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A Terra no Universo

Os avanços da ciência e da tecnologia, nomeadamente na construção de telescópios cada vez mais potentes,
possibilitaram um maior conhecimento do Universo.
 Astronomia – ciência que estuda o que se relaciona com os astros.
 Geologia – ciência que estuda a origem, constituição e formação dos materiais que compõem a terra,
bem como a sua história ao longo dos tempos.
O universo é uma palavra tão comum mais qual é o seu significado?
Para a física, o Universo é o conjunto de todos os astros (galáxias, estrelas, planetas, nebulosas, satélites e
cometas) e do imenso espaço (aparentemente) vazio que os rodeia.
A matéria do Universo apresenta-se em forma de átomos, moléculas ou pequenas partículas sólidas, no gás ou
pó cósmico que, agrupada, forma as estrelas.
Quando observamos o céu noturno, numa noite sem nuvens, veem-se alguns desses astros sob a forma de
pontos luminosos e pontos iluminados.
 Astros - são todos os corpos celestes que se encontram no espaço em movimentos, com ou sem luz
própria, como por exemplo planetas, cometas, estrelas, etc.
 Nebulosa - Massa de gás ou pó (ou uma mistura de ambos) relativamente densa mas ténue, situada no
espaço interestelar. Foram descobertos dois tipos de nebulosas: as nebulosas extragaláticas, hoje
chamadas galáxias, e as nebulosas galácticas, que são nuvens de gás ou pó situadas na Via Láctea.
 Gravidade - Força de atracão realizada pela massa da Terra sobre os corpos situados no seu campo de
gravidade. Esta força produz a queda dos corpos em direção à superfície terrestre com uma aceleração
independente da massa do corpo que cai, cujo valor é g = 9,81 m/s2 (aceleração da gravidade).
Mas o que serão estes pontos? Estarão próximos ou distantes?
A maioria dos pontos luminosos são estrelas.
 Estrelas – astros de elevada massa, essencialmente gasosos, que emitem grandes quantidade de energia
– corpos luminosos.
Com exceção do sol, as estrelas encontram-se muito distantes de nós. Já os pontos iluminados são, geralmente,
planetas.
 Planetas – astros que orbitam em torno de uma estrela e não emitem luz visível – corpos iluminados,
encontrando-se mais próximos.
Os planetas organizam-se em sistemas planetários, constituídos por uma estrela central à volta da qual orbitam
outros astros. Do mesmo modo que os planetas formam sistemas planetários, por vezes, verificam-se a
formação de enxames de estrelas - conjunto de estrelas que se encontram relativamente próximas. Mas,
habitualmente, as estrelas agrupam-se formando galáxias – conjunto de milhares de milhões de estrelas, gases,
poeiras e outros objetos celestes.
As galáxias, por seu lado, podem agrupar formando enxames de galáxias – aglomerados de galáxias. Estes
enxames podem também se agrupar em superenxames de galáxias. Constata-se, portanto, que tudo o que
existe no Universo tende a agrupar-se.

Onde podemos encontrar o planeta Terra?


Superenxame de virgem podemos encontrar um enxame de galáxias o grupo local, avançando para o centro
encontramos, entre tantas outras galáxias – a Via láctea. Num dos braços da Via láctea vamos encontrar o nosso
sistema planetário – o Sistema Solar. Por fim... orbitando o Sol, chegamos a casa... o planeta Terra.
Via Láctea – é uma galáxia espiral, isto é, um disco achatado com um centro e de grandes braços. As galáxias,
quanto á sua forma, podem ser classificadas: em galáxias, em espiral, irregulares ou elípticas.
Evidências que suportam a teoria do Big Bang:
 a expansão do Universo e
 a radiação emitida na fase inicial da sua formação.
De acordo com a teoria do Big Bang, o Universo terá sido, no início da sua história, extremamente quente
e, por isso, deverá ter emitido radiação.
O Sistema Solar
O Sistema Solar terá tido origem há cerca de 5 mil milhões de anos, a partir de uma nuvem interestelar
denominada Nebulosa Solar.
É constituído por:
 O Sol, constituído essencialmente por hidrogénio, contém 98% da massa do Sistema Solar;
 8 Planetas principais;
 Cerca de Satélites ou Planetas secundários;
 Centenas de cometas;
 Vários milhões de asteroides, meteoroides e poeiras.

Principais características dos


pequenos astros do Sistema
Solar:
 Asteroides — são
pequenos corpos
rochosos que orbitam
em torno do Sol.
A sua forma é irregular e
orbitam em planos muito
próximos dos planos das
órbitas dos planetas do Sistema
Solar.
Entre as órbitas de Marte e
Júpiter existe uma grande
concentração de asteroides – Cintura de Asteroides, entre os quais se destaca Ceres, que possui um diâmetro
de 770 quilómetros.
 Cometas – Corpo celeste que se movimenta em torno do Sol em grandes órbitas fechadas e com um
período altamente variável. É constituído por um núcleo central de diâmetro variável, em torno do qual
há uma esfera gasosa. Os cometas possuem uma cauda de comprimento variável composta por gases e
poeiras.
 Meteoritos — Quando corpos sólidos de pequenas dimensões, procedentes de asteroides e cometas,
entram na atmosfera terrestre são aquecidos pela fricção e “vaporizam” libertando energia sob a forma
de luz. Estes corpos são então designados por meteoros, conhecidos na linguagem comum por “estrelas
cadentes”.
Quando a vaporização do meteoro não é completa, designa-se por meteorito à rocha que atinge a superfície
terrestre.
 Satélite - Corpo celeste sem luz própria que viaja em redor de um planeta primário. Chama-se também
satélite a qualquer artefacto ou astronave que adquira uma aceleração centrífuga suficiente para
equilibrar a força da gravidade e rodar em torno da Terra ou de outro plane

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