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INTRODUÇÃO
O setor ligado ao Transporte público urbano tornou-se uma abordagem a ser discutida por
alguns pesquisadores do Brasil. Pode-se dizer que este ambiente é considerado através da
população como ruim pois o seu sistema é extremamente ineficiente. “Estudo da FGV mostra
que 63,2% da população avaliam o transporte urbano como ruim ou péssimo. Planejamento e
qualidade do serviço precisam melhorar. ” (MARQUES, 2022 p. 01) Alem disto é possível
observar que os ônibus, metrôs e trens de algumas cidades ou regiões contempla passagens
que são elevadas, seu ambiente é lotado e as condições como por exemplo dos ônibus não são
boas.
De forma pontual gostaria de demostrar que o “Ônibus é o principal meio de locomoção de
85,7% das pessoas que usam transporte coletivo no Brasil. Os outros 14,3% utilizam metrô,
vans e fretados. Os carros são utilizados por 26% da população e as motos por 4%. Já a
bicicleta é o principal meio de transporte de apenas 3% dos brasileiros, e 39% anda a pé. ”
(LEITE, 2022 p. 01) Esse mesmo autor que foi citado anteriormente ainda destaca que este
“levantamento também aponta a retomada no número de viagens realizadas de ônibus no país
após a pandemia de Covid-19. Em 2019, por exemplo, antes da crise sanitária, foram feitas
40,4 milhões de viagens. Em 2020, foram 19,8 milhões; e em 2021, 27,1 milhões, um
crescimento de 42%. Em 2022, só nos primeiros seis meses do ano, já foram realizadas 29,9
milhões de viagens de ônibus. ” (LEITE, 2022 p. 02)
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É possível observar que durante esse período no qual ocorreu a pandemia surgiram muitos
desafios na sociedade brasileira e também na economia internacional.
Através do que foi evidenciado ate o momento neste trabalho é possível dizer que essa
pandemia deixou marcas para a população pois diversas pessoas perderam suas vidas para o
COViD-19 e também as empresas tiveram que ser fechadas. Pode-se dizer que esta pandemia
teve a capacidade de alterar o modo de viver de muitas comunidades tanto as nacionais como
também as internacionais.
A pandemia do Covid-19 impactou e continua impactando a economia. Utilizando deste
cenário foi solicitado no curso economia dos negócios a realização de um estudo com relação
ao impacto da Covid-19 neste mercado que foi escolhido, ou seja, o Transporte público
urbano. Devo salientar que objetivo neste estudo e correlacionar a ótica da oferta e da
demanda. Alem disto esta analise ao logo do texto vai conter contexto do setor, análise
macroeconômica do atual momento do mercado e análise microeconômica com relação ao
impacto direto na oferta e demanda do setor a ser analisado bem como a estrutura de mercado
a que pertence
CONTEXTO DO SETOR -
No momento que deu inicio a pandemia do COVID-19 observa-se no Brasil, a aceitação das
empresas de Transporte público urbano em aderir as regras que o governo estava impondo.
Verifica-se que o objetivo destes era o controle da disseminação do vírus. Segundo um estudo
apresentado através da FGV verificase que “as medidas mais recorrentes foram voltadas para:
(i) o distanciamento social, (ii) a limitação de passageiros nos ônibus, (iii) a desinfecção dos
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veículos, (iv) a medição de temperatura corpórea e (v) a substituição do dinheiro por cartões
de transporte para pagamento da tarifa” (MOOVIT, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.11)
Na tabela abaixo foi demostrado os possíveis decretos referente as medidas para a superação
deste vírus.
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Metropolitano
Fonte: (ROMEIRO et al, 2021, p.12)
Atraves do que foi explanado ate o momento é observado o resultado desta pandemia que fez
com que o transporte público obtivesse uma queda da demanda dos passageiros.
Além disto também foi possível observar através de uma pesquisa realizada pela NZN
Intelligence em parceria com o Estadão Summit Mobilidade (2020) mostrou que:
Na imagem abaixo encontrasse uma pesquisa que foi realizada por Romeiro e outros autores
com relação ao uso do transporte público coletivo no país durante a pandemia da Covid-19
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Figura 1: Pesquisa: “Como a Covid-19 afetou a frequência em que você usa o transporte
público?
