Você está na página 1de 118

Inteligência em segurança elétrica

RDI BENDER
Hospitalar 2014 - FBAH

Eng Sergio Castellari

Segurança do Paciente – Esquema IT Médico – Exigências


Normativas e Responsabilidades para a Segurança Elétrica de
Pacientes em Procedimentos Cirúrgicos e de Sustentação da Vida
Segurança elétrica em EAS
EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

na medicina moderna eletricidade é VIDA

porém tem seus RISCOS...


Segurança elétrica em EAS
SEGURANCA ELETRICA!!!!?????
Segurança elétrica em EAS
Evolução dos riscos elétricos em EAS

QUANTO MAIS COMPLEXOS OS SISTEMAS

MAIORES AS POSSIBILIDADES DE QUE

MESMO PEQUENAS FALHAS ELÉTRICAS

CAUSEM GRAVES CONSEQUÊNCIAS!


Segurança elétrica em EAS
O que significa segurança elétrica em um EAS?

Mesmo pequenas correntes elétricas


percorrendo o corpo humano colocam
a saúde e a vida do paciente em risco!

A disponibilidade de energia elétrica deve


ser assegurada
mesmo sob condições de falta!
Segurança elétrica em EAS
Riscos elétricos em locais médicos

pacientes
§ Redução ou ausência de reações naturais a perigos
§ Funções do corpo podem estar temporariamente ou
continuamente mantidas ou substituidas por equipamentos
eletromédicos
§ Inserção de catéteres e similares no corpo pode reduzir a
resistência elétrica da pele
_ risco de choque elétrico e queimaduras
§ O músculo do coração é altamente sensível a correntes
elétricas (correntes > 10 mA)
_ risco de microchoque
§ Cirurgias não podem ser interrompidas ou repetidas
_ risco de morte
Segurança elétrica em EAS
Riscos elétricos em locais médicos

profissionais de saúde (NR 10 !)


_ risco de choque elétrico, queimaduras, responsabilidade quanto ao
uso inadequado de equipamentos eletromédicos
equipamentos eletromédicos
 Uso simultâneo de inúmeros equipamentos eletromédicos
_ risco de sobrecarga
 Interferências elétricas e eletromagnéticas podem interferir
no funcionamento de equipamentos eletromédicos
_ risco a pacientes e profissionais
instalações
 Uso de anestésicos, desinfetantes e detergentes
_ risco de incêndio e explosões
 Falta de energia
_ risco de interrupção de diagnósticos e procedimentos
e perda de dados
Segurança elétrica em EAS
Riscos de choque elétrico em condições normais

 O músculo do coração é altamente


correntes > 10 mA sensível a correntes elétricas
Segurança elétrica em EAS
Riscos de choque elétrico em condições normais

R CHOQUE

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

T
ECG
P
Q

120

PRESSÃO 80
ARTERIAL
40 mm Hg

0
Segurança elétrica em EAS
Riscos elétricos por falta de continuidade elétrica

Paciente sofre três paradas cardíacas

... após desligamento do circuito, ocasionado por


falta de isolamento no respirador.

De quem é a responsabilidade?

_ defeito de fabricação? fabricante


_ uso incorreto? equipe médica
_ erro no projeto? projetista
_ falta de manutenção? hospital
_ Neste estágio, independente da causa da falha, constatado o dano ao paciente,
o hospital será sempre o primeiro a ser acionado legalmente.
Segurança elétrica em EAS
Como assegurar...

altos níveis de segurança elétrica

altos níveis de disponibilidade elétrica


Segurança elétrica em EAS
A segurança elétrica em um EAS começa...

 Com um projeto fundamentado em


normas e regulamentos técnicos vigentes

 Se este simples fundamento é deixado de lado,


o projeto torna-se perigoso e incapaz de garantir
premissas básicas como:

_ proteção a pessoas
_ proteção aos equipamentos e instalações
_ continuidade no fornecimento de energia
Segurança elétrica em EAS
Desde 1995...

PORTARIA Nº 2.662/MS/SVS, de 22 de dezembro de 1995


D.O.U. 26/12/95

O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais.


Considerando a necessidade de garantir a segurança das instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde
para melhoria da qualidade dos serviços de assistência à saúde prestados à população;
Considerando ainda a necessidade de dotar as Secretarias Estaduais e Municipais de instrumento para a elaboração,
avaliação e execução de projetos de instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde, bem como para a
fiscalização do funcionamento das mesmas, em conformidade com o disposto na Portaria GM/MS n. º 1884, de 11 de
novembro de 1994, resolve:
Art. 1. º - Os novos projetos de engenharia de instalações elétricas, de reforma ou de ampliação de estabelecimentos
assistenciais de saúde, deverão adotar, a partir de 90 (noventa) dias da data de publicação desta Portaria, as prescrições da
norma técnica brasileira NBR 13.534: Instalações Elétricas para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - requisitos para
Segurança.
Art. 2. º - A inobservância às prescrições da NBR 13.534, constitui infração à legislação sanitária federal, conforme dispõe o
inciso II do artigo 10 da Lei n. º 6.437, de 20 de agosto de 1977.
Art. 3. º - As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, em seu âmbito administrativo, deverão implementar no prazo
referido no artigo 1. º, os procedimentos necessários para aprovação, acompanhamento e fiscalização dos projetos de
instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde, em conformidade com as disposições desta Portaria.
Art. 4. º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

ADIB D. JATENE
Segurança elétrica em EAS
Desde 2002...

RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Dispõe sobre o regulamento técnico


para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS).

