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PROJEÇÕES 1

Uma projeção cartográfica é a base para a construção dos mapas, pois ela se constitui num conjunto de linhas (paralelos e
meridianos), que formam uma rede, sobre a qual são representados os elementos dos mapas: terras, mares, rios, cidades, etc. No
entanto, os modos de obtenção deste conjunto de linhas são os mais diversos, cada qual gerando certas distorções e evitando
outras. Parte-se do princípio de que, sendo a Terra uma esfera, esta, ao ser colocada numa folha de papel, deverá adaptar-se à
forma plana. Para que isso ocorra só há um modo: pressionar o globo terrestre para que ele fique plano. Logicamente que ao
sofrer tal pressão o globo irá partir em vários lugares (figura 1).
A Terra finalmente ficará plana (um mapa), porém com uma série de deformações. Então, a Cartografia busca solucionar este
problema com base no estudo das projeções cartográficas. Ao fazerem a transferência de informações, os cartógrafos deparam
com um problema insolúvel: qualquer que seja a projeção adotada, sempre haverá algum tipo de distorção, nas áreas, nas formas
ou nas distâncias da superfície terrestre. Só não há distorção perceptível em representações de escala suficientemente grande, ou
seja, quando retratamos uma área pequena,
como é o caso das plantas, que retratam, por
exemplo, um bairro, um sítio, um terreno,
nas quais não é necessário considerar a
curvatura da Terra. Um mapa do Brasil ou
um mapa da região Nordeste, por exemplo,
necessitam de uma projeção, pois as áreas
que retratam são enormes e apresentam
uma curvatura que acompanha a esfericidade
do nosso planeta.

Figura 1 - A Terra pressionada sobre um


plano.

Pelo que foi exposto, pode-se dizer que nunca haverá um mapa-múndi totalmente exato. A forma mais fiel (o que não significa
completa) de representar a superfície terrestre são os globos, feitos de plásticos ou papéis especiais, que imitam o formato do
nosso planeta (geóide), e colocam os mares, os oceanos, os países, etc. nas suas posições corretas. Mas um globo é difícil de
manusear, ao contrário dos mapas e, além disso, seria impraticável fazer um globo numa grande escala (para obter maiores
detalhes), pois ele ficaria gigantesco, ocuparia muito espaço. Ademais, não podemos ver num globo toda a superfície terrestre no
seu conjunto: uma parte fica sempre oculta.

As projeções podem ser agrupadas em três categorias principais, dependendo da figura geométrica empregada em sua
construção: cilíndricas, cônicas ou azimutais (também chamadas planas ou tangenciais):

A projeção cilíndrica possibilita a representação total ou quase total da Terra, sendo muito utilizada na elaboração de
planisférios e na navegação. Ela é feita como se uma luz atravessasse o globo e projetasse os paralelos e os meridianos sobre um
cilindro envolvente, que depois é planificado. Nesse tipo de projeção:

➢ na projeção cilíndrica conforme os paralelos e os meridianos são


retos e formam ângulos retos (90°);
➢ como o cilindro é tangente à linha do Equador, ele toca somente
essa linha, indicando os únicos lugares que conservam suas
dimensões originais; as demais áreas projetadas não guardam
as medidas originais;
➢ quanto mais perto dos pólos (altas latitudes), maior a
deformação; os países parecem grandes ou esticados.

A projeção cônica é usada principalmente na representação de países e


regiões de latitudes intermediárias (30 a 60°), embora possa ser
empregada para outras latitudes. Ela resulta da projeção do globo
terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. Esse tipo de
projeção:

➢ apresenta paralelos circulares e meridianos radiais, isto é, retas


que se originam de um único ponto;
➢ contém, como única linha que apresenta grandezas reais, o
paralelo de tangência. No caso da figura ao lado é o paralelo do
meio.

