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ÍNDICE
INTRODUÇÃO AO CADETE 19
FINALIDADE 20
GENERALIDADES 20
INSTALAÇÕES 20
NORMAS DE CONDUTA 21
ROTINA 21
DEVERES INDIVIDUAIS 21
COMPORTAMENTO 22
RESTRIÇÕES 23
INSTRUÇÕES GERAIS 24
LEGENDA 24
CAPÍTULO 1 INFORMAÇÕES BÁSICAS 25
LIMITES DE VENTO 26
HORÁRIO DE OPERAÇÃO 27
TEMPO DE VOO 27
HORÁRIO DE POUSO 27
VOOS A BAIXA ALTURA 27
PERMANÊNCIA NA ÁREA DE INSTRUÇÃO 28
OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DEGRADADAS 29
CAMPO OPERANDO ABAIXO DOS MÍNIMOS OPERACIONAIS DO
AERÓDROMO 29
CAMPO OPERANDO IFR (DEVIDO A TETO E VISIBILIDADE OU DEVIDO
SOMENTE A TETO) 29
CAMPO OPERANDO VFR, PORÉM COM TETO (BKN OU OVC) 30
CORES METEOROLÓGICAS 30
CORES DAS ÁREAS DE INSTRUÇÃO 30
TABELA DE CORES METEOROLÓGICAS DO AERÓDROMO 31
SINAIS PARA O TRÁFEGO DO AERÓDROMO (ICA 100-37/2020) 31
1
ÍNDICE
EMERGÊNCIAS CRÍTICAS 32
TEMPERATURA EM VOO DE INSTRUÇÃO (TVI) 32
PROCEDIMENTO DA VÍTIMA DE ACIDENTE AÉREO 34
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS PARA O VOO T-27 35
UTILIZAÇÃO DO MSV 35
PROGRAMA DE CONTROLE DE PESO 36
AERONAVES EM EMERGÊNCIA 36
INTERVALO ENTRE VOOS 36
INFORMAÇÕES RELATIVAS AO T-27 CONVENCIONAL E AO T-27M 36
ÁREA PARA EJEÇÃO CONTROLADA 37
CAPÍTULO 2 SINAIS VISUAIS 39
FINALIDADE 40
SINAIS GERAIS 40
SINAIS AVIÃO/SOLO 41
SINAIS SOLO/AVIÃO 41
SINAIS AVIÃO/AVIÃO 42
SINAIS PARA O VOO DIURNO 42
SINAIS DE EMERGÊNCIA 45
OBSERVAÇÃO 46
CAPÍTULO 3 ÁREA DE MOVIMENTO 47
FINALIDADE 48
PÁTIO DE ESTACIONAMENTO 48
CAPÍTULO 4 ÁREAS DE INSTRUÇÃO 50
FINALIDADE 51
ÁREAS DE INSTRUÇÃO 51
ÁREA DE TOBOGÃ 52
ÁREA VERTICAL 53
ÁREA DE CAPRICÓRNIO (SBR 470) 53
2
ÍNDICE
3
ÍNDICE
BRIEFING 67
ANTES DO GUARNECER 67
SEQUÊNCIA DO VOO 68
AO CHEGAR AO AVIÃO 68
INSPEÇÃO EXTERNA 69
ANTES DE ENTRAR NA CABINE 72
INSPEÇÃO INTERNA 72
PARTIDA COM FONTE EXTERNA 74
PARTIDA COM BATERIA INTERNA 75
APÓS PARTIDA 75
ANTES DO TÁXI 76
TÁXI (IDA) 76
ANTES DA DECOLAGEM (PONTO DE ESPERA) 78
DECOLAGEM 79
Decolagem Normal 80
SAÍDA DO TRÁFEGO 81
SUBIDA PARA A ÁREA 81
Cruzamento Do Eixo Júpiter-Ginásio Durante Restrições De Subida 82
Restrições subindo para a área de Capricórnio 82
Restrições subindo para a subárea A2 82
NIVELAMENTO 82
CHEQUES PERIÓDICOS 82
DESCIDA/RETORNO DA ÁREA 83
Tobogã 83
Júpiter 83
Prioridade e Espaçamentos na Entrada do Tráfego 84
TRÁFEGO 84
Prioridade e Espaçamentos no Tráfego 84
4
ÍNDICE
5
ÍNDICE
6
ÍNDICE
7
ÍNDICE
8
ÍNDICE
LOOPING 127
EXERCÍCIOS – ACROBACIAS COMBINADAS 128
BARRIL 128
RETOURNEMENT 128
IMMELMANN 128
OITO CUBANO 128
TREVO 129
EXERCÍCIOS – SÉRIES ACROBÁTICAS 129
CAPÍTULO 8 VOO POR INSTRUMENTOS 130
FINALIDADE 130
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 131
PARTIDA E ROLAGEM 132
DECOLAGEM 132
SUBIDA PARA A ÁREA E NIVELAMENTO 132
Áreas do setor Echo 132
DESCIDA 133
Áreas do setor W 133
Áreas do setor E 133
REGRESSO 133
EXERCÍCIOS – INSTRUMENTO BÁSICO 134
CURVAS 134
MUDANÇAS DE VELOCIDADE 134
CURVAS CRONOMETRADAS 134
SUBIDA E DESCIDA COM 140 KT E 1.000 FT/MIN 135
“S” VERTICAIS A-B 135
TRÁFEGO “A” 135
DESORIENTAÇÃO ESPACIAL 135
EXERCÍCIOS – INSTRUMENTO AVANÇADO 136
9
ÍNDICE
10
ÍNDICE
11
ÍNDICE
12
ÍNDICE
13
ÍNDICE
14
ÍNDICE
15
ÍNDICE
16
ÍNDICE
ESPIRRADAS 211
VOO DE EXPERIÊNCIA 211
VOO NOTURNO 211
SEM ABANDONO DO TRÁFEGO 211
ABANDONO DO TRÁFEGO 212
CURVANDO PARA JÚPITER 212
JÚPITER 212
FRASEOLOGIA USADA EM NAVEGAÇÃO IFR E CORREDORES VISUAIS 212
CONTATO INICIAL 213
TRÁFEGO (CLRD) PASSAR O PLANO DE VOO E RECEBER INSTRUÇÕES
DE PARTIDA 213
SOLO (PARA ACIONAR) 213
SOLO (PARA SAÍDA DO PÁTIO) 214
TORRE (DECOLAGEM) 214
CONTROLE (APÓS DECOLAGEM) 214
CENTRO (MENSAGEM COMPLETA) 214
CENTRO (SOLICITAÇÃO DE POSIÇÃO EM CONTATO RADAR) 215
CONTROLE (CHEGADA EM TERMINAL) 215
TORRE (PARA POUSO) 215
SOLO (APÓS O POUSO) 215
COTEJAMENTOS 216
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 216
MENSAGENS 217
FRASEOLOGIA IFR COMPLEMENTAR 217
SAÍDA IFR – SERVIÇO RADAR 217
Após a decolagem 217
Chamada inicial para o Controle (APP) 217
INGRESSANDO NA AEROVIA OU FIR SOB CONTROLE DO ACC 217
Serviço Radar 217
17
ÍNDICE
18
INTRODUÇÃO AO
CADETE
19
INTRODUÇÃO AO CADETE
FINALIDADE
GENERALIDADES
O 1º EIA tem como missão ministrar instrução aérea aos cadetes do 4º ano do
Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV), aos estagiários da Marinha do
Brasil e aos estagiários das Nações Amigas.
INSTALAÇÕES
20
INTRODUÇÃO AO CADETE
NORMAS DE CONDUTA
ROTINA
NOTA
DEVERES INDIVIDUAIS
21
INTRODUÇÃO AO CADETE
Os alunos deverão:
COMPORTAMENTO
Todo cadete deve solicitar autorização para entrar em qualquer seção ou local onde
haja superior hierárquico, exceto na sala de briefing.
22
INTRODUÇÃO AO CADETE
É proibido ao cadete solicitar ao instrutor que sejam realizados exercícios além dos
previstos na Ordem de Instrução (OI) da missão que esteja executando.
O cadete não deverá argumentar em relação aos erros cometidos, exceto quando
solicitado.
RESTRIÇÕES
É proibido no 1º EIA:
É proibido ao cadete:
23
INTRODUÇÃO AO CADETE
INSTRUÇÕES GERAIS
Caso o aluno seja dispensado do voo pelo médico, deverá entregar uma cópia da
dispensa ao Comandante da Esquadrilha assim que possível. Caso o médico com
quem tenha se consultado não seja do Esquadrão, o cadete deverá dar ciência à
Seção Aeromédica do 1º EIA.
LEGENDA
ATENÇÃO
NOTA
24
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES
BÁSICAS
25
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Exemplo 1: SBYS, Pista 02, vento informado pela TWR: 050° com 18 kt.
Defasagem: 30°; componente de través: 9 kt; componente de proa: 16 kt.
26
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Exemplo 2: SBAN, Pista 06, vento informado pela TWR: 340° com 22 kt.
Defasagem: 80°; componente de través: 22 kt; componente de proa: não
considerável.
As decolagens para voos locais (exceto voo noturno) só poderão ter início após
todos os meios (alerta SAR, companhia contra-incêndio, equipe de emergência,
etc.) estarem a postos.
O pouso de cadete solo deverá ocorrer até uma hora antes do pôr do sol, exceto na
fase de formatura. Este horário deve ser respeitado para evitar que um cadete se
perca na área e permaneça voando no período noturno, além de permitir o apoio do
helicóptero SAR, se necessário.
ATENÇÃO
Nas missões à baixa altura (NBA) permanecerá o regime de ± 1050 lb.ft (VS ≅ 180
kt), sendo respeitado, dentro da escala de voo, os horários de maior incidência
27
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
térmica nos quais deverá ser evitado esse tipo de voo. Situações excepcionais
deverão ser coordenadas com a SOP1.
Nos voos que estão previstas passagens a baixa altura, durante as instruções ou
em algum tipo de solenidade e formaturas, é obrigatório que a aeronave esteja
duplo comando, exceto quando esses voos forem de instrução local fora de
horário térmico; nestas circunstâncias a aeronave poderá estar solo.
O tráfego visual de instrução na AFA permanecerá com 180 kt, haja vista tratar-se
de espaço aéreo controlado no qual as ações mitigadoras da SIPAA-AFA, com
relação ao monitoramento do risco de fauna, são presentes e constantes.
Algumas medidas podem ser tomadas pelo piloto para evitar a presença da fauna
ou reduzir os efeitos de uma colisão quando realizando voos abaixo de 3500 ft de
altura (teto da ASA – Área de Segurança Aeroportuária), são elas:
28
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
No decorrer da missão, não realizar evoluções próximas aos limites laterais das
áreas para evitar aproximações com outras aeronaves que estejam em subida.
A altitude mínima na parte mais baixa dos exercícios, quando em VOO ISOLADO,
não deverá ser inferior a 6000 ft. Nas acrobacias realizadas em FORMATURA (2 ou
4 aviões), a altitude mínima não deverá ser inferior a 5000 ft; neste caso, as
altitudes compreendidas entre 5000 ft e 6000 ft serão destinadas exclusivamente
para a recuperação das acrobacias, ou ainda, para a transição entre o término da
acrobacia e o início da descida.
29
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
controle obedecerá aos mínimos de separação previstos para o voo conduzido sob
regras IFR.
Para voos na vertical, deverá ser analisada a altura da camada, aspecto que
influenciará na quantidade de voos que poderão ser autorizados. Caso o teto esteja
a 6500 ft de altitude, será autorizado 1 voo na vertical, com teto a 7500 ft de altitude,
2 voos, e com o teto a 8500 ft de altitude, 3 voos. Não estão previamente
autorizados voos dentro ou acima de camadas (mesmo missões de VI), tanto na
área de instrução, quanto na vertical da AFA.
VERTICALIZAÇÃO
COR VISIBILIDADE HORIZONTE NUVENS COBERTURA DA NUVEM
AZUL Ilimitada Bem definido Sem nuvens Sem nuvens Sem nuvens
Ligeiramente Parcialmente Poucas nuvens < 2000 ft de
1 a 4 oitavos
VERDE prejudicada definido ou esparsas altura
AMARELO > 2000 ft de
Menor que 5000 m Pouco definido Muitas nuvens 5 a 8 oitavos
IFR altura
Observável a
Topo névoa com Nublado ou >2000 ft de
Névoa intensa grande
muitas nuvens encoberto altura
ÂMBAR altitude
Fechada por Não Nublado ou > 2000 ft de
Fechado
VERMELHO nebulosidade observável encoberto altura
30
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
31
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Durante a ocorrência de uma emergência não crítica, o check list deverá ser
consultado.
Nas duas situações, caso a aeronave esteja duplo comando, o aluno ou o piloto de
menor experiência será responsável pela leitura do check list, enquanto o instrutor
ou o outro piloto manterá o controle da aeronave e executará as ações necessárias.
A Temperatura Em Voo de Instrução tem como base o Index Thermal Stress (ITS),
que é o índice de estresse térmico sofrido pelos pilotos ao operar em condições de
temperatura elevada. Esse índice foi adaptado do Fighter Index Thermal Stress
(FITS), estabelecido no Air Force Pamphlet 48-151 publicado pelo Departamento da
Força Aérea dos Estados Unidos. Ele foi estabelecido no intuito de mitigar os riscos
da operação em temperaturas elevadas, em virtude das diversas reações
fisiológicas sofridas pelo corpo humano nessas condições, tais como cansaço,
perda do nível de atenção, diminuição do tempo de resposta e diminuição da
produtividade.
32
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
33
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Atualmente o OPO Digital atualiza automaticamente o TVI a cada hora cheia, com
base nas informações de temperatura do METAR. Pelo fato dessa atualização ser
feita somente nesses momentos, caso haja uma mudança de faixa antes da
emissão de um próximo METAR e a tripulação se baseie somente nas informações
do OPO Digital, ela poderá realizar todos os procedimentos de solo numa faixa de
temperatura acima do limite para operação.
