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CARTILHA - 2023

Aos futuros calouros


TURMA IX
Bem-vindos!

Querida futura turma 10,

Nós, da turma 9, assim como vocês, sabemos das dificuldades


do pré-vestibular, por isso preparamos essa cartilha com muito
carinho para auxiliá-los na preparação para as provas.
Aqui vocês vão encontrar informações sobre Campo Grande,
sobre a nossa querida UEMS, as notas dos aprovados, os
métodos de ingresso, redações dos aprovados e mais
informações que temos certeza serem fundamentais não só para
a fase de preparação, mas também para auxiliá-los na escolha
do curso e da faculdade.
Queremos fazer vocês sentirem como é estar no curso dos
sonhos, por isso falaremos sobre nossa atlética (AVANTE,
NÓRDICA), sobre o CAME e também sobre a metodologia de
ensino da UEMS (PBL e TBL).
Aguardamos ansiosamente vocês aqui conosco. Então
continuem dando o melhor de si para que, em 2024, estejam
estampando o Viking no peito.

💜 Estamos esperando por vocês 💙


Índice
• Sobre a cidade.............................................................. 4
• Sobre a UEMS............................................................... 7
• Sobre o curso de Medicina da UEMS.................. 8
• O transporte para a faculdade.............................. 9
• Métodos de ingresso.................................................. 10
• Vestibular....................................................................... 11
• Redação do vestibular............................................... 22
• Recursos do vestibular ............................................. 33
• Sisu.................................................................................... 38
• Redações do Enem...................................................... 41
• Dados da turma........................................................... 51
• CAME............................................................................... 55
• Ligas Acadêmicas........................................................ 56
• Assistência Social....................................................... 57
• Sobre a Atlética........................................................... 59
• Workshop....................................................................... 62
• Depoimentos................................................................ 64
• Agradecimentos.......................................................... 78
ampo Grand
C e
Capital do Estado de Mato
Grosso do Sul, Campo Grande
foi fundada em 1899 por
mineiros que vieram
aproveitar os campos de
pastagens nativas e as águas
cristalinas na região dos
cerrados. Por causa da cor de
sua terra (roxa ou vermelha),
recebeu a alcunha de Cidade
Morena.
A cidade tem cerca de 910
mil habitantes, o que equivale
a 31,77% da população sul
mato-grossense, além de ser o
19º município mais populoso
do Brasil. Ademais, Campo
grande é o terceiro maior e
mais desenvolvido centro
urbano da Região Centro-
Oeste.
A cidade foi planejada em meio a
uma vasta área verde, com ruas e
avenidas largas e com diversos jardins
entre as vias, o que a caracteriza como
uma das cidades mais arborizadas do
Brasil e como a 28ª melhor cidade do
país em infraestrutura.
A cultura campo-grandense é
marcada pela diversidade de
costumes, já que reflete a herança
deixada pelos índios e por diversas
outras raças, como a europeia, a sírio- O clima campo-grandense é o tropical,
libanesa, a japonesa, a paraguaia, a sendo bem agradável durante todo o ano,
boliviana e a dos migrantes oriundos caracterizado por ter duas estações bem
de outros Estados. definidas: uma quente e úmida no verão e
Já sobre o lazer, além de uma vida outra menos chuvosa e com temperaturas
noturna diversificada para todos os mais amenas no inverno.
públicos, a capital sul-mato-grossense
possui diversos parques, tal como o
Parque das Nações Indígenas, em que
se localiza o Bioparque Pantanal, o
maior aquário de água doce do
mundo, inaugurado no ano de 2022.
Sobre o quesito moradia para os universitários, próximo à faculdade há boas
opções, como os pensionatos, por exemplo, o Estação Primavera que fica em
frente à UEMS, e os condomínios localizados nos bairros José Abrão, Coophasul,
Vila Nasser, São Francisco, Monte Castelo, Vila Sobrinho e Vila Santo Amaro.
Vale citar alguns dos condomínios de moradia dos alunos da Medicina UEMS:
• Sargento Hércules
• Rio da prata
• Conquista São Francisco
• Spazio Classique
• Pensionato Estação Primavera
•Condomínio que não possui o nome: Rua conselheiro João Alfredo, 10 ( Vila
Nossa Sra. Das Graças )
• Andaluzia
•Condomínio sem nome específico: Av. Presidente Vargas, 3687 ( Vila Santo
Amaro )
• Castello di Napoli ( Bairro Seminário )
• Residencial Flórida ( Vila Nasser )
rsidade Estadual do Mato G
Unive rosso
bre a do Su
So l
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) foi fundada em 1993, com sua
sede na cidade de Dourados, e oferece mais de 50 cursos. O campus de Campo Grande foi
inaugurado em 2015, por isso conta com uma moderna estrutura de alto padrão e agrega
cursos como Administração Pública, Artes Cênicas, Ciências Biológicas, Dança, Geografia,
História, Letras, Pedagogia, Psicologia, Turismo e Medicina.
Nossa unidade possui laboratórios bem equipados, biblioteca ampla, diversos formatos
de salas de aula, uma lanchonete, um auditório amplo e bem estruturado e um lindo lago
central que vai te encantar.
Curso de Medicina da UEMS
O
O curso de Medicina da UEMS teve sua primeira turma em 2015, contando, até
então, com 3 turmas formadas. O curso é lecionado totalmente por metodologias
ativas, sendo utilizado o PBL (Problem Based Learning) e o TBL (Team Based
Learning). Esse método de ensino divide-se em Ciclo Básico e Ciclo Clínico
(internato) e se estrutura em módulos temáticos construídos coletivamente, tendo
o aluno como sujeito da aprendizagem. Os cenários do curso são diversificados e
reais, que vão para além das salas de aula e laboratórios, inserindo o aluno desde o
início na prática, especialmente junto às equipes de Saúde da Família, tornando os
6 anos de curso muito mais interessantes e adquirindo muitas experiências
durante a vida acadêmica.
A rotina nas unidades de saúde é semanal, as aulas contam um uma ampla gama
de peças anatômicas, salas de simulação, salas tutoriais e laboratórios completos.
A UEMS tem parceria com o Hospital Regional do Mato Grosso do Sul, onde
ocorre o internato, realização de práticas médicas, bem como atividades de
extensão.
ransporte para a faculdade
O t

Em Campo Grande, a organização do transporte público é feita pelo Consórcio


Guaicurus, que concilia múltiplas linhas de ônibus entre a cidade e seus terminais,
como acadêmico da UEMS você será mais familiarizado com a linha 401 (José
Abraão - Centro; imagem do ponto de chegada abaixo), ela vai do centro da cidade
até a UEMS por meio da Avenida Euler de Azevedo, a partir dela você pode pegar
outra linha que te levará a muitos outros pontos da cidade, incluindo os lugares
onde serão feitas as atividades práticas.
Além da integração de 1h entre ônibus e o passe de estudante gratuito - no qual
você poderá registrar um máximo de 6 linhas - o valor do passe individual de
cidadão é R$4,65 (Junho de 2023).
A cidade não possui um sistema de metrô, mas uma das vantagens de Campo
Grande é seu relativo pequeno tamanho, assim a cidade se apresenta
interconectada pelo transporte público e, caso desejado, é fácil transitar de carro
ou uber, problemas de congestionamento são raros e é possível ir de canto a canto
da cidade em 40 minutos de carro.
Métodos de ingresso

Existem duas principais formas de ingressar na UEMS:

1. Processo Seletivo Vestibular – é o processo seletivo que utiliza as notas


obtidas em provas objetiva e de redação, aplicadas pela Instituição.
Informações: ingresso@uems.br

2. Sistema de Seleção Unificada (SISU) – é o Sistema Informatizado do


Ministério da Educação no qual as instituições públicas de ensino superior
oferecem vagas aos candidatos que participaram do ENEM.

Pode participar do Sisu qualquer pessoa com Ensino Médio completo que
tenha prestado a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Informações: ingresso@uems.br
No ano de 2023, tanto o vestibular quanto o SISU ofertaram 24 vagas, somando
um total de 48 por turma.
Vestibular
O vestibular da UEMS ainda é recente, com apenas 3 edições, mas as
quais norteiam os conteúdos recorrentes e os estilos de questões
elaboradas pela FAPEC.
A universidade disponibiliza, de acordo com o edital de 2023, um total
de 25 vagas de ingresso pelo Processo Seletivo Vestibular-PSV, podendo
haver alterações no edital de 2024. Tais vagas estão distribuídas no
seguinte formato: 13 para ampla concorrência; 5 para negros e pardos; 3
para indígenas; 3 para residente do MS e 1 para pessoas com deficiência
(PCD).

13 5
3 3 1
Ampla Negros
Indígenas RMS PCD
concorrência e Pardos

60 questões Redação

15 15 15 15
Linguagens Matemática C. Natureza C. Humanas
Vestibular
É importante ressaltar a cota de residente do MS devido a sua importância
na reserva de 10% das vagas para moradores do Estado. A comprovação dessa
cota é simples, basta você apresentar documentos que provem sua residência
estabelecida no Estado de Mato Grosso do Sul por, no mínimo, 10 anos
ininterruptos, em qualquer município do Estado, no período imediatamente
anterior à inscrição do processo seletivo. Esses documentos variam desde
comprovante de residência até fatura de cartão de crédito, assim,
apresentando um comprovante para cada ano, podendo ser, também, seu
histórico escolar.
É interessante analisar, também, os pesos das áreas do conhecimento para
traçar uma melhor estratégia. No vestibular da UEMS, ciências da natureza
possui peso 4, redação peso 3, matemática peso 2 e, ciências humanas e
linguagens peso 1, a partir disso, seria uma boa estratégia focar em atingir o
máximo de pontos em natureza e matemática, mas também atingir uma boa
nota de redação.
Por fim, o melhor conselho para o vestibular seria focar em fazer as provas
da FAPEC (banca organizadora) com tempo oficial de 5 horas , com o intuito
de treinar o tempo para as questões + redação, pois isso é um fator
determinante no dia. Além disso, desenvolver um olhar crítico para os tipos
de questões recorrentes e os assuntos abordados, pois o vestibular segue um
padrão de conteúdo e a forma como ele é cobrado do aluno, isso é crucial na
reta final, em que é necessário focar nos principais assuntos para se obter
êxito, afinal, o sucesso do vestibular se deve a melhor estratégia adequada a
sua realidade.
Sobre a cota PCD é posivel encontrar mais informações na Resolução
CEPE-UEMS No 2.423, de 30 de agosto de 2022. Cota para candidatos advindos
do ensino médio público ou privado
Vestibular
Abaixo você verá o desempenho dos aprovados no Curso de Medicina da
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul pelo vestibular para cada cota e por
chamada, contendo ainda o número de acertos em cada matéria e suas respectivas
notas.
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

Geometria: Estatística e Probabilidade:


- Ângulos - Estatística (médias, mediana e
- Área e Perímetro de figuras moda)
- Escala - Análise Combinatória
- Geometria espacial - Probabilidade
- Geometria plana
- Planificação de sólidos Funções:
- Relações métricas na - Função composta
circunferência - Função quadrática
- Teorema de Tales - Função trigonométrica
- Raio
- Trigonometria Números e Operações:
- Conjuntos
Álgebra e Expressões: - Divisores
- Expressões algébricas - Números Complexos
- Polinômios
- Matriz e Determinantes
- Logaritmo
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

Mecânica: Ondulatória:
- Cinemática - Fenômenos ondulatórios
- Dinâmica - Velocidade de onda
- Colisões
Elétrica: Óptica:
- Eletrodinâmica - Lentes
- Potência
Hidrostática: Termologia:
- Densidade - Calorimetria
- Pressão
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

Química Geral: Química Orgânica: Físico-Química:


- Concentrações - Funções orgânicas - Cinética química
- Distribuição eletrônica - Isomeria
- Estequiometria
- Funções inorgânicas
- Separação de misturas
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

História do Brasil: História Geral:


- Colonização da América Latina - Arqueologia
- Colonização da América Portuguesa - Democracia Grega e Filósofos
- Bandeirantismo - Renascimento (Filosofia)
- Brasil Império - Estado Moderno
- Guerra do Paraguai - Era Vitoriana
- Revoltas do período regencial - Liberalismo Clássico (Sociologia)
- Ciclo da Borracha - União Soviética
- Era Vargas - Idade Contemporânea
- Estado Novo
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

Geografia Física: Geografia Humana:


- Unidades de Conservação - Sistemas Agrícolas Brasileiros
- Efeitos Antrópicos sobre a Paisagem - Movimento Migratório
- Intemperismo - Zoneamento Ecológico-econômico
- Sensoriamento Remoto
- Chuva Ácida
- Clima
- Bioma
- Solo
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS
Vestibular
Estatísticas das ultimas 3 provas do Vestibular da UEMS

Gramática:
- Sintaxe
- Conjunções
- Tempos verbais
Vestibular

A Redação solicitada pela FAPEC para o PSV da UEMS compreende o modelo


dissertativo-argumentativo, avaliado por 2 corretores de acordo com 5
competências :

A nota de cada competência


varia de 50 em 50 pontos, indo
de 0 a 200 pontos.
Cada corretor, portanto dá
uma nota entre 0 e 1000 a
partir da avaliação pautada
nas competências citadas,
sendo, por fim, feita uma
média aritmética simples com
as duas notas que resulta na
nota final do candidato para a
prova de redação.