Esses dados mostram como o transpote publico ficou afetado durante este período, ou seja, ao
observa-se em alguns locais em Campinas foi praticamente 6,2% deixaram de utilizar o
transporte publico. Neste mesmo local também mostra 47% da população, no qual, e isto não
afetou, uso como antes da pandemia. Um outro local que também teve um percentual elevado
foi em Cutiba com 5,7% da população e Porto alegre que teve 5,4% dos moradores que
opitaram em não mais utilizarem o transporte publico também de forma bem acentuada teve o
município de Salvador, no qual, 2,1% também não opitaram mais utilizar o transporte
publico. Gostaria de informa que para este ultimo a quantidade pessoas que decidiram isto foi
menor do que os outros locais informados na figura acima porem isto pode ser um reflexo da
condição de vida da população.
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Figura 2: Relação de oferta e demanda no primeiro ano de pandemia da Covid-19 no
transporte público urbano por ônibus no Brasil.
Esta Figura 2 apresenta uma pesquisa realizada através Romeiro (2021) porem para explicar
esta relação se faz necessário trazer brevemente a teoria do que é a oferta e demanda de
mercado. A palavra oferta e a demanda são frequentemente utilizadas por economistas de
diversos lugares pois estas são forças que basicamente podem determinar a quantidade a ser
gerada por cada bem e o preço pelo qual o bem provavelmente poderar ser vendido. A
sociedade atualmente funciona como um grande “mercado” pois exite neste meio um grupo
de pessoas que são compradores e o outro que são vendedoras. Pode-se dizer que no mercado
os compradores são capazes de determinar a demanda que o produto vai ter e os vendedores
tem a capacidade de determinar as ofertas destes produtos. Segundo a teoria econômica “a
quantidade demandada de um bem qualquer é a quantidade desse bem que os compradores
desejam e podem comprar” (MANKIW, 2016, p.65) já no que se refere a oferta é possível
observar através deste mesmo autor que “a quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é
a quantidade que os vendedores querem e podem vender. Há muitos determinantes da
quantidade ofertada, mas, novamente, o preço representa um papel central” (MANKIW, 2016,
p.71)
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Teoricamente é possível correlacionar o transporte público urbano como oferta de ônibus e às
necessidades da demanda que seria da população, ou seja, a população usuários deste sistema
de transportes. Desta forma, através do que foi observado Figura 2 é possível dizer que nesse
perido de pandemia ocorreu uma redução siguinificativa na quantidade de passageiros e
também de transporte publico. Esse resutado segundo Romeiro (2021) foi para “conter os
impactos pela perda de passageiros e pelo aumento do custo para operação, algumas empresas
operadoras reduziram a oferta dos serviços de transporte, seja na provisão de veículos (frota),
seja na frequência das viagens. ” (ROMEIRO et al, 2021, p.14) Esse mesmo autor ainda destaca
que
“O ajuste da oferta foi uma estratégia importante, não apenas para conter os danos
financeiros, como também para garantir que os trabalhadores das empresas operadoras
permanecessem saudáveis e capazes de manter o sistema funcionando (Goldbaum, 2020).
Segundo a NTU (2020), a redução da oferta dos serviços no país foi de 25%, em média. ”
(ROMEIRO et al, 2021, p.15)
Em termos gráficos com relação demanda temos basicamente que:
Essa figura a ser utilizada pode informar que ocorreu na curva de demanda um deslocamento.
Sendo assim, qualquer mudança que aumente ou diminua a quantidade demandada faz com
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que ocorra um deslocamento na curva, ou seja, neste caso a curva foi para esquerda por causa
da diminuição (redução) da quantidade demandada de passageiros.
Com relação ao deslocamento da curva de oferta é possível observar que:
Figura 4: Deslocamento da curva de oferta
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Fonte: Propria (2023)
ANÁLISE MACROECONÔMICA
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Fonte: (NTU, 2021 apud ROMEIRO et al, 2021, p.14)
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declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente. Por outro lado, 13,6%
afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito
positivo sobre a empresa.