Dessa forma, com objetivo de evitar essa situação, cada vez que houver uma
proximidade de mudança de faixa de TVI ou efetivamente ocorra essa mudança, o
OPO atualizará a faixa que é apresentada na Tela do Controle de Voo e colocará
essa informação na Tela de Avisos. Caso a mudança seja para o TVI vermelho, o
OPO não autorizará o guarnecer, tampouco o acionamento. A tripulação deverá
levar em consideração a temperatura informada por Canópus durante as instruções
de táxi para determinar em qual faixa de TVI ela está operando. Sendo assim, é
obrigação dos tripulantes abortarem o início do táxi, caso a temperatura informada
por Canópus esteja dentro de uma faixa não permitida, mesmo que o OPO tenha
autorizado o acionamento. Caso a mudança para a faixa não permitida ocorra após
o início do táxi, a tripulação deverá prosseguir normalmente na missão.
Especial atenção deve ser dada às faixas que restringem a apenas um voo. Por
exemplo, realizar um voo nesta faixa restringe um posterior voo noturno.
Por fim, uma vez que a faixa de TVI vermelho tenha sido atingida, o reinício da
operação somente poderá ocorrer quando a temperatura do próximo METAR ou
informada pela torre retornar para uma faixa permitida e o OPO autorize o
guarnecer. Independente de todas essas orientações, por mais que o TVI não esteja
na faixa vermelha, as tripulações têm autonomia para abortar um voo, caso o fator
temperatura esteja influenciando negativamente no rendimento da missão.
Toda a vítima de acidente/incidente aéreo é considerada grave até que seja avaliada
pela Equipe de Resgate.
34
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Luvas de voo, capacete, máscara de oxigênio, meia bota preta com biqueira de aço,
cintas restritoras e macacão de voo são equipamentos individuais para o voo na
aeronave T-27.
A utilização do MSV (mustang survival vest) será desejável para os voos realizados
sobre o mar.
35
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
O intervalo de tempo entre decolagens, para voos de instrução com cadetes, será
de 02:30h.
36
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
37
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES BÁSICAS
38
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
39
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
2.1. FINALIDADE
Número:
Transmissão errada. Vou repetir: sinal de apagar (mão espalmada) antes da nova
transmissão;
Sinal de apressar: mão fechada, braço na vertical, movimentos para baixo e para
cima;
40
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
41
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
Pronto para cheque de decolagem: olhar para o avião que o precede com o
indicador parado na vertical;
Aceleração: dedo indicador girando na vertical;
Pronto para decolagem: olhar para o avião que o precede e balançar a cabeça em
sinal de afirmação na direção do outro piloto, quando este olhar;
42
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
43
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
● 2 - Rota;
● 3 - Ala tática; e
● 4 - Linha de frente tática.
Abrir formatura: derrapagens: d -> c b -> r
c -> b
Quando em diamante, significa cerrada. Quando em cerrada, significa básica.
Quando em básica, significa rota. Todas as aeronaves repetem, ao mesmo tempo, o
sinal do líder;
r -> b c -> d
Reunir ou cerrar formatura: balançar as asas: b ->c
44
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
Flapes: o mesmo sinal utilizado no solo, seguido do sinal de execução. Para baixar,
o 1º sinal indicará flape DEC e o 2º sinal, flape POUSO. Para recolher, o 1º sinal
indicará flape DEC e o 2º sinal, flape CIMA;
Trem de pouso: indicador e polegar unidos em forma de círculo e com os outros
dedos esticados, seguido do sinal de:
● Execução: baixar ou recolher o trem;
● Positivo: o próprio trem de pouso está baixado e travado;
● Negativo: o próprio trem está recolhido e travado; e
● Mão fechada e polegar na horizontal: o próprio trem está em posição
irregular.
Para informar a condição do trem de pouso da outra aeronave, deve-se apontar e
após passar o sinal correspondente.
Pouso na ala: bater com a mão no ombro oposto;
Pouso imediato: sinal de pouso na ala seguido do sinal de apressar;
Redução do motor no pouso com ala: sinal único de reduzir potência (o sinal
deverá ser executado pelo líder no cruzamento da cabeceira e NÃO haverá o sinal
de execução com cumprimento de cabeça);
Curva de Prioridade: sinal circular e amplo com o indicador;
Arremetida no Ar: sinal de aumentar potência (mão fechada, empurrando para
frente)
45
CAPÍTULO 2
SINAIS VISUAIS
Pane de transmissão: apontar para a boca com o dedo indicador, seguido do sinal
de negativo;
Pane de recepção: apontar para o ouvido com o dedo indicador, seguido do sinal
de negativo.
Pane de sistemas: manter a mão cerrada no alto do canopi. Este sinal será
seguido de outro que vem abaixo especificado:
2.5.3. OBSERVAÇÃO
Nos procedimentos IFR com ALA, deverão ser evitados os sinais visuais, dando
preferência ao uso dos comandos via fonia.
46
CAPÍTULO 3
ÁREA DE MOVIMENTO
47
CAPÍTULO 3
ÁREA DE MOVIMENTO
3.1. FINALIDADE
O presente capítulo ilustra e define a área de movimento utilizada pelo 1º EIA, a fim
de estabelecer normas para a utilização dos pátios de estacionamento, das pistas
de táxi e das pistas principais.
A saída dos hangaretes será sempre com curva à direita, enquanto que a entrada
dos mesmos será com curva à esquerda.
O ingresso no pátio será sempre pela interseção mais a sul dos hangaretes (G) e a
saída do pátio pode ser pela interseção mais a norte dos hangaretes. As aeronaves
estacionadas nos boxes de 11 a 14 (inclusive), poderão ingressar na Taxiway C pela
interseção intermediária (em frente ao hangarete 15). Caso as aeronaves estejam
estacionadas nos boxes descobertos, a saída será pela interseção mais à sul do
pátio, próximo à SCOAM (F).
48
CAPÍTULO 3
ÁREA DE MOVIMENTO
49
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
50
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
4.1. FINALIDADE
NOTA
Área restrita (SBR): espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual o voo
só poderá ser realizado sob condições pré-estabelecidas.
51
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
Os pilotos deverão manter constante vigilância na área, uma vez que a mesma pode
ser cruzada por aeronaves civis.
São autorizadas mudanças de áreas de instrução. Para tal, o piloto deverá entrar
em contato com o OPO, solicitando a nova área e, caso seja autorizado, informar a
Polaris, em caso de não conseguir contato com o OPO a coordenação deverá ser
feita com Polaris.
ATENÇÃO
Destina-se à descida das aeronaves que regressam das outras áreas, tendo como
limites verticais de 4000 ft ao FL 090, exclusive.
52
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
Limites laterais:
Limites verticais:
Descida: Via tobogã Echo, entre 5000ft e 6000ft, fora das proximidades do eixo
Júpiter-Ginásio, visando desconflito com aeronaves já no eixo na frequência de
Capela.
Saturação:
53
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
ATENÇÃO
54
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
55
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
Limites laterais: Porto Ferreira, Cravinhos, Cajuru, Mococa, Santa Rosa do Viterbo e
Santa Rita do Passa Quatro.
Descida, inclusive das subáreas: entre a Anhanguera e a estrada que liga Santa
Rita do Passa Quatro a Porto Ferreira, passando ligeiramente à oeste da cidade de
Porto Ferreira e aproando o Morro da Antena.
Limites laterais: Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Santa Rosa do Viterbo,
Mococa, São Sebastiao da Grama e Casa Branca.
56
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
Limites laterais: Santa Cruz das Palmeiras, Casa Branca, São Sebastiao da Grama,
São João da Boa Vista, Aguaí e ponte da estrada de Aguaí com o Rio Mogi.
Limites laterais: ponte da estrada de Aguaí com o Rio Mogi, Aguaí, São João da
Boa Vista, Mogi-Guaçu e Conchal.
Subárea destinada ao EDA. Possui 7 km de raio. Tem como centro a pista da usina
Santa Rita (área de Peixes) e limite vertical do GND ao FL 085. Poderá ser utilizada
para treinamento desde que não esteja ocupada pelo EDA.
57
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
58
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
59
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
60
CAPÍTULO 4
ÁREAS DE INSTRUÇÃO
4.4.1. OBSERVAÇÕES
A pista da Fazenda da Barra não deverá ser utilizada para treinamento de tráfego
de emergência simulado, sendo utilizada somente para o caso de emergência real.
A nomenclatura “Represa do Lobo” para a pista SDJA deverá ser evitada; a nova
nomenclatura deverá ser “Itirapina”, conforme ROTAER.
A nomenclatura “CBT” para SDSC deverá ser evitada; a nova nomenclatura deverá
ser “São Carlos”, conforme ROTAER.
A nomenclatura de SDSQ deverá ser “Área Vermelha”, para evitar confusão com a
pista de Santa Rita do Passa Quatro.
A pista da Usina Ipiranga, por vezes durante o ano, permanece interditada pelo seu
operador, através de tonéis e barris ao longo da pista. Uma vez identificada a
interdição, os treinamentos de tráfego de emergência deverão ser suspensos até a
sua reabertura.
Caso haja a necessidade de pouso em pistas das áreas de instrução por alunos
(sem cartão de voo por instrumentos) realizando voo solo, devido a degradação
meteorológica em SBYS, os pousos poderão ser efetuados nas seguintes
localidades:
● Araras (SDAA)
● Leme (SDLL)
● Araraquara (SBAQ)
● São Carlos (SDSC)
61
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
62
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.1. FINALIDADE
Este capítulo define os procedimentos utilizados pelo 1º EIA em voos isolados nas
áreas de instrução da AFA, tanto para pilotos instrutores como para alunos.
5.2. GENERALIDADES
● Capacete;
● Conexões de radiocomunicação;
● Viseiras;
● Máscara (comunicação e oxigênio); e
● Conexões da traqueia.
Qualquer ajuste necessário, deverá ser feito única e exclusivamente pelo pessoal do
EQV.
● Check list;
● Saco de enjoo; e
● Prancheta com os auxílios constantes no anexo deste Manual e com os
procedimentos das localidades de Pirassununga, Ribeirão Preto e Campinas,
além dos demais necessários para a realização da referida missão.
63
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Na fase de Pré-solo o aluno enunciará todos os itens dos cheques. Nas missões
das demais fases, ele enunciará apenas os títulos dos cheques (exceto cheque da
final, o qual será enunciado na íntegra). Além disso, o aluno deverá continuar
informando em TODAS as fases do curso:
O botão “CANCELA BUZINA TREM” não deverá ser utilizado nas reduções de
potência associadas ao baixamento do trem de pouso, pois o alarme
sonoro/luminoso é um dos cheques do travamento do trem.
Os pinos do comando interno de ruptura da capota não deverão ser retirados pelos
tripulantes, a não ser que haja necessidade de utilização em alguma situação de
emergência.
Quando o posto traseiro da aeronave estiver sendo ocupado por tripulante, este
deverá executar o cheque cabine dianteira e inspeção interna, em todos os itens
que forem possíveis realizar naquele posto.
64
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
No voo de cheque da fase de Pré-Solo, bem como nas demais fases do curso, o
aluno deverá solicitar “LIVRE” apenas para:
Exemplo:
65
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Posicionar a cadeira numa altura tal que o piloto possa observar, no mínimo, o
“calombo” do nariz da aeronave com a capota fechada (posição mais baixa) e no
limite mais alto esteja a, pelo menos, um punho da capota. O voo primário é visual e
por isto o correto posicionamento na nacele para visualização do nariz com relação
ao horizonte é determinante para a percepção e entendimento do voo como um
todo.
O ajuste dos pedais também é importante. Deve ser feito de tal forma que o piloto
consiga utilizar toda a sua amplitude, ou seja, consiga levar os pedais até os
batentes de forma natural e sem esforço, evitando esticar completamente as pernas
no movimento.
66
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.4. BRIEFING
Os horários de briefing das missões serão estabelecidos nos aprontos de cada fase.
Durante o briefing, será cobrado do aluno enunciar a emergência crítica do dia e ler
a emergência não crítica. O instrutor, também, deverá enunciar a pane crítica do dia,
além de realizar um briefing de emergência, comentando os aspectos significativos
e oportunos relacionados às anormalidades e emergências mais relevantes ou
quaisquer outras situações que julgar pertinente. Como sugestão para o briefing de
emergência há as seguintes situações:
● Falha de Comunicação;
● Falha Hidráulica;
● Falha de Recolhimento do Trem na decolagem;
● Falha Elétrica Total;
● Panes durante a decolagem;
● Colisão com pássaros; e
● Panes Críticas na área.
Depois de autorizado pelo instrutor, solicitar ao auxiliar do OPO que altere o status
para “guarnecido”.
67
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Tanto na ida quanto no regresso do voo o capacete deverá ser transportado dentro
da bolsa apropriada. Na linha de voo, caminhar com atenção redobrada à
movimentação do pátio, dentro das áreas destinadas à movimentação de pessoal.
RSV
ATENÇÃO
Guarnecer a aeronave pela matrícula paga pelo OPO e não pelo número do Box.
A limpeza do canopi deverá ser verificada e, caso este item não esteja nas
condições ideais, a equipe de apoio ao solo deverá ser acionada imediatamente.
68
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Utilizar par de luvas específico para esta inspeção, conforme explicado no item
5.2.2.
O funcionamento do farol de táxi deverá ser checado nas inspeções externas, pois
ele faz parte dos recursos disponíveis da aeronave T-27 para a confirmação do
travamento do trem de pouso pela TWR.
69
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
70
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
71
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
O pino da capota NÃO deverá ser retirado conforme o item 1 do cheque ANTES DE
ENTRAR NA CABINE.
Antes de acionar qualquer mecanismo (motor, flape, etc.), clarear a área e fazer o
sinal correspondente ao mecânico (ou auxiliar de pista).
O recircula poderá ser ligado para a realização da inspeção interna desde que a
fonte externa esteja conectada. Para realização da partida o recircula deverá ser
desligado.
No teste dos compensadores deverá ser observado um pitch para cada lado nos
três eixos de compensação. O cheque deve ser realizado da seguinte maneira:
72
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Para que a trava do horizonte artificial seja liberada, a alavanca deve ser puxada e
girada até o batente para a esquerda, para então empurrá-la toda à frente e liberar o
horizonte.
NOTA
O BIP será checado no VHF 2, na frequência de Tucano 124.30 MHz. Nas missões
de cobrinha e de voo de formatura, o BIP será checado no Canal Tático.
