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CARTILHA
dos
APROVADOS
TURMAS 121 E 122 | MEDICINA UFRN
Comece por aqui!
Nós, das turmas 121 e 122 de Medicina da UFRN,
elaboramos com muito carinho e dedicação essa
coletânea de materiais, buscando fazer jus à
importância dessa leitura para vocês, que assim como
nós no passado, sonham com o dia em que se
tornarão calouros!
medufrn121 medicinaufrn122
INFORMAÇÕES GERAIS 06
AÇÕES AFIRMATIVAS 07
A CIDADE DE NATAL 10
A MEDICINA NA UFRN 13
NOTAS E DESEMPENHOS 23
LEGENDA 24
AMPLA CONCORRÊNCIA 25
L1 E L10 27
L2 E L5 28
L6 29
MÉDIA DE ACERTOS 30
REDAÇÕES 31
ESTATÍSTICAS 40
AGRADECIMENTOS 62
Quem somos nós? MAS, AFINAL,
Trajetórias
únicas
Histórias
inspiradoras
Parte da turma 12
2, ingressante do
segundo semestr
e de
2023
05
Informações gerais
A principal forma de ingresso no curso de
Medicina na UFRN é feita mediante inscrição no
Sistema de Seleção Unificada (SiSU), com base
no resultado do Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM) do ano anterior.
06
Ações afirmativas
Coerente com o previsto em legislação
(12.711/2012), metade das vagas oferecidas pela
UFRN no curso de Medicina são destinadas aos
discentes oriundos da rede pública de ensino.
07
A Bonificação Regional para o Curso de
Medicina confere um acréscimo de 10% à média
do candidato, uma vez concluído o ensino médio
em sua totalidade no Estado do Rio Grande do
Norte.
08
Cota L10: Candidatos com deficiência
autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, que
tenham renda familiar bruta per capita igual ou
inferior a 1.5 salário mínimo e que tenham
cursado integralmente o ensino médio em
escolas públicas.
Cota L13: Candidatos com deficiência que,
independentemente da renda, tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas
públicas.
Cota L14: Candidatos com deficiência
autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que,
independente da renda, tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas
públicas
Cota A0: Candidatos com deficiência,
independente da renda, de escola pública ou
privada.
09
A cidade DE NATAL
10
Lagoa Nova (Natal/RN)
Petrópolis (Natal/RN)
11
A cidade DE NATAL
O custo de vida na cidade de Natal para estudantes
pode variar dependendo do estilo de vida, das opções
de moradia, alimentação e transporte que o
estudante escolhe. No entanto, em geral, Natal é
considerada uma cidade com custo de vida
relativamente acessível quando comparada a outras
capitais brasileiras.
12
A Medicina NA UFRN
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) oferece o curso de Medicina em sua
instituição. O curso de Medicina da UFRN é
reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e tem
como objetivo formar médicos qualificados para atuar
nas diversas áreas da medicina, incluindo a prática
clínica, a pesquisa e a saúde pública.
13
Além das disciplinas teóricas e práticas, o curso de
Medicina da UFRN também inclui estágios
supervisionados em hospitais, unidades básicas de
saúde e outros locais de atendimento médico. Esses
estágios permitem aos estudantes vivenciar a prática
médica e adquirir experiência no cuidado de
pacientes.
14
Centro de Biociências - UFRN
Reitoria - UFRN
Hospital Universitário
Onofre Lopes - HUOL/UFRN
155
Hospital Giselda
Trigueiro/IMT
Maternidade escola
Januário Cicco (MEJC)
16
A Potigarra, atlética criada em 2018, tem como objetivo
promover a integração, o esporte e a cultura entre os
estudantes do curso.
futuros
CALOUROS
19
ia
rr
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es
io
sár
Ce
el
fa
Ra
20
Mas e durante a faculdade, Rafael? Pois é, novos problemas virão. Muito
provável que você vire algumas noites para estudar, que você falte a
algumas aulas para descansar devido à noite que você virou para estudar
e, depois de tudo, tenha que virar a noite mais uma vez para tirar o atraso
da vez que você faltou por estar cansado por ter tido que virar a noite (Um
ciclo vicioso)
Mas credo, Rafael, é tão ruim assim mesmo? Claro que não!!! Muito pelo
contrário. A cada dia que passa, há uma alegria diferente. Isso começa na
primeira vez que você coloca o jaleco, quando pisa na faculdade, no
Hospital Universitário (Que se chama Onofre Lopes, por isso o nome
HUOL), quando você atende o primeiro paciente, e por aí vai….
