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ENOVAR

EDENTOR
n.º 131
julho, 2020

“Meu Senhor
e meu Deus”
Presidência dos cultos
05 Bispo D. Fernando

12 Presbítero Carlos Duarte

19 Diácono Pedro Fernandes

26 Bispo D. Fernando
Rua Barão de S. Cosme, 233 4000-503 PORTO
renovarredentor@gmail.com

Aniversários - julho

4 Maria Manuela Moreira


Senhor Jesus, pela tua palavra e pelos gestos
das tuas mãos curastes cegos, paralíticos, lepro-
7 Flor Silva sos e tantos outros doentes. Animados pela fé,
nós também vimos suplicar pelos nossos enfer-
mos. Dá-lhes, Senhor, a graça da perseverança na
8 Matilde Fernandes
oração, apesar do desânimo próprio da doença; a
graça da coragem para buscar a cura, mesmo de-
9 Brígida Arbiol pois de várias tentativas; a graça da simplicidade
para aceitar a ajuda dos profissionais, familiares e
amigos; a graça da humildade, para reconhecer as
12 Cátia Fernandes próprias limitações; a graça da paciência nas dores
e dificuldades do tratamento; a graça de compre-
ender, pela fé, a transitoriedade desta vida; a graça
25 Irene Mota
de entender que o pecado é a maior de todas as
enfermidades. Que tenhamos todos a compreen-
26 Bruno Alexandre são de que no sofrimento humano se completa a
Paixão Redentora de Jesus Cristo. Amém!

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S. Tomé, Apóstolo 3 de julho de 2020

S. João 20,24-29 tâncias da nossa vida, seja em nós mes-


mos seja nos outros que nos rodeiam?
Tomé exprimiu a sua fé, dizendo: Não seremos mais culpados do que
“Meu Senhor e meu Deus!” Tomé se não tivermos uma fé viva? E
Meu Senhor, é o Filho do homem, é porque é que a nossa fé é ainda tão fra-
o Cristo, é o Messias. Meu Deus, é o Filho ca, tão inerte e quase morta?
de Deus, é o Verbo incarnado. Cremos; mas vivemos como se não
A fé é completa e explícita. “Tu és tivessemos fé.
feliz, Tomé”, diz-lhe Nosso Senhor. “Vis- A contemplação das feridas levou
te e acreditaste; mas mais felizes” (isto é, Tomé à sua fortíssima expressão de fé:
mais meritórios) “serão os que acredita- “Meu Senhor e meu Deus!”. Que essa
rem sem terem visto”. mesma contemplação do mais expres-
Nós devíamos ser um destes. Não sivo sinal do amor do nosso Salvador
vimos as feridas, mas temos tantos mo- nos leve a uma fé clara, decidida, forte,
tivos de fé: o testemunho do Evangelho, apostólica.
a Igreja e as suas graças, a ação sempre
viva na Igreja.
E será que não tocamos todos os
dias, por assim dizer, com o nosso dedo, Pedro Fernandes, Diácono, adaptado de https://
www.dehonianos.org/portal/s-tome-apostolo/
nas ações e nas graças, em mil circuns-

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14.º Domingo Comum 5 de julho de 2020

