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Rua Norma Stefani, 108 – Bairro Ibiapaba – Tel.

: (32) 3339-6850
CEP: 36.200-022 – Barbacena (MG) – www.aprendiz.edu.br

O MÁGICO DE OZ
Escritor: Lyman Frank Baum
Adaptação dramatúrgica e direção: Fábio Sena

BRUXA BOA DO NORTE: Isabella Silva, Maria Eduarda


BRUXA MÁ DO OESTE: Aniele, Carla, Thamires
BRUXO BOM DO SUL: Arthur Fortes
BRUXO MAL LESTE: Bernardo, Cauã, Miguel Tonelini
DOROTHY: Isabella Lampert, Valentina
ANÃO: Gabriel Inácio
ESPANTALHO: Emanuel, Guilherme, Théo
HOMEM DE LATA: Gabriel Saraiva, Gabriel Roman
LEÃO: Davi, Diego, Marcelo, Miguel Rezende
MÁGICO DE OZ: Caio, Gabriel Rosa, Pedro

O cenário é uma floresta, ao fundo, com jardim nas laterais, representando o


mundo de OZ.
Cadeira posicionada ao centro do palco.
Música de introdução.

NARRADOR: Era uma vez, um mágico. Um mágico que, com toda sua bondade, construiu um
mundo encantado. O Mundo de Oz, com a sua música mágica.

Entram os Mágicos de Oz. Um senta à cadeira, com um violão, e os outros dos


lados.
Toca, e todos cantam, “Asa Branca”.
Acabando, a cadeira é retirada.
Música de introdução repete.
Aparece Dorothy, com seu cachorrinho de pelúcia, representando o Totó. O coloca
no chão.

NARRADOR: Dorothy morava com o seu tio Henrique e a sua tia Ema, em Kansas.

DOROTY: Já volto tio Henrique e tia Ema. Só vou brincar, um pouco, com o Totó! Venha Totó!

SONS de latidos.

NARRADOR: Ela gostava de brincar com seu cachorrinho Totó.

MÚSICA: Cão Amigo (Galinha Pintadinha).

MÚSICA: Língua de fora / Abana o rabo / Levanta a perna / e faz xixi. // (REPETE MAIS 3
VEZES)

Som de trovão.

DOROTY: Parece que vai chover, Totó! E veja! Que lindo arco-íris! Eu queria tanto me mudar do
Kansas, para um lugar mais... colorido. Como o arco-íris.

MÚSICA: Além do Arco-íris.


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MÚSICA: Se o mundo é só / um lugar sem graça / onde o tempo passa devagar / Sei que existe
um lugar / melhor // Se lá no céu tudo é cinza e triste / e se a chuva insiste em não parar /
tem um mundo de outra cor / bem ali depois do sol / logo atrás daquela flor. // Além do
arco-íris / um lugar / que eu ouvi na canção feliz / que me fez sonhar. // Além do
arco-íris / onde o céu / é azul como um sonho azul / no amanhecer. // Existe este
lugar assim / e o arco-íris vai guardar / pra mim. //

Som de trovão.

NARRADOR: Um dia, veio um ciclone! E Doroty o e Totó não conseguiram se proteger.

DOROTY: Vamos nos proteger!

Som de ventania + grito.


Saem de cena, após rodarem, muito, no palco.

NARRADOR: A casa subiu tão alto que foi cair numa festa estranha.

Entra a Estagiária com o Gabriel Inácio, na cadeira de rodas.


Ambos têm um pirulito cenográfico.
MÚSICA: Pirulito que bate-bate.
Doroty entra e se aproxima do Gabriel Inácio.

DOROTY: Quem é você? (PAUSA PARA TEMPO DE SUPOSTA FALA DO GABRIEL) Ah, sim!
Muito prazer, Gabriel! Onde estamos? Que lugar lindo! (PAUSA) Terra de Oz? E o que
vocês estão comemorando, hoje, para tanta festa? (PAUSA) Nós? Salvamos sua terra
dos Bruxos e Bruxas Más?

Entram Bruxas e Bruxos Maus.

