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DPU (2007) – Prova objetiva anotada*

P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

ERRADA.

CORRETA.

CORRETA.

ERRADA.
CORRETA. Aberratio ictus: Locução latina que
designa, no direito penal, o erro na execução do delito
quanto à pessoa da vítima. A deseja atirar em B, erra o
CORRETA. alvo e acerta, involuntariamente, C. CP 73: Quando,
por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o
agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se
tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se
ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de
ser também atingida a pessoa que o agente pretendia
ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. (Art.
70 – Quando o agente, mediante uma só ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em
qualquer caso, de um sexto até metade. As penas
aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou
omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de
CORRETA. desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo
anterior.)

ERRADA.

ERRADA. EMENTA: PENAL. RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. ESTUPRO. POSTERIOR
CORRETA.
CONVIVÊNCIA ENTRE AUTOR E VÍTIMA. EXTINÇÃO
DA PUNIBILIDADE COM BASE NO ART. 107, VII, DO
CORRETA. CÓDIGO PENAL. INOCORRÊNCIA, NO CASO
CONCRETO. ABSOLUTA INCAPACIDADE DE
AUTODETERMINAÇÃO DA VÍTIMA. RECURSO
DESPROVIDO. O crime foi praticado contra criança de
nove anos de idade, absolutamente incapaz de se
autodeterminar e de expressar vontade livre e
autônoma. Portanto, inviável a extinção da punibilidade
CORRETA. em razão do posterior convívio da vítima - a menor
impúbere violentada - com o autor do estupro. Convívio

* Material de estudo pessoal do autor, sem rigores acadêmicos ou garantia de correção das anotações. Divulgação permitida, desde que gratuita
e sem alteração do conteúdo original. Os comentários a algumas questões foram propositadamente omitidos.
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que não pode ser caracterizado como união estável, STF: “Arma de fogo: porte consigo de arma de fogo, no
nem mesmo para os fins do art. 226, § 3º, da entanto, desmuniciada e sem que o agente tivesse, nas
Constituição Republicana, que não protege a relação circunstâncias, a pronta disponibilidade de munição:
marital de uma criança com seu opressor, sendo clara inteligência do art. 10 da L. 9437/97: atipicidade do fato:
a inexistência de um consentimento válido, neste caso. 1. Para a teoria moderna - que dá realce primacial aos
Solução que vai ao encontro da inovação legislativa princípios da necessidade da incriminação e da
promovida pela Lei n° 11.106/2005 - embora esta seja lesividade do fato criminoso - o cuidar-se de crime de
inaplicável ao caso por ser lei posterior aos fatos -, mas mera conduta - no sentido de não se exigir à sua
que dela prescinde, pois não considera validamente configuração um resultado material exterior à ação -
existente a relação marital exigida pelo art. 107, VII, do não implica admitir sua existência independentemente
Código Penal. Recurso extraordinário conhecido, mas de lesão efetiva ou potencial ao bem jurídico tutelado
desprovido. RE 418376/STF (2006). pela incriminação da hipótese de fato. 2. É raciocínio
que se funda em axiomas da moderna teoria geral do
Direito Penal; para o seu acolhimento, convém frisar,
ERRADA. A questão entende não ser possível no caso não é necessário, de logo, acatar a tese mais radical
de serem definitivos, mas não deixa explícito isso. que erige a exigência da ofensividade a limitação de
“Admite-se em tese, a ocorrência de dois sursis raiz constitucional ao legislador, de forma a proscrever
simultâneos, em CARÁTER PROVISÓRIO, enquanto o a legitimidade da criação por lei de crimes de perigo
acusado da prática de novo crime aguarda a decisão abstrato ou presumido: basta, por ora, aceitá-los como
judicial, já que a soma das sanções aplicadas superior princípios gerais contemporâneos da interpretação da
ao limite temporal previsto na lei (dois anos) acarreta a lei penal, que hão de prevalecer sempre que a regra
revogação do benefício. De semelhante, é passível de incriminadora os comporte. 3. Na figura criminal
configuração o sursis sucessivo, nas seguintes cogitada, os princípios bastam, de logo, para elidir a
hipóteses: a) prática de dois crimes culposos, de um incriminação do porte da arma de fogo inidônea para a
delito culposo e outro doloso, ou ainda, de um crime produção de disparos: aqui, falta à incriminação da
doloso e outro culposo pelo condenado; b) decurso do conduta o objeto material do tipo. 4. Não importa que a
prazo de cinco anos estipulado pelo art. 64, I, do CP)” arma verdadeira, mas incapaz de disparar, ou a arma
(Luiz Regis Prado, Curso de Direito Penal – Parte de brinquedo possam servir de instrumento de
Geral, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1999, intimidação para a prática de outros crimes,
pág. 417). particularmente, os comissíveis mediante ameaça -
pois é certo que, como tal, também se podem utilizar
outros objetos - da faca à pedra e ao caco de vidro -,
cujo porte não constitui crime autônomo e cuja
utilização não se erigiu em causa especial de aumento
de pena. 5. No porte de arma de fogo desmuniciada, é
preciso distinguir duas situações, à luz do princípio de
CORRETA. Entendimento dominante no STJ. disponibilidade: (1) se o agente traz consigo a arma
desmuniciada, mas tem a munição adequada à mão,
de modo a viabilizar sem demora significativa o
municiamento e, em conseqüência, o eventual disparo,
tem-se arma disponível e o fato realiza o tipo; (2) ao
ERRADA. “(...) I. O conceito de chave falsa abrange contrário, se a munição não existe ou está em lugar
todo o instrumento, com ou sem forma de chave, inacessível de imediato, não há a imprescindível
utilizado como dispositivo para abrir fechadura, disponibilidade da arma de fogo, como tal - isto é, como
incluindo gazuas, mixas, arames, etc. II. O uso de artefato idôneo a produzir disparo - e, por isso, não se
"mixa", na tentativa de acionar o motor de automóvel, realiza a figura típica” (RHC 81057/SP, 1ªT, j.
caracteriza a qualificadora do inciso III do § 4º do art. 25/05/2004). Diversamente, STJ: “(...) É entendimento
155 do Código Penal. (...)” (REsp 906685/RS, 5ªT, DJ pacífico desta Corte Superior de Justiça que, para a
06.08.2007). O gabarito original constatava a resposta configuração do delito previsto no art. 14 da Lei nº
como certa, com base na jurisprudência pretérita do 10.286/03, basta que o agente porte arma de fogo sem
STJ: “(...) só se considera falsa a chave usada no autorização ou em desacordo com a determinação
exterior do carro, para abri-lo. A ligação direta, usada legal, o que torna irrelevante o fato de a arma
para movimentar o veículo, não configura a encontrar-se desmuniciada. Precedentes do STJ e
qualificadora (...)”. A polêmica sobre o assunto persiste. STF. Se a ausência ou a eventual nulidade do exame
pericial na arma de fogo não desconfigura o crime de
porte de arma, ou até mesmo o fato de a arma estar
desmuniciada, muito mais demonstrada a tipicidade no
presente caso, visto que a arma apreendida foi
devidamente periciada, sendo detectada a sua
ERRADA. O entendimento NÃO é pacífico. Enunciado
em conformidade com a orientação mais recente do
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indubitável aptidão para efetuar disparos. (...)” (HC ERRADA. “(...) I. A jurisprudência desta Corte – no
61.761/DF, 6ªT, DJ 17.09.2007). sentido de que, nos crimes societários, em que a
autoria nem sempre se mostra claramente comprovada,
a fumaça do bom direito deve ser abrandada, não se
exigindo a descrição pormenorizada da conduta de
ERRADA. “(...) 1- Descabe medida de internação por cada agente –, não denota que o órgão acusatório
ato infracional cometido sem violência ou grave possa deixar de estabelecer qualquer vínculo entre o
ameaça à pessoa (tráfico de drogas), desde que não denunciado e a empreitada criminosa a ele imputada.
haja reincidência, reiteração ou desobediência a outras II. Entendimento que deve ser estendido ao presente
medidas anteriormente impostas. 2- Os argumentos caso, no qual a denúncia não descreveu qualquer fato
consistentes na gravidade abstrata do crime e na apto a demonstrar a ligação do acusado com o fato da
segregação do menor para tirá-lo do alcance dos música produzida na empresa de sua propriedade estar
traficantes não é suficiente para a medida de fora dos limites legalmente estabelecidos, podendo
internação (...)” (HC 82.977/RJ, 5ªT, j. 29.08.2007). ocasionar danos à saúde humana. III. O simples fato de
o réu ser sócio-proprietário da empresa não autoriza a
instauração de processo criminal por crimes praticados
no âmbito da sociedade, se não restar comprovado,
ainda que com elementos a serem aprofundados no
CORRETA. “(...) A jurisprudência do Supremo Tribunal decorrer da ação penal, a mínima relação de causa e
Federal, sempre em caráter extraordinário, tem efeito entre as imputações e a condição de dirigente da
admitido o afastamento, "hic et nunc", da Súmula empresa, sob pena de se reconhecer a
691/STF, em hipóteses nas quais a decisão responsabilidade penal objetiva. IV. A inexistência
questionada divirja da jurisprudência predominante absoluta de elementos hábeis a descrever a relação
nesta Corte ou, então, veicule situações configuradoras entre os fatos delituosos e a autoria ofende o princípio
de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade. constitucional da ampla defesa, tornando inepta a
Precedentes. Hipótese ocorrente na espécie. - denúncia. Precedentes. V. Deve ser declarada a
Enquanto o crédito tributário não se constituir, nulidade da denúncia oferecida contra o paciente, por
definitivamente, em sede administrativa, não se terá por ser inepta, determinando-se o trancamento da ação
caracterizado, no plano da tipicidade penal, o crime penal, restando prejudicados os demais argumentos
contra a ordem tributária, tal como previsto no art. 1º da expostos pela impetração. (...)” (STJ, HC 48276, 5ªT, j.
Lei nº 8.137/90. É que, até então, não havendo sido 04.05.2006).
ainda reconhecida a exigibilidade do crédito tributário
("an debeatur") e determinado o respectivo valor
("quantum debeatur"), estar-se-á diante de conduta ERRADA. Já era admitida em lei, antes mesmo da
absolutamente desvestida de tipicidade penal. - A mudança na jurisprudência do STF: Lei n. 9.455/1997,
instauração de persecução penal, desse modo, nos Art. 1º. (...) § 7º O condenado por crime previsto nesta
crimes contra a ordem tributária definidos no art. 1º da Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da
Lei nº 8.137/90 somente se legitimará, mesmo em sede pena em regime fechado.
de investigação policial, após a definitiva constituição
do crédito tributário, pois, antes que tal ocorra, o
comportamento do agente será penalmente irrelevante,
porque manifestamente atípico. Precedentes. - Se o
MP, no entanto, independentemente da "representação CORRETA. STJ: “(...)2. A ofensividade mínima no caso
fiscal para fins penais" a que se refere o art. 83 da Lei do crime de falsificação de moeda, que leva à aplicação
nº 9.430/96, dispuser, por outros meios, de elementos da medida descrimininalizadora, não está diretamente
que lhe permitam comprovar a definitividade da ligada ao montante total contrafeito, mas sim à baixa
constituição do crédito tributário, poderá, então, de qualidade do produto do crime, de sorte que seja
modo legítimo, fazer instaurar os pertinentes atos de incapaz de iludir o homem médio. Por sua vez, a
persecução penal por delitos contra a ordem tributária. idoneidade dos meios no crime de moeda falsa é
(...)” (STF, HC 90957, 2ªT, j. 11/09/2007). relativa, razão pela qual não é necessário que a
falsificação seja perfeita; bastando que apresente
possibilidade de ser aceita como verdadeira. (...)” (HC
52.620/MG, 5ªT, j. 07.08.2007). STF: “HABEAS
CORPUS. PENAL. MOEDA FALSA. FALSIFICAÇÃO
CORRETA. Art. 10 da Lei n. 9.034/1995. GROSSEIRA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
CONDUTA ATÍPICA. ORDEM CONCEDIDA. 1. O crime
de moeda falsa exige, para sua configuração, que a
falsificação não seja grosseira. A moeda falsificada há
de ser apta à circulação como se verdadeira fosse. 2.
Se a falsificação for grosseira a ponto de não ser hábil
a ludibriar terceiros, não há crime de estelionato. 3. A
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apreensão de nota falsa com valor de cinco reais, em apenados com reclusão quando forem estes conexos
meio a outras notas verdadeiras, nas circunstâncias com crimes punidos com detenção. (...)” (HC 83515/RS,
fáticas da presente impetração, não cria lesão Pleno, j. 16/09/2004).
considerável ao bem jurídico tutelado, de maneira que
a conduta do paciente é atípica. 4. Habeas corpus
deferido, para trancar a ação penal em que o paciente
figura como réu.” (HC 83526, 1ªT, j. 16/03/2004)
ERRADA. STF: “3. Para fundamentar o pedido de
interceptação, a lei apenas exige relatório
circunstanciado da polícia com a explicação das
conversas e da necessidade da continuação das
investigações. Não é exigida a transcrição total dessas
ERRADO. “(...) Flagrante preparado e flagrante
conversas o que, em alguns casos, poderia prejudicar a
esperado. Não se pode confundir o crime de flagrante
celeridade da investigação e a obtenção das provas
provocado (preparado) com o crime de flagrante
necessárias (art. 6º, § 2º, da L. 9.296/96). (...)” (HC
esperado, porque se trata de coisa diversa. O crime de
83515/RS, Pleno, j. 16/09/2004). “L. 9.296/1996, Art. 6°
flagrante preparado ocorre quando alguém, de forma
(...) § 2° Cumprida a diligência, a autoridade policial
insidiosa, provoca o agente à prática de um crime, ao
encaminhará o resultado da interceptação ao juiz,
mesmo tempo toma providências para que o mesmo
acompanhado de auto circunstanciado, que deverá
não se consuma. Neste caso, o elemento subjetivo do
conter o resumo das operações realizadas”.
crime existe, mas, sob o aspecto objetivo não há
violação da norma penal, senão uma incidente
cooperação para a ardilosa averiguação da autoria de
crimes anteriores. Já no crime de flagrante esperado,
ocorre quando, p. ex., o indivíduo sabe que vai ser
CORRETO. “CP 106, § 2º - Não é admissível o perdão
vítima de um delito e avisa a polícia, que põe seus
depois que passa em julgado a sentença condenatória”.
agentes de sentinela, os quais apanham o autor no
momento da prática ilícita. (Damásio E. Jesus - Direito
Penal Militar). (...)” (STM, Proc. 2003.01.049514-2, j.
20/05/2004).

