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Clube de Energias Renováveis

Professor Fernando Ferreira

REGULAMENTO BARCOS.
I. REGULAMENTO GERAL
1. Não poderão participar no concurso membros do júri.
2. As equipas deverão ser constituídas por 1 a 5 elementos.
3. O Escalão BARCOS é aberto a todos os participantes em representação de escolas ou outras
instituições e está dividido em dois escalões:
3.1 Escalão A (dos 9 aos 14 anos)
3.2 Escalão B (dos 15 aos 19 anos)
4. Cada equipa pode apresentar a concurso apenas um protótipo.
5. O presente regulamento é de cumprimento obrigatório.

II. PROTÓTIPOS
1. Regulamento geral

1.1. Casco
a) O casco dos barcos poderá ter qualquer tipo de forma e conceção (fundo plano ou em forma
de V, monocasco, catamarã, trimarã ou outros) e ser feito a partir de qualquer material.
b) Aconselha-se a utilização de materiais recicláveis, como garrafas e perfis de plástico, latas
de alumínio, esferovite, placas de isolamento térmico ou madeiras leves.
c) Não são permitidos cascos retirados diretamente de quaisquer barcos de brinquedo
(inclusive kits de montagem).
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.

1.2. Direção
a) Para assegurar que os barcos se movimentam sempre em linha reta, deverão ser instalados
dois mastros, um na proa e outro na popa, que servem para envolver os cabos-guia da pista.

PENALIZAÇÃO: ausência de direção desclassificação.


b) Os protótipos devem ter uma bandeira com, pelo menos, 5 cm de comprimento e 3 de largura
(feitas em material flexível).
PENALIZAÇÃO: 10 segundos.

1.3. Fonte de energia


a) Toda a energia do protótipo terá que ser fornecida exclusivamente pelos painéis
fotovoltaicos cuja quantidade é apenas limitada de acordo com o escalão (ver abaixo).
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.

b) As células fotovoltaicas devem ser de silício monocristalino, policristalino ou amorfo.


PENALIZAÇÃO: Desclassificação.

1.4. Sistema eletrónicos


a) É obrigatório instalar um interruptor para desligar o motor do barco.
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.

b) Os protótipos não poderão utilizar qualquer dispositivo eletrónico, para além do interruptor.
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.

2. Escalão A

2.1. Módulo Fotovoltaico


a) O módulo fotovoltaico poderá ter, no máximo, 250 centímetros quadrados de área
fotossensível ativa. Estão excluídas, do cálculo da área, as molduras ou reforços
estruturais, e todas as partes que não produzam energia elétrica.
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.
b) Os grupos deverão calcular corretamente a área fotossensível dos seus barcos e fornecer
essa informação por escrito ao Júri da competição, que irá avaliar e verificar os barcos
antes das corridas.
PENALIZAÇÃO: 10 segundos.

2.2. Materiais
A escolha de todos os outros materiais utilizados na construção do barco fotovoltaico é da
exclusiva responsabilidade das equipas, nomeadamente, o motor ou outros não específicos
(colas, adesivos, tintas, etc.).
2.3. Dimensões
A construção do barco fotovoltaico deverá assegurar que o mesmo é confiável, em
funcionamento, a um paralelepípedo com as dimensões de 55cm x 30cm x 30cm (C x L x A),
como ilustra a Figura 2.

2.4. Propulsão
Pode ser utilizado qualquer sistema de propulsão, como hélices subaquáticas, hélices aéreas
de avião ou rodas de pás. Se forem utilizadas hélices subaquáticas, estas poderão ter duas,
três ou quatro pás, mas o seu diâmetro não poderá exceder os 35 mm.

3. Escalão B

3.1. Módulo Fotovoltaico


a) O módulo fotovoltaico poderá ter, no máximo, 350 centímetros quadrados de área
fotossensível ativa. Estão excluídas, do cálculo da área, as molduras ou reforços
estruturais, e todas as partes que não produzam energia elétrica.
PENALIZAÇÃO: Desclassificação.
b) Os grupos deverão calcular corretamente a área fotossensível dos seus barcos e fornecer
essa informação por escrito ao Júri da competição, que irá avaliar e verificar os barcos
antes das corridas.
PENALIZAÇÃO: 10 segundos.

3.2. Materiais
A escolha de todos os outros materiais utilizados na construção do barco fotovoltaico é da
exclusiva responsabilidade das equipas, nomeadamente o motor ou outros não específicos
(colas, adesivos, tintas, etc.).