73
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Para a partida com fonte externa, após fechar o canopi, o piloto deverá ligar a luz
anticolisão, as bombas de combustível e enunciar ao outro tripulante os seguintes
procedimentos:
NOTA
Algumas aeronaves estão equipadas com a luz âmbar do pino do assento. Neste
caso, será informado – “3-3-1".
ATENÇÃO
Poderá haver casos em que a T5 ultrapasse 740°C mesmo em uma partida com
fonte externa (NG baixa, geralmente menor que 17%). Caso o instrutor constate
que a T5 irá subir acima de 790°C, ingressar na faixa vermelha de operação e
ultrapassar o limite de 1090° em 2 segundos, a manete deverá ser levada para
CORTE, ciclo de partida interrompido e aeronave declarada em pane. O
parâmetro que, por ventura, seja extrapolado deve ser lançado no relatório de voo
e, também, não há previsibilidade em manuais técnicos do procedimento de
“vassourada” na manete (avanço e recuo na faixa CORTE – BANDEIRA) a fim de
controlar a T5. Ref.: Parte 59/1EIA_OPO de 26 de julho de 2018.
74 ANOTAR: 1) PICO DE T5, 2) TAE, 3) QUANTO QUE ESTABILIZOU E 4) HORA DA PARTIDA. CASO
EXTRAPOLE 740°.
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
A partida com bateria interna somente será realizada pelos instrutores, lembrando
do item ATENÇÃO acima.
Ao selecionar BAT INT após a partida, não cancelar a luz ALARME em virtude do
cheque do acendimento das luzes de baixo nível de combustível ESQ/DIR. Após
este cheque, a luz ALARME apagar-se-á e o alarme auditivo cessará
automaticamente.
75
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
O GPS deverá ser ligado no cheque após a partida, sendo selecionada a página
“NAV”.
O cheque dos flapes deverá ser realizado, antes da primeira decolagem do dia,
quando houver pernoite fora de sede, da seguinte forma: POUSO – CIMA – DEC.
Para o táxi, após observar a área traseira livre e a fonte externa desconectada,
realizar o contato com Canopus. Assim que receber a autorização para o início do
táxi, levar a manete para MÍNIMO. Ligar o farol de táxi obedecendo à sequência do
check list.
Taxiar sobre a faixa de táxi com velocidade compatível com a segurança (até 5 kt na
área dos hangaretes e de 10 a 15 kt na taxiway C. Utilizar o GPS como fonte
de auxílio, se disponível). Utilizar a indicação de GS (Ground Speed) no
PFD, como fonte de auxílio.
76
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
● Compensadores - em neutro
● Flapes - DEC
● Oxigênio – PRICE;
● Punho de ejeção – pino instalado e curso livre;
● Fitas de retração e restritoras – conectadas;
● Fivela – “locked”;
● Cintos e suspensórios – ajustados;
● Carretilha inercial – travada;
● Jugular – conectada; e
● Comandos – cheque em “I” – movimentos laterais com o manche à frente;
movimentos longitudinais no sentido de cabrar e picar; movimentos laterais
com o manche à trás.
O briefing de decolagem será realizado pelo piloto que irá decolar. Segue abaixo um
exemplo de estrutura:
77
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
ATENÇÃO
- AL: CIENTE.
NOTA
A tripulação deve dar atenção ainda maior em dias mais frios (TAE<5°C) e na
primeira decolagem do dia.
78
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
NOTA
5.6.11. DECOLAGEM
79
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
● TAE ≤ 20° - Torque min de 1550 lb.ft; TAE > 20° - Torque min de 1350 lb.ft
● 98% ≤ Nh ≤ 100%
● 98% ≤ Ng ≤ 100%
NOTA
Após isso, reduzir a manete para 96% Ng, momento em que a Nh não terá a
obrigatoriedade de estar em no mínimo 98%.
ATENÇÃO
Quando autorizado pela torre e pelo instrutor (fase de Pré-Solo), soltar os freios,
iniciando a corrida de decolagem.
VELOCIDADE CONDIÇÃO
70 kt Rotação (aliviar a bequilha do solo).
O AL enunciará: “90 KT, CLIMB POSITIVO, (TREM
90 kt LIVRE? Somente pré-solo), RODAS FREADAS,
TREM” (recolher o trem).
100 kt Recolher os flapes.
Checar o recolhimento do trem (luzes apagadas e
Aumentando
alavanca em neutro) e dos flapes.
120 kt Verificar e ajustar 96% Ng.
Realizar o restante do cheque APÓS A
130 kt e DECOLAGEM. O farol de táxi será colocado em
300 ft no mínimo AUTO e os faróis de pouso serão desligados (voo
noturno) obedecendo à sequência normal do check
80
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Após a decolagem, manter a reta até 3000 ft de altitude, quando deverá ser iniciada
uma curva de média inclinação para a proa 290° (pista 02) ou para proa 270° (pista
20).
O regime será de 96% Ng e 130 kt. Após cruzar o FL 100, ajustar a atitude da
aeronave, para manter 120 kt e realizar o cheque previsto.
Devido aos procedimentos IFR na vertical, poderá haver restrição de subida após a
decolagem. Neste caso, ao mudar a frequência para Poláris informar a restrição a
este controle. Após a liberação, prosseguir na subida, evitando-se adentrar à área
de Tobogã.
A subida para as áreas será pelo eixo da Anhanguera até a cidade de referência
(Pirassununga ou Porto Ferreira) e, após, prosseguir conforme descrito no
CAPÍTULO 4 - ÁREAS DE INSTRUÇÃO.
Nas missões cujo perfil possa ser realizado abaixo de 9000ft, poderá ser
coordenado junto a Poláris uma altitude inferior à mínima para ingresso na área.
81
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
ATENÇÃO
Evitar o cruzamento do eixo Júpiter-Ginásio a 4000 ft, pois poderá haver conflito
com as aeronaves ingressando no tráfego. Liberado da restrição, deve ser
efetuada a subida do modo mais rápido possível.
5.6.14. NIVELAMENTO
Deverá ser realizado com antecipação de 10% da razão de subida. Ao atingir 160 kt,
reduzir a potência para 1000 lb.ft, e ajustar a compensação da aeronave. PEDAL ESQ
82
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
O regime a ser utilizado na descida será de 700 lb.ft e 180 kt. Deve-se corrigir o
torque ao longo da descida. PEDAL ESQ
5.6.16.1. Tobogã
ATENÇÃO
É de extrema importância a confirmação do punho do freio de estacionamento
todo à frente na realização do cheque de entrada no tráfego, visando evitar
acidentes na corrida após o pouso.
RSV (I) 023/a/2015
5.6.16.2. Júpiter
83
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.6.17. TRÁFEGO
Caso haja aeronaves no tráfego sem constituir o perfil de “cobrinha” (no máximo 3,
inclusive), será autorizado o ingresso de aeronaves retornando da área de instrução
para pouso final ou retornando de viagem, porém sem exceder o número de 4
aviões no tráfego. As demais aeronaves que estiverem regressando da área devem
aguardar a liberação em Tobogã.
PISTA 02
84
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Quando o bordo de ataque da asa direita tocar a lagoa situada ao sul da pista do
Aeroclube de Pirassununga, executar uma curva de 40° de inclinação à direita, de
forma a aproar o trevo da estrada de Aguaí (± proa 155°). Ao nivelar as asas,
reduzir o motor para 400 lb.ft e descer para 3000 ft ou 2700 ft de altitude (pilofe ou
pouso direto/pouso sem flapes), mantendo 180 kt. Ao nivelar, reajustar a manete
para manter a velocidade de 180kt. Quando o bordo de ataque da asa esquerda
tocar a cabeceira 02 (través do engenho) curvar à esquerda para enquadrar a
inicial/final longa.
PISTA 20
Quando o bordo de ataque da asa direita tocar a lagoa situada ao sul da pista do
Aeroclube de Pirassununga, executar uma curva de 40° de inclinação à esquerda,
de forma a aproar a “ponte velha” da Cachoeira de Emas (± proa 060°). Ao nivelar
as asas, reduzir o motor para 400 lb.ft e descer para 3000 ft ou 2700 ft de altitude
(pilofe ou pouso direto/pouso sem flapes), mantendo 180 kt. Ao nivelar, reajustar a
manete para manter a velocidade de 180kt. Quando na vertical da “ponte velha” de
Cachoeira de Emas, curvar à direita para enquadrar a inicial/final longa.
O reingresso nos eixos é com uma nova curva de 180°, dessa vez para dentro do
tráfego e descendente buscando a altitude do perfil de tráfego desejado, mantendo
os 180 kt. Reaproar o Engenho/Ponte-Velha.
Caso o reingresso nos eixos não seja possível, curvar para fora do tráfego (proas
270°/290°) e efetuar o abandono para Tobogã, informando para Capela do
abandono e acusando ingresso em Tobogã Echo para Polaris.
85
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
NOTA
PISTA 02: curvar à esquerda para a proa 270°. Ao atingir a referida proa, manter
4000ft e 1200 lb.ft. Acusar o abandono a Capela, trocar a frequência para Poláris e,
após ingressar em Tobogã, manter-se entre a Estrada de Aguaí e o Morro da
Antena, atentando-se para evitar ultrapassar a 10ª milha durante o Abandono e
reingresso no tráfego. Informar a Poláris ao atingir Tobogã.
PISTA 20: curvar à direita para a proa 290°. Ao atingir a referida proa, manter 4000ft
e 1200 lb.ft. Acusar o abandono a Capela, trocar a frequência para Poláris e, após
ingressar em Tobogã, manter-se manter-se à direita do Morro da Antena,
86
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
ATENÇÃO
No caso do tráfego para Pouso DIRETO diurno, NÃO haverá passagem em branco,
o piloto deverá continuar a aproximação e realizar a arremetida no ar. Caso especial
é aplicado para o Pouso DIRETO noturno, descrito no CAPÍTULO 9 - VOO
NOTURNO.
● 140 kt – trem;
● 120 kt – flape DEC;
● 110 kt – baixar o flape pouso; e
● 100 kt – iniciar a descida, cedendo o nariz e curvando, ingressando na base
do pilofe, mantendo esta velocidade.
87
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.6.17.7.1. Referências
INICIAL
Pista 02: proa 019° entre a pista central e a pista externa. Após ter cotejado a pista
autorizada por Capela, alinhar com o centro da mesma.
Pista 20: proa 199° entre a pista central e a pista externa. Após ter cotejado a pista
autorizada por Capela, alinhar com o centro da mesma.
PILOFE
Pista 02: quando o bordo de ataque da asa esquerda tangenciar a caixa d'água da
vila dos SO/SGT.
Pista 20: quando o bordo de ataque da asa esquerda tangenciar o final da lagoa em
frente ao almoxarifado.
PERNA DO VENTO
Eixo paralelo à pista, na altura de 1000 ft AGL, em que o afastamento lateral ideal é
o farol de pouso da asa sobre a pista em uso.
BASE
Pista 02: a estrada de asfalto que segue para a vila dos SO/SGT.
88
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
cotejar a pista autorizada e, ainda mantendo 2700 ft, alinhar-se com a mesma,
aguardando a redução da velocidade.
FINAL LONGA
Ao atingir 120 kt, colocar o flape DEC. Ao atingir 110 kt, comandar o flape POUSO,
ajustando a atitude para iniciar a descida e a potência para manter 100kt.
FINAL NORMAL
FINAL LONGA
Ao atingir 110 kt, ajustar a potência e iniciar a descida ao interceptar a rampa com o
auxílio do PAPI, mantendo esta velocidade.
FINAL NORMAL
A 300 ft de altura, abandonar a rampa do PAPI e reduzir a velocidade para 100 kt,
cedendo o nariz e informando Capela.
89
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Eixo paralelo à pista, na altura de 700 ft ou 1000 ft, onde o afastamento lateral será
determinado pela Vila dos SO/SGT (tangenciar esta vila pelo setor W).
5.6.17.12. Arremetida no Ar
Tão logo se inicie a arremetida, avançar a manete toda à frente; aguardar o climb
indicar uma razão positiva, recolher o trem de pouso e comandar o flape em DEC;
com 100 kt, recolher todo o flape e ao atingir 120 kt, reduzir a manete para 96% de
Ng. Informar a Capela este procedimento, restrito a 2500 ft de altitude e, ao atingir
150 kt, ajustar o torque para ± 850 lb.ft, mantendo esta velocidade e altitude até
cruzar a cabeceira oposta. Em seguida, fazer a curva para a perna sem nome,
subindo para 2700 ft ou 3000 ft.
ATENÇÃO
Caso o piloto tenha dúvidas quanto às condições seguras para efetuar o pouso, o
mesmo deverá arremeter no ar! A arremetida é uma boa técnica de pilotagem.
PILOFE
90
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Após a arremetida, manter a reta e, ao cruzar 2300 ft de altitude, iniciar a curva para
perna sem nome, nivelando a 3000 ft, passando a mensagem prevista a Capela.
Aguardar a velocidade atingir 180 kt e, ao atingi-la, ajustar o torque para ±1200 lb.ft,
realizando o cheque da perna sem nome. Curvar para a inicial no través do engenho
(pista 02) ou na vertical da “ponte velha” (pista 20). A partir deste momento,
prosseguir conforme o item 5.6.17.7 (Tráfego de Pilofe).
NOTA
A curva para a perna sem nome, após a arremetida no solo, deverá ser iniciada a
partir de 2500 ft de altitude em caso de cadete solo, independente do tipo de
tráfego a ser executado.
5.6.18. POUSO
Após o pouso, com a bequilha no solo, colocar a manete em táxi e utilizar os freios
de maneira suave e contínua até que a aeronave esteja controlada. O uso incorreto
dos freios poderá ocasionar um estouro dos pneus. Manter o centro da pista na
corrida após o pouso, exceto nos voos de formatura.
NOTA
91
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
O reverso será utilizado nas missões em que estiver como item previsto na O.I., isso
levando em consideração uma situação normal para a parada da aeronave. Nas
demais missões, sempre que ocorrer uma situação específica em que se julgue
necessário uma parada mais efetiva da aeronave, geralmente devido ao
comprimento da pista, o reverso deverá ser priorizado em relação ao uso dos freios.
NOTA
A não ser em caso de extrema necessidade operacional, o freio NÃO deverá ser
utilizado simultaneamente com a utilização do reverso.
