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1

LISTA 1
• Revisão: inequações, raiz e módulo • Gráficos que envolvem retas, cônicas e módulo
• Função: domı́nio, imagem e paridade

Resolva as inequações dos exercı́cios 1. a 12.

1. −3x + 1 < 2x + 5 2x − 1 x2 − 7x + 10
6. <0 10. ≤0
1−x −x2 + 9x − 18
2. x2 − 5x + 6 < 0 x
7. ≤3
3. 2x2 − x − 10 > 0 2x − 3 x+1 x
11. <
2
8. (2x − 1) < 16 2−x x+3
4. 3x2 − 7x + 6 < 0
1
5. (x − 1)(1 + x)(2 − 3x) < 0 9. x + >2 12. x2 + x < x3 + 1
x

Nos exercı́cios 13. a 20. resolva para x e represente a solução na reta numérica.

13. |x − 2| = 4 16. |3 + 2x| ≤ 2 1 5


19. ≤
x−2 2x − 1
14. |x + 3| = |2x + 1| 17. |2x + 5| > 3
15. |2x + 3| = 2x + 3 18. |3 − 4x| > x + 2 20. x2 − 5x < |x|2 − |5x|

Nos exercı́cios 21. a 24. a função real de variável real é definida por sua expressão analı́tica. Determine
o seu domı́nio.

1
p √ √ √
21. f (x) = p 23. f (x) = 1 − 1 − x2 25. f (x) = 1 − x2 + x2 − 1
|x| − x
1 x
22. y = √ 24. g(x) = p
3
x+1 |x| − 1

Estude a variação do sinal das funções dos exercı́cios 26. a 29.

26. f (x) = (2x − 3)(x + 1)(x − 2) 2t − 3


28. g(t) =
|1 − t|(1 − 2t)
x(2x − 1) 1
27. f (x) = 29. F (x) = 2 − −x
x+1 x

30. Sejam x, y e z os lados de um triângulo retângulo, onde x é a hipotenusa. Se o triângulo tem perı́metro
igual a 6, indique a área deste triângulo em função da hipotenusa.
Nos exercı́cios 31. a 46. esboce o gráfico da função, especificando o domı́nio, a imagem e, quando possı́vel,
a paridade (par ou ı́mpar).
p
31. f (x) = (2 − x)|3 − x| 39. f (x) = |x2 − 16|

3−x

32. f (x) = 4 + 25 − x2 se −5 ≤ x ≤ 5
40. g(x) =
|3 − x| 4 se x < −5 ou x > 5

33. f (x) = (x − 2)(x + 1) 41. f (x) = −x
2
34. g(x) = x2 − x − 2
p
42. f (x) = x |x|
35. f (x) = |3 − x| + |x − 1|
x2 − 4x + 3
p 43. f (x) =
36. f (x) = x(x − 2) x−1
( √ x3 − 5x2 + 2x + 8
3
− 3 − 2x se x < 2 44. y =
37. f (x) = √ 3 x−2
2x − 3 se x ≥ 2
1 − x2

, −1 < x < 1
38. y = | |x| − 2 | 45. 21. y =
x2 − |x| , x ≤ −1 ou x ≥ 1
3

RESPOSTAS

1. x > − 45 4. ∅ 7. x < 3
2
ou x ≥ 9
5
10. (−∞, 2] ∪ (3, 5] ∪ (6, ∞)
2 3 5

2. 2 < x < 3 5. −1 < x < 3
ou x > 1 8. − ,
2 2
11. (−∞, −3) ∪ (2, ∞)
5 1
3. x < −2 ou x > 2
6. x < 2
ou x > 1 9. (0, 1) ∪ (1, ∞) 12. (−1, 1) ∪ (1, ∞)

−∞, 15 ∪ 5
 
13. {6, −2} 18. 3
,∞ 23. −1 ≤ x ≤ 1
4
−∞, 21 ∪ 1 11
  
14. 2, − 19. , ∪ [3, ∞)
 3 3  2 7
15. − 2,∞ 20. ∅ 24. x < −1 ou x > 1
 5
− 2 , − 21

16. 21. x<0
17. (−∞, −4) ∪ (−1, ∞) 22. x 6= −1 25. x = −1 ou x = 1

 < 0 se x < −1 ou 23 < x < 2  < 0 se t < 12 ou t > 32


 

26. f (x) = 0 se x = −1 ou x = 32 ou x = 2 28. g(t) = 0 se t = 23


> 0 se −1 < x < 32 ou x > 2 > 0 se 12 < t < 1 ou 1 < t < 3
 
2

 < 0 se x < −1 ou 0 < x < 21


 
 < 0 se 0 < x < 1 ou x > 1
27. f (x) = 0 se x = 0 ou x = 12 29. F (x) = 0 se x = 1
> 0 se −1 < x < 0 ou x > 12 > 0 se x < 0
 

30. Seja S = S(x) a área do triângulo. Como y e z são os catetos, S = 21 yz, que denotamos por (eq. 1).
Foi dado o perı́metro P = x + y + z = 6, logo y + z = 6 − x. Elevando ambos os lados dessa última equação ao
quadrado, obtemos a equação y 2 + 2yz + z 2 = 36 − 12x + x2 , que denotamos por (eq. 2).
Como x é a hipotenusa, sabemos que x2 = y 2 + z 2 , que denotamos por (eq. 3).
Na (eq. 2), substituindo-se o valor de x2 dado pela (eq. 3), obtemos y 2 + 2yz + z 2 = 36 − 12x + y 2 + z 2 .
12(3 − x)
Simplificando essa equação, 2yz = 36 − 12x, explicitando o produto yz = = 6(3 − x).
2
1
Agora, substituindo-se o produto yz na (eq. 1), obtemos S = 2 · 6(3 − x), logo S(x) = 3(3 − x).

31. 32. 33. 34. 35.

dom = R; dom = R − {3}; dom = R; dom = R; dom = R;


im = − 94 , ∞

im = R im = {−1, 1} im = [0, ∞) im = [2, ∞)

36. 37. 38. 39. 40.

dom = (−∞, 0] ∪ [2, ∞); dom = R; dom = R; dom = R; dom = R;


im = [0, ∞) im = R im = [0, ∞) im = [0, ∞) im = [4, 9]
é par é par é par
41. 42. 43. 44. 45.

dom = (−∞, 0]; dom = R; dom = R − {1}; dom = R − {2}; dom = R;


im = [0, ∞) im = R im = (−∞, −2) ∪ [0, ∞) im = R im = [0, ∞)
é ı́mpar é par
4

LISTA 2
• Operações com funções • Transformações em gráficos
• Função composta

1
1. Se f (x) = 3x2 + 2 e g(x) = , determine:
3x + 2
 
(a) (f + g)(x) (c) (f · g)(x) g
(e) (x)
 
f f
(b) (f (x))−1 (d) (x) (f) (f ◦ g)(x)
g

3−x
2. Seja f (x) = . Determine:
x
 
1 1

(a) f x2 − (f (x))2 (b) f − (c) (f ◦ f )(x)
x f (x)

1
 (
−x , x < 0 , x<0 (a) (f ◦ g)(x)
3. Dadas f (x) = e g(x) = √x , determine:
x2 , x ≥ 0 x , x≥0 (b) (g ◦ f )(x)

Nos exercı́cios 4. a 11., a partir do gráfico da função y = f (x) dado abaixo, esboce o gráfico da função
dada.

4. y = f (|x|) 8. y = f (x + 2)
9. y = f (x) + 3
5. y = |f (x)|
f (x) + |f (x)|
10. y =
6. y = f (−x) 2
f (x) − |f (x)|
7. y = −f (x) 11. y =
2

Esboce os gráficos das funções dos exercı́cios 12. a 17.


3
12. f (x) = 8 − 3 x2 − 1 14. f (x) = |x − 1|3
p
16. f (x) = (|x| − 1)
p √
13. f (x) = 2|x| − 6 15. f (x) = 1 + 3 1 − x 17. f (x) = x2 − 4|x| + 3

Nos exercı́cios 18. a 21. determime o domı́nio, a imagem e esboce o gráfico da função dada.
x 1
18. f (x) = 3 sen (2πx) 20. f (x) = sen − , 0 ≤ x ≤ 4π
2 2
x 1  π
19. f (x) = tan 21. f (x) = sec x −
2 2 3
5

RESPOSTAS

9x3 + 6x2 + 6x + 5 2 2
1. (a) y = , x 6= − (d) y = 9x3 + 6x2 + 6x + 4, x 6= −
3x + 2 3 3
1 1 2
(b) y = (e) y = , x 6= −
3x2 + 2 9x3 + 6x2 + 6x + 4 3
3x2 + 2 2 2
18x + 24x + 11 2
(c) y = , x 6= − (f) y = , x 6= −
3x + 2 3 9x2 + 12x + 4 3
6x − 2x2 − 6 9x − 3x2 − 3 4x − 3
2. (a) y = (b) y = (c) y =
x2 3−x 3−x
 √
1
(
− , x<0 −x , x<0
3. (a) (f ◦ g)(x) = x (b) (g ◦ f )(x) =
x , x≥0
x , x≥0

4. 7. 10.

5. 8. 11.

6. 9.

12. 14. 16.

13. 15. 17.

18. 20.

19. 21.
6

LISTA 3
• Limite e limites laterais • Continuidade

1. Os gráficos de g e h são dados. Ache os limites laterais de f no ponto indicado.

f (x) = g(x) · h(x)


e
f (x) = (h ◦ g)(x)

ambas no ponto x = 1

x2 + 3 x2
 
se x≤1 se x≤1
2. Dadas as funções f (x) = e g(x) = ,
x+1 se x>1 2 se x>1

(i) Esboce o gráfico de f e g; (iii) Dê a expressão da função F (x) = f (x) · g(x)
(ii) Calcule lim f (x) e lim g(x); e verifique se existe lim F (x).
x→1 x→1 x→1

3. Dê um exemplo no qual lim |f (x)| existe, mas lim f (x) não existe.
x→0 x→0

4. Se f (x) > 0 para todo x 6= 2 e f (2) = −3, verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas.
Caso seja verdadeira, apresente uma justificativa. Caso seja falsa, apresente um contra-exemplo.
(a) lim f (x) não existe (b) lim f (x) = −3 (c) Se existir, lim f (x) é positivo
x→2 x→2 x→2

5. Sabe-se que lim f (x) = 5 e f é definida em R. Todas as afirmativas abaixo são falsas. Tente desenhar um
x→2
contra-sxemplo para cada uma delas.
(a) f (x) > 0 para x ∈ (1, 3) (b) f (2) = 5 (c) f (2) é positivo

Nos exercı́cios 6. a 11. calcule o limite, caso exista. Caso não exista, justifique.
√ √ √ √
2x2 + 5x − 3 x+2+ x+6− 6− 2
6. lim1 2 9. lim
x→ 2 2x − 5x + 2 x→0 x

1− 31−x
 
3 1 − x2 − 2 1 − x3 √
7. lim 10. lim
x→1 (1 − x3 ) (1 − x2 ) x→0 1 + 3 3x − 1


1 − 2x − x2 − (x + 1) x2 − 5x + 4
8. lim 11. lim
x→0 x x→1 |x − 1|

Nos exercı́cios 12. a 14. verifique se a função dada é contı́nua nos pontos indicados. Justifique a resposta.
 √
 x−1 1  
, x 6
= 1 14. f (x) = (x − 1) |x| , para −2 ≤ x ≤ 2,
12. f (x) = em x = 1 2
 2x − 1 , x=1
 
onde |x| = maior inteiro que não supera x.
√ Pontos x = 0 e x = 1.
x2 + 1
13. f (x) = em qualquer x ∈ R (Sugestão: esboce o gráfico de f )
x6 + x2 + 2
 √
 − 2−x , x<1
15. Para a função f definida por f (x) = ax + b , 1≤x<2
 2
x − 7x + 12 , x≥2
(a) Determine os valores de a e b para que f seja contı́nua em R (b) Esboce o gráfico de f .

