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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SUMÁRIO
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corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, Exemplos: área de refúgio, escada de
a pelo menos uma escada/rampa de emergência emergência (exceto escada do tipo comum),
ou saída para área externa; antecâmara, solários de locais com restrição de
III - átrio: espaço descompartimentado, liberdade, etc.;
geralmente com 2 ou mais pavimentos que se IX - local seguro: local, fora da edificação, onde
comunicam internamente, dentro do qual a as pessoas estão sem o perigo imediato dos
fumaça proveniente de um incêndio, tanto no efeitos do fogo;
espaço amplo como no espaço comum, pode X - lotação: população máxima admitida para
mover-se ou se acumular sem restrições; uma edificação ou ambiente observadas as
IV - descarga: a descarga é a parte final da saída exigências desta IN;
de emergência de uma edificação que liga a XI - obstáculo: aquilo que dificulta ou impede a
escada, rampa ou corredor ao logradouro realização de um movimento, ou ainda, que
público ou a área externa da edificação com pode atrapalhar o deslocamento de uma
acesso ao logradouro público; e pode ser pessoa;
constituída por corredor, saguão, hall, átrio, ou XII - praças desportivas: estádios de futebol,
área em pilotis; ginásios esportivos, arenas de esportes, quadras
V - distância máxima a ser percorrida: distância de esportes, e similares;
máxima a ser percorrida pela pessoa para atingir XIII - revestimento interno liso: superfície
um local seguro ou de relativa segurança regular sem saliências ou asperezas.
(espaço livre exterior, logradouro público, área Normalmente obtido com reboco ou aplicação
de refúgio, área compartimentada que tenha de outros materiais de revestimento;
pelo menos uma saída direta para o espaço XIV - rota de fuga ou de saída: caminho
livre exterior, porta da escada ou rampa) contínuo, sem obstáculo ao fluxo de pessoas,
desviando dos obstáculos durante o seu que leva o ocupante da edificação para um local
percurso; seguro;
VI - evento temporário: acontecimento de XV - smoke vent: damper corta-fogo com
interesse público, de caráter econômico, social, finalidade de extrair fumaça de ambiente
esportivo, cultural, ou outros, que reúne durante um incêndio;
considerável número de pessoas em XVI - unidade autônoma: parte da edificação
determinado espaço físico construído ou constituída de dependências e instalações de
preparado, e que ocorre em período uso privativo; os apartamentos residenciais; os
determinado; por exemplo: circos, parques de apartamentos de hotéis, motéis e flats; as salas
diversões, competições esportivas, espetáculos de aula; as enfermarias e quartos de hospitais;
artísticos, apresentações cênicas, feiras, festas as salas comerciais; as celas dos presídios e
populares, e similares; assemelhados.
VII - local de acesso restrito:
a) mezanino, sobreloja ou local Parágrafo único. Não são considerados de
semelhante com acesso restrito de pessoas, permanência habitual as áreas técnicas, câmaras
com até 100 m² de área e com lotação de até 10 frias sem permanência de pessoas, silos,
pessoas, para qualquer ocupação, exceto para banheiros e sanitários.
utilização como leito hospitalar, ambientes onde
a pessoa seja submetida a procedimentos que
REQUISITOS GERAIS
causem restrição de mobilidade, sala de aula ou
local com reunião de público com concentração; Art. 8º A saída de emergência deve:
ou I - permitir o escoamento fácil dos ocupantes da
b) casa de máquinas, barrilete, área edificação;
técnica e outros locais semelhantes; II - permanecer desobstruída, livre de quaisquer
VIII - local de relativa segurança: local no interior obstáculos;
da edificação ou estrutura na qual as pessoas III - possuir largura dimensionada conforme esta
têm alguma proteção contra os efeitos do fogo e IN;
calor por um período limitado de tempo.
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b) F-5 e F-6 com lotação acima de 500 Art. 19. A largura da escada de emergência,
pessoas; rampa, porta, acesso (circulação ou corredor),
c) nos eventos de pequeno e médio porte: descarga e passarela deve ser calculada
1. para público superior a 500 pessoas conforme a equação:
nos locais ao ar livre com delimitação de
área;
2. para público superior a 200 pessoas N = P /C
em local coberto e aberto nas laterais;
Onde:
3. para público superior a 100 pessoas N = número de unidades de passagem, (se
em locais cobertos e fechados nas fracionário, arredonda-se para mais);
laterais, somente médio porte.
P = população ou lotação, ver Anexo C;
d) F-3 com lotação acima de 10.000 C = capacidade de passagem, ver Anexo C.
pessoas.
II - automatizado: F-11 e nos eventos de grande Parágrafo único. Nos casos em que for permitido
porte com lotação acima de 500 pessoas, o cálculo reverso (P obtido através da
devendo ser exibida em monitor ou placar multiplicação de N por C), N deve ser o
eletrônico a lotação existente no local, visível somatório das unidades de passagem de cada
para o público e próximo à placa de lotação saída (arredondadas para o número inteiro
máxima do local. inferior se forem fracionárias).
Parágrafo único. Ao serem fiscalizados pelo
Art. 20. A largura da saída de emergência (em
CBMSC estes locais devem possuir o controle do
metros) é calculada multiplicando N por 0,55.
número de pessoas que estão dentro do imóvel,
durante a realização de eventos ou de sua
Art. 21. A largura mínima das rotas de fuga
ocupação. horizontais: acessos (circulação ou corredor),
descarga e passarela, deve ser de:
Dimensionamento em edificações
I - 1,20 m para as ocupações em geral;
Art. 16. A largura das escadas de emergência, II - 1,65 m para ocupação H-2; ou
rampas, portas, acessos (circulação ou III - 2,20 m para ocupação H-3.
corredor), descarga e passarela deve atender
aos seguintes requisitos: Art. 22. A largura mínima das rotas de fuga
I - ser proporcional ao número de pessoas que verticais: escadas e rampas, deve ser de:
por elas transitarem; e I - 1,20 m para as ocupações em geral; ou
II - ser medida no ponto mais estreito da II - 1,65 m para ocupação H-2 e H-3.
passagem, excluindo os corrimãos que podem
se projetar até 10 cm de cada lado da passagem. Art. 23. Devem ser previstas pelo menos 2
saídas de emergência, ou ser atendido o
Parágrafo único. Admite-se saliências como disposto no § 4º, nos seguintes casos:
alizares, pilares, entre outros, com no máximo I - nas divisões F-6 e F-11 com lotação acima de
10 cm. 100 pessoas, além de atender o § 3º para F-11;
II - nas demais divisões do grupo F com lotação
Art. 17. As portas e os acessos (circulação ou superior a 300 pessoas.
corredor) são dimensionados em função da
população do pavimento a que servem. § 1º A distribuição das saídas no ambiente deve:
I - suprir as distâncias máximas a serem
Art. 18. A escada, rampa, descarga e passarela percorridas, admissíveis nesta IN; e
são dimensionadas em função do pavimento da II - configurar saídas independentes que, mesmo
edificação de maior população, excluindo-se o em condições de abandono urgente, não
pavimento de descarga. formem uma aglomeração unificada de pessoas,
reduzindo-se assim o risco de bloqueios nas
saídas e esmagamentos de pessoas.
