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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências Exatas e Naturais


Faculdade de Física

As funções de ondas
do átomo de hidrogênio
Edimilson Moraes
edmilson@ufpa.br

Belém (PA)
• As funções de ondas do átomo de hidrogênio
• A distribuição de probabilidade radial
• Dependência de probabilidade angular
Linha do
Recebeu
Tempo
seu Ph. D da universidade da California em 1923. foi
professor de química na universidade Johns Hopkins (1924-1929), de
Columbia (1929-1945), e de Chicago (1945-1958. suas investigações tem
compreendido entre outros temos, a separação de isótopos, os espectro de
absorção, e a estrutura molecular, a estrutura atômica e nuclear. Em 1934,
recebeu o Nobel em química por seu descobrimento do deutério.

Curiosidades:
• Nascimento: 29 de abril de 1893 Walkerton
• Falecimento: 5 de janeiro de 1981 (87 anos) La Jolla
• Cônjuge: Frieda Urey
• Orientador: Gilbert Newton Lewis.
• Prêmios: Nobel de Química (1934), Prémio Willard Gibbs (1934), Medalha Davy (1940), Medalha
Harold clayton urey
Franklin (1943), Guthrie Lecture (1957),Medalha J. Lawrence Smith (1962), Prêmio Remsen (1963),
Medalha Nacional de Ciências (1964), Medalha de Ouro da RAS (1966), Medalha Leonard (1969),
Prêmio Linus Pauling (1970), Medalha Priestley (1973) e Prêmio V. M. Goldschmidt (1975)
As funções de ondas do átomo de hidrogênio
vimos que a equação de Schröedinger para o átomo de hidrogênio foi dada por:

Cuja as soluções geral foi dadas por:

Onde, Lnℓ são denominados de polinômios associado de Laguerre, Pℓmℓ(cosθ) são os


polinômios de Legendre. Nesta equação n, ℓ e mℓ são os números quânticos principal orbital e
magnético, respectivamente, segundo a tabela a seguir:
As funções de ondas do átomo de hidrogênio

Para cada combinação permitida destes três números quânticos podemos definir um estado
do átomo e para cada estado existe uma função característica correspondente a ψnℓm.

A expressão acima representa a probabilidade por unidade de volume ou densidade de


probabilidade de encontrar o elétron em um ponto dado no espaço em relação ao núcleo
central. Tomando dV = r2senθdrdθdφ em coordenadas esférica.
A distribuição da probabilidade radial
Para cada combinação permitida destes três números
quânticos podemos definir um estado do átomo e para cada
estado existe uma função característica correspondente a
ψnℓm. As distribuição são diferentes para os distintos estados.
É importante o estudo das distribuição de densidade como
uma função do comprimento radial.

Esta expressão é rela e independente das coordenadas


angulares θ e φ e do número quântico mℓ. A probabilidade por
unidade de volume (densidade de probabilidade) de
encontrar a partícula em um ponto ao longo do comprimento
radial é dada por:
Um átomo em um campo magnético externo
Separando por estados, teremos que a
probabilidade radial pela a distância r em
função ao raio de Bohr r1 = 0,53 Å. A escala
vertical está em uma unidade arbitrária.
A distribuição da probabilidade radial
O elemento de volume depende somente do raio e da
espessura da casca esférica dada por dr.

Então, a probabilidade radial de encontrar a partícula em


dVr é:

Para o estado 1s (n = 1 e ℓ = 0). A equação acima torna-se igual a:


A distribuição da probabilidade radial
Observe que quando r = 0, pr = 0, e quando Pr for máxima, teremos:

Então:

Onde:

Portanto, a medida que r se aproxima de 5r1 , Pr torna-se muito pequena e aproxima-se de


zero.

Para o estado 2s (n = 2 e ℓ = 0). A equação acima torna-se igual a:


A distribuição da probabilidade radial

De maneira análoga quando r = 0, teremos Pr = 0. agora existem dois máximos , um em r = r1 e o


outro em r ≅ 5r1.
Agora, a função de probabilidade para o estado 3s (n = 3 e ℓ = 0), temos:

Agora teremos que os três máximos ocorrem entorno dos pontos r1, 4r1 e 5r1. sendo maior o
último.
As constante A0 , A1 e A2, podem ser obtidas através das condições de normalizações:
Dependência da probabilidade angular
A probabilidade por unidade de volume de encontrar o elétron em um ponto particular do espaço
é:

Porém, sabemos que:

A densidade de probabilidade neste caso não depende de φ. A densidade de probabilidade é


determinada pelo produto da probabilidade de dependência radial ρr = R*R e da probabilidade
dependente de θ.
Dependência da probabilidade angular
Alguns valores dos harmônicos esféricos normalizados:

Observamos que Θℓ,m depende somente de ℓ e mℓ assim como θ, a probabilidade Pθ difere para
vários estados segundo ao números quânticos ℓ e mℓ.
Dependência da probabilidade angular
Para o estado s (ℓ = 0 e mℓ = 0). Existe somente um estado possível segundo a tabela
anterior dada por:
e

Obtemos em coordenadas polares uma esfera de raio ½. A linha reta da origem até a curva
representa a probabilidade do elétron de estar na direção desta linha.
Dependência da probabilidade angular
Os diagramas a seguir mostram a densidade de probabilidade total determinada pela
probabilidade angular Pθ.
Para o estado p, temos:
Dependência da probabilidade angular
Para o estado d, temos:
Dependência da probabilidade angular
A teoria de Bohr não prever a forma de
localizar o elétron nas posições indicadas nas
figuras. Na tabela a seguir mostra as primeiras
funções radiais normalizadas Rn,ℓ para o
átomo de hidrogênio.
Questionamentos

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