Tendo em vista que o vestibular, aos moldes atuais da banca FAPEC, é recente,
não está claro ainda um padrão de temas abordados; Os temas das edições
anteriores foram:
• 2021 “aspectos vinculados a uma associação harmônica entre desenvolvimento
econômico e sustentabilidade, bem como a sua importancia
para o futuro da humanidade.”
• 2022 “ aspectos das culturas dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul.”
• 2023 "A presença do trabalho escravo na realidade do século XIX"
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I-150 / II-200 / III-200 / IV-200 / V-200 nota 1 950


I-150 / II-200 / III-200 / IV-200 / V-200 nota 2 950
NOTA FINAL 950
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Na obra "O Riso dos Ratos", o escritor cuiabano Joca Reis discerne sobre uma
distopia em que o protagonista vive, enquanto trabalha no supermercado
Fliporama, uma forma de trabalho análogo à escravidão, haja vista que era
explorado. Transpondo esse contexto do livro para a contemporaneidade, nota-se a
perpetuação dessa problemática, uma vez que tanto a exigência de uma
hiperprodutividade, quanto a ausência de fiscalização estatal, recrudescem a
reificação humana, a falta de dignidade e a precarização laboral. Dessa forma, faz-se
primordial discutir sobre a presença do trabalho escravo na realidade do século
XXI e os seus desdobramentos para a sociedade como um todo.
Nesse sentido, é notório que a transição para uma sociedade do desempenho
ratificou a exigência de uma alta produtividade no trabalho, dado que, nesse
contexto de pós-modernidade e excesso de positividade, o homem é definido por
sua capacidade de produzir bens rentáveis. Logo, tornou-se evidente uma certa
relativização da exploração do trabalho humano, o qual é marcado por jornadas
exaustivas e condições laborais depreciativas. Isso é ratificado pela filósofa Hannah
Arendt em seu conceito de “Animal Laborans”, em que ela afirma que o homem
moderno faz do trabalho sua condição de existência, anulando desejos e expressões
e comportando-se de forma atomizada. Dessarte, mesmo que existam formas de
labor baseadas na gestão própria de carreira e controle individual do tempo de
trabalho, tais empregos explicitam a precarização, haja vista que, normalmente não
são amparados por uma legislação trabalhista. Esse fenômeno é conhecido como
“Uberização do Trabalho” e corrobora a presença do trabalho escravo no século XXI.
Concomitantemente, a ausência de fiscalização estatal corrobora a perpetuação
dessa problemática, uma vez que incita a prática do crime, visto que é ampla a
impunidade. Assim, o Estado evidencia sua ineficiencia, pois, ao não investir no
combate ao trabalho analogo à escravidão, distoa de sua função social de garantir
dignidade a todos. De modo similar, o autor Graciliano Ramos, em seu romance
“Vidas Secas”, narra esse mesmo contexto de exploração laboral, ao retratar o
personagem Fabiano, já que este enquanto trabalhava em uma fazenda, além de ter
uma jornada exaustiva, seu patrão também roubava nas contas. Logo, é perceptível
a responsabilidade governamental na perpetuação do trabalho escravo na
realidade do século XXI.
Portanto, urge destacar que as formas de exploração laboral atuais são reflexos
de um capitalismo pautado na hiperprodutividade e na reificação humana e
também de um Estado omisso que não investe no combate à problemática. Como
efeito, o homem continua tendo sua mão de obra explorada e escravizada, conforme
o retratado no livro “O Riso dos Ratos”.
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I-200 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-200 nota 1 950


I-150 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-150 nota 1 850
NOTA FINAL 900
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O livro “Quincas Borba”, do escritor realista Machado de Assis, apresenta a filosofia


Humanitista, na qual caracteriza a sociedade como um ringue, onde os vencedores são
exaltados e os perdedores, marginalizados. Seguindo a lógica Humanitista, no século XXI,
os indivíduos em realidade de trabalho escravo, vítimas de um sistema que fomenta a
desigualdade social e a estratificação, perderam nos aspectos de possuírem seus direitos
como cidadãos e , assim, acabaram às margens da sociedade. Diante desse contexto, faz-se
necessário avaliar as circunstâncias desencadeadoras dessa situação e a insuficiência
governamental presente.
Em primeira análise, é oportuno ressaltar que o trabalho escravo era parte da
estrutura econômica dominante aplicada pelas metrópoles nas colônias, durante grande
parte do período das Grandes Navegações, nos séculos XVI e XVII. Nesse contexto, a
situação de trabalho escravo era restrita, normalmente, a determinados grupos étnicos da
população, os quais eram retirados de seus locais de origem e destinados aos países em
que viviam no regime de escravidão, este abolido pelas leis no século XIX.Entretanto, no
século XXI, ainda há a presença do trabalho escravo, porém em outras configurações
quando comparado as suas origens históricas anteriormente apresentadas, não se
situando como base da economia, e, após a abolição, ocorre de maneira ilegal. Desse modo,
criou-se uma falsa sensação de erradicação dessa forma de trabalho compulsória, tendo
pouca visibilidade nas mídias locais e sendo negligenciado pelo estado ao ser uma questão
resolvida diante da lei.
Outrossim, a presença do trabalho escravo nos anos 2000 situa-se diante de uma
estrutura socioeconômica favorável a essa realidade. Diante disso, cabe mencionar a ideia
de antagonismo classista, do sociólogo Darcy Ribeiro, em que afirma que é objetivo das
classes dominantes se opor ao grosso da população e manter a estratificação social. Dessa
forma, o trabalho escravo nos dias atuais é uma maneira de impedir a ascensão social dos
indivíduos, uma vez que estes não recebem remuneração suficiente e são destituídos de
seus direitos de cidadãos, como o acesso ao ofício seguro e regulamentado, sendo
sustentado, por exemplo, por grandes empresas interessadas na manutenção da
desigualdade social, por se tratar de um cenário ideal a fim de consolidar os aumentos do
lucros com um menor custo operarial. Mostram-se, assim, fatores propulsores dessa
realidade.
Portanto, conclui-se que a realidade do trabalho escravo no século XXI configura-se
diferentemente da situação originária do século XVI. Dessa maneira, o trabalho
compulsório, ainda que abolido por lei, persiste nos dias atuais de modo negligenciado e,
muitas vezes, apagado pelas mídias dominantes, por se tratar de um problema falsamente
erradicado. Ademais, é de interesse de empresas que dominam e determinam as relações
socioeconômicas no sistema capitalista vigente atualmente, a manutenção do trabalho
escravo, visto que essa forma de exploração do trabalhador reduz os gastos, aumentando o
lucro dessas corporações. Assim, os indivíduos escravizados situam-se na margem da
sociedade, como mostrado em “Quincas Borba”.
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Nota alterada pós recurso ( 750 ---> 900 )


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Nota pós recurso


No livro “Bons Dias” de Machado de Assis, uma coletânea de crônicas publicadas no
jornal da época, o autor utiliza de um personagem social para escancarar a hipocrisia e
criticar a sociedade do fim do séc. XIX; Em uma das crônicas, Machado retrata a
transição da monarquia para república, a qual supostamente ampliaria a igualdade,
como apenas uma transição de poder entre elites com a manutenção da desigualdade e
escravidão. Atualmente, apesar de mais de século da proclamação, situações de
precariedade no trabalho análogos à escravidão permeam a sociedade do séc. XXI.
Nesse sentido, a permanência do trabalho escravo na realidade brasileira se deve tanto
pela ausência do Estado em assegurar os direitos básicos quanto pela suavização e
ignorância da população com esse crime. Isso mostra a necessidade de discutir
minuciosamente esse assunto para garantir a dignidade do indivíduo.
Em primeira análise, é importante observar que a falta de fiscalização por parte do
Estado contribui para a permanëncia da escravidão. Nessa perspectiva, as ilegalidades
de explorar a mão de obra submetendo um trabalhador ao trabalho forçado, em
condições extremamente precárias, e infringir seus direitos de liberdade e dignidade
não são interrompidos pelo governo, uma vez que o mínimo monitoramento adotado
por ele não soluciona esses problemas. De acordo com o filósofo contratualista John
Locke, é dever do Estado – por meio do contrato social com os indivíduos – garantir os
direitos básicos à população a fim de possibilitar o pleno convívio social. Nesse
contexto, a ausência do governo em garantir os direitos do trabalhador e a falta de
iniciativa para findar tal situação reflete em um incentivo ao trabalho escravo.
Evidencia-se, então, como a manutenção da escravidão se deve, em partes, ao Estado.
Além disso, nota-se que a sociedade se mostra ignorante em relação a casos de
trabalho escravo nos dias de hoje. Nesse sentido, pouco é debatido entre os cidadãos
sobre o trabalho escravo e muitos optam por suavizar a situação de extrema gravidade
como o trabalho escravo. Corroborando com o conceito de “Banalidade do Mal” de
Hanna Arendt, o qual define a utilização de eufemismos por parte da sociedade
diminuindo a relevância e importância de temas como preconceito e desigualdade,
realidades de alta precariedade do trabalho e condições desumanas que configuram o
trabalho escravo são discutidas com pouca importância entre a população. Mostra-
se,assim, que a ignorância da população também contribui para a manutenção da
escravidão.
Diante do exposto, percebe-se a presença do trabalho escravo na realidade do Séc.
XXI e suas causas. A partir disso, tem-se a ausência do Estado, na falta de fiscalização, e
ignorância da população, na suavização do assunto importante, como incentivadores
da escravidão. Dessa forma, a solução desses problemas distanciam a sociedade
daquela retratada por Machado de Assis na obra “Bons Dias”.
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I-150 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-200 nota 1 900