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§ 4º Admite-se saída única ou mais de uma Art. 25. O dimensionamento das saídas de
saída que não sejam independentes, desde que emergência para eventos que se assemelhem a
a largura total seja 1,5 vez a largura mínima boates ou shows musicais quando realizados em
necessária ao escoamento da população, locais cobertos e fechados nas laterais devem
atendido os critérios de caminhamento. ser realizados igualmente a divisão F-11.
§ 5º Para salões de festas (F-6) de residenciais
Art. 26. O dimensionamento das saídas de
multifamiliares (A-2) admite-se o cálculo reverso
emergência para eventos realizados em locais ao
para limitação da população em função da
ar livre e nos cobertos, porém abertos nas
largura das saídas.
laterais, deve ser realizado conforme a equação:
§ 6º Nos salões de festas subsidiários às
edificações A-2 admite-se uma única saída de L = P/ E
emergência para lotação de até 200 pessoas
naquele pavimento. Onde:
L = largura mínima das saídas
Dimensionamento em eventos temporários P = população do evento
E = capacidade de escoamento
Art. 24. Para eventos temporários:
I - o dimensionamento da população é com base Parágrafo único. A capacidade de escoamento
nos critérios previstos nesta IN; adotada deve ser de:
II - a população admissível, no caso de I - 415 pessoas/metro para rotas de fuga
manterem-se as saídas já instaladas, é definida e horizontais e rampas; e
limitada com base na largura destas, respeitadas II - 350 pessoas/metro para rotas de fuga em
as larguras mínimas de portas da Tabela 2; escadas e arquibancadas.
III - as larguras dos acessos, portas, escadas,
rampas e descarga devem constar no Projeto de Art. 27. Nos eventos de médio e grande portes,
Prevenção e Segurança Contra Incêndio e Pânico quando fechados ou com barreiras laterais,
(PPCI), quando exigido, assim como a disposição devem haver, no mínimo, duas alternativas de
dos assentos, setores de assentos e respectivos saída de emergência que possibilitem diferentes
corredores; e sentidos de fuga.
IV - para os eventos temporários realizados no
§ 1º Nos casos em que fique comprovada a
interior de shopping center, exceto os do tipo
impossibilidade de existência de mais de uma
F-11 com lotação acima de 100 pessoas, não é
saída independente, admite-se uma única saída
necessário o redimensionamento das saídas de
ou saídas não independentes desde que seja
emergência, desde que não sejam alterados os
atendido o previsto nos § 2º e 4º do Art. 23 para
sistemas de segurança contra incêndio e pânico
todos os tipos de eventos.
aprovados no PPCI.
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§ 4º Nos casos do parágrafo anterior admite-se § 1º Portas com largura maior que 1,20 deverão
avanço da porta sobre a rota de saída de no ter duas folhas.
máximo 10 cm.
§ 2º Portas com largura igual ou superior a 2,20
§ 5º A exigência do caput não se aplica aos podem ter pilar central.
locais em que a porta permanece aberta
durante todo horário de funcionamento do § 3º Admite-se uma redução no vão livre de até
estabelecimento, como lojas por exemplo. 5 cm para o contramarco, marco e alizares.
Tabela 2 – Largura mínima das portas para locais com
§ 6º Admite-se, exceto para ocupação F-11 com ocupação F-11.
lotação maior de 100 pessoas, a utilização de Largura mínima das
Número de
portas de correr automáticas em substituição a Lotação portas de portas [m]
porta com abertura no sentido do fluxo de (nº de pessoas) saída na Porta Demais
descarga
saída, observado o parágrafo único do Art. 34, principal portas
sendo dispensada a barra antipânico nestes até 100 1 1,10 -
casos. 101 a 200 2¹ 1,10 0,80
Nota:
1) Observar Art. 23.
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I - claviculário na portaria do imóvel, caso haja § 6º Nos casos em que a abertura da porta nos
supervisão pessoal por 24 horas; acessos se dê por fechadura eletrônica, se
II - claviculário junto à central de alarme do ocorrer falha no dispositivo, a porta deve ser
imóvel; ou liberada e permanecer destravada.
III - abrigo protegido (por exemplo, com porta
em vidro estilhaçante) junto às respectivas § 7º As previsões deste artigo não se aplicam
portas. aos locais com ocupações F6 e F-11, observadas
também as especificidades para os locais onde
§ 3º As portas com fechaduras eletrônicas se exige barra antipânico.
instaladas em acessos devem dispor de:
I - sistema de liberação da porta por botoeira de Art. 39. Não se admite a instalação de espelho
emergência no sentido do fluxo de evacuação, nas portas de saída ou em suas adjacências que
com bateria interna que garanta autonomia de possam gerar confusão e desorientação de
funcionamento por 24 horas em caso de falta de pessoas durante a fuga.
energia; e
II - interligação com a central do sistema de Portas corta-fogo
alarme e detecção de incêndio da edificação.
Art. 40. As portas de acesso às antecâmaras e às
§ 4º Para os casos previstos no § 3º, a central do escadas de emergência devem ser do tipo
sistema de alarme e detecção de incêndio da corta-fogo, conforme o respectivo tipo de
edificação deve: escada de emergência.
I - ser do tipo analógica ou algorítmica;
II - monitorar o estado das portas que Art. 41. As portas corta-fogo devem ser providas
disponham de fechaduras; de dispositivos mecânicos ou automáticos, de
III - registrar todos os eventos (acionamentos modo a permanecerem fechadas, mas
manuais e automáticos, testes, falhas, etc.) destrancadas no sentido do fluxo de saída.
referentes a um intervalo mínimo de 60
(sessenta) dias; § 1° Nas portas de acesso das antecâmaras e das
IV - comandar a abertura automática de todas as escadas de emergência de todos os pavimentos
portas em caso de incêndio; (inclusive descarga), deve ser fixada placa com a
V - em caso de incêndio, somente permitir o inscrição: “PORTA CORTA-FOGO: mantenha
rebloqueio das fechaduras mediante comando fechada”, com dimensões mínimas de 12,5 x 25
manual na central; e cm, em conformidade com a NBR 13434 (Figura
VI - dispor de acionador manual que comande a 3).
abertura de todas portas, devidamente § 2° Admite-se que as portas corta-fogo se
identificado.
mantenham abertas em condições normais,
§ 5º Nas portas instaladas em garagens com desde que:
acesso a antecâmaras (ou equivalente), I - disponham de dispositivo para fechamento
admite-se que, no sentido do fluxo de automático com modo de “falha segura”, de
evacuação, a abertura das portas seja feita por maneira que, em caso de falha do dispositivo, a
meio de chave ou outro dispositivo de controle porta seja liberada automaticamente;
de acesso, desde que: II - sejam interligadas à central do sistema de
I - seja verificado notório risco à segurança alarme e detecção de incêndio da edificação,
contra crimes; obrigatoriamente do tipo analógica ou
II - exista sistema de alarme e detecção de algorítmica, a qual deve monitorar o estado das
incêndio na edificação; e portas;
III - sejam atendidas integralmente as previsões III - haja detecção automática de incêndio em
dos § 2º, 3º e 4º deste artigo. todos os pavimentos da edificação, atendendo
as demais previsões da IN 12;
IV - fiquem registrados na central do sistema de
alarme e detecção de incêndio da edificação
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todos os eventos (acionamentos manuais e grampeada sobre cada porta, em local visível,
automáticos, testes, falhas, etc.) referentes a um contendo as seguintes especificações: MDF – FR,
intervalo mínimo de 60 (sessenta) dias; nome e CNPJ do fabricante.