RSV (IG) 004/ A/ 2016-AFA
Caso a aeronave esteja em pane, o flape deverá ser colocado em CIMA. Ligar o
farol de táxi obedecendo à sequência do check list.
Após livrar a pista, as aeronaves deverão parar mais próximas umas das outras em
virtude do pequeno comprimento das intersecções.
92
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
ATENÇÃO
5.6.21. ESTACIONAMENTO
93
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Ressalta-se que se, por qualquer motivo, não for possível passar integralmente a
mensagem para Tucano até 15 segundos, o cheque deverá ser realizado conforme
previsto, respeitando os tempos de 15 e 20 segundos respectivamente para o
seletor de refrigeração e para o corte.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
94
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
mais de uma pane na aeronave, deverá ser deixado um espaço de duas linhas entre
as panes relatadas na parte II do relatório.
ATENÇÃO
É proibido realizar o voo solo sem ter recebido o debriefing da missão anterior e
realizado o respectivo briefing com o OPO.
Após interrogar, o cadete solo não deverá evoluir abaixo de 4000ft. Caso observe
nuvens em seu nível de regresso, o cadete deverá realizar desvios laterais ou por
cima das nuvens. Se necessário, coordenar passagem por Tobogã acima da
altitude prevista para evitar nuvens.
Enquanto houver voo de cadete solo na área de instrução, deverá haver pelo menos
uma aeronave T-27 em voo, com instrutor a bordo (nas áreas de instrução, no
tráfego, ou na vertical).
95
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Obter estimativa da direção do vento (pode-se ter como base o vento presente em
SBYS).
96
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Caso alguma aeronave já tenha iniciado o táxi, cotejar o ciente para o órgão de
controle e aguardar instruções desse órgão sobre como proceder, realizando táxi
com cautela, tendo em vista as movimentações das viaturas de apoio na área
operacional.
Aeronaves entre a perna sem nome e o break point, exclusive, deverão ascender
para 3500 ft de altitude, mantendo as mesmas referências do tráfego, aguardando a
liberação da TWR. A partir do break point, as aeronaves executarão o pilofe e
arremeterão no ar, prosseguindo com o item 5.8.1 ABANDONO DO TRÁFEGO.
97
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
NOTA
Este procedimento será executado quando houver uma falha de motor logo após a
decolagem.
98
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
NOTA
SBYS;
Capricórnio - Leme e Araras;
Aquárius – São Carlos, Itirapina, Analândia, Araraquara e
Peixes - Álamo e Pixoxó.
ATENÇÃO
Passar por Júpiter com os faróis de pouso e luzes de navegação ligadas e efetuar o
perfil de tráfego para pouso direto. Havendo indicações de baixamento do trem e
autorização da TWR (luz de sinalização correspondente), o piloto deverá efetuar o
pouso na pista central e livrar a pista, aguardando novos sinais.
99
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
No 2º caso (PRESS HIDR EMERG), o trem deverá ser baixado, imediatamente, pelo
sistema normal, atentando para a velocidade limite de 145 kt.
Em caso de falha hidráulica de qualquer natureza, o regresso será feito com o trem
de pouso baixado e o piloto deverá informar a condição de URGÊNCIA.
● Cheque do BIP;
● Solicitar à TWR a verificação do farol de táxi aceso;
● Baixar o flape POUSO e checar o acionamento do alarme sonoro;
● Verificar a bandeira U/C ciclando;
● Executar movimentos laterais com amplitude na tentativa de travamento do
trem de pouso principal; e
● Aplicação de carga “G” tentando o travamento da bequilha.
Ao efetuar o pouso com pane hidráulica, deve-se cortar o motor com a aeronave
parada no final da pista (sem livrar a pista) e solicitar à TWR apoio de reboque.
100
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Para os casos em que foi possível movimentar a alavanca do trem, porém o trem de
pouso não recolheu ou não travou em cima, o piloto deverá cumprir os
procedimentos previstos no check list, declarar a condição de URGÊNCIA, ingressar
na perna sem nome e realizar um tráfego para pouso direto. Após o pouso, deverá
cortar o motor com a aeronave parada no final da pista (sem livrar a pista) e solicitar
à TWR apoio de reboque.
Ao ser observada a falha elétrica total, o piloto deverá, de imediato, baixar o trem de
pouso pelo sistema de emergência e, sempre que possível, observar a pista em
uso.
Executar o perfil de tráfego para pouso sem flape na pista central e, caso observe
os sinais luminosos da TWR na final, prosseguir com o pouso.
Caso não observe os sinais luminosos, arremeter na final a 200 ft de altura (sobre a
pista de táxi), sem tentar recolher o trem de pouso, e passar em frente à TWR sem
balançar as asas. Curvar para a perna sem nome, mantendo no máximo 110 kt,
ascender para 2700 ft de altitude e executar um novo tráfego para pouso sem flape.
Prosseguir na final longa para a pista central, observando os sinais luminosos da
TWR.
ATENÇÃO
Uma vez baixado o trem de pouso pelo sistema de emergência, seu recolhimento
não deverá ser tentado em nenhuma hipótese.
101
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Deve-se considerar a altitude e o tipo de falha que a aeronave apresenta para então
decidir entre o retorno e pouso na AFA ou o pouso em outra pista dentro da área de
instrução.
Caso o piloto decida pelo pouso fora de sede, ele deverá entrar em contato com o
OPO do 1° EIA logo após o pouso.
102
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
A aeronave em emergência não deverá retardar o aviso desta condição aos órgãos
de controle, independente da posição e distância, sendo de responsabilidade destes
órgãos a observação da linha de confirmação de emergência.
Na aeronave T-27, existe uma considerável área lateral atrás do trem principal, o
que fará com que o avião tenha tendências de aproar o vento, principalmente em
pousos com flape, por haver maior superfície e menor velocidade.
Para esta situação, o mais indicado é efetuar a aproximação com a “asa do lado do
vento” mais baixa e, se necessário, aplicar o pedal oposto para manter-se alinhado
com a pista. Após o pouso, manter o manche para o lado do vento, baixando a
bequilha o mais rápido possível para evitar perder a reta.
103
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.9.3.1. Briefing
104
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
5.9.3.2. Inspeções
O cheque rádio será realizado pelo Líder, no VHF 1 e VHF 2, sendo cotejado por
todas as aeronaves, do nº 2 ao nº 6.
O líder deverá informar ao órgão de controle qualquer modificação que por ventura
tenha ocorrido na notificação de voo referente à “cobrinha”.
5.9.3.3. Rolagem
5.9.3.5. Decolagem
O nº 3 deverá reportar “FORA DO SOLO”, no canal tático, para que o Líder possa
iniciar a curva de enquadramento da perna sem nome.
105
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
As demais aeronaves farão a curva para a perna sem nome quando a aeronave
precedente passar a relativa de 90° em relação a sua aeronave e, assim como o
Líder, reportarão a distância em que iniciaram a curva.
O LD iniciará a curva para a perna sem nome a pelo menos 2700 ft de altitude,
respeitando a relativa de 90° da última aeronave da cobrinha.
5.9.3.9. Separação
Ocorrendo uma aproximação entre aeronaves na final para pouso, a que estiver
atrás poderá solicitar o toque e arremetida na outra pista. Caso não seja possível,
esta arremeterá no ar, preferencialmente sem ultrapassar a precedente. Se a
ultrapassagem for inevitável, o piloto obrigatoriamente deverá coordenar pelo canal
tático.
NOTA
106
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
Caso alguma aeronave da cobrinha já tenha arremetido no ar, esta deverá efetuar,
no penúltimo tráfego, o toque e arremetida que tenha deixado de realizar durante a
missão. Entretanto, ela deverá informar esta intenção no canal tático, para que a
aeronave subsequente aumente o espaçamento e evite uma ultrapassagem.
Caso alguma aeronave necessite realizar mais algum tráfego ao término da missão,
o instrutor deverá solicitá-lo ao Líder da cobrinha.
5.9.3.11. Pouso
Deverá ser seguida a padronização descrita para o voo isolado diurno, com as
seguintes observações:
107
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
As aeronaves que abandonarem o tráfego para Tobogã não poderão retornar antes
do pouso final das demais aeronaves que permaneceram no tráfego.
O líder será o primeiro a descer e, caso ele tenha abandonado o tráfego, a descida
deverá ser realizada seguindo a sequência das aeronaves que permaneceram no
tráfego.
Caso alguma aeronave da cobrinha prossiga para o pouso com uma emergência
que exija redução de velocidade ou mudança na configuração normal de voo, esta
deverá declarar, obrigatoriamente, CONDIÇÃO DE SOCORRO OU DE URGÊNCIA.
Com o acendimento da luz PRESS HIDR PRINC ou da luz PRESS HIDR EMERG, o
piloto deverá declarar a condição de urgência, baixar o trem de pouso
imediatamente pelo sistema previsto e realizar um tráfego para pouso direto. Após o
pouso, o piloto deverá deixar a aeronave rolar até o final da pista e, sem livrá-la,
deverá cortar o motor e solicitar o reboque, mesmo que tenha a confirmação do
travamento do trem de pouso.
A falha elétrica total impõe diversas limitações à aeronave que devem ser levadas
em consideração para que a segurança não seja afetada. O primeiro item a ser
observado é o de se manter a aeronave voando.
Manter o perfil de tráfego que estiver sendo realizado, baixando o trem por
emergência NA REFERÊNCIA NORMAL com 110kt e efetuando o pouso final na
pista central. Após o pouso, com a aeronave parada, cortar o motor ainda na pista e
aguardar, fora da aeronave, o reboque.
108
CAPÍTULO 5
OPERAÇÃO
109
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
110
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
6.1. FINALIDADE
Nas missões PS-01 e PS-02, o briefing individual será realizado 1h30min antes do
horário previsto para a decolagem.
Nas demais missões, o briefing será realizado 1h antes do horário previsto para a
decolagem.
O MAIV deverá ser utilizado como fonte de consulta para identificação da técnica
correta da realização dos exercícios.
● Altura - suficiente;
● Configuração - limpa (trem e flapes recolhidos);
● Compensadores - ajustados para 160 kt;
● Motor - verifique instrumentos;
● Combustível - balanceado ou sendo balanceado;
● Nada solto na nacele;
● Cintos e suspensórios - ajustados;
● Porta-mapas - fechado; e
● Área clarear (realizar pelo menos duas curvas com 45° de inclinação e em
direções opostas com suficiente duração para observar a área, possibilitando
visualizar abaixo, acima e ao redor da aeronave. Durante a realização das
curvas, não é necessário manter a altitude de voo, pois o objetivo principal é
a vigilância do espaço aéreo).
111
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
6.3. EXERCÍCIOS
6.3.1. CURVAS
A curva de pequena inclinação será executada com 15° de inclinação e 1000 lb.ft de
torque.
A curva de média inclinação será executada com 30° de inclinação e 1000 lb.ft de
torque.
A curva de grande inclinação será executada com 60° de inclinação e 1100 lb.ft de
torque.
Iniciar o exercício a partir do voo nivelado com 160 kt. Reduzir, então, a manete
para 200 lb.ft, aguardando a velocidade cruzar 125 kt, quando deverá acelerar o
+/-600LB motor para manter 120 kt . Após atingir esta velocidade, iniciar uma curva de
pequena inclinação para qualquer lado, defasando 45° em relação à referência
utilizada. Ao atingir os 45° defasados, reverter a curva e retornar à proa inicial. Este
padrão de curva será realizado a cada nova configuração.
Por último, baixar todo o flape e aguardar a velocidade cruzar 85 kt, quando deverá
acelerar o motor para manter 80 kt. Após atingir esta velocidade,repetir a curva de
pequena inclinação para o lado oposto à curva anterior. CURVA + RAPIDO
112
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
estará concluída ao se atingir 160 kt, quando, então, o piloto deverá reduzir o torque
para 1000 lb.ft.
ATENÇÃO
Movimentos bruscos nos comandos, com baixas velocidades, podem provocar a
entrada inadvertida em parafuso, bem como a descoordenação da aeronave.
Antes do início destes exercícios, a área deverá ser clareada, podendo ser feita uma
única vez ou a critério do instrutor, dependendo do intervalo de tempo para a
realização entre eles.
A manobra será iniciada a partir do voo nivelado, com a potência ajustada em 1000
lb.ft e a aeronave compensada. O aluno deverá cabrar 30°, mantendo as asas
BOLINHA niveladas. Manter esta atitude até o pré-estol, quando deverá ser iniciada a
PARA
DIREITA recuperação. Levar, suavemente, o manche à frente até uma atitude de 20° picados
(horizonte artificial), juntamente com a manete a pleno. Permanecer nessa atitude
até que a velocidade atinja 80 kt, quando, então, deverá ser iniciada a recuperação
para a atitude de voo nivelado. Ao cruzar 120 kt, reduzir o motor para 1000 lb.ft.
Deve-se clarear a área antes do exercício, principalmente para o lado em que será
realizado o break do pilofe.
Simula uma condição em que a aeronave encontra-se numa perna do vento muito
afastada e, consequentemente, numa base mais afastada.
113
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
Ao ingressar nesta base, o aluno fará uma curva de pequena inclinação, mantendo
200 lb.ft de torque e o nariz na atitude necessária para manter o voo praticamente
nivelado, visando aproximar-se da pista. No pré-estol, o aluno deverá proceder na
recuperação. Levar o manche à frente, nivelando as asas, juntamente com a
manete à frente. Tão logo se tenha restabelecido a sustentação da aeronave,
reduzir, novamente, o motor para 200 lb.ft de torque e estabelecer um planeio com
90 kt, prosseguindo com o estol de nariz baixo.
Simula uma condição em que a aeronave encontra-se numa perna do vento muito
próxima da pista e, consequentemente, numa base “encavalada”. Nessa situação, o
nariz seria colocado para baixo e puxaria até aproar a cabeceira.
Após a recuperação do estol de nariz alto, estando a aeronave num planeio com
200 lb.ft e 90 kt, simular o ingresso na base. Desta vez, em virtude da proximidade
com a pista, aumentar a inclinação e a carga “G” até reconhecer as características
do pré-estol, quando deverá ser procedida a recuperação. Em virtude da atitude
“picada” e da velocidade da aeronave, não será necessário utilizar o motor para se
estabelecer a recuperação, devendo o aluno apenas “ceder” na puxada e nivelar as
asas. Após a recuperação, estabelecer um planeio com 200 lb.ft e 100 kt para
prosseguir com o Estol de Atitude de Pouso.