I-150 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-200 nota 2 900
NOTA FINAL 900
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Foi sancionada uma lei, no dia 13 de maio de 1888, que objetivava a extinção da
escravidão. Todavia, o trabalho escravo ainda tem expressiva presença na realidade do
século XXI. Nessa perspectiva, a negligência estatal e a banalização de uma cultura
violenta contribuem com a mazela vigente e, por isso, desencadeiam patologias e
problemas sociais. Logo, é mister a análise acerca desse assunto.
Na conjuntura nacional, nota-se que a impotência governamental intensifica a
presença do trabalho escravo na hodiernidade. Dessa maneira, no livro “O Cidadão de
Papel”, escrito pelo jornalista Gilberto Dimenstein, há a denúncia acerca da
ineficiência de diversos mecanismos legais, por exemplo, a Constituição de 1988. Nesse
sentido, o direito à dignidade, proferido no artigo 1, muitas vezes, é garantido apenas
em teoria, como na situação da restrita fiscalização dos âmbitos laborais, o que implica
a expressiva existência do trabalho análogo à escravidão na realidade do século XXI.
Ademais, tal problemática caracteriza as vítimas como invisíveis sociais - termo
cunhado na Sociologia referente aos cidadãos que não possuem direitos garantidos -
em razão de serem submetidos ao trabalho forçado e exaustivo. Isto posto, essa
realidade pode desencadear, nos explorados, o aparecimento de doenças
psicossomáticas - patologias mentais que se somam ao físico -, como a depressão e a
ansiedade. Evidencia-se, então, como a falta da presença firme do Estado pode
incentivar as ilegalidades vigentes na modernidade.
Outrossim, a cultura da violência naturalizada também é um fator que contribui
com a presença do trabalho escravo no século XXI. Dessa forma, de acordo com a
filósofa Hannah Arendt, em sua tese da “Banalidade do Mal”, a falta de reflexão perante
problemas sociais, por exemplo, a existência desse exercício laboral violento na
realidade, ocasiona a trivialização do mal. Sob essa ótica, a história do Mato Grosso do
Sul é, em partes, caracterizada por eras econômicas que utilizaram a mão-de-obra
escrava, tal como no ciclo da erva-mate, situação baseada em costumes repressivos que
foram banalizados e perpetuados até o século XXI, momento em que ainda há a
ocorrência de trabalhos análogos à escravidão no Mato Grosso do Sul. Com isso, tal
imbróglio, por, geralmente, comprometer o direito de ir e vir e por apoderar de
documentos e de objetos pessoais, dificulta a socialização, o que pode acarretar a fobia
social. Mostra-se, dessarte, a influência negativa das culturas repressoras na
hodiernidade.
Depreende-se, portanto, que a negligência estatal e a naturalização dos costumes
violentos dificultam o objetivo da lei sancionada em 13 de maio de 1888 e, desse modo,
fomentam patologias e problemas sociais. Para que tal situação seja remediada, é de
extrema importância a reflexão populacional sobre esse assunto e a anulação da
cidadania de papel. Assim, mitigar-se-á a presença do trabalho escravo na realidade do
século XXI e suas preocupantes consequências na hodiernidade.
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I-150 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-150 nota 1 850


I-150 / II-150 / III-200 / IV-200 / V-150 nota 2 850
NOTA FINAL 850
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Muito se discute acerca de como a origem do trabalho escravo trouxe problemas


históricos e sociais para a humanidade. Contudo, infelizmente esse assunto ainda
está presente na realidade atual do século XXI. Diante disso, faz-se fundamental
compreender de que maneira essa prática vai de encontro aos princípios das leis
trabalhistas no Brasil e a uma condição de vida ideal. Assim, é imprescindível
analisar as causas e as consequências dessa mazela social.
Nesse contexto, a continuidade do trabalho escravo está totalmente conectada ao
passado histórico da nação. Dessa forma, com o início da escravização dos negros
africanos para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar e a consequente
degradação e precariedade durante centenas de anos foram esses os principais
motivos para a permanência dessa prática até os dias atuais. Consequentemente,
além de ser visto naquela época como um comércio lucrativo iniciado no Brasil no
século XVI, essa forma de trabalho forçado permaneceu também na história de Mato
Grosso do Sul com trabalhadores em condições análogas à escravidão na
Companhia Erva Matte Laranjeira para a produção de ervais. Com isso, é possível
notar que as raízes históricas da sociedade contribuem para essa realidade no
século XXI, tendo em vista que segundo pesquisas feitas pela Associação Nacional
dos Magistrados da Justiça do Trabalho, em 2021, cerca de 2000 pessoas foram
registradas dessa forma de trabalho precária e anti-humana.
Diante disso, inúmeras consequências advêm da presença do trabalho escravo na
atualidade. Nesse viés, o sociólogo contemporâneo Achille Mbembe contribuiu para
a compreensão dessa temática. Segundo o autor de “Necropolítica”, alguns corpos
são “matáveis”, ou seja, se retirados da sociedade e excluídos de suas dignidades
básicas não são percebidos. Assim, isso é notório durante a permanência do
trabalho escravo pois essas pessoas são colocadas a margem da sociedade sem as
devidas preocupações com o bem-estar social. Desse modo, essas situações de
ilegalidade precisam ser amenizadas.
Portanto, é fundamental compreender e mitigar a presença do trabalho escravo
do século XXI. Sendo assim, seja por um possível entendimento das raízes históricas
e preconceituosas da nação ou seja para viabilizar condições adequadas de trabalho
na atualidade é imprescindível uma mudança social e estrutural. Dessa forma, a
problemática poderá ser reduzida no cenário atual.
Prezada Fapec, venho por meio deste requerer a revisão da correção da redação do
Processo Seletivo de Vestibular para ingresso na
UEMS – Vestibular Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul 2023 –, em razão dos
motivos apresentados a seguir:

• No “Tópico 1: Adequação temática”, classificou-se a redação através do critério 2 –


“Desenvolvimento razoável do tema, a partir de considerações próximas do senso
comum" de forma equivocada. Segundo o dicionário Aurélio, a descrição de “senso
comum” é o “conjunto de opiniões ou ideias, geralmente aceitas numa época e num local
determinados”. Avaliando a redação, percebe-se exatamente o contrário do julgamento
da UEMS, uma vez que foi utilizado diversas analogias literárias e filosóficas que
fundamentam o tema proposto, portanto contradizendo o critério de correção adotado
pelo corretor, como pode ser observado abaixo:
• Nas linhas 10, 11, 14, 15 e 16, no primeiro parágrafo argumentativo, o texto traça
analogias entre o tema, sua causa e o Contrato Social do filósofo John Locke; Além da
contextualização e correlação do tema com a obra de Machado de Assis na introdução
(Linhas 1 a 5)
• No segundo parágrafo argumentativo, nas linhas 20, 21, 22 e 23, tem-se as analogias
entre a tese, segunda causa proposta e o conceito da “Banalidade do mal” de Hannah
Arendt.
• Outrossim, embora a correção seja baseada em critérios objetivos e concisos, a
divergência significativa entre as correções nesse tópico é incomum e é de ser analisada
minuciosamente para que não haja prejuízo ao candidato.
• No “Tópico 2: Organização e progressão textual”, classificou-se a redação através do
critério 2 – “Apresentação de informações, fatos e opiniões pertinentes ao tema
proposto, mas sem articulação e/ou com contradições, ou que se limita a reproduzir
argumentos constantes na proposta de redação”.
Nota-se claramente que os parágrafos de argumentação defendem de maneira
organizada, progressiva e objetiva a tese apresentada na introdução: “a permanência do
trabalho escravo na realidade brasileira se deve tanto pela ausência do Estado em
assegurar os direitos básicos quanto pela suavização e ignorância da população com
esse crime” (Linhas 6, 7 e 8).
Enquanto que no primeiro parágrafo de argumentação é defendido a ineficiência do
Estado, no segundo defende-se a passividade da população acerca do tema e
posteriormente a retomada dos assuntos de forma reflexiva na conclusão, atendendo a
proposta apresentada.

• No “Tópico 4: Aspectos de coesão e coerência”, classificou-se a redação através do


critério 3 – “Articulação razoável das partes do texto, com problemas eventuais no
emprego dos recursos coesivos, e pouco prejuízo para a construção de sua coerência”.
• A correção destoa dos demonstrativos objetivos da redação escrita, uma vez que a
utilização de técnicas argumentativas, elementos coesivos, operadores argumentativos
possibilitou a construção da redação de modo que sua coerência não fosse prejudicada.
• Nas linhas 10, 19 e 27, apresenta-se operadores argumentativos adequados
estabelecendo a ligação e coesão entre todos os parágrafos do texto. Nessas linhas,
destaca-se o primeiro, por ordem, como ideia inicial da argumentação (“em primeira
análise”), apoiado, na sequência, pelo conectivo “Além disso” introduzindo uma outra
causa ao tema e finalmente concluído pela expressão “Diante do exposto”.
• Nas linhas 11, 18, 20 e 25, encontra-se novos operadores com o cumprimento de papéis
diferentes dos do item “b”, como sequencialidade – “Nessa perspectiva” e “Nesse sentido”
– e conclusividade – “Mostra-se, assim,” e “Evidencia-se, então,” – dentro dos
parágrafos.
• Por fim, em todos os sistemas de pontuação dos períodos escritos, há mecanismos de
coesão, conjunções adequadas (adição, contrariedade ou sequencialidade). Logo,
constata-se uma coerência entre os parágrafos da redação e uma sequencialidade, com
coesão intraparágrafo e interparágrafos.

• Já no “Tópico 5: Emprego da norma padrão da língua portuguesa critérios e


pontuação", a redação foi classificada através do critério 3 – “Bom domínio da norma
padrão, com pontuais equívocos gramaticais e de convenções da escrita” por um dos
avaliadores, apesar de apresentar equívocos gramaticais e convenções de escrita
mínimos como sugerido pelo critério 4.
Diante do exposto, pede-se reconhecimento de todos os pedidos apresentados e a
reformulação da nota da redação do candidato do Processo Seletivo de Vestibular da
UEMS de 2023.
ANÁLISE E JULGAMENTO:
A prova de redação teve como tema: “A PRESENÇA DO TRABALHO ESCRAVO NA
REALIDADE DO SÉCULO XXI”. Assim, para correção, foram adotados os critérios constantes
no EDITAL Nº 100/2022-PROE/UEMS -Edital de Abertura das Inscrições do Processo Seletivo
Vestibular 2023, no qual buscou-se verificar se o texto do candidato continha elementos do
tema elaborados de acordo com os parâmetros definidos em Edital.
Após a reavaliação da redação, e considerando as alegações apresentadas em
recurso, recomenda-se a majoração da nota referente aos Tópicos IV para o nível 4 e
manutenção dos Tópicos II e III no nível 3 e do tópico I e V em nível 4.
Face ao exposto, e considerando a argumentação do recurso do candidato, após nova
avaliação, opino pela PROCEDÊNCIA PARCIAL do recurso interposto pelo candidato,
sugerindo a alteração da nota atribuída para 900.

Recurso Decisão Final


Procedência parcial Mudar de 750 p/ 900
J

FIQUE ATENTO SE OPTAR


POR ENTRAR COM RECURSO
No ano de 2022, muitos alunos tiveram suas notas
diminuídas após a avaliação dos recursos da
redação, perdendo, assim, sua vaga. Portanto, nós
sugerimos que conversem com um professor de
confiança para validar a necessidade de entrar
com recurso para sua redação.
Prezada banca corretora, venho por meio desta solicitar a anulação da questão de número 47
do Processo Seletivo da UEMS de 2023. Tomando como base para isso a localização espacial do
Rio Pardo, dado como gabarito da questão, de acordo com os mapas: Mapa Físico do Estado do
Mato grosso do Sul e Mapa Hidrográfico do MS.
De acordo com os mapas acima - de autoria do IBGE ( 1 e 2 ) e do Projeto GeoMs (2007) ( 3 ) -,
infere-se que o Rio Pardo nasce na região central do Estado e segue em direção ao sentido
SUDESTE do Estado, desaguando assim no Rio Paraná, fazendo parte, portanto, da Bacia do Rio
Paraná.
Logo, tais características inviabilizam o Rio Pardo de ser o gabarito da questão, uma vez que o
texto do enunciado refere-se à um Rio que segue no sentido SUDOESTE ( "...seguindo no sentido
em direção ao sudoeste do Estado e desaguando no Rio Paraná." ) , o que levaria o rio a desaguar
no Rio Paraguai e não no Rio Paraná, fazendo parte ,assim, da Bacia do Rio Paraguai.
Portanto, conclue-se que a alternativa C, Rio Pardo, não pode ser o gabarito da questão, assim
como nenhuma das outras alternativas, haja vista que o texto fala de um Rio que pertence à
Bacia do Rio Paraná, porém cita o percurso no sentido sudoeste, o que
caracteriza um Rio da Bacia do Rio Paraguai.
Por fim, reitero o pedido de anulação da questão 47, visto que nenhuma das alternativas
atendem ao enunciado.