ERRADA. STF (Pleno): Prisão Preventiva para Fins de


Extradição: Bons Antecedentes e Princípio da
Proporcionalidade - 1: O Tribunal, por maioria, deferiu
ERRADA. STJ: “(...) A inobservância, por parte do juízo hc impetrado em favor de nacional colombiano,
monocrático, do art. 38 da Lei n.º 10.409/02, que acusado da suposta prática dos crimes de lavagem de
estabelece o contraditório prévio, gera a nulidade dinheiro e associação para o tráfico internacional de
absoluta do processo. (...)” (HC 61.473/SP, 6ªT, j. entorpecentes, a fim de que aguarde solto o julgamento
15.03.2007). STF: “HC. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO da extradição contra ele formulada pelo Governo do
PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTES. LEI Panamá, determinando a expedição de alvará de
6.368/76. INOBSERVÂNCIA DO ART. 38 DA LEI N. soltura, que deverá conter as seguintes cautelas: a) o
10.409/02: CERCEAMENTO AO EXERCÍCIO DE depósito do passaporte do extraditando no STF; b) a
DEFESA: CONSTRANGIMENTO CARACTERIZADO. advertência ao extraditando sobre a impossibilidade de,
PRECEDENTES. 1. A não observância do rito instituído sem autorização do relator da Extradição no STF,
pela Lei n. 10.409/02, art. 38, acarreta a nulidade do deixar a cidade de seu domicílio no Estado de São
processo penal desde o recebimento da denúncia. (...)” Paulo; e c) a obrigação de atender a todos os
(HC 873461, 1ªT, j. 15/08/2006). chamados judiciais. Inicialmente, salientou-se a
necessidade de ser revisitado o tema da prisão
preventiva para fins de extradição, em face do
significado ímpar atribuído pela CF/88 aos direitos
individuais. Destacou-se que, em nosso Estado de
Direito, a prisão seria uma medida excepcional e, por
ERRADA. STF: “(...) 5. Uma vez realizada a isso, não poderia ser utilizada como meio generalizado
interceptação telefônica de forma fundamentada, legal de limitação das liberdades dos cidadãos, não havendo
e legítima, as informações e provas coletas dessa razão, tanto com base na CF quanto nos tratados
diligência podem subsidiar denúncia com base em internacionais com relação ao respeito aos direitos
crimes puníveis com pena de detenção, desde que humanos e a dignidade da pessoa humana, para que
conexos aos primeiros tipos penais que justificaram a tal entendimento não fosse aplicado no que tange às
interceptação. Do contrário, a interpretação do art. 2º, prisões preventivas para fins de extradição. HC
III, da L. 9.296/96 levaria ao absurdo de concluir pela 91657/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 13.9.2007. (HC-
impossibilidade de interceptação para investigar crimes 91657). Prisão Preventiva para Fins de Extradição:
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Bons Antecedentes e Princípio da Proporcionalidade - privativa de liberdade, por sentença definitiva. CRFB
2: Asseverou-se que, apesar da especificidade das 105, I, i) a homologação de sentenças estrangeiras e a
custódias para fins extradicionais e a evidente concessão de exequatur às cartas rogatórias”.
necessidade das devidas cautelas em caso de seu
relaxamento ou de concessão de liberdade provisória,
seria desproporcional o tratamento ora dispensado ao
instituto da prisão preventiva para extradição no CORRETA. CP 108 - A extinção da punibilidade de
contexto normativo da CF/88. Diante disso, afirmou-se crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou
que a prisão preventiva para fins de extradição haveria circunstância agravante de outro não se estende a
de ser analisada caso a caso, sendo, ainda, a ela este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade
atribuído limite temporal, compatível com o princípio da de um deles não impede, quanto aos outros, a
proporcionalidade, quando seriam avaliadas sua agravação da pena resultante da conexão.
necessidade, sua adequação e sua proporcionalidade
em sentido estrito. Tendo em conta os bons
ERRADA. CP 64, II - não se consideram os crimes
antecedentes do paciente e a necessidade de ser
militares próprios e políticos.
verificada a compatibilidade da custódia com o princípio
da proporcionalidade, a fim de que esta seja limitada ao
estritamente necessário, entendeu-se que, na hipótese,
estariam presentes os requisitos autorizadores da
concessão do hc. Considerou-se o fato de o paciente
CORRETA. STF: “HABEAS CORPUS. 2. Prova Ilícita.
ser pessoa pública, há muito conhecida no Brasil nos
3. Necessidade de comprovação da utilização da prova
meios desportivos e sociais, e de não ter oferecido
ilícita na sentença condenatória para declaração da
qualquer tipo de resistência quando de sua prisão, nem
nulidade do processo. (...)” (HC 83582/RJ, 2ªT, j.
demonstrado intenção de fugir ou de se ausentar do
10/04/2007).
país, não havendo, dessa forma, risco para a instrução
criminal em curso pelo governo requerente ou para o
processo de extradição. Vencidos os Ministros
Menezes Direito e Marco Aurélio, que indeferiam o writ,
mantendo a jurisprudência da Corte no sentido de que ERRADA. LEP 120. “Os condenados que cumprem
prisão preventiva para fins de extradição constitui pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos
requisito de procedibilidade do processo extradicional e provisórios poderão obter permissão para sair do
deve perdurar até o julgamento final da causa (Lei estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um
6.815/80, art. 84, parágrafo único: A prisão perdurará dos seguintes fatos: (...)”.
até o julgamento final do STF, não sendo admitidas a
liberdade vigiada, a prisão domiciliar, nem a prisão
albergue.). HC 91657/SP, rel. Min. Gilmar Mendes,
13.9.2007. (HC-91657)
CORRETA. STJ: “PROCESSO PENAL E PENAL -
SUSPENSÃO DO PROCESSO - ESTELIONATO -
CONTINUIDADE DELITIVA - SÚMULA 243, DO STJ.-
ERRADA. “(...) deve ser formulado após o trânsito em Na hipótese sub judice, observo a impossibilidade da
julgado da sentença de pronúncia. (...)” (MIRABETE. aplicação do benefício inserido na Lei 9.099/95, em
Processo Penal. 2 ed. – grifei). razão da ocorrência da continuidade delitiva que gera,
examinando-se a pena mínima in abstrato, um aumento
que a torna superior a um ano. Incide, no caso, a
Súmula 243 (O benefício da suspensão do processo
não é aplicável em relação às infrações penais
ERRADA. “(...) Trata-se de medida preparatória e cometidas em concurso material, concurso formal ou
facultativa para o oferecimento da queixa ou da continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada,
denúncia. (...) Tratando-se o pedido de explicações de seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante,
medida preliminar relativa à ação penal, a competência ultrapassar o limite de um (01) ano.), desta Corte. (...)”
para apreciá-lo é do juiz criminal. (...)”(MIRABETE. (REsp 294.133/SP, 5ªT, j. 08.04.2003). Súmula
Processo Penal. 2 ed. – grifei). 723/STF: "Não se admite a suspensão condicional do
processo por crime continuado, se a soma da pena
mínima da infração mais grave com o aumento mínimo
de um sexto for superior a um ano”.