Transcrição abaixo retirada das pgs. 112 e 113

7.2. Instalações Elétricas e Eletrônicas (I)


Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as seguintes
normas:

ABNT NBR 13.534 - Instalações de elétrica em estabelecimentos assistenciais de saúde -


requisitos de segurança, exceto a tabela B3 – Classificação dos locais, substituída pela listagem
apresentada no item 7.2.1;
ABNT NBR 5413 – Iluminância de interiores.
Segurança elétrica em EAS
Como obter mais informação sobre normas e legislação vigente

RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Dispõe sobre o regulamento técnico


para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS).

RDC nº 51, de 6 de outubro de 2011 - Dispõe sobre os requisitos mínimos


para a análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de
estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS) e dá outras providências.

ABNT NBR 13.534:2008 - Instalações elétricas de baixa tensão –


Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos assistenciais
de saúde
Segurança elétrica em EAS
Norma técnica vigente desde 2008....

RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002


.....Devem ser sempre consideradas as últimas edições ou substitutivas de
todas as legislações ou normas utilizadas ou citadas neste documento. (pg.3)
Segurança elétrica em EAS
Como obter mais informação sobre normas e legislação vigente

ABNT NBR IEC 60601-1:1997 – Equipamento eletromédico


Parte 1: Prescrições gerais de segurança

IEC 61557-8:2007 – Segurança elétrica em sistema de distribuição de


baixa tensão – Parte 8: Dispositivos supervisores de isolamento (DSI)
para esquemas IT.

IEC 61558-2-15:2011 – Segurança de transformadores de separação,


unidades de alimentação de força e similares – Parte 2-15: Requisitos
especiais para transformadores de separação para alimentação de locais
médicos
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – referências normativas

A NBR 13534 é um complemento específico para estabelecimentos


assistenciais de saúde da ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas
de baixa tensão que é a principal norma para instalações elétricas

Objetivos da NBR 5410


Garantir a segurança:
_ de pessoas e animais
_ o funcionamento adequado da instalação
_ a conservação dos bens
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – objetivos

Garantir a segurança contra riscos elétricos de pacientes e profissionais


de saúde em estabelecimentos assistenciais de saúde
É considerado paciente É considerado local médico
_ qualquer pessoa ou animal local para realização de procedimentos:
_ submetida a exame ou tratamento: _ diagnóstico
_ Médico _ terapêutico (inclusive estéticos)
_ Odontológico _ cirúrgico
_ Estético _ monitoração
_ e de assistência à saúde de pacientes

Nota:
Esta norma aplica-se também à clinicas veterinárias.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – classificação dos locais médicos

Locais médicos são classificados em “grupos” de acordo com


_ os procedimentos nestes realizados
_ as partes aplicadas dos aparelhos eletromédicos utilizados
_ os riscos elétricos envolvidos

A classificação é feita em conformidade com


_ a indicação dos procedimentos pela equipe médica
_ a legislação vigente da área da saúde (ex. RDC 50 da Anvisa)
_ a legislação vigente da área da segurança do trabalho (ex. NR 10)
Quando ocorrer alteração dos procedimentos realizados no local médico,
a instalação elétrica existente deve se adequar a esta norma.
Especial atenção deve ser dada quando houver a realização de procedimentos
intracardíacos nas instalações existentes.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – classificando locais médicos em “grupos”

Falha na tensão normal de alimentação Grupo 0


Desconexão na primeira falha

Pacientes em risco? não


Exame ou procedimento
pode ser repetido ou interrompido? sim
Uso de partes aplicadas
de equipamentos eletromédicos não
Exemplos de locais médicos
_ Consultórios médicos
_ Salas de exames e curativos
_ Salas de massagem
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – classificando locais médicos em “grupos”

Falha na tensão normal de alimentação Grupo 1


Desconexão na primeira falha

Pacientes em risco? não


O exame ou tratamento
pode ser repetido ou interrompido? sim
Uso de partes aplicadas
de equipamentos eletromédicos
Externa ou internamente Exemplos de locais médicos
exceto onde a descontinuidade elétrica sim _ Quartos de Internação
pode colocar a vida em risco
(ex. procedimentos intracardíacos) _ Salas de hemodiálise
_ Salas de fisioterapia
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – classificando locais médicos em “grupos”

O exame ou tratamento pode ser repetido ou


interrompido?
• NÃO

Pacientes em risco?
• SIM

Uso de partes aplicadas de equipamentos eletromédicos


em procedimentos intracardíacos, cirúrgicos, de
sustentação à vida, onde a descontinuidade elétrica pode
colocar a vida em risco?
• SIM

Nestes locais pacientes e profissionais de saúde estão mais vulneráveis a


choques e microchoques elétricos.
Nestes locais a continuidade no fornecimento de energia tem que ser garantida.
Risco elétrico em local médico do grupo 2
por falta de continuidade elétrica

Paciente sofre três paradas cardíacas em UTI


... após desligamento automático do circuito,
ocasionado por falta de isolamento no respirador.

A não observação dos requisitos para as instalações elétricas em unidades de terapia


intensiva (UTI) pode ocasionar desligamento automático da alimentação de circuitos
de equipamentos de sustentação de vida.
A ABNT NBR 13534 estabelece que o seccionamento automático não é admitido nestes
circuitos!
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Aplicação dos critérios de grupo e classe aos locais médicos