16. Dê um exemplo com duas funções f e g tais que f seja contı́nua em x = 0, g seja descontı́nua em x = 0 e
no entanto f · g seja contı́nua em x = 0.
7

RESPOSTAS

1. lim− g(x) · h(x) = 4 lim g(x) · h(x) = −6 lim (h ◦ g)(x) = −2 lim (h ◦ g)(x) = 0
x→1 x→1+ x→1− x→1+

ii) lim− f (x) = 4 lim g(x) = 1


x→1 x→1−
lim f (x) = 2 lim g(x) = 2
x→1+ x→1+
2. i)

x2 + 3 x2

, x≤1
iii) F (x) =
2(x + 1) , x>1
lim F (x) = 4
x→1

x
3. f (x) =
|x|

|x − 2| se x 6= 2
4. (a) Falso (b) Falso (c) Falso. Contra-exemplo: f (x) = lim f (x) = 0
−3 se x = 2 x→2
√ √
7 1 6+ 2 1
6. − 7. 8. −2 9. √ 10.
3 2 4 3 3
11. f (x) → 3 se x → 1− e f (x) → −3 se x → 1+ , portanto o limite não existe
1
12. Não, pois lim f (x) = 6= 2 = f (1)
x→1 2
13. Sim, é contı́nua em R.
O denominador nunca se anula pois x6 + x2 ≥ 0 ⇒ x6 + x2 + 2 ≥ 2 > 0. Analogamente, o radicando
y = x2 + 1 > 0. Logo o domı́nio de f é igual a R.
Assim basta verificar se as funções do numerador e denominador são contı́nuas para todo x ∈ R, pois
sabemos que o quociente de funções contı́nuas é uma função contı́nua.
Verificando:
A função do denominador é contı́nua em R pois é uma função polinomial (qualquer função polinomial é
contı́nua em R). A função do numerador é a composição de duas funções: a função raiz e uma função
polinomial. Como a função raiz é contı́nua em [0, ∞), em particular é contı́nua em (0, ∞), isto é, neste

caso ∀x ∈ R, y = x2 + 1 > 0 ⇒ ∀x ∈ R, y ∈ (0, ∞) ⇒ y é contı́nua em (0, ∞) . Como a a composta de
contı́nuas é contı́nua, a função do numerador é contı́nua.

14. é contı́nua em x = 1 e descontı́nua em x = 0

15. (a) a = 3 e b = −4

( x
, x 6= 0
16. f (x) = |x| e g(x) = |x|
0 , x=0
8

LISTA 4
• Limite infinito e no infinito • Limites trigonométricos
• Teoremas do confronto e anulamento

Nos exercı́cios 1. a 4. os gráficos de g e h são dados. Ache os limites laterais de f no ponto indicado.

g(x)
1. f (x) = , no ponto x = 2
h(x)

g(x)
2. f (x) = , no ponto x = 3
h(x)

g(x)
3. f (x) = , no ponto x = 2
h(x)

g(x)
f (x) = e f (x) = (g ◦ h)(x)
4. h(x)
ambas no ponto x = 4

Nos exercicı́os 5. a 10. calcule o limite, caso exista. Caso não exista, justifique.
√  
5. lim xn − xn−1 x2 − 2x + 2 3 5

x→+∞ 7. lim 9. lim − 2
x→−∞ x+1 x→−1 x + 1 x −1
√ !
(x + 1)(x + 2) · · · (x + 10) 25 − x2
10. lim
 p 
6. lim 2
8. lim x + x + 3x + 2
x→+∞ (x2 + 1)
5
x→−∞
x→5 x−5

x3 + 2x2 + x


 se x 6= −3, x 6= −1
11. Seja f definida por f (x) = x3 + 5x2 + 7x + 3
 0
 se x = −3
−1/2 se x = −1
(a) A função f está definida em R? Justifique. (c) Dê os pontos onde f é descontı́nua. Justifique.
(b) Dê os pontos onde f é contı́nua. Justifique. (d) A função f é contı́nua em R? Justifique.

Nos exercı́cios 12. a 15. determine as equações das assı́ntotas verticais e horizontais do gráfico da função
dada.
3x 2x 2x2 + 1 x
12. f (x) = 13. f (x) = √ 14. f (x) = 15. f (x) = √
x−1 x2 + 4 2x2 − 3x x2 −4

16. A função f é tal que para x 6= 2, f satisfaz 1 + 4x − x2 ≤ f (x) ≤ x2 − 4x + 9. Calcule lim f (x).
x→2

17. Seja f uma função limitada. Use o teorema do anulamento (é o corolário do teorema do confronto) para
provar que lim x2 f (x) = 0.
x→0
9


18. Sabendo que para x > 1, f (x) satisfaz (x − 1)2 < x2 − 1 · f (x) < (x + 1)2 , calcule lim f (x).
x→+∞

Nos exercı́icos 19. a 27. calcule o limite, caso exista. Caso não exista, justifique.

sen x3 1 − sec x
 
1
x2 − 4 sen

19. lim 23. lim 27. lim
x→0 x x→0 x2 x→−2 x+2
tan(πx) sen (x) sen (3x) sen (5x)
20. lim 24. lim x − cos x
x→0 tan x x→0 tan(2x) tan(4x) tan(6x) 28. limx→+∞
√ √ x
1 + tan x − 1 + sen x

sen 2 ax2
21. lim 25. lim 1 + x sen x
x→0 x4 x→0 x3 29. limx→−∞
  x
1 − cos(ax) 1
22. lim 26. lim x cos 30. limx→−∞ x2 sen x
x→0 x2 x→0 x

Nos exercı́cios 31. a 33. verifique se a função dada tem extensão contı́nua a toda reta R.

sen 2 4x −1 + sen x

32. f (x) = sen x2 − 4
31. f (x) = 33. f (x) =
x x − π/2 x+2

RESPOSTAS

1. limx→2− f (x) = +∞; limx→2+ f (x) = −∞ 3


6. 1 7. −1 8. −
2
2. limx→3− f (x) = 0; limx→3+ f (x) = −∞
3. limx→2− f (x) = 0; limx→2+ f (x) = 0 9. @, pois a função → −∞ se x → −1−
g(x) g(x) (ou, a função → +∞ se x → −1+ )
4. limx→4− = limx→4+ = −∞
h(x) h(x)
limx→4− (g ◦ h)(x) = limx→4+ (g ◦ h)(x) = 5 10. @, pois a função → −∞ se x → 5− .
5. @, pois quando x → +∞ a função → +∞ Obs.: 6 ∃x; x → 5+ , pois neste caso −5 ≤ x < 5.

11. (a) Sim, pois a única restrição da expressão é o denominador não nulo, os únicos pontos que anulam o denominador
são x = −1 e x = −3 e nestes pontos a função foi definida por outras expressões, a saber f (−1) = −1/2 e f (−3) = 0.
(b) Em R − {−3, −1} a função é contı́nua pois é o quociente de funções polinomiais e toda função polinomial é
contı́nua. Em x = −1 a função é contı́nua pois limx→−1 f (x) = − 12 = f (−1).
(c) A função é descontı́nua em x = −3 pois f (x) → +∞ se x → −3− (outra justificativa seria f (x) → −∞ se x →
−3+ , basta não ter um dos limites laterais).
(d) Não, pois não é contı́nua em x = −3.

12. V: x = 1; H: y = 3 17. (i) Para g(x) = x2 e a = 0, temos limx→a g(x) =


13. V: não tem; H: y = −2, y = 2 limx→0 x2 = 0
3 (ii) f é limitada, isto significa que ∃M ; |f (x)| ≤ M .
14. V: x = 0, x = ; H: y = 1
2 Assim, as duas hipóteses (i) e (ii) do teorema do anula-
15. V: x = −2, x = 2; H: y = −1, y = 1 mento se verificam. Logo vale a tese do teorema, a saber
16. 5 limx→a g(x)f (x) = 0 ⇒ limx→0 x2 f (x) = 0.

1

18. 1 a2 25.  sen 2 4x
22. 4 , x 6= 0
2 31. Sim, g(x) =
19. 0 26. 0  0 x , x=0
1
23. −
20. π 2 27. 0

 −1 + sen x , x 6= π/2
2
5 32. Sim, g(x) = x − π/2
21. a 24. 28. 1
16  0 , x = π/2

 sen x2 − 4

29. @, oscila entre −1 e 1 , x 6= −2
33. Sim, g(x) = x+2
30. @, oscila entre −∞ e +∞ 
−4 , x = −2
10

LISTA 5
• Limite e continuidade: miscelânea • Teoremas do Valor Intermediário

Nos exercı́cios 1. a 15. calcule cada limite, quando possı́vel. Caso conclua que o limite não existe, justifique.

(x − sen (ax))(x + tan(bx))



1. limx→−∞ xn − xn−1 10. limx→0 , a, b, c 6= 0
x 1 − cos(cx)
2. limx→−∞ √
3
1 − x3 1 − cos3 x
p √ 11. limx→0
x+ x x sen x cos x
3. limx→+∞ √
x+1 sen (πx)
3 2
12. limx→1
3x − 2x − 3x + 2 1 − x2
4. limx→1
(2x − 2)2
sen (tan x)
13. limx→π
(1 + x)5 − (1 + 5x) tan x
5. limx→0
x5 + x2
√ √ sen (x) − 1
2 6x − 3 4x 14. limx→ π2
6. limx→ 12 x cos x
4x2 − 4x + 1   √ 
1 x+1−1
x100 − 2x + 1 15. limx→0+ cos √ sen √
7. limx→1 x x
x50 − 2x + 1

3 x − sen x
x−6+2 16. limx→+∞
8. limx→−2 x + sen x
x3 + 8
sen (x) + sen (3x) + sen (5x) x2 sen (x) − 1
9. limx→0 17. limx→−∞
tan(2x) + tan(4x) + tan(6x) x3 + 1

x3 + 1
 
18. Achar as constantes a e b de modo que limx→+∞ ax + b − 2 = 0.
x +1

g(x) cos(x) + 3 , x<0
19. Calcule os limites laterais de f (x) = em x = 0, se g(x) =
sen x x2 − 9 , x≥0

Nos exercı́cios 20. e 21. verifique se a função é contı́nua no ponto indicado. Justifique a resposta.
  