V - o fechamento das portas ocorra
automaticamente pelo acionamento do sistema Catraca
de alarme e detecção de incêndio, ou em caso
de falta de energia elétrica ou falha; Art. 43. É permitida a utilização de catraca na
VI - em caso de incêndio, somente seja rota de fuga desde que atenda cumulativamente
permitida a reativação dos dispositivos de às seguintes exigências:
fechamento automático mediante comando I - seja liberada em caso de falha por falta de
manual na central do sistema de alarme e energia da fonte principal, como também
detecção de incêndio; mediante o acionamento da central de alarme
VII - seja previsto, junto à central do sistema de de incêndio da edificação;
alarme e detecção de incêndio, acionador II - possua sistema de destravamento manual
manual que comande o fechamento de todas em local de vigilância permanente; e
portas, devidamente identificado; e III - viabilize a saída de, no máximo, 50% da
VIII - a força de retenção do dispositivo para lotação prevista para a edificação, sendo que,
fechamento automático não exceda 120 N, de para fins de cálculo, cada catraca serve a 50
tal forma que seja possível realizar também o pessoas.
fechamento manual das portas, conforme a NBR
§ 1º quando for utilizada catraca na rota de fuga
11742.
deve ser prevista saída alternativa nas
§ 3º Admite-se que as portas corta-fogo se adjacências com largura mínima de 1,20 m.
mantenham fechadas com controle de acesso, § 2º É proibido o uso de catraca ou de qualquer
em ambientes específicos, mediante
outro aparato que dificulte a saída da edificação,
apresentação de justificativa plausível, desde
em ambiente coberto para ocupações da divisão
que:
F-11.
I - seja autorizado pelo SSCI;
II - sejam atendidas integralmente as previsões
dos §2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º do Art. 38. GUARDA-CORPO E CORRIMÃO
Figura 3 – Sinalização para fechamento de porta Guarda-corpo
corta-fogo conforme NBR 13434.
Art. 44. Todos os terraços e sacadas de uso
comum, as arquibancadas, os auditórios, as
escadas de emergência, rampas, corredores,
mezaninos e patamares devem ser protegidos
por guarda-corpo, sempre que houver desnível
superior a 60 cm e risco de queda de nível.
Art. 42. Serão consideradas, também, portas Parágrafo único. Altura de peitoril de janelas de
corta-fogo tipo P-30: qualquer tipo de ocupação e guarda-corpo de
I - portas de madeira maciça, com espessura sacadas de uso privativo não são objetos de
mínima de 30 mm; ou fiscalização do CBMSC.
II - portas de MDF – FR, com espessura mínima
de 30 mm (MDF = chapa de fibra de madeira de Art. 45. O guarda-corpo deve satisfazer às
densidade média e FR = resistente ao fogo); seguintes condições:
I - ser barreira física de proteção vertical, para
Parágrafo único. A comprovação das evitar a queda de nível;
especificações será visual para portas de II - quando for constituído por elementos
madeira maciça, e para as portas de MDF – FR, a vazados, deve impedir a passagem de uma
conferência da existência de chapa metálica esfera com 11 cm de diâmetro nas aberturas;
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III - quando for implementado em vidro, deve § 3º Em caso de muretas com altura superior a
ser vidro de segurança conforme IN 18; 90 cm a APR mínima não é necessária.
IV - deve ser projetado de forma a resistir aos
Figura 4a - Guarda-corpo instalado sobre mureta na laje
esforços estáticos horizontais e verticais, e
suportar os impactos estabelecidos na NBR
14718; e
V - não pode ser constituído por elementos que
possibilitem a escalada por crianças, tais como:
longarinas, grades, barras horizontais, etc.
Parágrafo único. O inciso V não se aplica a
depósitos, indústrias, riscos especiais, áreas
técnicas e outros locais onde não há acesso de
crianças.
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Art. 52. O patamar deve atender os seguintes água, colocação de hidrantes, extintores ou de
requisitos: quaisquer outros elementos; e
I - ser plano e com inclinação transversal VI - não pode possuir abertura para tubulação
máxima de 2% para rampas e 1% para escadas; de lixo.
II - não podem ocupar a superfície útil do
patamar, destinada à circulação de pessoas: § 1º Admite-se na antecâmara:
a) a porta ao abrir sobre o patamar; e I - grelha de pressurização;
b) a área de resgate, com espaço II - aberturas para dutos de admissão de ar e de
reservado para pessoas com deficiência (PcD); extração de fumaça;
III - quando situado em mudança de direção na III - caixa de passagem dos sistemas de alarme e
escada ou rampa deve ter a sua largura no de iluminação de emergência com
mínimo igual à da escada ou rampa; e funcionamento baseado em rebaixamento de
IV - quando situado em lanço reto de escada ou tensão;
rampa (sem mudança de direção), o IV - equipamento intercomunicador na área de
comprimento (base) do patamar é calculado resgate para PcD (inclusive no interior da
pela equação: escada); e
V - passagem de tubulações destinadas aos
P = (2h + b)n + b serviços de SCI, exceto o sistema de gás
P = comprimento (base) do patamar; canalizado.
n = número de passos a ser dado no patamar
estipulado pelo projetista; § 2º As passagens de dutos dos sistemas de SCI
h = altura do degrau da escada; não podem reduzir a resistência ao fogo da
b = base do degrau da escada. parede corta-fogo nem suas dimensões
mínimas.
Parágrafo único. Em mudanças de direção, o
patamar deve ter comprimento mínimo igual a § 3º O comprimento da antecâmara é medido
largura da escada, exceto no caso de degraus entre os centros geométricos das portas, no
ingrauxidos (Ver Art. 71). interior da antecâmara.
Antecâmara
DUTOS DE VENTILAÇÃO NATURAL
Art. 53. A antecâmara deve atender os seguintes
Duto de exaustão de fumaça
requisitos:
I - possuir ventilação natural, através de dutos Art. 54. O duto de exaustão de fumaça deve
de entrada de ar e/ou de exaustão de fumaça, atender os seguintes requisitos:
conforme o tipo de escada; I - as paredes do duto de exaustão de fumaça
II - ter comprimento mínimo de: devem ser resistentes ao fogo, conforme o tipo
a) 1,80 m, para as ocupações em geral; e de escada, e ter revestimento interno liso;
b) 2,40 m, para ocupação hospitalar com II - ter abertura na parede para a exaustão de
internação ou com restrição de mobilidade; fumaça, junto ao teto ou no máximo a 20 cm
III - ter paredes com resistência ao fogo, deste, em todos os pavimentos, com área
conforme o tipo de escada; mínima de 0,84 m² de área e largura mínima de
IV - ter portas corta-fogo, conforme o tipo de 0,80 m;
escada; III - ter seção interna mínima:
V - não pode ser utilizada como depósito, ou a) calculada pela equação:
localização de lixeiras, móveis ou equipamentos,
passagem de dutos (tubulações, eletrodutos, S = 0,105.n
etc.) não destinados aos serviços de SCI,
colocação de caixas de inspeção, caixas de Onde:
passagem para fiação elétrica ou telefônica, S = seção interna do duto de extração de
colocação de medidores de gás, medidores de fumaça, [m²];
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houver sobreposição de fluxo nas demais devem impedir a passagem de uma esfera com
circulações e constituintes das saídas de 11 cm de diâmetro nas aberturas;
emergência, a sua largura deve ser calculada VI - a largura da circulação entre setores de
conforme o Art. 19; arquibancada deve atender o mínimo estipulado
na Tabela 4, no caso de sobreposição de fluxo
Parágrafo único. Considera-se largura de entre dois setores, assim como nos demais
passagem entre as filas de cadeiras, como sendo constituintes da saída de emergência que
a largura entre o encosto e assento de duas filas recebam o público das arquibancadas devem ter
subsequentes. sua largura calculada conforme Art. 19
considerando a sobreposição de fluxo na
circulação;
Figura 7 – Setores e filas com assentos. VII - quando houver escada para a circulação das
pessoas junto ao guarda-corpo lateral das
arquibancadas, deve ser previsto corrimão para
o guarda-corpo; e
VIII - nas escadas entre os setores de
arquibancada, com largura superior a 2,40 m,
deve ser previsto corrimão no meio da escada,
apenas nos lanços de degraus, não devendo ser
instalado corrimão nos patamares.