Referências:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/panorama
https://periodicos.ufms.br/index.php/revgeo/article/download/264/191
SEMAC/MS, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e
Tecnologia e
Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul. Plano estadual de recursos hídricos de
Mato
Grosso do Sul. Relatório Técnico. Campo Grande, Mato Grosso do Sul: Editora UEMS,
194p. 2010.
Projeto GeoMS
SISU
Explicação sobre SISU, funcionamento e estratégia

Nessa seção, falaremos um pouco sobre o método de ingresso do SISU na UEMS,


mais especificamente seu funcionamento e técnicas, e em seguida os pesos das
matérias conforme edital de 2023 e notas dos aprovados.
O Sistema de Seleção Unificada, ou SISU, normalmente abre alguns dias depois
da divulgação do resultado do ENEM pelo INEP, ele nada mais é do que um site
no qual você pode jogar sua nota na prova em qualquer curso e faculdade que
deseje, e competir por uma vaga.
O funcionamento do site é o seguinte, no primeiro dia você irá se inscrever na
plataforma e colocar sua nota em 2 opções de curso, após fazer isso é só aguardar.
Normalmente as notas de corte e classificações parciais acontecem todos os dias
da semana do SISU por volta das 24:00 horário de brasília(mas isso não é um
regra, sempre verifique a informação mais atual no site do governo).A plataforma
automaticamente te mostrará sua posição na classificação da primeira opção, sua
nota e a nota de corte para a modalidade(que nada mais é do que a nota do
último colocado).
Caso você esteja abaixo da nota de corte, ou seja, fora da classificação, então o
site calculará também sua classificação na sua segunda opção, de forma
semelhante à primeira.
Lembrando apesar de as classificações somente serem calculadas uma vez ao
dia, diariamente em qualquer momento você pode alterar qualquer uma das
opções ou inverter a primeira com a segunda, então, se não tiver preferência de
faculdade, apenas de curso, é uma boa estratégia testar sua nota em várias
faculdades no decorrer da semana para saber onde suas chances serão maiores,
ademais, não se assuste tanto se sua nota/posição cair algumas posições de um
dia para o outro, desde que esteja bem dentro da classificação todos os dias, você
tem boas chances de ser aprovado.
SISU
Essa oscilação de posições ocorre justamente porque pessoas do Brasil todo
ficam testando suas notas em vários locais, e é possível que pessoas mais bem
colocadas que você acabem optando por outra faculdade.
No fim das contas, somente é possível maximizar nossas probabilidades, mas
garantia mesmo você não terá, o SISU infelizmente acaba gerando muito estresse
emocional para os estudantes durante essa semana, mas é a vida, acreditar
também faz parte.

Pesos para Medicina SISU UEMS 2023:

Os pesos da UEMS para o curso de Medicina são os mesmos para o vestibular e


para o enem.

RED - 3 / CN - 4 / MAT - 2
CH - 1 / LING - 1

Adendo:Informações são referentes ao Sisu 2023, é recomendável conferir o


edital mais atualizado assim que estiver disponível, pois já ocorreu de os pesos
mudarem de um ano para outro.

Das vagas :
13 - Ampla Concorrência
5 - Cand. Negros ( pretos ou pardos) que cursaram ensino médio em escola pública
2 - Cand. Indígenas que cursaram integralmente o ensino médio em escola pública
1 - Cand. PCD
3 - Cand. Residentes em Mato Grosso do Sul
SISU
Abaixo você verá o desempenho dos aprovados no Curso de Medicina da
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul pelo Sistema de Seleção Unificada, o
qual utiliza a nota do ENEM, para cada cota e por chamada, contendo ainda o número
de acertos em cada matéria e suas respectivas notas.
1000
ENEM

....
1000
ENEM
De acordo com os pensadores estoicos, o ser humano deveria viver em harmonia
com a natureza, buscando um bem geral. Contundo, observa-se, no Brasil, a
desvalorização de pessoas que seguem tal proposta de respeito ao meio natural,
como as comunidades e povos tradicionais. Essa realidade é fruto de um
etnocentrismo histórico, além de refletir a lógica de perseguição por lucro do
sistema capitalista. Sendo assim, faz-se necessário analisar os desafios desse
cenário, a fim de garantir a igualdade a todos os brasileiros.
....
Nesse sentido, cabe ressaltar as raízes históricas da desvalorização dos povos
tradicionais, como os indígenas. Isso pode ser verificado no etnocentrismo vigente
no país desde a sua colonização, haja vista o desprezo dos europeus pela população
local, interpretando-a como "selvagem". A partir de então, os indígenas sofreram
violência simbólica - termo apresentado pelo sociólogo Pierre Bourdieu- pois,
mesmo sem coerção física, estavam sujeitos a diversas formas de manipulação, como
a cultural. Prova disso foi a atuação dos jesuítas no processo de cristianização desses
indivíduos ao negar suas crenças e impor a fé católica. Logo, a hierarquização dos
povos é antiga no Brasil, fato que desencadeou a desvalorização atual de certas
comunidades.
Além disso, o país está inserido em um sistema capitalista de produção, o qual
visa, primordialmente, ao lucro. Segundo o conceito de reificação, proposto pelo
sociólogo Karl Marx, o valor do indivíduo está em sua contribuição para o
capitalismo. Sob essa óptica, tendo em vista que eles buscam apenas a subsistência,
os povos tradicionais são desvalorizados pela sociedade, porque não colaboram,
diretamente, com a geração de riqueza. Desse modo, são apagados do corpo social e
precisam reafirmar os seus direitos, devido à violação de suas necessidades, como a
natureza - produto de exploração da esfera econômica.
Portanto, urge que a mídia televisiva, responsável pela difusão de informações e
entretenimento, por meio de documentários e novelas, retrate o cotidiano de
comunidades e povos tradicionais no Brasil, apresentando sua cultura de forma
positiva, com o intuito de legitimar os diferentes modos de vida a romper com o
etnocentrismo histórico. Ademais, cabe à escola, instituição de transformação de
valores, apresentar a natureza de uma maneira desvinculada do capitalismo e
ressaltar sua importância a todos. Assim, espera-se um país que siga a proposta de
estoicismo e valorize os povos tradicionais.
980
ENEM

....
980
ENEM
A desvalorização das comunidades e povos tradicionais tem estado presente no Brasil
desde o seu “descobrimento”, termo usado pelos portugueses para designar sua chegada à
América em 1500 que por si próprio revela a desvalorização da presença dos povos indígenas
no local até o momento. Além disso, esses povos tiveram seus saberes, cultura e religião
negados pelos colonizadores, de modo que foram “reeducados” e catequizados, numa
tentativa europeia de “civilizá-los”. A mesma desvalorização ocorreu com os saberes e a
cultura afro-descendentes anos depois, quando os negros trazidos como escravos tiveram
seus costumes criminalizados. Esse contexto histórico excludente apresenta consequências
até a atualidade. Dessa forma, é necessário analisar os desafios na valorização das
comunidades e povos tradicionais no Brasil.
Primordialmente, é importante destacar o papel das escolas na perpetuação do problema
citado. O sociólogo francês Pierre Bourdieu afirmou que as escolas são instrumentos de
perpetuação social, uma vez que agem como reprodutoras sociais. Essa conjuntura se deve à
escolha de saberes que devem ser transmitidos no ambiente escolar, os saberes eruditos,
excluindo conhecimentos importantes que não se enquadram nessa categoria. Desse modo,
levando em conta o pensamento de Bourdieu, as escolas não agem de acordo com seu
comportamento ideal, definido pelo educador brasileiro Paulo Freire, segundo o qual essas
instituições devem adaptar-se ao contexto dos alunos e, através de aulas participativas,
ensiná-los a agir de maneira crítica e empática, de modo a diminuir as desigualdades
presentes na sociedade atual. Assim, observa-se o problema do caráter excludente da
educação, na medida que não trata de assuntos não considerados eruditos, porém de grande
importância social.
Ademais, deve ser citado o desafio da falta de cumprimento das normas inclusivas. O
jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein defende, através da teoria da Cidadania de Papel,
que a Constituição do Brasil apresenta leis consistentes, que se mantém, porém, no plano
teórico, não sendo efetivadas. Tal conceito pode ser observado no que tange à defesa das
comunidades e povos tradicionais e seus territórios, pois a falta de fiscalização efetiva
corrobora em atos de violência contra eles, dificultando a sobrevivência de sua cultura e a
sua inclusão na sociedade.
Conclui-se, portanto, que há a necessidade de medidas que busquem reverter a situação
descrita. Destarte, cabe ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da
Mulher, Família e Direitos Humanos – responsável pela inclusão de minorias – promover
uma reformulação da grade escolar, por meio da inclusão de aulas e palestras sobre temas
relevantes na sociedade atual, em que se inclui a importância da valorização das
comunidades e povos tradicionais, além de seus saberes e costumes, com o fito de promover
alunos, e logo, uma sociedade, mais críticos e empáticos. Além disso, cabe ao Poder Executivo
garantir o cumprimento das leis que prometem a inclusão dessas pessoas, através de maior
fiscalização e, quando necessário, aplicação de medidas punitivas, visando fazer valer a
Constituição brasileira.
980
ENEM
980
ENEM
A filósofa alemã Hannah Arendt defende, em suas teses, que a diversidade é uma
característica natural e cabe à sociedade respeitar e compreender a pluralidade social para o
progresso das civilizações.No entanto, o que ocorre na comtemporaneidade brasileira é
justamente o oposto ao defendido pela pensado, haja vista que há grandes desafios para
assegurar a valorização das comunidades e dos povos tradicionais, o que configura uma
violação da dignidade cultural desses grupos, Desse modo, é necessário, para a resoluçãoda
questão, analisar sua gênese, a qual engloba não apenas a omissão estatal, mas também a
influência midiática.
A princípio, deve-se pontuar a inoperância estatal no que diz respeito à disseminação de
informações que exaltem a diversidade dos povos tradicionais.Nesse sentido, o teórico político
Thomas Hobbes defende, em sua teoria do Contrato Social, que o governante deve sempre agir
em prol do bem-comum, o que não ocorre no Brasil. isso porque o Estado não realizar políticas
de divulgação sobre a pluralidade das comunidades existente, no país, cenário esse que
promove o ideário social equivocado de que tais povos são homogêneos e constituem apenas
um grupo, o que gera estigmas associados aos mais diversos grupos e inibe a efetiva
valorização de suas culturas e costume.Assim, é evidente como o Estado, ao omitir-se,
corrobora para a desinformação que perpetua um ciclo de preconceitos e desvalorização dos
povos tradicionais.
Ademais, há outro fator que promove a supressão cultural das comunidades.
tradicionais:o papel das mídias como formadoras de opinião.Nessa perspectiva, os filósofos da
escola de Frankfurt promovem a expressão “Indústria Cultural” e a definem como a
mercantilização de toda materialidade e imaterialidade como um produto a ser
comercializado em massa, Sob tal ótica, essa tese dialoga diretamente com o contexto atual
brasileira, uma vez que a indústria cultural hodierna esforçou-se em desenvolver uma visão
eugenista de que os povos autóctones eram seres inferiores e alienados, ao passo que os
colonizadores ocidentais atuam como grande heróis, capazes de dominá-los. Dessa maneira,
nota-se como as produções midiáticas atuam de forma incisiva no ideário social, fato esse que
provoca uma visão deturpada sobre a realidades dos voos tradicionais e os colocam em
posições segregadas e menosprezadas, ferindo a preservação de seus costumes.
Infere-se, portanto, que a desvalorização dos grupos tradicionais brasileiros configura
um desafio que deve ser solucionado para se alcançar a prosperidade.Para tanto, compete, ao
Ministério da Cultura - órgão federal responsável pela manutenção cultural - desenvolver
uma campanha educativa a fim de ampliar a visão da sociedade a respeito da pluralidade
existente entre os povos nativos e assim valorizá-los.Nesse viés, o projeto será realizado por
meio de vídeos educativos e ilustrativos apresentados por sociólogos e antropólogos, este
apresentará a diversidade e a pluralidade e costumes e aquele será responsável por
disseminar informações acerca da relação dos grupos com a atual sociedade. Dessa maneira,
ao ser divulgado nas mídias digitais, a campanha será capaz de alcançar grande parcela da
sociedade e desconstruirá a visão deturpada sobre os povos tradicionais construídas ao longo
dos anos. Assim será possível transformar o brasil em uma nação desenvolvida que respeita e
valoriza as comunidades e povos tradicionais, compreendendo a diversidade, como prospecto
por Hannah Arendt.
960
ENEM
960
ENEM

