O documento discute como as crianças vítimas de abuso sexual são forçadas a repetir seus depoimentos sobre o abuso várias vezes durante as investigações, o que pode aumentar o trauma. Em média, uma em cada cinco crianças é vítima de abuso sexual. Psicólogos notam que reviver o abuso repetidamente é extremamente difícil para as crianças e pode levá-las a perder o contato com a família e amigos.
O documento discute como as crianças vítimas de abuso sexual são forçadas a repetir seus depoimentos sobre o abuso várias vezes durante as investigações, o que pode aumentar o trauma. Em média, uma em cada cinco crianças é vítima de abuso sexual. Psicólogos notam que reviver o abuso repetidamente é extremamente difícil para as crianças e pode levá-las a perder o contato com a família e amigos.
O documento discute como as crianças vítimas de abuso sexual são forçadas a repetir seus depoimentos sobre o abuso várias vezes durante as investigações, o que pode aumentar o trauma. Em média, uma em cada cinco crianças é vítima de abuso sexual. Psicólogos notam que reviver o abuso repetidamente é extremamente difícil para as crianças e pode levá-las a perder o contato com a família e amigos.
A notícia que eu escolhi para apresentar é do Diário de Notícias e o seu título é
“Crianças vítimas de abusos sexuais obrigadas a contar 8 vezes o que se passou”, esta notícia foi publicada a 18 de novembro de 2022. E aborda o processo doloroso que, as crianças que são abusadas sexualmente, têm que passar durante a investigação do crime. Segundo a notícia, em média, uma em cada cinco crianças, é ou já foi vítima de abusos sexuais. Além disto, também prova, o facto de estas crianças e jovens serem vítimas do próprio sistema, desde a escola, às policias, passando pelos meios de investigação e acabando nos tribunais, que as obrigam a contar uma e outra vez a situação pela qual passaram. As crianças e jovens ao ter que repetir e relembrar na sua mente, as suas experiências e histórias sobre os abusos que sofreram, só alimenta cada vez mais o trauma. Como o psicólogo clínico Paulo Pelixo declarou “as crianças que revelam [os abusos sexuais] são uma minoria das crianças vítimas", salientando que "é preciso uma coragem imensa para revelar uma situação de abuso quando se confrontam com todas as perdas que a sua revelação implicou", desde, por exemplo, a quebra de contactos com a família, o abandono da escola e afastamento dos amigos ou quando era "novamente perguntado o que é que aconteceu" e a criança tinha de voltar a recordar a situação de abuso. Concluindo, o processo legal do julgamento do crime de abuso e violência sexual, é violento e traumatizante para as crianças e jovens, pois estes têm que relembrar tudo o que passaram várias vezes.