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ESPECIALIDADE SANTUÁRIO RESPONDIDA

Publicado por Gabrielle em 11/06/2018

Especialidade Santuário, se você não tem, vem conferir e não


esquece de compartilhar com seus amigos!

Especialidade Santuário

1. Qual o nome das três partes do santuário?

a) Descreva o que tinha em cada parte.


b) Descreva o que cada peça representava.

R: 1. Pátio (Caminho): Pia, Altar de Sacrifício.


2. Lugar santo (Verdade): Candelabro, Altar de incenso, Mesa com os pães.
3. Lugar Santíssimo (Vida): Arca da Aliança.

2. Desenhe um modelo em escada do santuário, do pátio e da posição dos objetos. (lembre-se de


adicionar os pontos cardeais: N, S, L, O).

Item prático.

Lembrando que o Santuário tinha sua porta virada para o leste, pois era o local onde o sol nascia.
Sendo assim, todas as vezes que um israelita entrava no Santuário ele daria as costas para o Sol
que era adorado pelos pagãos.

3. Quantos revestimentos cobriam o Santuário?

a) Liste o tipo de revestimento e a ordem em que estavam um sobre o outro.


b) Descreva o que cada revestimento representava.

R: O Santuário possuía 4 tipos de coberturas, cada um com seu significado, na seguinte ordem,
de fora para dentro:

1. Peles de texugo: Representava Jesus cobrindo Sua divindade com a humanidade.


2. Peles de carneiro tintas de vermelho: Representava o sangue de Jesus
3. Peles de cabra: Representava a perfeição de Jesus e a pureza
4. Linho fino torcido de azul, púrpura e carmesim com querubins bordados: Representava a
realeza, pureza e obediência de Jesus.

4. As seguintes cores foram usadas no Santuário e nas vestes do Sacerdote. Descreva o que
cada cor representava.

a. Vermelho. R: O Sangue de Cristo (Hebreus 9:11,12)


b. Azul. R: Obediência (Números 15:38,39)
c. Púrpura. R: Realeza (Marcos 15:16-18)
d. Branco. R: Pureza, retidão (Apocalipse 19:8)
e. Preto. R: O pecado (1 João 1:5)
f. Ouro. R: Divindade no céu (Jó 22:25)
g. Prata. R: Desejo, Saudade - a palavra hebraica para ansiar (kãsap) compartilha uma raiz com
a palavra hebraica para prata (kesap).
h. Bronze. R: Divindade na Terra (Filipenses 2:5-8) Cristo era plenamente Deus e plenamente
homem.
5. Memorize e participe de um debate sobre I João 1:9, Daniel 8:14 e Êxodo 25:8.

Item prático.

6. De qual das 12 tribos pertencia o Sacerdote? Por quê?

R: Os Sacerdotes eram da tribo de Levi, pois essa tribo não se curvou ao bezerro de ouro
construído por Arão no deserto.

7. Descreva as vestimentas do:


a) Sacerdote.
b) Sumo-Sacerdote.

8. Ler a pagina 488 do livro ‘O Grande Conflito’ e Hebreus 4:14 a 16 e participar de um debate
sobre o assunto.

Item prático.

9. Quais animais eram trazidos diariamente ao pátio?

R: Os animais que podiam ser sacrificados, eram o Cordeiro Macho (Ex12:5); Novilho (Nm8:8);
Ovelha (Lv5:6); Pombinha ou rolinha (Lv12:6); Cabrito (Ex12:5); Boi (Lv4:10); Cabra (Lv4:27-35);
Bode (Nm29:5); Aves (Lv14:1-32); Novilha Ruiva (Nm19); Novilha que nunca trabalhou (Dt21:1-9);
Cordeiro (Lv14:10); Bezerro (Nm29:8); Cordeira (Lv14:10).