Local Grupo Classe


0 1 2 0,5 15 >15
Ambulatório
Enfermagem
Sala de Reidratação (oral e intravenosa) X X
Internação de curta duração
Posto de enfermagem e serviços X X
Demais salas X X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Atendimento Imediato 0 1 2 0,5 15 >15
Atendimento de urgência e emergência
Urgência (baixo e médio risco)
Sala de inalação, reidratação X X
Sala para exame indiferenciado, otorrinola- -
X X
ringologia, ortopedia, odontológico individual
Demais salas X X
Urgência (alta complexidade) e emergência
Sala de Procedimentos invasivos X Xb
Sala de emergência (politraumatismo,parada
X Xb
cardíaca)
Sala de isolamento X X
Sala coletiva de observação X X
b Focos cirúrgicos e fontes de luz para endoscopia utilizados nestes locais devem ter sua
alimentação restabelecida em até 0,5s
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Aplicação dos critérios de grupo e classe aos locais médicos
Atendimento Imediato 0 1 2 0,5 15 >15
Atendimento de urgência e emergência
Urgência (alta complexidade) e emergência
Sala para manutenção de paciente com morte
X X
celebral

Internação
Internação geral
Posto de enfermagem X X
Sala de Serviço X X
Sala de exames e curativos X X
Área de recreação X X
Demais salas X X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Internação 0 1 2 0,5 15 >15
Internação geral
Internação geral de recém-nascidos
X X
(neonatologia)
Internação intensiva – UTI
Áreas para prescrições médicas X X
Sala de Serviço X X
Salas de apoio X X
Posto de enfermagem X Xa X
Áreas e quartos de pacientes X Xb X
Internação para tratamento de queimados – UTQ X X
a Caso haja equipamentos do tipo central de monitoração no posto de enfermagem, é
necessário que a classificação seja do mesmo tipo que as demais salas onde se encontram os
pacientes, pois caso contrário é possível a ocorrência de perturbações nos circuitos de
alimentação
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia 0 1 2 0,5 15 >15
Patologia clínica
Laboratório e sala de laudos X
Imagenologia (tomografia, ultra-sonografia, ressonância magnética, endoscopia) e
métodos gráficos
Todas as salas de exames X X
Hemodinâmica X Xb X
Salas de recuperação pós-anestésica X X
Posto de enfermagem X X
Anatomia patológica
Câmara frigorífica para guarda de cadáveres X
Medicina nuclear
Sala de exames X X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia 0 1 2 0,5 15 >15
Centro cirúrgico
Sala de indução anestésica X Xb X
Sala cirúrgica (não importando o porte) X Xb X
Sala de recuperação pós-anestésica X Xc Xb X
Demais salas X Xa X
Centro obstétrico cirúrgico
Sala de pré-parto, parto normal e AMIU X X
Sala de indução anestésica (senão aplicado gás
X X
anestésico)
Sala de parto cirúrgico X Xb X
Sala de recuperação pós-anestésica e assistência
X Xc X
ao RN
c Considera-se grupo 2 caso o local possua equipamentos de sustentação de vida.
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia 0 1 2 0,5 15 >15
Centro obstétrico cirúrgico
Demais salas X Xa X
Centro de parto normal
Sala de parto e assistência ao RN X
Hemoterapia
Sala de processamento de sangue e guarda de
X
hemocomponentes
Sala de coleta de sangue X X
Sala de recuperação de doadores X X
Sala de transfusão e posto de enfermagem X X
Radioterapia
Sala de exames X X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia 0 1 2 0,5 15 >15
Quimioterapia

Salas de aplicação X
Diálise
Sala para diálise/hemodiálise X X
Sala de recuperação de pacientes X X
Posto de enfermagem X X
Banco de leite
Sala de processamento X
Sala de estocagem X
Sala de distribuição X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia 0 1 2 0,5 15 >15
Oxigenoterapia hiperbárica

Salas de terapia X X
Sala de máquinas X X
Apoio técnico
Nutrição e dietética
Dispensa de alimentos climatizada X
Farmácia
Área de imunobiológicos X
Apoio logístico
Centrais de gases e vácuo X
Central de ar-condicionado X
Sala para grupo gerador X
ABNT NBR 13.534:2008 – Anexo BB
Apoio logístico 0 1 2 0,5 15 >15
Subestação elétrica X
Casa de bombas X
ABNT NBR 13.534:2008
Anexo AA :
Classificação dos Serviços de Segurança para locais médicos
Classe 0
Sem interrupção Alimentação disponível automaticamente sem interrupção

Classe 0,15
Interrupção muito Alimentação disponível automaticamente em até 0,15s
breve
Classe 0,5
Interrupção breve Alimentação disponível automaticamente em até 0,5s

Classe 15
Interrupção média Alimentação disponível automaticamente em até 15s

Classe > 15
Interrupção longa Alimentação disponível automaticamente em mais de 15s
Gerador e No-Break

Classe 0
Sem interrupção

Classe 0,15
Interrupção muito Necessidade de No-break
breve
Classe 0,5
Interrupção breve

Classe 15 Necessidade de
Interrupção média
gerador com partida automática
Classe > 15
Interrupção longa Necessidade de gerador
Gerador e No-Break

G C.P.
Classe 15

No-Break
Classe 0,5
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento

ESQUEMA TN-S
T – Conexão direta de um ponto da alimentação
à terra
N – As massas são ligadas a esse ponto
diretamente
S – O condutor de proteção (PE) e o condutor
neutro (N) são distintos

ATERRAMENTO MASSAS
DA ALIMENTAÇÃO

ESQUEMA TN-C T – Conexão direta de um ponto da alimentação


à terra
N – As massas são ligadas a esse ponto
diretamente
C – As funções do condutor de proteção (PE) e do
condutor neutro (N) são combinadas em um
único condutor
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO MASSAS
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento

ESQUEMA TN-C
Não Admitido

A jusante (depois)
do quadro de distribuição principal

ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO MASSAS
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento

T – Conexão direta de um ponto da alimentação à


ESQUEMA TT terra
T – As massas são diretamente aterradas através
de eletrodo(s) de proteção distintos do eletrodo
de aterramento da alimentação

