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Rua Norma Stefani, 108 – Bairro Ibiapaba – Tel.

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CEP: 36.200-022 – Barbacena (MG) – www.aprendiz.edu.br

JOÃO e MARIA – O CLOWN


Autores: Jacob Grimm e Wilhelm Grimm (Irmãos Grimm)
Adaptação dramatúrgica e direção: Fábio Sena

3º ano A – Ensino Fundamental 1:

VIÚVO CARPINTIERO: Carlos


FILHOS DO CARLOS – JOÃO e MARIA: Bryan, Felipe, João Carlos, João Lucas, José,
Matheus, Thaís
PAI e MÃE LENHADORES: Pedro e Vitória
FILHOS DO PEDRO e VITÓRIA – MARIA: Bárbara, Emanuelly, Isadora, Maria Eduarda,
BRUXA: Giovana, Lívia

O cenário é uma floresta.


Teclado e metalofone, do lado esquerdo do palco, ao proscênio.
Todos os personagens são clown.
Entra a Bruxa.

BRUXA: Com vocês... João e Maria! E eu também. E vou começar o espetáculo, fazendo um
show! (grita) Por que eu não sou obrigada!

Música: Sobe e desce.

MÚSICA: Vamos cantar o sobe e desce / das notas musicais / Podem ser graves ou agudas /
Cantem, agora, assim / Sobe sobe sobe sobe / Desce desce desce desce / Agudo / E
grave. // Vamos tocar a intensidade / das notas musicais / Podem ser fortes ou bem fracas
/ Cantem, agora, assim / Forte vai ficando forte / Fraco vai ficando fraco // Bem forte / Bem
fraco //

Música: Vou tocar.


Uma vez, ao teclado, e a segunda vez, ao metalofone.

MÚSICA: Vou tocar // (3 PALMAS) // o som agudo // (3 TOQUES NO AGUDO) // E, agora // (3


PALMAS) // o som grave // (3 TOQUES NO GRAVE) // Vou subindo // (DESLIZE DO
DEDO INDICADOR, PELAS TECLAS,DO GRAVE ATÉ O AGUDO) // Vou descendo //
(DESLIZE DO DEDO INDICADOR, PELAS TECLAS, DO AGUDO ATÉ O GRAVE) // Vou
brincando // (TOQUES LIVRES) // E acho o DÓ // (TOQUE EM UMA TECLA DÓ) //

Bruxa sai dando gargalhadas.

VOZ: Às margens de uma extensa mata existiam, há muito tempo, duas cabanas pobres, mas
felizes...

Som de gargalhadas.

VOZ: ... cabanas feitas de troncos de árvore, na qual moravam lenhadores e carpinteiros. Um,
com sua esposa – Senhor Pedro e Senhora Vitória.

MÚSICA de circo 1.
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Artistas entram. A mãe para, na marcação e o pai tromba com ela. E


cumprimentam a plateia, permanecendo do lado esquerdo do palco.

VOZ: E, outro, viúvo – Senhor Carlos.

MÚSICA de circo 2.
O personagem enxerga mal e está sem óculos.
Entra e passa direto, acenando para a outra coxia.
O Senhor Pedro e a Senhora Vitória, acompanham a passagem do vizinho e
assobiam.
Som de assobio.
Volta o Senhor Carlos que, novamente, vai passando direto, mas o Senhor Pedro o
segura.
A Senhora Vitória pega seu óculos que está próximo à sua marcação.
O Senhor Calos passa a enxergar direito, olhando bem para a plateia.

VOZ: Agora, sim! E, outro, viúvo – Senhor Carlos.

Som de aplausos.
Cumprimenta a plateia, permanecendo do lado direito do palco.

VOZ: E seus filhinhos. Aliás, muitos filhos e filhas! Do Senhor João Pedro e da Senhora Maria
Vitória e do viúvo Senhor Carlos: João Felipe, Maria Emanuelly, João Bryan, Maria Thaís,
João Lucas, Maria Eduarda, João José, Maria Isadora, João Carlos, Maria Bárbara e João
Matheus.