ATENÇÃO
O piloto deverá estar atento ao limite máximo de 2 “G” com flapes baixados (DEC
ou POUSO).
Simula um estol em que a aeronave encontra-se num paliê alto. Nesta situação em
específico, a recuperação deverá iniciar com o primeiro sinal de estol (buzina ou
buffeting).
Após recuperar-se do estol de nariz baixo e estabelecer o planeio com 100 kt,
descer (máximo 500 ft) e simular o arredondamento para o pouso (definir a altitude),
reduzindo todo o motor. Manter-se nivelado até reconhecer a indicação de pré-estol,
quando deverá ser iniciada, imediatamente, a recuperação da aeronave. Executar o
procedimento de arremetida no ar (não se deve solicitar arremetida livre). O ideal
nesta arremetida será manter, inicialmente, altitude e reta, recolhendo o trem com o
climb mínimo em zero, porém com determinadas condições de atmosfera e potência
114
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
do motor nem sempre será possível. A arremetida estará concluída ao atingir 160 kt,
quando, então, o piloto deverá reduzir o torque para 1000 lb.ft.
ATENÇÃO
6.3.5. GLISSADA
A partir do voo nivelado, cabrar 30° e manter esta atitude e reduzir o motor
completamente. Atentar para a correta coordenação da aeronave e manutenção da
atitude até o pré-estol, quando o manche deverá ser movido todo para trás e o pedal
(de acordo com o lado escolhido) aplicado todo a fundo, atentando para que os
ailerons estejam em “neutro”. Neste momento a aeronave entrará numa espiral
115
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
Quando o instrutor julgar oportuno, reduzirá a manete para 200 lb.ft e, então,
informará “pane”, caracterizando, desta forma, o início do exercício. Na fase de
pré-solo o instrutor deverá mostrar a pista ao aluno.
Neste momento, o aluno deverá, quando aplicável, “trocar a velocidade por altura”,
estabelecendo um planeio com 115 kt. Após esta ação inicial, deverá enunciar os
seguintes procedimentos:
116
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
● 100 kt; e
● Flape DEC a critério do piloto;
NOTA
É importante ressaltar que a aproximação final deverá ser feita para a cabeceira,
projetando o toque até o final do primeiro terço da pista.
NOTA
117
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
118
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
6.3.8.1. Execução
Tão logo passar a cabeceira oposta dar o top do cronômetro, subir 100ft com 96%
de NG e 130kt. Após 10 segundos iniciar o treinamento.
A velocidade mínima a ser mantida será 100 kt e o trem de pouso deverá ser
baixado pelo SISTEMA NORMAL. Além disso, o retorno somente deverá ser
iniciado com 400 ft e 130 kt.
ATENÇÃO
6.3.9.1. Execução
O exercício deverá ser realizado, no “cone de segurança” de alguma pista das áreas
de instrução do T-27.
Antes da sua realização, o seletor de refrigeração, caso esteja acionado, deverá ser
colocado na posição RECIRCULA.
Com 120 kt levar a manete para a posição BANDEIRA, mantendo a mão sobre a
mesma, de forma a evitar o corte inadvertido do motor. Estabelecer um planeio com
115 kt, demonstrando a atitude da aeronave e a razão de descida conseguida. Após
ser observado o comportamento da aeronave nesta situação, retornar a manete
para MÍNIMO, aguardando o desembandeiramento da hélice (Nh estabilizada) e a
estabilização dos parâmetros do motor para, então, ajustar a manete para 1000 lb.ft
e religar o ar condicionado.
6.3.10.1. Execução
119
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
ATENÇÃO
120
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
Tão logo o aluno assuma o comando, ele perceberá que o nariz da aeronave
encontra-se muito “pesado”. Entretanto, ele deverá segurar o manche firmemente
evitando ao máximo perda de altura e, imediatamente, reduzir a manete para
mínimo, podendo cabrar a aeronave, informando ao instrutor: “disparo, disparo,
disparo”.
Caso o aluno não tenha força para segurar o manche com apenas uma mão, ele
deverá utilizar ambas as mãos.
ATENÇÃO
121
CAPÍTULO 6
PRÉ-SOLO
6.3.13.1. VOR
6.3.13.2. GPS
122
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E
ACROBACIAS
123
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
7.1. FINALIDADE
NOTA
O MAIV deverá ser utilizado como fonte de consulta para identificação da técnica
correta para realização dos exercícios.
● Altura – suficiente;
● Configuração – limpa (trem e flapes recolhidos);
● Compensadores – ajustados para 160 kt (inclusive voo de dorso);
● Motor – verifique instrumentos;
● Combustível – balanceado ou sendo balanceado;
● Nada solto na nacele;
124
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
7.3. EXERCÍCIOS
Velocidade Ação
70 kt Aliviar a bequilha do solo
90 kt Recolher o trem e manter 90 kt até 500ft de altura
100 kt 500ft de altura, ceder o nariz e, ao atingir 100kt, recolher o flape
120 kt Checar novamente 96% Ng
130 kt Estabilizar na atitude de subida e manter
É possível que a velocidade esteja baixa e não permita um rápido retorno ao voo
normal por causa da pouca efetividade dos comandos. Neste caso, convém baixar o
nariz antes ou durante a recuperação.
A recuperação deve ser feita com rapidez e suavidade, sem atingir excessiva
velocidade e sem perder muita altura. Reduzir todo o motor, girar as asas de modo a
percorrer o menor caminho em relação à linha do horizonte e puxar o manche para
trás. Dar atenção especial à carga “G” e ao limite de velocidade.
125
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
Ao cruzar o horizonte, continuar puxando o nariz e girando de asa para o lado que
melhor convier, voltando à atitude normal de voo. Evitar sair da situação com o uso
do pedal, de forma similar a uma “V Zero”, por perder mais altura e ter menos
controle que o método descrito.
7.4.1. CHANDELLE
As referências utilizadas para esta manobra devem ser todas visuais, evitando-se
ao máximo a utilização do SET COURSE durante a execução.
O final da manobra deve ser executado de forma que as asas estejam niveladas e o
nariz no ponto mais alto ao atingir os 180°, com a velocidade de 80 kt. Após atingir
essa atitude, baixar suavemente o nariz para a atitude de voo nivelado. A inclinação
máxima permitida durante a curva ascendente será de 45º.
NOTA
Evitar a situação de ter que baixar o nariz para que a aeronave não estole, devido
à razão de subida muito elevada.
Em voo nivelado com 92% de Ng e com 160 kt, alinhar o avião de tal maneira que o
ponto tomado como referência fique na ponta da asa.
126
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
Tendo completado metade do oito, a asa oposta estará agora no ponto de referência
com a velocidade de entrada readquirida. Continua-se, desta vez para o lado oposto
A altitude mínima será 10.000ft. Executa-se com 92% Ng e 180 kt, cabrando até
chegar à atitude de 30°. Faz-se então um meio giro para qualquer dos lados. Ao
chegar ao dorso, o piloto deverá estar aplicando carga negativa suficiente para
manter o voo nivelado (aproximadamente arco da hélice no horizonte). Para
desfazer o voo de dorso, pode-se girar para qualquer lado. O limite do voo invertido
para instrução será de 15s.
RSV
7.5.2. LENTO
Executa-se com 92% Ng e 160 kt. Escolher uma referência próxima ao horizonte,
cabrar 20° e parar, levando o manche a neutro. Iniciar o giro usando ailerons. O uso
de pedais deve ser suficiente apenas para coordenar a rolagem.
Nos últimos 90° de giro, descomandar os ailerons ao mesmo tempo em que aplica
comando de arfagem para manter a carga G positiva.
7.5.3. LOOPING
Executa-se com 95% Ng, picando até atingir 200 kt. e escolher referências em solo.
A puxada será aumentada até atingir 3 “G”, e as asas devem ser alinhadas com o
horizonte. Evitar passar no topo da acrobacia abaixo dos 80 kt.
127
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
7.6.1. BARRIL
Executa-se com 92% Ng. Escolher uma referência no horizonte ou o mais próximo
possível. Na direção deste ponto, iniciar uma picada até atingir 160 kt. Fazer uma
curva para a direção oposta ao giro, mantendo o nariz baixo, fins permitir que a
velocidade continue aumentando. Começar uma cabrada, acompanhada de leve
comando de ailerons para o lado do Barril, de forma a passar pelo horizonte com
180 kt, defasado 30° da proa inicial e com as asas levemente inclinadas na direção
contrária ao giro.
Continuar a cabrada, procurando dosá-la com um giro de asas tão constante quanto
possível.
A aeronave deve estar exatamente acima da referência com um pouco mais de 90°
de inclinação. Ao passar novamente pelo horizonte, o avião já deve ter passado
ligeiramente da posição de asas niveladas no dorso. A partir desse ponto, aliviar a
puxada até terminar 30° a 40° defasados da referência inicial e com a velocidade
próxima a 180 kt.
Os pedais devem ser utilizados somente para coordenar o giro e não para corrigi-lo.
A puxada deve ser tal que mantenha o piloto sentado durante toda a acrobacia.
7.6.2. RETOURNEMENT
A altitude mínima será 9.000ft. Executa-se com 92% Ng. Iniciar com velocidade
maior ou igual a 130 kt. Partindo da atitude de voo nivelado, cabrar até atingir 20°.
Ao atingir 110 kt, fazer meio giro de asas, parar na posição de voo invertido com
asas niveladas (o horizonte deve estar totalmente à vista) e puxar, executando a
parte final de um Looping.
7.6.3. IMMELMANN
Executa-se com 95% Ng e 220 kt. A atitude picada para o início da acrobacia é
bastante agressiva, atentar para não cruzar o deck. Aumentar a puxada até 3,5G e
mantê-la. No topo, ao ver que faltam aproximadamente 20° para o nariz tocar o
horizonte (arco da hélice próximo ao horizonte), parar o movimento relativo e
realizar o meio giro de asa sem cabrar o avião, como no Lento.
128
CAPÍTULO 7
MANOBRAS E ACROBACIAS
Executa-se com 95% Ng e 200 kt. Iniciar exatamente como se fosse um Looping. O
meio giro de asas deve ser realizado na atitude de 45º no dorso, para então iniciar
uma nova perna do Oito Cubano, dessa vez com o meio giro para o lado oposto.
7.6.5. TREVO
Com 92% Ng, iniciar uma picada e cabrar como no Looping, de modo a passar pelo
horizonte com 180 kt. Continuar a subida na reta até chegar a 45° acima do
horizonte (pés próximo ao horizonte). Olhar então para um ponto a 90° e rolar
suavemente, com a mesma puxada, de maneira que a aeronave chegue ao voo de
dorso exatamente na vertical da referência, sendo a velocidade ideal no dorso 80 kt.
Parar o movimento de asas e puxar o máximo sem permitir o estol, semelhante ao
Retournement. A partir daí, controlar a arfagem para alcançar 180 kt ao cruzar
novamente o horizonte e iniciar outra perna. Executar quatro vezes este
procedimento para o mesmo lado, concluindo a acrobacia na mesma direção em
que foi iniciada.
Série Alpha: Barril direita, Barril esquerda, Lento direita e Retournement esquerda.
Série Bravo: Série Alpha + Looping, Oito Cubano direita, Trevo esquerda e
Immelmann direita.
129
CAPÍTULO 8
VOO POR
INSTRUMENTOS
130
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
8.1. FINALIDADE
O MAIV deverá ser utilizado como fonte para identificação da técnica correta para
realização dos exercícios.
Diferentemente do que é realizado nas demais fases do voo e nas missões de voo
básico por instrumentos, em todos os procedimentos de descida realizados na área
de instrução da Academia, incluindo os realizados na vertical, o ajuste de altímetro
utilizado será o do campo (QNH).
131
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
O assento da nacele traseira sempre deverá ser ajustado para a mesma altura
utilizada no voo visual. É proibido baixar o assento no intuito de manter os olhos
na mesma altura do horizonte artificial.
RSV
NOTA
Fica proibida a utilização da área de Sagitário pelo T-25 caso a pista em utilização
seja a 20 e haja missões de T-27 onde são previstos procedimentos do tipo Radar
ou ARCO DME. Neste caso, o OPO do 1º EIA deverá entrar em contato com o
OPO do 2º EIA para fazer a coordenação necessária.
8.4. DECOLAGEM
132
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
● Para GEM ALTA e VGM ALTA, prosseguir pelo limite lateral direito das
respectivas áreas.
● Para LIB ALTA, aproar a cidade de Santa Cruz das Palmeiras após cruzar o
través Sul da AFA, atentando para eventuais tráfegos na área de Virgem Alta.
8.6. DESCIDA
A descida das subáreas do setor W será realizada como no voo visual e vetorada
pelo IN.
LIBRA ALTA ⇒ Interrogar, aproar Santa Rita do Passa Quatro, só podendo descer
abaixo do FL100 até essa cidade com autorização do controle, devido a voos na
área de SAGITÁRIO. Após o bloqueio desta cidade, descer vetorado pelo IN (que
estará em condições visuais), prosseguindo para Tobogã como se estivesse
retornando da área de TAURUS, com a fraseologia padrão;
133
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
8.7. REGRESSO
8.8.1. CURVAS
As curvas de inclinação constante serão feitas a comando do IN, com 10°, 20° ou
30° de inclinação.
A velocidade a ser mantida durante os dois exercícios será de 160 kt. A critério do
IN, as curvas poderão ser realizadas durante a subida para a área de instrução, com
130 kt.
Serão feitas mudanças entre três velocidades base: 160 kt, 140 kt e 120 kt.
aviaozinho
A inclinação utilizada para a curva padrão no T-27M deverá ser a do “standart
rate turn” . Já para o T-27, de acordo com as velocidades, é:
● 110 kt – 20°;
● 120 kt – 24°;
● 140 kt – 26°; e
● 160 kt – 30° .
As curvas cronometradas serão feitas com 180° de curva, curva padrão. A critério
do IN, poderá ser realizada uma curva de 360°.