10. Escreva um parágrafo ou descreva como Cristo era representado através do Santuário e seus
serviços.

R: O sacrifício era o jeito de recebermos o perdão de nossas transgressões, então Deus pediu
para que fizessem um santuário para que ele habitasse entre os homens, pois ali teria o sacrifício
de animais puros sem pecado assim como Cristo era puro e sem pecado, até a vinda de Cristo foi
preciso o sacrifício dos homens, mas quando Cristo veio em sua primeira vez não foi necessária
porque foi nos dada o galardão.
Apostila Santuário
AS PORTAS DO TABERNÁCULO
“Eu sou o caminho e a verdade e a vida” – (Jo 14:6)

A tenda sagrada ficava encerrada em um espaço descoberto chamado o pátio, que estava
rodeado de cortinas ou anteparos, de linho fino, suspensos de colunas de cobre. A entrada para
este recinto ficava na extremidade oriental. Era fechado com cortinas de custoso material e bela
confecção, se bem que inferiores às do santuário. Sendo os anteparos do pátio apenas da
metade da altura das paredes do tabernáculo aproximadamente, o edifício podia ser
perfeitamente visto pelo povo do lado de fora. No pátio, e bem perto da entrada, achava-se o altar
de cobre para as ofertas queimadas, ou holocaustos. Sobre este altar eram consumidos todos os
sacrifícios feitos com fogo ao Senhor, e as suas pontas eram aspergidas com o sangue
expiatório. Entre o altar e a porta do tabernáculo, estava a pia, que também era de cobre, feita
dos espelhos que tinham sido ofertas voluntárias as mulheres de Israel. Na pia os sacerdotes
deveriam lavar as mãos e os pés sempre que entravam nos compartimentos sagrados ou se
aproximavam do altar para oferecerem uma oferta queimada ao Senhor.

No primeiro compartimento, ou lugar santo, estavam à mesa dos pães da proposição, o castiçal
ou candelabro, e o altar de incenso. A mesa com os pães da proposição ficava do lado do norte.
Com a sua coroa ornamental era ela coberta de ouro puro. Sobre esta mesa os sacerdotes
deviam cada sábado colocar doze pães, dispostos em duas colunas, e aspergidos com incenso.
Os pães que eram removidos, sendo considerados santos, deviam ser comidos pelos sacerdotes.
Do lado do sul estava o castiçal de sete ramos, com as suas sete lâmpadas. Seus ramos eram
ornamentados com flores artisticamente trabalhadas, semelhantes a lírios, e o todo era feito de
uma peça de ouro maciço. Não havendo janelas no tabernáculo, nunca ficavam apagadas todas
as lâmpadas a um tempo, mas espargiam sua luz dia e noite. Precisamente diante do véu que
separava o lugar santo do santíssimo e da presença imediata de Deus, achava-se o áureo altar
de incenso. Sobre este altar o sacerdote devia queimar incenso todas as manhãs e tardes; suas
pontas eram tocadas com o sangue da oferta para o pecado, e era aspergido com sangue no
grande dia de expiação. O fogo neste altar fora aceso pelo próprio Deus, e conservado de
maneira sagrada. Dia e noite o santo incenso difundia sua fragrância pelos compartimentos
sagrados, e fora, longe, em redor do tabernáculo.

Além do véu interior estava o santo dos santos, onde se centralizava a cerimônia simbólica da
expiação e intercessão, e que formava o elo de ligação entre o Céu e a Terra. Nesse
compartimento estava a arca, uma caixa feita de acácia, coberta de ouro por dentro e por fora, e
tendo uma coroa de ouro em redor de sua parte superior. Fora feita para ser o receptáculo das
tábuas de pedra, sobre as quais o próprio Deus escrevera os Dez Mandamentos. Daí o ser ela
chamada a arca do testemunho de Deus, ou a arca do concerto, visto que os Dez Mandamentos
foram a base do concerto feito entre Deus e Israel.

1. ÁTRIO (PÁTIO) “Vinde a mim” Chamada Salvação (Caminho)


2. LUGAR SANTO “Vinde após mim” Chamada para a vocação (Verdade)
3. SANTO DOS SANTOS “Permanecei em mim” Chamada para a comunhão (Vida)
O MOBILIÁRIO DO TEMPLO E SIGNIFICADO

Com a mesma simbologia dos objetos do Tabernáculo, a mobília e os utensílios do grande


templo construído por Salomão eram repletos de analogias sagradas O templo erguido para
Deus por Salomão, assim como o que o sucedeu, foram feitos com o intuito de substituir o
Tabernáculo. Basicamente, seguiam o mesmo planeamento dado pelo Senhor a Moisés para a
grande tenda que acompanhava o povo de Israel pelo deserto. Tinha praticamente a mesma
mobília cerimonial básica e quase as mesmas peças, com os mesmos significados.

