário brasileiro o
crecimento econômico so veio acontecer no segundo semestre do ano de 2020. “A reversão
parcial das expectativas, no entanto, não evitou uma das maiores retrações econômicas e
sociais da história do país. O PIB brasileiro em 2020 fechou em R$ 7,4 trilhões, o que
representou uma queda de 4,1% em relação a 2019.” (PAIVA, 2021, p.03)
Através desta figura abaixo é possível dizer que os únicos países que saíram desta pandemia
com um PIB positivo foi a Turquia que apresentou 1,8%, já no que se refere a China que foi o
local no qua surgiu a pandemia teve praticamente um total de 2,3% e na cidade de Taiwan foi
um valor correspondente a 3,1%. Para os outros países a pandemia foi bastante severa como
por exemplo no Peru com um valor negativo de 11,1% e também na Espanha que foi
equivalente de 11%. Para as demais regiões o PIB ficou também negativo mais girou em
torno de 0% a 9%.
Figura 9: PIB Real 2020 de países selecionados em %

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Fonte: (FMI, WORLD ECONOMIC OUTLOOK, 2021 apud PAIVA, 2021, p.02)

De forma pontual e simplificada é possível informar na figura 10 o possível recursos previsto


e financiado através do governo afim de minimizar os danos que a pandemia estava
provocando na sociedade.

Figura 10: Pacote de Estimulo à Economia conta os efeitos da Covid-19

Fonte: (STN, [s.d] apud PAIVA, 2021, p.03)

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ANÁLISE MICROECONÔMICA

Em termo microeconômico é possível observar através do que foi exposto uma mudaça no
comportamento do consumidor pois os usuários de transporte publico tiveram a oportunidade
de utilizar alternativas para chegar ao seu destino. Pode-se dizer que uma destas foi advento
dos aplicativos ligados a empresas de carro. Essa tecnologia promovel uma nova maneira de
locomoção para as cidades e desta forma esse tipo de negocio ganhou espaço em diversos
lugares. Por causa desta doença do coronavirus a sociedade apresentou um determinado tipo
de preocupação pois os expecialistas de saúde alertavam que a transmição ocorre através da
tosse; o catarro, o contato mais próximo das pessoas, através do toque ou ate mesmo o aperto
de mão e temos também o contato com objetos que estão possivelmente contamidados.
Logico que exite outras formas de pegar a doença mais este não é o foco deste trabalho.
Essa alternativa do consumidor em tentar fugir de lugares lotados ou muito contaminado
gerou para as pessoas o poder de escolher e a forma como o mesmo quer se deslocar para
chegar ao seu destino. Pode ser observado através de microeconomia como bens substitutos,
ou seja, são bens que podem substituir um por outro. Sendo assim, através da teoria é possível
observar que os “ bens são substitutos perfeitos quando o consumidor aceita substituir um
pelo outro a uma taxa constante. O caso mais simples de substituto perfeito ocorre quando o
consumidor deseja substituir os bens a uma taxa de um por um. ” (VARIAN, 2021, p.36)
Como uma forma de exemplificação os consumidores de transporte publico tem a
oportunidade de escolher entre ir a pé, pegar transporte por aplicativo, onibus e assim por
diante. Neste caso, tem X1 que seria o UBER e o X2 o Onibus.

Figura 11: Substitutos Perfeitos

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Fonte: (VARIAN, 2021, p.37)
Por fim, a escolha entre o bem X1 ou X2 vai depender do comportamento do consumidor pois
o mesmo vai desejar escolher a melhor cesta que podem adquirir.
Neste período de pandemia também promovel um espaço na questão da taxa marginal de
substituição pois o comportamento do consumidor em querer estar dentro de um ônibus
lotado ou ficar em um lugar no qual so tem duas pessoas, ou seja, motorista e aquele que esta
solicitando o serviço. Sendo assim, observasse através das ideias de Varian que “se uma cesta
de bens X for escolhida quando também estiver disponível uma cesta de bens Y, então X deve
ter uma utilidade maior do que Y”. (VARIAN, 2021, p.63) nesta questão é possível observar
que alguns trabalhadores também tiveram a oportunidade de escolher a melhor cesta de
produtos ou serviços a ser utilizado.

CONCLUSÃO

Esse estudo relacionado ao setor transporte publico e o período de pandemia é bastante


interessante e merece ser aprofundado pois através deste é obtido uma reflexão social.
Infelizmente esse tipo de locomoção publica não é um serviço de qualidade e através
do“Estudo da FGV mostra que 63,2% da população avaliam o transporte urbano como ruim
ou péssimo. Planejamento e qualidade do serviço precisam melhorar. ” (MARQUES, 2022 p.
01)
Esse período da pandemia apesar das diversas adaptações de saúde coletiva que foram
realizadas não fez o sistema posterioremente a melhor pois continuou da mesma forma que
estava anteriormente da pandemia. Atraves das palavras do diretor da FGV Transportes, ou
seja, o professor Marcus Quintella para acontecer nas grandes cidades uma transformação, ou
seja, mudança se faz necessário “investir em transporte de alta capacidade, como trens e
metrô. Para ele, nessas metrópoles, não adianta usar tecnologia e aplicativos para melhorar a
gestão do trânsito se não houver prioridade para esses modais de grande capacidade de
transporte. ” (MARQUES, 2022 p. 01)
Alem disto também se faz necessário informar que nem toda cidade precisa necessariamente
ter um sistema robsto como por exemplo um metrô ou trem. Entretanto, a implantação do
sistema organizado, limpo, barato e de qualidade como, por exemplo, o BRTs pode midificar

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positivamente as cidades do Brasil. Infelizmente cabe a população exigir dos governantes esse
tipo de beneficio para as suas regiões.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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