S. Mateus 11,25-30 aos outros as suas visões pessoais


e os seus pseudovalores. A Palavra
Na verdade, os critérios de Deus de Deus ensina: a sabedoria e a in-
são bem estranhos, vistos de cá de teligência não garantem a posse da
baixo, com as lentes do mundo... verdade; o que garante a posse da
Nós, homens, admiramos e incen- verdade é ter um coração aberto
samos os sábios, os inteligentes, a Deus e às suas propostas (e com
os intelectuais, os ricos, os pode- frequência, com muita frequência,
rosos, os bonitos e queremos que são os pobres, os humildes, os pe-
sejam eles (“os melhores”) a dirigir quenos que “sintonizam” com Deus
o mundo, a fazer as leis que nos go- e que acolhem essa verdade que
vernam, a ditar a moda ou as ideias, Ele quer oferecer aos homens para
a definir o que é correto ou não é os levar à vida em plenitude).
correto. Mas Deus diz que as coisas Cristo quis oferecer aos pobres,
essenciais são muito mais depressa aos marginalizados, aos pequenos,
percebidas pelo “pequeninos”: são a todos aqueles que a Lei escra-
eles que estão sempre disponíveis vizava e oprimia, a libertação e a
para acolher Deus e os seus valores esperança. Os pobres, os débeis, os
e para arriscar nos desafios do “Rei- marginalizados, aqueles que não
no”. Quantas vezes os pobres, os encontram lugar à mesa do ban-
pequenos, os humildes são ridicu- quete onde se reúnem os ricos e
larizados, tratados como incapazes, poderosos, continuam a encontrar
pelos nossos “iluminados” fazedo- - no testemunho dos discípulos de
res de opinião, que tudo sabem e Jesus - essa proposta de libertação
que procuram impor ao mundo e
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e de esperança? A Igreja dá teste- Como é que acolhemos aqueles
munho da proposta libertadora de que têm comportamentos sociais
Jesus para os pobres? Como é que ou religiosamente incorretos?
os pequenos e humildes são aco-
lhidos nas nossas comunidades? Jorge Filipe Fernandes, adaptado de dehonianos.org

15.º Domingo Comum 12 de julho de 2020

S. Mateus 13,1-9.18-23 submetido aos extremos obstáculos.


Tenaz em obter o fruto do seu esforço,
A parábola do Semeador. O título já o semeador levanta cedo, a despeito
diz tudo: a parábola e’ do semeador. da locusta, dos pássaros, do sol pales-
A semente, bem como o terreno tam- tino, da pouca chuva, ou de qualquer
bém pertencem ao semeador. Assim impossibilidade.
sendo, a semeadura e a colheita dos A generosidade do semeador e’
frutos também são resultantes da uma qualidade que permeia toda a
ação do semeador. Pois tudo inicia parábola. A semente tao preciosa, tao
com o semeador, e da sua mão e’ que frágil, pequena e cheia de potencial
resulta o trigo para o pão de cada dia. E’ e’ jogada por todos os lados. O solo
a partir do semeador que explica-se a foi cuidadosamente preparado para
parábola. A tenacidade, generosidade, a semeadura, mas o semeador vai
e o propósito do semeador são clara- além da cerca, dos limites do próprio
mente expostos na estória. Tenacida- terreno e além da razão. Ele lança
de, pela intensa vontade e resistência semente no ar, entre as pedras, espi-
com que se opõem de frente, quando nhos, e ate os pássaros se beneficiam
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do generoso desperdício deste seme- disso detém o semeador. Tanto a se-
ador irracional e incógnito. A narrativa mente, como o semeador são incul-
não traz seu nome nem sua origem, páveis. Portanto vale a pena colaborar
mas sabemos que ele não calcula seu ao lado deste semeador, pois sabe ele
generoso desperdício. bem a qualidade e potencial da se-
O propósito deste semeador, e’ mente, tanto que ele aposta a própria
mostrado no final da estória. A pro- vida na semeadura, ele mesmo esta
dutividade resultante deste generoso pronto se necessário, vir a ser semen-
desperdício e’ que houve 100%, 60% te, descer ao solo, espalhar raízes, para
e ate mesmo 30%. Claro que houve apresentar vitorioso o fruto do seu
perdas: o terreno endurecido, falta trabalho.
de enraizamento, falta de maturida-
de, falta de produtividade, mas nada Abilene Fisher, Presbítera