CORRETA. L. 9.099/1995, Art. 76, I - ter sido o autor


da infração condenado, pela prática de crime, à pena
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CORRETA. LEP 127: “O condenado que for punido por


falta grave perderá o direito ao tempo remido,
começando o novo período a partir da data da infração
disciplinar”. STF: “HABEAS CORPUS. PENA. PERDA
DOS DIAS REMIDOS NOS TERMOS DO ART. 127 DA
LEP. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO DIREITO
ADQUIRIDO E À COISA JULGADA. PRECEDENTES.
ERRADA. A titularidade exclusiva da ação pena pública
A figura da remição é um benefício contabilizado à
é do Ministério Público. Desta forma, não pode o
medida que o apenado trabalha. Essa contabilização
ofendido se insurgir, pela via do MS, contra a decisão
deve operar no subjetivismo dele, apenado, como um
do magistrado que acolhe a promoção de
estímulo para persistir enquadrado em boa conduta. É
arquivamento. Ademais, assim já se manifestou o STJ:
dizer: à medida passo que visualiza os dias que lhe são
“(...) Não há ilegalidade ou abuso de poder, passível de
contabilizados favoravelmente, o apenado vai-se
correção via mandado de segurança, na decisão
convencendo de que não vale a pena delinqüir, sob o
judicial que, acolhendo manifestação do Ministério
risco de perder tudo que já acumulou. O
Público, ordena o arquivamento de inquérito policial.
reconhecimento da remição da pena constitui
(...)” (RMS 13.717/PR, 6ªT, j. 18.03.2003).
expectativa de direito condicionada ao preenchimento
“PROCESSUAL PENAL. INQUÉRITO POLICIAL.
dos outros requisitos legais. O Plenário do Supremo
ARQUIVAMENTO. DECISÃO IRRECORRÍVEL. - DA
Tribunal Federal, no RE 452.994 fixou o entendimento
DECISÃO JUDICIAL QUE, ACOLHENDO
de que a falta grave acarreta a perda dos dias remidos,
MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO,
inexistindo ofensa ao direito adquirido e à coisa julgada.
ORDENA O ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO
Habeas corpus indeferido” (HC 85552/SP, 1ªT, j.
POLICIAL NÃO CABE RECURSO. - NÃO INCIDE, NA
28/06/2005). STJ: “HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO
HIPÓTESE, A REGRA DO ART. 28, DO CPP. (...)”
PENAL. REMIÇÃO. FALTA GRAVE. PERDA DO
(RMS 5.840/SP, 6ªT, j. 09.04.1997).
DIREITO AOS DIAS REMIDOS. LEGALIDADE.
VIOLAÇÃO DE DIREITO ADQUIRIDO E DA COISA
JULGADA. INEXISTÊNCIA. ORDEM DENEGADA. 1.
Os peremptórios termos do artigo 127 da Lei de
Execução Penal arredam, na fase prisional do
cumprimento da pena privativa de liberdade, a coisa
julgada e mesmo a invocação de direito adquirido,
assim dispondo: ‘O condenado que for punido por falta
grave perderá o direito ao tempo remido, começando o CORRETA. STF: “(...) Dados obtidos em interceptação
novo período a partir da data da infração disciplinar.’ de comunicações telefônicas e em escutas ambientais,
Significativa, a propósito, a Exposição de Motivos da judicialmente autorizadas para produção de prova em
Lei de Execução Penal (item 134): ‘Com a finalidade de investigação criminal ou em instrução processual penal,
se evitarem as distorções que poderiam comprometer a podem ser usados em procedimento administrativo
eficiência e o crédito deste novo mecanismo em nosso disciplinar, contra a mesma ou as mesmas pessoas em
sistema, o projeto adota cautelas para a concessão e relação às quais foram colhidos, ou contra outros
revogação do benefício, dependente da declaração servidores cujos supostos ilícitos teriam despontado à
judicial e audiência do Ministério Público. (...)’ 2. colheita dessa prova.” (Inq-QO-QO 2424/RJ, Pleno, j.
Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 3. Ordem 20/06/2007).
denegada.” (HC 72.706/SP, 6ªT, j. 16.8.2007).

ERRADA. STJ: (...) 1. A apreensão e a perícia da arma


CORRETA.
de fogo utilizada no roubo são desnecessárias para
configurar a causa especial de aumento de pena,
mormente quando as demais provas são firmes sobre
sua efetiva utilização na prática da conduta criminosa.
In casu, foram disparados tiros para o alto, com o
objetivo de intimidar as vítimas, durante o assalto, fato ERRADA.
que, por si só, demonstra a real potencialidade lesiva
das armas. Precedentes desta Corte. (...)” (REsp
965998/RS, 5ªT, j. 25.09.2007).

CORRETA.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

ERRADA.

ERRADA. O magistrado só recorrerá de ofício de


CORRETA. decisão que acolhe a exceção de coisa julgada
ofertada pela defesa. Ademais, na Justiça Militar
Estadual, o referido recurso será dirigido ao Tribunal de
Justiça ou ao Tribunal de Justiça Militar, onde houver.
CORRETA.
ERRADA.
ERRADA.
ERRADA.

ERRADA.

ERRADA. O magistrado só recorrerá de ofício de


decisão que acolhe a exceção de coisa julgada
ofertada pela defesa. Ademais, na Justiça Militar ERRADA. CC 50: “Em caso de abuso da personalidade
Estadual, o referido recurso será dirigido ao Tribunal de jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou
Justiça ou ao Tribunal de Justiça Militar, onde houver. pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando
lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas
ERRADA. e determinadas relações de obrigações sejam
estendidos aos bens particulares dos administradores
ou sócios da pessoa jurídica”. “(...) A excepcional
penetração no âmago da pessoa jurídica, com o
levantamento do manto que protege essa
ERRADA. independência patrimonial, exige a presença do
pressuposto específico do abuso da personalidade
jurídica, com a finalidade de lesão a direito de terceiro,
infração da lei ou descumprimento de contrato. (...)”
CORRETA. (REsp 876.974/SP, 5ªT, j. 09.08.2007).

ERRADA.

ERRADA. CC 576: “Se a coisa for alienada durante a


locação, o adquirente não ficará obrigado a respeitar o
ERRADA.
contrato, se nele não for consignada a cláusula da sua
vigência no caso de alienação, e não constar de
registro. § 1º O registro a que se refere este artigo será
o de Títulos e Documentos do domicílio do locador,
quando a coisa for móvel; e será o Registro de Imóveis
ERRADA. da respectiva circunscrição, quando imóvel. § 2º Em se
tratando de imóvel, e ainda no caso em que o locador
não esteja obrigado a respeitar o contrato, não poderá
ele despedir o locatário, senão observado o prazo de
noventa dias após a notificação”.
ERRADA.

CORRETA.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

“O desfazimento do contrato celebrado entre


ascendente e descendente dependerá de prova, ‘sendo
ônus probante de quem fez o negócio demonstrar que
não houve simulação e que não prejudicou os demais
descendentes’”.

ERRADA. Possível erro, considerando que não se trata


de mero pagamento de indenização, que, porventura,
sequer poderá haver: “Art. 505. O vendedor de coisa
imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no
prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o CORRETA. Enunciado n. 21 da I Jornada de Direito
preço recebido e reembolsando as despesas do Civil do CJF: “21 - Art. 421: a função social do contrato,
comprador, inclusive as que, durante o período de prevista no art. 421 do novo Código Civil, constitui
resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, cláusula geral a impor a revisão do princípio da
ou para a realização de benfeitorias necessárias.”. relatividade dos efeitos do contrato em relação a
terceiros, implicando a tutela externa do crédito”.

CORRETA. CC 203, § 3º: “A interrupção produzida


contra o principal devedor prejudica o fiador”.

CORRETA. CC: “Art. 555. A doação pode ser revogada


por ingratidão do donatário, ou por inexecução do
encargo. Art. 560. O direito de revogar a doação não se ERRADA. CC: “Art. 500. Se, na venda de um imóvel,
transmite aos herdeiros do doador, nem prejudica os do se estipular o preço por medida de extensão, ou se
donatário. Mas aqueles podem prosseguir na ação determinar a respectiva área, e esta não corresponder,
iniciada pelo doador, continuando-a contra os herdeiros em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o
do donatário, se este falecer depois de ajuizada a lide. comprador terá o direito de exigir o complemento da
Art. 561. No caso de homicídio doloso do doador, a área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a
ação caberá aos seus herdeiros, exceto se aquele resolução do contrato ou abatimento proporcional ao
houver perdoado. Art. 563. A revogação por ingratidão preço. (...) Art. 501. Decai do direito de propor as ações
não prejudica os direitos adquiridos por terceiros, nem previstas no artigo antecedente o vendedor ou o
obriga o donatário a restituir os frutos percebidos antes comprador que não o fizer no prazo de um ano, a
da citação válida; mas sujeita-o a pagar os posteriores, contar do registro do título”.
e, quando não possa restituir em espécie as coisas
doadas, a indenizá-la pelo meio termo do seu valor. Art.
564. Não se revogam por ingratidão: I - as doações
puramente remuneratórias; II - as oneradas com
encargo já cumprido; III - as que se fizerem em
cumprimento de obrigação natural; IV - as feitas para
determinado casamento.
CORRETA. “Note-se que o artigo 37 do CDC não se
preocupa com a vontade daquele que faz veicular a
mensagem publicitária. Não perquire da sua culpa ou
dolo, proíbe apenas o resultado: que a publicidade
induza o consumidor a formar esta falsa noção da
ERRADA. CC: “Art. 496. É anulável a venda de realidade. Basta que a informação publicitária, por ser
ascendente a descendente, salvo se os outros falsa, inteira ou parcialmente, ou por omitir dados
descendentes e o cônjuge do alienante expressamente importantes, leve o consumidor ao erro, para ser
houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os caracterizada como publicidade proibida, publicidade
casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o enganosa” (Cláudia Lima Marques. Contratos no
regime de bens for o da separação obrigatória”. Código de Defesa do Consumidor).
Ademais, de acordo com Guilherme Giacomelli Chanan
(Ação Anulatória de Alienação de Ascendente a
Descendente), a venda não será anulada caso seja
comprovada a sua seriedade, por preço de mercado,
que poderá ser oposta pelo réu como fato impeditivo.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