 3 1
x cos se x 6= 0
20. f (x) = x em x = 0
1 se x = 0

 √
 1− t
√ se t 6= 1
21. f (t) = 3 em t = 1
 1− t
3/2 se t = 1

1 + ax , x ≤ 0
22. Verifique se existe a ∈ R tal que f (x) = seja contı́nua em R.
x4 + 2a , x > 0
 π π
23. Seja f : R −→ R, tal que x sen x ≤ f (x) ≤ x2 cos2 x, ∀x ∈ − , . Verifique se f é contı́nua em x = 0.
2 2

Para cada função dos exercı́cios 24. a 26. determine um intervalo de amplitude 1, no qual está localizado
pelo menos um zero dessa função.
πx
24. f (x) = x3 + x − 1 25. f (x) = x3 + 3x − 5 26. f (x) = 1 + x cos
2

27. 
Mostre que os gráficos de y = 1 e y = x2 tan x têm interseção em pelo menos um ponto do intervalo
π π
− , .
2 2
28. Dê um exemplo de uma função tal que que em dois pontos distintos x = a e x = b a função tem sinais
contrários, f não é contı́nua no intervalo [a, b] e a tese do Teorema do Valor Intermediário é verdadeira.
29. Dê um exemplo de uma função tal que que em dois pontos distintos x = a e x = b a função tem sinais
contrários, f não é contı́nua no intervalo [a, b] e a tese do Teorema do Valor Intermediário é falsa.
11

30. Se uma função f muda de sinal quando x varia de um ponto x = x1 para o ponto x = x2 , existirá
obrigatoriamente um ponto entre x1 e x2 onde a função f se anula? Justifique sua resposta.

RESPOSTAS

1. Se n for par, @ pois a função → +∞ 3


21. Sim, pois limt→1 f (t) = = f (1)
2
e se n for ı́mpar, @ pois a função → −∞
1 23. Sim
22.
2. −1 3. 1 2

24. f (0) = −1 < 0 < 1 = f (1),


4. @ pois se x → 1− a função → −∞
f é contı́nua em [0, 1].
(ou se x → 1+ a função → +∞)
Pelo Teorema do Valor Intermediário (TVI), existe um
5. 10 c; 0 < c < 1; f (c) = 0, isto é, existe um zero da função
1− no intervalo [0, 1].
6. @ pois se x → a função → −∞
2 25. Idem ao 22. para o intervalo [1, 2]
1+
(ou se x → a função → −∞) 26. Idem ao item 22. para o intervalo
1
, 3

2 2 2
π 2
49 27. Aplicando o TVI em f (x) = −1 + x tan x no inter-
7. 12.
24 2 valo [0, π/3], mostra-se que f tem um zero no intervalo
1 13. 1 [0, π/3].
8.
144 14. 0 Isto é, ∃c; c ∈ [0, π/3]; f (c) = 0.
3 Como [0, π/3] ⊂ (−π/2, π/2), temos que
9. 15. 0
4
∃c; c ∈ (−π/2, π/2); −1 + c2 tan c = f (c) = 0.
2(1 − a)(1 + b) 16. 1
10. Isto é, ∃c; c ∈ (−π/2, π/2); c2 tan c = 1.
c2 17. 0
3 (x + 1)2
11. 18. a = 1, b = 0 28. f (x) = em [−2, 2];
2 1−x
1
19. limx→0− f (x) = −∞ limx→0+ f (x) = −∞ 29. f (x) = em [−1, 1]
x
20. Não, pois limx→0 f (x) = 0 6= 1 = f (0) 30. Não. Ver exemplo 29.
12

LISTA 6
• Derivada por definição • Diferenciabilidade × continuidade
• Regras básicas de derivação

Nos exercı́cios 1. a 3. use a definição de derivada de uma função para calcular f 0 (x0 ) e determine a equação
da reta tangente ao gráfico da função no ponto (x0 , f (x0 )).
√ √ x+4 1 1
1. f (x) = x2 + 4, x0 = 5 2. f (x) = , x0 = 0 3. f x) = , x0 =
x+2 x 2
4. Quantas retas tangentes ao gráfico de y = x3 + 3x são paralelas à reta y = 6x + 1? Determine as equações
dessas tangentes.
3−x


 , x<1
5. Seja f (x) = 2 f é diferenciável em x = 1? f é contı́nua em x = 1?
1
 √
 , x≥1
x
x

 −
 , x<1
6. Seja f (x) = 2 f é diferenciável em x = 1? f é contı́nua em x = 1?
1
 √
 , x≥1
x

x2

se x < 1
7. Determine a e b de modo que f (x) = seja diferenciável.
ax + b se x ≥ 1

8. Seja f tal que |f (x)| ≤ x2 , ∀x ∈ R. Mostre que f é diferenciável em x = 0.

Derive cada função dos exercı́cios 9. a 17. (se possı́vel, simplifique a função e/ou a derivada da função)
 2
9. f (x) = 2 x2 + 2x + 1 tan x x2 − 2x + 2
14. f (x) =
x4 + x2 + 1
10. f (x) = cos2 x
1
√ 15. f (x) = 2
1/3 (x2 + 2)
11. f (x) = x sen x + x
 3
12. f (x) = 2x cos x tan x x sen (1/x) , x 6= 0
16. f (x) =
0 , x=0
x sec x
13. f (x) = 17. f (x) = |2x − 8|, x 6= 4
x2 + 2x + 3

Nos exercı́cios 18. a 21. use o gráfico da função para determinar os valores de x em que a função é
diferenciável e indique os valores de x em que a derivada é (i) nula (ii) positiva (iii) negativa.
 2
2
p x −4 , x≤0
18. f (x) = |x + 3| 19. f (x) = |x − 9| 20. f (x) = |x| 21. f (x) =
4 − x2 , x > 0

RESPOSTAS
√ √ √
√  x2 + 4 − 3 5 5 √ 
1. f 0 5 = limx→√5 √ = ; reta tangente: y − 3 = x− 5
x− 5 3 3
 
0 1 x 0 1
2. f (0) = − ; reta tangente: y = − + 2 3. f = −4; reta tangente: y = −4x + 4
2 2 2
4. Duas retas tangentes: y = 6x − 2 e y = 6x + 2
5. f é diferenciável em x = 1 pois f 0 (1) = −1/2; f é contı́nua em x = 1, pois tem um teorema que garante
que toda função diferenciável num ponto é contı́nua nesse ponto.
1
6. f não é contı́nua em x = 1, pois limx→1− f (x) = − 6= limx→1+ f (x) = 1; f não é diferenciável em x = 1
2
pois se fosse, f seria contı́nua em x = 1 (tem um teorema que garante que toda função diferenciável num
ponto é contı́nua nesse ponto) e já provamos que f não é contı́nua em x = 1.
7. a = 2 e b = −1 8. Use o teorema do sanduı́che para calcular a derivada pela definição
13

9. f 0 (x) = 2 x2 + 2x + 1 sec2 x + 2(2x + 2) tan x = 2(x + 1) (x + 1) sec2 x + 2 tan x


  

10. f 0 (x) = −2 cos x sen x = − sen 2x


1 √ 1 sen x + 2x cos x 1
11. f 0 (x) = √ sen x + x cos x + x−2/3 = √ + √
3
2 x 3 2 x 3 x2
12. f (x) = 2x cos x tan x = 2x sen x ⇒ f 0 (x) = 2( sen x + x cos x)
   
0
x2 + 2x + 3 (x sec x tan x + sec x) − [x(sec x)(2x + 2)] 3 − x2 + x3 + 2x2 + 3x tan x sec x
13. f (x) = 2 = 2
(x2 + 2x + 3) (x2 + 2x + 3)
   2 
0
x4 + x2 + 1 2 x2 − 2x + 2 (2x − 2) − x2 − 2x + 2 4x3 + 2x
14. f (x) = 2 =
(x4 + x2 + 1)
 
2 x2 − 2x + 2 2x4 − 3x3 − 2
= 2
(x4 + x2 + 1)
1 1
(
−3 −4x −x cos + 3x2 sen , x 6= 0
15. f 0 (x) = −2 x2 + 2 0

(2x) = 3 16. f (x) = x x
2
(x + 2) 0 , x=0
 
−2x + 8 se x < 4 −2 se x < 4 2(x − 4)
17. x 6= 4, f (x) = |2x − 8| = ⇒ f 0 (x) = =
2x − 8 se x > 4 2 se x > 4 |x − 4|

f (x) = |x + 3| não é diferenciável em x = −3 pois o gráfico tem um bico no ponto


(−3, f (−3)) = (−3, 0). É diferenciável em R − {−3}.
18.
(i) 6 ∃x tal que f 0 (x) = 0
(ii) f 0 (x) > 0 : x ∈ (−3, ∞) (iii) f 0 (x) < 0 : x ∈ (−∞, −3)

f (x) = |x2 − 9| não é diferenciável em x = ±3 pois o gráfico tem um bico nos


pontos (−3, f (−3)) = (−3, 0) e (3, f (3)) = (3, 0) . É diferenciável em R − {−3, 3}.
19.
(i) f 0 (x) = 0: x = 0
(ii) f 0 (x) > 0 : x ∈ (−3, 0) ∪ (3, ∞) (iii) f 0 (x) < 0 : x ∈ (−∞, −3) ∪ (0, 3)

p
f (x) = |x| não é diferenciável em x = 0 pois o gráfico tem um bico no ponto
(0, f (0)) = (0, 0). É diferenciável em R − {0}.
20.
(i) 6 ∃x tal que f 0 (x) = 0
(ii) f 0 (x) > 0 : x ∈ (0, ∞) (iii) f 0 (x) < 0 : x ∈ (−∞, 0)

x2 − 4 , x ≤ 0

f (x) = não é contı́nua em x = 0 pois o gráfico tem um
4 − x2 , x > 0
21. salto em x = 0, logo f (x) não é diferenciável em x = 0. É diferenciável em R−{0}.

(i) 6 ∃x tal que f 0 (x) = 0


(ii) 6 ∃x tal que f 0 (x) > 0 (iii) f 0 (x) < 0 : x ∈ (−∞, 0) ∪ (0, ∞)
14

LISTA 7
• Diferenciabilidade × continuidade • Regra da cadeia
• Algumas aplicações de derivada


1. Uma partı́cula se move sobre uma linha reta de acordo com a equação s = t, sendo s a distância (em
metros) da partı́cula ao seu ponto de partida, após decorridos t segundos da partida.
(a) Calcule a velocidade média da partı́cula de t = 9 até t = 16
(b) Calcule a velocidade instantânea da partı́cula quando t = 9.
2. Calcule a taxa de variação do volume de um balão esférico em relação ao seu raio, quando o raio do balão
for igual a 5 cm.
3. Um projétil é lançado verticalmente para cima e t segundos após o lançamento está a s metros do solo,
onde s = s(t) = 256 t − 16t2 . Calcule:
(a) A velocidade do projétil t = 4 segundos após o lançamento;
(b) O tempo necessário para o projétil atingir a altura máxima;
(c) A altura máxima atingida pelo projétil.

4. No instante t horas um veı́culo está 16 t3 − 24t + 16 quilômetros à leste de um ponto de referência na
estrada.
1
(a) Qual a velocidade no instante t = 4 e qual é o sentido do movimento em relação ao ponto de
referência?
(b) Onde está o veı́culo quando a velocidade é zero?

