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Provérbios sobre Preguiça

"A preguiça é a chave da pobreza."

"A preguiça morreu de sede ao pé dum rio."

"Quem ama a preguiça, desama a fortuna."

"A preguiça faz abortar a glória."

"Quem tem preguiça nas pernas, ganha ferrugem nos dentes."

"A preguiça é a mãe de todos os vícios."

"A preguiça tudo dificulta; o trabalho facilita."

"A preguiça não lava a cabeça e, se a lava, não se penteia."

"Um palmo de preguiça acrescenta dez de dano."

"Quem tem preguiça, não faz casa de telhado."

"A preguiça consome todas as virtudes."

"Para o preguiçoso, todos os dias são feriados."

"Não há fardo mais pesado que o da preguiça."

"Se tem preguiça o lavrador, comem-lhe os ratos o melhor."

"Muitas vezes, se perde por preguiça o que se ganha por justiça."

"A preguiça começa nas teias de aranha e acaba nas grades da cadeia."

"A preguiça caminha tão devagar, que a pobreza em pouco a alcança."

"O tédio e a preguiça curam-se com o trabalho."

"Não há domingo sem missa, nem segunda-feira sem preguiça."

"A preguiça gera cuidados; o descanso sem necessidade produz desgosto."

"Não sejas preguiçoso, não serás desejoso."

"A preguiça nunca manteve bons criados."

"A preguiça é a mãe da indigência."

"Preguiça não vai a missa."

"O preguiçoso é irmão do mendigo."

"A preguiça nunca fez bom feito."


"O preguiçoso é sempre pobre."

"Preguiça é a mãe do capeta."

Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança

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Esse artigo sobre a preguiça encerra a
série sobre 'Os Sete Pecados Capitais':
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gula, soberba, luxúria, avareza, ira e
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inveja, onde podemos perceber que todos
Clique aqui e leia o 5º artigo da série
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estão totalmente interligados.

A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer
qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento
natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.

Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A
preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença
básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e
ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que
pode ser traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao se opor
diretamente ao amor a Deus.

A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam
compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o
resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na
verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do
desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a
parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.

O chefe preguiçoso

No ambiente profissional a preguiça de planejar, de ordenar as idéias, de se preparar e pensar no futuro


evidencia um líder que não utiliza metodologias no trabalho, mas que muda constantemente as decisões e
os planos para o departamento ou para a equipe. O líder não consegue precisar quais as missões, objetivos
e metas do departamento e dos membros da equipe, onde a mesma passa a trabalhar em "marcha-lenta",
pois sabe que aquele pedido feito pelo líder poderá mudar em breve. A equipe não consegue relacionar os
planos, objetivos e projetos do departamento com o planejamento estratégico e objetivos organizacionais.
Está muito relacionada ainda com a má administração do tempo, pois as prioridades mal definidas fazem
com que se faça mudanças constantes nos planos.

Todos essa série sobre 'Os Sete Pecados Capitais' foi baseada na lista de São Tomás de Aquino que
explica o quanto é importante conhecer nossos instintos mais primitivos, nossa sombra como diz Jung, o
lado escuro que todos nós temos, mas que é possível através da conscientização e do autoconhecimento,
colocar luz onde só era escuridão.

Os "pecados" contêm a possibilidade de se desencadear em outros tantos pecados, daí serem chamados
capitais e se fundamentam em algum desejo natural e instintivo. Podemos encontrar cada um dos pecados
em nossas relações diárias e em nós mesmos. É preciso conhecer cada pecado e não reprimi-los, pois só
assim conseguiremos compreender e transformá-los. Vamos a um breve resumo de cada um deles:

Inveja: produz ódio e destruição, onde a pessoa nega o valor do outro e em conseqüência o próprio valor,
mas pode ser transformada em impulso para a busca de querer não o que o outro tem, mas acreditar ser
capaz de buscar o que quer para si e valorizar tudo o que tem.