CORRETA. CDC: “Art. 18. Os fornecedores de na pessoa do Estado. A teoria do risco administrativo
produtos de consumo duráveis ou não duráveis surge, nesse sentido, como expressão concreta do
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou princípio da igualdade no Estado Democrático de
quantidade que os tornem impróprios ou inadequados Direito. Esclarece Caio Mário da Silva Pereira que ‘se o
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o funcionamento do serviço público, bom ou mau não
valor, assim como por aqueles decorrentes da importa, causou um dano, este deve ser reparado.
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, Desta sorte, distribuem-se por toda a coletividade as
da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, conseqüências danosas do funcionamento do serviço
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, público. É a forma única democrática de repartir o ônus
podendo o consumidor exigir a substituição das partes e encargos sociais’. Cumpre ressaltar, contudo, que
viciadas”. apesar da prescindibilidade da comprovação de culpa,
é preciso que se verifique nexo de causalidade entre a
ação ou omissão administrativa e o dano sofrido pelo
administrado. (...)” (Diego Fernando Vila Nova de
Moraes. Responsabilidade civil do Estado por danos
decorrentes da atividade judiciária). E ainda: “(...) Pela
teoria do risco administrativo, a responsabilidade
objetiva permite que a pessoa jurídica de direito público
ERRADA. Se não há dano, não há defeito. “Para que ou de direito privado demonstre a culpa da vítima, a fim
surja o defeito, pressupõe-se, em tese, um vício. de excluir a indenização, ou de diminuí-la. (...)” (STF,
Porém, esse vício causa uma lesão não só do bem RE 206711/RJ, 1ªT, j. 26/03/1999).
adquirido ou no serviço contratado, mas, outrossim,
lesão ao patrimônio jurídico material e moral do
consumidor, gerando, dessa forma, um dano,
caracterizando, então, um acidente de consumo, ou
como apregoa o Código de Defesa do Consumidor, um
fato do produto ou serviço. (...) ao contrário do que
ocorre com a responsabilidade civil decorrente de vício
de produtos ou serviço, o legislador pátrio – em sede CORRETA. “(...) Os elementos que compõem a
de responsabilidade civil por defeito – não delimitou as estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil
formas de ressarcimento, justamente por se tratar de objetiva do Poder Público compreendem (a) a
uma questão de difícil mensuração, uma vez que, como alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o
o defeito atinge o patrimônio jurídico pessoal do eventus damni e o comportamento positivo (ação) ou
consumidor (material e moral), os danos podem ser negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade
extremamente contundentes e em larga escala.” (André da atividade causal e lesiva, imputável a agente do
Luiz Villela de Souza Lima. Diferença entre defeito e Poder Público, que tenha, nessa condição funcional,
vício para apuração da responsabilidade civil do incidido em conduta comissiva ou omissiva,
fornecedor de produtos e serviços). Ademais, “(...) independentemente da licitude, ou não, do
Acerca da inversão dos ônus da prova e das despesas comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a
para custeá-la quando verificada a relação de ausência de causa excludente da responsabilidade
consumo, prevalece, no âmbito da Segunda Seção estatal (RTJ 55/503 - RTJ 71/99 - RTJ 91/377 - RTJ
desta Corte Superior de Justiça que os efeitos da 99/1155 - RTJ 131/417). – O princípio da
inversão do ônus da prova não possui a força de responsabilidade objetiva não se reveste de caráter
‘obrigar a parte contrária a arcar com as custas da absoluto, eis que admite o abrandamento e, até
prova requerida pelo consumidor’ (cf. Resp nº 816.524- mesmo, a exclusão da própria responsabilidade civil do
MG, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJ de 08/11/2006)” Estado, nas hipóteses excepcionais configuradoras de
(STJ, REsp 845.601/SP, 4ªT, j. 06.03.2007). situações liberatórias - como o caso fortuito e a força
maior - ou evidenciadoras de ocorrência de culpa
atribuível à própria vítima (RDA 137/233 - RTJ 55/50).
(...)” (RE 109615/RJ, 1ªT, j. 28/05/1996).

CORRETA. “(...) A administração pública, no exercício


de suas atividades, cria situações de risco para os ERRADA. “(...) As ações de indenização por dano
administrados. Posto que tal atividade é exercida em moral têm caráter patrimonial. Assim, certo é que os
prol da coletividade, os encargos decorrentes devem herdeiros podem substituir a parte que porventura
ser suportados pela própria coletividade representada
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

venha a falecer no curso do processo. (...)” (REsp objeto. (...) (AgRg no REsp 476.306/RS, 1ªT, j.
863.457/RJ, 2ªT, j. 28.08.2007). 04.10.2005).

ERRADA. “(...) É entendimento pacífico em doutrina


que o Código Civil Brasileiro adotou a teoria da CORRETA. “PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO
causalidade adequada já conhecida do Direito Penal. MONOCRÁTICA QUE INDEFERE PETIÇÃO INICIAL
Por tal teoria somente causas ou condutas relevantes DE MANDADO DE SEGURANÇA. SÚMULA 281 DO
para a produção do dano são capazes de gerar o dever STF. I - Recurso extraordinário interposto contra
de indenizar. (...) A teoria da causalidade adequada decisão monocrática que indefere liminarmente petição
repousa sobre juízo de probabilidade e, visa descobrir inicial de mandado de segurança, sendo ainda cabível
qual a causa é apta a produzir determinador dano per o recurso de agravo, para apreciação da questão pelo
se. Examinam-se as conseqüências naturalmente colegiado. Incide o óbice da Súmula 281 do STF.
produzidas pelo ato ou fato a partir de sua Precedentes. II - Agravo não provido.” (STF, AI-AgR
consideração in abstrato e autônoma. (...)” (Gisele 600584/SP, 1ªT, j. 09/10/2007). Súm. 281/STF: “É
Leite. Apontamentos sobre o nexo causal). E ainda: “O inadmissível o recurso extraordinário, quando couber
art. 945 do Código Civil, que não encontra na justiça de origem, recurso ordinário da decisão
correspondente no Código Civil de 1916, não exclui a impugnada”.
aplicação da teoria da causalidade adequada.
(Enunciado n. 47 da I Jornada de Direito Civil do CJF).

ERRADA. Os embargos declaratórios não podem ser


opostos com o fim precípuo de alterar a decisão
ERRADA. STJ: “(...) Questão exclusivamente de direito recorrida. Este é um efeito eventual e secundário. E
- como sói ser a nulidade de cláusulas contratuais - ainda: “(...) Vale lembrar que a mudança de
comporta julgamento antecipado da lide sem implicar entendimento jurisprudencial sobre a matéria não
cerceamento de defesa (CPC, Art. 330, I). (...)” (REsp autoriza o manejo dos embargos de declaração com
886.956/SP, 3ªT, j. 20.09.2007). A contrario sensu: “(...) pretensão de efeitos infringentes. Essa inferência
1. Evidencia-se o cerceamento, autorizador da nulidade decorre da assertiva de que, consoante dicção do
do processo, quando proferido julgamento antecipado artigo 535 do Estatuto Processual Civil, os embargos
que despreza a produção de provas relevante a declaratórios são cabíveis somente nas hipóteses de
solução do processo. 2. Se o pleito do autor depende omissão, obscuridade ou contradição. (...)” (STJ, EDcl
da prova, esta não lhe pode ser negada, nem reduzido nos EDcl nos EDcl nos EDcl no REsp 413357/SC, 2ªT,
o âmbito de seu pedido com um julgamento antecipado, j. 18.08.2005).
sob pena de configurar-se uma situação autêntica de
denegação de justiça. (...)” (STJ, AgRg no Ag
888.574/PR, 4ªT, j. 16.10.2007).

ERRADA. A matéria discutida não será irrelevante para


a determinação de competência. Julgados relevantes a
respeito do assunto: “(...) 3. A OAB não é uma entidade
da Administração Indireta da União. A Ordem é um
serviço público independente, categoria ímpar no
CORRETA. “(...) A orientação jurisprudencial prevalente elenco das personalidades jurídicas existentes no
no âmbito desta Superior Corte de Justiça é no sentido direito brasileiro. 4. A OAB não está incluída na
de que, havendo sentença superveniente procedente, o categoria na qual se inserem essas que se tem referido
conteúdo da liminar antecipatória restará exaurido, como ‘autarquias especiais’ para pretender-se afirmar
ensejando ao sucumbente a impugnação da sentença, equivocada independência das hoje chamadas
e não mais da liminar, restando prejudicados o agravo ‘agências’. 5. Por não consubstanciar uma entidade da
de instrumento e o recurso especial, por perda de Administração Indireta, a OAB não está sujeita a
controle da Administração, nem a qualquer das suas
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e individuais homogêneos. Com efeito, é pacífico o
materialmente necessária. (...)” (STF, ADI 3026/DF, entendimento nesta Corte segundo o qual ‘a
Pleno, j. 08/06/2006 – grifei). “CONFLITO DE circunstância de existir ação coletiva em que se
COMPETÊNCIA - AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA objetiva a tutela de direitos individuais homogêneos não
PELA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, obsta a propositura da ação individual’ (AGREsp
SECCIONAL DO TOCANTINS, E PELO MINISTÉRIO 240.128/PE, Rel. Min. Felix Fischer, DJ de 02.05.2000).
PÚBLICO ESTADUAL - CONCURSO PÚBLICO PARA (...)” (REsp 640.071/PE, 2ªT, j. 19.08.2004). CPC: “Art.
O CARGO DE JUIZ SUBSTITUTO - COMPETÊNCIA 301. (...) § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa
DA JUSTIÇA ESTADUAL. 1. Inexiste entre a Ordem julgada, quando se reproduz ação anteriormente
dos Advogados do Brasil e a Administração Pública ajuizada. § 2º Uma ação é idêntica à outra quando tem
Federal Direta vínculo de coordenação ou as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
subordinação hierárquica e funcional. 2. A mesmo pedido. § 3º Há litispendência, quando se
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem repete ação, que está em curso; há coisa julgada,
afastado a competência da Justiça Federal, quando quando se repete ação que já foi decidida por
não houver interesse direto e manifesto da União. 3. sentença, de que não caiba recurso”.
Em Ação Civil Pública, a regra para a fixação da
competência é territorial e funcional, definindo-se pelo
local onde ocorreu o dano e, sobretudo, pela função
exercida pela autoridade pública, a quem se atribui a
responsabilidade do dano ocorrido (Lei nº 7.347/85, art.
2º). 4. Ação Civil Pública proposta contra concurso
público, para o provimento de cargo de Juiz Substituto
CORRETA. “102. LEGITIMAÇÃO PASSIVA - O Código
do Estado do Tocantins, deve ser processada e julgada
não contém disposição expressa a respeito da
na Justiça Estadual, devido à obrigação do Poder
legitimação passiva para a ação rescisória. O princípio
Judiciário de zelar pela intangibilidade do Pacto
geral, parece-nos, é o de que devem integrar o
Federativo e pela garantia da autonomia dos entes
contraditório todos aqueles que eram partes no feito
federados. 5. Conflito conhecido, para declarar a
anterior, ao ser proferida a sentença rescindenda. (...)
competência da Justiça Estadual.” (STJ, CC
Do princípio geral enunciado resulta que, na rescisória
47.613/TO, 3ªS, j. 22.06.2005).
proposta por terceiro juridicamente interessado ou pelo
Ministério Público, hão de citar-se todos os que, no
momento da decisão, figuravam como partes no
processo anterior. Ajuizada a rescisória por algum
destes, citar-se-ão todos os restantes em igual
situação; e o mesmo vale para o caso de ajuizá-la o
eventual sucessor de qualquer das partes do outro
feito.” (BARBOSA MOREIRA. CPC Comentado).
CORRETA. Lei n. 7.347/1985: “Art. 16. A sentença civil
fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o
pedido for julgado improcedente por insuficiência de CORRETA. “IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA.
provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá AÇÃO RESCISÓRIA. BENEFÍCIO ECONÔMICO
intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo- PRETENDIDO. ADEQUAÇÃO. 1. O valor da ação
se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº 9.494, de rescisória deve ser o valor da ação originária,
10.9.1997)”. Lei n. 9.494/1997: “Art. 2º-A. A sentença monetariamente corrigido, se este corresponder,
civil prolatada em ação de caráter coletivo proposta por efetivamente, ao benefício econômico pretendido pelo
entidade associativa, na defesa dos interesses e autor. 2. No entanto, em havendo manifesta
direitos dos seus associados, abrangerá apenas os incompatibilidade entre o valor corrigido da ação
substituídos que tenham, na data da propositura da originária e o verdadeiro benefício econômico
ação, domicílio no âmbito da competência territorial do pretendido pelo autor da rescisória, deve prevalecer
órgão prolator. (Incluído pela Medida provisória nº este último.” (Pet 4543/GO, 2ªS, j. 28.06.2006).
2.180-35, de 2001)”.

