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Fábio M. Júnior
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Em 1920,Tarsila do Amaral foi em Paris estudar pintura e escultura onde conviveu com
grandes artistas dessa época. Regressou a São Paulo dois anos mais tarde e embora não
tenha participado da Semana de Arte Moderna acompanhou todo o movimento de Paris e
integrou-se ao modernismo, juntando-se ao Grupo dos Cinco, composto por Anita Malfatti,
Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
Segundo o movimento antropofágico, a arte brasileira não deveria ignorar a cultura estrangeira,
mas também não deveria imitá-la. Logo, a arte internacional seria base e inspiração para a arte
brasileira.
A cobra grande apresentada no quadro de Tarsila é um bicho que assusta e que tem o poder
de “deglutição”. A partir de então, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo. A
combinação do poder de deglutição com o surgimento de uma novidade caracteriza o
movimento modernista.
Tarsila sempre gostou de viajar tanto pelo Brasil como para o exterior e em uma de suas
viagens para Minas Gerais encontrou-se com as cores de sua infância e apaixonou-se pelas
decorações populares das casas da região. Nesse período juntou-se ao Movimento Pau-Brasil
que durou cerca de três anos de 1924 a 1927 e contou com os artistas Oswald de Andrade
com que namorava nessa época, Mario de Andrade, Blaise Cendrars, Goffredo Silva Telles e
Olívia Guedes Penteado.
Suas pinturas encheram-se de brasilidade, levando para suas telas as cores da natureza, a
cultura popular, o homem rude e as paisagens rurais. São pinturas dessa época: Morro da
Favela (1924), O vendedor de frutas (1925) e Paisagem com touro (1925).
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Foi somente aos trinta anos que Edvard Munch pintou sua peça máxima. Sua obra mais
conhecida, e uma das mais importantes da história do expressionismo.
‘O Grito’ (1893) é um exemplo dos temas que sensibilizaram os artistas ligados a essa
tendência. Porém, há uma série de fatores que influenciaram Munch a pintar este quadro
que retrata a angústia e o desespero e traz inúmeros outros significados segundo
diferentes estudiosos.
O próprio Edvard Munch deixou um pequeno texto em que fala sobre a experiência que
resultou em ‘O Grito’: “Passeava pela estrada com dois amigos, olhando o pôr-do-sol, quando o
céu de repente se tornou vermelho como sangue. Parei, recostei-me na cerca, extremamente
cansado – sobre o fiorde preto azulado e a cidade estendiam-se sangue e línguas de fogo.
Meus amigos foram andando e eu fiquei, tremendo de medo – senti um grito infinito
atravessando a paisagem”.
Nela, a figura humana não apresenta suas linhas reais, mas contorce-se sob o efeito de
suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o
olhar para a boca da figura que se abre num grito perturbador.
Segundo outras fontes, o quadro foi inspirado nas decepções do artista. É uma das peças da
série ‘O Friso da Vida’ e foi feita em óleo, têmpera e pastel em cartão de pequenas
dimensões: 91 x 73,5cm. Na ideia inicial de Munch, o quadro trazia apenas um homem de
cartola, de costas, olhando para o céu. Só depois Munch decidiu inserir uma figura meio
andrógina na cena, com uma expressão de desespero.
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Este quadro remete-nos para um mundo lírico do país tropical abundante em frutos e
paisagens amenas. Esse pequeno barco que está atravessando o oceano carrega muitos
símbolos, como os frutos da terra, que significa a abundância que temos nesse imenso país.
O personagem retratado em primeiro plano, com seu grande chapéu, é o símbolo do trabalho
do campo. Em sua forma e cor, faz rima com os abacaxis e grandes laranjas.
Durante suas viagens pelo Brasil, Tarsila fez muitos esboços, que mais tarde se tornaram a
base de muitas de suas pinturas. As cores eram sempre vibrantes, algo que ela redescobriu
durante essa turnê. Ela também desenvolveu interesse pela industrialização e seu impacto na
sociedade brasileira, o que podemos observar em suas pinturas relacionadas com à cidade
de São Paulo.
No final de sua vida, Tarsila sofria de sérios problemas nas costas, o que a limitou ao uso de
uma cadeira de rodas. Faleceu no dia 17 de janeiro de 1976, aos 86 anos, em São Paulo, e foi
sepultada no Cemitério da Consolação.
Ao longo de sua carreira como artista plástica, foram catalogados 2132 obras. Além das
pinturas, cinco esculturas, centenas de desenhos, ilustrações, gravuras e murais. Mas o mais
importante, é que ela levou as artes brasileiras ao modernismo mundial e ajudou a desenvolver
um estilo único genuinamente brasileiro.
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Tarsila do Amaral pintou a tela “A Negra” quando estudava em Paris. A artista buscou mostrar
em sua arte um ambiente tipicamente tropical do Brasil, fato este facilmente identificável
através da gigantesca folha da bananeira em diagonal semi curvada que se entrelaça a figura
da negra.
A figura sentada, de braços cruzados e pernas grossas e toscas, tem uma aparência imóvel,
como de uma imagem estática que a memória traz de volta do passado. O olhar triste parece
invocar a tristeza, a melancolia e o pessimismo; fatores dos quais muitos negros vieram a
morrer. Na época recebia o nome de Banzo; hoje é a conhecida “depressão”.
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Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido,
Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que
era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que
também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena,
antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro
de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu
o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu
simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura
vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago',
'Antropofagia', etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.
A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as
estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em
1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda
muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e
assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas
hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald.
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Tarsila fez grande sucesso com suas obras. Ela fez parte do movimento modernista brasileiro.
O quadro ‘Operários’ dá inicio à pintura social no Brasil, depois ela pintou outros quadros que
ficaram famosos. A sua vida virou bons filmes que fizeram sucesso no cinema e na televisão.
Com a evolução do cinema, a arte passou a ser vista de forma diferente por todas as pessoas
que não achavam à arte interessante e consideravam os pintores pessoas esquizofrênicas
incapazes de pensar.
Os quadros de Tarsila já fizeram a volta ao mundo contando sua história e são usados como
exemplo de pintura nas escolas para a educação das crianças em relação às artes.
Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele
conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São
Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964.
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Se foi possível perceber o volume macio dos corpos das figuras arredondadas
e também a maciez da vegetação, nessa tela esse céu completa a idéia Tarsila
do Amaral, e que talvez realmente o seja, e, porém, decorrente da observação
das formas nela contidas, que criam sem dúvida um universo particular, uma
natureza reinventada. Um universo impregnado da personalidade da artista,
que nele trabalha despretensiosamente sua visão feminina do mundo e com
segurança coloca as coisas nos lugares que acredita próprios para elas.
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