Nos exercı́cios 5. a 10. derive a função (se possı́vel, simplifique antes e/ou depois de derivar).
√4
r
2x4 + 2x 2
5 2r − 2
5. f (x) = 2 8. G(r) =
cos x r−1

q p
2/3
6. f (x) = ( sen 2x) x3 + 2x 9. M (x) = x + x + x

1
(
u3 − 3u2 x3 sen se x 6= 0
7. F (u) = 10. f (x) = x4
5/2
(u4 + 1) 0 se x=0
√ √ π
11. Sejam f (x) = 2x + 1 e g(x) = tan x. Calcule (f ◦ g)0 .
4
12. Considere f uma função diferenciável e g definida por g(x) = f 2 (cos x).
1 π
Sabendo que f (0) = 1 e f 0 (0) = − , calcule g 0 .
2 2
1
13. Seja g : R −→ R diferenciável; g(0) = e g 0 (0) = 1.
2 
x
Calcule f 0 (0), onde f (x) = (cos x)g 2 tan 2 .
x +2

14. Sejam g diferenciável e f (x) = x g x2 .

(a) Mostre que f 0 (x) = g x2 + 2x2 g 0 x2 ;


 

(b) Calcule g(4), sabendo que g(4) + g 0 (4) = 1 e f 0 (2) = −1.


 
1 se x < −1 1 se x<0
15. Considere as funções g(x) = e f (x) =
|x| se x ≥ −1 1 − x2 se x≥0
(a) Encontre (f ◦ g)(x); (b) Usando (a), encontre (f ◦ g)0 (x) e determine seu domı́nio D;
(c) Determine o conjunto C onde podemos aplicar a regra da cadeia para calcular (f ◦ g)0 (x);
(d) Usando a regra da cadeia, encontre (f ◦ g)0 (x), ∀x ∈ C;
(e) Compare (b) e (d); (f) Esboce os gráficos de g, f e f ◦ g;
(g) Indique nos gráficos os pontos onde g, f e f ◦ g não são diferenciáveis.
15

RESPOSTAS
√ √ √ √
16 − 9 9 + ∆t − 9 1
1. (a) ; (b) lim∆t→0 = s0 (9) = m/seg.
16 − 9 ∆t 6
2. Sendo V = volume, V 0 (5) = 100π cm3 /cm. 3. (a) 128 m/seg; (b) 8 seg (c) 1024 m
0
4. (a) s (1/4) = −12 < 0 ⇒ sentido: veı́culo se aproxima da referência, rumo oeste, com velocidade escalar de 12
km/h; (b) 8 km à leste da referência.
−3/4 1/4
cos2 x (1/4) 2x4 + 2x (8x3 + 2) − 2x4 + 2x 4x3 + 1 cos x + 8 x4 + 1 sen x
  
(2 cos x)(− sen x)
5. f 0 (x) = =
cos4 x 2 (2x4 + 2x)3/4 cos3 x
2 3x2 + 2 ( sen 2x) + 6 x3 + 2x (cos 2x)
 
−1/3 2/3
6. f 0 (x) = ( sen 2x)(2/3) x3 + 2x 3x2 + 2 + (cos 2x)(2) x3 + 2x

=
3 (x3 + 2x)1/3
5/2 3/2
u4 + 1 3u2 − 6u − u3 − 3u 2
(5/2) u4 + 1 3
  
) 4u −7u6 + 24u5 + 3u2 − 6u
7. F 0 (u) = 5 =
(u4 + 1) (u4 + 1)7/2
1
1+ √
2 x
1+ p √
1 2 2 x+ x
8. G0 (r) = (2r + 2)−4/5 (2) = p 9. f 0 (x) = q
5 5 5 (2r + 2)4 p √
2 x+ x+ x
(
1 4 1 √
0 3x2 sen − 2 cos 4 , x 6= 0 3 1 9
10. f (x) = x4 x x 11. 12. 1 13. 14.
0 , x=0 3 2 7

0, x < −1
15. (a) (f ◦ g)(x) =
1 − x2 , x ≥ −1

0 0, x < −1
(b) (f ◦ g) (x) = 6 ∃(f ◦ g)0 (−1) pois (f ◦ g)0− (−1) = 0 6= (f ◦ g)0+ (−1) = 2
−2x, x > −1
D = dom(f ◦ g)0 = R − {−1}
6 ∃ g 0 (−1) pois g−0 0

 0, x < −1 (−1) = 0 6= g+ (−1) = −1 e
(c) g 0 (x) = −1, −1 < x < 0 0 0 0
6 ∃ g (0) pois g− (0) = −1 6= g+ (0) = 1
1, x>0 Logo dom (g 0 ) = R − {−1, 0}


0 0, x<0
f (x) = Logo dom (f 0 ◦ g) = {x ∈ (dom g) = R; y = g(x) ∈ (dom f 0 ) = R} = R
−2x, x ≥ 0

Como C = (dom (f 0 ◦ g)) ∩ (dom (g 0 )), temos C = R − {−1, 0}.

(d) Visando aplicar a regra da cadeia, vamos calcular primeiro f 0 (g(x)) em C = R − {−1, 0}:
  0
 1, x < −1  f (1) = −2, x < −1
Como g(x) = |x|, −1 < x < 0 temos f 0 (g(x)) = f 0 (|x|) = −2|x| = 2x, −1 < x < 0 .
 0
|x|, x > 0 f (|x|) = −2|x| = −2x, x > 0


 −2 × 0 = 0, x < −1
Aplicando a regra da cadeia: (f ◦ g)0 (x) = f 0 (g(x))g 0 (x) = (2x) × (−1) = −2x, −1 < x < 0
(−2x) × (1) = −2x, x > 0

(e) (f ◦ g)0 (x) são iguais nos pontos comuns de D e C, mas não é possı́vel aplicar a regra da cadeia para calcular
(f ◦ g)0 (0).
y = g(x) y = f (x) y = (f ◦ g)(x)

(f)
16

LISTA 8
• Aproximação linear • Derivada de ordem superior Regra da cadeia
• Diferencial

1. Encontre a equação da reta que melhor aproxima o gráfico de y = f (x) = x19/3 para valores de x próximos
de −1. Usando a equação desta reta, encontre um valor aproximado para (−1, 06)19/3 .
√ 1 h  π i1/3
2. Calcule, por diferencial, o valor aproximado de: (a) 35, 99 (b) (c) cos
3, 09 3
3. A altura e o raio de um cilindro reto são iguais, de modo que o volume desse cilindro é dado por V =
πh3 . O volume deve ser calculado com erro não maior que 1% em relação ao valor real. Determine,
aproximadamente, o maior erro que pode ser tolerado na medida de h, expressando-o como porcentagem
de h.
4. Calcule f 00 para a função do ex. 8. da Lista 7.
5. Calcule f 00 para a função do ex. 10. da Lista 7.
1
(
00 000 x2 cos , x 6= 0
6. Calcule f , f e seus respectivos domı́nios para f (x) = x
0, x=0

7. Seja h(x) = x2 − 4 , x ∈ R.
(a) Dê os pontos onde h é duas vezes diferenciável e determine h0 (x) e h00 (x);
(b) Esboce o gráfico de h.
dy dy d2 y
8. Seja y = u cos2 u3 . (a) Calcule ; (b) Se u = u(x), calcule e .
du dx dx2
√ √
9. Prove: se y = cos x − sen x então 4xy 00 + 2y 0 + y = 0.
10. Considere g(x) = cos x×f 2 (x), onde f : R −→ R é duas vezes diferenciável, f (0) = −1 e f 0 (0) = f 00 (0) = 2.
Calcule g 00 (0).

RESPOSTAS
19 16
1. y = x+ ; valor aproximado = −1, 38 2. (a) ∼
= 5, 9992 (b) ∼
= 0, 3233
3 3
π   1/3
1 1 ∼ 1
2. (c) como cos = , = 0, 8333, é uma aproximação grosseira, foi usado que está perto de 1;
3 2 2 2
 1/3
1 ∼ 1
= 0, 79375, é uma aproximação melhor, foi usado que está perto de 0, 512 = (0, 8)3
2 2
1 16
3. % 4. G00 (r) = − (2r + 2)−9/5
3 25
 
00 16 1 4 1
5. Para x 6= 0, f (x) = 6x − 7 sen 4 − 3 cos 4 ; 6 ∃f 00 (0) pois f 0 não é contı́nua em x = 0.
x x x x
6. dom f 00 = dom f 000 = R − {0}; 6 ∃f 00 (0) pois f 0 não é contı́nua em x = 0 e 6 ∃f 000 (0) pois 6 ∃f 00 (0);
 
1 1 2 1 1 1
f 00 (x) = 2 − 2 cos + sen ; f 000 (x) = − 4 sen .
x x x x x x
7. (a) h é duas vezes diferenciável
2
 para ∀x ∈ R; x 6= −2 e x 6= 2;
x − 4 −2x se −2 < x < 2
h0 (x) = (2x) 2 =
|x − 4|  2x se x < −2 ou x > 2 (b)
00 x2 − 4 −2 se −2 < x < 2
h (x) = (2) 2 =
|x − 4| 2 se x < −2 ou x > 2
dy dy  du
8. (a) = cos2 u3 − 6u3 sen u3 cos u3 (b) = cos2 u3 − 6u3 sen u3 cos u3
du dx dx
 2
d2 y 2 3 3 3 3
 d 2
u 2 3 2 3 3 3 3 2 3
 du
= cos u − 6u sen u cos u + 6u 3u sen u − 4 sen u cos u − 3u cos u
dx2 dx2 dx
9. Basta calcular y 0 e y 00 , substituir na expressão do lado esquerdo da equação e verificar que se anula.
10. 3
17

LISTA 9
• Função implı́cita • Taxas relacionadas

1. Determine a expressão de pelo menos duas funções y = y(x) definidas implicitamente pela equação xy 2 +
x + y = 1. Explicite seus domı́nios.
3 π
2. Seja y = f (x) definida implicitamente pela equação sec2 (x+y)−cos2 (x+y) = . Calcule f 0 , sabendo
π 2 4
que f = 0.
4

3. Seja y = f (x) definida implicitamente pela equação x2 − x xy + 2y 2 = 10. Encontre o coefciente angular
da reta normal ao gráfico da função f no ponto (4, 1).

4. Considere y = f (x) definida implicitamente por x4 − xy + y 4 = 1. Calcule f 0 (0) , sabendo que f (x) >
0, ∀x ∈ R.
5. Considere a curva da figura ao lado conhecida por cissóide de Diócles cuja
equação é (2 − x)y 2 = x3 .

(a) Obtenha a equação da reta tangente ao gráfico da curva em (1, 1);


(b) Obtenha as equações das retas tangentes ao gráfico da curva nos pontos
3
em que x = .
2

2
6. Considere a leminiscata de equação x2 + y 2 = x2 − y 2 (figura ao lado).
Determine os quatro pontos da leminiscata em que as retas tangentes são ho-
rizontais. Ache, em seguida, os dois pontos em que as tangentes são verticais.

7. Cascallho está caindo e formando uma pilha cônica que aumenta a uma taxa de 3 m3 /min, de modo que o
raio do cone é sempre igual a sua altura. Encontre a taxa de variação da altura da pilha quando a altura
é de 3 m.
8. Uma câmara de televisão no nı́vel do solo está filmando a subida de um ônibus espacial que está subindo
verticalmente de acordo com a equação s = 15t2 , sendo s a altura e t o tempo. A câmara está a 600
m do local de lançamento. Encontre a taxa de variação da distância entre a cãmara e a base do ônibus
espacial, 10 seg após o lançamento (suponha que a câmara e a base do ônibus estão no mesmo nı́vel no
tempo t = 0).
9. Num determinado instante, um controlador de tráfego aéreo vê dois aviões na
mesma altura voando a velocidades constantes, em trajetórias ortogonais que
se cruzam num ponto P (veja figura). Neste instante, um dos aviões está a 150
milhas do ponto P e se aproxima de P à 450 milhas por hora, enquanto o outro
está a 200 milhas do ponto P e se movendo à 600 milhas por hora, também em
direção ao ponto P .