CORRETA. STJ: “(...) Deve ser afastada a alegada


ocorrência de litispendência da ação individual com ERRADA. “DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE
ação coletiva que visa ao reconhecimento de direitos CIVIL. ACTIO CIVILIS EX DELICTO. INDENIZAÇÃO
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

POR ACIDENTE DE TRÂNSITO. EXTINÇÃO DO advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do


PROCESSO CÍVEL EM RAZÃO DA SENTENÇA Ministério Público [art. 302, parágrafo único, CPC]. A
CRIMINAL ABSOLUTÓRIA QUE NÃO NEGOU A LC 80/94 e a Lei 1.060/50 não possuem regra similar.
AUTORIA E A MATERIALIDADE DO FATO. ART. 1525 Entretanto, a norma se aplica também aos Defensores
CC. ARTS. 65 A 67 CPP. RECURSO PROVIDO. I - Públicos e ocupantes de órgãos equivalentes, na
Sentença criminal que, em face da insuficiência de medida em que a ratio legis é facilitar a defesa do
prova da culpabilidade do réu, o absolve sem negar a necessitado, máxime porque este nem sempre conta
autoria e a materialidade do fato, não implica na ao advogado todos os aspectos relevantes ao deslinde
extinção da ação de indenização por ato ilícito, ajuizada do feito, até porque não sabe quais são, bem assim em
contra a preponente do motorista absolvido. II - A virtude do menor tempo que dispõe o Defensor Público
absolvição no crime, por ausência de culpa, não veda a com o cliente do que o advogado constituído [em
actio civilis ex delicto. III - O que o art. 1.525 do Código virtude do trâmite para a nomeação do Defensor, que
Civil obsta é que se debata no juízo cível, para efeito de não interrompe ou suspende o prazo de resposta]. Tais
responsabilidade civil, a existência do fato e a sua circunstâncias estão presentes na atuação do
autoria quando tais questões tiverem sido decididas no advogado dativo e do curador especial: ubi eadem
juízo criminal.” (STJ, REsp 257827/SP, 4ªT, j, ratio, ibi eadem jurs.” (Roberto Luís Luchi Demo.
13.09.2000). Assistência Judiciária Gratuita).

CORRETA. “(...) Remanesce, apenas, a liquidação de


CORRETA. “(...) 2. O art. 2º-B da Lei 9.494/97 deve ser
prestação pecuniária, mas não mais como ação de
interpretado restritivamente, de modo que, salvo as
conhecimento acessória, complementar ao processo de
exceções nele previstas, a antecipação da tutela e a
conhecimento principal e preparatória do processo de
execução provisória são aplicáveis em desfavor do ente
execução, mas como simples fase desse processo
público. Hipótese em que a execução provisória diz
sincrético, dedicada normalmente à apuração do
respeito a sentença que reconheceu à recorrida o
quantum debeatur insuficientemente determinado na
direito ao restabelecimento de benefício previdenciário.
sentença para ensejar a instauração da fase final de
(...)” (STJ, REsp 775.618/RS, 5ªT, j. 26.06.2007).
execução ou cumprimento da prestação. (...)”
(Leonardo Greco. Primeiros comentários sobre a
Reforma da Execução oriunda da Lei 11.232/05).

CORRETA. CPC: “Art. 475-L. A impugnação somente


poderá versar sobre: (...) II – inexigibilidade do título;
(...) 1º Para efeito do disposto no inciso II do caput
deste artigo, considera-se também inexigível o título
judicial fundado em lei ou ato normativo declarados
inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou ERRADA. Lei n. 10.259/2001: “Art. 3º. § 1º Não se
fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato incluem na competência do Juizado Especial Cível as
normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como causas: I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da
incompatíveis com a Constituição Federal”. Constituição Federal, as ações de mandado de
segurança, de desapropriação, de divisão e
demarcação, populares, execuções fiscais e por
improbidade administrativa e as demandas sobre
direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais
homogêneos”.

CORRETA. “ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM


GARANTIA. AÇÃO DE DEPÓSITO. DEFESA OPOSTA
POR DEFENSOR PÚBLICO POR NEGATIVA GERAL.
ANOTAÇÃO NO CERTIFICADO DE REGISTRO NO
DETRAN. ALEGAÇÃO DE QUE A NOTIFICAÇÃO NÃO CORRETA. L. 11.101/2005: "Art. 41. A assembléia-
FOI ENTREGUE AO DESTINATÁRIO. ÔNUS DA geral será composta pelas seguintes classes de
PROVA. Na falta de elementos, é permitido ao Curador credores: I – titulares de créditos derivados da
Especial contestar o pedido inicial de modo genérico, legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de
não se lhe aplicando o ônus da impugnação trabalho; (...) § 1º Os titulares de créditos derivados da
especificada (art. 302, parágrafo único, do CPC). (...)” legislação do trabalho votam com a classe prevista no
(STJ, REsp 101.336/DF, 4ªT, j. 09.03.1999). “O ônus inciso I do caput deste artigo com o total de seu crédito,
da impugnação específica dos fatos não se aplica ao independentemente do valor”.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

excluídos os cessionários de direito de pessoas


jurídicas”.

ERRADA. CC: “Art. 1.063. O exercício do cargo de ERRADA. LC 123/2006: “Art. 47. Nas contratações
administrador cessa pela destituição, em qualquer públicas da União, dos Estados e dos Municípios,
tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no poderá ser concedido tratamento diferenciado e
contrato ou em ato separado, não o houver simplificado para as microempresas e empresas de
recondução. § 1º Tratando-se de sócio nomeado pequeno porte objetivando a promoção do
administrador no contrato, sua destituição somente se desenvolvimento econômico e social no âmbito
opera pela aprovação de titulares de quotas municipal e regional, a ampliação da eficiência das
correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica,
social, salvo disposição contratual diversa”. desde que previsto e regulamentado na legislação do
respectivo ente. Art. 48. Para o cumprimento do
disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a
administração pública poderá realizar processo
licitatório: I – destinado exclusivamente à participação
de microempresas e empresas de pequeno porte nas
ERRADA. CC: “Art. 991. Na sociedade em conta de contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00
participação, a atividade constitutiva do objeto social é (oitenta mil reais); II – em que seja exigida dos licitantes
exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu a subcontratação de microempresa ou de empresa de
nome individual e sob sua própria e exclusiva pequeno porte, desde que o percentual máximo do
responsabilidade, participando os demais dos objeto a ser subcontratado não exceda a 30% (trinta
resultados correspondentes. Parágrafo único. Obriga- por cento) do total licitado; III – em que se estabeleça
se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para
exclusivamente perante este, o sócio participante, nos a contratação de microempresas e empresas de
termos do contrato social. Art. 992. A constituição da pequeno porte, em certames para a aquisição de bens
sociedade em conta de participação independe de e serviços de natureza divisível. § 1º O valor licitado por
qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meio do disposto neste artigo não poderá exceder a
meios de direito. Art. 993. O contrato social produz 25% (vinte e cinco por cento) do total licitado em cada
efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição ano civil. § 2º Na hipótese do inciso II do caput deste
de seu instrumento em qualquer registro não confere artigo, os empenhos e pagamentos do órgão ou
personalidade jurídica à sociedade. Parágrafo único. entidade da administração pública poderão ser
Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos destinados diretamente às microempresas e empresas
negócios sociais, o sócio participante não pode tomar de pequeno porte subcontratadas. Art. 49. Não se
parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei
sob pena de responder solidariamente com este pelas Complementar quando: I – os critérios de tratamento
obrigações em que intervier”. diferenciado e simplificado para as microempresas e
empresas de pequeno porte não forem expressamente
previstos no instrumento convocatório; II – não houver
um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos
enquadrados como microempresas ou empresas de
pequeno porte sediados local ou regionalmente e
capazes de cumprir as exigências estabelecidas no
instrumento convocatório; III – o tratamento
diferenciado e simplificado para as microempresas e
empresas de pequeno porte não for vantajoso para a
administração pública ou representar prejuízo ao
CORRETA. LC 123/2006: “Art. 74. Aplica-se às conjunto ou complexo do objeto a ser contratado; IV – a
microempresas e às empresas de pequeno porte de licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos
que trata esta Lei Complementar o disposto no § 1º do arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”.
art. 8º da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e
no inciso I do caput do art. 6º da Lei no 10.259, de 12
de julho de 2001, as quais, assim como as pessoas
físicas capazes, passam a ser admitidas como
proponentes de ação perante o Juizado Especial,
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

CORRETA.

ERRADA.

CORRETA.
ERRADA.

CORRETA.

ERRADA.
ERRADA.

ANULADA. CESPE: [A]nulado em decorrência de


CORRETA. emprego de terminologia distinta da expressa na Lei do
Estatuto Estrangeiro (Lei n.º 6.815/1980, art. 112, inciso
IV), que menciona os termos “ler e escrever”, e não
“falar/escrever”, como está no item.

ERRADA.
ERRADA. Para uma simples demonstração da erronia
da questão, basta recordar que alguns cargos públicos
só podem ser preenchidos por brasileiros natos.