134
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
Na descida, após a redução do motor, o flape será baixado para a posição DEC. Na
reversão de uma descida para subida, o flape deverá ser recolhido imediatamente
antes da aplicação do motor; na reversão de uma subida para uma descida, o motor
será reduzido antes de baixar o flape para a posição DEC. picar pouco mais que 5 e depois
colocar 5
8.8.5. “S” VERTICAIS A-B
135
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
8.9.1.1. Bloqueio
136
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
8.9.1.3. Espera
Para orbitar acima do FL140, usar 160 kt. Quando no FL140 ou abaixo, usar 140 kt.
Para descer em órbita, usar flape DEC e 1.000 ft/min. Ao nivelar, recolher o flape e
reajustar o motor. Quando o procedimento for autorizado, antes de iniciar o
afastamento, deve-se baixar o trem de pouso e manter 110 kt (com flape em cima)
na Perna de Aproximação até o bloqueio.
Caso não for prosseguir para pouso ou não estiver visual com a pista, manter a
MDA até atingir o rebloqueio ou o ponto de início da aproximação perdida previsto
na carta (caso do procedimento RADAR), quando deverá iniciar o procedimento de
arremetida no ar, seguindo o perfil da carta ou as orientações do órgão de controle.
137
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
Caso não for prosseguir para pouso ou não estiver visual com a pista, ao atingir a
DA o piloto deverá iniciar o procedimento de aproximação perdida. Nesse momento,
independentemente das instruções do controlador, o piloto deverá atingir e manter
500 ft de altura até cruzar a cabeceira oposta, conforme arremetida visual, para
só então restabelecer na subida para a altitude determinada por Flecha ou Capela.
● Após atingir o contato visual com a pista na aproximação final, abrir 45° para
o setor previsto na carta para a perna do vento;
● Ingressar em uma perna do vento (ponta da asa tangenciando a pista),
mantendo 110 kt, trem de pouso baixado e o flape DEC;
● Após a cabeceira aparecer no bordo de fuga da asa, iniciar a curva buscando
o enquadramento da pista; e
● Baixar o flape POUSO convenientemente.
138
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
8.9.2. PROCEDIMENTOS
Ex.: Caso o arco seja de 10 NM e estejamos interceptando-o por fora, com 180 kt,
deveremos iniciar a curva a 11.8 NM da estação.
8.9.2.2. ILS
139
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
Deve-se manter sintonizada a frequência do VOR (caso disponível) até que faltem
apenas dois pontos para que a barra de desvio lateral do HSI chegue ao centro,
para só então sintonizar a frequência do ILS.
Durante uma vetoração para a final ILS, deve-se baixar o trem de pouso a cerca de
12 NM da pista ou conforme orientação do órgão de controle. Após o baixamento do
trem de pouso, aguardar a redução de velocidade e, com 120kt, baixar o flape DEC,
devendo manter 110kt a partir de então. Deve-se trocar a frequência para o LOC
assim que a proa para a interceptação do curso do localizador for informada pelo
órgão de controle.
No FAF, colocar o flape em POUSO e informar esta posição à torre, com cheque de
trem de pouso e BIP (conforme Capítulo 13 – Fraseologia), mantendo a partir de
então, 100 kt.
ATENÇÃO
A velocidade a ser mantida durante a vetoração inicial será 180 kt. Ao ser
comandada a redução de velocidade e o cheque pré-pouso, o piloto deverá reduzir
a potência para mínimo, baixar o trem de pouso ao passar por 140 kt e, ao atingir
140
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
110 kt, ajustar a potência para manter esta velocidade. Na Aproximação Final o
piloto estabelecerá a razão de descida recomendada, quando autorizado,
comandando então o flape em DEC para início de descida. A partir daí somente
será informado sobre quais altitudes o piloto deverá estar em relação às distâncias
entre a cabeceira e a aeronave (normalmente fornecidas a cada milha). Na MDA,
estabelecendo o contato visual com a pista (com intenção de pouso ou toque e
arremetida), comandar o flape POUSO reduzindo a velocidade para 100 kt.
Se depois de atingir a altitude mínima (não verificada pelo controlador, somente pelo
piloto), não houver contato visual, deverá ser executado o procedimento de
arremetida.
O contato inicial com o controlador do radar será feito após receber autorização do
órgão de controle. Ao ser feito o “cheque rádio” pelo controlador, o piloto deverá
informar clareza, proa, altitude, situação do trem de pouso e flapes e BIP.
141
CAPÍTULO 8
VOO POR INSTRUMENTOS
142
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
143
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.1. FINALIDADE
O MAIV deverá ser utilizado como fonte principal de consulta para identificação da
técnica correta para realização dos exercícios.
9.3. BRIEFING
9.4. PARTIDA
144
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
A partida será realizada sem comando por quem estiver com a fonte externa ou
conforme combinado em briefing. Apesar de raro, se a partida for a comando atentar
para desligar o VHF antes de acionar.
NOTA
9.5. ROLAGEM
NOTA
145
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.6. DECOLAGEM
Com 4 aeronaves, a ponta da asa dos alas ficará tangenciando o centro da pista, e
a do Líder e do nº 3, as laterais. Os alas sempre alinharão a luz de posição com o
spinner. O Líder e o nº 3 sempre ficarão em lados opostos da pista. O primeiro
elemento ficará 300 m a frente do segundo elemento, sobre a faixa de 1000 ft.
146
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
O Líder fará o sinal de aceleração (slam) seguido do seu ala. Com quatro aeronaves
o Líder comandará a aceleração via fonia. Todos acelerarão o motor e o nº 4
informará o torque máximo. Todos farão os cheques previstos e reduzirão para 96 %
Ng. Caso alguma aeronave esteja com diferença superior a 100 lb.ft para menos,
deverá assumir o torque pelo canal tático.
Quando pronto para decolar, o ala efetuará um sinal de afirmação com a cabeça
olhando para o Líder. Em quatro aeronaves, os alas efetuarão o sinal para os líderes
e o nº 3 informará o pronto para decolagem via fonia. Com um sinal de execução
(movimento amplo de cumprimentar com a cabeça), o Líder comandará a soltura
dos freios para o nº 2. Com quatro aeronaves a soltura dos freios será comandada
pelo canal tático. O segundo elemento soltará os freios 3 segundos após o primeiro
elemento ter iniciado a corrida de decolagem.
NOTA
147
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
O nº 2 mantém a posição de decolagem até 300 ft, no mínimo. A partir desta altura,
está livre a reunião para a posição de ala. O limite para a reunião será a curva de
saída do tráfego.
Se em quatro aviões, o Líder reduzirá o motor para 94% Ng após atingir 120 kt ou
cruzar a cabeceira oposta e, durante a reunião, manterá 130 kt e 94% Ng. Após a
reunião do segundo elemento, o Líder levará o motor para 96% Ng.
9.7. SUBIDA
A saída do tráfego será realizada com apenas uma curva para a proa 270°/290°,
após 3000 ft e evitando o perfil das aeronaves que ingressam no tráfego.
Na subida, o líder usará 130 kt, 96% Ng e a formatura que julgar mais adequada,
priorizando o treinamento de escalonamentos.
148
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.9. ESCALONAMENTOS
149
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Após atingir 160 kt, o Líder ajusta seu motor, transmitindo o sinal ao ala (visual ou
via rádio). O ala deve compensar a sua aeronave, independente do Líder informar
“compensadores”.
150
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
barbatana no joelho
151
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.11.6. COBRINHA
Deve ser dada atenção à fricção da manete, a fim de evitar variações involuntárias
do motor.
Após o sinal ser simultaneamente repetido pelo ala, o Líder fará a dispersão com
95% Ng. O ala inclina ao mesmo tempo em que o Líder, defasando na puxada, de
maneira a posicionar-se às seis horas e na distância de 05 a 10 aviões. Defasará
em nível com o avião da frente o suficiente para livrar a esteira de turbulência.
9.11.6.2. Evoluções
152
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Tão logo avistado o sinal de reunião realizado pelo líder, o ala deverá repeti-lo,
levando o motor a pleno, colocando a aeronave do Líder no horizonte e
permanecendo às 6h do Líder até que ele defina o lado da curva, quando então
deverá iniciar uma curva na mesma direção e ligeiramente mais inclinada.
Reunindo em curva, manter o corte até atingir a linha de referência de 45°, que é
dada pelo alinhamento da ponta da asa oposta com o leme de direção do Líder.
Devido à desaceleração da aeronave, antes de atingir a referência, diminuir a
inclinação de modo a permanecer nesta relativa.
Se a velocidade de aproximação for alta demais e não puder ser controlada, reduzir
toda a potência, desfazer a inclinação e escorregar por baixo e por trás do Líder,
informando no tático que está espirrando e avistando ou não avistando. Se
controlado e avistando, após passar para o lado de fora, subir para o plano de asas
do Líder ou proceder conforme outra orientação deste. Se não estiver visual com o
Líder, informar também proa e nível cheios.
153
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.11.7. ATAQUE 2
O regime do Líder será de 95% de Ng. O Ala deve priorizar o trabalho de cortes,
podendo utilizar o motor para manutenção da posição, quando o corte não for
suficiente para tal.
Durante o ataque 2, o Ala poderá variar da posição de ala até um avião afastado
lateralmente e dois aviões de atraso. O nº 3 acompanha as evoluções em cobrinha.
154
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.11.7.2. Evoluções
Ao ser comandada a reunião, o ala somente repetirá o sinal quando o Líder cessar o
movimento das asas. A reunião será realizada da mesma forma que na reunião da
cobrinha, porém o nº 2 só escalonará se estiver em curva por dentro. O nº 3 fará o
sinal de reunião junto com o Líder e, o n°2 e o n°4, após o Líder.
9.12. DESCIDA
155
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
o break do pilofe. O ala manterá formatura básica nos voos em que estiver previsto
tráfego para pouso na ala ou procedimento IFR. Vale ressaltar que,
independentemente do tráfego previsto na missão, no caso de emergências
simuladas ou reais, todos os acompanhamentos serão realizados em ataque 2.
9.13. TRÁFEGOS
9.13.1. PILOFE
NOTA
Na final, todas as aeronaves deverão alinhar-se com o centro da pista. Caso seja
um voo com 4 aeronaves, todos deverão atentar para não executar final com rampa
alta, a fim de não jogar esteira de turbulência para as aeronaves subsequentes.
Após o pouso, quando controladas, as aeronaves deverão desviar para a “cold
lane”, colocando a ponta de asa tangente ao limite da pista, não utilizando em
demasia os freios, lembrando-se que as demais aeronaves estarão pousando logo
atrás. Pode-se livrar a pista antes mesmo das demais aeronaves
pousarem/controlarem.
156
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Chama-se “hot lane” a lateral da pista de pouso que utilizarão as aeronaves que
necessitarem ultrapassar a aeronave da frente ou arremeter, ou seja, em geral, do
lado contrário à pista de táxi.
Caso seja necessário ultrapassar a aeronave da frente, deve-se desviar para a “hot
lane” e informar no canal da torre. Exemplo: “CASTOR 2 ULTRAPASSANDO,
CASTOR 2 ULTRAPASSANDO, CASTOR 2 ULTRAPASSANDO”. Após definida a
ultrapassagem, a aeronave deverá retornar para a “cold lane” e reportar o
“CONTROLADO” no canal tático, aguardando orientações do líder a respeito do táxi
de regresso.
O pilofe em básica é pouco utilizado, uma vez que, para evitar possíveis colisões
com pássaros, o pilofe é realizado em formatura cobrinha escalonada ou escalão.
Na AFA será realizado na fase de CPI, em determinadas missões previstas em
ordem de instrução. Porém, em algumas situações (desfile aéreo, deslocamentos,
por exemplo), ele pode ser realizado.
ATENÇÃO
Os alas deverão evitar uma base alta, de modo a não cruzar a cabeceira com
rampa alta e veloz. Caso o ala julgue que se encontre na situação anteriormente
descrita, deverá arremeter no ar. Caso toque muito embalado, o uso excessivo de
freios poderá causar um estouro de pneus e a perda de controle da aeronave.
Neste caso, a ultrapassagem é a técnica mais segura.
Atenção especial deve ser dada na ultrapassagem com mais de 2 aeronaves, não
sendo o último da formação.
157
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
O pouso com ala será realizado por elementos. O Líder posicionará o ala
preferencialmente no lado de fora da curva de enquadramento da final longa, porém
poderá inverter o lado em função do vento. Assim que o Líder estiver estabilizado na
rampa, este deverá comandar o flape POUSO e o ala deverá continuar mantendo as
referências normais do voo de ala.
No cheque do trem, o ala acionará apenas o BIP após o Líder fazê-lo. A 300 ft o ala
deverá subir para o mesmo nível do Líder e afastar-se um pouco lateralmente,
observando o alinhamento do escapamento com a capa protetora da haste de
comando do aileron.
O Líder comandará a redução do motor via fonia ou via sinal visual no cruzamento
da cabeceira. O ala deverá reduzir seu motor após o sinal de redução executado
pelo líder que, 3 segundos após, reduzirá o seu motor. Após o toque, com a
aeronave controlada, o ala informará pelo canal tático.
Em condições VMC, a 300 ft, o ala deverá subir para o mesmo nível do Líder e
afastar-se um pouco lateralmente, observando o alinhamento do escapamento com
a capa protetora da haste de comando do aileron. Se o elemento estiver em
158
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
condições IMC ao cruzar 300 ft, o ala deverá continuar mantendo as referências
normais do voo de ala até atingir condições VMC ou durante a aproximação perdida,
caso não alcance tais condições. O restante dos procedimentos serão idênticos aos
descritos no procedimento para pouso na ala.
NOTA
Em situações mais críticas, o Líder pode decidir pelo pouso isolado, efetuando
separação do nº 4 para o nº 1 da mesma forma que separaria por elementos.
Após livrar a pista, as aeronaves deverão parar mais próximas umas das outras em
virtude do pequeno comprimento das intersecções, devendo parar desenfiadas e na
distância de nariz livrando a cauda da aeronave da frente.
Poderá ser realizada em formatura Básica (com duas ou com quatro aeronaves) ou
em formatura Diamante (com quatro aeronaves).
159
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
A critério do Líder, o corte poderá ser individual ou a comando pelo canal tático.
Quando for a comando, a última aeronave da formação deverá passar o pronto ao
Líder, com a manete em mínimo e o ar condicionado em recircula. O Líder
comandará o embandeiramento, cronômetro, recircula desligado e, após, o corte e
canopi.