BRUXA MÁ DO OESTE ANIELE: Quem sou eu que se esconde? Sou malvada. A bruxa Má.
BRUXA MÁ DO OESTE CARLA: E pra quem está com medo, tenha cuidado com a Bruxa Má!
BRUXA MÁ DO OESTE THAMIRES: De masinho, escondinho, eu vou te pegar! E não tem
como você escapar.
BRUXO MAL DO LESTE BERNARDO: Eu vou voltar, espera... Eu sei bem pensar. Cuidado
que eu vou te pegar!
BRUXO MAL DO LESTE CAUÃ: Fique atento, espertinho! Senão, lá vem, o Bruxo Mau!
BRUXO MAL DO LESTE MIGUEL TONELINI: Sou eu!!! O Bruxo Mau! O melhor!!! É!!! O Bru-xo
Mau!
BRUXOS MAUS: Eu vou vingar a minha irmã!!!

Saem, gargalhando.
Doroty conversa com o Anão, alternado de lugar, a cada diálogo.

NARRADOR: Doroty continua a sua conversa, com o anãozinho da Terra de Oz.

DOROTY: Entendi! São “Bruxos do Oeste”! (PAUSA) O que??? Minha casa caiu em cima da
Bruxa Má do Leste e eu salvei vocês da maldade dela? (PAUSA) E você quer me dar um
presente de gratidão? Mas, o quê? (PAUSA) Sapatos de rubi?

NARRADOR: Olha, a Bruxa Boa do Norte e o Bruxo Bom do Sul!


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Surge a Bruxa Boa do Norte e o Bruxo Bom do Sul.


MÚSICA: A Bruxinha Carmelita.

MÚSICA: Eu conheci, / Uma bruxinha que andava por aqui / Ela era muito boa, boa de coração /
Só não era boa em fazer poção // (REPETE) // E na hora de mexer o caldeirão / Trocava
alecrim por capim / Graviola ao invés de carambola / E a mistura era assim... // O que era
grande ficava pequeno / E o que era pequeno ficava feio / O que era feio ficava esquisito /
E todo mundo dava um grito // (GRITO) //

NARRADOR: E todos os Bruxos Bons vão até o lado do Anãozinho da Mundo de Oz e de


Doroty.

BRUXO BOM DO SUL ARTHUR: Estamos todos agradecidos, por ajudar a nos livrar daquela
Bruxa Má do Leste.
BRUXA BOA DO NORTE ISABELLA SILVA: Ela deixava todos, aqui, muito tristes. Jogava lixo
no chão, falava palavrão, caçava confusão, empurrava todos no chão...

NARRADOR: Doroty agradece e explica o que ela, realmente, quer.

DOROTY: Muito obrigado! Mas eu só quero voltar para o Kansas e voltar para minha família,
novamente. Pode me ajudar?

A Bruxa Boa do Norte Maria Eduarda pega os sapatos de rubi.

NARRADOR: A Bruxa Boa do Norte Maria Eduarda pega sapatos de rubi, dentro do caldeirão.

BRUXA BOA DO NORTE MARIA EDUARDA: Coloque estes sapatos de rubi e eles a levarão
até o Mágico de Oz. Ele é um mágico que realiza qualquer desejo e te ajudará a voltar
para casa!

NARRADOR: E Doroty calça os sapatos de rubi.

MÚSICA: Refrão de Além do Arco-Íris.


Doroty os calça.

NARRADOR: E o Bruxo Bom do Sul Arthur explica, para Doroty, por onde ela deve seguir.

BRUXO BOM DO SUL ARTHUR: Agora, só seguir a estrada de tijolos amarelos que chegarás
até o Mágico de Oz.
DOROTY: OK! Adeus, então! Estou, mesmo, muito agradecida. Vamos Totó!

Sai o Anão, contente, o Bruxo Bom e a Bruxa Boa.

NARRADOR: Então, Doroty partiu, para ver o Mágico de Oz, esperando que ele pudesse ajudá-
la a voltar para casa.