Eu me encanto todos os dias com a medicina, de verdade. Hoje, me
emocionei com uma mulher grávida que pediu para eu tirar uma foto
dela e do marido e ele fez questão de dizer: “Hoje, é o último dia dela
grávida. Precisamos registrar o barrigão, porque daqui a pouco nosso
filhão vai chegar”. Ou seja, tem muita coisa que vai te fazer surtar (muita
mesmo), mas essas pequenas coisas do dia a dia são tão incríveis que
diminuem quaisquer pontos negativos.
Rapidinho. Falando em coisas ruins, nosso curso, honestamente,
praticamente não tem. O que eu acho o maior desafio é ter que estar
longe pra caramba da minha família, ter que ir ao mercado, cozinhar,
limpar as coisas, arrumar a roupa… isso sim é pesado de se fazer tendo a
rotina e a carga horária que temos. Definitivamente, não é um curso para
amadores e, em especial, para pessoas preguiçosas. Precisa de muuuuita
força de vontade para fazer acontecer e, ainda por cima, ter essa (que eu
considero plenamente) jornada dupla. Juro, o tempo que gasto fazendo
comida e lavando louça, cerca de 1h30/dia/refeição -almoço ou jantar, tem
dia que faço os dois kkk-, eu poderia estar estudando horrores. Fora o
tempo de ir ao mercado, que vou toda semana, dava para fazer ainda
mais coisas.
21
Mas, são escolhas. A partir do momento em que escolhemos essa carreira,
que assim seja. Vamos ter de aceitar o que está por vir e já era, não tem
muito o que fazer. Na real, podemos entender que a nosssa realidade é
assim e, juntos, unirmos forças para superar as dificuldades
Gente, já estou falando demais aqui, mas vou terminar com algumas
dicas.
- Confiem em vocês;
- Se não tiver carro, tenha algum esquema de caronas ou ofereça dividir o
valor da gasolina com um colega;
- Não se isole;
- Tenha cara de pau;
- Se puder, tenha um jaleco para atender e outro para anatomia;
- Se não puder comprar um Littmann, saiba que o melhor a se fazer é
treinar a ausculta com todos os tipos de estetoscópio primeiro para
aprimorar a audição. Depois sim, quando der, vale a pena o investimento
(Por sinal, vocês só vão usar mesmo no terceiro período, então nem se
preocupem agora);
- Façam amigos de verdade. Veja com quem você mais se identifique e
não se desgrude dessas pessoas. Façam uma rede de apoio, estudos, etc.
extremamente importante;
- Não estudem apenas por provas antigas, pode dar muito ruim.
Era isso, genteee!! Espero que tenham gostado! Um beijão e foi um prazer
ter passado esse tempo com vocês. Ah, quando me virem pessoalmente,
não deixem de me chamar!! Eu posso parecer estar meio avoado ou sério,
mas pode ser só um momento de reflexão mesmo (A famosa brisa kkkkk),
vai ser um prazer conversar pessoalmente com você, até logo!!!!
22
notas
e
DESEMPENHOS
L1
Nota de corte - A1
L10
Nota de corte - L1
L6
Nota de corte - L5
30
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Gabriela Araújo de Sales Leite
31
C1 160 C2 200 C3 200 C4 200 C5 200 FINAL 960
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Gabriela Júlia Pereira Chacon de Araújo
33
C1 160 C2 200 C3 180 C4 200 C5 200 FINAL 940
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Gabriel Siqueira Barbosa
34
C1 200 C2 200 C3 160 C4 200 C5 200 FINAL 960
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Mateus Avelino Bezerra de Lacerda
36
C1 160 C2 200 C3 180 C4 200 C5 200 FINAL 940
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Rafaela Bessa de Moura
37
C1 180 C2 180 C3 180 C4 200 C5 200 FINAL 940
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Sophia Gonçalves de Misquita e Silva
38
C1 160 C2 200 C3 180 C4 180 C5 180 FINAL 900
redações
das turmas
TEMA: Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil
Maria Gabrieli Silva Costa
39
C1 160 C2 200 C3 200 C4 200 C5 200 FINAL 960
estatísticas
dos aprovados
24 anos ou mais
12.2% 18 anos ou menos
20%
23 anos
6.7%
22 anos
8.9%
IDADE
21 anos
8.9% 19 anos
27.8%
ANOS DE PREPARAÇÃO
2 anos de cursinho
26.7%
Humanas
5.6% 1 ano de cursinho
30%
Natureza
27.8%
ÁREA DE MAIOR
Linguagens DIFICULDADE
47.8%
Matemática
12.2%
Redação
6.7%
40
estatísticas
dos aprovados
Não, achava que NÃO passaria
11.1%
"COMO ESTAVA SE
SENTINDO DEPOIS DO
PRIMEIRO DIA?"