Com a chegada dos portugueses no território brasileiro, em 1500, iniciou-se um


processo de desvalorização da população nativa, com a exploração desenfreada de
recursos naturais, e a imposição da cultura europeia. Decerto, hodiernamente,
ainda se vive um cenário semelhante, no qual a discussão sobre os desafios para a
valorização de comunidades e povos tradicionais se faz presente. Afinal, por um
.... lado há o preconceito arraigado na sociedade e, por outro, a omissão estatal.
Diante da temática exposta, vale ressaltar como a opressão enfrentada por esses
indivíduos é um obstáculo. Dessarte, de acordo com o pensamento da escritora
Maya Angelou, o preconceito reflete o passado, ameaça o futuro e torna o presente
inacessível. Sob esse viés, o descaso social sofrido por indígenas, quilombolas,
extrativistas e outros povos tradicionais é fruto de um processo histórico – oriundo
da invasão portuguesa e da imposição de valores europeus, como a catequização
forçada de populações nativas – que causa invisibilidade social, e não proporciona
expectativa de melhora para o futuro. Desse modo, evidencia-se que a exclusão,
ocasionada pelo preconceito, impede a valorização dessas comunidades.
Ademais, Norberto Bobbio, em seu livro “Dicionário da Política”, disserta sobre a
responsabilidade das autoridades governamentais de não só oferecer os benefícios
na lei, mas garantir que a população usufrua deles na prática. Entretanto, no Brasil,
a ideologia do filósofo não é experimentada pelos indivíduos autóctones, uma vez
que, apesar da previsão constitucional de tratamento igualitário entre todos, esses
povos sofrem com a flexibilização, a qual favorece o agronegócio, de leis ambientais
que permitem o avanço da fronteira agrícola em seus territórios. Nesse sentido, na
prática, ocorre uma desvalorização dessas pessoas perante a legislação.
Depreende-se, portanto, que a herança preconceituosa do período colonial
brasileiro e a desigualdade de tratamento perante o Estado, são empecilhos para a
valorização dos povos em questão. Assim, cabe ao Ministério da Mulher, Criança e
Direitos Humanos, promover eventos ao vivo, por meio de redes sociais, em parceria
com influenciadores digitais e representantes das comunidades em discussão,
quinzenalmente, a fim de conscientizar todo o corpo social a respeito da
importância de se garantir os direitos desses indivíduos, e diminuir o preconceito, a
partir da exposição da riqueza cultural existente. Com isso, pode-se superar os
desafios para a valorização de tais povos.
960
ENEM

....
960
ENEM

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade


perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e de
problemas. Contudo, o que se observa na realidade brasileira é a desvalorização dos
povos tradicionais do país, o que impede a concretização da teoria de More. Desse
modo, torna-se fundamental analisar as causas desse revés, dentre as quais se
destacam a ingerência do Estado e o sistema educacional arcaico.
.... Precipuamente, é fulcral apontar a indiligência estatal, no que concerne à
proteção dos nativos, como promotora do problema. De acordo com o sociólogo
alemão Dahrendorf- no ensaio “Leis e ordem” - anomia é a condição social que a
norma reguladora do comportamento coletivo alcança quando perde sua eficácia.
Nesse diapasão, pode-se afirmar que o Brasil se encontra em estado de anomia, haja
vista que apesar dos povos autóctones estarem protegidos pela égide da
constituição do país, esses sofrem com a constante dizimação do seu território.
Dessa forma, é incoerente qualificar o país como desenvolvido, uma vez que,
lamentavelmente, o poder executivo secundariza o tema, o que contribui para a
extinção dos saberes culturais dessas comunidades.
Outrossim, a metodologia de ensino impulsiona a desvalorização dos povos
nativos. Nessa perspectiva, Paulo Freire, expoente educador brasileiro, no livro
“Pedagogia da autonomia” afirma que os alunos devem -ou deveriam- ser capazes de
reconhecer as particularidades de sua nação. Entretanto, no contexto nacional, a
ilação do educador é rompida posto que o atual sistema de ensino não privilegia na
sua grade curricular o estudo da maioria dos povos tradicionais. Logo, é
inadmissível que essa postura de exclusão social se perpetue, haja vista que dificulta
o reconhecimento dessas experiências históricas pelos discentes.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para valorizar a cultura dos povos
tradicionais. Dessarte, com o intuito de evitar o desaparecimento das experiências
históricas dessas comunidades, necessita-se que o Tribunal de contas da União
direcione verba que, por intermédio do ministério da Educação, será revertido no
estudo dessas populações, nas instituições de ensino básico, por meio da inclusão
dos aspectos culturais e geográficos desses nas base nacional comum
curricular(BNCC), a exemplo do povo quebrador de babaçu que reside
predominantemente no litoral nordestino do país. Assim, atenuar-se-á, em médio e
longo prazo, o impacto nocivo da desvalorização de comunidades e de povos
tradicionais, e a coletividade alcançará a “Utopia” de More.
Dados da turma 9
A Turma 9 de medicina da UEMS (organizadora dessa cartilha e seus
futuros veteranos) é composta por 48 alunos; Considerando a saída de
alguns e entrada de outros estudantes, os dados abaixo possuem uma
precisão de 98% quanto às informações colhidas.

17 anos ------------------ 1
18 anos ------------------ 6
19 anos ------------------ 7
20 anos ------------------ 8
21 anos ------------------ 11
22 anos ------------------ 5
23 anos ------------------ 2
24 anos ou mais -------- 6

4
Dados da turma 9

4
Dados da turma 9

4
Dados da turma 9

Amarelos --------------------------- 2
Brancos ----------------------------- 24
Indígenas --------------------------- 5
Negros ( pretos e pardos ) -------- 16

MS ------------------- 20
SP -------------------- 10
PE -------------------- 5
AL -------------------- 1
PR -------------------- 3
GO -------------------- 2
RJ --------------------- 1
PI --------------------- 1
MT --------------------- 2
BA --------------------- 1

Cursinho presencial -------------- 34


Cursinho remoto ( EAD ) --------- 4
O Centro Acadêmico de Medicina Estadual, é uma associação civil,
criada em 2015, sob a coordenação de Leonardo Negrão, com o intuito de
ser a máxima entidade de representação dos estudantes do curso de
Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, sendo dotado
de autonomia administrativa, financeira e política e não tendo fins
lucrativos. Nesse contexto, o CAME luta para defender todos os interesses
e direitos de seus acadêmicos, dentro e fora da Universidade, e participa
da promoção e incentivo de atividades que contribuem para o
desenvolvimento científico, cultural, moral, intelectual, cívico, social e
artístico de seus estudantes.
Atualmente, a gestão de 2023 do Centro Acadêmico está sob a
presidência da aluna Beatriz Açami, e prossegue no esforço para
estruturar um curso de excelência para todos os universitários do curso e
fortificar a medicina da UEMS entre a comunidade medica e acadêmica
do cenário nacional.
Ligas Acadêmicas

A Medicina UEMS oferece 15 ligas acadêmicas, são entidades de


extensão criadas por alunos e professores e outros profissionais e
possuem objetivo de complementar o ensino do dia a dia da graduação de
Medicina, permitindo aos membros a aproximação de uma forma mais
aprofundada as especialidades que circundam o curso. Essa aproximação
é feita por meio de aulas teóricas, ambulatórios e até mesmo cirurgias. É
necessário prestar uma prova interna para ingressar na liga desejada,
pois existe um limite de ligantes por liga.

Liga Acadêmica de Atendimento Pré-Hospitalar (NOVA)


Liga Acadêmica de Urgência e Emergência
Liga Acadêmica de Oncologia
Liga Acadêmica de Oftalmologia
Liga Acadêmica de Pediatria
Liga Acadêmica de Neurociências
Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia
Liga Acadêmica de Infectologia
Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia
Liga Acadêmica de Gastrologia
Liga Acadêmica de Cirurgia Vascular e Endovascular
Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica
Liga Acadêmica de Anestesiologia e Farmacologia (NOVA)
Liga Acadêmica de Clínica Médica
Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia
Assistência Social da Uems
O Setor de Assistência Estudantil (SAS) tem como proposta planejar, assessorar
e executar ações que promovam o atendimento social aos alunos(as) da UEMS.
Ações como a operacionalização (concessão) do Programa Institucional de
Assistência Estudantil (PIAE), nas modalidades dos auxílios permanência,
alimentação e emergencial.

Avaliação Socioeconômica:
Identificar os(as) acadêmicos(as) dos cursos de graduação da UEMS, que se
encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica e selecionar os(as)
acadêmicos(as) aptos(as) para a participação nos processos seletivos dos auxílios
ofertados pela DAE/PROEC/UEMS nos prazos previstos pelos respectivos editais,
por meio do Sistema de Gerenciamento do Programa de Assistência Estudantil
(SGPAE). O cadastro consiste no preenchimento do questionário socioeconômico e
envio da documentação a ser realizado pelo(a) acadêmico(a) exclusivamente por
meio do Sistema de Gerenciamento do Programa de Assistência Estudantil
(SGPAE).

Auxílio Emergencial:
O Auxílio Emergencial é uma modalidade do Programa Institucional de
Assistência Estudantil - PIAE que tem a finalidade de dar suporte financeiro de
curto prazo ao(à) acadêmico(a) que comprovar, junto à PROEC, situação
emergencial, inesperada e momentânea, que coloque em risco a sua permanência
na universidade, podendo contemplar o (a) acadêmico (a) pelo período de 1 (um) a
03 (três) meses no máximo, durante o ano letivo. O presente Edital (2023) tem por
objetivo regularizar por fluxo contínuo a concessão de 120 (cento e vinte) Auxílios
Emergenciais para o ano de 2023, no valor mensal de R$600,00 (seiscentos reais),
sendo 118 (cento e dezoito) para os cursos presenciais e 02 (dois) para os cursos a
distância.
Assistência Social da Uems

Auxílio Alimentação e Auxílio Moradia:

• DOS CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO:


Acadêmicos(as) APTOS(AS) nas avaliações socioeconômicas, regularmente
matriculados(as) nos cursos de graduação da UEMS, cursando no mínimo, 3 (três)
disciplinas regulares do curso ou uma carga horária igual ou superior a 204 (duzentos
e quatro) horas, tanto para os cursos com disciplinas semestrais quanto para os
anuais.
A Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEC), no uso de
suas atribuições legais, torna público para conhecimento da comunidade acadêmica
– UEMS o quantitativo de auxílios que o Programa Institucional de Assistência
Estudantil da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (PIAE/UEMS) ofertará no
ano de 2023, nas seguintes modalidades:

• 1215 Auxílios-Permanência, no valor mensal de R$ 900,00 (novecentos reais)


disponibilizados da seguinte maneira:
- 1200 para graduandos(as) dos cursos presenciais
- 15 para graduandos(as) da Educação a Distância (EaD)
• 400 Auxílios-Alimentação no valor mensal de R$ 300,00 (trezentos reais) sendo:
- 395 para graduandos(as) dos cursos presenciais,
- 05 para graduandos(as) da EaD.
atlética
A.A.A.M.U.R.V.