Ira: é a raiva ou o ódio, com perda do controle. É uma emoção totalmente destrutiva tanto para quem a
sente como para quem se torna objeto dela, fazendo a pessoa agredir a todos, quando na verdade está
agredindo a si própria. É preciso identificar a emoção que foi mobilizada e controlar a agressividade
através da razão.

Gula: é o excesso no comer e beber, mas também pode ser entendida como gula intelectual. Na sua
simbologia maior significa voracidade. Pode ser entendida como uma forma de fuga de muitas outras
dificuldades ou ainda, dos próprios sentimentos. Para ser transformada, é preciso desenvolver a busca
pelo equilíbrio não só através da comida, mas também do conhecimento.

Avareza: significa excessivo e sórdido apego ao dinheiro, com grande medo de faltar, uma percepção de
escassez. É uma falta de contato com o mundo interno, gerando uma busca incessante por tudo que é
externo. Também é citado por alguns autores o termo vaidade.

Soberba: leva o homem a desprezar os superiores e desobedecer as leis. É o desejo distorcido de


grandeza. A pessoa que manifesta a soberba atribui apenas a si próprio os bens que possui. Esse pecado
tem relação direta com a ambição desmedida pelo poder e o orgulho exagerado. É preciso desenvolver a
humildade e principalmente a consciência do próprio valor enquanto pessoa, independe de posição ou
aquisição. Alguns autores usam o termo orgulho; outros, cobiça.

Luxúria: é o apetite sexual insaciável, com exclusiva satisfação física. Pode representar uma fuga do
amor, da intimidade e do compromisso e ser transformada se houver a possibilidade de troca, valorizando
o sentimento, a intimidade, cumplicidade, que não podem ser desenvolvidos em relações rápidas e
superficiais.

Preguiça: é entendida como lentidão ou falta de vontade em fazer algo; pode também demonstrar uma
falta de confiança em si mesmo.

Todos os pecados têm em comum a busca da satisfação no mundo externo, onde se procura compensar a
falta de amor-próprio e a necessidade profunda e inconsciente de fugir dos próprios sentimentos. A
percepção de cada um dos pecados em nossos comportamentos e dos conseqüentes conflitos gerados por
eles nos relacionamentos pode sinalizar a necessidade de um esforço consciente e racional de mudança.

Principal significado

'Os Sete Pecados' nos faz refletir ainda sobre o quão antigo e histórico é a busca pelo externo. Na verdade,
as pessoas materialistas precisam crer que são superiores, seja através do poder, da aquisição de bens, do
sexo, para quem sabe compensar a crença na insignificância da existência ou na falta de um sentido em
que vivem. Demonstram uma ausência ou restrita visão de seus valores internos, não valorizando seu
mundo íntimo como intuição, inspiração, percepção, mas supervalorizando os bens materiais, o poder e
tudo mais que o dinheiro pode comprar; como se isso fosse a maior riqueza do homem.

Será esse o objetivo de nossa vida? O objetivo maior do ser humano não seria a evolução; sair da
inconsciência para a consciência, da razão para a intuição, do ter para o ser? Será possível tornar nosso
mundo melhor ou tornarmo-nos pessoas melhores buscando a solução no externo, apegando-se apenas
aos prazeres deste mundo e ignorando a riqueza maior que existe dentro de cada um de nós?

À medida que os homens tomarem consciência do valor do seu próprio mundo interno, poderão deixar a
doentia preocupação com as aparências, a frustração crônica causada pela busca incessante da fama, do
poder e da riqueza, ou seja, das promessas do mundo externo e superficial e perceberem o quanto se torna
importante aproximarem-se de sua essência.