MÚSICA de circo 3.
Os artistas entram, conforme são anunciados, com uma boa expressividade
clownesca.
O primeiro trás uma cadeira pequena e se senta, de perfil para a plateia, bem na
beiradinha da mesma.
Os demais sentam bem na beiradinha do joelho um do outro, com pernas em
ângulo de 90º.
Terminando de serem anunciados, cumprimentado a plateia e se sentarem, o
Senhor Pedro puxa a cadeira, fazendo todos caírem.
Som de caixa.
Muitas gargalhadas e os filhos saem.

PAIS PEDRO e CARLOS: Ao trabalho!!!

Senhora Vitória entre os Pais.

MÃE VITÓRIA: Ele lenhador – meu marido. E ele carpinteiro – nosso “cumpadi”.

Os pais pegam serrote e martelo e a mãe um pedaço de tábua. Formam uma


banda de rock.
MÚSICA: “Serra aqui, serra ali”.

MÚSICA: Serra aqui, serra ali / Lenhador e carpinteiro / Serra aqui, serra ali / Vão serrando o dia
inteiro // (REPETE) //

Estão cansados.
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VOZ: A vida sempre fora difícil na casa dos lenhadores e carpinteiros, mas naquela época as
coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.

Todos ficam agitados.

MÃE VITÓRIA: Quê isso, “seu moço”! Aqui, “nóis” é pobre, mas “num” é miserável, não! Meu
marido é lenhador. E meu “cumpadi’, aqui, é carpinteiro. E eu “pranto” umas “verdura” e
uns “legume, pra nóis cumê”.

Som de ronco de barriga.

PAI PEDRO: O que é isto, “cumpadi”?! Este barulho veio da sua barriga? Parece, até, uma
britadeira!
PAI CARLOS: Tá na hora de comer um “trem”, né!?
PAI PEDRO: Vem com a gente e “vamo comê” um pão que tem lá em casa, porque, nesta
história, não vai ter esse negócio de jogar pão fora, jogando pedacinho pela floresta, não!

Saem os pais. Fica a mãe.


Som de ronco de barriga, novamente, enquanto saem.

PAI PEDRO: Eita!

Entram as filhas da Senhora Vitória e do Senhor Pedro (BÁRBARA, EMANUELLY,


ISADORA, MARIA EDUARDA).

FILHAS: Mãe!!! Estou com fome!!!


MÃE VITÓRIA: Vem comer a sua saladinha!
FILHAS: Saladinha??? Não quero não!!!

MÚSICA: “Saladinha”.

MÚSICA: Vem comer a sua saladinha // (Não quero, não) // (REPETE) // Vem comer // (Não
quero, não) // (REPETE) // Vem comer a sua saladinha // (Não quero, não) // Sa-la-da faz
bem e faz crescer / Você vai ver / Faz muito bem / É só comer. // (REPETE) // Rúcula,
abóbora, beterraba, rabanete, alface com tomate / Vai ficar chuchu // (REPETE) //

MARIA BÁRBARA: Eu queria, mesmo, é chocolate! Lambuzar-me de chocolate!

Maria Bárbara busca uma torta e volta para sua marcação.

MARIA EMANUELLY: Eu queria sorvete! De todos os sabores do mundo, em uma casquinha


só!
MARIA ISADORA: Eu queria... Balas, pirulitos, caramelos, bombons... até não aguentar mais.
MARIA EDUARDA: Eu queria torta! Bem deliciosa!
MARIA BÁRBARA: Você quer torta?
MARIA EDUARDA: Quero, uai!
MARIA BÁRBARA: Então, toma!

Dá-lhe uma tortada na cara.


