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A Comunidade é o lugar da IVC

A Comunidade deve ser a protagonista na Formação de novos cristãos – N.106


Há a necessidade de envolver toda a Comunidade e a Comunidade toda no processo de IVC e na
formação continuada – N.75
Cabe à Comunidade inteira se se responsabilizar por fazer este processo acontecer e se
transformar numa verdadeira casa da IVC – N.50 – Desde 2011, com as DGAE essa necessidade
vem sendo apresentada e proposta aos cristãos.

Porque a iniciação é dever da Comunidade?


- A iniciação e a evangelização não são tarefas apenas dos catequistas. Nisso estão inclusos:
priorizar e acolher os adultos afastados; promover o encontro com Jesus; anunciar o querigma;
seguir Jesus como discípulos; introduzir na celebração, etc – Essas funções devem ser assumidas
por toda atividade da pastoral e se tornarão próprias de toda a vida da Comunidade.

A conclusão é a de que – a IVC incide na conversão da Comunidade – vivenciando, assim, na


prática, o processo de IVC – N.226

IGREJA IGREJA
Partindo desse princípio, a documento fala sobre: QUERIGMÁTICA E MISTAGÓGICA E
MISSIONÁRIA MATERNA

- Indo ao encontro dos afastados ou daqueles que buscam a Comunidade para se aprofundarem
na vida de fé!
- Bem típico do período pré-catecumenal;
- Acolher a pessoa e promover seu encontro com Jesus – anúncio testemunhal, objetivo e atual.
- Assumir a natural originária da Igreja, a querigmática, aquela que anuncia a verdade, e
missionária – N. 109 + 110

Como deve ser o primeiro anúncio?


- Partindo das situações e acontecimentos que envolvem as pessoas – pedagogia do encontro –
encontrar as pessoas no estágio da vida em que estão passando – misericórdia e compaixão para
ajuda-las a realizar a experiência de Deus.
- Abertura missionária – N. 156 + 157
- Outro caminho é a partir da sensibilidade de fé + abertura religiosa – piedade popular: romarias,
festas dos padroeiros, da Virgem, semana santa, etc – isso revela que as pessoas buscam, com sua
fé, sentido de vida e soluções para seus problemas – O que anuncia deve acolher e respeitar tais
sentimentos – N. 151.
- No entanto, evitar passar pela situação de indiferentismo e pela procura do sacramento como
acontecimento social, fé manipulada por curas e milagres desmedidos – A ideia é direcionar para
Jesus.

Quanto a anunciar Cristo...


Nn. 154 + 155 – A culminância do diálogo do primeiro anúncio é o convite para entrar em contato
com Jesus – e o foco do primeiro anúncio ressalta a ação transformadora da graça em nosso favor:
caberá àquele que escuta aceitar ou negar.
Múltiplas formas de apresentar o querigma – N. 158
- Por isso, de cada discípulo na Comunidade cristã, deve nascer o testemunho de uma experiência
capaz de contagiar os outros – 1Jo 1,1 + N.159

IGREJA MISTAGÓGICA E MATERNA


- A Inspiração catecumenal favorece e necessita da relação entre Liturgia e catequese – o mistério
de fé anunciado deve ser celebrado com ritos que despertem adesão e conversão – Seria o
anunciar + celebrar + viver a fé em um ato só! – N. 70

- O mistério de Cristo que se revela – O que seria mistagogia? N. 60 – novamente surge aí a


importância da experiência comunitária.

N. 83 – mistério é bem mais que um segredo, é o maior acontecimento deste mundo – é a ação
salvadora de Deus em Jesus Cristo. N. 87

Cristo ressuscitado continua sua presença no mundo por meio da Igreja (corpo) em seus sinais
visíveis (sacramentos) – A Igreja batiza, derrama o Espírito Santo, partilha o pão, envia os
apóstolos, cura os doentes, perdoa os pecados – A mistagogia nos aponta como esses sinais nos
colocam em contato direto com Jesus.

- A IVC nos revela o colo da Igreja-mãe. Como um útero, a fonte batismal gera novos filhos de
Deus, nutre seus filhos com o Pão da vida eterna e os encaminha pela vida – Nn 112 + 113

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NAS CELEBRAÇÕES


- A inspiração catecumenal valoriza a vida comunitária paroquial como mãe e dinamizadora de
nossa fé - Rica N 41

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