9.17. DEBRIEFING
Cada situação é diferente da outra, mas existem alguns princípios básicos que
devem ser seguidos sempre que possível:
● Qualquer anormalidade deve ser logo comunicada via fonia e, caso não seja
possível, via sinal visual;
● Caso ocorram panes durante a instrução, a missão deverá ser cancelada;
● O Ala deverá informar ao Líder caso se afaste da posição de ala;
● A aeronave em pane sempre pousará primeiro, salvo situações específicas
que exijam o contrário;
● Com quatro aeronaves, poderá ocorrer o “embaralhamento” da esquadrilha a
comando do Líder, de modo que haja sempre uma aeronave boa, ou em
melhor estado, acompanhando uma aeronave em pane, ou em pior estado.
Conforme a complexidade da situação e a experiência das equipagens, é
facultado ao Líder liberar os Alas para o retorno isolado, para que haja o
apoio mútuo entre ele e o nº 3.
160
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Até 70 kt:
Acima de 70 kt:
161
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Com quatro aeronaves, após a separação por elementos, sugere-se que o elemento
em pane venha à frente para pouso e o elemento bom aguarde na área de
instrução, seja a pane crítica ou não. Em casos específicos poderá ocorrer o
contrário, porém será gerenciado pelo líder da esquadrilha. O elemento em pane
permanecerá com o canal tático da esquadrilha e o elemento bom assumirá o canal
tático reserva. O primeiro elemento permanecerá com o código transponder já
alocado e o Líder da Esquadrilha, ou o nº 3, solicitará um novo código transponder
para o segundo elemento.
162
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
9.18.7. ACOMPANHAMENTOS
Pane de 01 VHF:
Pane de 02 VHF:
Do LD:
163
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Do ALA:
Na Final Normal:
164
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Após o pouso, a aeronave em pane prosseguirá até o final da pista sem livrá-la,
cortará o motor e solicitará o reboque, mesmo que tenha a confirmação do
travamento do trem de pouso.
Após o pouso, a aeronave em pane prosseguirá até o final da pista sem livrá-la,
cortará o motor e aguardará o reboque.
Caso a aeronave esteja descontrolada, reduzir o motor e tentar controlar até 5.000 ft
de altura (7.000 ft indicados), caso contrário, ejetar.
Caso a VMCA esteja abaixo de 120 kt, inclusive, deve-se retornar para um perfil de
final longa mantendo a velocidade 5 kt acima da VMCA e executar o toque por
atitude. Caso a aeronave não seja controlável abaixo de 120 kt, deve-se optar por
uma ejeção controlada, acionando previamente os meios de resgate.
Para o caso de colisão entre duas ou mais aeronaves, a aeronave mais avariada
pousará primeiro. Vale ressaltar a possibilidade de uso da pista do setor E,
165
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Caso a potência disponível seja suficiente para se manter o voo, a manete não
deverá ser movimentada.
Caso a potência disponível não seja suficiente para sustentar o voo, pode-se
movimentar a manete na tentativa de se estabelecer uma potência mínima para o
voo.
Caso não se obtenha sucesso nessa tentativa, deve-se pousar em perfil de tráfego
de emergência, desde que esteja no cone de uma pista, ou realizar uma ejeção
controlada.
Com quatro aviões, sempre que houver necessidade de uma arremetida individual,
a aeronave de trás acompanhará a aeronave da frente, sendo que o nº 3
166
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
Será realizado o procedimento IFR mais preciso disponível. Em caso de cadete solo
ou instrutor sem CVI, aguardar o campo voltar a operar VFR,prosseguir para a
alternativa ou alguma pista asfaltada na área que esteja VMC.
9.18.16. ESPIRRADAS
Nivelado:
nº 2 – Abrir 15° para fora da formatura e avisar ao líder. Voar por 30 segundos na
nova proa e voltar à proa original após esse tempo, subindo 500ft. Tentar obter
contato visual.
nº 3 – Abrir 15° para fora da formatura e avisar ao líder. Voar por 30 segundos na
nova proa e voltar à proa original após esse tempo, subindo 1000ft. Tentar obter
contato visual.
167
CAPÍTULO 9
VOO DE FORMATURA
nº 4 – Abrir 30° para fora da formatura e avisar ao líder. Voar por 1 minuto na nova
proa e voltar à proa original após esse tempo, subindo 1.500 ft. Tentar obter contato
visual.
Subindo:
nº 2 – Abrir 15° para fora da formatura e avisar ao líder, reduzindo a razão de subida
em 500 ft/min. Voar por 30 segundos na nova proa, voltar à proa original após esse
tempo e prosseguir na subida normal. Nivelar 500 ft abaixo do nível do líder e tentar
obter contato visual.
nº 3 - Abrir 15° para fora da formatura e avisar ao líder, reduzindo a razão de subida
em 500 ft/min. Voar por 30 segundos na nova proa, voltar à proa original após esse
tempo e prosseguir na subida normal. Nivelar 1000 ft abaixo do nível do líder e
tentar obter contato visual.
nº 4 – Abrir 30° para fora da formatura e avisar ao líder, reduzindo a razão de subida
em 500 ft/min. Voar por 1 minuto na nova proa, voltar à proa original após esse
tempo e prosseguir na subida normal. Nivelar 1.500 ft abaixo do nível do líder e
tentar obter contato visual.
Descendo:
Se necessário, pode-se trocar de liderança após o comando via fonia ou sinal visual.
Quem for assumir a liderança colocar-se-á na linha 3/9 horas do Líder e não fará
mais uso do motor. O Líder substituído vai então para posição de ala. Caso o nº 3
esteja assumindo a liderança, o nº 4 permanece na sua ala. Posteriormente, se
necessário, serão designadas via rádio às novas posições na esquadrilha.
168
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
169
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
10.1. FINALIDADE
O presente capítulo tem por finalidade padronizar os pilotos do 1º EIA quanto aos
procedimentos realizados no voo noturno em aeronave T-27.
10.2.2. ABASTECIMENTO
10.2.5. OBSERVAÇÕES
170
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
10.3.1. BRIEFING
10.3.1.1. Chamada
10.3.1.3. Frequências
● VHF 1: canais 1 e 2; e
● VHF 2: canal tático (Coruja/Coringa).
Cada piloto deverá portar lanterna (compatível com o voo), lanterna estroboscópica
(disponível no EQV, porém deverá ser devolvida imediatamente após o voo),
capacete com viseira clara e os procedimentos da AFA, de Ribeirão Preto e de
Campinas.
10.3.3. INSPEÇÕES
A inspeção externa deverá ser realizada com lanterna, preferencialmente com luz
branca, de maneira que permita uma visualização adequada dos itens da aeronave.
O aluno que realizar as inspeções preliminares e a inspeção externa deverá checar
as luzes externas e as luzes internas de ambas as naceles, além dos demais itens.
Todas as luzes externas deverão estar em perfeitas condições, com exceção das
luzes de formação. Ficará a critério do instrutor a decisão de prosseguir ou não na
missão, no caso de inoperância de alguma luz interna.
10.3.4. CHEQUES
171
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
Será feito pelo Líder do esquadrão na frequência tática, sendo cotejado a partir do
nº 2 até a última aeronave da cobrinha.
10.3.6. PARTIDA
Antes de solicitar o táxi, o Líder fará um cheque rádio no canal tático e outro no
canal de Canopus, conforme cobrinha diurna.
10.3.8. ROLAGEM
Será iniciado após o “TOP” do farol de táxi comandado pelo Líder e após o início do
táxi do mesmo. No pátio, o táxi deverá ser enfiado, mantendo-se a distância de duas
(02) aeronaves de distância. Na taxiway C, a rolagem deverá ser sobre a faixa de
táxi, com 1 pilone e meio de distância entre as aeronaves. Os cheques do táxi serão
todos realizados individualmente.
Pinos retirados conforme cobrinha diurna. O Líder reportará “PRONTO” para a TWR
somente após o pouso da última aeronave da cobrinha precedente (se for o caso).
O Líder não informará para fechar a separação inercial, nem para colocar o oxigênio
em normal, nem para ligar a anticolisão. Cada aeronave, ao chegar na posição 3,
realizará estes cheques.
172
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
10.3.10. DECOLAGEM
10.3.11. TRÁFEGO
Respeitar os tráfego previstos em PIMO para cada missão, não serão realizados
tráfego de Pilofe.
Na missão NT-01, o Pouso sem Flape NÃO poderá ser o primeiro tráfego.
10.3.11.2. Referências
● Pista 02: tangenciando o vértice oeste da vila dos SO/SGT, aproado com o
final das luzes de Leme (proa 199).
● Pista 20: tangenciando o vértice oeste da vila dos SO/SGT, aproado com as
luzes da Cachoeira de Emas (proa 019).
Após o cheque do BIP na final normal, deverão ser acesos os faróis de pouso.
173
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
10.3.13. ARREMETIDAS
O pouso forçado somente poderá ser realizado em pistas balizadas, caso contrário,
o piloto deverá optar pela ejeção. O retorno à pista não poderá ser realizado no voo
noturno. Caso ocorra uma falha do motor na decolagem, mesmo que a aeronave
esteja acima dos parâmetros para retornar à pista, o piloto deverá optar pela ejeção.
174
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
O Líder se afastará até que Porto Ferreira apareça no bordo de fuga (cerca de 8
NM), devendo curvar, com 30° de inclinação, para a proa contrária a da pista em
uso. As demais aeronaves aguardarão a relativa de 45° da aeronave que a precede
para curvar. Todas as aeronaves deverão reportar o início desta curva no canal
tático. O limite máximo de permanência nas proas 270°/290° deverá ser 12 NM.
Realizar nova curva para enquadrar o eixo Júpiter-Ginásio.
175
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
As aeronaves deverão passar na vertical de Júpiter a 4000 ft, informando tal posição
na frequência de Capela.
Após a vertical de Júpiter, curvar para a proa 155° (pista 02) ou 060° (pista 20) e, ao
nivelar de asas, desligar os faróis de pouso e descer para 2700 ft com 180kt.
ATENÇÃO
Com o acendimento da luz PRESS HIDR PRINC ou da luz PRESS HIDR EMERG, o
piloto deverá declarar a condição de urgência, baixar o trem de pouso
imediatamente pelo sistema pertinente e realizar um tráfego para pouso direto. Após
o pouso, o piloto deverá deixar a aeronave rolar até o final da pista e, sem livrá-la,
deverá cortar o motor e solicitar o reboque, mesmo que tenha a confirmação do
travamento do trem de pouso.
Deverá ser feito o tráfego em uso pela cobrinha, baixando o trem por emergência na
referência NORMAL e prestando muita atenção na aeronave que o precede. Pousar
final na pista central, livrar a pista e cortar motor.
176
CAPÍTULO 10
VOO NOTURNO
Em missões de voo noturno local, quando houver aeronave de alerta equipada com
NVG, ficam estabelecidos os seguintes procedimentos:
177
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
178
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
11.1. FINALIDADE
Tanto para as missões à baixa altura como para as missões altantes, não será
necessário confeccionar o calunga, tendo em vista que o motor será corrigido.
Nas missões de perfil HI-LO, durante a subida para as áreas de instrução, ao cruzar
6000ft, os pilotos deverão inserir o ajuste padrão (QNE) no altímetro (1013,2 hpa/
2992 inHg) e manter durante a navegação altante. Ao iniciar a descida para NBA,
inserir o ajuste de altímetro QNH. Caso não seja possível o contato com o Órgão de
Controle, deverá ser inserido o ajuste utilizado para a decolagem ou o último
recebido durante a navegação.
A confecção dos mapas das missões altantes será “à mão” enquanto que a de perfil
HI-LO e NBA será no PMA. Em ambos os perfis o formato será de folders. As cartas
para o traçado dos mapas serão disponibilizadas pela SSNAV da DOA através do 1°
EIA. Para tal, deverão ser utilizadas cartas CAP ESPECIAL na escala,
179
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
O nível utilizado para a navegação visual altante será entre 5500ft e o FL 065.
180
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
● Relatório de voo;
● Ordem de missão;
● Calços, bloqueios, chave do bagageiro, pinos e capas dos assentos; e
● Em caso de pernoite ou possibilidade de voo noturno, lanterna individual e
viseira clara.
11.3. EXERCÍCIOS
11.3.1.1. Cartas
Devem ser usadas cartas em escala de 1:250.000. Caso não seja possível, usar
1:500.000 e em último caso as de 1:1.000.000.
181
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
CONSUMO POTÊNCIA VI VS
Partida até a posição 3
TÁXI
120 lb/h x 15´= 30 lbs
2000 ft = ± 172 kt
± 180 kt
ROTA 320 lb/h 1050 lb.ft 3000 ft = ± 169 kt
(3 NM/min)
4000 ft = ± 166 kt
O mapa deve estar na mão esquerda, orientado para direção em que estiver
voando, próximo da altura dos olhos.
Caso não seja encontrado o ponto de virada, o piloto deverá curvar para a próxima
perna dentro do tempo previsto no planejamento.
Não passar entre torres e postes, pois podem existir fios entre os mesmos.
O piloto não deverá entrar em condições IMC voando a baixa altura. Caso encontre
condições meteorológicas adversas, ele deverá subir para a Altitude Mínima de
Segurança (AMS) antes de ingressar em tais condições. Caso não consiga
reestabelecer o contato visual com o solo, deverá abortar a missão regressando
para a AFA imediatamente.
182
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
Conforme MAIV.
11.3.2.2. Cartas
O regime de potência utilizado durante a Navegação Altante será de ±950 lb.ft. para
a manutenção da Vs de 180kt. Para a manutenção desta Vs deverá ser utilizada a
informação de GS (ground speed) do GPS. Para corrigir eventuais adiantamentos
ou atrasos, a técnica é a mesma da NBA.
Efetuar as curvas usando o HSI e HDG para saber a direção da próxima proa;
Ao perder contato com o solo, o piloto não deverá entrar em condições IMC. Caso
encontre condições meteorológicas adversas que impossibilite a continuidade do
voo, ele deverá abortar a missão regressando para a AFA imediatamente.
Não forçar a situação. Se as condições não estiverem dentro das regras VFR,
retornar ou prosseguir para a alternativa.