Som de gargalhada.
Maria Eduarda sai, chorando.
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Som de choro.
Mãe sai, chamando atenção das filhas.
Entram os filhos do Senhor Carlos – Maria (THAÍS) e João (BRYAN, FELIPE,
JOÃO CARLOS, JOÃO LUCAS, JOSÉ, MATHEUS) – conversando.
Maria Thaís dá um assobio forte e todos congelam.

MARIA THAÍS: Enquanto o papai está lá na casa do “Seu” Pedro e da Dona Vitória, vamos
brincar aqui perto da floresta. Ele nunca deixa a gente brincar, aqui.
JOÃO BRYAN: Vamos chamar as filhas da Dona Vitória e do Senhor Pedro.
JOÃO MATHEUS: Maria Bárbara!
JOÃO CARLOS: Maria Emanuelly!
JOÃO LUCAS: Maria Isadora!
JOÃO JOSÉ: Maria Eduarda!
JOÃO FELIPE: Vamos marchar, soldados!!! Atenção!!!

Todos formam uma fila, trombando, logo após a formação e se organizando.


MÚSICA: Marcha soldado.
Na pulsação da música, dão três passos para frente e no quarto tempo dão um
pulinho para trás. Dão uma volta, no palco. O comandante separa da fila, direcionando, com um
sinal de braço, a fila para o centro do palco.

MÚSICA: Marcha soldado / cabeça de papel / Se não marchar direito / vai preso pro quartel / O
quartel pegou fogo / A Maria deu sinal / Acode, acode, acode / a bandeira nacional. //
(REPETE) //

COMANDANTE: Sentido!

Todos param.

COMANDANTE: Esquerda, vão ver!

Confusão de sentidos, entre todos.

COMANDANTE: Direita, vão ver!

Mais confusão.
O Comandante começa a brincar e a dançar.

COMANDANTE: Esquerda, vão ver! Direita, vão ver! Esquerda, vão ver! Direita, vão ver!
Esquerda, vão ver! Direita, vão ver! Esquerda, vão ver! Direita, vão ver!...

Os demais, aos poucos, vão percebendo o descontrole do Comandante e param, o


observando dançar, divertidamente.
O Comandante percebe e para.

COMANDANTE: Soldados! Em forma!

ÁUDIO: Ginástica dos ratinhos.


Comédia livre.

COMANDANTE: Descansar!

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Todos se mostram exaustos.

COMANDANTE: Ordem!

Sai da marcação e vai para o outro lado do palco.

COMANDANTE: Espero que estejam preparados! Vamos invadir o território inimigo, com a
nossa arma secreta! Vamos atravessar o mar a nado! Trouxeram uma boia?
JOÃO e MARIA: Não senhor!!!
COMANDANTE: Incompetentes!

Soldados abaixam a cabeça, em sincronia.

COMANDANTE: Sem mais delongas!

Grita para o primeiro soldado.

COMANDANTE: Cadê a arma secreta?

O primeiro soldado repassa a pergunta para o segundo, aos gritos, e assim


sucessivamente, até o último que não tem para quem gritar.
O último soldado pergunta, gritando, para o penúltimo, lhe dando uma tapa no nariz
(sem encostar).

JOÃO e MARIA: Que arma secreta, seu idiota?

E, assim, sucessivamente, até o primeiro perceber que não tem ninguém, para
passar a ação.

COMANDANTE: Soldado! Apresente-se!


JOÃO FELIPE: Fazer uma apresentação? Sim, senhor!

João Felipe vai até o proscênio e começa a cantar e a dançar, contagiando Maria.
MÚSICA:

COMANDANTE: Soldado!

Paralisam-se e, depois, ficam em posição de “sentido”.

COMANDANTE: Vá buscar a arma secreta!

O Soldado entra em pânico.

JOÃO __________: Mas, Comandante! Esta arma é muito... secreta!


COMANDANTE: Soldado! Você é um homem ou um brioche?
SOLDADO: Um brioche, senhor!
COMANDANTE: Vai logo!

O soldado vai até a coxia e volta com uma caixinha.