41
estatísticas
dos aprovados Confiante de que passaria
15.8%
"COMO ESTAVA SE
SENTINDO DEPOIS DO
SEGUNDO DIA?"
Nada
Com medo de não passar
6.6%
52.6%
Conteúdo
10.5%
Cansaço
6.6%
Tempo
47.4% "QUAL FOI A SUA MAIOR
DIFICULDADE NA HORA
DA PROVA?"
Ansiedade/Nervosismo
Confiante de que passaria
28.9%
Certo de que NÃO passaria 19.6%
26.1%
"COMO ESTAVA SE
SENTINDO DEPOIS DE
CORRIGIR AS PROVAS?"
80
60
40
20
43
2023DEPOIMENTOS
dos
aprovados
44
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Consegui aumentar 70 pontos na minha média em apenas
4 meses e fui aprovada em medicina para a turma 122. Não é de sempre
que eu pensava em fazer medicina, até pq minhas condições não eram
nada favoráveis e só decidir que queria mesmo medicina no meu 3 ano
do ensino médio. Minha mãe me criou sozinha na casa da patroa dela, ela
é empregada doméstica, e no meio do meu nono ano minha mãe ficou
doente (ela teve úlceras nas pernas), o INSS não cobriu e como era só eu e
ela, eu tive que estudar e trabalhar por ela e isso durou até o final do meu
1 ano (2016). No meio do 2 ano ela realizou sua primeira cirurgia no Onofre
Lopes, mas como eu era de menor eu não podia acompanhar. No final do
meu 2 ano eu descobri que estava grávida. Terminei o ano e saí da escola
(2017). Tive o meu bebê em 2018 e voltei para terminar o 3 ano em 2019,
mas no meio do minha mãe teve que passar pela 2 cirurgia e eu fui
acompanhar. Quando eu cheguei no Onofre foi muito incrível, uma
mistura de sentimentos que jamais imaginei sentir... era como se eu
estivesse em casa, uma PAZ (que eu não sentia ha muito tempo) e foi ali
que eu decidi que queria MEDICINA, naquele lugar, para transformar a
vida de outras pessoas, como aqueles profissionais mudaram a minha.
Comecei a estudar (muito errado), via muitas aulas e não fazia exercícios
por medo de errar. Deu ruim: 600 de média geral e posição número 304
de 14 vagas para medicina. Comecei a estudar no começo do ano de 2019,
sozinha por cursinhos online, mas eu não tinha entendido meu erro e
voltei a estudar errado: muitas aulas e poucos exercícios. Resultado: 650
de média e número 107 de 14 vagas no sisu 2020. Mas tinha ganhado
bolsa 100% do prouni para odontologia e farmácia, e por muita pressão da
família eu entrei em farmácia em 2021.1. As aulas estavam remotas e eu
estava feliz pois estava estudando Anatomia, fisiologia, histologia.
acabei me desviando do enem e fui sem estudar praticamente nada
durante o ano e acabei tirando quase a mesma nota 658. Chegou 2022.1,
as aulas na faculdade voltaram para o presencial e começaram os estágios
na área da farmácia e eu odieiii... Tive ansiedade, ataques de pânico, dores
de cabeça e até desmaiei, só no estágio, depois disso eu tranquei a
faculdade em julho e não contei a ninguém da minha família pq eles não
aceitavam deixar uma faculdade por outra que eu não saberia se
conseguiria passar... minha mãe trabalhava durante a semana e a casa
estava vazia, eu ia pra lá.
45
Eu comecei a fazer provas e corrigi-las com muita atenção para cada erro,
conheci o Amentoria nesse meio tempo e comecei a fazer provas de
natureza e matemática por lá e eu estava muito confiante batendo 140 a
145 acertos nos simulados. Até o mês de novembro. Comecei a ter novas
crises de ansiedade e não conseguia dormir, cheguei na prova com meu
emocional um lixo e isso quase tirou minha aprovação. De 140 eu cai para
127 e isso me deixou muito pior e saber que não passei por 3 pontos na
chamada regular, me fez pensar muito em todos os meus erros e sobre
mim mesma (pq eu não pensei em mim, em meu emocional), eu só
queria saber de questões, tempo e muitos simulados. Mas eu passei em 1
na lista de espera na cota L2. Mas eu estou aqui pra dizer: NÃO deixem
seu emocional de lado, procurem ajuda. Tudo vai da certo na hora certa.
Acreditem em vocês mesmos porquê muitas vezes é só você e seu estudo,
então acredite e sejam bem vindos futuros calouros!''