A projeção plana ou azimutal ou tangencial é empregada na confecção de mapas especiais, principalmente náuticos e
aeronáuticos. É muito utilizada para representar as regiões polares, que
nesse caso recebe o nome de projeção polar. Ela resulta da projeção da
superfície da Terra sobre um plano a partir de um determinado ponto. Esse
tipo de projeção:

➢ contém paralelos projetados em círculos concêntricos e


meridianos projetados em linhas retas; quando representam os
polos
➢ as linhas e proporções deformam-se à medida que se afastam do
ponto de tangência.

Uma outra classificação das projeções está relacionada com as propriedade de formas, áreas e distância que preservam. Neste
caso elas são classificadas em conformes, equivalentes, equidistantes ou afiláticas (também chamada de arbitrária).
Projeções conformes 2

Projeção conforme é aquela na qual os ângulos obtidos pela bússola, no mapa-múndi ou regional, são idênticos aos do globo.
Nesse tipo de projeção as formas terrestres (continentes e ilhas) são representadas sem distorção, porém com alteração de suas
áreas, e são usadas várias escalas para o mapa inteiro. Apenas nas proximidades do centro de projeção, que neste caso é o
Equador, é que se verifica distorção mínima. Quanto maior o afastamento dessa linha, maior é a distorção. Por essa razão, quando
se utiliza esse tipo de projeção, geralmente só são reproduzidas as terras situadas até 80 graus de latitude.
A mais conhecida projeção conforme é a de Mercator, cartógrafo e matemático belga cujo nome verdadeiro era Gerhard
Kramer. Em 1569, Mercator abriu novas perspectivas para a cartografia, ao construir uma projeção cilíndrica conforme que
imortalizaria seu codinome.
Quando representada na projeção de Mercator, a Groenlândia, por exemplo, parece ser maior que a América do Sul, que na
realidade é cerca de oito vezes mais extensa. O mapa originalmente feito por Mercator evidentemente não mostrava os
continentes de forma precisa como o planisfério da figura abaixo, produzido de acordo com a projeção por ele criada, mas com as
informações disponíveis atualmente.
Essa representação foi elaborada na época em que os europeus
comandavam a expansão marítima, conquistando novos territórios e
dominando outros povos. Foi construída para facilitar a navegação,
pois possibilita representar com precisão, no mapa, os ângulos obtidos
pela bússola. A precisão das áreas não era, nesse caso, tão
importante. No mapa-múndi de Mercator a Europa está numa posição
central, superior e, por se situar em altas latitudes, apresentava a
área proporcionalmente maior do que era na realidade. Essa
representação, por se tratar de uma visão eurocêntrica do
mundo, acabou expressando cartograficamente o etnocentrismo
europeu. Durante séculos, foi uma das projeções mais usadas na
elaboração de planisférios. Atualmente muitos países já modificaram
essa tradição e colocam os seus próprios territórios no centro dos
mapas-múndi que utilizam nos Atlas e nos livros escolares, É o caso
dos Estados Unidos, China, Japão, entre outros.
Os mapas que possuem outros centros não são necessariamente nem melhores nem piores do que aqueles que têm a
Europa (e o meridiano de Greenwich) como centro. Eles são importantíssimos porque devemos ver a superfície da Terra
de todos os ângulos possíveis, pois assim obteremos uma idéia melhor sobre a disposição das inúmeras áreas ou regiões que
existem.