16.º Domingo Comum 19 de julho de 2020


S. Mateus 13,24-30.36-43 tos transgénicos ou como se as pu-
déssemos transformar em parábolas
“Deixai crescer ambos, juntos, até à “atómicas” para encontrarmos junto
ceifa…” de Cristo aprovação para os dispara-
Estamos diante de mais uma pa- tes que temos cometido. As parábo-
rábola nossa conhecida. Uma das las, conforme nos chegaram, não se
características mais importantes das deixam manipular nem domesticar
parábolas é o facto se moveram nos porque não nos falam do que nos
“mundos” em que se moveu o Se- falam! Podemos pensar que falam
nhor: a pastorícia, a pesca, a agricul- de peixes e ovelhas e semeadores e
tura e a mente humana. Só podemos filhos pródigos, mas elas ultrapas-
transportar para os nossos dias um sam muito o sentido destas palavras,
destes mundos que é o da mente hu- porque elas falam do género huma-
mana e ainda bem, porque é o úni- no e da sua complexidade. Podemos
co que permanece quase inalterado. ter dificuldade em ler as parábolas
O Evangelho continua a não ceder a como textos preparatórios para o
excessos nem devaneios de leituras que as modernas ciências da mente
nem a exageros que só servem con- nos ensinam, mas elas ajudam-nos a
veniências extravagantes. Não nos entender a mente humana. Esta fala-
vale a pena cair na tentação de agarrar -nos dos exageros inerentes às atitu-
nas parábolas e fazer delas histórias des agressivas. Queremos cortar tudo
que falem de bioética, de nutrição, e todos, queremos ser nós os seme-
de manipulação genética e alimen- adores e os ceifeiros. Senhor diz-nos

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que estamos longe de estar prepara- deixar crescer mesmo diante de nós o
dos para fazer tudo: preparar a terra que não nos agrada. Esta é uma pará-
e a semente, lança-la, fazer a poda e bola que nos coloca no nosso próprio
finalmente a colheita. Podemos pen- lugar diante dele, e o nosso lugar se
sar que fazemos, mas não podemos não é nenhum é pelo menos certa-
senão colaborar com Ele, porque, Ele mente um lugar muito pequenino…
é o que guarda para si sempre o mais
importante. A nós até nos convém José Manuel Cerqueira

Santa Maria Madalena 22 de julho de 2020


S. João 20,1-8 Neste artigo da série Vozes que nos
desafiam. Mulheres na Igreja, com-
Maria Madalena foi a primeira tes- partilhamos a Liturgia das Horas ce-
temunha da Ressurreição, líder, ami- lebrada na Comunidade Monástica
ga e a grande Apóstola dos Apóstolos. de Bose, na Itália, assim como entre-
Em 22 de julho, celebra-se a Festa de vistas e artigos publicados pelo Ins-
Maria Madalena, apontada por teólo- tituto Humanitas Unisinos - IHU em
gas, como Christine Schenke, como a alusão à Festa de Maria Madalena.
mulher mais desprezada e mistifica- Embora Madalena não tenha es-
da da história cristã. As contradições crito cartas como Paulo de Tarso, ela
do patriarcado fazem a história de aparece citada em escritos com um
Maria, que vem de Magdala em bus- amplo protagonismo na Missão dos
ca de libertação, se conectar à história apóstolos, como destaca a teóloga
de todas as mulheres. e parteira Christine Schenke: “Escri-

7
tos cristãos extracanónicos antigos do, viajando e oferecendo hospitali-
mostram comunidades de fé intei- dade para receber membros da igre-
ras crescendo em torno do ministé- ja”.
rio de Maria de Magdala, nos quais Christine Schenke reforça que não
ela é retratada como alguém que há consistência em relegar Madale-
compreende a mensagem de Jesus na à pecadora ou esposa de Cristo,
melhor do que Pedro e os discípulos tira-lhe o protagonismo, visto que
homens”. era uma mulher rica e, para além do
Assim, para a historiadora medieval apostolado, apoiava financeiramente
Katherine Jensen, é um erro manter a a Missão de Jesus na Galileia.
visão de Maria Madalena como sím- Essa deturpação da figura de Ma-
bolo do pecado, deixando de enfati- dalena é também um reverso da re-
zar a relevância do seu apostolado. lação de Jesus com as mulheres. “O
“Não se deve cometer o erro de pen- círculo de mulheres que o acompa-
sar que Maria Madalena fosse quer nhavam e lhe prestavam assistência
símbolo do pecado, quer símbolo de com suas doações pecuniárias – não
evangelização. Ela era pecadora an- só Maria de Magdala, mas também
tes de sua conversão, mas depois da Joana, mulher de Cuza – parecem ter
Ascensão de Cristo, foi pregadora da o papel de se encarregarem da in-
nova fé”, afirma a historiadora. tendência, o que teria feito com que
Assim como Madalena, outras mu- a existência do movimento de Jesus
lheres se espalharam pelo mundo no fosse possível graças às mulheres”,
cristianismo primitivo. Carolyn Osiek, destaca o biblista Régis Burnet.
em artigo publicado por FutureChur- Embora durante séculos as inter-
ch, descreve que as mulheres “de- pretações acerca de Madalena te-
sempenhavam papéis de liderança, nham mudado e sido utilizadas para
que incluíam hospedar a igreja em julgar o papel da mulher na Igreja,
suas casas, evangelizando, ensinan- Schenke afirma que os registros são
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incontestáveis: “Maria de Magdala é Rafael Coelho, in: http://www.ihu.unisinos.
uma importante mulher líder e teste- br/78-noticias/590941-vozes-que-nos-desa-
munha das primeiras igrejas cristãs”.. fiam-celebracao-da-festa-de-santa-maria-
-madalena, (22/06/2020)