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l Ol a
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Gab
121
)
"Olá, me chamo Gabriel Miranda, sou da T121 de medicina
da UFRN. Vou contar como foi minha experiência de
mudar de cidade para estar realizando esse sonho. Entendo
perfeitamente como é a aflição em ter que deixar sua zona de conforto e
tentar a vida em outro lugar. Morei minha vida quase toda em Currais
Novos, na região do Seridó (distante 175km de Natal) e sabia dessa
dificuldade adicional no processo. Pra ser sincero, minha situação foi até
muito confortável, por Natal ser relativamente perto e eu já ter onde
morar, além de conhecer um pouco da cidade. Porém senti na pele a
sensação de ter que se mudar para uma cidade que você nem conhece e
ter que começar tudo do zero, pois isso quase aconteceu comigo
quando fui aprovado na UFCG em Campina Grande (de última hora, dias
antes de começar o semestre lá, recebi a notícia de que tinha sido
aprovado pra Natal). Sei da dificuldade em ter que arrumar um
apartamento pra alugar, para se locomover em uma cidade que você
não conhece, longe da família e com pessoas novas, mas digo uma
coisa, essa fase passa e a jornada como acadêmico de medicina
compensa tudo isso!!!!
Não existe coisa melhor que amadurecer, ter autonomia e sentir que
você está cumprindo o seu dever, mesmo longe das pessoas que você
46
ama, visto que, posteriormente, todos (inclusive você mesmo) irão
agradecer pela sua coragem e determinação. Caso você que esteja lendo
não seja de Natal (seja do interior ou até mesmo de outro estado) e se a
nota no SiSU for favorável, não tenha medo de se mudar pra Natal, pois a
UFRN é uma instituição maravilhosa, a cidade não é tão grande (fácil de
memorizar os locais) e tem muitas opções de moradia para estudantes.
Qualquer coisa podem contar conosco e, muito em breve, poderemos
nos ver nos corredores do CB ou do Huol! Boa sorte a todos nesse
processo é vai dar tudo certo."
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a ú
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(T1
Giov
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ica
e (T
José R
122)
Fala, pessoal, tudo bem com vocês? me chamo José
Ricardo e fui aprovado em medicina pela UFRN. No meu depoimento,
inicialmente, já digo que é muito gratificante poder falar isso, e, por
mais que já tenham se passado alguns meses desde o fatídico 28 de
fevereiro de 2023 (dia em que saiu a lista de aprovados), aquela
pontinha de orgulho sempre bate quando esse assunto vem à tona.
Entretanto, pra chegar até aqui, não foi nada fácil, tampouco era meu
sonho de criança ser médico ou coisa parecida (na verdade, eu sou
engenheiro civil, formado em 2019 pela mesma universidade que
tornará a me acolher em agosto), mas a vida nos reserva coisas que nem
sequer imaginamos, e é isso que a torna tão fascinante.
Mudando um pouco de assunto, depois de formado em engenharia,
comecei a trabalhar na área, mais especificamente em obras de
estrada, e não me identifiquei NADA com a realidade da profissão, até
que, no final de 2021, pedi demissão e decidi qual desafio eu iria
enfrentar a partir daquele momento. E que desafio!
Estar há 8 anos longe do ambiente escolar com certeza dificultou
muito a minha vida porque não havia mais a menor familiaridade com
aqueles conteúdos, o que me fazia sentir estar largando numa corrida
atrás dos outros corredores. Apesar das dificuldades, segui firme na
batalha de estudos, simulados, redações e correções de prova durante o
48 ano todo e, em fevereiro, veio a tão esperada, almejada e cobiçada
aprovação.
Hoje, olhando pra trás, consigo ver algumas coisas que fiz
inconscientemente e me permitiram obter tamanho sucesso em
apenas 1 ano de preparação. A mais importante delas, que com certeza
vai soar bastante clichê, foi ACREDITAR. Pode parecer banal pra muitos,
ou até mesmo papo de coach, mas, pra mim, foi crucial: na minha
concepção, é impossível empreender um esforço gigantesco pra obter
uma recompensa tão incerta se você não acredita que é capaz de
alcançá-la. Eu não teria me esforçado tanto se eu não acreditasse que
uma das vagas seria minha. Há uma força incrível no simples fato de
acreditar verdadeiramente em algo. Outro fator decisivo foram as
amizades que fiz no cursinho (sim, no cursinho, um ambiente
altamente competitivo onde a última coisa que se espera é fazer
amizades). Essas pessoas tornaram bem mais leve um ano que tinha
tudo pra ser péssimo, além de servir como incentivo e também como
exemplo de determinação e foco. Felizmente algumas delas também
passaram! Também é MUITO IMPORTANTE destacar que a manutenção
da regularidade por todo o ano com certeza vai te levar MUITO MAIS
LONGE do que passar dias sem estudar e depois querer compensar
virando noites com a cara nos livros feito um psicopata. Busque ter
uma rotina leve, faça alguma atividade física, durma bem (sem
excessos, claro), e, obviamente, estude bastante, se esforce diariamente
e faça muitos simulados (NÃO ESQUEÇA DE CORRIGI-LOS). Repita isso
todos os dias e, com certeza, seu resultado virá. Por último, gostaria de
colocar uma frase que ouvi essa semana em algum lugar que não
lembro, mas que me chamou atenção e se encaixa no contexto de
preparação para o ENEM: “excelência não é algo sobrenatural ou
restrito a poucas pessoas, mas na verdade é a somatória de pequenos
comportamentos diários e aparentemente triviais ao longo do tempo”
Se você leu até aqui, agradeço a paciência kkkk escrita não é o meu
forte, mas desejo, de coração, que vença essa batalha! Não esmoreça,
persista, seja regular e acredite, porque quando você menos esperar, vai
ser meu calouro(a).