Espantalho entra, acompanhado de Contra-Regras que segura duas varas com


passarinhos pendurados, na ponta, por um fio.
Espantalho se mostra incomodado, mas desisti e fica parado.

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NARRADOR: Ao caminhar pela estrada, ela encontrou um espantalho. Ele estava sendo
importunado pelos pássaros. Mas ele os ignorava e ficou, lá, parado.

NARRADOR: Doroty observa o Espantalho e pergunta:

DOROTY: Senhor Espantalho! Por que o senhor parece tão triste?


ESPANTALHO EMANUEL: Eu estou triste, porque o meu cérebro é feito de palha. É isto!
ESPANTALHO GUILHERME: Se eu tivesse um cérebro de verdade, eu poderia pensar em um
jeito de escapar desses pássaros aqui.
ESPANTALHO EMANUEL: Se um cérebro eu tivesse, eu seria mais feliz. Ia ser um inventor.
Fazer o que sempre quis.
ESPANTALHO GUILHERME: Espantar, de vez, os corvos. Coisa que eu nunca fiz. Eu seria
para sempre um aprendiz.
ESPANTALHO EMANUEL: Fazer tudo o que eu quisesse. Conselhos eu daria.
ESPANTALHO GUILHERME: Se um cérebro eu tivesse, tudo bem melhor seria.

MÚSICA: Se um cérebro eu tivesse.

MÚSICA: Se um cérebro eu tivesse, / eu seria mais feliz. / Ia ser um inventor. / Fazer o que
sempre quis. // Espantar, de vez, os corvos. / Coisa que eu nunca fiz. / Eu seria para
sempre um aprendiz. // Fazer tudo o que eu quisesse. / Conselhos eu daria. / Se um
cérebro eu tivesse, / tudo bem melhor seria. //

Ao final da música, os passarinhos o incomoda mais um pouco e saem de cena.

NARRADOR: E os passarinhos dão um descanso para o Espantalho. E voam... voam... voam...

DOROTY: Estou indo ver o Mágico de Oz. Venha comigo. Talvez ele possa te ajudar.
ESPANTALHO: Você acha mesmo? Eu ficaria muito feliz.

Doroty faz gestos como se estivesse desamarrando o Espantalho de um poste.

NARRADOR: Doroty desamarrou o Espantalho do poste do campo de trigo e o levou com ela.

DOROTY: Vamos!!!

Andam pelo palco.


Música para caminhada.

NARRADOR: Entra o Homem de Lata, com dificuldade de andar, segurando um machado.

Pausa para entrarem.

NARRADOR: Depois, Doroty e o Espantalho chegaram uma densa e escura floresta.

Saem de cena.
Entra o Homem de Lata, com dificuldade de andar, segurando um machado. Está
enferrujando. Para, no meio do palco, em posição de golpe de quem pega impulso, para dar um
golpe de machado numa árvore.

HOMEM DE LATA: Socorro!!! Tem alguém, aí? Socorro!!!

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Entra Doroty e o Espantalho, correndo.

NARRADOR: Naquele momento, eles viram um homem feito de lata, apontando um machado
para uma árvore.

HOMEM DE LATA GABRIEL SARAIVA: Por favor! Eu estou enferrujado. Eu fiquei na chuva e
enferrujei.
HOMEM DE LATA GABRIEL ROMAN: Já faz um ano que eu estou aqui. Eu não consigo me
mexer.
HOMEM DE LATA: Por favor! Tirem-me daqui.

Doroty e o Espantalho correm e pegam um aplicador de óleo.

NARRADOR: Doroty e o espantalho colocaram óleo nas juntas do Homem de Lata.

Aplica e, aos poucos, o homem de lata volta a se mexer.

HOMEM DE LATA: Muito bem! Eu já me sinto muito melhor! Bem melhor! Vejam! Eu posso me
mexer.

NARRADOR: Doroty e o Espantalho pergunta o quê que aconteceu com o Homem de Lata.

DOROTY e ESPANTALHO: Mas, o que aconteceu com você?

MÚSICA: Enferrujado eu fiquei.