(a) Antes do ponto P , a distância entre os aviões está diminuindo? a que taxa?
(b) Os aviões correm risco de choque? em caso afirmativo, quanto tempo o controlador tem para fazer
com que um dos aviões mude a sua trajetória?
dx
10. Um ponto move-se ao longo da elipse x2 +4y 2 = 1. A abcissa x está variando a uma velocidade = sen 4t.
dt
dy x sen 4t d2 y sen 2 4t + 16xy 2 cos 4t
Mostre que (a) =− (b) 2
=− .
dt 4y dt 16y 3
dx
11. Um ponto move-se sobre a semi-circunferência x2 + y 2 = 5, y ≥ 0. Suponha > 0. Determine o ponto
dt
da curva em que a velocidade de y seja o dobro da velocidade de x.
12. Uma escada de 8 m está encostada numa parede. Se a extremidade inferior da escada for afastada do
pé da parede a uma velocidade constante de 2 m/seg, com que velocidade a extremidade superior estará
descendo no instante em que a inferior estiver a 3 m da parede?
18

água

13. Enche-se de água um reservatório, cuja forma é de um cone circular reto (veja
a figura), a uma taxa de 0, 1 m3 /seg. O vértice está a 15 m do topo e o raio do
topo é de 10 m. Com que velocidade o nı́vel h da água está subindo no instante
em que h = 5 m?

14. O raio de luz de um farol, que está situado a 3 km de uma praia reta, faz 8 rpm (rotações por minuto).
Considere a altura do farol desprezı́vel em relação a sua distância até a praia. Ache a velocidade da
extremidade do raio de luz, ao longo da praia, quando ele faz um ângulo de 45◦ com a linha da praia.

RESPOSTAS
√ √ √
−1 − 1 + 4x − 4x2 6 2
1. y = f (x) = x=− e y= ;
2x 4 4
√ √ √
−1 + 1 + 4x − 4x2 6 2
y = g(x) = ; x=− e y=− .
2x 4 4
 √ S √ 
Tangentes verticais em:
domı́nio = 1−2 2 , 0 0, 1+2 2
x = 1 e y = 0; x = −1 e y = 0.
2. −1
7. 10, 6 cm/min
3. 0 8. 278, 54 m/seg
1
4. 9. (a) está diminuindo à velocidade escalar de 750 mi/h
4
(b) 20 min
5. (a) y = 2x − 1
√ √ √ √ 11. (−2, 1)
(b) y = 3 3 x − 3 3 e y = −3 3 x + 3 3
6
6. Tangentes horizontais em: 12. velocidade escalar de √ m/seg ∼
= 80, 9 cm/seg
√ √ 55
6 2
x= e y= ; 0, 9
4 4 13. m/seg ∼ = 0, 2865 cm/seg
√ √ 100π
6 2
x=
4
e y=−
4
; 14. 96π ∼= 301, 6 km/min ∼ = 5, 03 km/h
19

LISTA 10
• Funções inversas • Funções trigonométricas inversas
• Teorema da Função Inversa

1
1. Seja f (x) = − x3 , x > 0.
x
0
(a) Mostre que f tem inversa em (0, ∞); (b) Calcule f −1 (0) e f −1 (0);
(c) Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f −1 no ponto 0, f −1 (0) .


2. Sendo f uma função invertı́vel, derivável, tal que f (1) = 2, f (2) = 7, f 0 (1) = 3 e f 0 (2) = 4, calcule
0
f −1 (2).

1 − x3 , x ≤ 0

0
3. Seja f (x) = 2 . Se f −1 existir, calcule f −1 (x) e esboce os gráficos de f e f −1 .
1−x , x>0
Resolva as equações dos exercı́cios 4. a 11.

4. sen x = 2
3
6. sen x = − 12 8. tan x = 0 10. tan x = −1

5. cos x = 0 7. cos x = −1 9. tan x = 1 11. sec x = −2

Nos exercı́cios 12. a 19. encontre o valor de x.



3 1
12. x = arcsen 2
14. x = arcsen − 2 16. x = arctan 0 18. x = arctan −1

13. x = arccos 0 15. x = arccos −1 17. x = arctan 1 19. x = arcsec − 2

Deduza as fórmulas dos exercı́cios 20. a 22.

1 1 √
20. arcsec x − arccos =0 21. (arctan x)0 = 22. cos( arcsen x) = 1 − x2
x 1 + x2

Nos exercı́cios 23. e 24. derive a função.


 1
23. f (x) = arcsen 3 (x + 1)2 + arccos √
x2 + 1
r
1 − cos x
24. g(x) = arctan
1 + cos x

Nos exercı́cios 25. e 26. encontre y 0 , se y = y(x) é definida implicitamente pela equação dada.

25. x arctan y = x2 + y 2 26. arcsen (xy) = x + y

Nos exercı́cios 27. a 29. verifique a igualdade.


d x3 x2 + 2 √
 
27. arcsen x + 1 − x2 = x2 arcsen x
dx 3 9
 
d x 1
28. arctan √ = √
dx 1 + 1 − x2 2 1 − x2
 
d 2 tan x
29. arctan =2
dx 1 − tan2 x

30. Seja f (x) = 2 x2 + 1 arctan x, x ∈ R.

(a) Mostre que f é invertı́vel;


0
(b) Verifique que f (−1) = −π e calcule f −1 (−π);
20

RESPOSTAS

1 + 3x4 π 5π
1. (a) Como f 0 (x) = − < 0 em (0, ∞), 6. x = − + 2kπ ou x = − + 2kπ, k ∈ Z
x2 6 6
f satisfaz as hipóteses do TFI 7. x = π + 2kπ , k ∈ Z
(teorema da função inversa).
Logo f é invertı́vel em (0, ∞); 8. x = 2kπ , k ∈ Z
0 π
(b) f −1 (0) = 1 e f −1 (0) = −1/4; 9. x = + kπ, k ∈ Z
4
(c) x + 4y = 4 π
10. x = − + kπ, k ∈ Z
1 4
2.
3 2π 2π
11. x = + 2kπ ou x = − + 2kπ, k ∈ Z
−1

3 3

 p , x>1
3 3 (1 − x)2 π
0 
3. f −1 (x) = −1 12. x =
3
 √ , x<1


2 1−x π
13. x =
2
π
14. x = −
6
15. x = π

16. x = 0
π
17. x =
4
π 2π π
4. x = + 2kπ ou x = + 2kπ, k ∈ Z 18. x = −
3 3 4
π 2π
5. x = + kπ, k ∈ Z 19. x =
2 3

π π 1
20. Sabemos que y = arcsec x ⇔ sec y = x, 0 ≤ y < 2 ou 2 < y ≤ π ⇔ = x, 0 ≤ y <
cos y
π π 1
2 ou 2 <y≤π⇔ = cos y. Substituindo a primeira e a última relação na equação dada, obtemos
x
y − arccos (cos y) = y − y = 0.
21. Deduzida em aula.
p
22. Sabemos que y = arcsen x ⇔ sen y = x, − π2 ≤ y ≤ π2 . Por outro lado, cos y = ± 1 − sen 2 y, mas no
p √
intervalo considerado cos y ≥ 0, logo cos( arcsen x) = cos y = 1 − sen 2 y = 1 − x2 .
2(x + 1) −1 −1 2 − 3
23. f 0 (x) = 3 arcsen 2 (x + 1)2 p

+r · x + 1 2 (2x) =
1 − (x + 1)4 1 2
1− 2
x +1
6(x + 1) arcsen 2 (x + 1)2

x
= p + √
1 − (x + 1)4 (x2 + 1) x2

1 1 (1 + cos x)( sen x) − (1 − cos x)(− sen x) sen x


24. g0 (x) = 1 − cos x
× r × 2
=
1+ 1 − cos x (1 + cos x) 2| sen x|
2
1 + cos x 1 + cos x

1 + y 2 (2x − arctan y) 1 + y 2 x2 − y 2
  
dy
25. = =
dx x − 2y (1 + y 2 ) x2 − 2xy (1 + y 2 )
p
dy 1 − x2 y 2 − y
26. = p
dx x − 1 − x2 y 2

30. (a) f 0 (x) = 2 + 4x arctan x 6= 0 pois (i) f 0 (0) = 2; (ii) x > 0 ⇒ arctan x > 0 ⇒ x arctan x > 0 ⇒ f 0 (x) > 2
⇒ f 0 (x) > 0; (iii) x < 0 ⇒ arctan x < 0 ⇒ x arctan x > 0 ⇒ f 0 (x) > 2 ⇒ f 0 (x) > 0.
Logo aplicando o Teorema da Função Inversa, f possui inversa f −1 .
0 1
(b) f (−1) = 4 arctan(−1) = −π; f −1 (−π) = .
2+π
21

LISTA 11
• Função logarı́tmica • Funções hiperbólicas
• Função exponencial


ln x2 − 3
1. Seja f (x) = p . Determine o domı́nio de f , os valores de x onde a f se anula e os intervalos
(x − 1)(x + 3)
onde a f é positiva e onde a f é negativa.

Nos exercı́cios 2. a 5. esboce o gráfico da função.

2. f (x) = ln |x − 4| 4. F (x) = e|x+2|

3. y = | ln |x + 1| | 5. g(t) = 1
2 − e−t

Derive as funções dos exercı́cos 6. a 16. (se for conveniente, use derivação logarı́tmica)

e sen 2x x 10. f (x) = ex
x
14. f (x) = xπ + π x
6. f (x) = cos 3x
e x
√ √ 11. f (x) = (xx )
7. f (x) = e x ln x 15. f (x) = (ln x)x xln x
√  12. f (x) = log2 x2
8. f (x) = ln x x2 + 1 √
x+1
9. f (x) = (ex )
x
13. f (x) = ( sen x) arcsen x 16. ln
(x − 1)3

Calcule y 0 nos exercı́cios 17. a 19.


 
x y
17. ln + =5
y x
18. sen exy = x
y 2 cos x
19. = 2ln y , para x = 0 e y = 1
ex
1
20. Se senh x = − , encontre: (a) cosh x (b) tanh x (c) senh 2x
4
1
21. Determine x tal que tanh x = − .
4

Nos exercı́cios 22. a 24. mostre que as igualdades se verificam.


x2 − 1
22. tanh(ln x) =
x2 + 1
23. cosh x + senh x = ex
24. (cosh x + senh x)n = cosh nx + senh nx (sugestâo: use o exercı́cio 23.)

Derive as funções dos exercı́cios 25. a 27.