49
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Cé
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(T1
Júio
21)
Meu nome é Júlio Silva, tenho 20 anos e sou morador do
bairro Guarapes, zona oeste de Natal. Hoje, estou muito feliz
em poder compartilhar minha história de aprovação em medicina, um
sonho que parecia tão distante, mas que felizmente consegui alcançar.
Conquistar a minha aprovação em medicina foi uma jornada desafiadora
e inesquecível. Quando comecei essa caminhada, confesso que os medos
e anseios tomaram conta de mim. Seria possível alcançar esse objetivo
estudando em casa? Sem recursos para cursinhos presenciais e com um
transporte precário no meu bairro, percebi que a decisão de estudar por
conta própria não seria nada fácil. No entanto, eu estava disposto a
enfrentar esses desafios para alcançar o meu sonho. Uma das maiores
dificuldades que enfrentei foi a tentação de procrastinar. Em casa,
existem muitas distrações, o horário de estudos é totalmente flexível e a
ausência de uma estrutura de estudos pré-definida poderiam facilmente
me desviar do foco. Mas, logo entendi que precisava estabelecer uma
rotina sólida, como se fosse um trabalho, para evitar dispersões e garantir
que meu estudo fosse eficiente. Acredito que gostar do processo foi o que
fez a grande diferença. Estudar para o ENEM foi desafiador, mas me
apaixonar pelas matérias e entender que essa era uma pequena parte de
algo maior foi o que me manteve motivado mesmo nos momentos de
dificuldade. Enfrentei a pressão de alguns familiares, que não entendiam
minha dedicação aos estudos em casa. Eles viam apenas o fato de eu não
estar trabalhando e achavam que eu estava desperdiçando meu tempo.
Mas, com o apoio incondicional da minha mãe, dona Joseanny, e minha
namorada, que também estava batalhando para passar em medicina, eu
encontrei forças para seguir em frente.
Ambas foram fundamentais na minha trajetória até a aprovação. Mainha
sempre acreditou em mim, mesmo quando eu duvidava das minhas
capacidades. Ela me incentivou e me apoiou em todos os momentos, e
suas palavras de encorajamento foram o meu combustível em dias
difíceis. Minha namorada foi minha parceira nessa jornada. Juntos,
compartilhamos nossos conhecimentos, estudamos juntos, e um sempre
motivava o outro a persistir. Ter alguém ao meu lado que entendia as
minhas lutas e anseios tornou tudo mais leve e fortaleceu nossa relação.
Ao longo dessa jornada, também aprendi a importância de cuidar da
saúde mental. Manter uma rotina de estudos das 7 da manhã às 6 da
50
da noite, como um trabalho mesmo, e depois reservar um tempo para
me dedicar a outras atividades fora dos estudos, foi essencial para me
sentir revigorado. A academia, os momentos com minha namorada,
sair com amigos e praticar esportes eram maneiras de recarregar
minhas energias e voltar com mais ânimo aos estudos no dia seguinte.
Ter um propósito bem definido foi o que me deu forças para levantar às
6h30 da manhã, mesmo quando me sentia cansado ou preguiçoso.
Saber o porquê de estar dedicando tantas horas aos estudos, foi o que
me impulsionou a seguir em frente. O propósito não apenas me
manteve focado, mas também trouxe sentido e gratidão a cada etapa
da jornada, lembrando-me constantemente do destino que almejava
alcançar. Aos futuros colegas que enfrentam suas próprias lutas, eu
digo: mantenham-se firmes, encontrem uma rotina que funcione para
vocês e busquem apoio naqueles que os amam. Lembrem-se de que a
jornada é tão importante quanto o destino final, então abracem cada
etapa com paixão e determinação. Com foco, amor pelo que fazemos e
a certeza de que somos capazes, tenho certeza de que todos vocês
também alcançarão seus objetivos. Que as histórias presentes aqui
nessa cartilha possam inspirar outras pessoas a não desistirem de seus
sonhos, pois acreditem, cada passo dado em direção a eles vale a pena!