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ser feito o dimensionamento tendo por base o número III - somente o duto de extração de fumaça ou
total de antecâmaras ventiladas. abertura de ventilação permanente.
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Art. 87. Para a EPT com duto de exaustão de Figura 13b – Escada protegida com ventilação na caixa da
fumaça deve ser previsto uma aba vertical escada.
(anteparo, painel, barreira, viga ou outro
elemento vertical) junto ao teto, com uma altura
mínima de 40 cm, com resistência ao fogo por 2
horas.
Parágrafo único. O anteparo deve estar entre a
porta e os degraus possibilitando que a fumaça
seja direcionada ao duto de extração de fumaça.
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Escada enclausurada com exaustão (EEE) Escada enclausurada com ventilação (EEV)
Art. 89. A escada enclausurada (Figuras 14a e Art. 90. A escada enclausurada com ventilação,
14b) deve atender aos seguintes requisitos, ver Figura 15, deve atender aos seguintes
cumulativamente: requisitos, cumulativamente:
I - prever área de resgate para pessoas com I - prever área de resgate para pessoas com
deficiência no corpo da escada ou na deficiência no corpo da escada ou na
antecâmara; antecâmara;
II - ter ingresso por antecâmara em todos os II - ter ingresso por antecâmara, em todos os
pavimentos; pavimentos, ventilada por duto de extração de
III - ter exaustão por duto de extração de fumaça e por duto de entrada de ar;
fumaça; III - ter uma resistência ao fogo por 3 horas, nos
IV - ter uma resistência ao fogo por 2 horas, nos seguintes elementos:
seguintes elementos: a) paredes de compartimentação da caixa
a) paredes de compartimentação da caixa da escada e antecâmara;
da escada e antecâmara; b) degraus, patamares e estrutura;
b) degraus, patamares e estrutura; c) duto de extração de fumaça;
c) duto de extração de fumaça; e d) duto de entrada de ar; e
V - ter portas corta fogo tipo P-60 na escada e IV - ter portas corta fogo tipo P-90 na
antecâmara, em todos os pavimentos. antecâmara e (no mínimo) P-60 na escada, em
todos os pavimentos.
Figura 14a – Escada enclausurada com exaustão
Figura 15 – Escada enclausurada com ventilação.
Escada pressurizada
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II - Sistema de desenfumagem: tem função de térreo, bem como demais portas localizadas na
realizar a desenfumagem dos ambientes rota de fuga, entre o ambiente pressurizado e o
adjacentes à zona pressurizada. ponto de escape para o exterior da edificação,
totalmente abertas;
§ 1º O sistema de pressurização de que trata o c) porta do elevador de emergência do
inciso I inclui os seguintes elementos básicos: pavimento imediatamente abaixo do pavimento
sistema de acionamento e alarme, ar externo sinistrado totalmente aberta;
suprido mecanicamente; trajetória de escape do d) aberturas para a extração de fumaça
ar; e fonte de energia garantida. (smoke vents) totalmente abertas no pavimento
sinistrado;
§ 2º O sistema de desenfumagem de que trata o
e) velocidade média do ar de no mínimo
inciso II inclui os seguintes elementos básicos:
1,0 m/s através da área das portas abertas das
introdução de ar limpo e extração de fumaça.
antecâmaras (conforme configurações previstas
§ 3º O sistema de desenfumagem de que trata o nas alíneas anteriores) para os ambientes não
inciso II realiza concomitantemente o papel do pressurizados adjacentes.
elemento básico “trajetória de escape do ar”, II - para o dimensionamento das diferenças de
citado no § 1º. pressão do sistema de pressurização, deve ser
considerada, no mínimo, a seguinte
Art. 92. O projeto e a execução do sistema de configuração:
pressurização da escada e do sistema de a) todas as portas no corpo da escada e das
desenfumagem são de competência, antecâmaras totalmente fechadas, incluindo as
respectivamente, do responsável técnico pelo do pavimento térreo;
PPCI e do responsável técnico pela instalação. b) smoke vents totalmente abertas no
pavimento sinistrado;
§ 1º Para o dimensionamento das escadas c) diferencial de pressão nominal de 50 Pa
pressurizadas, o responsável técnico pelo PPCI entre o corpo da escada e os ambientes
deve levar em consideração as diferenças de adjacentes não pressurizados;
temperatura durante o ano em relação à parte d) diferencial de pressão nominal de 45 Pa
interna e externa da edificação (stack effect), entre as antecâmaras e os ambientes adjacentes
convecção, expansão térmica, forças do vento, não pressurizados;
interferência de demais sistemas de ventilação e) diferencial de pressão máximo de 60 Pa
da edificação, vazamentos por frestas e entre o corpo da escada e aos ambientes
elementos construtivos, empuxo e demais adjacentes não pressurizadas;
fatores relevantes para a correta operação do f) força necessária para abrir as portas de
sistema. acesso às antecâmaras, aplicada sobre as
maçanetas, não superior a 100 N.
§ 2º O projeto e a execução de que trata o caput
III - ter ingresso por antecâmara, em todos os
deve atender minimamente a NBR 14.880, além
pavimentos, a qual também deverá ser
do que é estabelecido nesta subseção.