MÚSICA – HOMEM DE LATA: Estava um belo dia / Sol forte a brilhar / Eu resolvi juntar lenha
para cortar / E o tempo, de repente, mudou sem avisaaaaaaaaaaaaaaaar // (COLOCAM
ÓLEO) // Ninguém esperava, mas choveu sem parar / E eu, feito de lata, não podia me
molhaaaaaaaaaaaaaaaar // (COLOCAM ÓLEO) // E todo enferrujado eu fiquei, sem nem
notar //

HOMEM DE LATA: Mas eu não tenho um coração! E não consigo sentir “nada”. Nenhuma
emoção.
DOROTY: Vamos com a gente, procurar o Mágico de Oz. Talvez ele possa te ajudar, também.

Começam a andar, pelo palco.

NARRADOR: Doroty e os amigos dela continuaram pela estrada, enquanto ouviam a história
triste do Homem de Lata. De repente:

NARRADOR: Aparece o Leão!

Rugido de leão.

LEÃO: Olhem para mim e tremam! Eu sou o rei dos animais!

NARRADOR: Mas, de repente, ele começa a chorar.

Leão muda a expressão e chora, ao vivo.

DOROTY: Por que você está chorando?


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LEÃO: Na verdade, eu sou um covarde!


DOROTY: Venha com a gente ver o mágico de Oz! Certamente ele poderá te ajudar!
LEÃO: Eu posso?
TODOS: É claro!

E caminham pelo palco.

NARRADOR: Então, o Leão se juntou a eles, na jornada!

Som dia águas de uma rio.

NARRADOR: E param diante de um rio.

Param, no proscênio, olhando para o vão entre o palco e a plateia.

HOMEM DE LATA GABRIEL ROMAN: Oh, não! Um rio! Como vamos atravessar isso, ein?

NARRADOR: O Leão mostra ter muito medo.

LEÃO: Eu não consigo! Eu estou com muito medo!

NARRADOR: O Espantalho tem uma ideia.

ESPANTALHO: Já sei! Vamos fazer uma jangada.

NARRADOR: O Homem de Lata, com seu machado, se prontifica, ao trabalho.

HOMEM DE LATA GABRIEL SARAIVA: Eu vou cortar algumas toras, para construir a jangada.

NARRADOR: E todos, juntos, aproveitam para fazerem um remo.

Todos saem do palco, para buscarem seu remo.

NARRADOR: Juntos, eles construíram uma jangada e a usaram, para cruzarem o rio.

Voltam, com remos e sentam na beira do palco.


MÚSICA: Remar seu barco.

MÚSICA: Vou, vou, vou remando / meu barquinho, assim / rio acima, rio abaixo / É um
sonho pra mim // (REPETE) // (instrumental) // Vou, vou, vou remando / meu barquinho,
assim / Se você ver um crodilo / não esqueça de gritar // (LEÃO GRITA) // (REFRÃO) //

Levantam-se e jogam os remos no vão entre o palco e a plateia.

NARRADOR: Depois de um tempo, eles chegaram à beira de um despenhadeiro.

LEÃO DAVI: Isso é assustador, mas me dê a mão, pessoal!


LEÃO DIEGO: Se me derem a mão, bem firme, eu posso saltar, para o outro lado.
TODOS: O quê???
LEÃO MARCELO: Vamos! Rápido! É só segurar, bem firme, a mão!
LEÃO MIGUEL REZENDE: Não tenham medo! É a única forma de seguirmos nosso caminho!

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Davi com Izabella Lampert e Valentina.


Diego com Emanuel e Guilherme.
Marcelo com Théo
Miguel Rezende com Gabriel Roman e Gabriel Saraiva.
Dão distância, andando de costa, até uma coxia, para dar impulso e pular, no meio
do palco, até a outra coxia.

NARRADOR: O Leão estava apavorado, mas saltou sobre o despenhadeiro, levando seus
amigos a salvo, para o outro lado.

Todos saltam, conforme áudio de chamada.

NARRADOR: E todos parabenizam o Leão!

TODOS: Bom trabalho, Leão!

Máquina de fumaça.