25. f (x) = tanh( sen x)


26. f (x) = senh (ln 2x) + cosh(ln 2x)
27. f (x) = xcosh x

π 3
28. Mostre que cot (π cosh (ln 3)) − arcsen (tan (π senh (ln 2))) = − .
2 3
22

RESPOSTAS
√  √
x √ √
1. Domı́nio = (−∞, −3) ∪ 3, ∞ ; e (1 + x ln x)
7. f 0 (x) ==
f = 0 em x = 2 2x
2x2 + 1
f > 0 para x < −3 ou x > 2; 8. f 0 (x) =
√ x (x2 + 1)
f < 0 para 3 < x < 2 2
9. f 0 (x) = 2xex
x
10. f 0 (x) = xx ex (1 + ln x)
11. f 0 (x) = (xx )x (x + 2x ln x)
2. 2
12. f 0 (x) =
x ln 2
 
ln ( sen x)
13. f 0 (x) = ( sen x) arcsen x cot x arcsen x + √
1 − x2
14. f 0 (x) = πxπ−1 + (ln π)π x
 
0 x ln x
 1 2 ln x
15. f (x) = (ln x) x + ln (ln x) +
ln x x
3. −(5x + 7)
16. f 0 (x) =
2 (x2 − 1)
y
17. y 0 =
x
1 − yexy cos exy
18. y0 =
xexy cos exy
0 1
19. y =
2 − ln 2
4. √ √ √
17 17 17
20. (a) (b) − (c) −
4 17 8
1 3
21. ln
2 5
1
eln x − e− ln x x − x1

2 x2 − 1
22. tanh(ln x) = 1 ln x = =
2
(e + e− ln x ) x + x1 x2 + 1
ex − e−x ex + e−x 2ex
23. cosh x + senh x = + = = ex
5. 2 2 2
24. cosh nx + sen nx = enx = (ex )n = (cosh x + senh x)n
25. f 0 (x) = cos x2 ( sen x)
26. f 0 (x) = 2
sen 2x
 
(1 + 4x cos 2x + 6x sen 3x)e cosh x
6. f 0 (x) = √ 27. xcosh x senh x ln x +
2ecos 3x x x
23

LISTA 12
• Regra de L’Hôpital

Calcule os limites dos exercı́cios 1. a 12.

cos2 x − 1 
2
 x2
1. limx→0 8. limx→+∞ cos
ex2 − 1 x
2. limx→1+ (ln x)x−1  x
π
2 9. limx→0+ tan
3. limx→+∞ x2 − 1 e−x

x+2

ln (ln x)  1
 1x
1
4. limx→+∞ 10. limx→0 e (1 + x) x
ln x
ln( arcsen x) coth x
5. limx→0+ 1 + ex

cot x 11. limx→0
x 2
6. limx→0
arctan x   1x
senh x
7. limx→+∞ 2
arctan x
x 12. limx→0+
π x

Nos exercı́cios 13. e 14. encontre o valor de a que satisfaz a igualdade.


 xa x


x+a
 2x
13. limx→+∞ 1+e 2 = e 14. limx→+∞ =4
x−a

Nos exercı́cios 15. a 22. encontre, se existirem, as assı́ntotas horizontais e verticais do gráfico da função.
x 2
15. f (x) = 19. f (x) = e−x
ln x
1
e− x2 20. f (x) = xe−x
16. f (x) =
x
1 21. f (x) = x cosh x
17. f (x) = e x
3
18. f (x) = x2 ln x 22. f (x) = π x

RESPOSTAS
2 1
1. −1 3. 0 5. 0 7. e− π 9. 1 11. e 2 13. 1
4
1
2. 1 4. 0 6. 1 8. e−2 10. e− 2 12. 1 14. ln 2

15. Assı́ntota vertical: x = 1 19. Assı́ntota horizontal: y = 0


16. Assı́ntota horizontal: y = 0
20. Assı́ntota horizontal: y = 0
17. Assı́ntota vertical: x = 0
21. Não tem assı́ntotas
Assı́ntota horizontal: y = 0
18. Não tem assı́ntotas 22. Assı́ntota horizontal: y = 0
24

LISTA 13
• Teorema de Rolle • Teorema do Valor Médio - TVM

Nos exercı́cios 1. a 6. verifique se o Teorema de Rolle pode ser aplicado à f nos intervalos indicados.

1. f (x) = 1 − |x − 1|, x ∈ [0, 2]


2. f (x) = x2 − 2x, x ∈ [−1, 3]
3. f (x) = (x − 3)(x + 1)2 , x ∈ [−1, 3]
1
gráfico do ex. 6
4. f (x) = x − x 3 , x ∈ [0, 1]
1
5. f (x) = x − x 3 , x ∈ [−1, 1]

 x2 − 4
6. f (x) = 2
, x 6= 0 I = [−2, 2]
 0, x x=0

7. A altura de uma bola, t segundos após o lançamento, é dada por f (t) = −16t2 + 48t + 32.
(a) Verifique que f (1) = f (2);
(b) Segundo o Teorema de Rolle, qual deve ser a velocidade v da bola em algum instante do intervalo
[1, 2]? Enuncie o Teorema de Rolle;
(c) Encontre a velocidade média da bola durante os dois primeiros segundos;
(d) Em que instante a velocidade instantânea é igual à velocidade média acima? Enuncie o teorema que
nos garante isso.
8. Seja f : [−1, 2] −→ R contı́nua em [−1, 2], diferenciável em (−1, 2), com f (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove
que existe um ponto no gráfico de f em que a reta tangente é paralela à reta y = 2x.
9. Seja p(x) = Ax2 +Bx+C. Prove que, para qualquer intervalo [a, b], o valor de c cuja existência é garantida
pelo Teorema do Valor Médio (TVM), é o ponto médio do intervalo.
10. Se a > 0 e n é um inteiro não negativo qualquer, prove que p(x) = x2n+1 + ax + b não pode ter duas raı́zes
reais.
11. Mostre que g(x) = 8x3 + 30x2 + 24x + 10 admite uma única raiz no intervalo (−3, −2).
12. Seja P uma função polinomial não constante.
(a) Prove que, entre dois zeros consecutivos de P 0 (isto é, dois valores de x que anulam a derivada e tal
que entre eles não existe outro valor que anula a derivada), existe no máximo uma raiz de P .
(b) Se P tem três raı́zes distintas em [a, b], prove que P 00 (c) = 0, para algum valor c ∈ (a, b).
25

RESPOSTAS

1. Não, a hipótese f diferenciável em (0, 2) falha, pois f não é diferenciável em x = 1 ∈ (0, 2).
2. Sim 3. Sim 4. Sim
5. Não, f diferenciável em (−1, 1) não se verifica, pois f não é diferenciável em x = 0 ∈ (−1, 1).
6. Não, a hipótese f contı́nua em [−2, 2] não se verifica, pois f não é contı́nua em x = 0 ∈ [−2, 2].
7. (a) f (1) = f (2) = 64 (b) v = 0 (c) 16 m/seg (d) t = 1 seg
8. Existe uma reta tangente ao gráfico e paralela à reta y = 2x ⇐⇒ ∃x ∈ [1, 2] tal que f 0 (x) = 2 (coeficientes
angulares iguais). Calcule o coeficiente angular da reta secante ao gráfico que contém os pontos (−1, f (−1)) e
(2, f (2)), depois aplique o Teorema do Valor Médio (TVM).
9. (i) p é contı́nua em [a, b] pois p é uma função polinomial; (ii) p é diferenciável em (a, b) pois p é uma função
polinomial. Se valem as hipóteses (i) e (ii) do TVM, então vale a tese : ∃c ∈ (a, b) tal que
Ab2 + Bb + C − Aa2 + Ba + C A b2 − a2 + B(b − a)
  
p(b) − p(a)
p0 (c) = = = =
b−a b−a b−a
A(b − a)(b + a) + B(b − a) (b − a)[A(b + a) + B]
= = = A(b + a) + B.
b−a b−a
0 0
Além disso, como p (x) = 2Ax + B, temos que p (c) = 2Ac + B.
a+b
Igualando as duas expressões de p0 (c) e simplificando, chegamos a c = .
2
10. Suponha, por absurdo, que p(x) tem duas raı́zes reais x1 e x2 com x1 < x2 . As hipóteses do Teorema de Rolle
para p em [x1 , x2 ] são verdadeiras: (i) e (ii) p é contı́nua em [x1 , x2 ] e diferenciável em (x1 , x2 ) pois p é uma função
polinomial; (iii) p (x1 ) = p (x2 ) = 0 pois x1 e x2 são raı́zes de p(x).
Aplicando o Teorema de Rolle: ∃c ∈ (x1 , x2 ) tal que p0 (c) = 0 (*)
0 2n n 2
Por outro lado, p (x) = (2n + 1)x + a = (2n + 1) (x ) + a.
Como, (2n + 1) (xn )2 ≥ 0, ∀x ∈ R e por hipótese a > 0, temos que p0 (x) > 0, ∀x ∈ R (**)
As conclusões (*) e (**) são contraditórias, logo não é possı́vel supor que existem duas raı́zes reais.
11. 1a parte: Como a função polinomial g é contı́nua em [−3, −2], g(−3) = −8 < 0 e g(−2) = 18 > 0, pelo Teorema
do Valor Intermediário, g possui pelo menos uma raiz entre −3 e −2.
2a parte: Suponha, por absurdo, que g admite duas raı́zes c1 e c2 tal que −3 < c1 < c2 < −2. Logo g(c1 ) =
g(c2 ) = 0. Como a função polinomial g é contı́nua em [−3, −2] e diferenciável em (−3, −2), pelo Teorema de
Rolle, ∃c entre c1 e c2 tal que g 0 (c) = 0. (*)
Por outro lado, g 0 (x) = 24x2 + 60x + 24 = 12(x + 2)(2x + 1), analisando o sinal de g 0 (x), temos g 0 (x) > 0
quando −3 < x < −2, logo g 0 (c) > 0, que contradiz com (*). Conclusão: g não admite duas raı́zes entre −3
e −2.
Pela 1a parte, g possui pelo menos uma raiz entre −3 e −2 e pela 2a parte, g não admite duas raı́zes entre −3 e
−2, consequentemente g possui uma única raiz entre −3 e −2.
12. (a) Suponha que x1 e x2 são dois zeros consecutivos de P 0 . Suponha, por absurdo, que entre x1 e x2 existem
duas raı́zes de P . Sejam x3 e x4 , com x3 < x4 essas raı́zes de P . Assim, (x3 , x4 ) ⊂ (x1 , x2 ).
Aplicando o Teorema de Rolle para a função P em [x3 , x4 ]: [(i)P (x3 ) = P (x4 ) = 0], verifique as outras duas
hipóteses, afirmamos que ∃ c ∈ (x3 , x4 ) ⊂ (x1 , x2 ) tal que P 0 (c) = 0 =⇒ ∃ c ∈ (x1 , x2 ) tal que P 0 (c) = 0, o
que contradiz com a hipótese de que x1 e x2 são dois zeros consecutivos de P 0 .
(b) Sejam x1 , x2 e x3 as três raı́zes, com x1 < x2 < x3 . O Teorema de Rolle aplicado a P nos intervalos [x1 , x2 ] e
[x2 , x3 ] nos garante (verifique as hipóteses) que ∃ c1 ∈ (x1 , x2 ) e ∃ c2 ∈ (x2 , x3 ) tais que P 0 (c1 ) = P 0 (c2 ) = 0.
Agora, o Teorema de Rolle aplicado a P 0 no intervalo [c1 , c2 ] nos garante (verifique as hipóteses) que ∃ c ∈
(c1 , c2 ) tal que P 00 (c) = 0.
26

LISTA 14
• Crescimento e decrescimento de funções • Máximos e mı́nimos absolutos
• Máximos e mı́nimos relativos

Nos exercı́cios 1. a 3. dê os intervalos em que a função é crescente e em que é decrescente.