Acredito que podemos transformar 'Os Sete Pecados Capitais' em aprendizagem ao percebermos que o
maior sentido da vida é a conscientização da riqueza do nosso mundo interior, entre eles os sentimentos, a
emoção, a sensibilidade, a naturalidade, tão freqüentes nas crianças, mas que infelizmente os adultos vão
perdendo ao criar tantas defesas e máscaras e assim se distanciam do que é verdadeiramente valioso e que
dinheiro algum pode comprar, mas somente pode ser conquistado: o amor em sua essência mais pura.
11 dicas para acabar com a preguiça
4 March 2008 7 Comments

A preguiça é a inimiga número 01 da


produtividade, compromete seu tempo e saúde, e torna-se facilmente uma barreira para
conquistar metas de longo prazo, aquelas realmente importantes.

Entenda a preguiça como uma batalha psicológica entre você e a inércia e, se quiser
crescer, vai ter que vencer a preguiça. Aqui vão algumas dicas úteis para esta
caminhada.

1. Exercite-se

Você pode se sentir preguiçoso se não tiver energia suficiente para seu dia a dia. Uma
rotina de exercícios físicos deixa o corpo disposto e alerta, menos propenso a ‘baixas’
energéticas.

2. Durma

Como você pode se sentir motivado e entusiástico se não dorme o suficiente? Problemas
de sono muitas vezes decorrem de maus hábitos.

3. Determine um prazo curto para começar

A parte mais difícil de muitas tarefas é começar. Determine um prazo curto (5 a 15


minutos) para começar, de qualquer maneira. Se precisar refazer o início depois, o
tempo necessário certamente será menor que a eterna protelação.

4. Visualize os benefícios

A preguiça se alimenta também da nossa visão do problema, e ver só as dificuldades


da sua execução torna mais difícil começar a resolvê-lo. Imagine todos os benefícios
que terá ao concluir seu dever, e será bem mais fácil colocar mãos a obra.

5. Estabeleça prêmios

Estabeleça para si mesmo um prazo para cumprimento da tarefa e um prêmio pela sua
consecução. Entra como um bônus no pacote de benefícios.
6. Pense nas conseqüências do não cumprimento

Outro motivador para se vencer a preguiça é visualizar as conseqüências negativas de


se entregar à inércia. Se os benefícios não são o suficiente para motivá-lo, pense no
prejuízo financeiro, profissional ou emocional que vai ter se não fizer o que deve.

7. Encontre parceiros.

Todos nós temos baixas em nossa motivação, e pessoas com interesses em comum
podem ser o melhor apoio quando a vontade própria não é o suficiente.

8. Divida a tarefa em partes administráveis

Às vezes, a visão obscura que temos de um problema nos impede de definir por onde
começar. Se está diante de uma questão complexa ou trabalhosa, divida o processo em
etapas menores, administráveis, com prazos para início e conclusão para cada uma.

9. Faça uma coisa de cada vez

Não é da nossa natureza (embora esteja se tornando de nossa cultura) ser multi-tarefa.
Organize seu pensamento e dedique-se a uma tarefa de cada vez. A concentração
beneficia enormemente a criatividade e nosso potencial para resultados.

10. Descreva seu processo

Você se sentirá mais motivado se perceber com clareza como sua produtividade varia
de acordo com a freqüência com que se entrega à preguiça. Uma maneira de visualizar
este processo é registrar seu progresso diariamente, anotando quantas metas de propôs,
quantas atingiu e como foi seu estado energético e emocional neste dia.

11. Lembre-se do que realmente interessa.

A preguiça se alimenta de desculpas que damos a nós mesmos: ‘é muito cedo’, ‘é


muito tarde’, ‘estou muito cansado’, ‘eu mereço esta folga’. Ás vezes realmente é
verdade, e precisamos relaxar e descansar o corpo. Mas há uma voz interna, auto-crítica
e ciente de nossos estados emocionais, que nos diz se estamos realmente cansados ou
nos entregando à preguiça.

Nas horas críticas, esta voz é a nossa mais sábia conselheira.

Baseado no texto: 16 powerful tips to overcome laziness

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