183
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
NOTA
Não serão executadas correções de motor: mantém-se 700° C T5 ou 96% Ng e
corrigem-se apenas as estimadas.
184
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
11.3.3.3. Rota
De acordo com a Ordem de Instrução (O.I.) ou Ordem de Missão (O.M.). Nas salas
de tráfego, procurar todos os METAR e NOTAM relacionados com a rota e
alternativas. Procurar escolher rotas que sejam a maior parte do tempo balizadas
por algum auxílio (NDB/VOR).
11.3.3.4. Combustível
FL Csm/h VI VA TAE
060 320 184 208 20
070 310 180 206 17
080 305 180 209 15
090 290 175 207 15
100 282 173 207 12
110 275 171 209 11
120 270 166 206 9
130 255 166 210 7
140 250 162 208 5
150 240 159 208 0
160 240 158 209 0
170 230 154 208 -2
185
CAPÍTULO 11
NAVEGAÇÃO
Todas as regras de tráfego aéreo, tanto VFR, como IFR deverão ser observadas.
O GPS poderá e deverá ser utilizado, porém apenas como auxílio à navegação,
servindo como conferência da navegação planejada anteriormente.
Em casos de descidas IFR com TGL, procurar saber o quanto antes qual a pista em
uso, procedimento STAR, IAC e SID que o Controle lhe autorizará realizar.
186
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
187
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Neste capítulo as palavras entre parênteses ( ) indicam que uma informação deve
ser incluída Ex.: (código de chamada, nível, hora, número da aeronave, valores de
vento, etc.).
De acordo com a MCA 100-16, quando uma estação efetuar testes dos
equipamentos radiotelefônicos (cheque rádio), deverá ser usada a seguinte escala
de clareza:
1. Ininteligível;
2. Inteligível por vezes;
3. Inteligível com dificuldade;
4. Inteligível; e
5. Perfeitamente inteligível
Ao ser solicitado um cheque rádio em determinada frequência, a aeronave deverá
responder da seguinte maneira:
Anv: Cometa ( ).
188
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
NOTA
É importante deixar claro que as posições são críticas e, por isso, as autorizações
recebidas do órgão de controle deverão ter atenção especial.
189
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: Cometa ( ).
190
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.2.9. EM TOBOGÃ
APP: Poláris ciente, pista ( ), ajuste de altímetro( ), reporte Júpiter para Capela.
191
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Ou: Capela, Cometa ( ), Júpiter para (pilofe/pouso direto/pouso sem flape), toca
e arremete.
TWR: Cometa ( ), faça curva de prioridade devido a tráfego na perna sem nome.
Anv: Cometa ( ).
Anv: Cometa ( ).
APP: Poláris ciente, pista ( ), ajuste de altímetro( ) reporte Júpiter para Capela.
192
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.2.13. PILOFE
12.2.13.1. Inicial
Ou: Cometa ( ).
193
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
NOTA
Caso a Torre oriente para “passar em branco” deve-se manter 3000 ft, curvar para
a perna sem nome na cabeceira oposta, atentando com outras aeronaves no
tráfego e informar no través da TWR.
12.2.13.2. Na base
Anv: Cometa ( ), perna sem nome para (pilofe/pouso direto/pouso sem flape),
pouso final.
Ou: Cometa ( ), perna sem nome para (pilofe/pouso direto/pouso sem flape),
toca e arremete.
Ou: Cometa ( ), perna sem nome para (pilofe/pouso direto/pouso sem flape),
arremete no ar.
Anv: Cometa ( ).
Anv: Cometa ( ), perna sem nome para (pilofe/pouso direto/pouso sem flape),
(pouso final/toca e arremete/arremete no ar), passou o través da TWR.
194
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.2.15. ARREMETIDA NO AR
NOTA
Somente após cruzar ou livrar a pista central, o Piloto deverá mudar a frequência
para Canopus no VHF 1 e para Tucano no VHF 2.
12.2.17. NO HANGARETE
12.4. EMERGÊNCIA
195
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: “PAN PAN, PAN PAN, PAN PAN, Capela, Cometa ( ), próximo a Júpiter,
rumo 090°, 3500 ft, estol de compressor, regressa para a AFA”.
196
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
ATENÇÃO
Anv: Cometa ( ).
197
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: Cometa ( ).
Ou: Cometa ( ), a ( ) DME, desça para ( ) ft, curve a direita na proa ( ) e chame
Flexa na frequência ( ).
NOTA
APP: Cometa ( ), prossiga para a vertical, nível ( ), desça/suba para ( ) ft, ajuste
( ), nível de transição ( ), reporte no bloqueio iniciando espera.
198
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: Cometa ( ).
199
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: Cometa ( ).
Anv: Cometa ( ).
200
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
APP: Cometa ( ), para 110 kt, razão de descida recomendada 550 ft/min, MDA
2400 ft. Reduza para velocidade de aproximação final e execute cheque pré-pouso.
201
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
APP: 3 milhas da cabeceira, altitude recomendada 2900 ft, o trem de pouso deve
estar baixado e travado, a TWR autoriza seu pouso, pista ( ), vento ( ).
APP: Trem e BIP checado, 2 milhas da cabeceira, altitude recomendada 2600 ft,
direita/esquerda, proa ( ), informe avistando.
Anv: Cometa ( ).
O importante é que o piloto tenha em mente que todas as mensagens durante esta
aproximação são de vital importância.
202
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Ala: Paus 2.
Líder: Paus, atenção para a ereção do horizonte ..... ereção ..... TOP.
Os cotejamentos dos alas, APENAS NO CANAL TÁTICO, podem ser apenas com
os números, a fim de agilizar o cotejamento.
Ala: 2/3
Tal tipo de cotejamento reduzido só não pode ocorrer em voo de esquadrão, onde
deve-se especificar qual ala de qual esquadrilha está cotejando e nos cotejamentos
em canais de controle.
203
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Só será usado o termo "ÁS" quando o código da formação for naipe de baralho. Nos
demais casos o Líder será chamado de nº 1.
Para todos os comandos de execução via fonia, deverá ser utilizada a palavra TOP.
Se algum ala tiver qualquer informação a dar, deverá fazê-lo diretamente ao Líder
da Esquadrilha a qual pertence ou conforme determinado em briefing pelo Líder do
Esquadrão.
204
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Líder: Checado.
GND: Cometa de Paus, livre táxi, pista em uso 02/20, ajuste ( ), hora certa ( ),
transponder ( ), acuse pronto para Capela.
12.7.5. POSIÇÃO 2
205
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Líder: Checado. Capela, Cometa de Paus, ponto de espera pista 02C/20C pronto.
12.7.6. POSIÇÃO 3
Líder: Às ciente. Paus, aceleração, TOP (sem cotejamento dos alas e do nº 3).
Líder: Ás ciente.
Líder: Ás ciente. Paus, atenção para soltura os freios, TOP (os alas não cotejam).
Líder: Checado.
206
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.7.10. EM TOBOGÃ
12.7.11. NO REGRESSO
Líder: Checado. Capela, Cometa de Paus, Júpiter para (pouso com ala/pilofe),
pouso final.
207
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Líder: Cometa de Paus, final normal, trens baixados e travados, BIP do Líder, BIP
do ala (sem informar no canal tático).
12.7.11.2. Pilofe
Alas: Paus 4, pino colocado, aeronave boa; Paus 3, pino colocado, aeronave em
pane; Paus 2...
Líder: Paus, voamos 1 hora e 5 minutos, dos 20 aos 25, Canal 1/Escuta do canal
1.
208
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
NOTA
Quando o líder comanda “Escuta, canal ( )”, significa que o mesmo não
intenciona realizar cheque nesse canal.
Líder: Paus, atenção para a ereção dos horizontes ... ereção ... TOP.
209
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Se alguma aeronave estiver com 100 lbs a menos, no mínimo, assumirá a “conta
corrente”.
Em Júpiter:
Ala: Capela, Cometa de Paus, Júpiter para pouso com ala, pouso final, pane
rádio simulada do líder, solicita sinais luminosos na final.
Na final normal:
210
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.7.15. ESPIRRADAS
Ala: Paus 2.
A fraseologia será similar ao voo isolado. Os pilotos realizando este tipo de missão
deverão utilizar o indicativo de chamada “Experiência ( )”, em vez de “Cometa ( )”.
Até o ponto de espera, a fraseologia será idêntica ao voo de formatura. Para o táxi,
o Líder comandará:
Líder: Esquadrão Coruja, separação inercial aberta, Oxigênio 100%, farol de táxi
ligado ... TOP.
As mensagens no tráfego serão dadas apenas na inicial, base, final longa e final
normal. Somente o Líder acusará na perna sem nome, como na cobrinha diurna.
211
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Anv: Coruja ( ).
NOTA
Não será trocada a frequência para Poláris na saída do tráfego quando em voo
noturno, permanecendo todo o tempo na escuta de Capela.
12.9.4. JÚPITER
Quando não houver a posição de CLRD no aeródromo, chamar o solo para solicitar
instruções de partida (plano de voo) e para o acionamento.
212
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
213
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Contato inicial:
214
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
● Hora da estimada.
Ex.: Cometa ( ), BOTOM aos 10, nível 130, estima USABA aos 45, transponder
4523.
Ex.: Cometa ( ), posição TRIGO, nível 120, acionado 4516, destino Guarulhos,
informação BRAVO.
Caso esteja efetuando um pouso fora de SBYS, recomenda-se checar o BIP antes
de dar a mensagem.
215
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.10.12. COTEJAMENTOS
NOTA
Não devem ser utilizadas palavras que, em virtude de sua semelhança fonética,
possam gerar confusão no entendimento ou que sejam vazias de significado.
Ex.: aguardar com decolar, afirmativo com negativo (somente utilizar AFIRMO).
216
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.10.14. MENSAGENS
Anv: Controle Academia, Cometa ( ),decolado da pista 20, cruzando 3.700 ft.
Ou: Cometa ( ), contato radar na decolagem, suba para FL 120, saída CLARO.
Após o APP comandar a escuta para o Centro de Controle de Área (ACC), existirão
dois casos:
217
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Chamada inicial:
ANV: Cometa ( ).
Ou:
ACC: Cometa ( ), Centro na escuta - (isso significa que o controlador Centro não
sabe exatamente onde se encontra nossa aeronave e deveremos dar alguma
indicação de nossa posição).
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CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
ANV: Cometa ( ), posição GUARI aos 17:05, mantendo FL 120, estima GAZAR
aos 17:35, próxima posição Anápolis.
Ou: Cometa ( ), está sob vetoração agora, curve à esquerda, proa 120
descendo para 5200 ft, ajustado 1018.
Caso não se possua a mensagem ATIS ou não exista esse serviço na TMA, o APP
nos informará o ajuste, nível de transição, pista em uso, procedimento de descida,
informações meteorológicas e informações complementares:
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CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
Ou: Cometa ( ), Anápolis opera por instrumentos na pista 06, teto de 700 ft com
visibilidade de 2.000m, o ajuste é de 1020, transição 060. Para apoio de solo
contato com operações frequência 122.50. Informe para descida.
Para saber se uma TMA opera ou não Radar, consulte antes o ROTAER. Caso o
APP não opere Radar (APP Uberaba, Navegantes, etc.) ou caso a operação seja
Convencional (radar fora de operação), deveremos fornecer uma indicação de
nossa posição de entrada na terminal:
Nas descidas sob vetoração é comum que o APP informe um procedimento para
falha de comunicações. Tal procedimento consiste geralmente de uma limitação por
radial e instruções de um procedimento alternativo.
ACC: Cometa ( ), está sob vetoração para final do ILS Y, curve à direita, proa 150,
descendo para 5200 ft, ajustado 1018. Em caso de falha de comunicação, o limite
nesta proa será o curso do localizador, interceptando o mesmo e chamando a TWR
em 118.00.
ANV: (repete todas as instruções) – Cometa ( ), proa 150, livrando o nível ( ) para
5.200 ft, ajuste 1018. Em caso de falha de comunicações interceptará o localizador
chamando torre em 118.00.
Ou:
ACC: Cometa ( ), está sob vetoração para o VOR W, curve a direita na proa 070
descendo para 4200 ft, ajuste 1020. O limite nesta proa será a radial 307 do VOR
BHZ. Em caso de falha de comunicações, ao interceptar a radial 307 complete o
VOR W chamando a Torre em 118.30.
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CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
ANV: Cometa ( ), proa 070, para 4.200 ft. Confirme a radial limite para falha de
comunicações?
AFIS: Rádio Barbacena ciente. O vento é de 150 graus com 08kt, temperatura 17°,
teto estimado de 7000 ft, tráfego conhecido é o PT-SND que estimou Barbacena aos
15:17.
ANV: Cometa ( ), ciente, prossegue para o NDB Y da pista 18, iniciando descida
para 6000 ft.
NOTA
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CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.11.6. SID
Termo empregado por um órgão ATC que determina ao piloto cumprir todas as
restrições publicadas em uma SID.
APP: Cometa ( ), contato radar na decolagem, SUBA VIA saída RASA 1A, para
FL 130.
Quando, em uma SID/SID RNAV, uma aeronave for autorizada pelo órgão ATC a
subir desconsiderando parte ou todas as restrições publicadas na carta
(nível/altitude e/ou velocidade), a expressão “CANCELADA(S) A(S)
RESTRIÇÃO(ÕES)” será empregada de forma explícita na instrução, especificando
o tipo de restrição e o ponto significativo ao qual a mesma se refere.
12.11.7. STAR
Termo empregado por um órgão ATC que determina ao piloto cumprir todas as
restrições publicadas em uma STAR.
Quando, em uma STAR/STAR RNAV, uma aeronave for autorizada pelo órgão ATC
a descer desconsiderando parte ou todas as restrições publicadas na carta
(nível/altitude e/ou velocidade), a expressão “CANCELADA(S) A(S)
RESTRIÇÃO(ÕES)” será empregada de forma explícita na instrução, especificando
o tipo de restrição e o ponto significativo ao qual a mesma se refere.
222
CAPÍTULO 12
FRASEOLOGIA
12.11.8. MONITORE
223
CAPÍTULO 13
DISPOSIÇÕES FINAIS
224
CAPÍTULO 13
DISPOSIÇÕES FINAIS
Comandante do 1º EIA
Chefe da DOA
Aprovo:
Comandante da AFA
225