3 3t2 + 4t u2 − u + 1
1. f (x) = x + 2. g(t) = 3. F (u) =
x2 1 + t2 2(u − 1)

x2
4. Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f 0 (x) = , ∀x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x, ∀x > 0.
1 + x2
5. Mostre que sen x < x, ∀x > 0.
(Sugestão: para x ≥ π/2, use propriedades da trigonometria, para 0 < x < π/2, use derivada)
x2
6. Prove a desigualdade cos x > 1 − , x 6= 0.
2
(Sugestão: prove para x > 0 e depois use o fato de que as funções de ambos os lados são pares)
x3
7. Prove, para x > 0, a desigualdade x − < sen x.
6
x2
8. Mostre que: (a) ex > x, ∀x ∈ R (b) ex > , ∀x ≥ 0
2

Nos exercı́cios 9. a 11. localize os pontos onde ocorrem os extremos absolutos das funções nos intervalos
dados.

9. f (x) = x3 − 3x2 , x ∈ [−1, 3] x5 x3


11. f (x) = − + 2, x ∈ [−2, 2]
5 3
10. f (x) = 2 cos x + sen 2x, x ∈ [0, 4π]

ln x
12. Mostre que f (x) = tem máximo absoluto em x = e. Conclua que π e < eπ .
x
13. Ache a inclinação máxima da curva y = x3 − 3x + 3 no intervalo − 23 , 52 .
 

14. Mostre que p(x) = x3 − 3x2 + 6 tem exatamente uma raiz real e localize-a em um intervalo de amplitude
máxima 1.

15. Mostre que f (x) = x2 − x sen x − cos x tem exatamente duas raı́zes reais e localize-as em intervalos de
amplitude máxima π/2.
1
16. Prove que para todo x > 0 vale a seguinte desigualdade: x + ≥ 2.
x
(Sugestão: estude o crescimento da expressão do lado esquerdo e determine o mı́nimo absoluto dessa
expressão no intervalo dado).

17. A concentração C de certa substância quı́mica no fluxo sangüı́nio em t horas após ter sido injetado no
3t
músculo é dada por C = . Em que instante a concentração é máxima? Qual é a concetração
54 + t3
máxima?
27

RESPOSTAS

3
 √ 
1. Crescente em (−∞, 0) ∪ 6, ∞ , decrescente em 0, 3 6 .
2. Crescente em − 12 , 2 , decrescente em −∞, − 12 ∪ (2, ∞).
 

3. Crescente em (−∞, 0) ∪ (2, ∞), decrescente em (0, 1) ∪ (1, 2).


4. Primeiro vamos mostrar que f (x) > 0, ∀x > 0.
x2
(i) f 0 (x) = > 0, ∀x 6= 0 =⇒ f é crescente em (−∞, 0) ∪ (0, ∞);
1 + x2
(ii) A função f é contı́nua em R pois f é diferenciável em R.
Por (i) e (ii) concluı́mos: f é crescente em (0, ∞) e contı́nua em [0, ∞) =⇒ f (x) > f (0), ∀x > 0.
Finalmente, como por hipótese f (0) = 0, concluı́mos que f (x) > 0, ∀x > 0.
Agora vamos mostrar que f (x) < x, ∀x > 0. Mas f (x) < x, ∀x > 0 ⇐⇒ x − f (x) > 0, ∀x > 0.
Considerando F (x) = x − f (x) temos que provar que F (x) > 0, ∀x > 0. Provando:
x2 1
(i) F 0 (x) = 1 − = > 0, x 6= 0 =⇒ f é crescente em (−∞, 0) ∪ (0, ∞);
1 + x2 1 + x2
(ii) A função F é contı́nua em R pois é a diferença de funções contı́nuas em R.
Por (i) e (ii) concluı́mos: F é crescente em (0, ∞) e contı́nua em [0, ∞) =⇒ F (x) > F (0), ∀x > 0.
Como F (0) = 0 − f (0) = 0, concluı́mos que F (x) > 0, ∀x > 0.
π π π
5. Para x ≥ . Como 1 < e sen x ≤ 1, temos que sen x ≤ 1 < ≤ x. Logo sen x < x.
2 2 2
π
Para 0 < x < . Como sen x < x ⇐⇒ x − sen x > 0, considere F (x) = x − sen x.
2
Como F é a soma de funções contı́nuas em R, concluı́mos que F é contı́nua em R. (*)
 π  π
F 0 (x) = 1 − cos x e sabemos que cos x < 1, ∀x ∈ 0, . Logo F 0 (x) = 1 − cos x > 0 ∀x ∈ 0, .
 π 2 2
Assim concluı́mos que F é crescente em 0, . (**)
2  π
Pelas conclusões (*) e (**), temos que F (x) = x − sen x > F (0) = 0, ∀x ∈ 0, .
2
x2 x2 x2
6. Como ∀x > 0, cos x > 1 − ⇐⇒ ∀x > 0, (cos x) − 1 + > 0, considere F (x) = (cos x) − 1 + .
2 2 2
Como F (0) = 1 − 1 + 0 = 0, se provarmos que (i) F é contı́nua em [0, ∞) e (ii) F é crescente em (0, ∞)
concluı́remos que F (x) > F (0) = 0, ∀x > 0. Provando (i) e (ii):
(i) F é contı́nua em R pois é a soma, diferença e quociente de funções contı́nuas em R.
(ii) Para provar que F é crescente em (0, ∞) basta provar que F 0 (x) > 0, ∀x > 0. Mas F 0 (x) = − sen x+x.
Logo basta provar que − sen x + x > 0, ∀x > 0, isto é, sen x < x, ∀x > 0, já provado no exercı́cio 5.
Agora, seguindo a sugestão, x < 0 ⇒ −x > 0 ⇒ F (−x) > 0 (provado acima). Mas F (−x) = (cos(−x)) −
(−x)2
1+ = F (x). Logo ∀x < 0, F (x) = F (−x) > 0.
2
x3 x2
7. Considere G(x) = ( sen x) − x + . Temos G0 (x) = (cos x) − 1 + . Esta é a função F do exercı́cio 6. e
6 2
x2
já provamos que (cos x) − 1 + > 0, ∀x > 0. Assim, concluı́mos que G é crescente em (0, ∞). (*)
2
Como G é a soma de funções contı́nuas em R, concluı́mos que G é contı́nua em R. (**)
x3
Pelas conclusões (*) e (**), temos que G(x) = ( sen x) − x + > G(0) = 0, ∀x > 0.
6
8. (a) Vamos analisar cada possibilidade.
(i) Supondo x < 0. Sabemos que ex > 0, ∀x, em particular quando x < 0 temos que ex > 0 > x.
(ii) Supondo x ≥ 0. Para x = 0, e0 = 1 > 0. Considere a função f (x) = ex − x, contı́nua em [0, ∞).
Derivando, f 0 (x) = ex − 1. Mas x > 0 ⇒ ex > 1 ⇒ f 0 (x) > 0 ⇒ f é estritamente crescente em [0, ∞)
⇒ f (x) > f (0) = e0 − 0 = 1 > 0 ⇒ f (x) = ex − x > 0 ⇒ ex > x.
x2
(b) Considere a função f (x) = ex − , contı́nua em [0, ∞). Derivando f 0 (x) = ex − x. Foi mostrado
2
no item anterior que ex > x, ∀x, logo f 0 (x) > 0. Mas f 0 (x) > 0 ⇒ f é estritamente crescente em
x2 x2
[0, ∞) ⇒ f (x) > f (0) = e0 − 0 = 1 > 0 ⇒ f (x) = ex − > 0 ⇒ ex > .
2 2
28

9. A função polinomial f (x) = x3 − 3x2 é contı́nua no intervalo fechado e limitado [−1, 3], logo f satisfaz
as hipóteses do Teorema dos Valores Extremos (é o teorema de Weierstrass). Aplicando esse teorema,
comparamos os valores f (−1) e f (3) com os valores de f nos pontos crı́ticos que estão no interior de
[−1, 3]. Concluı́mos que: mı́n f = f (−1) = f (2) = −4 e máx f = f (0) = f (3) = 0.

10. A função f (x) = 2 cos x + sen 2x é contı́nua em R pois é a soma de produto e composta de funções
contı́nuas em R, logo f é contı́nua no intervalo fechado e limitado [0, 4π]. Assim, pelo Teorema de
Weierstrass, comparamos os valores f (0) e f (4π) com os√ valores de f nos pontos crı́ticos que estão
√ em
(0, 4π). Concluı́mos: mı́n f = f (5π/6) = (17π/6) = −3 3/2 e máx f = f (π/6) = (13π/6) = 3 3/2.
x5 x3
11. A função polinomial f (x) = − + 2 é contı́nua no intervalo fechado e limitado [−2, 2]. Assim, pelo
5 3
Teorema dos Valores Extremos, comparamos os valores f (−2) e f (2) com os valores de f nos pontos
26 86
crı́ticos que estão em (−2, 2). Concluı́mos: mı́n f = f (−2) = − e máx f = f (2) = .
15 15
1 − ln x
12. Domı́nio de f = (0, ∞). Derivando, f 0 (x) = 2
. Analisando o sinal de f 0 (x), temos f 0 (x) > 0
x
quando 0 < x < e; f 0 (x) < 0 quando x > e ⇒ f é crescente quando 0 < x < e; f é decrescente quando
x > e. Logo f tem um máximo relativo no único ponto crı́tico x = e. Como f é contı́nua em x = e,
concluı́mos que f tem um máximo absoluto em x = e.
ln e 1
Provando a desigualdade: f tem máximo absoluto em x = e ⇒ f (π) < f (e) = = ⇒ f (π) =
e e
ln π 1
< . Como e > 0 e π > 0, temos: e ln π < π. Aplicando a propriedade de logaritmo de potência,
π e
temos e ln π = ln π e , logo ln π e < π. Sabemos que a função exponencial é estritamente crescente, logo
e e
eln π < eπ . Sabemos que eln x = x, ∀x > 0, em particular eln π = π e . Logo, π e < eπ .
13. Máx f 0 = f 0 (5/2) = 63/4.
14. Estudando o crescimento de f e aplicando o Teorema do Valor Intermediário, conclui-se que a única raiz
está em (−2, −1).