S. Tiago, Apóstolo 25 de julho de 2020

S. João 20,1-8 terá que ser construído por nós, dis-


cípulos, sem esperarmos honrarias
A paciência que Nosso Senhor ti- algumas que não seja o serviço aos
nha para com os seus discípulos di- outros, a todos, sem excepção. É um
rectos era muito grande; apesar de reinado de colocar o outro com prio-
fascinados pela Sua pessoa, este tex- ridade face a nós, como Jesus o fez,
to começa com a prova de como eles por cada um, e por todos, nós. Exige
não percebiam com quem estavam paciência e sofrimento por quem
a falar nem qual era a Sua missão. A quer neste mundo criar reinos de po-
mesma paciência tem par connos- der, soberba e abundância material
co, que somos discípulos de outra usando os outros, servindo-se deles.
geração Hoje sabemos que o Reino
de Deus a instaurar neste mundo, Clara Costa Oliveira

16.º Domingo Comum 19 de julho de 2020


S. João 20,1-8 e a concluir pergunta-lhes: compreen-
deram todas estas coisas? E eles res-
O Evangelho do 17.º Domingo Comum ponderam: compreendemos, sim.
do Ano A é relativamente simples: Jesus Nas duas primeiras parábolas, muito
conta três parábolas aos seus discípulos
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semelhantes, Jesus assemelha o Reino que só as pessoas boas irão para o Reino
dos Céus a um tesouro escondido num dos Céus.
campo. Quando alguém o encontra, vol- Todas estas parábolas têm como ob-
ta a escondê-lo e vai vender tudo quan- jetivo levar os discípulos a preocupa-
to tem para comprar aquele campo. Ou rem-se primeiramente com o Reino dos
pode ser semelhante a uma pérola de Céus, que Jesus, desde anunciava desde
boa qualidade que foi encontrada por o início do seu Ministério, dando conti-
um comerciante e que leva este a ven- nuidade à mensagem de João Baptista.
der tudo o que tem para comprar essa A mensagem continua atual e perma-
pérola. nece para sempre: o primeiro e grande
A terceira parábola é um pouco dife- objetivo de vida dos discípulos de Jesus,
rente. Jesus relembra a experiência de os cristãos, é procurarem viver uma vida
alguns dos seus discípulos, que eram terrena que os leve à presença de Deus.
pescadores, para assemelhar o Reino Ao longo da nossa vida fazemos pro-
dos Céus a uma rede lançada ao mar e jetos para o futuro, que muitas vezes
que apanha toda a variedade de peixe. temos de alterar pela evolução do am-
Quando está cheia e é recolhida, os pes- biente que nos envolve, mas o projeto
cadores selecionam o peixe que veio na do Reino dos Céus não deve ser alterado.
rede, guardando o peixe bom nos cestos Ao permitirmos que este projeto se al-
e deitando fora o peixe que não presta. tere, corremos o risco de nos tornarmos
E Jesus acrescenta: no fim do mundo os peixe sem valor e seremos deixados de
anjos sairão para separar as pessoas más fora, não entrando na presença de Deus.
das boas, lançando as más na fornalha Não basta responder que compreen-
acesa. Ali haverá choro e ranger de den- demos estas coisas. Temos de aprender
tes. a dar a uma resposta, não só por pala-
Na terceira parábola, Jesus fala-nos da vras, mas também procurando viver
separação entre bons e maus, profeti- com todos os ensinamentos de Jesus,
zando o que acontecerá às pessoas más, para encontrarmos o Reino dos Céus.
o que naturalmente leva a compreender
Carlos Duarte, Presbítero