Veremos aqui alguns dos principais elementos dos templos de Jerusalém e seus respectivos
Significados:

O altar de sacrifícios – Logo que se entrava no pátio externo do templo, após as muralhas, era
encontrado o grande altar em que se sacrificavam os animais ofertados a Deus. Eles eram o
símbolo dos pecados e morriam em expiação por eles. Só podiam ser abatidos animais em
perfeitas condições, geralmente os melhores entre os melhores dos rebanhos. Queimados,
produziam fumaça que subia aos céus como “cheiro suave” ao Senhor (Êxodo 29.25),
significando estar o fiel livre dos pecados, o que agradava a Deus.

O “mar de bronze” – Também chamado “mar de fundição” (I Reis 7.23-40), era um grande
reservatório de água que ficava ao lado do altar de sacrifícios. Com a mesma simbologia da
antiga pia do Tabernáculo, em sua água eram lavados os pecados, com um forte significado de
purificação (na forma do sangue e qualquer outro resíduo que ficasse nas mãos e pés dos
sacerdotes). O reservatório, redondo, ficava sobre doze bois esculpidos em bronze que, em
grupos de três, tinham suas cabeças voltadas para os quatro pontos cardeais. No mar de bronze
eram abastecidas dez pias móveis, sobre rodas, que eram espalhadas pelo pátio externo, cinco
de cada lado do templo.
As duas colunas – Ao lado do pórtico principal do templo ficavam duas colunas de bronze que iam
quase até o teto, nomeadas Jaquin e Boaz por seu realizador, Hirão Abiff, enviado pelo rei de
Tiro, seu homónimo, Hirão, com os arquitectos e artífices que trabalhariam na obra do templo (I
Reis 7.13-22). Reconhecido artesão do bronze, Abiff teria homenageado os reis David e Salomão
com os dois pilares, segundo alguns crentes. Para os judeus, são pilares simbólicos muito
importantes para a vida com Deus: Jaquin simbolizando a sabedoria e Boaz a inteligência (ambos
atributos de Salomão que o faziam famoso em todo o mundo conhecido da época).

A mesa dos pães – A exemplo da mesa dos pães do Tabernáculo, o grande templo também
tinha a sua, na mesma posição, à direita de quem entrava no Lugar Santo. Com doze pães
ázimos empilhados em duas colunas de seis, a mesa da proposição simbolizava o alimento que
vem de Deus, bem como o alimento espiritual de sua palavra. Hoje sabemos que era um dos
vários símbolos alusivos a Jesus Cristo, que se referiu a ele mesmo como sendo o “pão da vida”
(João 6.35), mesmo que na época os construtores do templo não soubessem disso.

O menorá ou Candelabro - de ouro com sete lâmpadas a óleo, era somente um no Tabernáculo.
No grande templo de Salomão, o número aumentou para dez, em duas colunas de cinco
ladeando o santo lugar (I Reis 7.49). Além da evidente utilidade de iluminar o ambiente,
simbolizava a presença de Deus no local. Além disso, suas lâmpadas eram alimentadas com
óleo, simbolizando a unção de Deus sobre nossas vidas. A luz simbolizava também a própria
Palavra, a verdadeira iluminação para a vida, orientando o caminho para o Senhor.

Altar de incenso – No altar que ficava no fim do Santo Lugar, o oráculo (I Reis 7.49), eram
colocados os incensos, cujos aromas de especiarias e outros perfumes dominavam o cómodo.
Uma simbologia bastante forte para as súplicas, que novamente nos levam à figura do cheiro
agradável que sobe aos céus em direção ao Senhor. Ali os sacerdotes dirigiam suas súplicas e a
de seus fiéis, já que eram como intermediários entre o povo e Deus. Hoje, graças ao sacrifício
supremo de Cristo, falamos diretamente ao Pai.