ANULADA. CESPE: [A]nulado porque a redação da


CORRETA. assertiva poderia gerar dúvidas na interpretação. Não
só os tratados internacionais de vigência estática são
imunes à denúncia unilateral, mas também os tratados
de vigência dinâmica que contenham cláusula
ERRADA. temporal, ou seja, que proíbam em seu texto a
denúncia por certo e determinado período de tempo.
Assim ocorre nas convenções internacionais do
trabalho, que normalmente fixam prazo de 10 anos
para sua vigência, estabelecendo vedação à denúncia
ERRADA. neste período.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

CORRETA. “(...) com relação aos tratados


internacionais comuns, o Brasil passou a acolher a
concepção dualista, que exige a edição de decreto de
execução para que passem a irradiar seus efeitos.”
(Valerio de Oliveira Mazzuoli. Direitos humanos
provenientes de tratados: exegese dos §§ 1º e 2º do
art.5º da Constituição de 1988).

ERRADA. O costume é, “(...) por excelência a fonte


formadora das normas de DIP”. Os princípios gerais do ERRADA.
direito “(...) seriam aqueles aceitos por todas as nações
in foro domestico, dentre os quais poderíamos destacas
o princípio da boa fé, da não-agressão, da solução
pacífica dos litígios, da continuidade do Estado da
autodeterminação dos povos, do desarmamento, pacta
sunt servanda e rebus sic stantibus”. (Renata Campetti
Amaral. Direito internacional Público e Privado). ERRADA.

ERRADA. CESPE: “(...) o Protocolo de Brasília foi


revogado expressamente pelo Protocolo de Olivos CORRETA.
(Decreto n.º 4.982, de 9 de fevereiro de 2005, art. 55).
Logo, este documento já não era, à época da prova,
norma de direito do Mercosul”.

CORRETA. CRFB 4º, § ú.

CORRETA.
CORRETA. Resolução STJ n. 9/2005: “Art. 6º Não será
homologada sentença estrangeira ou concedido
exequatur a carta rogatória que ofendam a soberania
ou a ordem pública”.

CORRETA. Resolução STJ n. 9/2005: “Art. 4º. (...) §2º


As decisões estrangeiras podem ser homologadas CORRETA.
parcialmente”.

ERRADA. Resolução STJ n. 9/2005: “Art. 4º. (...) §3º


Admite-se tutela de urgência nos procedimentos de
homologação de sentenças estrangeiras”.
ERRADA.
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

ERRADA.

ERRADA.

CORRETA.

CORRETA.

ANULADA. CESPE: “(...) anulado por estar a assertiva


incompleta, o que poderia prejudicar o seu julgamento.
A Lei n.º 9.876 afirma que o fator previdenciário é
ERRADA.
facultativo para a aposentadoria por idade; contudo,
para que o segurado escolha se haverá ou não
aplicação, é necessário que seja feito o devido cálculo.
Em situações específicas, é possível que o fator
previdenciário seja benéfico para o trabalhador, mas
não foi evidenciada esta particularidade no item, razão
bastante para anulação”. ERRADA. CESPE: “Há, com efeito, distinção jurídica
entre produzir o dano ou obter o resultado pretendido e
a consumação do crime. Na espécie, existe
consumação, independentemente da produção de dano
CORRETA. ou de a corrupção eleitoral obter sucesso”.

ERRADA.

CORRETA. STJ: “ADMINISTRATIVO. SERVIDOR


PÚBLICO. RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS
INDEVIDAMENTE. DESCABIMENTO. RECEBIMENTO
ERRADA. DE BOA-FÉ. O requisito estabelecido pela
jurisprudência, para a não devolução de valores
recebidos indevidamente pelo servidor, não
corresponde ao erro da Administração, mas sim, ao
CORRETA. recebimento de boa-fé. Nos termos da consolidada
jurisprudência da Terceira Seção, tendo o servidor
recebido de boa-fé o valor indevido, não se exige a
restituição. Recurso especial a que se nega
provimento.” (REsp 908.474/MT, 6ªT, j. 27.09.2007).
ERRADA.

ERRADA. Enunciado aparentemente correto e em


consonância com a Lei n. 9.784/1999: “Art. 54. O direito
da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários
decai em cinco anos, contados da data em que foram
CORRETA. praticados, salvo comprovada má-fé. § 1º No caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

contar-se-á da percepção do primeiro pagamento”. O


erro provavelmente da inexigibilidade da boa-fé para
que ocorra a decadência.

CORRETA. STJ: “PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO


REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPTU.
CONCESSÃO DE USO DE BEM DA UNIÃO FEDERAL.
CORRETA. Decreto n. 20.910/1932: “Art. 1º - As IMPOSTO COBRADO DO CESSIONÁRIO. 1. A
Dividas Passivas Da União, Dos Estados E Dos jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que
Municípios, Bem Assim Todo E Qualquer Direito Ou o contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel, o
Ação Contra A Fazenda Federal, Estadual Ou titular do domínio útil ou o possuidor por direito real (art.
Municipal, Seja Qual For A Sua Natureza, Prescrevem 34 do CTN). Tratando-se de posse fundada em relação
Em Cinco Anos Contados Da Data Do Ato Ou Fato Do de direito pessoal, exercida, portanto, sem animus
Qual Se Originarem”. Decreto-Lei n. 4.597/1947: “Art. domini, mostra-se descabida a cobrança do imposto. 2.
2º O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que Agravo regimental desprovido”. (AgRg no Ag
regula a prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas 832.767/RJ, 1ªT, j. 27.03.2007).
passivas das autarquias, ou entidades e órgãos
paraestatais, criados por lei e mantidos mediante
impostos, taxas ou quaisquer contribuições, exigidas
em virtude de lei federal, estadual ou municipal, bem
como a todo e qualquer direito e ação contra os
mesmos”.

ERRADA. “(...) 5. É da jurisprudência do Supremo


Tribunal que, para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado não é necessário que o ato
praticado seja ilícito. (...)” (RE-AgR 456302/RR, 1ªT, j. ERRADA. STJ: “(...) 7. Os juros compensatórios
06/02/2007). destinam-se a compensar o que o desapropriado
deixou de ganhar com a perda antecipada do imóvel,
ressarcir o impedimento do uso e gozo econômico do
bem, ou o que deixou de lucrar, motivo pelo qual
incidem a partir da imissão na posse do imóvel
expropriado, consoante o disposto no verbete sumular
n.º 69 desta Corte: ‘Na desapropriação direta, os juros
ERRADA. STF: “(...) I. - Ao Tribunal de Contas da compensatórios são devidos desde a antecipada
União compete julgar as contas dos administradores e imissão na posse e, na desapropriação indireta, a partir
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da efetiva ocupação do imóvel’. 8. Os juros
públicos da administração direta e indireta, incluídas as compensatórios devem ser fixados segundo a lei
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo vigente à data da imissão na posse do imóvel ou do
poder público federal, e as contas daqueles que derem apossamento administrativo. 9. Os §§ 11 e 12, do art.
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 62, da Constituição Federal, introduzidos pela EC n.º
resulte prejuízo ao erário (CF, art. 71, II; Lei 8.443, de 32/2001, atendendo ao reclamo da segurança jurídica e
1992, art. 1º, I). II. - As empresas públicas e as da presunção de legitimidade dos atos legislativos,
sociedades de economia mista, integrantes da manteve hígidas as relações reguladas por Medida
administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Provisória, ainda que extirpadas do cenário jurídico,
Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores ratione materiae. 10. Sob esse enfoque determina a Lei
estarem sujeitos ao regime celetista. (...)” (MS n.º 9.868/99, que regula o procedimento da Ação Direta
25092/DF, P, j. 10/11/2005). de Inconstitucionalidade perante o STF, em seu art. 11,
§ 1º, que as decisões liminares proferidas em sede de
ADIN serão dotadas de efeitos ex nunc, verbis: ‘Art. 11.
Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal
Federal fará publicar em seção especial do Diário
Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo ERRADA. STF: “(...) 1. O direito, da Administração
solicitar informações à autoridade da qual tiver Pública Federal, de punir seus servidores prescreve em
emanado o ato, observando-se, no que couber, o cinco anos quanto às infrações passíveis de demissão,
procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo. § cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
1º. A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, destituição de cargo em comissão, contados a partir da
será concedida com efeitos ‘ex nunc’, salvo se o data em que o fato tornou-se conhecido [art. 142, I e §
Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia 2º, da Lei n. 8.112/90]. 2. O fato do servidor público ter
retroativa.’ 11. A teor do art. 11, § 1º, Lei 9868/99, a atendido aos requisitos para a concessão de
vigência da MP n.º 1.577/97, e suas reedições, aposentadoria não impede a instauração de processo
permaneceram íntegras até a data da publicação da administrativo para apurar a existência de falta
medida liminar concedida na ADIN n.º 2.332 (DJU de eventualmente praticada no exercício do cargo.
13.09.2001), sustando a eficácia da expressão de ‘até Precedente [MS n. 21.948, Relator o Ministro NÉRI DA
seis por cento ao ano’, constante do art. 15-A, do SILVEIRA, DJ 07.12.95]. 3. O Presidente da República
Decreto-lei n.º 3.365/41. 12. Consectariamente, os juros prescinde do assentimento do Tribunal de Contas da
compensatórios fixados à luz do princípio tempus regit União para exercer sua competência disciplinar.
actum, nos termos da jurisprudência predominante do Precedente [MS n. 20.882, Relator o Ministro CELSO
STJ, à taxa de juros de 6% (seis por cento) ao ano, DE MELLO, DJ 23.09.94]. 4. Não obstante o caráter
prevista na MP n.º 1.577/97, e suas reedições, só se contributivo de que se reveste o benefício
aplicam às situações ocorridas após a sua vigência. 13. previdenciário, o Tribunal tem confirmado a
Assim é que ocorrida a imissão na posse do imóvel aplicabilidade da pena de cassação de aposentadoria.
desapropriado: a) em data anterior à vigência da MP n.º Precedente [MS n. 23.299, Relator o Ministro
1.577/97, os juros compensatórios devem ser fixados SEPULVEDA PERTENCE, DJ 12.04.2002]. (...)” (MS-
no limite de 12% (doze por cento) ao ano, nos termos AgR 23219/RS, P, j.30/06/2005).
da Súmula n.º 618/STF; ou b) após a vigência da MP
n.º 1.577/97 e reedições, e em data anterior à liminar
deferida na ADIN 2.332/DF, de 13.09.2001, os juros
serão arbitrados no limite de 6% ao ano entre a data do
apossamento ou imissão na posse até 13.09.2001. (...)”
(REsp 891.631/SP, 1ªT, j. 02.10.2007).