Por segmento, o maior percentual de empresas em que a Pandemia tem tido
efeito negativo está no setor de Serviços (74,4%), seguido por Indústria
(72,9%), Construção (72,6%) e Comércio 65,3%. (NERY, 2020, p.01)
Além do que foi mencionado houve também mudanças com relação ao PIB do Brasil e
também no cenário internacional. Em termos teóricos é possível apresentar que o PIB
(Produto Interno Bruto) como:
Alem do que foi mencionado é possível dizer também que o PIB apresenta dois tipos ótica
que é a da oferta e demanda. Na primeira esta relacionada a soma de todas as riquezas do país
e este esta basicamente incluído as empresas nacionais e também internacionais no território
nacional. Já para a segunda ótica, ou seja, a da demanda é possível observar que esta mais
ligado ao consumo dos recursos, ou seja, é o consumo das famílias, governo, exportação, etc.
Ésta pandemia do coronavírus levou em divesos países a existência de quatro tipos de crises
diferentes e estes foram: sanitária, econômica, política e comportamental. Foi observado a
utilização do “espaço fiscal” pois os seus objetivos eram reduzir esse impacto da recessão, ou
seja, foi teoriamente uma alternativa de sair deste problema e conseguir acatar os seus
compromissos econômicos. Averiguasse, que nos países desenvolvidos o estimulo fiscal no
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ano de 2020 foi bastante evidente pois no “Japão (44%), Itália (42,3%), Alemanha (38,8%) e
Reino Unido (32,4%). No caso dos países emergentes e de renda média, os pacotes de
estímulos, embora proporcionalmente menores, também foram bastante robustos, como é o
caso do Peru (15%), Brasil (14,5%), Polônia (13,1%), Tailândia (12,6%) e Turquia (10,1%)”
(PAIVA, 2021, p.01)
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Fonte: (BIOOMBERG, IMF, [s.d] apud PAIVA, 2021, p.02)
Gostaria de informa que mesmo utilizando este estimulo fiscal citado anterioremente o PIB do
Brasil e também no cenário internacional não foi muito bom pois esse estimulo não conseguiu
evitar a recessão da econômica que estava para chegar. Infelizmente no cenário brasileiro o
crecimento econômico so veio acontecer no segundo semestre do ano de 2020. “A reversão
parcial das expectativas, no entanto, não evitou uma das maiores retrações econômicas e
sociais da história do país. O PIB brasileiro em 2020 fechou em R$ 7,4 trilhões, o que
representou uma queda de 4,1% em relação a 2019.” (PAIVA, 2021, p.03)
Através desta figura abaixo é possível dizer que os únicos países que saíram desta pandemia
com um PIB positivo foi a Turquia que apresentou 1,8%, já no que se refere a China que foi o
local no qua surgiu a pandemia teve praticamente um total de 2,3% e na cidade de Taiwan foi
um valor correspondente a 3,1%. Para os outros países a pandemia foi bastante severa como
por exemplo no Peru com um valor negativo de 11,1% e também na Espanha que foi
equivalente de 11%. Para as demais regiões o PIB ficou também negativo mais girou em
torno de 0% a 9%.
Figura 9: PIB Real 2020 de países selecionados em %
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Fonte: (FMI, WORLD ECONOMIC OUTLOOK, 2021 apud PAIVA, 2021, p.02)
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ANÁLISE MICROECONÔMICA
Em termo microeconômico é possível observar através do que foi exposto uma mudaça no
comportamento do consumidor pois os usuários de transporte publico tiveram a oportunidade
de utilizar alternativas para chegar ao seu destino. Pode-se dizer que uma destas foi advento
dos aplicativos ligados a empresas de carro. Essa tecnologia promovel uma nova maneira de
locomoção para as cidades e desta forma esse tipo de negocio ganhou espaço em diversos
lugares. Por causa desta doença do coronavirus a sociedade apresentou um determinado tipo
de preocupação pois os expecialistas de saúde alertavam que a transmição ocorre através da
tosse; o catarro, o contato mais próximo das pessoas, através do toque ou ate mesmo o aperto
de mão e temos também o contato com objetos que estão possivelmente contamidados.