3.3. Dimensões
A construção do barco fotovoltaico deverá assegurar que o mesmo é confiável, em
funcionamento, a um paralelepípedo com as dimensões de 55cm x 30cm x 30cm (C x L x A),
como ilustra a Figura 2.
3.4. Propulsão
Pode ser utilizado qualquer sistema de propulsão, como hélices subaquáticas, hélices aéreas
de avião ou rodas de pás, sem limites de diâmetro.

3.5. Carga
A corrida de Barcos B inclui, para além da prova de velocidade,
uma prova na qual o barco terá que transportar um reboque:
a) O reboque será impresso em PLA e entregue pela
organização da corrida (ver imagem, dimensões em
milímetros).
b) O reboque transportará uma carga de cerca de 100g.
c) O reboque será preso ao protótipo através de um cabo ou
arame que deve ter um comprimento máximo de 25 cm,
este, bem como todas as adaptações necessárias, são da
exclusiva responsabilidade da equipa.
d) O reboque terá um orifício frontal, com o diâmetro de 8 mm,
o qual deverá ser usado para o prender ao protótipo.
e) Se ao longo da prova um dos reboques ficar
descontrolado e tocar num dos barcos do adversário, este
perderá automaticamente a manga.
f) Caso algum dos reboques fique danificado entre corridas, caberá aos comissários a
decisão de permitir ou não que este seja substituído e que o protótipo continue em prova.
Penalização: Caso o protótipo não permita a utilização do reboque, perderá toda a pontuação
relativa á prova de transporte de carga.
NOTA: As dimensões consideradas para efeitos de admissão do projeto, não incluem o
reboque.

III A PISTA
1. As corridas serão realizadas num lago artificial construído para o efeito, com luz solar direta,
definindo um percurso em linha reta com cerca de 10 metros de comprimento, conforme mostra a
figura.
2. Os barcos serão guiados através de um cabo, esticado a uma altura de cerca de 30 cm da
superfície da água.

IV SERIAÇÃO
1. Os concorrentes são agrupados, aleatoriamente, em grupos cujo número poderá variar
dependendo do número de participantes e das condições da pista.
2. No caso de um escalão apresentar um número reduzido de participantes, a organização poderá
agrupar tal escalão com o seguinte, não cabendo recurso dessa sua decisão.
3. A corrida de Barcos B inclui duas provas, uma de velocidade, na qual o barco irá competir sem
qualquer carga ou reboque e uma prova de transporte de carga, na qual o barco terá que
transportar um reboque. A seriação será a mesma nas duas provas.
Nota. O decorrer da competição está dependente de vários fatores, tais como, número de
concorrentes no escalão, o tempo disponível e condições climatéricas. A organização salvaguarda
o direito de alterar o método de seriação, se tal for necessário, e das suas decisões não cabe
recurso.

V COMPETIÇÃO
1. A largada é dada com os motores ligados e os barcos presos pela bandeira da popa. No
momento da largada, um dos integrantes da equipa soltará a bandeira, e outro integrante
apanhará o barco no outro lado da pista, sendo assim aconselhável a presença de dois
elementos da equipa durante as corridas.
2. Cada grupo correrá pelo menos duas mangas, passando à fase seguinte os protótipos mais
rápidos, cujo número dependerá do número de participações. Em caso de empate, realizar-se à
uma manga de desempate apenas entre as equipas empatadas.
3. Os passos anteriores vão repetir-se até que apenas exista um grupo. A classificação da
competição entre as embarcações desse grupo será a competição final.
4. No caso de as condições climatéricas serem desfavoráveis, vencerá o barco que se tiver
deslocado uma maior distância ao fim de 2 minutos. No caso de 2 ou mais barcos se deslocarem
o mesmo, vencerá o que primeiro tiver chegado a essa marca.
5. Em caso de avaria de dois ou mais barcos na mesma manga, vencerá o barco que se tiver
deslocado uma maior distância ao fim de 2 minutos. No caso de 2 ou mais barcos se deslocarem
o mesmo, vencerá o que primeiro tiver chegado a essa marca.
Nota: O decorrer da competição está dependente de vários fatores, tais como, o número de
concorrente no escalão, o tempo disponível e as condições climatéricas. A organização
salvaguarda o direito de alterar o decorrer das corridas se tal for necessário, não cabendo recurso
dessa sua decisão.