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Vamos então a mais um “Passatempo RR”. De uma parábola, trinta palavras
escondidas. Os leitores que quiserem “concorrer” deverão enviar a solução (as
30 palavras encontradas e o nome da parábola) para o mail renovarredentor@
gmail.com. Solução? Na próxima edição do RR.

V T Q S Z E N C U I D A R Ú Y Q X C
O L U E I R Ç A Z W L Z I T O U W H
C X A R A R Ã M Y Z X O - L C A L E
Ê I L V Y Z X P S W I C V L T N I G
S Ó L O I L R O V E L H A S O D W A
T T S - Z I T S Ã O A C T Ê G O A R
V E N H A O S Z Ê Ç Ó C Ã I W - L I
R L A L I Ã Ç Y Z A G O R A H L D S
S E N T E - S E - T W M U A A Ú I Ç
W A L C V L I K Z T J E T Ã L T R I
P R I T S C O N T R Á R I O X T Á W
R O A T - Y Z X O L K R G W I M K I
E I L S I R V A - M E Ú G O H L - Ê
P Ç X C V L Z S H A R Ú D E P O I S
A P R O N T E - S E J Ê D I S S O S
R Ú W Ç A O Ç H Ã - - Ç C O M E R Ú
E Z E N H - H T S Ó Ê Ã B E B E R T
R L O R D E N A D O Y Z X O G H - L
J S C V L J - Ã Ó I A S O M O S S X
A G R A D E C E R Á L S E R V O S I
N Z X O L I Ã Ç Y Z X I N Ú T E I S
T R - I Ç S H H Ã O I Z T N K I Ú T
A L I C U M P R I M O S - L S Ó L M
R H H H R L O S O Ã Ê L W - I T I L
Y Z X O L I D E V E R O Z E N C V L

11
O Templo está de novo aberto
mentadas: afastamento social nos
bancos, uso obrigatório de máscara,
desinfecção obrigatória das mãos
tanto à entrada como à saída e em
momentos específicos da liturgia
(nomeadamente no momento eu-
carístico), regras precisas na ordem
com que se faz a entrada e a saída
do Templo, eucaristia apenas com o
consumo do Pão, …
A segunda (que decorre das ma-
nifestações de regozijo de paro-
quianos e amigos pelo facto de,
durante o tempo de encerramento
do Templo, os cultos nunca terem
sido cancelados, sendo substituído
o modo presencial pelo modo on-
line), o facto de, por iniciativa do Di-
ácono Pedro Fernandes, continuar
a acontecer todos os Domingos, às
19h, a Oração da Tarde online, que
Após um período longo de en- permite aos que estão mais longe
cerramento do nosso Templo, de- e aos que, por diversas razões, não
vido à pandemia da COVID-19 e podem/não devem ainda deslocar-
por imposição tanto legal como da -se ao Templo, continuarem a po-
mais elementar consciência cívica, der viver a liturgia e a celebração da
o Domingo de Pentecoste marcou Palavra, tendo assim semanalmen-
o nosso regresso às celebrações no te o seu momento de Culto.
Templo. Bem haja a todos os que têm,
Duas notas devem ser deixadas a com o seu esforço, permitido que a
propósito: Paróquia continue a ser um esteio
A primeira, refere-se às medidas para todos os que nela procuram o
de segurança da saúde pública que Caminho.
foram (e continuam a ser) imple-