NARRADOR: Mas... De repente... Surge uma fumaça estranha... E eles sentem um cheiro
diferente... Um cheiro que lhes dá sono.

Todos caminham. E, ao perceberem a fumaça, se espalham e começam a sentir


sono.

NARRADOR: O Espantalho boceja...

ESPANTALHO: Aaaaah! Estou com tanto sono!

NARRADOR: Doroty, também, sente muito sono e boceja...

DOROTY: Aaaaaah! Eu também! Aaaaaah! Mas eu não posso... dormir.

NARRADOR: Doroty anda, um pouco, e cai... com sonho... dormindo...

E Doroty cai.

NARRADOR: Doroty e Totó respiraram a fragrância das flores e caíram num sono profundo.

HOMEM DE LATA GABRIEL ROMAN: Doroty! Acorde! Este é um campo de papoulas


encantadas. Você tem que acordar!
HOMEM DE LATA GABRIEL SARAIVA: Se você dormir, nunca mais vai acordar. Acordar!
Rápido! Acorda! Vai!...

NARRADOR: Mas Doroty e Totó já tinham caído no sono. Será que eles, ainda, poderiam ser
salvos?

HOMEM DE LATA: Doroty! Por favor! Você precisa acordar! Por favor!

E começa a chorar.

NARRADOR: O Espantalho tem mais uma ideia.

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ESPANTALHO EMANUEL: Esperem! Eu tenho um plano! Leão! Corra o mais rápido que você
puder.
ESPANTALHO GUILHERME: Não podemos carregá-lo, se você cair no sono. Corra, antes que
o pólen entre em você!
LEÃO: Está bem! Eu farei isto!

NARRADOR: O Leão sai correndo. E o Espantalho tem mais um plano.

Leão sai do palco.

ESPANTALHO: Vamos carregar a Doroty e tirá-la daqui.

Tiram a Doroty do palco.

NARRADOR: Os Bruxos Maus chagam, decepcionados com o seu plano fracassado com as
papoulas encantada.

Entram as Bruxas e Bruxos Maus.

BRUXA MÁ DO OESTE ANIELE: Não acredito que eles escaparam do encantamento das
papoulas!
BRUXA MÁ DO OESTE CARLA: Temos que pensar em um encantamento diferente! Que tal
tentarmos a sopa da bruxa?
BRUXA MÁ DO OESTE THAMIRES: Mas não podemos, desta vez, errar os ingredientes.
BRUXO MAL DO LESTE: Esta sopa é muito má!

Gargalham.
MÚSICA: A sopa da bruxa.
Se espalham, pegando ingredientes, nas coxias, conforme a letra da música.

MÚSICA:

NARRADOR: Os Bruxos Maus saem de cena, ainda querendo vingança, pela sua irmã – a
Bruxa Má do Leste.

Saem de cena.

NARRADOR: E surge Doroty e seus amigos, livres das papoulas encantadas.

Os outros entram.

DOROTY: Nossa! Estava dormindo este tempo todo?


HOMEM DE LATA: Você está bem! Que bom!
DOROTY: Ah, Totó! Agora estou me lembrando! Obrigado, pessoal!

Põem-se a caminhar, pelo palco.

NARRADOR: Depois de uma longa e perigosa jornada, Doroty e seus amigos chegaram ao
portão da Cidade das Esmeraldas, onde morava o mágico de Oz. Tudo, ali, era verde e
brilhante.

NARRADOR: Vejam! Um lindo palácio! Bem à frente de vocês!


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Param de frente para uma das coxias, onde está o Mágico de Oz.

TODOS: Finalmente , chegamos no palácio.

NARRADOR: Surgem, então, os poderosos Mágicos de Oz.

MÁGICO DE OZ: O que vocês querem, aqui?


DOROTY: Nós viemos conhecer o Mágico de Oz e pedir para que ele concedesse nossos
desejos.
MÁGICO DE OZ: Nem todos podem conhecer o grande mágico!
LEÃO: Como? É um absurdo!
DOROTY: Mas... Eu preciso voltar para casa. É sério!