pressurizada, com diferencial de pressão
Art. 93. A escada pressurizada, ver Figuras 17a e nominal de 45 Pa em relação aos ambientes
17b, deve atender os seguintes requisitos: adjacentes não pressurizadas, podendo ser
I - para o dimensionamento do fluxo de ar do adotada para tanto uma das seguintes
sistema de pressurização, deve ser considerada, alternativas:
no mínimo, a seguinte configuração: a) sistema unificado para escada e
a) duas portas do corpo da escada e duas antecâmaras, com a introdução de ar no corpo
portas das respectivas antecâmaras totalmente da escada e aberturas dotadas de dampers de
abertas, referentes ao pavimento sinistrado e ao sobrepressão, de fluxo unidirecional, que
pavimento imediatamente abaixo; permita a passagem do ar no sentido da escada
b) porta do corpo da escada e porta da para as antecâmaras;
respectiva antecâmara, referentes ao pavimento
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b) sistema unificado para escada e min, sendo que para o cálculo da resistência
antecâmaras, com a introdução de ar na escada interna do duto, a fumaça deve ser considerada
e nas antecâmaras a partir de um único duto; à temperatura de 70 oC quando a edificação for
c) sistema com motoventilador unificado dotada de sistema de chuveiros automáticos e
para escada e antecâmaras, com dutos de 300 oC nos demais casos e o ar exterior à
distribuição de ar independentes; temperatura de 20 oC, com velocidade nula;
d) sistemas independentes para escada e IX - ter portas corta fogo tipo P-90 na escada e
antecâmaras. antecâmara, em todos os pavimentos;
IV - caso o compartimento da casa de máquinas X - possuir duto com a finalidade de distribuir ar
do grupo motoventilador esteja posicionado em pressurizado no interior da caixa da escada (e
pavimento subsolo, ou outro pavimento que antecâmara, quando aplicável);
possa causar risco de captação da fumaça de um XI - caso haja a previsão de mais de uma escada
incêndio (por exemplo, garagem), deve-se na edificação, deve-se observar os seguintes
atender às seguintes premissas: requisitos:
a) deve ser previsto uma antecâmara de a) como regra geral, todas as escadas
segurança entre esse compartimento e o devem ser pressurizadas, devendo ser utilizados
pavimento, a qual pode ter dimensões reduzidas grupos motoventiladores e dutos de distribuição
em relação ao previsto no Art. 53; de ar independentes para cada escada;
b) o acesso à antecâmara de segurança pelo b) a tomada de ar e a casa de máquinas
pavimento deve ser protegido por uma porta que abriga os motoventiladores podem ser
P-90; e compartilhadas entre os diversos sistemas de
c) o acesso à casa de máquinas do grupo pressurização presentes na edificação;
motoventilador pela antecâmara deve ser c) somente é possível existir em uma
protegido por uma porta estanque, de forma a mesma edificação escadas de emergência
evitar a captação de fumaça que porventura pressurizadas e não pressurizadas que atendam
passe pelas frestas da porta P-90. aos mesmos espaços, quando for comprovada a
V - ter área de resgate para pessoas com não interferência de uma sobre a outra, no que
deficiência no corpo da escada ou na tange o arraste de fumaça para dentro das
antecâmara; escadas não pressurizadas, sendo admitidas
VI - ter TRRF por 3 horas, nos seguintes apenas escadas do tipo enclausurada com
elementos: ventilação ou ventilada para o exterior e escada
a) paredes de compartimentação da caixa aberta exclusivamente para acesso aos
da escada e antecâmara; pavimentos mais baixos da edificação (garagens,
b) degraus, patamares e estrutura; áreas de lazer ou similares);
c) paredes de compartimentação da casa de d) a comprovação de que trata a alínea c)
máquinas de pressurização. deste inciso é feita mediante cumprimento de
VII - TRRF por 90 minutos, nos seguintes uma das seguintes condições: separação entre
elementos: as escadas de segurança pressurizadas e não
a) dutos de tomada de ar; pressurizadas por um espaço amplo e aberto,
b) dutos de distribuição de ar pressurizado; onde haja aberturas para o exterior com área
c) smoke vents e seus atuadores; mínima equivalente a duas vezes a área da porta
d) duto vertical de exaustão de fumaça e de acesso à escada não pressurizada; ou
suas ancoragens; apresentação de laudo detalhado
e) motoventiladores extratores de fumaça; demonstrando que a operação do sistema de
f) dutos verticais de introdução de ar nos pressurização não acarretará em fluxos de
pavimentos e suas ancoragens; fumaça para dentro das escadas não
g) dampers de introdução de ar nos pressurizadas.
pavimentos. XII - a tomada de ar para o sistema de
VIII - os elementos previstos nas alíneas d) e e) pressurização deve estar situada em local que
do inciso VII devem ter ainda resistência interna garanta ar limpo sem influência de fumaça ou
à passagem de fumaça e gases quentes por 90 gases, conforme uma das seguintes opções:
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d) proporção máxima de 1:2 entre suas podendo a seção sofrer redução com a
dimensões, quando possuir secção retangular; mudança de direção.
e) para outros formatos, ter círculo inscrito XXXVIII - a tomada de ar para o sistema de
de no mínimo 70 cm, respeitando a área mínima desenfumagem (previsto na alínea b) do inciso
prevista na alínea b); XXXII) deve atender os mesmos requisitos dos
f) não pode ser utilizado para localização incisos XII e XIII deste artigo, e ser provida de
de equipamentos, e nem passagem de detector de fumaça apropriado.
cabeamentos ou canalizações; XXXIX - as tomadas de ar do sistema de
g) ser fechado na base; pressurização e do sistema de desenfumagem
h) é permitido um único desvio oblíquo, devem ser independentes.
retornando a vertical, que não pode ter ângulo XL - o dimensionamento do sistema de
maior que 30 graus em relação ao eixo vertical, desenfumagem (previsto na alínea b) do inciso
não podendo a seção sofrer redução com a XXXII) é de incumbência do responsável técnico
mudança de direção; pelo PPCI, que deve levar em consideração,
i) o topo do duto de exaustão de fumaça, minimamente, o seguinte:
deve elevar-se no mínimo 1,00 m acima de a) para o dimensionamento da vazão de ar
qualquer elemento construtivo sobre a do motoventilador extrator de fumaça, devem
cobertura; ser utilizados como parâmetros:
j) ser protegido na sua parte superior por i) a velocidade do ar no sentido
material incombustível, com projeção em beiral longitudinal do corredor adjacente à
de, no mínimo, 0,50 m e ter, no mínimo, em 2 zona pressurizada; e
faces, aberturas para saída da fumaça, com área ii) a maior seção do corredor adjacente à
igual a seção do duto e nunca inferior a 1,00 m² zona pressurizada do pavimento tipo
cada uma, preferencialmente na direção do principal (largura do corredor x altura do
vento predominante. corredor).
XXXVII - o duto vertical de introdução de ar b) o valor adotado para velocidade do ar no
(previsto na alínea b) do inciso XXXII) deve sentido longitudinal do corredor adjacente à
atender minimamente os seguintes requisitos: zona pressurizada deve ser o seguinte:
a) ter abertura na parede para a introdução i) 0,4 m/s se o volume interno do
de ar (damper), junto ao piso ou no máximo a corredor for inferior ou igual a 15 m³; ou
20 cm deste, em todos os pavimentos; ii) 0,5 m/s se o volume interno do
b) ter área de seção interna livre mínima de corredor for superior a 15 m³ e inferior
0,84 m² (considerar perda de área decorrente ou igual a 30 m³; ou
da abertura dos dampers) de área e largura iii) 0,6 m/s se o volume interno do
mínima de 0,80 m; corredor for superior 30 m³.
c) proporção máxima de 1:2 entre suas c) a vazão do motoventilador extrator de
dimensões, quando possuir secção retangular; fumaça deve ser igual à soma das vazões
d) para outros formatos, ter círculo inscrito necessárias para dois pavimentos, isto é,
de no mínimo 70 cm, respeitando a área considera-se uma situação em que as smoke
mínima prevista na alínea b); vents de extração de fumaça estejam abertas
e) não pode ser utilizado para localização em dois pavimentos.
de equipamentos, e nem passagem de d) a área efetiva das smoke vents deve ser
cabeamentos ou canalizações; dimensionada de forma que a velocidade do
f) ser fechado em sua extremidade fluxo de ar através de cada smoke vent não
superior; ultrapasse 5 m/s, não podendo jamais ser
g) ter abertura em sua extremidade inferior inferior a 0,33 m².
para a tomada de ar; e) a área efetiva dos dampers de
h) no trecho ascendente do duto é introdução de ar deve ser dimensionada de
permitido um único desvio oblíquo, retornando forma que a velocidade do fluxo de ar através de
a vertical, que não pode ter ângulo maior que cada damper não ultrapasse 5 m/s, não
30 graus em relação ao eixo vertical, não podendo jamais ser inferior a 0,33 m².