Boa prova, futuros calouros. Estamos ansiosos aguardando vocês!
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"Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho
não seria ruim". Engenheiros do Hawaii.
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Opaa, tudo certo?
Me chamo Mateus Werner, tenho 17 anos, passei em
medicina na UFRN direto do ensino médio em 9º lugar e,
atualmente, acabei o p1 e estou indo para o p2. Venho por meio desse
meu comentário não falar apenas aos futuros calouros que estão no
ensino médio, mas a todos que sonham um dia adentar no curso de
medicina na UFRN.
Decidi fazer medicina no 9º ano do ensino médio e, depois da decisão,
troquei de colégio para estudar no ciências aplicadas durante todo o
ensino médio. Ao entrar no Ciências, o curso de medicina na federal
parecia algo longe para mim, já que, ao ver os melhores alunos do pré
passando, eu não me via capacitado a conquistar uma vaga num curso
com tanta concorrência.
À medida que o tempo foi passando, com muito foco nos estudos, notei
que o sonho de ser federal era difícil, mas não impossível e, a partir daí,
comecei a estudar de modo focado e constante desde o 1º ano do
ensino médio (construí uma boa base para que no pré eu pudesse ter
maior facilidade nos estudos).
Vou, agora, listar pontos que me fizeram despontar no ensino médio e
nos estudos:
- Algo que sempre priorizei e acho de suma importância para alguém
que quer passar em um curso concorrido é se ajuntar com pessoas que
tem o mesmo foco e objetivo que você (em especial no pré quem tem
muitas pessoas que não assumem o compromisso de estudar focado
para um curso de medicina): o ser humano muito se compara com os
seus semelhantes, então, qual parâmetro você terá se só conviver com
pessoas que levam os estudos de forma relaxada? Você vai se sentir
instigado a estudar mais e mais?
Falando em especial do período do pré, eu tinha convicção que eu para
alcançar um alto nível era necessário que eu convivesse mais
fortemente com pessoas que também queriam medicina, pois com isso
eu teria sempre pessoas boas para estudar junto, tirar dúvidas,
desabafar e me comparar de forma saudável. E foi isso que eu fiz,
sempre ao ir ao colégio eu tinha amigos para falar de estudos e
compartilhar macetes e estratégias de prova.
55
“ÁGUIA QUE QUER VOAR NÃO ANDA COM GALINHA”
- Outro tópico essencial é não subestimar o estudo de matemática
para o enem: muitos dizem que o estudo dessa área não é importante
para quem quer medicina e eu digo o contrário, é sim. Com o domínio
da matemática, você vai despontar no tempo de realização da prova
não só de matemática no segundo dia, mas de CN também, já que, com
a agilidade nos cálculos, questões, em especial de física e química, são
realizadas de forma exponencialmente mais rápidas e, com isso, você
ganha uma vantagem absurda de tempo em cima de seus
concorrentes que vão passar anos luz fazendo contas que você demora
segundos.
Além disso, quem tiver a oportunidade de aprender e trocar a regra de
3 por análise dimensional, uma dica, troque. É incrível como essa tática
de resolução de questões alavancou o meu desempenho nas questões.
- Outra dica é criar um modelo de redação seu (não os prontos da
internet): isso faz você ganhar muito tempo na hora de fazer a redação.
- Muita gente não gosta de humanas ( eu também não sou muito fã e,
as vezes, tinha dificuldade), mas na minha época de preparação notei
que todos que passavam geralmente ia bem em humanas: pode
analisar que a média de acertos nela é alta, ou seja, é bom ir bom em
humanas.
- Na minha época de pré eu foquei bastante nos estudos e eu estudava
todo dia, menos nos domingos que eu tirava para descansar. Eu saia do
colégio umas 13 e começava a estudar de 14:30 até umas 21 e uns
quebrados. Fazendo algumas pausas é claro. Estudo não se compara
por quantidade, mas por qualidade, então, não adianta estudar
muitas horas e absorver pouco.
za
(T1
Rony
21)
Decidi cursar Medicina ainda muito cedo. Acredito que
estava no sétimo ano do ensino fundamental quando essa
ideia me ocorreu, e desde então nunca mais a abandonei. Cursei o
ensino médio no IFRN da minha cidade, Parelhas. Nessa mesma época,
comecei a trabalhar, meu tio havia construído uma pizzaria e achei
uma boa ideia ganhar dinheiro para custear minhas próprias despesas
e depender menos dos meus pais.