CORRETA. STF: “(...) I. - Servidor Público, aprovado


em concurso público, estável, que presta novo
concurso e, aprovado, é nomeado para novo cargo.
CORRETA. Lei n. 8.987/1995: “Art. 29. Incumbe ao Durante o estágio probatório neste último cargo, requer
poder concedente: (...) VIII - declarar de utilidade sua recondução ao cargo anterior. Possibilidade, na
pública os bens necessários à execução do serviço ou forma do disposto no art. 20, § 2º, da Lei 8.112/90. É
obra pública, promovendo as desapropriações, que, enquanto não confirmado no estágio do novo
diretamente ou mediante outorga de poderes à cargo, não estará extinta a situação anterior. (...)” (MS
concessionária, caso em que será desta a 24271/DF, P, j. 28/08/2002).
responsabilidade pelas indenizações cabíveis”. Lei n.
9.074/1995: “Art. 10. Cabe à Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL, declarar a utilidade pública,
para fins de desapropriação ou instituição de servidão
administrativa, das áreas necessárias à implantação de
instalações de concessionários, permissionários e
autorizados de energia elétrica. (Redação dada pela Lei CORRETA. Lei n. 8.112/1990: Art. 117. “Ao servidor é
nº 9.648, de 1998)”. proibido: (...) XI - atuar, como procurador ou
intermediário, junto a repartições públicas, salvo
quando se tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de parentes até o segundo grau, e de
cônjuge ou companheiro; (....)”.

CORRETA. Reprodução textual do CRFB 37, § 4º.


DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos


adquirentes, salvo quando conste do título a prova de
sua quitação. Parágrafo único. No caso de arrematação
em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o
respectivo preço”.

ERRADA. O IPI “(...) não deve observância ao princípio


da anterioridade tributária do exercício (art. 150, §1º,
primeira parte, CF), todavia, merece cumprir o preceito ERRADA. CTN: “Art. 134. Nos casos de
da anterioridade qualificada (art. 150, §1º, in fine, CF). impossibilidade de exigência do cumprimento da
Assim agindo, atualmente, para se exigir ou majorar o obrigação principal pelo contribuinte, respondem
IPI, basta a estrita obediência aos noventa dias de solidariamente com este nos atos em que intervierem
anterioridade, contados da data de publicação da lei ou pelas omissões de que forem responsáveis: (...) V -
que desse modo proceder, v. g., caso lei majore o IPI o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela
em 1º de abril de certo exercício, o tributo majorado massa falida ou pelo concordatário (...)”.
será exigido a contar de 30 de junho do mesmo
exercício, não devendo observância à anterioridade do
exercício.” (André Murilo Parente Nogueira. A EC nº
42/03 e o princípio da anterioridade tributária no IR).
ERRADA. CRFB: “Art. 146. (...) Parágrafo único. A lei
complementar de que trata o inciso III, d, também
poderá instituir um regime único de arrecadação dos
CORRETA. CRFB: “Art. 148. A União, mediante lei
impostos e contribuições da União, dos Estados, do
complementar, poderá instituir empréstimos
Distrito Federal e dos Municípios, observado que: I -
compulsórios: I – para atender a despesas
será opcional para o contribuinte; II - poderão ser
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
estabelecidas condições de enquadramento
guerra externa ou sua iminência; II – no caso de
diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será
investimento público de caráter urgente e de relevante
unificado e centralizado e a distribuição da parcela de
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III,
recursos pertencentes aos respectivos entes federados
"b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos
será imediata, vedada qualquer retenção ou
provenientes de empréstimo compulsório será
condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.”.
cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes
federados, adotado cadastro nacional único de
contribuintes”.

ERRADA. CTN: “Art. 126. A capacidade tributária


passiva independe: I – da capacidade civil das pessoas CORRETA. “(...) IV - É possível, para as infrações
naturais; II – de achar-se a pessoa natural sujeita a penais eleitorais cuja pena não seja superior a dois
medidas que importem privação ou limitação do anos, a adoção da transação e da suspensão
exercício de atividades civis, comerciais ou condicional do processo, salvo para os crimes que
profissionais, ou da administração direta de seus bens contam com um sistema punitivo especial, entre eles
ou negócios; III – de estar a pessoa jurídica aqueles a cuja pena privativa de liberdade se cumula a
regularmente constituída, bastando que configure uma cassação do registro se o responsável for candidato, a
unidade econômica ou profissional”. exemplo do tipificado no art. 334 do Código Eleitoral”.
(TSE, PA-18956, j. 07.11.2002)

CORRETA. CTN: “Art. 151. Suspendem a exigibilidade ERRADA. Lei 9.504/1997: “Art. 9º Para concorrer às
do crédito tributário: (...) IV – a concessão de medida eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral
liminar em mandado de segurança; V – a concessão de na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos,
medida liminar ou de tutela antecipada, em outras um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida
espécies de ação judicial”. pelo partido no mesmo prazo”. STF: “O domicílio
eleitoral na circunscrição e a filiação partidária,
constituindo condições de elegibilidade (CF, art. 14, §
3º), revelam-se passíveis de válida disciplinação
ERRADA. CTN: “Art. 130. Os créditos tributários mediante simples lei ordinária (...) Os requisitos de
relativos a impostos cujo fato gerador seja a elegibilidade não se confundem, no plano jurídico-
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, conceitual, com as hipóteses de inelegibilidade, cuja
e bem assim os relativos a taxas pela prestação de definição, além das situações já previstas diretamente
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de pelo próprio texto constitucional (CF, art. 14, §§ 5º a
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

8º), só pode derivar de norma inscrita em lei Piovesan. Proteção em jogo – Direitos Econômicos,
complementar (CF, art. 14, § 9º).” (ADI 1.063-MC, Rel. Sociais e Culturais e os desafios).
Min. Celso de Mello, DJ 27/04/01).

ERRADA. “(...) [D]ia 17 de agosto de 2006, a Corte


Interamericana de Direitos Humanos, o tribunal máximo
CORRETA. LC 80/1994: “Art. 20. Os defensores
da Organização dos Estados Americanos (OEA),
públicos da União de 2ª Categoria atuarão junto aos
condenou o Brasil pela morte violenta de Damião
juízos federais, às juntas de conciliação e julgamento,
Ximenes Lopes, ocorrida no dia 4 de outubro de 1999,
às juntas e aos juízes eleitorais, aos juízes militares,
na Clínica de Repouso Guararapes, localizada no
nas auditorias militares, ao Tribunal Marítimo e às
município de Sobral, interior do Ceará.”
instâncias administrativas”.
(http://www.global.org.br/portuguese/damiaoximenes.ht
ml). Sentença:
http://www.global.org.br/docs/sentencaximenesportugu
ERRADA. CRFB: “Art. 14. (...) § 1º - O alistamento es.doc.
eleitoral e o voto são: (...) II - facultativos para: a) os
analfabetos; b) os maiores de setenta anos”.

ERRADA. Lei 6.055/1974: “Art 12. O prazo para


ERRADA. “O artigo 11 da lei 9.474/97 estabeleceu o
interposição de recurso extraordinário contra decisão
Comitê Nacional para Refugiados (CONARE). Ele é um
do Tribunal Superior Eleitoral para o Supremo Tribunal
órgão deliberativo ligado ao Ministério da Justiça que
Federal, será de 3 (três) dias”. STF: “(...) Em matéria
tem a competência de: a) analisar o pedido de refúgio e
eleitoral, o prazo de interposição do recurso
o seu reconhecimento; b) decidir sua cessação ex
extraordinário é de 3 (três) dias. A norma legal que
officio ou a requerimento das autoridades competentes;
define esse prazo recursal (Lei no 6.055/74, art. 12) -
c) determinar a perda da condição de refugiado; e d)
por qualificar-se como lex specialis - não foi derrogada
orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da
pelo art. 508 do CPC, na redação que lhe deu a Lei no
proteção, assistência e apoio jurídico aos refugiados
8.950/94. (...)” (AgRg no AI 371.643-8, j. 18.6.2002).
(artigo 12). Na estrutura do CONARE estão presentes
representantes dos Ministérios da Justiça, das
Relações Exteriores, do Trabalho, da Saúde, do
Departamento da Policia Federal, e de organização
não-governamental que esteja ligada a atividades de
assistência e proteção de refugiados no Brasil (artigo
CORRETA. Não há tal previsão. “Note-se que o Pacto 14). O ACNUR, agência da ONU responsável pela
Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e proteção de refugiados no mundo, será sempre
Culturais apresenta uma peculiar sistemática de membro convidado para as reuniões do CONARE, com
monitoramento e implementação dos direitos que direito a voz, mas sem voto.” (Fabiano L. de Menezes.
contempla. Essa sistemática inclui o mecanismo dos Paz e Segurança Internacional: o Lado Humano dos
relatórios a serem encaminhados pelos Estados-partes. Conflitos Internacionais).
Os relatórios devem consignar as medidas legislativas,
administrativas e judiciais adotadas pelo Estado-parte,
no sentido de conferir observância aos direitos
reconhecidos pelo Pacto. Devem ainda expressar os
fatores e as dificuldades no processo de
ERRADA. O STF nunca acatou este entendimento,
implementação das obrigações decorrentes do Pacto.
defendido por nomes de peso da área, tais como a Dra.
Diversamente do Pacto Internacional dos Direitos Civis
Flávia Piovesan. Para o STF, tratados, quaisquer que
e Políticos, o Pacto dos Direitos Econômicos, Sociais e
sejam, ingressavam no ordenamento jurídico pátrio
Culturais não estabelece o mecanismo de comunicação
com força de lei ordinária. Somente com a EC n.
inter-estatal e nem tampouco, mediante Protocolo
45/2004 os tratados e convenções sobre direitos
Facultativo, permite a sistemática das petições
humanos passaram a poder ser incorporados ao país
individuais. Em suma, o mecanismo de proteção dos
como norma constitucional, desde que, ressalte-se,
direitos sociais, econômicos e culturais continua a se
passem por um processo legislativo semelhante ao de
restringir à sistemática dos relatórios, embora a
uma Emenda Constitucional (CRFB 5º, § 3º). Ou seja...
Declaração de Viena tenha recomendado a
incorporação do direito de petição a esse Pacto,
mediante a adoção de protocolo adicional.” (Flávia
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

por fatos ou circunstâncias sociais que lhes deram


origem e por fins lícitos perseguidos pela norma, bem
como conferir a adequação proporcional entre as
restrições e os antecedentes e fins da medida. No caso
de retrocesso, cabe ao Estado demonstrar a estrita
ERRADA. necessidade da medida, comprovando: i) a existência
do interesse estatal permissível; ii) o caráter imperioso
da medida; iii) a inexistência de cursos de ação
alternativos menos restritivos do direito em questão.”
(Victor Abramovich e Christian Courtis apud Lílian
CORRETA. “Tem como objetivo principal promover a Márcia Balmant Emerique. Igualdade e o mínimo
observação e a defesa dos direitos humanos, atuando existencial: um estudo da Constituição de 1988).
ao mesmo tempo como órgão de consulta da OEA
nesta matéria. (...) Formula, quando considerar
conveniente, recomendações aos governos dos
Estados-membro, a fim de que adotem medidas
progressivas em prol da implementação dos direitos ERRADA. Estatuto de Roma do Tribunal Penal
humanos no âmbito de sua legislação, de seus Internacional (Dec. 4.388/2002): “Artigo 29 –
preceitos constitucionais e de seus compromissos Imprescritibilidade – Os crimes da competência do
internacionais, bem como disposições apropriadas para Tribunal não prescrevem”.
promover o devido respeito a esses direitos (...)”
(www.dhnet.org.br).