O Véu – Separando o Santo Lugar do Santo dos Santos havia um véu, uma grande cortina com
dois querubins bordados que era a única barreira. Somente o sumo-sacerdote entrava por ele
para conversar com Deus diretamente. O simbolismo do véu é forte: embora seja um material
frágil, a única coisa que impedia outros sacerdotes de entrar ali era o respeito e o temor a Deus.
Também era um obstáculo à visão. Os sacerdotes comuns, bem como o povo, ali não entravam.
Mas por meio da oração que o sumo-sacerdote levava, todos tinham seu acesso indireto ao pai.
Um obstáculo frágil, fácil de ser transposto para chegarmos a Deus, bastando para isso orar
(Marcos 15.38).

A Arca da Aliança – A Arca da Aliança, após muitos anos habitando no Tabernáculo, foi
depositada no Santo dos Santos do grande templo de Salomão. Objeto sagrado somente tocado
pelos sacerdotes e nunca por uma pessoa comum do povo, encerrava outros objetos com imenso
significado sagrado: as tábuas dos Dez Mandamentos que Moisés lavrara orientado por Deus (a
Palavra), um bocado do maná que foi dado como alimento ao povo no deserto pela primeira vez
(a provisão de Deus) e a vara de Arão que florescera (o reconhecimento de Deus da autoridade
conferida a alguém). Sobre a Arca estava o Propiciatório, a tampa do grande baú, com duas
imagens de querubins voltadas uma para a outra com as asas esticadas. Entre os anjos
dourados, o sumo-sacerdote deveria focalizar a presença de Deus, que falava a ele (Êxodo
25.10-22).
AS COBERTAS DO TABERNÁCULO

1. PELES DE ANIMAIS MARINHOS – A encarnação de Cristo - “A si mesmo se esvaziou” Fp 2:7


2. PELES DE CARNEIRO – O sacrifício de Cristo - “A si mesmo se entregou” Gl 2:20 (“Obediente
até a morte”)

3. PÊLOS DE CABRA – A humilhação de Cristo - “A si mesmo se humilhou” Fp 2:8

4. LINHO FINO – a glorificação de Cristo - “Pelo que Deus o exaltou” Fp 2:9

AS CORES DO TABERNÁCULO

PÚRPURA – Fala da realeza de Cristo (Mateus – evangelho do Rei)


CARMESIN (VERMELHO) – fala do sacrifício de Cristo ( Marcos - o evangelho do Servo )
BRANCO – fala da humanidade de Cristo (Lucas – evangelho do Filho do Homem)
AZUL – fala da divindade de Cristo (João – evangelho do Filho de Deus)

MATERIAIS DO TABERNÁCULO

OURO
Quantidade: 1.270 kg (U$ 875.000,00)
Representa: O divino que se fez menor do que os anjos – Hb 2:9-11
Propósito: Para nossa santificação

PRATA
Quantidade: 4.360 kg (U$ 198.605,00)
Representa: O Senhor que se fez servo – Fp 2:7
Propósito: Para a nossa redenção

MADEIRA (ACÁCIA)
Quantidade: 308,00 m³
Representa: O verbo que se fez carne – Jo 1:1-2
Porpósito: Para nossa salvação

Por determinação divina a tribo de Levi foi separada para o serviço do santuário. Nos tempos
primitivos cada homem era o sacerdote de sua própria casa. Nos dias de Abraão, o sacerdócio
era considerado direito de primogenitura do filho mais velho. Agora, em lugar dos primogênitos de
todo o Israel, o Senhor aceitou a tribo de Levi para a obra do santuário. Por meio desta honra
distinta manifestou Ele Sua aprovação à fidelidade da mesma, tanto por aderir ao Seu serviço
como por executar Seus juízos quando Israel apostatou com o culto ao bezerro de ouro. O
sacerdócio, todavia, ficou restrito à família de Arão. A este e seus filhos, somente, permitia-se
ministrar perante o Senhor; o resto da tribo estava encarregada do cuidado do tabernáculo e de
seu aparelhamento, e deveria auxiliar os sacerdotes em seu ministério, mas não deveria
sacrificar, queimar incenso, ou ver as coisas sagradas antes que estivessem cobertas.