MASSAS
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO

I – Todos os condutores vivos são isolados da terra


ESQUEMA IT
ou um ponto da alimentação é aterrado através
de uma impedância
T – As massas são aterradas
- coletivamente em eletrodo independente
- coletivamente no mesmo eletrodo da
alimentação
ATERRAMENTO - separadamente em eletrodos próprios e
MASSAS
DA ALIMENTAÇÃO independentemente do eletrodo da
alimentação
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais continuidade operacional

Falha de isolamento ... em sistemas IT

 Na eventual ocorrência de uma falha de isolamento


RF, flui somente uma corrente muito pequena Ice.
 Fusíveis não atuam
 Se a falha à terra for unipolar, o fornecimento
de energia fica garantido
 Não há interrupção da operação
 Um alarme é indicado pelo DSI (<R)

Falha de isolamento ... em sistemas TN

 A corrente de falha que flui é determinada pela


resistência à terra e a falha de isolamento.
 IF<IK O fusível não atua
 Risco de mau funcionamento
 Não há alarme
 IF >IK Fusível atua
 Interrupção inesperada da operação
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais segurança contra choque elétrico

Corrente de fuga ... em sistemas IT

 O sistema IT é uma pequena rede local com baixas


capacitâncias de fuga.
 A corrente de fuga é limitada pela impedância
do corpo, pela resistência de aterramento e pela
alta impedância do loop da falha.
 Os riscos a pessoas e equipamentos decorrentes
de altas correntes de fuga é reduzido.

Corrente de fuga ... em sistemas TN

 Uma corrente de fuga alta pode fluir


 A corrente de fuga é limitada apenas pela
impedância do corpo
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais segurança contra incendios

Corrente de fuga ... em sistemas IT


Em sistemas IT
 Uma pequena corrente de falha flui, limitada pela
alta impedância do loop da falha.
 Os riscos de incêndio são consideravelmente
reduzidos.
 Maior proteção a pessoas e equipamentos.

Corrente de fuga ... em sistemas TN


Em sistemas TN
 Quando a corrente de falha IF é ≤ IK
 O fusível não atua
 A energia elétrica da corrente de falha transforma-
se em energia térmica.
 Risco de incêndio a P ≥ 60 W = 260mA/230V).
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais segurança contra choque elétrico

Transformador
 Em sistemas IT, uma pessoa não
recebe choque elétrico ao tocar um
condutor energizado.

Gerador Consumidor  Não há um caminho direto de


retorno para uma corrente fluindo
através de uma pessoa que está
tocando o condutor.

Campo Magnético  O transformador isola o circuito


secundário do circuito primário.
Segurança elétrica em EAS
Exemplo de risco de choque elétrico em local médico sem esquema IT

Monitor do ECG
 Paciente está em uma cama elétrica aterrada

 Paciente é conectado a um monitor de ECG


não isolado através do condutor do mesmo
Corrente
Interrupção
do
de
fuga
 O condutor de proteção PE no cabo de força
PE está rompido
Cabo do ECG
 Paciente movimenta-se para chamar a
enfermeira e apóia o braço esquerdo na
Cama do paciente estrutura metálica da cama

Uma perigosa corrente de fuga poderá fluir através


do paciente para a terra provocando choque elétrico
Segurança elétrica em local médico do
grupo 2 exigências da ABNT NBR 13534:2008

No ambiente do paciente, em locais médicos do Grupo 2:


Com exceção dos circuitos:

O esquema IT Médico* deve ser usado para circuitos:

(*) Esquema de aterramento IT com requisitos específicos para aplicações médicas


Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Seccionamento automático da alimentação, locais 1 e 2

O seccionamento automático (desconexão na 1ª. falta à massa ou à terra)


através do uso de dispositivo DR é proibido nos seguintes circuitos:

_ de alimentação de equipamentos eletromédicos


_ de sistemas de sustentação da vida
_ de sistemas de aplicações cirúrgicas
_ de equipamentos eletromédicos dispostos no ambiente do
paciente, com exceção dos anteriormente mencionados

Como garantir a disponibilidade e confiabilidade


da energia elétrica, bem como a segurança de
pacientes e profissionais da saúde em locais do
grupo 2?

_ Com a instalação de esquemas IT médico !


Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – o esquema IT Médico

O uso do esquema IT pode garantir:


+ disponibilidade, qualidade e confiabilidade
da energia elétrica
+ segurança para pacientes e profissionais
contra choque elétrico e queimaduras
com a continuidade de procedimentos médicos

Como?

No esquema IT médico, falhas elétricas que provocam:


 baixo isolamento, sobrecarga e superaquecimento
são permanentemente supervisionadas
 um alarme é acionado quando estas ainda não representam perigo a
pessoas, equipamentos e instalações
 a continuidade dos procedimentos é assegurada
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT Médico – o que deve ser supervisionado

• Resistência de Isolamento
k • Baixo isolamento pode causar choques e
queimaduras

A • Sobrecarga no transformador
• Pode provocar interrupção da energia

°C • Elevação da temperatura no transformador


• Pode provocar interrupção de energia
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
ABNT NBR 13534:2008

Transformador DSI – Dispositivo supervisor de isolamento


de
Separação Anunciador
de
Alarme e Teste

POSTO DE ENFERMAGEM
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
TRANSFORMADOR DE SEPARAÇÃO
Devem estar em conformidade com a IEC 61558-2-15
e especificações complementares da ABNT NBR 13534
• Os circuitos do esquema IT Médico devem ser alimentados por um
transformador de separação.
• Estes devem ser monofásicos e com potência máxima de 10 kVA.
• Sua instalação deve ser o mais próximo possível, ou no interior do local
médico. Por razões de espaço em muitos EAS estes se encontram no
piso técnico.
• O transformador de separação deve ser provido com monitoração de
sobrecarga e elevação de temperatura.
• A corrente de fuga à terra do enrolamento do secundário e a corrente
de fuga do invólucro, devem ser medidas com o transformador sem
carga e alimentado sob tensão e frequência nominais. O valor não deve
exceder ≤ 0.5 mA.
• O transformador do Esquema IT Médico deve ser de uso exclusivo em
locais médicos e estar em conformidade com as especificações
construtivas descritas na IEC 61558-2-15:2013 ou sua última edição.
IT-Médico – Não há condutor neutro!!!
b) O transformador utilizado na constituição do esquema IT-médico, seja
para alimentação de equipamentos fixos ou portáteis, deve ser monofásico.
A potência nominal de saída do transformador não deve ser inferior a 0,5kVA
nem superior a 10kVA.