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Figura 17a – Escada pressurizada com duas smoke vents abrindo diretamente para o exterior.
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Figura 17b – Escada pressurizada com dutos de extração de fumaça e de introdução de ar.
Escada enclausurada com ventilação para o por dutos, até o limite máximo de 30 m de
exterior altura.
Art. 95. A escada enclausurada com ventilação § 2º A ventilação por dutos deve atender todas
para o exterior (ver figuras 18a e 18b) deve, as especificações contidas nesta IN e o duto de
cumulativamente: extração de fumaça além do previsto no Art. 54,
I - prever área de resgate para pessoas com deve atender ainda ao afastamento mínimo de
deficiência no corpo da escada ou na 1,0 m em relação ao término do duto e o balcão
antecâmara; de ventilação da escada.
II - ter antecâmara constituída por balcões,
varandas ou terraços para acesso ao interior da Art. 96. A antecâmara de ventilação para o
escada em todos os pavimentos; exterior deve atender os seguintes requisitos:
III - ter uma resistência ao fogo por 3 horas, nos I - ter acesso por porta corta-fogo do tipo P-90;
seguintes elementos: II - ter comprimento mínimo de 1,8 m;
a) paredes de compartimentação da caixa III - possuir pé-direito mínimo de 2,6 m;
da escada e antecâmara; e IV - a abertura de ventilação da antecâmara
b) degraus, patamares e estrutura. deve ter afastamento de outras aberturas em
IV - ter portas corta fogo tipo P-90 em todos os projeção horizontal, no mesmo nível ou em nível
pavimentos. inferior ao seu ou à divisa do lote, e no mesmo
plano de parede de:
§ 1º Nos pavimentos garagens, onde ocorra a a) 3 m, se h ≤ 12 m;
ocupação territorial total do terreno, admite-se b) 5 m, se 12 m < h ≤ 24 m;
que nestes pavimentos seja utilizada ventilação c) 8 m, se h > 24 m.
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II - não será exigido o item anterior, nas VII - ter indicação da posição na cabine e nos
edificações onde as escadas exigidas forem do pavimentos;
tipo comum e altura até 12 m, desde que entre VIII - ter iluminação de emergência na cabine;
o acesso à escada e a área externa (fachada ou IX - ter painel de comando;
alinhamento predial) possua um espaço X - possuir placa em todos os pavimentos
reservado e desimpedido, no mínimo, com identificando o elevador de emergência;
largura de 2,2 m; XI - possuir detecção automática de incêndio na
III - ser mantida livre e desimpedida, não casa de máquinas ou no maquinário do próprio
podendo ser utilizada como depósito de elevador;
qualquer natureza. XII - ter o poço monitorado em toda a sua altura
por central de detecção de fumaça por
Art. 107. Os elevadores sociais da edificação amostragem (aspiração), através de um sistema
com acesso direto à descarga devem ser de tubos conectados com orifícios de
dotados de portas resistentes ao fogo, no amostragem, com pressão de sucção mínima de
mínimo, por 30 min. 300 Pa e sensibilidade mínima do detector de
fumaça de 0,002% obs/m;
Parágrafo único. Em caso de incêndio, os XIII - possuir intercomunicadores de duas vias no
elevadores sociais devem receber o comando de interior do elevador e na antecâmara (de cada
descida e, ao chegarem ao térreo, terem suas pavimento), que comuniquem-se diretamente
alimentações desligadas após a abertura das com intercomunicador instalado junto à central
portas. de alarme da edificação, todos obrigatoriamente
instalados com placas de orientação de uso;
ELEVADOR DE EMERGÊNCIA XIV - junto a cada intercomunicador deve haver
sinalizador visual indicando que o link com o
Art. 108. O elevador de emergência (ver Figura
intercomunicador junto à central de alarme foi
21), quando for exigido para a edificação
estabelecido, isto é, que a ligação foi atendida
conforme IN 1 - Parte 2, ou por esta IN, deve
pela equipe de emergência e está em
atender os seguintes requisitos:
andamento;
I - ter sua caixa envolvida por paredes com
XV - no interior do elevador é obrigatória a
resistência ao fogo, conforme o tipo de escada
instalação de botão identificado para uso do
de emergência;
intercomunicador, sendo vedado o uso de
II - a porta do elevador de emergência deve
equipamento com handset*; e
abrir dentro de antecâmara, varanda, balcão ou
XVI - deve ser previsto ainda, junto ao
terraço, ambos com ventilação direta para o
intercomunicador da central de alarme, painel
exterior conforme Art. 96 ou hall pressurizado;
que identifique o intercomunicador que requer
III - ser alimentado por gerador de emergência,
contato com a central.
que poderá ser o mesmo utilizado para a escada
pressurizada, para garantir o funcionamento, em § 1º Quando for previsto elevador de
caso de falta de energia elétrica, com autonomia emergência na edificação, é obrigatório o uso de
de 3 horas; central de alarme do tipo analógica ou
IV - ter o poço do elevador de emergência e a algorítmica.
sua casa de máquinas, ambos, enclausurados e
totalmente isolados dos demais elevadores e § 2º Exceto para os grupos A, I e J, na
casas de máquinas da edificação; antecâmara de acesso ao elevador nos
V - para ocupação hospitalar H-2 e H-3, o pavimentos com população superior a 50
elevador de emergência deve ter cabine com pessoas, deve ser prevista área de espera, com
comprimento adequado a fim de permitir o dimensionamento de 0,25 m² por pessoa
transporte de maca; considerando o mínimo de 25 % da população
VI - ter capacidade de carga mínima para 8 do pavimento.
pessoas;
*dispositivo monofone, com ou sem fio, destacável da base.
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iv. botão de cancelamento de chamadas III - estar localizado na mesma face do elevador
internas do elevador, que cancela chamadas que o painel de seleção de chamadas;
realizadas internamente no elevador pela IV - ter na parte externa de sua tampa
equipe de emergência, e faz com que o elevador identificação com os dizeres “OPERAÇÃO POR
pare com as portas fechadas no próximo BOMBEIROS”, em letras vermelhas;
pavimento disponível, até que seja dado novo V - possuir em seu interior sinalizador luminoso
comando; adicional com as mesmas características do
v. comutador (operado sem chave) de previsto na alínea d) do inciso I do caput deste
duas posições (RUN/STOP), podendo ser artigo;
substituído por dois botões com funções VI - ter na sua parte interna placa contendo
equivalentes, que na posição STOP cancele as breves orientações sobre o uso de cada botão e
chamadas internas e corte a alimentação do comutador, e sobre o significado das
motor elétrico do elevador (fazendo-o parar sinalizações visuais.
imediatamente), até que o comutador seja
colocado novamente na posição RUN e seja
dado um novo comando. PASSARELA
b) em qualquer momento, se o comutador Art. 113. A passarela é uma saída de emergência
OFF/HOLD/ON for colocado na posição OFF, as
que permite a transposição de pessoas, em
portas devem fechar e o elevador deve retornar
pavimentos elevados, de uma edificação para
para o piso de descarga, onde deve permanecer
outra edificação, sejam estas blocos ou torres.