Música de suspense.
O soldado trás a caixinha para o centro do proscênio, com estremo cuidado. A
coloca no chão.
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Todos se aproximam, com cuidado, com passos sincronizados, até que o soldado
do meio dá um forte espirro. Todos se desesperam. Ele pega a caixinha, já sem temor e brinca,
ameaçando o Comandante e os colegas soldado. Abre a caixinha e tira uma meia com talco,
representando uma meia fedorenta.
Todos caem desmaiados.
MÚSICA: circense.
Todos levantam, em uma alegria, terminando a brincadeira.
Ao término da música, percebem estar em um lugar desconhecido. Perdidos.

TODOS: Onde nós estamos???

MÚSICA: 5ª Sinfonia de Beethoven.

TODOS: Estamos perdidooooooooooossssss...!!!

Todos começam a sentir cheiros bons, no ar.


Som de “cheirar”.

TODOS: Huuuuummmm!!! Que cheiro bom de bombom!!!... Huuummmmm!!!

Saem pelo lado direito.


Música: circense.
Entram os Senhores Pedro e Carlos e a Senhora Vitória, angustiados, procurando
por seu filhos. Procuram um pouco e param, olhando para a plateia, com uma forma clawnesca
de se mostrarem tímidos. Dão um tchauzinho, para a plateia e voltam a procurar.
Som de glissando instrumental.

TODOS: Que som é esse? Será nossos filhos?

MÚSICA: Detetive do som.

MÚSICA: Sou detetive / Vou descobrir qual é som / Se for um som agudo / levante as mãos / Se
for um som grave / se agache, aí, no chão / Agora preste muita atenção // (AGEM,
CONFORME O SOM QUE TOCAR) // (REPETE) //

Som pum.
Saem correndo.
Entram as Bruxas.

BRUXAS: Ai, amiga! É hora de... Escolha de gargalhada!!!

Sons de gargalhadas de bruxas.


As Bruxas alternam, na dublagem das gargalhadas.
João e Maria vão chegando, de mansinho, observando do fundo do palco.

MARIA BÁRBARA: Estão escolhendo uma gargalhada, é? Podemos ajudar. Vem (...).

Maria Bárbara escolhe um companheiro (a), para gargalhar junto a ela.


Som de gargalhada aguda.

BRUXAS: Muito boooommmm!... Que voz! Que expressão! Que alegria!

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BRUXA GIOVANA: Como retribuição, por este momento de ensinamento, oferecemos, para
vocês, muitos doces!
JOÃO e MARIA: O cheiro bom que sentimos, vinha da sua casa, então?
BRUXA LÍVIA: Com certeza! Nem sei por que temos uma casa de doces, no meio de uma
floresta desabitada. Mas...
BRUXAS: Venham! E podem se fartar!
TODOS: Obaaaaaa! Que bruxinhas boas!

MÚSICA: circense.
Todos saem do palco, passam pela rotunda e esperam, para entrarem pelo outro lado do palco,
com doces, nas mãos.
Entram o Pai e Mãe, cansados.

MÃE: Estou cansada de andar!


PAI: É só a gente andar diferente!
MÃE: Andar diferente?
PAI: Sim! Vou te mostrar! Mas vamos chamar uns ilustres convidados, para andar com a gente.

Pegam voluntários, na plateia.


Música circense, para o tempo de escolha de voluntários, para subirem ao palco.

PAI: Agora, sim! Vamos andar diferente? É só me seguirem.

MÚSICA: Andar diferente.

MÚSICA: Hoje eu quero andar / de um jeito diferente / Eu não quero andar pra frente / De costa
eu vou andar // (ANDAM CONFORME O COMANDO) // Calcanhar // Ponta do pé // Pro
lado // Pulando // Num pé só // Dançando // De trenzinho // Eu vou parar nesse lugar //

Música circense, para os convidados descerem do palco e os Pais saírem de cena.


Entram João e Maria, cheios de guloseimas.