Logico que exite outras formas de pegar a doença mais este não é o foco deste trabalho.
Essa alternativa do consumidor em tentar fugir de lugares lotados ou muito contaminado
gerou para as pessoas o poder de escolher e a forma como o mesmo quer se deslocar para
chegar ao seu destino. Pode ser observado através de microeconomia como bens substitutos,
ou seja, são bens que podem substituir um por outro. Sendo assim, através da teoria é possível
observar que os “ bens são substitutos perfeitos quando o consumidor aceita substituir um
pelo outro a uma taxa constante. O caso mais simples de substituto perfeito ocorre quando o
consumidor deseja substituir os bens a uma taxa de um por um. ” (VARIAN, 2021, p.36)
Como uma forma de exemplificação os consumidores de transporte publico tem a
oportunidade de escolher entre ir a pé, pegar transporte por aplicativo, onibus e assim por
diante. Neste caso, tem X1 que seria o UBER e o X2 o Onibus.
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Fonte: (VARIAN, 2021, p.37)
Por fim, a escolha entre o bem X1 ou X2 vai depender do comportamento do consumidor pois
o mesmo vai desejar escolher a melhor cesta que podem adquirir.
Neste período de pandemia também promovel um espaço na questão da taxa marginal de
substituição pois o comportamento do consumidor em querer estar dentro de um ônibus
lotado ou ficar em um lugar no qual so tem duas pessoas, ou seja, motorista e aquele que esta
solicitando o serviço. Sendo assim, observasse através das ideias de Varian que “se uma cesta
de bens X for escolhida quando também estiver disponível uma cesta de bens Y, então X deve
ter uma utilidade maior do que Y”. (VARIAN, 2021, p.63) nesta questão é possível observar
que alguns trabalhadores também tiveram a oportunidade de escolher a melhor cesta de
produtos ou serviços a ser utilizado.
CONCLUSÃO
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positivamente as cidades do Brasil. Infelizmente cabe a população exigir dos governantes esse
tipo de beneficio para as suas regiões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUES, Claudio. Transporte urbano é ruim ou péssimo para 63% dos brasileiros.
Especialistas dizem o que precisa mudar. São Paulo, 2022. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/economia/esg/noticia/2022/11/transporte-urbano-e-ruim-ou-
pessimo-para-63percent-dos-brasileiros-especialistas-dizem-o-que-precisa-mudar.ghtml
Acesso em: 03 ago. 2023.
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NORONHA, Kenya Valeria Micaela de Souza et al. Pandemia por COVID-19 no Brasil:
análise da demanda e da oferta de leitos hospitalares e equipamentos de ventilação
assistida segundo diferentes cenários. Minas Gerais, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/MMd3ZfwYstDqbpRxFRR53Wx/?lang=pt Acesso em: 05 ago.
2023.
LEITE, Hellen. 'Ônibus é principal meio de locomoção para 85,7% dos usuários de
transporte coletivo', diz estudo. Brasília, 2022. Disponível em:
https://noticias.r7.com/brasilia/onibus-e-principal-meio-de-locomocao-para-857-dos-usuarios-
de-transporte-coletivo-diz-estudo-09082022 Acesso em: 06 ago. 2023.
PAIVA, Claudio Cesar de, PAIVA, Suzana Cristina Fernandes de. No Brasil, impacto
econômico da pandemia será forte e duradouro. São Paulo, 2021. Disponível em:
https://jornal.unesp.br/2021/07/02/no-brasil-impacto-economico-da-pandemia-sera-forte-e-
duradouro/ Acesso em: 06 ago. 2023
VARIAN, Hal R. Microeconomia uma abordagem moderna. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
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XAVIER, Olmo Borges. Transporte público por ônibus no Brasil e a Covid-19: Rumo ao
colapso dos sistemas?. Goiás, 2020. Disponível em:
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