TN-S TN-S TN-S


220V 220V 127V

IT IT IT
220V 127V 127V
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – transformador de separação

Transformadores toroidais não atendem a norma vigente


IEC61558-2-15 pois o transformador de separacao deve
possuir distancias minimas entre primario e secundario. Em
um trafo toroidal esta premissa é impossível.

Auto transformadores tambem não atendem os requisitos


mínimos normativos de segurança. Inserir auto-trafos após um
transformador de separacao para transformar de 127V para
220V ou 220V para 127V é totalmente fora de norma e não há
legislacao no mundo que referencia ou certifica em laboratorio
tal solução.

CUIDADO COM FORNECEDORES QUE INDUZEM AO ERRO E


FORNECEM IT-MÉDICO COM TRAFOS TOROIDAIS E AUTO-
TRAFOS. RISCO!!!
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico - DSI

ABNT NBR 5410 6.3.3.3 Dispositivos supervisores de isolamento (DSI)


O DSI previsto em 5.1.2.2.4.4-d) deve indicar qualquer redução significativa no nível de isolamento da instalação, para que a
causa desta redução seja encontrada antes da ocorrência da segunda falta, evitando- se,assim, o desligamento da alimentação.
Qualquer modificação no ajuste do DSI, presumivelmente inferior ao valor indicado na tabela 60, só deve ser possível mediante
liberação de mecanismo de bloqueio e por pessoal autorizado.

 O esquema IT médico deve ser equipado com dispositivo supervisor de


isolamento (DSI) o qual deve estar em conformidade com a IEC 61557-8
com as seguintes especificações:

 impedância interna c.a > 100 kΩ


 tensão de medição ≤ 25 V c.c.
 corrente injetada ≤ 1 mA
valor de crista, mesmo em condição de falta
 indicação da queda da resistência de isolamento ≤ 50 kΩ.
Exigido um dispositivo de teste para verificar este requisito
 sinalização em caso de sua desconexão ou ruptura do condutor de
proteção PE.
 Alguns DSIs, como o do exemplo ao lado também supervisionam
sobrecarga e sobretemperatura do transformador, conforme
exigido pela ABNT NBR 13534
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento

• Todo esquema IT Médico deve ser equipado com um DSI

• O DSI supervisiona permanentemente a resistência de isolamento


da instalação indicando sua queda antes ou no máximo quando esta
atingir 50 KΩ.

• O DSI do Esquema IT Médico deve ser de uso exclusivo em locais


médicos e estar em conformidade com as especificações construtivas
descritas na IEC 61557-8:2008, ou sua última edição.

• Atendidas as exigências especificadas na IEC 61557-8:2008, o DSI pode


adicionalmente supervisionar a sobrecarga e elevação de temperatura
do transformador de separação.

• O DSI deve ser provido com um sistema de teste funcional.


Componentes do Sistema IT Médico

Esclarecimentos sobre as normas do DSI:

A ABNT NBR 13534 é a norma para as INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


em estabelecimentos assistenciais de saúde, que complementam a
norma geral para instalações elétricas de baixa tensão (no Brasil,
ABNT NBR 5410).
EQUIPAMENTOS devem seguir as seguintes normas:

IEC 61557-8 – dispositivo supervisor de isolamento


INCLUSIVE ANEXO A, na qual exige medição em
Corrente continua.
IEC 61557-9 – sistemas para localização de falhas de
isolamento 56
Componentes do Sistema IT Médico

Esclarecimentos sobre as normas do DSI:

IEC 61557-8 – dispositivo supervisor de isolamento


INCLUSIVE ANEXO A, na qual exige medição em
Corrente continua.

Cuidado com fornecedores que não possuem


certificacao de fabricação dos DSI´s.

57
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
Sistema de sinalização
Cada esquema IT Médico deve ser provido de um sistema de sinalização
sonora e visual para supervisão permanente pela equipe médica, com
funcionamento especificado pela ABNT NBR 13534.
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – Sistemas de sinalização

Como a equipe médica é informada sobre o estado do circuito elétrico

Sobrecarga no transformador
Nível de isolamento abaixo do ajustado
Sobretemperatura no transformador

Teste do funcionamento e conexão


do sistema IT Médico

O alarme sonoro pode ser silenciado


O alarme visual (amarelo), deve desaparecer
imediatamente após a eliminação da falha
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – Sistemas de sinalização

Como a equipe médica é informada sobre o estado do circuito elétrico


Segurança elétrica em EAS
Proteção das linhas elétricas em locais do grupo 2

Além do disposto na ABNT NBR 5410 a ABNT NBR 13534 acrescenta:

Proteção Sobrecarga Curto Circuito

em todos os circuitos
Exigida Exigida
terminais
nos circuitos a jusante e a
montante do transformador
do esquema IT médico por Proibida Admitida
dispositivos fusíveis