Durante aquela fase, eu estudava pela manhã no IF, era monitor do
laboratório de Biologia à tarde - o que adorava, pois sempre tive paixão
por essa disciplina - e, à noite, trabalhava como entregador na pizzaria.
Foi só após concluir o ensino médio que pude me dedicar efetivamente
aos estudos para o ENEM, já que minhas manhãs e tardes ficaram livres
para esse propósito.
Minha cidade é pequena e não possuía um cursinho presencial de
referência para o ENEM. O mais próximo ficava em uma cidade vizinha,
mas era inviável para mim devido ao custo, à distância e ao horário das
aulas que coincidia com o período em que eu trabalhava. Diante dessa
situação, optei por assinar cursinhos online e, com o dinheiro
proveniente do meu trabalho noturno, pude custear computadores,
matérias de papelaria e os próprios cursos.
Então, é isso, Rony? Bastava apenas assinar um curso online e me
esforçar um pouco, essa seria a fórmula mágica? Não, eu diria que o
estudo e o esforço são apenas uma pequena parte de todo o processo.
Acredito que a parte mais desafiadora da minha trajetória foi o
controle emocional. Levei 4 anos para ser aprovado em Medicina e, a
cada vez que não conseguia passar, mesmo que por uma diferença
mínima de pontos, uma tristeza enorme me invadia. Era como se todo
o meu esforço não valesse a pena, e isso era ainda pior devido às
pessoas ao meu redor que tentavam me convencer a optar por outro
curso, dizendo coisas como: "Sua nota é acima de 700, dá para passar
em qualquer outro curso na área da saúde, é a mesma coisa".
Meu conselho para aqueles que estão tentando ingressar em Medicina
é: estude com foco, mas, acima de tudo, mantenha o controle
emocional. Não se deixe abalar pelo que os outros dizem. Se você tem
um sonho, vá atrás dele e não pare até alcançar seu objetivo.
Além disso, é fundamental obter uma boa nota na redação, visto que
57 ela tem um peso significativo, especialmente no ENEM. Portanto, se
você tiver condições, busque a ajuda de um professor particular de
redação. No meu último ano, eu pude me dar esse luxo e, confesso, ter
uma boa habilidade para escrever a redação permitiu que eu a
produzisse rapidamente e com eficiência, deixando muito tempo
sobrando para resolver as questões com tranquilidade.
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Sophia Gon
Sil
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T12
Estudei especificamente para o vestibular de medicina
desde o começo do terceiro ano do ensino médio, fiz o ensino médio
técnico na ETEC (sou formada técnica em nutrição e dietética pela Escola
Técnica Estadual de São Paulo) e juntamente com o técnico fiz cursinho
pré-vestibular. No final do terceiro ano cheguei bem perto de passar na
UNESP que era o meu sonho na época (fui para a segunda fase) então isso
me deu o gás de continuar. Não consegui passar naquele ano em
nenhuma universidade então tive que fazer mais um ano completo de
cursinho no ano seguinte. No total foram 2 anos completos de dedicação
quase que exclusiva para estudar para o vestibular de medicina. Parte da
minha família é de Natal então a UFRN me pareceu uma oportunidade
maravilhosa de fazer uma faculdade pública de qualidade – mesmo que
fosse longe da minha cidade natal que é São Paulo.
Venho de uma realidade familiar onde não seria possível nem cogitar uma
faculdade particular. Meus pais sempre priorizaram meus estudos então
até o final do ensino fundamental estudei em escola particular. Ao iniciar
o ensino médio surgiu a oportunidade de prestar o vestibulinho da ETEC
(escola pública) e passei. Foi uma alegria imensa pois poderia estudar em
uma instituição de qualidade e gratuita durante todo meu ensino médio.
Durante a pandemia foi exaustivo pois meu colégio não tinha estrutura
para um ensino remoto de qualidade então tive que ser praticamente
autodidata nessa fase. Tive alguns familiares próximos a mim que foram
internados por complicações da COVID-19 e foi extremamente difícil
conseguir manter o foco nos estudos para medicina enquanto o mundo
ao meu redor quase que desmoronava. Acho que em relação a trajetória
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me lembro com muita clareza dessa fase pois tive que ser completamente
racional e planejar uma rotina de estudos. Ao final do meu segundo ano
de cursinho via meus amigos passando nas universidades enquanto eu
ainda esperava o resultado do SISU e senti uma angústia enorme. Sentia
que meu ano inteiro de estudos tinha sido em vão e que eu teria que tirar
muita motivação para continuar estudando. Quando meu nome saiu na
segunda chamada da UFRN quase não acreditei pois já eram meados de
março de 2023 e eu já estava iniciando meu terceiro ano de cursinho.