Outras idéias e imagens do mundo

Outros mapas do mundo, críticos dos que foram feitos com base na projeção de Mercator e, consequentemente, das ideias e
imagens que eles ajudam a consolidar, também vem sendo produzidos há algum tempo. Com eles veiculam-se diferentes visões
da geografia do mundo.
Adotando alguns sistemas de referências semelhantes, como a orientação para o norte, mas variando nos aspectos e nas
dimensões realçadas ou distorcidas, a observação desses mapas e de suas projeções alternativas estimula a discussão de novas
ideias e novas percepções acerca da geografia do planeta.
Já no inicio do século XIX, em 1805, um cartógrafo alemão – Karl Mollweide – elaborou uma projeção cilíndrica equivalente,
que buscava corrigir as distorções nos tamanhos das áreas representadas, aproximando-as de suas proporções reais. Essa
projeção representa a Terra dentro de uma elipse, ou em duas esferas. Nela a distorção é mínima próxima a linha do Equador,
aumentando na direção das extremidades do mapa, porém, sem cometer os exageros da projeção de Mercator. No inicio do século
XX, em 1923, inspirado nessa projeção, o geógrafo estadunidense John P. Goode, com o intuito de aprimorar essas tentativas de
representar com mais realidade os espaços ocupados pelos diversos países e territórios em um mapa-múndi, elaborou um mapa
em que os exageros desses espaços eram corrigidos pela interrupção ou descontinuidade do desenho. Essa projeção é conhecida
como projeção interrompida de Goode. (figuras abaixo)

Proieções equivalentes

Projeção equivalente é aquela na qual as áreas, no mapa-múndi ou regional, mantêm-se proporcionalmente idênticas às da
esfera terrestre, embora os ângulos possam estar deformados em comparação com a realidade. Nesse tipo de projeção, há
proporcionalidade de áreas em todo o mapa, mas as formas da superfície terrestre são distorcidas.
Um exemplo desse tipo de projeção é o mapa-múndi de Peters, elaborado pelo historiador alemão Arno Peters e publicado pela
primeira vez em 1973. Trata-se de uma projeção cilíndrica equivalente que, embora não tenha rompido completamente com a
visão eurocêntrica do mundo, acabou dando destaque aos países de baixa latitude, cujas áreas eram visualmente diminuídas na
projeção de Mercator.
Essa representação do mundo atendeu aos anseios dos Estados subdesenvolvidos que se tornaram independentes após a
a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Tentando afirmar-se como nações, muitos desses países viram na projeção de Peters a
materialização cartográfica de suas aspirações: receberem das demais nações o mesmo tratamento dado aos Estados
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desenvolvidos. Quando invertida, com o Sul na parte superior, como chegou a ser impressa em alguns lugares, a representação
mostra o planeta visto da perspectiva dos países subdesenvolvidos,
que em grande parte estão situados ao sul das regiões mais
desenvolvidas. Evidentemente, como a Terra é redonda, não se pode
dizer que os países situam-se "acima" ou "abaixo". Dessa forma,
qualquer mapa pode ter qualquer ponto de orientação – norte, sul,
sudoeste, etc; na parte de cima da folha, porque um mapa nada
mais é que uma representação de uma área, ou de toda a superfície
terrestre, como se ela estivesse sendo vista de cima para baixo.
Logo, podemos girar à vontade um mapa sobre a mesa, que é o
melhor lugar para se examiná-lo, colocando o sul ou qualquer outro
ponto de orientação na parte de cima da folha.

Proieções azimutal equidistantes (a projeção geopolítica)

Projeção azimutal equidistante é aquela na qual, nos mapas-múndi, a representação das distâncias entre as regiões é precisa.
Elaborada pela primeira vez por Guillaume Postei em 1581, essa projeção adota como centro um ponto qualquer do planeta para
que seja possível medir a distância entre esse ponto e qualquer outro lugar. Por isso esse tipo de projeção é utilizado
especialmente para definir rotas aéreas ou marítimas.
É também chamada de “polar”, pois constitui uma técnica adequada para representar os polos terrestre, mas pode ter como
centro qualquer ponto da superfície terrestre. No centro da projeção, pode-se situar a capital de um país - como Brasília (mapa
abaixo), uma base militar, a sede de uma multinacional etc. Entretanto, ela apresenta enormes distorções nas áreas
e nas formas dos continentes, que aumentam com o afastamento do centro da projeção.