com as portas abertas até nova tomada de
decisão da equipe de emergência; Parágrafo único. A passarela, quando possível,
c) a opção HOLD do comutador pode ser exigida para adequação da saída de
OFF/HOLD/ON deve garantir que este emergência ou quando for interesse do
permaneça num pavimento, com as portas responsável técnico ligar blocos de uma
totalmente abertas, desabilitando as opções de edificação.
abrir/fechar portas e as chamadas internas;
Art. 114. A passarela deve atender os seguintes
§ 1º No caso de seccionamento das linhas de requisitos:
tráfego de elevadores (Art. 122), o painel de I - ter largura mínima igual à da circulação do
comando individual previsto na alínea “b” do pavimento em que estiver instalada;
caput deve ser instalado no RRF término da II - possuir guarda-corpo com 1,30 m de altura
linha de tráfego daquele elevador. em relação ao piso ou enclausurada (com TRRF
igual à da escada de emergência) quando não
§ 2º As chaves utilizadas nos comutadores
possuir os afastamentos previstos para escada
operados por chave devem ser exclusivas para
aberta externa, conforme Art. 95;
cada comutador, identificadas, localizadas junto
III - ter piso antiderrapante e incombustível,
ao painel de comando externo do elevador, em
conforme IN 18;
local visível, no interior de uma caixa vermelha
IV - ter iluminação de emergência, conforme IN
com porta em vidro estilhaçante, instalada a
11;
uma altura entre 90 cm e 135 cm do piso;
V - possuir cobertura capaz de resistir aos
§ 3º O painel de comando interno do elevador impactos, provenientes de objetos que podem
deve: cair sobre ela;
I - ser protegido por tampa com fechadura, cuja VI - possuir portas corta-fogo para o seu acesso,
chave para abertura deve ser a mesma do tipo pivotante, com tempo de resistência ao
comutador OFF/HOLD/ON; fogo igual à da porta da escada de emergência
II - ser instalado de maneira que todos os da edificação;
dispositivos de comando bem como a fechadura VII - as portas corta-fogo devem se manter
estejam localizados a altura superior a 1,22 m e abertas durante o seu uso normal, devendo ser
inferior a 1,83 m; fechadas automaticamente em caso de
acionamento do sistema de alarme e detecção
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ÁREA DE REFÚGIO
Art. 115. As áreas de refúgio (ver figuras 22a e
22b) devem atender ao TRRF da edificação
conforme IN 14 e ao constante nesta IN
referente às portas corta-fogo.
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II - cada entrada deve ser capaz de fornecer de I - Em ocupações A-2 com RRF e 1 elevador de
forma independente os requisitos de ar total do emergência:
sistema; a) a velocidade mínima do elevador deve
III - cada entrada deve ser protegida por um ser de:
sistema de detecção de fumaça operado de i. 4,0 m/s quando houver
forma independente, de modo que, se uma compartimentação vertical e entre as
fechar devido à contaminação do ar, a outra unidades autônomas; ou
entrada fornecerá os requisitos de ar do sistema ii. 5,0 m/s quando não houver
sem interrupção; compartimentação.
IV - o ponto de descarga de um duto de b) além do previsto nas alíneas anteriores,
ventilação de fumaça deve estar no mínimo 1 m deve ser adotada uma das seguintes
acima da entrada de ar e a 5 m na horizontal; alternativas:
V - a tomada de ar deve ser separada da fumaça i. realizar o seccionamento das linhas de
que sobe pelos lados do edifício por uma tráfego dos elevadores nos patamares
parede, cuja altura deve ser no mínimo 1 m dos RRF, criando zonas entre os redutos;
acima do ponto mais alto da tomada de ar, e em cada RRF a capacidade de carga deve
afastada no plano horizontal por uma distância aumentar 50% em relação a capacidade
mínima de 5 m. de carga da linha mais elevada, conforme
a equação:
§ 2º Os elementos do sistema de ventilação
(motoventiladores, dutos, quadros de C t (n) = Ct (n − 1) + 0, 5 Ct (1)
comando, atuadores, registros, etc.) devem ser
protegidos contra a ação do fogo conforme Sendo:
preceitos do Art. 93, no que couber. Ct = Capacidade de transporte;
(ver figura 23a) ou
Art. 121. Deve ser prevista detecção de fumaça
no duto de introdução de ar do sistema de ii. prever apenas uma linha de tráfego de
ventilação do reduto, qualquer que seja o elevador (prumada) para toda a
método utilizado. edificação, sendo a capacidade de
transporte mínima de 16 pessoas ou
§ 1º Se for detectada fumaça no duto de carga de 1.120 kgf (figura 23b).
introdução de ar, a ventilação deve ser
interrompida automaticamente por registro II - em ocupações A-2 com RRF e mais de um
corta-fogo. elevador de emergência (figura 23c):
a) admite-se que apenas 1 dos elevadores
§ 2º Deve haver, junto à central de alarme da atenda o segmento de pavimentos entre
edificação, para uso exclusivo por bombeiros, o topo da edificação e o 1º RRF;
acionadores manuais individuais (comandos de b) no mínimo 2 elevadores devem atender
abrir e fechar) para os registros corta-fogo, os pavimentos inferiores ao 1º RRF, com
devidamente identificados. ínicio da linha de tráfego a partir deste; e
c) a velocidade mínima do elevador deve
§ 3º Deve haver, no interior do reduto, para uso
ser de:
dos ocupantes, acionadores manuais (comandos
i. 3,5 m/s quando houver
de abrir e fechar) para o registro corta-fogo,
compartimentação vertical e entre as
devidamente identificados, sinalizados, e com
unidades autônomas; ou
placa de orientação específica sobre o uso.
ii. 4,5 m/s quando não houver
compartimentação.
Art. 122. Em caso de incêndio, o funcionamento
dos elevadores de emergência, além de atender
o prescrito para o equipamento nesta IN, deve
ser realizado conforme segue:
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Figura 23a - Exemplo de edificação A-2 com RRF e 1 linha Figura 23c - Exemplo de edificação A-2 com RRF e 2 linhas
de tráfego com seccionamento de tráfego
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ANEXO A - SIGLAS
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ANEXO B - ESCADAS
Tabela 5 - Escadas em relação a altura e ocupação
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M-6 - - - - - - - - - - - -
M-7 - - - - - - - - - - - -
M-8 ECM 1 - - - - - - - - - -
M-10 + + + + + + + + + + + +
Tipos de escadas: ECM - Escada comum; EPT - Escada protegida; EEE - Escada enclausurada com exaustão; EEV - Escada
enclausurada com ventilação; EPF - Escada à prova de fumaça.
NOTAS ESPECÍFICAS
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Admite-se que 01 das escadas seja do tipo EEV para edificações com até 60 m de altura, observadas as especificidades no caso de escada
4
pressurizada.
5 Admite-se a substituição de 1 EPF por 02 EEV para edificação com até 45 m de altura.
6 F-3 e F-7 (com local destinado a público sentado) com lotação acima de 2.500 pessoas devem seguir IN específica.
7 Para as ocupações do grupo F deve também ser observado o Art. 23 com relação ao número mínimo de saídas conforme a lotação.