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A Escola Dominical e o Domingo da Trindade
Apesar de ter as suas atividades suspensas por causa da pandemia, a Escola Domi-
nical levou a cabo, após ensaios online, mais uma participação especial, desta feita
no Domingo da Trindade, 7 de Junho. Foi um tempo de reflexão para os mais velhos,
apoiada na simplicidade e na perspetiva dos mais novos sobre Deus Pai, Deus Filho e
Deus Espírito Santo, um só Deus.
A Paróquia ficou, mais uma vez, grata e agradada pelo modo como as Monitores da
ED têm orientado os mais novos na vida da Igreja e na compreensão da importância
de Deus nas suas vidas.

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Reunião da Comissão Permanente
Nos passados dias 10 e 11 de Junho, Conselho Fiscal sobre a situação económico-
reuniu a Comissão Permanente da nos- -financeira das paróquias da Igreja com base
sa Igreja, nas instalações da Paróquia do nas contas paroquiais enviadas à Diocese;
Bom Pastor, em Vila Nova de Gaia. • Indicado o Domingo 5 de Julho (14º Do-
A agenda e as condições em que a reu- mingo Comum) para a celebração dos 40
nião decorreu, foram exigentes, mas a anos de integração da Igreja Lusitana na Co-
presença do Espírito Santo no coração dos munhão Anglicana (que ocorreu a 5 de Julho
membros deste órgão, permitiu que os de 1980 na Catedral de S.Paulo);
trabalhos decorressem com a motivação • Coleta deste domingo – 5 Julho - deve
e a disponibilidade, própria, de quem tem reverter para a Comunhão Anglicana e ser
a responsabilidade de levar a cabo a mis- enviada à Diocese (dado que as Igrejas esta-
são que Deus, nosso Pai, confiou à Igreja vam fechadas a 24 de Maio, dia da Comunhão
Lusitana. Nesse sentido, partilhamos as Anglicana);
principais informações e decisões que fo- • Aprovada a edição de um livro sobre a
ram tomadas, conforme documento que «História da Igreja Lusitana» da autoria do Dr.
foi dsitribuido pelos membros do Sínodo António Manuel Silva no contexto dos 140
anos da ILCAE (1880 – 2020);
• Comissão Permanente deu graças a Deus • Aprovada a reedição alargada do livro de
pela reabertura das Igrejas a 31 de Maio salien- cânticos «Cantarei Teu Nome» a ser apresen-
tando a importância de em cada paróquia não tado pelo SJIL no 98º Sínodo Diocesano;
se «baixar a guarda» e seguir rigorosamente • Nomeada a Reverenda Abilene Fischer
os procedimentos constantes no Plano de para coadjutora da paróquia de S.Paulo;
Contingência elaborado para a Igreja; • Foi feita uma reflexão conjunta sobre os
• Foi prestada a informação de que a edição desafios e oportunidades que se colocam à
deste ano dos Campos de Férias de Verão está Missão da Igreja no atual contexto de Pande-
suspensa dados os efeitos da Pandemia do mia.A área da multimédia e particularmente a
COVID. SJIL e Comissão Organizadora procura- transmissão das celebrações será tida particu-
rão organizar alternativas de atividades para as larmente em conta na Missão futura da Igreja;
crianças e jovens; • Aprovada a criação do Secretariado Dioce-
• Foi estabelecido um protocolo com o sano de Diaconia (SDD) cujos membros serão
Alto Comissariado para as Migrações (ACM) de agora indicados pela Comissão Executiva;
apoio a migrantes com situações de necessi- • Aprovada a realização do 98º Sínodo
dade já identificadas pelas paróquias da Igreja; Diocesano na paróquia do Salvador do Mundo
• Aprovado o relatório de Missão e o relató- (Vila Nova de Gaia) de 4 Outubro (a partir das
rio de Contas da Igreja Lusitana referentes ao 17h00) até 5 Outubro (término às 17h00). A
ano de 2019 (a serem enviados posteriormen- duração de um dia deve-se aos atuais condi-
te aos membros do Sínodo).Será efetuado um cionamentos provocados pela Pandemia do
estudo pelo Tesoureiro e pelo Presidente do COVID;

