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EUA dizem que eleição na Rússia 'não foi livre nem justa' após vitória de Putin; veja reações

dos países
Em comunicado, a Casa Branca destacou que o presidente russo 'prendeu seus oponentes e impediu concorrência
contra ele'. Países também criticaram as ofensivas contra a Ucrânia.
Por g1

17/03/2024 16h09 Atualizado há uma hora

Eleições na Rússia: Putin é reeleito com 87,87% dos votos

Após a divulgação dos primeiros resultados oficiais que apontam a vitória de Vladimir Putin em eleição presidencial na
Rússia neste domingo (17), a Casa Branca, sede do governo dos EUA, disse que o pleito "obviamente não foi livre nem
justo".

Ao criticar o processo eleitoral, os Estados Unidos ressaltaram que "Vladimir Putin prendeu seus oponentes e impediu
que outros concorressem contra ele".

Putin venceu a eleição com 87,97% dos votos, de acordo com os primeiros resultados oficiais divulgados neste domingo.
Com isso, o atual presidente se manterá no poder até 2030. Saiba como foi o pleito.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também se manifestou sobre o resultado. Para o mandatário, não há
legitimidade no processo — o qual ele chamou de "imitação de eleições".

“É claro para todos no mundo que essa figura — como já aconteceu muitas vezes ao longo da história — está
simplesmente doente pelo poder e está fazendo de tudo para governar para sempre”, afirmou. "Essa pessoa deveria ser
julgada em Haia. É isso que temos de garantir."
A afirmação de Zelensky ocorre em meio às ofensivas da Rússia contra a Ucrânia, em uma guerra que dura mais de dois
anos e não tem perspectiva de acabar.

Ao mencionar julgamento em Haia, o presidente ucraniano se refere ao Tribunal Penal Internacional de Haia, que já
chegou a pedir pela prisão de Putin por crimes de guerra.

Eleitores fazem fila para entrar em local de votação em Moscou, na Rússia. — Foto: Reuters
Eleitores fazem fila para entrar em local de votação em Moscou, na Rússia. — Foto: Reuters

Antes mesmo de saírem os primeiros resultados da eleição russa, o governo da Alemanha já havia chamado o processo
de "pseudo-eleição" e afirmado que o pleito "não é livre e nem justo".

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