Existem muitas outras projeções utilizadas pelos cartógrafos, embora sejam poucas as usadas com frequência.
Atualmente, é comum a utilização de projeções com menores índices de distorção para o mapeamento do planeta, como
a de Robinson, comumente usada nos atlas modernos para representar o mundo (mapa abaixo). Essa representação,
conhecida como projeção cilíndrica afilática ou arbitrária, não preserva nenhuma das propriedades de conformidade,
(formas), equivalência (áreas), ou equidistância (distâncias). Ela é bastante adequada para mostrar o mundo em atlas
escolares, já que não distorce o planeta de forma tão acentuada como as projeções que vimos anteriormente: (cilíndrica
conforme, cilíndrica equivalente e azimutal)
Qual é a melhor projeção? 4

Existem ainda inúmeros outros tipos de projeção, mas nenhuma delas é perfeita ou indiscutivelmente superior às demais.
Todas, de uma forma ou de outra, possuem distorções, pois, como já vimos, é impossível representar com exatidão um espaço
esférico numa superfície plana. Todas elas têm os seus prós e contras. Cada uma foi elaborada com uma finalidade ou
preocupação. Portanto, a escolha de uma delas vai depender da finalidade do mapa: viajar, comparar áreas dos países, navegar,
conhecer algum fenômeno da geografia geral (climas, vulcões, etc.) ou algum aspecto da atividade econômica (agricultura,
indústria, etc.).
Na navegação, como já assinalamos, a projeção de Mercator pode ser usada. A projeção equidistante é bastante fiel nas
distâncias, especialmente na navegação marítima e aérea, onde as distâncias são mais importantes do que o tamanho relativo das
áreas. Mas, para representar algum aspecto da atividade econômica, por exemplo, áreas agrícolas ou cidades, a projeção
descontínua é a melhor, pois, nesse caso, os oceanos não têm grande importância. E, para mostrar as proporções relativas, como
o tamanho do Brasil em relação ao da Europa, as projeções equivalentes - em especial a de Gall-Peters - são as mais
interessantes. E assim por diante.
Vale lembrar que, como todo conjunto de informações - como todo livro por exemplo -, o mapa é sempre seletivo, ou seja,
seleciona as informações que vai mostrar. Isso quer dizer que ele mostra alguns fatos e deixa de mostrar inúmeros outros, Não é
possível representar tudo o que existe numa área – principalmente numa imensa região, ou pior ainda, em todo o globo - , o que
significa que, antes da elaboração de um mapa, existe uma filtragem das informações que nele serão incorporadas. Por isso
existem inúmeras controvérsias a respeito de mapas e, algumas vezes, eles são utilizados como instrumentos de propaganda
comercial ou política.
O ideal é não se basear só em uma projeção. Isso poderia dar uma idéia errônea da superfície terrestre. É bom conhecer
mapas variados, elaborados em diferentes projeções. É muito importante também dispor de um globo. Comparando o globo com
mapas-múndi de diversas projeções, podemos avaliar seus pontos positivos e negativos, seus prós e contras. Além disso, não é
apenas a projeção que determina a qualidade e a utilidade de um mapa. A escala e o tamanho do mapa também são importantes.
Quanto maior for o mapa e quanto maior for sua escala, mais informações e mais detalhes ele irá fornecer. O mapa-múndi
reproduzido num livro, por exemplo, não pode ter tantos detalhes quanto outro em tamanho bem maior, feito para ser
dependurado numa parede. Concluindo, podemos citar a famosa frase do especialista Lloyd A. Brown: “Não existe o mapa ideal,
bom para qualquer propósito; toda projeção tem que sacrificar a exatidão e tolerar distorções de algum tipo”.

Good Design Awards 2016

O objeto melhor desenhado em 2016 é um mapa,


segundo o Good Design Awards, um dos prêmios que
o Instituto Japonês de Promoção do Design tem
concedido há 49 anos. Trata-se do Authagraph, criado
por Hajime Narukawa, depois de 15 anos de trabalho.
Seu principal mérito é que mantém as proporções entre
as áreas de forma “substancial”, como explica a empresa
do designer em seu site, evitando alguns dos problemas
de mapas mais conhecidos

Mas, apesar do que foi publicado, tampouco mostra o


mundo como realmente é. Como afirma Juan José Arranz,
professor de topografia e cartografia da Universidade
Politécnica de Madri, “não há solução matemática para a
projeção de uma esfera sobre uma superfície plana”. Sempre haverá distorções.