ERRADA. CRFB: “Art. 109. Aos juízes federais


ANULADA. CESPE: “[A]nulado por não indicar se a compete processar e julgar: (...) II - as causas entre
responsabilização do Estado federal pelos agentes das Estado estrangeiro ou organismo internacional e
unidades federadas é no plano internacional, o que Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
tornaria a assertiva correta, ou no plano interno, o que (...) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
a tornaria errada”. (...) II - julgar, em recurso ordinário: (...) c) as causas
em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou
pessoa residente ou domiciliada no País”.

CORRETA. CRFB 109, § 5º, ipsis litteris.


ERRADA. CRFB: “Art. 93. Lei complementar, de
iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes
CORRETA. “(...) Obrigação de progressividade e
princípios: (..) VIII o ato de remoção, disponibilidade e
proibição de retrocesso – A noção de progressividade
aposentadoria do magistrado, por interesse público,
demanda o reconhecimento de que a satisfação plena
fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do
dos direitos prestacionais supõe uma gradualidade e
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,
um progresso nas melhorias de condições de gozo e
assegurada ampla defesa”.
exercício dos direitos sociais. Dado que o Estado se
obriga a melhorar a situação destes direitos, também
assume simultaneamente a proibição de reduzir os
níveis de proteção dos direitos vigentes ou de extinguir
os já existentes. Ainda que seja racional a
regulamentação proposta pelo legislador ou pelo Poder ERRADA. “É de se ressaltar que não houve citação
Executivo não pode piorar a situação de expressa da Administração Pública distrital tanto por
regulamentação do direito vigente, desde o ponto de parte do legislador constituinte reformado quanto por
vista do alcance e amplitude do seu gozo. A parte do legislador infraconstitucional. Todavia, não há
razoabilidade na regulamentação requer que a espécie como não excluir do campo de incidência de eficácia da
normativa não seja diretamente contrária ao gênero súmula vinculante o Distrito Federal, devendo o referido
constitucional. Também é preciso averiguar se a art. 2º ser interpretado extensiva e sistematicamente
restrição do direito prestacional se encontra justificada com os demais dispositivos da lei. Assim, uma vez que
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

o art. 3º, IX e X, estabelece legitimação ativa para a


propositura de súmula vinculante à Câmara Legislativa
do Distrito Federal, bem como ao Governador do
Distrito Federal, sua a exegese sistêmica com o art. 2º,
nos remete que a Administração Pública distrital, seja
direta ou indireta, encontra-se sob a égide da
observância obrigatória dos enunciados vinculantes da
súmula do Supremo Tribunal Federal. (Leonardo Vizeu
Figueiredo. Súmula vinculante e a Lei nº 11.417/2006:
apontamentos para compreensão do tema.)”. CORRETA. Lei n. 9.868/1999: “Art. 26. A decisão que
declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade
da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação
declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de
embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser
objeto de ação rescisória”.

ERRADA. Lei n. 11.417/2006: “Art. 3º São legitimados


a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de
enunciado de súmula vinculante: (...) VI - o Defensor
Público-Geral da União; (...) Art. 7º Da decisão judicial ERRADA. CESPE: “Nos termos do § 2.º do art. 102 da
ou do ato administrativo que contrariar enunciado de Constituição, as decisões definitivas de mérito,
súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo proferidas pelo STF, nas ações diretas de
indevidamente caberá reclamação ao Supremo inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros constitucionalidade, produzirão eficácia contra todos e
meios admissíveis de impugnação”. efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário, o que, obviamente, exclui o próprio
Supremo Tribunal, não sendo, portanto, em relação ao
Poder Judiciário como um todo, como se afirma no
item”.
ERRADA. CRFB: “Art. 103-A. O Supremo Tribunal
Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após
reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na ERRADA. Lei n. 9.868/1999: “Art. 22. A decisão sobre
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração ou do ato normativo somente será tomada se presentes
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e na sessão pelo menos oito Ministros”.
municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei”.

CORRETA. STF: “Não cabe reclamação quando já


ANULADA. CESPE: “[A]nulado, dado que não há como
houver transitado em julgado o ato judicial que se alega
julgar a assertiva apenas com fundamento na Lei n.º
tenha desrespeitado decisão do STF”. (SÚM. 734/STF).
9.868/1999, ou seja, sem referência à jurisprudência ou
“Impossibilidade de utilização de Reclamação quando
a outros diplomas legais”.
há recurso apropriado e cabível contra a decisão
reclamada. (...)" (Rcl 5.159-AgR, Rel. Min. Cármen
Lúcia, j. 26-6-07).

ERRADA. Lei n. 9.868/1999: “Art. 7º Não se admitirá


intervenção de terceiros no processo de ação direta de
inconstitucionalidade”. ERRADA. A Lei 9.868/1999 só prevê a modulação em
relação às decisões que declaram inconstitucionalidade
de uma lei. Isso se faz por uma questão lógica, ante o
princípio da presunção da constitucionalidade das leis.
Contudo, a modulação espraiou-se, e passou a ser
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

admitida em sede de controle difuso, como se verifica


em várias decisões recentes do STF.

CORRETA. STF: “(...) em se tratando do Conselho


Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, sua
colocação no elenco que se encontra no mencionado ERRADA. STF: “(...) O Plenário do Supremo Tribunal
artigo, é que a distingue das demais entidades de Federal, ao julgar o RE n. 407.688, decidiu pela
classe de âmbito nacional, deve ser interpretada como possibilidade de penhora do bem de família de fiador,
feita para lhe permitir, na defesa da ordem jurídica com sem violação do artigo 6º da Constituição do Brasil.
o primado da Constituição Federal a propositura de (...)” (AI-AgR 666879/SP, 2ª Turma, j. 09/10/2007).
ação direta de inconstitucionalidade contra qualquer ato
normativo que possa ser objeto dessa ação, independe
do requisito da pertinência entre o seu conteúdo e o
interesse dos advogados como tais de que a Ordem é
entidade de classe. (...)” (ADI 3/DF, Pleno, j. ERRADA. STF: “(...) Tratando-se de hipótese em que a
07/02/1992). competência para julgar originariamente a
representação de inconstitucionalidade é do Tribunal de
Justiça, não cabe a comunicação à Casa Legislativa.
Esse é o sistema que decorre da Carta Federal.
Declarada a inconstitucionalidade de ato normativo no
CORRETA. STF: “(...) INCONSTITUCIONALIDADE abstrato, em processo objetivo e não subjetivo, a
PROGRESSIVA - VIABILIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DE decisão irradia-se. Vale dizer que fulminada fica a lei,
DIREITO ASSEGURADO CONSTITUCIONALMENTE - não cabendo providência voltada à suspensão.” (RE
ASSISTÊNCIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA DOS 199.293, voto do Min. Marco Aurélio, j. 19-5-04).
NECESSITADOS - SUBSISTÊNCIA TEMPORÁRIA DA
LEGITIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Ao Estado,
no que assegurado constitucionalmente certo direito,
cumpre viabilizar o respectivo exercício. Enquanto não
criada por lei, organizada - e, portanto, preenchidos os
cargos próprios, na unidade da Federação - a
Defensoria Pública, permanece em vigor o artigo 68 do
Código de Processo Penal, estando o Ministério ERRADA. O requisito da demonstração de repercussão
Público legitimado para a ação de ressarcimento nele geral ficou restrito ao recurso extraordinário (CRFB 102,
prevista. Irrelevância de a assistência vir sendo §3º). O procedimento foi regulamentado pela Lei
prestada por órgão da Procuradoria Geral do Estado, 11.418/2006, que alterou o CPC.
em face de não lhe competir, constitucionalmente, a
defesa daqueles que não possam demandar,
contratando diretamente profissional da advocacia, sem
prejuízo do próprio sustento. (RE 135328/SP, Pleno,
j.29/06/1994).
ERRADA. Tal competência pertence ao STJ, que
analisará a questão sede de recurso especial (CRFB
105, III, b). A EC 45/4004 transferiu a competência para
julgamento de conflito de lei local em face de lei federal
para o Supremo, visto que, consoante expressiva parte
doutrina, cuida-se de um conflito que versa sobre
CORRETA. CRFB 33, § 3º, 1ª parte, ipisis litteris. competência legislativa constitucional.

CORRETA. “De acordo com a jurisprudência, o


princípio da simetria é o que determina que a aplicação
CORRETA. STJ: “(...) Os prazos processuais contados
dos princípios magnos e dos paradigmas de
em dobro somente são deferidos ao Defensor Público
estruturação do Estado, previstos na Constituição
ou integrante do serviço estatal de assistência
Federal, sejam reproduzidos simetricamente nos textos
judiciária, não se incluindo nessa condição o advogado
das constituições estaduais.” (Regina Marchi. O
particular, patrono de beneficiário da justiça gratuita.
princípio da simetria e a sua relação com o
(...)” (EDcl nos EDcl no REsp 579.938/SP, 5ª Turma, j.
federalismo).
06.04.2004). STF: “(...) ADVOGADO DATIVO: PRAZO
EM DOBRO: IMPOSSIBILIDADE. Lei 1.060/50,
DPU (2007) – Prova objetiva anotada
P. E. Penna Prado (pennaprado@gmail.com)

redação da Lei 7.871/89, art. 5º, § 5º. I. - Não se aplica


ao advogado dativo a norma inscrita no art. 5º, § 5º, da
Lei 1.060/50, redação da Lei 7.871/89, dado que as
prerrogativas processuais da intimação pessoal e do
prazo em dobro somente concernem aos Defensores
Públicos (LC 80/94, art. 44, I, art. 89, I e art. 128, I).” ERRADA.
(...) (CR-AgR-AgR 7870/EU, Pleno, j. 07/03/2001).

ERRADA.

CORRETA.

ANULADA. CESPE: “[A]nulado tendo em vista que


exige conhecimento da Lei Complementar n.º 75/1993,
não contemplada no conteúdo programático definido no
edital de abertura do certame”.

ERRADA.

CORRETA. LC 80/1994, art. 44, inc. XI.

ERRADA. CPP: “Art. 306. § 1º Dentro em 24h (vinte e


quatro horas) depois da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante
acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o
autuado não informe o nome de seu advogado, cópia
integral para a Defensoria Pública”.

CORRETA. Art. 4º, § 1º, da referida Lei.

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