Supervisão Exigida
no circuito do
transformador
do esquema IT
médico
Segurança elétrica em EAS
Circuitos de tomadas de corrente e extensões

Além do disposto na ABNT NBR 5410 a ABNT NBR 13534 acrescenta


Em locais do Grupo 1:

Os circuitos de tomada (esquema TN) devem ter proteção adicional:


por dispositivos DR tipo A ou B com sensibilidade de atuação de no máximo 30 mA

para o esquema IT médico em locais do grupo 2:

em cada posto de tratamento do paciente (ex. cabeceiras de leitos):


 Alimentação por no mínimo dois circuitos distintos ou
 Tomadas de corrente protegidas individualmente

Locais do grupo 2 também alimentados por outros esquemas (TN-S ou TT):

 Tomadas do esquema IT médico devem ter marcação clara e permanente


(ex. distinção por cor e placa “Apenas equipamentos eletromédicos”)
 A não-intercambialidade deve ser garantida para que seja impossível conectar
equipamento à tomada do equipamento IT médico capaz de provocar desligamento de
sua alimentação
 É recomendado que os circuitos de tomadas de corrente sejam todos de uma mesma
tensão
IT-Médico – Todos os disjuntores serão bipolares!!!
ABNT NBR 13.534:2008 –
6.3.101 Proteção das linhas elétricas e locais do grupo 2
“Cada circuito terminal deve ser protegido contra correntes de sobrecarga e de curto-
circuito, por dispositivos que seccione simultaneamente todos os condutores da
alimentação.”

6.5.3.102 Recomenda-se que os circuitos de tomadas de corrente sejam todos


de uma mesma tensão, para garantir que todo equipamento, sobretudo nas
emergências, possa ser usado o mais rapidamente possível, livre de embaraços

Nota A ação complementar inerente a esta disposição é que o estabelecimento de


saúde padronize a tensão dos equipamentos que adquirir.

Caso as tomadas de corrente não sejam todas de uma mesma tensão, elas devem ser
não intercambiáveis.

Recomenda-se a adoção de um terra por circuito.


IT-Médico – DSI427-2
Medição de resistência de isolamento, temperatura e sobrecarga

E KE L1 L2
Z z/k l
PE PA

Z z/k l L1 L2 E KE
E KE L1 L2
Z z/k l

11 12 14
1 2 3 4
1 2 3 4
11 12 14 11 12 14 1 2 3 4

1 2 3 4
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico

Exigido Em locais do grupo 2


como por exemplo:

 Ao menos um esquema IT médico exclusivo  Sala de procedimentos invasivos


- Sala de cateterismo
para cada conjunto de locais - Sala de angioplastia
destinados à mesma função  Sala de emergência
(politraumatismo, parada cardíaca)
 UTI
 Recomendado por questões de segurança
- áreas e quartos de pacientes
um esquema IT médico para cada sala - posto de enfermagem
cirúrgica  Sala de hemodinâmica
 Centro cirúrgico
 Em UTI, o número de leitos supervisionados - Sala de indução anestésica
por cada esquema IT médico depende do limite - Sala cirúrgica (não importando o porte)
de potência do transformador - Sala de recuperação pós anestésica
- Demais salas
 Centro obstétrico cirúrgico
- Sala de parto cirúrgico
- Sala de recuperação pós anestésica
e assistência ao RN
- Demais salas
Segurança elétrica em EAS
A necessidade de equipotencialização

Monitor de pressão e do ECG


estão conectados a tomadas
diferentes,que por sua vez estão
conectadas a circuitos diferentes.

Tomada do ECG está conectada


ao mesmo circuito da tomada do
corredor à qual está conectada
um aspirador, gerador de grande
quantidade de corrente natural
de fuga, através do condutor à
terra.
Essa corrente de fuga retorna ao
quadro de distribuição através do
condutor de aterramento.

Na ausência de um sistema de
eqüipotencialização, a corrente
de fuga do aspirador sofreria
uma divisão, passando através
do paciente, o qual se tornaria
Uma perigosa corrente de fuga poderia fluir através
um outro condutor de retorno à
do paciente para a terra provocando choque elétrico terra
Segurança elétrica em EAS
E agora, onde está a falha?

O Problema

Em UTIs normalmente não há a presença de técnicos,


somente profissionais de saúde
Caso um equipamento com defeito provoque uma falha de
isolamento, será muito difícil localizar a tomada associada,
visto que cada leito pode ter mais de 24 tomadas
Na localização de falhas manual as tomadas terão que ser
desligadas uma a uma

ABNT NBR 5410 (5.1.2.2.4.4)


Esquemas IT perdem o sentido se a 1ª falha não for
localizada o quanto antes
Para este fim são recomendados sistemas supervisórios
de localização de falhas
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?

Solução automática

Sistemas de localização podem localizar


falhas de isolamento e indicar o leito
com falha
em poucos segundos
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?

DSIGS427P atende as normas NBR 13534:2008, IEC 61557-8:2007, IEC61557-9:2009.

69
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?

LED, para reconhecimento do


circuito com falha de isolamento

Us 230

2 fios cada =
JY(ST)Y 2*4*0,8

Us 24
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?

Solução automática

Sistemas de localização podem localizar falhas de isolamento


e indicar o leito (alguns EAS utilizam a palavra quarto por questões
mais humanísticas) com falha
em poucos segundos
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?