Estava iniciando esse terceiro ano com mais força de vontade que nunca.
Vi meu nome na lista no meio de uma aula de matemática do cursinho.
Quando eu menos esperava.
Pode parecer difícil – e é – manter-se motivada durante a trajetória da
aprovação, mas é completamente possível estabelecendo uma rede de
apoio e respeitando os momentos de lazer e descanso. Alternar o estudo
com cuidados da saúde mental foi essencial para evitar a comparação
com outros estudantes. Lembrar que cada pessoa é diferente e tem suas
próprias dificuldades foi o que me manteve positiva mesmo quando eu
me sentia “atrasada” em relação a conteúdo. Acima de tudo lembrar
todos os dias o porquê daquilo, lembrar do porquê você estar
estudando e se dedicando. Manter o sonho vivo e viver cada fase de
dificuldade como um impulsionador para alcançar a meta é a parte mais
importante da trajetória. O vestibular de medicina por ser um dos mais
concorridos torna-se extremamente tóxico para o estudante devido à
quantidade de conteúdo a ser absorvido, então focar nas principais – e
particulares -dificuldades e estabelecer uma rotina de resolução de
simulados foi essencial para mim e para a minha sonhada aprovação em
medicina.
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Meu nome é Thiago, aluno da 121 e vou contar um pouco
pouco da minha trajetória até conseguir minha tão sonhada
vaga no curso. O início da jornada começou ainda no SISU 2022.1, este
foi o meu primeiro valendo, entretanto, não consegui a vaga. Ainda
tentei entrar em universidades fora do estado, mas a nota ainda era
insuficiente e bati na trave. Fiquei feliz com o resultado a princípio, visto
que nunca havia feito cursinho (minha única preparação foi assistir as
aulas do Stoodi quando a plataforma ficou gratuita durante a
pandemia) e também estava no último ano do IFRN. Após este
“fracasso”, decidi entrar em um cursinho presencial, no período
noturno, sem abandonar as plataformas digitais e comecei do 0, fazia
todas as listas, simulados todos os sábados e os corrigia no domingo,
tentava ser bem flexível com a rotina para diminuir um pouco a
exaustão que era. Essa rotina durou até julho ininterruptamente, até
que no SISU 2022.2 tentei novamente e consegui uma vaga no curso de
medicina na Universidade Federal do Acre (UFAC), isso realmente me
deu a motivação que eu necessitava, era algo importante para a minha
autoestima naquele momento, saber que de alguma forma, eu estava
no caminho certo e era só questão de tempo para conseguir uma vaga
na UFRN. A minha aprovação na UFAC acabou me tirando o foco, visto
que tive que resolver questões de matrícula (tive que fazer
presencialmente, o que me fez perder uma semana de planejamento),
moradia etc., contudo, tentei ao máximo manter uma rotina de estudo.
Quando foi em outubro de 2022, acabou sendo necessário sair do
cursinho por motivos pessoais, mas por incrível que pareça, realmente
era necessário, estava me desgastando à toa, sem nenhum propósito e
descansar um pouco foi preciso. Isso me fez ter o melhor ENEM de
todos (já havia feito 3 como trainee), me ajudou no foco durante e após
prova, não me preocupei com resultados, apenas em tentar fazer a
prova da melhor maneira possível, isso foi crucial para a minha
aprovação. No dia seguinte ao último dia do ENEM, fui embora para o
Acre e fiquei por lá até 2 dias antes de iniciar as aulas na UFRN, foi uma
loucura, mas graças a Deus tudo deu certo. Não cheguei a terminar o
semestre lá, então não consegui aproveitar absolutamente nada, mas
foi uma experiência incrível e que me deu uma boa base para
enfrentar o temido P1. Uma dica que deixo para os futuros alunos da
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T123 e T124 é de que se mantenham focados e se cobrem (de uma
maneira saudável, é claro), mas também se permitam descansar. Boa
prova, futuros calouros!!
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Agradecimentos
Essa cartilha foi elaborada com muito apreço pelas turmas 121 e
122, ingressantes do curso de Medicina na UFRN em 2023. Nós,
assim como vocês, somos estudantes comuns, com jornadas
singulares e realidades distintas. Como explícito nos
depoimentos de alguns de nós, o caminho para alcançar essa
conquista acadêmica é a tradução de esforços insistentes, apoio
e proveito das oportunidades, mas também de inseguranças,
percalços e inúmeras dúvidas ao longo dos anos de estudos.
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