Futuros calouros é com muito


orgulho que lhes apresentamos
nossa amada NÓRDICA !

A Associação Atlética Acadêmica de Medicina


UEMS Rivaldo Venâncio - A.A.A.M.U.R.V. foi
criada pelos acadêmicos da primeira turma de
medicina da UEMS e desde então a NÓRDICA ,
mediante gestores compromissados e
competentes, promove os melhores momentos
de descontração e lazer para nós academicos de
medicina da UEMS.
A ATLÉTICA representa não só a integração
dos alunos entre si e com outras instituições,
mas a possibilidade de desenvolver habilidades
muitas vezes deixadas de lado no período de
cursinho que muitos passam... estamos falando
dos esportes, da bateria, e claro, das festas !!
Afinal, levantamento de copo também é uma
habilidade louvável para um Viking.
atlética

a
A.A.A.M.U.R.V.

dic
Nossa ATLÉTICA funciona como um clube de associados, ou seja, é cobrado um valor

r
anual para a participaçao, cujos fins se destinam aos investimentos na própria atlética. A

ó
associação à atlética promove, também, descontos nos produtos que são lançados para

N
os acadêmicos de Medicina, além de haver programa de parceria com empresas locais,
clínicas de estética, clínica de fisioterapia, hospital Unimed, restaurantes, lanchonetes ,
cafeterias, barbearia, e centro de condicionamento físico.

No quesito esportivo a NÓRDICA


oferece diversas modalidades, cada
qual possui treinadores especializados
para melhor preparar nossos atletas
para os jogos como INTERMED
Pantanal, INTERUEMS, JUI, entre
outros:

• SOCIETY • FUTSAL
• SINUCA • PETECA
• BASQUETE • TÊNIS DE MESA
• HANDEBOL • VÔLEI
• NATAÇÃO • ATLETISMO
• TRUCO
a t l é t ica
A.A.A.M.U.R.V.

INTERUEMS

O INTERUEMS é um evento anual que conta com a participação das atléticas de


todos os cursos existentes na UEMS ( que desejam participar). É um evento que
possui como objetivo integrar os estudantes de todos os cursos e tornar a
Universidade pluralizada e conectada entre os próprios estudantes. O INTERUEMS
conta com competição de jogos entre as atléticas participantes e festas ao fim dos
dias, com muita bebida, música boa, festas temáticas e muita descontração.

@atleticameduems
O Workshop de Medicina da UEMS é um
evento anual realizado pelo CAME ( Centro
Acadêmico de Medicina Estadual), que vai
abranger experiências e a metodologia
adotada em nossa universidade, e tem como
principal público-alvo os estudantes pré-
vestibular e do ensino médio.

O foco é proporcionar um pouco da vivência da vida universitária e da realidade


médica, promovendo palestras e bate-papo com calouros e veteranos, e o mais
aguardado: as oficinas práticas, que é onde o coração do vestibulando bate mais forte.
Dessa forma, buscamos mostrar um pouco do sonho que muitos de vocês têm
almejado, além de expressar nosso desejo de tê-los como acadêmicos e viver esse
sonho. Isso mostra a importância desse evento na vida de muitos que passaram por
ele, pois é um período de muitas incertezas e anseios, e o workshop vem para ascender
aquela chama, dar o gás final para as provas e mostrar que é possível, também, vem
para ajudar a direcionar os indecisos acerca desse curso tão especial e desafiador.
Esse workshop vai ser realizado no dia 19 de agosto de 2023, das 7h30 às 18h30, um
dia cheio de experiências que conta com uma programação completa com palestra
com médico, apresentação da atlética, bate-papo com calouros e as tão esperadas
estações, que vão contemplar os primeiros socorros, semiologia, angiotomografia e a
favorita de sutura. Para dúvidas e mais informações sobre o evento acerca de valores e
horários, acessem e acompanhem o Instagram @workshopmeduems.
Esperamos que essa experiência fortaleça o sonhos de vocês, futuros calouros,
mostrando um pouco do que está reservado para o futuro, a trajetória não é fácil, mas
vale a pena perseverar e continuar nessa caminhada engrandecedora.
epoiment
D T IX os
Yngridi Paes
Aprovada em 1⁰ lugar AC do Vestibular com 6 anos de cursinho.

Oieee, futuros calouros de medicina da UEMS. Meu nome é Yngridi e


estou muito feliz em poder compartilhar com vocês um pouco do que foi a
minha trajetória até ser aprovada no curso. Sempre quis medicina e nunca
me vi fazendo outro curso, mas mal sabia eu que teria que me esforçar
muito para alcançar esse sonho.
Não por acaso, acabei fazendo 6 anos de cursinho até ser aprovada no vestibular. Há pouco tempo atrás eu também
estava aí, sentada em uma carteira, me imaginando na faculdade, mas, ao mesmo tempo, enxergando o meu sonho como
algo muito distante e utópico. Foram tantos nãos, que, nos meus últimos dois anos de cursinho, eu até brincava com as
frustrações e dizia, com naturalidade, que o não eu já tinha e que iria atrás do sim, não importando quanto tempo mais
precisaria para isso. Não, eu sei que não é fácil. O cursinho é exaustivo, te consome, te frustra e mexe com a saúde
psicológica. Sem dúvidas, meu quarto ano de cursinho foi o mais difícil, mas também foi o mais decisivo. Naquele ano, eu
fiquei por uma vaga no processo seletivo da UFMS. Sim, o edital fechou bem na minha vez. Meu mundo parecia ter
desabado, afinal, mesmo sabendo que todo ano isso acontece com algum candidato, nós só nunca achamos que esse
alguém vai ser a gente. Ouvi de muitos naquele ano “Yngridi, calma, isso só significa que você está muito perto da
aprovação”, mas eu não queria calma e nem consolo, só queria era entrar na faculdade mesmo kkkkkkk.
Eu passei praticamente o resto do ano sem conseguir estudar direito e me questionando o porquê daquilo acontecer
justo comigo que já estava há um tempinho no cursinho (mal sabia eu que o destino me reservava algo muito melhor).
Muitos romantizam a entrada no curso de medicina e usam “fórmulas prontas” para a aprovação, usando um discurso
ilusório de que é só fazer tais coisas e de tais formas que a aprovação vem, mas não funciona assim. O “não” que enfrentei
quando fiquei por uma vaga me fez ter mais certeza de uma coisa, que agora eu iria até conseguir o sim, levasse o tempo
que fosse. Foi assim que saí do meu quarto ano de cursinho com a mentalidade de que eu precisava mudar a minha forma de
estudo, pois não queria mais ficar só perto da aprovação, queria estar dentro da lista de chamada. Foi aí que comecei a
olhar mais para mim e entendi que precisava respeitar as minhas individualidades, dificuldades e necessidades para chegar
mais perto da aprovação.
epoimen
D T IX tos
Cada um aprende melhor de uma forma, cada um se adapta melhor a um
determinado ao tipo de prova e, reconhecer e investir nisso é um passo
gigante que irá te aproximar do sim. Passei quatro anos assistindo a
muitas aulas, fazia cursinho regular e mais cursos paralelos de várias
matérias, ou seja, quase não sobrava tempo para eu estudar sozinha.

Foi aí que resolvi otimizar meu tempo e passei a fazer apenas os cursos paralelos e, assim, sobrava bastante tempo para
eu estudar sozinha. Nesses dois anos seguintes, comecei a resolver muitas provas de outros vestibulares e percebi que,
quanto mais questões eu resolvia, melhor era meu desempenho nas provas que fazia e eu não perdia a oportunidade de
frequentar os plantões de dúvidas dos cursos. Foi assim que entendi que não era conteúdo o que me faltava, o que me
faltava era habilidade de resolver questões e de traçar uma estratégia de prova específica para cada vestibular que eu fazia,
afinal cada vestibular tem pesos diferentes em determinadas matérias. Foram dois anos nesse ritmo diferente de estudo,
ah, e sem dúvidas, foram dois anos em que prezei pela minha saúde mental e sim, isso também é decisivo para aprovação.
Me lembro do final do ano: eu não tinha depositado muita expectativa no enem, já que ele não era o perfil de prova, mas
tinha depositado toda expectativa possível nos vestibulares daqui do MS, que eram os que eu almejava. Primeiro fiz o da
Ufms e depois de ter corrigido vi que meu desempenho não seria suficiente para ser aprovada, pois eu não tinha ido muito
bem nas áreas que tinham mais peso. Por isso, resolvi me atentar muito a isso no vestibular da UEMS, que foi o que fiz
logo em seguida. Lembro exatamente do sábado em que ocorreu a prova.
Eu fui determinada e concentrada para aquela prova, sabendo as áreas em que precisaria ir muito bem e, sobretudo, fui
muito calma, com a certeza de que naquele momento eu já tinha feito tudo o que estava ao meu alcance. Um mês e pouco
depois veio o resultado e eu lembro do susto que tomei quando vi meu nome em primeiro lugar na lista. A ficha parecia não
cair, aliás, até hoje parece não ter caído. Quando disse lá atrás que não sabia o porquê de ter enfrentado tantos nãos e
até mesmo ter ficado por uma vaga, hoje olho para tudo o que aconteceu e tenho a certeza de que era porque algo muito
melhor me esperava. Eu sei que pode estar muito difícil para você também, sei que a jornada do cursinho é muito exaustiva
e que a gente acha, muitas vezes, nosso sonho algo tão distante e irrealizável, mas, se posso te dar um conselho (além, é
claro dos que já mencionei sobre as formas de estudo e tipologias de provas) é: não desista e não ache que você não é
capaz, porque você é sim e a sua aprovação pode estar logo aí, é só um questão de tempo, eu sei que você também
consegue. Espero poder ter te ajudado e motivado um pouco contando a minha trajetória, e, principalmente, te espero aqui
ano que vem, futuro calouro de medicina da UEMS.
epoimen
D T IX tos
Belmiro Agenor
Segunda graduação, aprovado pelo ENEM
A minha história com a medicina não conta sobre um amor que eu encontrei na praxes de uma profissão. Isso porque,
dentre tantas possibilidades, essa carreira foi a que eu pude me ver inserido pelo maior tempo possível e com o maior nível
de satisfação. Por isso, essa questão sempre foi mais sobre necessidade e possibilidade do que amor ou passionalidade. O
primeiro contato que tive com a pratica médica foi durante a minha primeira graduação, educação física, na qual estive
inserido por alguns anos, mas que não me trouxe a satisfação necessária para uma aderência vitalícia. Lá, por meio de um
projeto de extensão, eu pude conviver com a rotina de algumas especialidades e tive abertura para essa possibilidade.
Certamente, não mudei de curso instantaneamente. Concluí educação física e me tornei professor, cátedra que tenho
muito orgulho em assumir, pois, apesar de futuramente me tornar médico, serei, antes de qualquer coisa, um educador.
Após me inserir no mercado de trabalho, tive a nítida impressão de que não seguiria essa carreira até o fim, já que não a via
como realização de vida. Em virtude disso, pude pegar aquela experiência naquele projeto de extensão e dei ensejo à minha
nova empreitada, a medicina.
O que mais me auxiliou nesse percurso foi a resolução de questões. No pré-vestibular, nada é mais importante do que
saber fazer questões. O aluno que passa não é o que sabe mais, mas sim o que resolve questões, porque, em última
análise, a sua aprovação dependerá do número que questões que você foi apto a resolver. Portanto, resolva questões,
aprenda com a resolução delas. Outra dica importante é a prática de simulados.
Passa melhor e mais rápido quem simula a prova e vai
preparado para ela. Uma estatística levantada por um site que
prepara alunos para o vestibular indica que alunos que fazem
simulados de provas têm até 30% a mais de chances de passar.
Logo, simulados são outro caminho para o sucesso. Por fim, a
maior motivação que eu tive para isso tudo foi a minha mãe. Isso
porque, além de garantir financeiramente uma velhice saudável
para ela, eu tive a plena convicção de que, se essa mulher deu a
vida inteira por mim, por que não dar uma pequena parte da
minha para cuidar dela? No fim, eu entendo a praxes médica
dessa forma e espero ter ajudado.
epoimen
D T IX tos
Cayo Tofano
4,5 anos de cursinho, aprovado pelo ENEM Oi, meus futuros calouros e amigos, gostaria de falar com
você, vestibulando, que está na luta, seja começando agora ou
está há anos tentando. Nessa época, sentimos todo tipo de
insegurança possível, achamos que não somos capazes, afinal,
são milhares de concorrentes, por que logo eu seria aprovado?
Eu levei 4 anos e meio até a aprovação, passei de tudo que
possam imaginar, e gostaria, do fundo do meu coração, que
entendessem que a aprovação ela não exige só que você domine
o conteúdo, exige AMADURECIMENTO pessoal da gente, é uma
coisa louca se você parar para pensar, hoje eu olho para trás e
sou muito grato por ter “demorado” todos estes anos até a
aprovação, pois há 4 anos atrás sabe Deus com que seriedade eu
levaria essa faculdade, que profissional que eu seria?