LOCALIZADOR DE FALHA DE ISOLAMENTO LFFR51


IEC 61557-9:2009 - Electrical safety in low voltage distribution systems up to 1 000 V a.c. and 1 500 V d.c.
– Equipment for testing, measuring or monitoring of protective measures –
Part 9: Equipment for insulation fault location in IT systems
Annex A (normative)
Equipment for insulation fault location in medical locations

Ao mesmo tempo, o diagnóstico com a localização da


LFFR51 – o dispositivo, instalado no quadro de falha é apresentado de forma clara e precisa à equipe
supervisão e proteção apresenta o diagnóstico da médica e técnica responsável por sua eliminação no
localização da falha via LED associado localmente menor espaço de tempo possível, conforme
recomendação da ABNT NBR 5410
Segurança elétrica em EAS
SOLUÇÃO COMPACTA PARA EAS QUE NÃO PODE DESOCUPAR CTI PARA LOCALIZAR FALTAS MANUALMENTE
Segurança elétrica em EAS
Equipotencialização suplementar

Obrigatória uma equipotencialização suplementar dentro ou próxima de cada local do grupo 1 ou


do grupo 2 envolvendo as seguintes partes situadas no ambiente do paciente:

 Condutores de proteção (PE)


 Elementos condutivos
e se existentes:
 Blindagem contra interferências eletromagnéticas
 Conexões dos pisos condutivos
 Blindagem eletrostática do transformador de separação

além de peças de mobiliário fixas e condutivas, mesmo não elétricas


como por exemplo:

 Mesas cirúrgicas
 Poltronas de fisioterapia
 Cadeiras odontológicas
(exceto quando isoladas da terra)
IT-Médico – Piso Condutivo
RDC 50:2002
7.2.3.2 – Piso condutivo
Fica estabelecido:
a) A utilização de piso condutivo somente quando houver o uso de misturas
anestésicas inflamáveis com oxigênio ou óxido nitroso, bem como quando houver
agentes de desinfecção,incluindo-se aqui a Zona de Risco
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13524 – Seccionamento automático da alimentação

Em locais do Grupo 2:
A desconexão automática por DR (tipo A ou B < 30 mA) está restrita
aos seguintes circuitos (esquema TN-S):

_ de alimentação de mesas cirúrgicas

_ de equipamentos de raio X (móveis)


de equipamentos de maior porte
_ (potencia nominal > 5 kVA)
_ de equipamentos elétricos não
associados à sustentação da vida

Recomenda-se a supervisão do isolamento


NOTA:
de todos os condutores vivos em sistemas TN-S.
ILUMINAÇÃO DE SALAS
ILUMINAÇÃO DE BANHEIROS
ILUMINAÇÃO DE CORREDORES
TOMADAS GERAIS
RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUENTE
EQUIPAMENTOS DE TI E ESCRITÓRIO
TOMADAS EXAMES 1
TOMADAS EXAMES 2
ILUMINAÇÃO DE EXAMES

ESTERELIZAÇÃO
LABORATÓRIO
REDE PÚBLICA
Segurança elétrica em EAS

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SISTEMAS DE ALARME / CHAMADA
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO
ILUMINAÇÃO DE EXAMES
PROCESSAMENTO DE DADOS

EQUIP. ELETROMÉDICOS t < 0,15 s


EQUIP. ELETROMÉDICOS t < 0,15 s
FOCO CIRÚRGICO
Continuidade da energia através de supervisão e localização de falhas elétricas
IT MÉDICO
Dúvidas frequentes

1.) Um EAS com geradores e no-breaks precisa de IT Médico?


Sim, todo local médico do grupo 2 deve ser equipado com um sistema IT Médico.
Geradores e no-breaks são equipamentos para garantir continuidade elétrica
através de alimentação de segurança em caso de falta da alimentação normal.
Um sistema IT Médico é exigido para que uma falta de isolamento não provoque
a desconexão automática da alimentação por um dispositivo de proteção.

2.) Dispositivos DR de no máximo 30 mA substituem a exigência do uso de IT Médico?


Não. Em locais do grupo 2 a proteção por seccionamento automático da alimentação
não é admitida para os circuitos que alimentam equipamentos eletromédicos,
sistemas de sustentação de vida e aplicações cirúrgicas e demais equipamentos
elétricos no ambiente do paciente.
Estes circuitos devem ser supervisionados por um DSI em um sistema IT Médico.
IT MÉDICO
Dúvidas frequentes

3.) Sistemas IT Médico podem ser equipados com trafos toroidais ou auto-trafos?
Não. Os transformadores de separação do IT Médico devem ser específicos para
uso em locais médicos e concebidos em conformidade com a IEC 61558-2-15:2011
ou sua última edição.
4.) Sistemas IT Médico podem ser equipados com qualquer tipo de DSI?
Não. O DSI – dispositivo supervisor de isolamento - do IT Médico deve ser
específicos para uso em locais médicos e concebido em conformidade com a
IEC 61557-8:2007 ou sua última edição.

5.) Como devem proceder os profissionais de saúde em caso de alarme no sistema de


sinalização do IT Médico?
O profissional de saúde deve silenciar o alarme sonoro do anunciador e acionar a
equipe técnica responsável para a eliminação da falta o mais rápido possível. Em caso
de procedimento cirúrgico, ou de risco, este deve prosseguir normalmente, a equipe
técnica só agirá ao final do procedimento.
Segurança elétrica em EAS
Atenção, a diferenciação abaixo é fundamental

O DSI – dispositivo supervisor de isolamento é concebido para


supervisionar permanentemente a resistência elétrica de um circuito
Sua instalação é fixa em um circuito.

