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ATIVIDADE FINAL

Matriz de atividade final

Aluno/a:

Disciplina: CORPORATE FINANCE

Turma: POSGF_ABC_02N

Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital

Segundo Martelanc et al. (2012, p. 129), o custo de capital de um investimento “é a taxa


de retorno mínima necessária para atrair capital para um investimento, seja este interno, como a
aquisição de uma nova máquina, ou externo, como a aquisição de empresas”. Em outras
palavras é a taxa de retorno que justificará aos acionistas assumirem ou não o risco de investir.

De acordo com o calculo acima, concluímos que o investimento apresenta a capacidade


de retorno aos acionistas somente se o retorno sobre o capital próprio for superior ao custo de
capital de 13% a.a.
A taxa de desconto a ser utilizada para os descontos do fluxo de caixa do projeto em
questão será de 9,64% a. a, considerando a proporção de capital próprio e de terceiros
investidos.
A partir dessa taxa podemos estabelecer os lucros e prejuízos da companhia para
terceiros e acionistas.

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Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista

Para visualização completa dos cálculos do FCLE e FCLA indicando os dois cenários,
vide planilha de excel anexa.

Cenário 1:

Cenário 2:

Com base nos fluxos de caixa acima apresentados, nota -se que mesmo após os
pagamentos de todas as despesas operacionais e financeiras há um crescimento anual da receita
até o ano 10.
No caso do FCLA a melhor decisão a ser tomada é distribuir valores menores do que o
apresentado no FCLA, assim a empresa poderá reservar recursos para o aumento de sua
liquidez em detrimento da rentabilidade ou formar capital para novos investimentos.

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Análise de viabibilidade

VPL

O valor presente líquido (VPL) consiste em calcular o valor presente equivalente de


todos os fluxos de caixa futuros de um projeto, mediante a aplicação da taxa mínima de
atratividade dos investimentos, e subtrair desse montante o valor total dos investimentos
necessários para a sua implementação. No VPL é possível ser encontrado o ganho de
capital oferecido pelo investimento. Os resultados possíveis são: VPL positivo (VPL > 0),
VPL negativo (VPL < 0) ou VPL nulo (VPL = 0).
Para visualização completa dos cálculos do VPL indicando os dois cenários, vide
planilha de excel anexa.

Cenário 1:

Cenário 2:

Nesse caso, os dois projetos se apresentam viáveis para a empresa , pois tem a
capacidade de devolver o capital investido, rentabilizar o investimento e ainda gerar
excedente para o investidor.

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TIR

A taxa interna de retorno, segundo Assaf Neto (2016, p. 158), “é a taxa de juros
(desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas
(recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas de caixa”. Em outras palavras, a
taxa interna de retorno – ou, simplesmente, TIR – é a taxa média de retorno, período após
período, que determinado fluxo de caixa oferece, considerando toda a vida útil do projeto
em análise.
Comparando os valores possíveis da Taxa Interna de Retorno (TIR) com a Taxa
Mínima de Atratividade (TMA) do investimento, os resultados possíveis podem ser: (TIR >
TMA), (TIR < TMA) ou (TIR = TMA).
Para o detalhamento dos cálculos da TIR nos FCLE e FCLA vide planilha de excel
anexa.

Cenário 1:

Cenário 2:

Ambos os cenários retornam uma taxa superior a taxa mínima de atratividade, com
isso concluí -se que o negocio será totalmente viável e lucrativo, quando avaliado período a
período, em toda a vida útil do projeto.

Payback simples

O cálculo do payback simples consiste, basicamente, em subtrair os fluxos de caixa


gerados por um projeto, período a período, do investimento inicialmente realizado, a fim de
verificar o momento em que fluxos de caixa acumulados terão a capacidade de devolver

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todo o capital investido no projeto.

Cenário 1:

Cenário 2:

Os dois cenários cumprem o prazo máximo estipulado, assim conclui-se que o


projeto dará o retorno estipulado pelos acionistas, mas a fim de tomarmos uma decisão mais
concreta, calcularemos o payback descontado.

Payback descontado

O payback descontado nos mostra quanto tempo é necessário para que um projeto
devolva todo o capital investido, devidamente remunerado pela rentabilidade mínima
exigida pelos investidores, considerando o valor equivalente presente nos fluxos,
descontados pela taxa mínima de atratividade exigida.

Cenário 1:

Cenário 2:

Ao considerarmos o payback descontada nota-se que no FCLE os prazos excedem o


estipulado de 48 meses, já no FCLA o prazo é excedido em cinco meses no cenário 2.
Os demais são pagos em um prazo superior ao esperado, afetando assim a

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viabilidade do projeto.

Conclusão da análise

Com a análise de viabilidade da empresa, foi possível identificar todos os pontos,


para chegarmos a conclusão de qual projeto seria mais viável, alinhando-se às necessidades
da empresa.
O cenário 2 foi descartado, pois levando em consideração os indicadores de TIR e
VPL notamos que os ganhos são menores, e o payback descontado do FCLE extrapola o
prazo máximo estipulado. Porém, os VPLs ainda se mantém positivos, indicando que a
estratégia de contas a receber não comprometerá a viabilidade do projeto.
Ainda que os prazos sejam superiores ao máximo estipulado pelos acionistas o
projeto não se tornaria inviável se os acionistas concordarem em rever o prazo estipulado
para pagamento do investimento, pagando taxas superiores a TMA nas suas situações
propostas. Assim, concluímos que o cenário 1, com prazo médio de 90 dias concedido aos
clientes, considerando 100% das vendas parceladas em 5x sem juros é o mais atrativo e
com menor tempo de retorno de capital investido, cumprindo o prazo máximo estipulado no
payback simples. Porém, ao analisarmos o payback descontado notamos que este indicador
extrapola em 2 meses o prazo estipulado de 48 meses.
Com os índices de VPL e TIR apresentados, vimos que o cenário 1 se mantém mais
vantajoso, pois apresenta o melhor retorno em dinheiro de R$1.414.10 no FCLE e
$1.135.633 no FCLA, a uma taxa interna de retorno de 30,82% e 43,46%, sendo capaz de
retornar todo o capital investido e ainda gerar lucros.
Sendo a TIR maior que a TMA, os fluxos de caixas em analise oferecem uma maior
rentalibidade média do que a exigida pelos investidores.

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