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• A Indicação dos representantes paroquiais
ao 98º Sínodo deve ser feita até final do mês or tudo isto, o RR dá graças a Deus
de Julho bem como a entrega dos relatórios pelo espirito de serviço e entrega, que os
dos organismos diocesanos; membros da Comissão Permanente de-
• O Sínodo Diocesano deve ser precedido dicam à Igreja Lusitana.
em Setembro de reuniões em cada Arcipres-
tado para análise e discussão prévia da agenda
e assuntos propostos;

Agenda paroquial e diocesana de julho de 2020


Serviço de Oração da Noite (Completas) – Abertura Loja Social - 14:00h
01 Plataforma Zoom, Canal Youtube e Facebook Serviço de Oração da Noite (Comple-
15
tas) – Plataforma Zoom, Canal Youtube
da ILCAE - 21:30h Facebook da ILCAE - 21:30h
03 Dia de S. Tomé, Apóstolo Culto Dominical do 16.º Domingo Comum
19,00h
Culto Dominical do 14.º Domingo Comum 19
Serviço de Oração da Tarde – Plataforma
e Domingo da Comunhão Anglicana – 40.º
Zoom - 21:30h
Aniversário da integração da Igreja Lusitana
05 na Comunhão Anglicana – Coleta p/ a Dia de S. Maria Madalena
Comunhão Anglicana - 21:30h Serviço de Oração da Noite (Comple-
Serviço de Oração da Tarde – Plataforma 22 tas) – Plataforma Zoom, Canal Youtube
Zoom - 19:00h Facebook da ILCAE -
21:30h
Serviço de Oração da Noite (Completas) –
08 Plataforma Zoom, Canal Youtube e Facebook 25 Dia de S. Tiago, Apóstolo
da ILCAE - 21:30h
11,00h
Culto Dominical do 15.º Domingo Comum Culto Dominical do 17.º Domingo Comum
12 Serviço de Oração da Tarde – Plataforma 26 19,00h
Zoom Serviço de Oração da Tarde – Plataforma
Zoom

15
Última página - A nossa capa
Simeão, Ana, José e Maria estavam caA ex-
pressão “meu Senhor e meu Deus” não torna o
homem escravo de Jesus.
Quando pensamos nessa exclamação, po-
demos lembrar-nos da experiência dos anti-
gos senhores e seus escravos. O escravo não
tinha liberdade, não tinha vontade própria, não
podia ir ou voltar livremente. Em tudo depen-
dia do seu senhor. Ele não podia ser ele mesmo,
precisava ser e fazer a vontade do seu senhor.
Não era uma pessoa livre. O escravo só fazia o
que o seu senhor mandava.
A experiência é totalmente contrária. Estabe-
lecer Jesus como Senhor da nossa vida, da nossa
história, do nosso passado, presente e futuro, faz
de nós pessoas livres, porque o projeto de Deus
sobre nós é de felicidade. O Senhor não nos quer
oprimir; pelo contrário, ele quer que sejamos
tudo aquilo que o Pai pensou de nós. Ser o que
o Pai nos fez, realiza-nos como pessoa. Portan-
to, estabelecer Jesus como Senhor significa: ser
mais pessoa, mais gente, mais humano.

Propriedade: Paróquia do Redentor


Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernan-
des, José Manuel Santos, Pedro Miguel
Fernandes
ATIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223
4000-503 PORTO
Templo: Rua Visconde de Bóbeda
Periodicidade: Mensal
Área social: Rua Barão de S. Cosme, 223 Contactos: www.paroquiaredentor.org;
redentor@igreja-lusitana.org;
Cultos Dominicais: 11:00 redentor1884@gmail. com
O conteúdo dos diferentes artigos deste
Escola Dominical: 2 classes (crianças e
Boletim é da responsabilidade dos seus
jovens)- Domingos, 10:00
autores, e não representa necessariamente
Loja Social: 3° sábado de cada mês- 15h a posição da Paróquia do Redentor ou da
Igreja Lusitana.

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