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Teatro Folclore

Personagens:
Narradora – Danielle
Saci – Emerson
Boto – Wildredy
Cuca – Amanda
Lobsomem – Juliana
Curupira - Ana
Mula - Marcela
Bumba Meu boi – Vitoria
Vitoria Regia - Maria
Caipora – Jamili
Cumadre – Kethelen
Iara – Paola

Narrador:
(chega toda atrapalhada com uma mochila e um livro grande)
- Olá, como vocês estão?
(uma cadeira no palco)
- Posso me assentar aqui?
- Ai eu adoro ler, olha o livro que eu estou lendo? (tira o livro da mochila)
- Este meu livro fala sobre o folclore, vocês sabem o que é folclore?
- O folclore são histórias cheias de mitos e lendas que as pessoas contam umas
para as outras. A maioria dessas histórias vem imaginação das pessoas, e hoje
muitas delas viraram até tema de festa no nosso país, e algumas dessas
histórias causam atém medo nas pessoas.
- Eu não vejo a hora de começar a ler meu livro.
(Abre o Livro e puxa um gorro vermelho de dentro do livro)
- Uai de quem será esse gorro?
(joga o gorro dentro de um sexto de onde o Saci vai sair)
• Toca a música do saci
Narrador: Oee seu saci, de onde você veio?
Saci: aah eu venho de vários lugares, hoje estou aqui, e amanha estou lá,
embora eu tenha uma perna só, eu não tenho parada.
Narrador: e o que você faz por esses lugares, que você não para em lugar
nenhum?
Saci: Xiiiiii eu faço muita travessura, e por isso não posso ficar um lugar só,
quando eu apronto aqui, logo quero sair para aprontar ali.
Narrador: esse saci só vive aprontando por ai, uma hora dessas ele acaba caindo
em uma emboscada.
(Enquanto o narrador fala, o saci sai)
Narrador: deixa eu continuar a minha história.
(começar a tocar o som do boto)
Narrador: que barulho esse?
(narrador olha como se estivesse olhando longe)
Narrador: quem que vem lá? Vocês sabem quem é aquele?
(nisso o boto vem desfilando espalhando o seu charme galanteador)
Narrador: aaah é o seu boto, ele é muuuuito lindo.
Boto: Eu sou o boto, não sou caminhão de gás, mas a mulherada está sempre
correndo atrás.
Narrador: E o senhor já arrumou uma esposa para o senhor?
Boto: eu não posso me apegar a uma só. (da uma rodadinha puxa uma flor do
bolso joga pra alguém) e diz: tem um pouquinho de boto para cada uma delas.
(boto sai)
Narrador: Nossa ta ficando escuro já, eu morro de medo do escuro. As lendas do
folclore dizem que a meia noite sempre aparece um lobisomem.
(o lobisomem começa a uivar, e entra pelo meio do pessoal)
(narrador tenta correr de um lado para o outro desesperada com medo do
lobisomem)
Lobisomem: Calma, calma, não precisa desesperar.
Narrador: (com voz tremula) você não vai me devorar?
Lobisomem: Não, não, eu estou atras da mula sem cabeça, toda vez ela se
perde.
Narrador: deve ser difícil pra ela né, afinal de contas ela não tem cabeça.
Lobisomem: pois é já faz um tempo que ela está sumida.
(enquanto este dialogo acontece, a mula sem cabeça está caída em algum
espaço do cenário próximo a um rio, onde está a Iara)
Iara: Gente, gente corram aqui
(narrador e lobisomem correm até o local)
Narrador: o que aconteceu?
Vitoria regia: o que aconteceu com a mula, faz um tempão que ela está caída
aqui.
(lobisomem ajoelha próximo da mula)
Lobisomem: a não, ela morreu, e agora o que vamos fazer?
Iara: as lendas contam que a caipora tem poder para ressuscitar os animais.
Vitoria regia: e onde ela está?
Iara: eu não sei, e se a gente chamar a comadre fulozinha para nos ajudar?
dizem que ela consegue chamar todos com seu assovio potente.
Narrador: É verdade, vamos chamar todos juntos.
Todos: Cumaaaaaadre, Cumaaaadre.
Narrador: tem que ser mais alto, vamos gente vamos chamar mais alto (incentiva
a plateia a chamar junto)
Todos: Cumaaaaadre, Cumaaaadre!!
(Cumadre chega toda animada)
Cumadre: Oi gente, o que esta acontecendo que toooodos estão a minha
procura, eu sei que vocês não vivem sem mim.
Vitoria Regia: precisamos que você chame a caipora ...
(lobisomem interrompe apavorado)
Lobisomem: é a minha amiga mula sem cabeça, ela morreu.
Cumadre: óh não, vamos chama-la
(cumadre tenta assoviar e não consegue)
Cumadre: agora vai
(tenta assoviar e não consegue)
Cumadre: calma ai, agora vai
(enche o pulmão de ar e assovia)
(Caipora entra correndo)
Caipora: me chamou estou aqui.
Iara: por favor ressuscite a mula.
(caipora se ajoelha joga o pó magico sobre a mula, e ela começa a se levantar)
(todos começam a gritar comemorando)
(enquanto comemoram a narradora sai daquele comento com seu livro na mão)
Narradora: ai que bom que ficou tudo bem.
(Narradora se assenta)
Narradora: Bom Vamos continuar.
(do nada começa a tocar a musica da cuca e enquanto isto a cuca entra
gargalhando)
Narradora: eitaaa a cuca.
Cuca (toda, toda): Oie genteee (olha para a plateia) calma, calma eu sou uma
cuca boazinha.
Narradora: ai que bom
Cuca: eu estou atras do curupira, mas é tão difícil acha-lo
Narradora: porque é difícil de encontrar?
Cuca: uai, o curupira tem os pés pra traz, e pra piorar estamos brincando de
esconde-esconde, e agora?
Narradora: Calma, eu vou te ajudar.
(as duas começam a procurar, e vão saindo de frente do cenário, curupira entra
no palco fazendo sinal de silencio, para que ninguém conte que ele esta ali. Ele
se esconde em algum lugar do cenário, cuca e narradora começa a perguntar se
alguém viu e vão voltando para o palco, quando chegam lá curupira num salto,
pula na frente dalas rindo muito)
Cuca: e seu curupira, não vou mais brincar com você, é muito difícil de te achar.
Curupira: fazer o que? Eu tenho que usar meus dons para poder brincar.
Narrador: eee vocês dois.
Cuca: aah o que a gente pode fazer agora?
Narrador: já sei!!! E se a gente chamar os outros para cantarmos uma canção?
Curupira: é verdade
(enquanto isso os demais personagens se posicionam atras da plateia)
(narrador, curupira, cuca começam a chamar os outros personagens para o palco
e se posicionam para cantar uma canção)

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