A medicina exige maturidade e desenvoltura, não tem como negar, você vai lidar com pessoas. “Nossa, mas você está
dizendo então que o certo é eu esperar anos para fazer a faculdade?”. Não, gente! Eu quero que entendam que tudo faz parte
do processo, não fiquem sentindo-se inseguros e incapazes, sua hora chega. Só tem 1 tipo de pessoa que não é aprovada,
aquela que desiste!. Entendam que passar por muitas dificuldades é normal, faça com que o processo seja o mais leve
possível, mas não se acomode. Eu fiz 3 anos de cursinho presencial, aprendi algumas coisas, mas aquilo não me fazia bem e
EU não sentia que eu progredia. Em 2022 decidi deixar o cursinho e estudar sozinho, em casa (voltei pra casa da minha mãe,
o cursinho era em outra cidade), ninguém da minha família concordava com minha decisão de sair do cursinho, todos achavam
que só era possível ser aprovado estando em um cursinho renomado, afinal “medicina não é para qualquer um”, mas tomei a
decisão de sair. PARA MIM, foi a melhor coisa que eu fiz, aprendi a estudar por questões. Eu sempre tive uma grande
dificuldade de concentração em aulas, então o estudo ativo foi a melhor coisa que eu pude fazer. Independente se você tem ou
não dificuldade para se concentrar, quer uma dica? FAÇA QUESTÕES!!!! Extraiam tudo o que puderem das questões,
alternativa por alternativa, questões seguem um modelo, e quando você pega o jeito de fazê-las, novidade pra você só será a
histórinha que a questão conta.
epoimen
D T IX tos
Cayo Tofano
4,5 anos de cursinho, aprovado pelo ENEM Sabe aqueles sites de questões que tem comentários dos
próprios vestibulandos depois de respondê-las? A melhor
ferramenta que você pode ter é esse site, garanto que o
comentário do seu colega vestibulando explicando a questão vai
ser muito melhor do que o professor te explicando, porque o
vestibulando tá no mesmo barco que você, ele tem a mesma
dificuldade que você, ele arruma um jeito daquilo fazer sentido
pra ele, e, provavelmente, fará para você. Onde mais tem
questões?? Simulados!!! Simulados semanais são de suma
importância, pois você faz questões e entende o modelo de cada
prova, entende como a banca para qual você está se preparando
gosta de cobrar tal conteúdo. Mas, mais importante que fazer o
simulado é corrigi-lo, aqui você aprende demaisssssssssss.

Outra coisa muito importante, semana de prova você tem que estar em seu melhor estado emocional, então se atente a
isso, semana de prova coloca na sua cabeça que você não estuda mais nada, já foi, “aí mas eu não vi tal conteúdo”, finge que
não vai cair, não se preocupe, você não vai dar conta de tudo, eu mesmo passei sem saber muito conteúdo, no máximo revise
os conteúdos já estudados. Por fim, mantenha a calma, cuide da sua mente, sua hora vai chegar! Não tenha medo do
processo, mas deixe tudo mais leve. Eu entendo você, é difícil, mas te garanto uma coisa, a sensação de ser aprovado na
faculdade de MEDICINA é algo I-N-E-X-P-L-I-C-Á-V-E-L, tudo vale a pena, você se orgulha de tudo que fez. Assim como na
minha preparação, ler depoimento de aprovados sempre me motivaram, espero que eu tenha ajudado você de alguma forma.
Mesmo assim, me disponibilizo a te ajudar, se você quer alguma ajuda sobre estudos, sobre conteúdo, quer uma ajuda com
motivação (quer ver a faculdade de medicina ou qualquer coisa) ou quer só bater um papo, não sei, seja o que for, me procura,
eu sei como essa fase é e quero te ajudar de alguma forma. Um grande abraço meu, Cayo da T9, e te espero em 2024 para
comemorarmos sua aprovação!!
epoimen
D T IX tos
Marina Cobra França
Aprovada direto do 3⁰ ano do EM, pelo vestibular

Meu nome é Marina, tenho 17 anos e vim aqui comentar um


pouco da minha trajetória de aprovação. Durante a maior parte da
minha vida eu morei no interior de Mato Grosso do Sul,estudava
em uma escola particular, mas não tinha uma dimensão muito certa
do que eu queria fazer e nem mesmo do que era um vestibular.
O meu primeiro ano do ensino médio foi época de pandemia, no início foi difícil pois a minha escola não tinha muita
assistência para oferecer aos alunos e nem eu tinha muita motivação para estudar. Meus pais decidiram levar eu e meu
irmão para a capital,Campo Grande, no final do ano por motivos de estudo. Quando me mudei parecia ser outra
realidade(muitas matérias e assuntos que eu não sabia,concorrência, resultados, competição) na qual eu não tinha noção.
Comecei a estudar de fato no meu segundo ano do ensino médio de tal forma que criei uma obsessão de estar 100%
disposta em aprender, o que me custou muito(exclui minhas redes sociais, me isolei dos meus amigos e familiares e
desenvolvi alguns transtornos mentais).Na medida que eu fui reconhecendo meus erros consegui estabelecer um certo
equilíbrio quando entrei no meu terceiro ano, ainda assim sempre fui muito exigente e nunca acreditei no meu potencial.
Acredito que a conclusão que eu gostaria de deixar de tudo isso é que não importa o quanto você queira algo se você
não é capaz de alcançá-lo, todos temos objetivos mas como chegamos a conquistá-los depende de cada um. A vida de
vestibulando é muito desgastante muitas vezes pela auto-cobrança,algo que eu senti ao longo desses dois anos. Então,
tente se permitir um pouco,ok? Abraços!
epoimen
D T IX tos
Rafael Jacob
3 anos de cursinho, aprovado pelo ENEM
Olá, futuros calouros MED UEMS!!! Meu nome é Rafael, e estou aqui para compartilhar minha jornada como
vestibulando, com a esperança de que possa ser útil para cada um de vocês. Na época do ensino médio, decidi me dedicar
aos estudos pela primeira vez, mesmo sem ter certeza do curso que queria seguir. Mas o desafio de entrar em medicina
me motivou a me esforçar ao máximo.Confesso que meus anos no ensino médio foram bem complicados. Estava
aprendendo a estudar, e cometi muitos erros: não escolhi bem quais vestibulares prestar, não me foquei em uma prova
específica, não conhecia os critérios de correção, negligenciei algumas matérias, estudei de forma pouco eficiente e
acabei sacrificando meu sono... Resultado? Não fui aprovado.
Decidi me mudar para São Paulo e, a princípio, concentrei
meus esforços nas provas de lá. Porém, a mudança e o
distanciamento da família afetaram meu bem-estar, e a pandemia
trouxe ainda mais desafios, o que resultou em mais dois anos de
reprovação. Foi um período muito difícil e desgastante.No último
ano do cursinho, voltei para Campo Grande e decidi focar somente
nos vestibulares de Mato Grosso do Sul. Estudei muito, enfrentei
momentos difíceis com ansiedade e insônia, bati na trave várias
vezes, mas no final das contas, consegui a tão sonhada vaga na
UEMS!. Hoje posso dizer que essa jornada me ensinou bastante.
Acreditar em si mesmo é imprescindível, mas é importante
também ser realista e mirar em metas alcançáveis. Conhecer bem Cada pessoa tem seu próprio tempo e sua
as provas que você vai encarar é essencial para poder se trajetória, e o caminho pode ser desafiador, mas
concentrar no que realmente importa. Além disso, não posso com determinação e autocuidado, é possível chegar
deixar de enfatizar a importância de cuidar da própria saúde lá.Então, galera, desejo muita força, sabedoria e
mental durante todo o processo.É normal ter dias desanimados, sucesso nessa caminhada rumo à faculdade. Vocês
todos passamos por isso. Porém, o segredo é não desistir, seguir têm todo o potencial para alcançar seus sonhos, e
em frente com motivação e fé. estamos aqui para apoiá-los! Bora com tudo,
futuros calouros MED UEMS! Estamos esperando
vocês!
epoimen
D T IX tos
Raphael Rodrigues
3 anos de cursinho, aprovado pelo ENEM
Eai, calouroo!! Tudo bem??. Sei que você deve estar
passando por um período longo de dedicação e muito estudo
que, por muitas vezes, foi desgastante, cansativo e, de certa
forma, traumático. O meu período de cursinho foi exatamente
assim e acredito que para muitos de vocês também é. Quero
deixar de recado para você que tudo vai valer a pena, todo esse
esforço e dedicação será recompensado.
A partir do momento que você entrar em contato com a coisa mais básica de medicina, mesmo que seja aferir uma
pressão, entenderá que está dando certo, ou melhor, que já deu certo. Sentir o gosto de estar fazendo o que tanto desejou
é mágico, juro. Então, não desanime, é justo que muito custe algo que muito vale. E é isso que a medicina exige e gera de
resultado. Muita força para vocês e todo o sucesso!! Quero vê-los ano que vem!!

Giovana Guilarde
4 anos de cursinho, aprovada pelo ENEM
Oii futuros calourinhos!! Me chamo Giovana e quero compartilhar
um pouco dessa minha longa jornada com vocês e aproveitar e dar
umas diquinhas. Sempre quis medicina, desde de que me conheço por
gente, mesmo diante da dificuldade que seria. A realidade é que entrei
nessa jornada ainda imatura no ensino médio, logo veio a pandemia e
as dificuldades vinham so crescendo. Ao todo foram 4 anos de
cursinho, academicamente longos, porque confesso que nos 2 anos de
pandemia negligenciei meus estudos, mas para meu crescimento
individual foi essencial! Tudo o que vivi foi necessário e o meu
momento veio no tempo certo, porque, apesar de tudo, eu nunca
desisti. Então a minha dica é permaneça na fila, sua hora vai chegar,
um dia de cada vez, uma redação de cada vez, um simulado de cada
vez e uma questão de cada vez! Seu esforço vai ser recompensado!
Mal posso esperar para te conhecer T10!
epoimen
D T IX tos
Giovana Fagundes
3 anos de cursinho, aprovada pelo Vestibular
Oie, calouros!. Meu nome é Giovanna, tenho 21 anos e fiz
três longos e sofridos anos de cursinho.Hoje, meu objetivo é
tentar acalentar, mesmo que um pouco, o coração de vocês, e
garantir que tudo passa, inclusive a gente, rs. O caminho que
vestibulandos de Medicina trilham não é fácil. Convivi com
incertezas, angústia e muita frustração. O "não" fez parte da
minha vida muito mais frequentemente que o "sim". Prestei
inúmeros vestibulares, fiz centenas de provas antigas, escrevi
incontáveis redações, mas nada parecia suficiente. Até que, em
um belo dia, a vida recompensou tudo. TUDO! E é nisso que
vocês devem se apegar. Eu fui capaz de escolher minha
faculdade, vocês acreditam?