MARIA EMANUELLY: Nunca comi tanta coisa gostosa, em toda minha vida!

MÚSICA: A casa (playback).

MÚSICA: É uma casa / muito engraçada / Lá tem Nutella / Bolo de nata // Lá todos podem /
entrar nela, sim / Bem recebidos / com um quindim // Temos jujuba / doce de leite / Tem
marshmallow em toda parede // Podem beber / suco de caqui / depois de tanta / gordice
ali // A casa é feita / com muito esmero / de rocambole / com caramelo //

JOÃO FELIPE: Lembram quando o papai contou uma história de uma bruxa má que prendeu
um menino, para engordá-lo e devorá-lo?

Simetricamente, todos se inclinam, olhando para as Bruxas.

BRUXA: Acertaram!!!

Música para correria.


Todos correm da Bruxa.
Quando a música acaba, entram os pais, correndo, e param, na frente de todos,
sem fôlego.
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PAIS: Seguimos o som da música! (RESPIRAM) Estávamos preocupados! (RESPIRAM) O que


está acontecendo, aqui?
JOÃO e MARIA: A Bruxa quer nos engordar e nos devorar!
SENHORA VITÓRIA: É só pegar a vassoura da Bruxa!
BRUXA: Não!!! A vassoura, não!!! Senão fico sem meus poderes!!!

João corre e pega a vassoura.

JOÃO: Peguei a vassoura da Bruxa!!


BRUXA: Dá-me isso, aqui, seu pirralho!
JOÃO: Solta! Senão vou te jogar num alçapão!

Um puxa daqui e o outro puxa dali.


MÚSICA: Puxa a vassoura da Bruxa.

MÚSICA: Puxa, puxa / Puxa a vassoura da Bruxa // (REPETE) // Quando ela sair / de dentro
do alçapão / nós vamos dizer à ela / que não temos medo, não // (REFRÃO – 2 VEZES) //

Ao final da música, a Bruxa cai no chão, em uma pose cômica.

TODOS: Vamos queimar a vassoura da Bruxa!!!

Joga a vassoura na coxia.


MÚSICA: Queima a vassoura da Bruxa.

MÚSICA: Puxa, puxa / Queima a vassoura da Bruxa // (REPETE) // Vai-se embora, Bruxa feia
/ Nós sabemos, muito bem / que você, sem a vassoura / já não faz mal a ninguém //
(REFRÃO – 2 VEZES) //

MÚSICA: Trecho da 5ª Sinfonia de Beethoven.

JOÃO: Vamos ver se deu certo! Vamos ver como está a Bruxa.

Bruxa levanta-se, meio zonza.

BRUXA: Oncotô? Quemcossô? Proncovô? Ah! Obrigado, meus amigos! Vocês tiraram meu
fardo que, há muitos anos me lançou, um Bruxo feio e malvado. Eu era justa e bondosa.
Mas o velho narigudo transformou-me em Bruxa Má, com gato, vassoura e tudo. Só
perderás este fardo, disse o velho papão, se queimarem a vassoura que botei em sua
mão. E, agora, mas que ventura! Sinto-me boa e feliz. E até ficou mais bonita, a ponta do
meu nariz. Por isso, dou-lhes um prêmio. Vou retribuir com uma magia de sorte na vida!

Som de magia.
Os Pais ficam parados, olhando um para o outro, esperando um acontecimento.

PAIS: Cadê a sorte?


BRUXAS: Cantem que ela vem!

MÚSICA: Base de funk.


Pais à frente. E todos cantam.

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MÚSICA: Conheci uma casinha nha / uma casinha nha / uma casinha nha / Saiu de lá lá lá /
uma bruxinha nha / Olhou pra mim / Olhou pra mim / e fez assim: /
BRUXA: VEM COMER!

Coreografia criada, com compasso quaternário.


Bruxas levantam uma placa com o escrito “APLAUSOS”.
Mesura, com as bruxas levantando a placa a cada grupo chamado.

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