VI PARAGENS, AVARIAS E DESPISTES


1. Caso algum dos protótipos pare ou entre em despiste após a largada, a equipa só poderá
retirá-lo da pista no final da prova ou antes desse momento com autorização do comissário.
2. A equipa que não cumprir o disposto na alínea anterior, perderá automaticamente a manga e
caso se considere que prejudicou a prova de adversários, a organização poderá penalizar a
equipa em 5 segundos na corrida seguinte.
3. Compete ao Comissário de prova, mediante o tempo disponível, definir um tempo máximo para
as equipas poderem reparar os seus protótipos.
4. Caso um protótipo em despiste toque num adversário, perderá automaticamente a manga em
causa.
5. Reparações entre corridas. Compete ao comissário de prova, mediante o tempo
disponível, definir um tempo máximo para as equipas poderem reparar.

VII AVALIAÇÃO
Os protótipos serão avaliados em condições de radiação solar natural (que poderão variar de acordo
com as condições climatéricas), na sessão de competição a realizar no Heliódromo Frei Gil, em Bustos,
cuja data e programação serão divulgadas oportunamente, de acordo com os seguintes moldes:
1. Avaliação do desempenho
a) Competição em pista, a decorrer em moldes a comunicar pela Organização em
função do número de equipas a concurso.
b) Pontuação:
1.º classificado – 15 pontos
2.º classificado. – 12 pontos
3.º classificado. – 10 pontos
4.º classificado. – 8 pontos
5.º classificado – 5 ponto
6.º ao último – 1 ponto
c) No caso do escalão B, a pontuação de desempenho será a média das pontuações
(de acordo com a alínea b) das provas de velocidade e de reboque.

2. Avaliação da criatividade
a) Avalia as soluções técnicas adotadas, na segurança para o utilizador e na escolha
de materiais efetuada pela equipa, nomeadamente, quanto à utilização de materiais
recicláveis, ecológicos, de utilização corrente e de fácil acesso.
b) Pontuação:
Muito Bom – 5 pontos
Bom – 3 pontos
Regular – 1 ponto
A pontuação final neste parâmetro resulta da média das pontuações atribuídas por
cada elemento do júri, arredondada à segunda casa decimal.
3. Avaliação estética
a) A avaliação deste tópico baseia-se na avaliação do design final,
nomeadamente, do formato, cores e grafismo, bem como, na relação
forma/funcionalidade.
b) Pontuação:
Muito Bom – 5 pontos
Bom – 3 pontos
Regular – 1 ponto

A pontuação final neste parâmetro resulta da média das pontuações atribuídas por
cada elemento do júri, arredondada à segunda casa decimal.
4. Entrevista/Domínio das soluções técnicas
a) Avalia o grau de conhecimento dos participantes sobre o protótipo e sua construção.
Caso o júri tenha dúvidas sobre se determinada parte do protótipo foi realmente
construída ou não pela equipa, poderá desclassificar o protótipo. As equipas devem
estar prontas a comprovar a construção do seu protótipo.
b) Pontuação:
Muito Bom – 5 pontos
Bom – 3 pontos
Regular – 1 ponto
A pontuação final neste parâmetro resulta da média das pontuações atribuídas por
cada elemento do júri, arredondada à segunda casa decimal.
5. Fórmulas de desempate:
a) A equipa melhor classificada será a que apresentar o melhor resultado no
critério desempenho.
Nota: a avaliação dos protótipos em cada um dos parâmetros é da exclusiva responsabilidade e
competência do júri e das suas decisões não cabe recurso.

VIII RELATÓRIO
1. No dia da competição, deve ser entregue impresso ao júri o Relatório do Projeto, onde
devem constar as seguintes informações:
1. Identificação do projeto;
2. Fotografias das fases de construção;
3. Materiais de construção;
4. Memória descritiva;
2. O Relatório poderá adotar a forma de livro ou poster.
3. O relatório deve provar que o projeto foi realizado pela equipa que o apresenta. Devendo
esta fazer-se acompanhar, se possível, de meios de prova complementares (fotos, vídeos,
etc.)
4. Em caso de dúvida sobre a questão apresentada no ponto anterior, o júri pode
desclassificar o protótipo, não cabendo recurso dessa decisão.
5. A não entrega de relatório, implica a possibilidade de que o projeto não seja avaliado
perdendo toda a pontuação dessa avaliação.

IX PRÉMIOS
Cada Escalão terá a atribuição de prémios para os três primeiros protótipos do seu segmento na
competição. Os prémios serão divulgados em documentos de informação posterior.

X OUTROS
Reserva-se os direitos da Organização à atribuição de prémios adicionais (menções honrosas)
aos mencionados neste Regulamento, à alteração dos prémios a atribuir, bem como à não
atribuição de prémio a trabalhos que não reúnam as condições mínimas exigidas a concurso
nos diferentes escalões.
A organização não comparticipará ou reembolsará a aquisição de qualquer material de que
as equipas inscritas venham a necessitar para a construção dos seus protótipos

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