NARRADOR: Os Mágicos de Oz, começam a refletir. O primeiro, o Mágico de Oz Caio, começa


a pensar alto.

MÁGICO DE OZ CAIO: Deixa ver se eu entendi! Uma garota e seu cachorrinho querendo voltar
para sua terra...
MÁGICO DE OZ GABRIEL ROSA: Um espantalho querendo um cérebro... querendo pensar...
ter ideias...
MÁGICO DE OZ PEDRO: Um homem de lata querendo um coração... querendo sentimentos...
E um leão amedrontado, querendo coragem na vida.
MÁGICO DE OZ: Digam o que desejam!

NARRADOR: Com muito entusiasmo, o Leão fala sobre o seu desejo.

LEÃO: Bom!... Eu quero ter coragem.

NARRADOR: O Espantalho fala sobre a sua grande vontade de ter um cérebro.

ESPANTALHO: Eu quero um cérebro para pensar.

NARRADOR: Cheio de emoção, o Homem de Lata fata sobre a sua vontade de ter um coração.

HOMEM DE LATA: Só o que eu quero é um coração.

NARRADOR: Chega a vez de Doroty falar sobre seu desejo – o desejo de voltar para casa.

DOROTY: Tudo o que eu quero é voltar para casa.

NARRADOR: E o Mágico de Oz pegou o seu instrumento mágico.

O Mágico de Oz pega uma flauta doce e toca “Além do Arco-Íris”.

NARRADOR: E o primeiro Mágico de Oz começa a explicar sobre o desejo de cada um.

MÁGICO DE OZ CAIO: Na verdade, vocês já tiveram todos os seus desejos realizados.


ESPANTALHO: Quer dizer que já posso pensar, com meu próprio cérebro?
MÁGICO DE OZ GABRIEL ROSA: É claro! Você teve excelentes ideias, para salvar os seus
amigos, quando eles estavam em perigo.
LEÃO: E quanto a mim? Onde está minha coragem?
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MÁGICO DE OZ PEDRO: Você a encontrou, quando saltou sobre o precipício, pelos seus
amigos.
HOMEM DE LATA: Eu tenho um coração, então?
MÁGICO DE OZ PEDRO: Você não derramou lágrimas de tristeza, pelos seus amigos, quando
eles estavam em perigo?
DOROTY: Mas eu, ainda, não fui para casa. Como assim?
MÁGICO DE OZ: É verdade! É só bater os calcanhares dos meus sapatos de rubi, três vezes,
dizendo para onde você quer ir. Assim, você irá onde quiser.

NARRADOR: Doroty vai até à frente de todos.

Trecho sonoro.

NARRADOR: Doroty estava triste, por ter que se despedir dos amigos, mas ela precisava voltar
para casa. Para a família dela.

DOROTY: Adeus, pessoal! Cuidem-se, por favor!


TODOS: Adeus, Doroty!

NARRADOR: Doroty se concentrou, fechou os olhos e fez seu pedido.

Ritual.

DOROTY: Eu gostaria de ir para casa, no Kansas.

Som de magia.

NARRADOR: Todos foram para o seu lar... felizes.

Pausa para saírem.

NARRADOR: Quando Doroty abriu os olhos, ela estava num enorme campo verde.

Doroty olha para a coxia, feliz.

DORORTY: Minha casa, em Kansas! Titio! Titia! Olhem! Eu estou de volta! Vejam! Sou eu!

NARRADOR: Graças aos sapatos de rubi, ao Mágico de Oz e seus amigos fiéis, Doroty voltou
para casa, em segurança.

MÚSICA: Além do arco-íris (PIANO).


Todos do elenco entram e cantam em coro.

MÚSICA “ALÉM DO ARCO-ÍRIS”: Além do arco-íris / Um lugar / Que eu ouvi, na canção feliz /
que me fez sonhar. // Além do arco-íris / Onde o céu / é azul como um sonho azul /
quando amanhecer. // Além do arco-íris / Logo atrás / Depois do arco-íris / Tristeza nunca
mais. //

Mesura.

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