A VESTIMENTA DO: SACERDOTE E O DO SUMO SACERDOTE

De acordo com as suas funções, foi indicada ao sacerdote uma veste especial. "Farás vestidos
santos a Arão teu irmão, para glória e ornamento" (Êxo. 28:2) - foi a instrução divina a Moisés. A
veste do sacerdote comum era de linho alvo, e tecida em uma só peça. Estendia-se até quase
aos pés, e prendia-se à cintura por um cinto branco de linho, bordado de azul, púrpura e
vermelho. Um turbante de linho, ou mitra, completava seu traje exterior. A Moisés, perante a
sarça ardente, foi determinado que tirasse as sandálias, porque a terra em que estava era santa.
Semelhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no santuário com sapatos nos pés.
Partículas de pó que a eles se apegavam, profanariam o lugar santo. Deviam deixar os sapatos
no pátio, antes de entrarem no santuário, e também lavar tanto as mãos como os pés, antes de
ministrarem no tabernáculo, ou no altar dos holocaustos. Desta maneira ensinava-se
constantemente a lição de que toda a contaminação devia ser removida daqueles que se
aproximavam da presença de Deus.
As vestes do sumo sacerdote eram de custoso material e de bela confecção, em conformidade
com a sua elevada posição. Em acréscimo ao traje de linho do sacerdote comum, usava uma
vestimenta de azul, também tecida em uma única peça. Ao longo das franjas era ornamentada
com campainhas de ouro, e romãs de azul, púrpura e escarlate. Por sobre isso estava o éfode,
uma vestidura mais curta, de ouro, azul, púrpura, escarlate e branco. Era preso por um cinto das
mesmas cores, belamente trabalhado. O éfode não tinha mangas, e em suasombreiras bordadas
de ouro achavam-se colocadas duas pedras de ônix, que traziam os nomes das doze tribos de
Israel.

Sobre o éfode estava o peitoral, a mais sagrada das vestimentas sacerdotais. Este era do mesmo
material que o éfode. Era de forma quadrada, media um palmo, e estava suspenso dos ombros
por um cordão de azul, por meio de argolas de ouro. As bordas eram formadas de uma variedade
de pedras preciosas, as mesmas que formam os doze fundamentos da cidade de Deus. Dentro
das bordas havia doze pedras engastadas de ouro, dispostas em fileiras de quatro, e como as
das ombreiras, tendo gravados os nomes das tribos. As instruções do Senhor foram: "Arão levará
os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no
santuário, para memória diante do Senhor continuamente." Êxo. 28:29.

Assim Cristo, o grande Sumo Sacerdote, pleiteando com Seu sangue diante do Pai, em prol do
pecador, traz sobre o coração o nome de toda alma arrependida e crente. Diz o salmista: "Eu sou
pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim." Sal. 40:17. À direita e à esquerda do peitoral
havia duas grandes pedras de grande brilho. Estas eram conhecidas por Urim e Tumim. Por meio
delas fazia-se saber a vontade de Deus pelo sumo sacerdote. Quando se traziam perante o
Senhor questões para serem decididas, uma auréola de luz que rodeava a pedra preciosa à
direita, era sinal do consentimento ou aprovação divina, ao passo que uma nuvem que
ensombrava a pedra à esquerda, era prova de negação ou reprovação.

A mitra do sumo sacerdote consistia no turbante de alvo linho, tendo presa ao mesmo, por um
laço de azul, uma lâmina de ouro que trazia a inscrição: "Santidade ao Senhor." Êxo. 28:36.
Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos sacerdotes deviam ser de molde a
impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Deus, santidade de Seu
culto, e pureza exigida daqueles que iam à Sua presença.

Quando os sacerdotes, pela manhã e à tardinha, entravam no lugar santo à hora do incenso, o
sacrifício diário estava pronto para ser oferecido sobre o altar, fora, no pátio. Esta era uma
ocasião de intenso interesse para os adoradores que se reuniam junto ao tabernáculo. Antes de
entrarem à presença de Deus pelo ministério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso
exame de coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado
para o lugar santo. Assim ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé se
apoderava dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício expiatório. As horas
designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram consideradas sagradas, e, por toda a
nação.

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