Em 2023, tirei mil na redação do ENEM, passei em Medicina na UEMS, UFPR e UFTM. Foi lindo e continua sendo! A
gratidão é diária e eu espero que vocês sintam o mesmo. Acredito, hoje, que cada etapa tem seu tempo e valor. Aproveitem
o percurso e busquem amadurecer com ele, pois a singularidade do processo é fundamental!. Agora, sobre questões
práticas, é muito importante o controle do tempo de prova (principalmente na FAPEC- não passei 15 questões a limpo),
além de treino de Redação e Matemática. Passei pelo vestibular, então, sem preencher 15 bolinhas, rs, gabaritar
Matemática e ir bem em Redação foi o que me salvou. Enfim, a fórmula é estudo e paciência. Espero ver vocês em breve,
T10! ♡
epoimen
D T IX tos
Heitor Fedrizzi
3 anos de cursinho, aprovado pelo ENEM
Alouuuuuu futuros T10,
É uma emoção muito grande para mim estar escrevendo um depoimento para vocês. Poxa, foram 3 longos anos de
cursinho lendo depoimentos dos outros e imaginando quando seria minha hora. Hoje estou aqui, realizando meu sonho e
posso dizer que cada hora que passei estudando valeram a pena. No meu primeiro ano de cursinho, eu fui com muita sede
de estudar horas e horas ignorando como é importante ter momentos de lazer e descanso, não façam isso galerinhaa. A
existência de momentos para se desconectar dos estudos são cruciais no processo, pois ter feito isso no primeiro ano de
cursinho custou meu desempenho até no segundo ano de cursinho, no qual eu estava exausto mentalmente para conseguir
realmente render estudando. Com isso, ao acertar o equilíbrio entre estudos e momentos de arejar a mente-o que
consegui fazer só no terceiro ano de cursinho-, eu obtive êxito e hoje estou cursando aquilo que sempre sonhei. Em
síntese, é obvio que vocês precisam estudar muito, mas cuidado com os exageros, eles custam caro. A propósito, meu
nome é Heitor Fedrizzi, vulgo Bigode, aguardo vocês em 2024. AVANTEEE NORDICAA.

Emanuele Montagna
5 anos de cursinho, aprovada pelo Vestibular

Queridos! Eu achei que era impossível, eu desacreditei de mim


e nem sei de onde eu tirei forças pra continuar no cursinho por
tanto tempo, eu quero que essa mensagem seja o gás que você
precisa nessa reta final... NÃO DESISTE! Se é seu sonho, tenha
fé e persista, seu dia vai chegar, assim como o meu chegou. Não
tem um dia que não esteja valendo a pena todo meu esforço, eu
faria tudo denovo se soubesse que seria tão incrível viver isso, a

❤️
cada dia eu sou mais feliz e realizada! Estou te esperando meu (a)
calouro (a)
epoiment
D T IX os
Ana Carolina Novaga
1 ano de cursinho, aprovada pelo Vestibular
Olá, futuros calouros Med UEMS, eu sou a Ana e
estou há 3 meses vivendo o sonho dentro de uma das
melhores experiências da minha vida aqui na UEMS.
Bem, primeiramente, eu gostaria de dizer a vocês que
"tudo vale a pena"! e, com toda certeza, eu faria tudo de
novo para estar aqui hoje. Eu entendo que o momento
pré-vestibular é muito difícil, compreendo toda essa
dúvida e angústia dentro do coração de vocês, mas é um
período necessário que a gente passa até chegar a nossa
tão sonhada aprovação, e, sim, "nossa" aprovação, pois
este ano foi a minha e logo mais será a de vocês.

Com isso, vou deixar aqui minhas principais dicas para o vestibular: realizem as provas antigas, assim, vocês
terão conhecimento de como os conteúdos de cada matéria serão cobrados na prova, utilizem os simulados para
treinar o tempo de prova e sempre os corrijam, observe onde estão suas fragilidades, para que você possa
arrumá-las e caprichem na redação, fiquem à vontade para utilizar de exemplo as que foram publicadas aqui na
cartilha.
E, eu diria que o mais importante, cuidem de vocês mesmos, os nossos momentos felizes e fazendo o que mais
gostamos também são parte da preparação para o vestibular.
Por fim, sonhem e imaginem-se alcançando seu tão desejado objetivo para que vocês continuem firme em
direção a esse sonho, porque, como eu já disse, vale MUITO a pena!!
E, aos meus futuros calouros da T10, já torço muito por cada um de vocês, e contem comigo sempre que
precisarem ;)
epoiment
D T IX os

Ketlyn Sabrina Freire Durante oito meses de cursinho, enfrentei desafios e momentos
de superação. As longas horas de estudo, os simulados e as
8 meses de cursinho, aprovada pelo Vestibular
dificuldades foram constantes companheiros, mas também foram
eles que me impulsionaram a persistir.Houve momentos de dúvida
e incerteza, mas sempre mantive em mente a razão pela qual
estava ali: o sonho de ingressar na universidade e seguir minha
paixão acadêmica.Os resultados surgiram gradualmente, e com
cada avanço, a confiança em mim mesma crescia.
O processo de aprendizado foi uma oportunidade para
desenvolver habilidades de organização, disciplina e
autodisciplina, que certamente serão valiosas ao longo da vida.Se
você está passando por um período de preparação como o meu,
lembre-se de que a jornada é tão importante quanto o destino
final. Cada passo que você dá em direção ao seu objetivo é uma
vitória, e mesmo as dificuldades são oportunidades de
crescimento. Mantenha a motivação, busque apoio e acredite no
seu potencial. Se eu pude fazer isso, você também pode!
epoiment
D T IX os
Dayane Macedo Vieira
2 anos de cursinho online, aprovada pelo Vestibular

Oii, calourinhos! tudo bem?


Meu nome é Dayane, tenho 20 anos e está sendo, para mim, uma felicidade imensurável escrever esse depoimento. Como boa
parte de vocês, eu achava que era utópico me imaginar nessa posição de universitária de medicina, apesar de todos os dias eu ter
feito tudo o que podia e o que estava ao meu alcance para que, um dia, eu estivesse nesse lugar. E, na minha opinião, esse é o ponto
crucial, sabe? Viver a fase de vestibulando de medicina dia a dia, fazendo o melhor a cada dia, sem esquecer, de forma alguma, de
cuidar dos que, na minha opinião, são os principais pilares - saúde mental, atividade física, alimentação, vida social, sono, técnicas
de estudo eficientes e outros. Se fosse para eu dar um conselho, seria esse! Viva tal fase, que já não é a das mais fáceis, da melhor
forma possível, não precisa ser sofredor e te tirar o ânimo de viver outras coisas.
Sobre a minha trajetória de preparação para o vestibular, eu estudei focada nas provas desde o terceiro ano do Ensino Médio e,
depois, fiz mais dois anos de cursinho, sendo que mais de 1 ano e meio foram na modalidade on-line, forma de estudo que eu senti
que tive mais produtividade.
Um fato muito interessante e, talvez, o principal de citar sobre a minha trajetória: o dia da prova da UEMS no ano em que fui
aprovada. Com o “pé” no natal e no fim de uma viagem de cerca de 20 dias fazendo vestibulares, a prova da UEMS foi o meu último
vestibular do ano de 2022. Por isso, eu estava imensamente cansada física e mentalmente no dia da prova e, então, no decorrer da
aplicação da prova, eu pensei várias vezes em desistir e entregar a prova, pois eu pensava que se eu não passasse em nenhum dos
outros vestibulares que eu tivesse feito, não seria esse que eu passaria. Eu mal sabia o que estava guardado para o meu futuro kkk.
Mas, ainda bem, eu pensei que eu precisava dar o meu melhor naquela situação e que, depois, eu teria o meu momento de
descansar. E, após alguns meses, recebi uma ótima nota de redação (minha redação está exposta na parte de redação dos
vestibulares aqui da cartilha) e, assim, passei a analisar a possibilidade da aprovação, que, após alguns dias, foi confirmada!
De coração, não desistam! Viva dia a dia fazendo o seu melhor, vivendo da forma mais saudável possível, para que essa fase não
seja tão pesada. Algo comum nos alunos da minha sala é que eles persistiram, alguns durante menos tempo e outros durante muito
mais tempo, mas TODOS precisaram persistir para que, um dia, estivessem aqui escrevendo essa cartilha!
Ah, a última coisa! A UEMS é maravilhosa, assim como a atlética e como as pessoas que lá estudam! Vocês não se arrependerão
de escolher estudar nessa universidade!

🤍💙💜
Bons estudos, aproveitem essa cartilha e, o mais importante, espero vocês no curso de medicina da UEMS no ano que vem,
calourinhos!
epoiment
D T IX os
Tamires Soares
1 ano de cursinho, aprovada pelo Sisu Oii, meus futuros acadêmicos de Medicina!! Me chamo Tamires
Soares, tenho 22 anos e sou de Carnaubeira da Penha-
Pernambuco. Quero deixar para vocês nessa cartilha algumas
palavras de motivação. Sei que a jornada não é facil, pois já estive
no lugar de vocês, sei bem o que terão de percorrer e o que terão
de sacrificar para conquistar a almejada vaga no curso de
Medicina. Durante o meu processo lembro que fui tomada por
fraqueza e os medos ergueram em mim uma fortaleza, muitos
diziam que o meu sonho era ilusão, mas sempre me neguei a ouvir,
pois eu bem sabia que eu iria conseguir se eu continuasse a
persistir. Então prossigam na jornada, evoluam a cada lição,
permaneçam firmes apesar do choro, das quedas, dos erros.
Sejam heróis para si mesmo, nessa vida nós quem escrevemos as
nossas metas, perdas e vitórias, pois se trata da nossa história, e
não pensem negativamente, pois é impossível mirar o topo quando
estamos pensando em desistir.
Por fim, consagre ao senhor tudo o que você faz e os seus planos
serão bem-sucedidos. (Provérbios 16:3)
gradecimentos
A T IX
Futuros calouros e vestibulandos, chegamos ao final desta cartilha e gostaríamos de agradecer a
cada um que tirou um tempo para ler a nossa cartilha, conhecer um pouco sobre a medicina UEMS e
a trajetória de alguns de nós da T9. Desejamos que tenham encontrado informações relevantes e que
sintam-se acolhidos pela nossa turma por meio desta cartilha. Nos vemos em breve, T10!
Agradecemos também a dedicação de todos da T9 que ajudaram a concretização desse projeto,
com fotos, textos, notas, depoimentos e o empenho para a realização desta cartilha.
Por fim, um agradecimento especial aos colaboradores:

Ana Carolina Novaga (@ana.novaga) João Victor Rezende (@joaorezendecosta)


Beatriz Polastrini (@beatriz.polastrini) Marcos Rangel (@marcos47829)
Breno Mucci (@brenomucci) Nathan Antonangelo (@nathan.antonangelo)
Cayo Tofano (@cayotofano) Rodrigo de Lima Cabral (@rodrigocabrallima)
Dayane Macedo (@dayanemacedov) Roger Thronicke (@roger_thronicke)
Emanuele Montagna (@manumtg) Victor Vilela (@victorvilela_)

@t9_conquista

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