O mapa de Narukawa

Narukawa terminou de elaborar esta projeção em 2010 e, conforme explicado em uma conferência, seu objetivo era unificar duas
formas comuns de representar o mundo em um mapa. Uma consiste em fazê-lo em um retângulo, como a projeção de Mercator,
cuja principal desvantagem é distorcer a área dos países à medida que
nos afastamos da linha do equador. Por essa razão,
a Groenlândia parece quase tão extensa quanto a América do Sul,
apesar de ter apenas um oitavo de sua superfície. Claro que, como
lembra Arranz, essa projeção “preserva as direções de navegação”,
área onde ainda é utilizada.

Outra maneira de criar mapas que corrige parcialmente essa distorção,


mas sacrificando o formato do retângulo, é o que ocorre com a
projeção de Dymaxion(ao lado). Nesse mapa, criado em 1946, os
oceanos aparecem interrompidos.
Para conseguir uma representação mais fiel das formas e áreas dos
países, Narukawa dividiu a esfera terrestre em 96 triângulos. Depois transferiu esse desenho para um tetraedro, que, por sua vez,
foi desdobrado em um retângulo, em uma técnica que tem sido comparada ao origami. Era importante para Narukawa que o mapa
fosse retangular, porque assim poderia ser visto muito claramente em um monitor.
Como aponta Arranz, embora essa solução seja muito engenhosa, apenas reduz as
distorções, sem eliminá-las: “Se alguém fizer um mapa a partir de 192 triângulos,
haverá ainda menos distorções, mas o problema permanecerá sem solução”.
Algumas vantagens 5

Além de manter as proporções das áreas de forma bastante fiel, o Authagraph o faz sem lacunas ou fragmentação. Também é
possível alterar o ponto central muito facilmente.

Pouco mais que uma raridade

Mas, por mais que o mapa evite alguns dos problemas de outras projeções, também tem seus inconvenientes. A principal delas é a
orientação: não está alinhado com os pontos cardeais. Pode ser confuso, ao não ficar claro onde está o norte, e onde o sol nasce e
se põe, “um problema que já foi resolvido por Ptolomeu”, afirma Arranz.
O doutor em engenharia geográfica explica que o mapa de Narukawa não tem utilidade prática além de ser uma “raridade”;
cartograficamente tem muito pouco valor”. Ninguém vai usá-lo para se orientar, embora “possa ser o mapa que representa todo o
globo com as áreas mais parecidas às reais em proporção”.
Mas, embora seja pouco mais que uma curiosidade, o mapa de Narukawa continua sendo interessante, ao nos lembrar as
deficiências que encontramos nos mapas (em todos). E, claro, tem seu interesse para os fãs de cartografia. O próprio Arranz já
havia encomendado uma cópia antes de entrarmos em contato com ele.

Textos e imagens extraído de:

• Cartografia básica / Paulo Roberto Fitz – São Paulo; Oficina de Textos, 2008.
• Geografias do mundo / Marcos Bernardino de Carvalho, Diamantino Alves Correia Pereira – São Paulo: FTD, 2005 –
(Coleção Geografias do Mundo)
• Geografia: volume único / João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene – São Paulo; Scipione, 2005
• Geografia geral: o espaço natural e socioeconômico / Marcos Amorim Coelho, Lygia Terra – 5. ed. – São Paulo: Moderna,
2005.
• Geografia série Brasil – José W. Vesentini – Ensino Médio / Volume único – São Paulo: Editora Ática. 2003.
• https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/03/cultura/1478169473_632429.html (adaptado)

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