Admite-se 1 escada quando a lotação total do pavimento com internação ou onde haja pessoas com restrição de mobilidade (física ou mental) for
9
inferior a 50 pessoas para edificação com altura de até 75 m.
10 Para lotações até 100 pessoas admite-se 01 escada de emergência para edificações com até 75 m de altura.
11 Admite-se a substituição de 1 EPF por 02 EEV para edificação com até 50 m de altura.
* Internação hospitalar: admissão de pacientes para ocupação de um leito por peŕiodo igual ou superior a 24 horas.
+ Para o dimensionamento das escadas, deverá consultar IN específica (ocupação não coberta por essa IN 9).
- Não aplicável
NOTAS GERAIS
a Além do estabelecido na Tabela 5, o número de Escadas também depende do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população e da distância
máxima a ser percorrida.
b Nas escadas abaixo do pavimento de descarga, em subsolos, onde está prevista a escada ECM, conforme Tabela 5, esta deve ser enclausurada,
dotada de PCF P-90, sem a necessidade de ventilação. Para os subsolos com altura descendentes com profundidade maior que 12 m, e que tenham
sua ocupação diferente de estacionamento (garagens – G1 e G2), devem ser projetados sistemas de pressurização para as escadas.
c Na tabela, onde constar o tipo de escada dividido por uma barra (EEE/EEV e quantidade = 2), por exemplo, indica que é exigido pelo menos 1 escada
do tipo EEE e 1 do tipo EEV.
d Substituições não previstas nesta IN devem ser avaliadas pelos SSCI juntamente com o ConSCI e homologadas pela DSCI.
e Edificações do grupo A-2 com mais de 250 m de altura e as demais ocupações com altura superior a 100 m de altura devem ser definidas por estudo
específico a ser apresentado ao SSCI para decisão conjunta com a DSCI.
f Escadas de nível superior de segurança podem substituir qualquer escada de nível inferior. Assim, a EPF pode substituir qualquer tipo de escada. A
EEV pode substituir todas as outras escada com exceção da EPF, e assim por diante.
g Para substituições não previstas nesta tabela, assim como para edificações com alturas superior a aplicabilidade desta IN (item e), deve ser
apresentado estudo baseado em critérios de desempenho e simulação computadorizada da evacuação de pessoas na edificação utilizando o
software FDS+Evac ou outro similar.
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A-1 e
2 pessoas/dormitório¹ 60 45 100
A-2
A Residencial
A-3 2 pessoas/dormitório ou 1 pessoa/4 m² de alojamento² 60 45 100
coletivo
C-1 e
1 pessoa/7 m² 100 75 100
C-2
C Comercial
C-3⁵ 1 pessoa/5 m² 100 75 100
Serviço
D D⁶⁻⁷ 1 pessoa/7 m² 100 60 100
profissional
E-5 e
1 pessoa/1,5 m² sala de aula 30 22 30
E-6
F-1 e
1 pessoa/ 3 m² de área 100 75 100
F-4
Reunião de F-3,
F
⁻⁹
Público³⁻⁹ F-6¹⁰⁰ e 2 pessoas/m² da área para público 100 75 100
F-7
F-9 e
1 pessoas/m² da área para público 100 75 100
F-10
G-1 a
1 pessoa/40 vagas de veículo 100 60 100
Serviço G-3
G
automotivo G-4 e
1 pessoa/20 m² de área 100 60 100
G-5
H-4 e 60 45 100
1 pessoa/7 m² de área (F)
H-5
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J-1 a
J Depósito⁴ 1 pessoa/30 m² de área 100 60 100
J-4
L Explosivos
L-2 e
1 pessoa/10 m² de área 100 60 100
L-3
M-1,
M-6, 100 75 100
+
M-10 e
M-11
M-2,
M-8 e 1 pessoa/30 m² ambientes internos 100 60 100
M Especiais M-9
M-3 e
1 pessoa/9 m² de área 100 60 100
M-5
NOTAS ESPECÍFICAS
Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6m² de área. Para academias de ginástica privativas
1
do condomínio ou hotel, no cálculo populacional considerar 1 pessoa por equipamento.
As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, C-3 e F têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de
3
área.
4 A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
6 Para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área.
7 Para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos permanentes apresentado em planta.
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NOTAS ESPECÍFICAS
Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de
8
ocupação F-5, F-6 e outros, conforme o caso.
9 Para locais com assentos deve ser observado o dimensionamento constante no capítulo LOCAIS DESTINADOS A ESPECTADORES desta IN.
para a ocupações “restaurante dançante” e ”salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança, o parâmetro para cálculo
10
de população é de 1 pessoa por 0,67 m² de área.
NOTAS GERAIS
Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco. Quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a
a
área útil interna da dependência em questão.
As capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos em escadas e saídas
b
descendentes.
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Piso de
80 m 95 m 120 m 140 m - - - -
I-1 e J-1 descarga
Piso elevado 30 m 35 m 40 m 45 m 50 m 65 m 80 m 95 m
Piso de
35 m 40 m 45 m 50 m 50 m 55 m 60 m 65 m
F-11 e H-3 descarga
Piso elevado 25 m 30 m 35 m 40 m 40 m 50 m 55 m 60 m
Piso de
35 m 40 m 45 m 55 m 55 m 55 m 60 m 75 m
descarga
E-5 e E-6
Piso elevado 25 m 30 m 35 m 45 m 45 m 50 m 55 m 70 m
Notas:
a) DAI = Detecção automática de incêndio.
b) Para os eventos temporários e praças desportivas, em locais cobertos, atender os caminhamentos previstos nesta Tabela, conforme o tipo de ocupação.
c) Para os eventos temporários e praças desportivas, em locais ao ar livre e sem cobertura, não existe restrição de caminhamento.
d) Para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distância mínima de 10 m entre elas.
e) Os túneis, galerias e minas possuem caminhamento diferenciado definidos a critério do responsável técnico.
f) Nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância máxima a ser percorrida é de 140
metros.
g) Poderá ser considerado o deslocamento entre veículos no dimensionamento da distância máxima a ser percorrida nos pavimentos que contemplar as
divisões G-1 e G-2, tendo em vista que o automóvel não é um obstáculo fixo que impede a passagem das pessoas, e que, habitualmente, a permanência
humana no local é por um curto espaço de tempo.
h) Para o aumento da distância máxima a ser percorrida, os sistemas de detecção de incêndio, controle de fumaça e/ou chuveiros automáticos podem ser
previstos apenas na área compartimentada que apresentar esta necessidade. Quando a edificação não for compartimentada os sistemas citados deverão ser
previstos em toda a edificação.
i) Havendo controle de fumaça os valores da tabela podem ser aumentados em 50%.
j) Para edificações A-2, sem chuveiros automáticos, com saída única e sem detecção automática, admite-se a distância máxima a ser percorrida de 60 m em
pavimentos elevados quando houver controle de fumaça.Para outras situações, deve ser utilizado o disposto no item i.
k) A falta de compartimentação, para os casos possibilitados pela IN 14, ocasionam a redução da distância máxima a ser percorrida.
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ANEXO E - MODELOS DE EPT COM PORTAS DAS UNIDADES AUTÔNOMAS ABRINDO PARA O INTERIOR DA CAIXA DA ESCADA
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Continuação do Anexo E - Modelos de EPT com portas das unidades autônomas abrindo para o interior
da caixa da escada
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