O testador de isolamento é concebido para testar ,


a resistência de isolamento de equipamentos
eletromédicos, quando não instalados no circuito.
O testador de isolamento é um equipamento portátil.
ABNT NBR 13.534:2008

Instalações Elétricas de Baixa Tensão –


Requisitos específicos para instalação em
estabelecimentos assistenciais de saúde

5.Manutenção :
ABNT NBR 13.534:2008 - Verificação Periódica
Descrição Periodicidade
Ensaio de funcionamento dos dispositivos de comutação 12 meses
Ensaio de funcionamento dos DSI 12 meses
Inspeção visual e verificação dos dispositivos de proteção 12 meses
Medição e verificação da eqüipotencialização suplementar 36meses
Ensaio de funcionamento das No breaks (15min) mensal
Ensaio de funcionamento dos geradores ( Cº regime contínuo) mensal
Ensaio de funcionamento dos geradores (durabilidade) 12 meses
Medição da corrente de fuga dos transformadores IT-médico 36 meses
Verificação da atuação dos dispositivos DR com IDn 12 meses
Conversor de protocolo

83
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Hospital possui:
•1 Sala de Emergencia;
•4 salas cirúrgicas;
• RPA 6 leitos;
• UTI 10 leitos;
• UTI Neonatal 5 leitos;
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Questões previas de um inicio de projeto elétrico.


• Primeiramente os locais médicos devem ser indicados pela
equipe medica com as aplicações, procedimentos.
• Quais tensões serão utilizadas nos ambientes: 220V ou 127V,
ou ambas?
• Quais as potencias envolvidas no ambiente com uma relação
de cargas? Sabemos que esta relacao de cargas é dificil de
obtermos, no entanto quando não recebemos o caminho é
considerar:
• 1,5kVA total por leito de UTI e RPA;
• 2kVA total por leito de UTI Neonatal;
• 10kVA total por sala cirurgica;
• 5kVA total salas de emergencia;
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Questões previas de um inicio de projeto elétrico.


•Após considerar as potencias relacionados ou estimadas
verificar a proporção de tensão e potencias, por exemplo: São
Paulo a média de potencia por ambiente é 70% 127V e 30%
220V. No Ceara 100% da potencia é em 220V.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Variantes:
•1 tensão (220V ou 127V).
•1 Sala de Emergencia – 1 sistema IT-médico;
•4 salas cirúrgicas – 4 sistemas IT-médicos;
• RPA 6 leitos – 1 sistema IT-médico;
• UTI 10 leitos – 2 sistemas IT-médico um para cada 5
leitos;
• UTI Neonatal 5 leitos; - 1 sistema IT-médico;
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Variantes:
•2 tensões (220V e 127V).
•1 Sala de Emergencia – 2 sistemas IT-médico;
•4 salas cirúrgicas – 8 sistemas IT-médicos 2 por sala;
• RPA 6 leitos – 2 sistemas IT-médico;
• UTI 10 leitos – 4 sistemas IT-médico um para cada 5
leitos e tensao;
• UTI Neonatal 5 leitos; - 2 sistemas IT-médico;
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Anunciadores de alarme
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso

Transformadores de separação alocar no piso técnico ou sala de Transformadores e no-


breaks. Atentar ao tamanho e peso do mesmo.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Pratica estudo de caso
Projeto para local médico do grupo 2
com IT Médico
Sistema IT-médico RDI Bender
Aspectos tecnicos e normativos
Supervisão de corrente de fuga no primário de cada transformador de
separação

1102
Sistema IT-médico RDI Bender
Aspectos tecnicos e normativos
Supervisão de corrente de fuga no primário de cada transformador de
separação

13
Conversor de protocolo

Ofertamos o sistema CP60IP com transmissão de dados de todas as informações via TCP/IP sem a necessidade de software adicionais.

CONVERSOR DE PROTOCOLO TCP/IP

112
Conversor de protocolo

Registros dos alarmes dos sistemas IT-médico com o exato local de falha
através da comunicação dos localizadores de falha com o sistema TCP/IP.

113
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...

Disponibilidade, Continuidade
SUPERVISIONAR

e Segurança elétrica em EAS


ALARMAR
 Novos projetos e modificações devem ser fundamentados em normas,
regulamentos e resoluções vigentes
 O corpo clínico deve serAO INVÉSquanto
consultado DE DESCONECTAR
aos objetivos de uso dos locais
médicos
 Falhas elétricas devem ser detectadas em seus estágios iniciais de evolução
enquanto ainda não oferecem perigo a pessoas e equipamentos
 Dispositivos
BASE PARA
e sistemas UMA eMANUTENÇÃO
de indicação PREDITIVA!
localização de falhas devem ser
concebidos para fazer este processo sem a necessidade de desconexão
da energia
 Verificações periódicas no sistema e equipamentos devem ser feitas nos
intervalos especificados
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...

Maior segurança operacional Segurança elétrica para os pacientes


• A cirurgia não é interrompida • As correntes de fuga à terra
devido a um curto-circuito podem ser mantidas dentro de
monopolar limites relativamente baixos.
• A supervisão contínua evita • O alarme remoto MK2430
sobrecargas e excesso de informa o usuário do sistema IT,
temperatura. em tempo hábil, sobre as
• Em uma primeira falha não há condições operacionais e de
uma queda intempestiva de falha.
energia
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...

Transparência em todas as
indicações
Redução dos custos
• O display de texto fornece
informação contínua sobre a • A indicação do local da falha dá
situação do momento. suporte ao trabalho do técnico
permitindo planejar a
• A equipe da sala de cirurgia é manutenção e otimizar a
assistida em suas decisões e sua alocação de pessoal.
atenção não é desviada por
detalhes técnicos.
VISITE-NOS EM NOSSO STAND.

Rua E 126-130 – Pavilhao Branco


AO lado do Hospital COnteporaneo.
Muito obrigado

Sergio Castellari
scastellari@rdibender.com.br
RDI Representações e Distribuição Industrial
Rua Vicente Rodrigues da Silva 857
06230-098 – Osasco – SP, Brasil
Telefone: 11 3602-6260
www.rdibender.com.br

Você também pode gostar