15. Idem anterior, uma raiz está em (−π/2, 0) e a outra em (0, π/2).
1
16. No intervalo (0, ∞), o mı́nimo absoluto de f (x) = x + é igual a f (1) = 2. Logo f (x) ≥ f (1) = 2.
x
1
17. No instante t = 3. A concentração máxima é = 0, 1111... = 0, 1.
9
29

LISTA 15
• Esboço de gráficos

Nos exercı́cios 1. a 8. esboce o gráfico da função f e dê explicitamente o que se pede:

• domı́nio D de f ; • paridade de f ; • equações das assı́ntotas verticais e horizontais do gráfico;


• intervalos de D em que f é contı́nua; • pontos de D em que a tangente ao gráfico é vertical;
• intervalos de D onde f é crescente e onde f é decrescente;
• extremos relativos de f e os respectivos pontos de D onde ocorrem;
• intervalos onde a concavidade do gráfico é para cima, onde é para baixo e os seus pontos de inflexão;
• extremos absolutos de f e os respectivos pontos de D onde ocorrem; • imagem de f .

x3 − 2 3x2
1. f (x) = 5. f (x) =
x 4 − 4x + x2
16 − x2 1 1
2. f (x) = 6. f (x) = −1 − + 2
(x − 2)2 x x
3. f (x) = (x − 1)x2/3
7. f (x) = x + sen x
3x + 1
4. f (x) = √
x2 − 2x − 3 8. f (x) = x − 5 arctan x

9. Seja f : R∗ −→ R duas vezes diferenciável e tal que


• f (x) 6= 0, ∀x ∈ R∗ , f (−1) = −2 e f (1) = 3;
• limx→0− f (x) = −∞, limx→0+ f (x) = 0, limx→−∞ f (x) = Gráfico de y = f 0 (x)
−∞, limx→∞ f (x) = 0,
• f 00 (x) < 0 se {x 6= 0 e x < 2}, f 00 (x) = 0 se x = 2 ,
f 00 (x) > 0 se x > 2;
• o gráfico de f 0 está dado ao lado.
Nestas condições,
(a) prove que f (x) > 0, ∀x > 0
(b) prove que f (x) < 0, ∀x < 0
(c) esboce um possı́vel gráfico de f .

Esboce os gráficos dos exercı́cios 10. a 17.


x 14. f (x) = e−x
2
10. f (x) =
ln x
1
e− x2 15. f (x) = xe−x
11. f (x) =
x
1 16. f (x) = x cosh x
12. f (x) = e x
3
13. f (x) = x2 ln x 17. f (x) = π x
30

RESPOSTAS
D = (−∞, 0) ∪ (0, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; assı́ntota vertical: x = 0, não tem
assı́ntota horizontal; não tem reta tangente vertical; crescente em (−1, 0) ∪ (0, ∞), decrescente
em (−∞, −1); mı́nimo  √ relativo = f (−1) = 3, não tem máximo relativo;  concavidade para
 √  √  √ 
1. cima em (−∞, 0) ∪ 3 2, ∞ , para baixo em 0, 3 2 , ponto de inflexão = 3 2, f 3 2 =
√ 
3
2, 0 ; não tem mı́nimo absoluto pois limx→0+ f (x) = −∞, não tem máximo absoluto pois
limx→0− f (x) = ∞ ; imagem = (−∞, ∞).

D = (−∞, 2) ∪ (2, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; assı́ntota vertical: x = 2, assı́ntota
horizontal: y = −1; não tem reta tangente vertical; crescente em (−∞, 2) ∪ (8, ∞); decrescente
em (2, 8); mı́nimo relativo = f (8) = −4/3, não tem máximo relativo; concavidade para cima
2.
em (−∞, 2) ∪ (2, 11), para baixo em (11, ∞), ponto de inflexão = (11, f (11)) = (11, −35/27);
mı́nimo absoluto = f (8) = −4/3, não tem máximo absoluto pois limx→2 f (x) = ∞ ; imagem
= [−4/3, ∞).

D = (−∞, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; não tem assı́ntota vertical, não tem
assı́ntota horizontal; reta tangente vertical: x = 0; crescente em (−∞, 0) ∪ (2/5, ∞); decres-
√ 
cente em (2, 2/5); mı́nimo relativo = f (2/5) = −3 3 20 /25, máximo relativo = f (0) = 0;
3.
concavidade
  em (−1/5, 0) ∪ (0, ∞), para baixo em (−∞, −1/5), ponto de inflexão
para cima

= −1/5, −6 3 5/25 ; não tem mı́nimo absoluto pois limx→−∞ f (x) = −∞, não tem máximo
absoluto pois limx→∞ f (x) = ∞ ; imagem = (−∞, ∞).

D = (−∞, −1) ∪ (3, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; assı́ntotas verticais: x = −1
e x = 3, assı́ntotas horizontais: y = −3 e y = 3; não tem reta tangente vertical; crescente
em (−∞, −2);√ decrescente em (−2, −1) ∪ (3, ∞); não tem mı́nimo relativo, máximo relativo
4. = f (−2) = − 5; concavidade para cima em (−∞, −3) ∪ (3, ∞), para baixo em (−3, −1), ponto

de inflexão = −3, −4 3/3 ; não tem mı́nimo absoluto pois limx→−1− f (x) = −∞, não tem
 √ i
máximo absoluto pois limx→3+ f (x) = ∞ ; imagem = −∞, − 5 ∪ (3, ∞).

D = (−∞, 2) ∪ (2, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; assı́ntota vertical: x = 2,
assı́ntota horizontal: y = 3; não tem reta tangente vertical; crescente em (0, 2); decrescente em
5. (−∞, 0) ∪ (2, ∞); mı́nimo relativo = f (0) = 0, não tem máximo relativo; concavidade para cima
em (−1, 2) ∪ (2, ∞), para baixo em (−∞, −1), ponto de inflexão = (−1, 1/3); mı́nimo absoluto
= f (0) = 0, não tem máximo absoluto pois limx→2 f (x) = ∞ ; imagem = [0, ∞).

D = (−∞, 0) ∪ (0, ∞); nem par, nem ı́mpar; contı́nua em D; assı́ntota vertical: x = 0, assı́ntota
horizontal: y = −1; não tem reta tangente vertical; crescente em (−∞, 0) ∪ (2, ∞); decrescente
6. em (0, 2); mı́nimo relativo = f (2) = −5/4, não tem máximo relativo; concavidade para cima
em (−∞, 0) ∪ (0, 3), para baixo em (3, ∞), ponto de inflexão = (3, −11/9); mı́nimo absoluto
= f (2) = −5/4, não tem máximo absoluto pois limx→0 f (x) = ∞ ; imagem = [−5/4, ∞).

D = (−∞, ∞); é ı́mpar; contı́nua em D; não tem assı́ntota vertical, não tem assı́ntota
horizontal; não tem reta tangente vertical; crescente em D; não tem mı́nimo relativo, não
tem máximo relativo; concavidade para cima em (π + 2kπ, 2π + 2kπ), k ∈ Z, para baixo
7.
em (2kπ, π + 2kπ), k ∈ Z, pontos de inflexão (x, y) = (2kπ, f (2kπ)) = (2kπ, 2kπ) e (x, y) =
(π+2kπ, f (π+2kπ)) = (π+2kπ, π+2kπ), k ∈ Z, não tem mı́nimo absoluto pois limx→−∞ f (x) =
−∞, não tem máximo absoluto pois limx→∞ f (x) = ∞ ; imagem = (−∞, ∞).

D = (−∞, ∞); é ı́mpar; contı́nua em D; não tem assı́ntota vertical, não tem assı́ntota
horizontal; não tem reta tangente vertical; crescente em (−∞, −2) ∪ (2, ∞), decrescente em
(−2, 2); mı́nimo relativo = f (2) = 2 − 5 arctan 2 ∼
= −3, 55, máximo relativo = f (2) = −2 +
8.
5 arctan 2 ∼
= 3, 55; concavidade para cima em (0, ∞), para baixo em (−∞, 0), ponto de inflexão
= (0, 0); não tem mı́nimo absoluto pois limx→−∞ f (x) = −∞, não tem máximo absoluto pois
limx→∞ f (x) = ∞ ; imagem = (−∞, ∞).

9. Primeiro observe que por hipótese, ∃f 00 (x), ∀x 6= 0 =⇒ ∃f 0 (x), ∀x 6= 0 =⇒ f é contı́nua ∀x 6= 0.

O gráfico de y = f 0 (x) e os outros dados conduzem ao seguinte quadro:


−∞ ← x x < −1 x = −1 −1 < x < 0 x → 0− 0+ ← x 0<x<1 x=1 1<x x→∞
f 0 (x) + 0 − − + + 0 −
f (x) −∞ cresce −2 decresce −∞ 0 cresce 3 decresce 0

(a) Como limx→0+ f (x) = 0 , f é crescente no intervalo (0, 1), é contı́nua no intervalo (0, 1], f (1) = 3 > 0, podemos
concluir que f (x) > 0 no intervalo (0, 1].
Como f (1) = 3 > 0, f é contı́nua no intervalo [1, ∞), decrescente no intervalo (1, ∞), limx→∞ f (x) = 0, podemos
concluir que f (x) > 0 no intervalo [1, ∞).
31

(b) Como limx→−∞ f (x) = −∞, f é crescente no intervalo (−∞, −1), é contı́nua no intervalo (−∞, −1], f (−1) = −2 < 0,
podemos concluir que f (x) < 0 no intervalo (−∞, −1].
Como f (−1) = −2 < 0, limx→0− f (x) = 0, f é contı́nua no intervalo [−1, 0), decrescente no intervalo (−1, 0),
limx→0− f (x) = 0, podemos concluir que f (x) < 0 no intervalo [−1, 0).
(c) Como f 0 (1) = 0, f é contı́nua no intervalo (0, ∞), f é crescente no intervalo (0, 1), f
é decrescente no intervalo (1, ∞), podemos concluir que f tem um máximo relativo em
x = 1, onde o gráfico de f tem reta tangente horizontal.
Como f 0 (−1) = 0, f é contı́nua no intervalo (−∞, 0), f é crescente no intervalo (−∞, −1),
f é decrescente no intervalo (−1, 0), podemos concluir que f tem um máximo relativo
em x = −1, onde o gráfico de f tem reta tangente horizontal.
Analisando a concavidade do gráfico:
f 00 (x) < 0 se x < 0 ou 0 < x < 2 =⇒ o gráfico é côncavo para baixo nos intervalos
(−∞, 0) e (0, 2).
f 00 (x) > 0 se x > 2 =⇒ o gráfico é côncavo para cima no intervalo (2, ∞).

10. 11. 12. 13.

Mı́nimo relativo de f Mı́nimo absoluto de f limx→−∞ f (x) = 1 Mı́nimo absoluto de f


= f (e) = e √ 
1
e− 2 limx→∞ f (x) = 1 1
= f 1e = − 2

limx→0 f (x) = 0 =f − e =− √ limx→0− f (x) = 0 e
2 limx→0 f (x) = 0
limx→∞ f (x) = ∞ Máximo absoluto de f limx→0+ f (x) = ∞
limx→1− f (x) = −∞ 1 Assı́ntota horizontal y = 1 limx→∞ f (x) = ∞
√  e− 2
limx→1+ f (x) = ∞ =f e = √ Assı́ntota vertical x = 0
Assı́ntota vertical: x = 1 2
limx→−∞ f (x) =
limx→∞ f (x) = 0
Assı́ntota horizontal y = 0

14. 15. 16. 17.

Máximo absoluto de f Máximo absoluto de f limx→−∞ f (x) = −∞ limx→−∞ f (x) = 0


= f (0) = 1 1 limx→∞ f (x) = ∞ limx→∞ f (x) = ∞
= f (1) =
limx→−∞ f (x) = 0 e Assı́ntota horizontal: y = 0
limx→∞ f (x) = 0 limx→−∞ f (x) = −∞
Assı́ntota horizontal: y = 0 limx→∞ f (x) = 0
Assı́ntota horizontal: y = 0
32

LISTA 16
• Problemas de otimização

1. Quais são as dimensões do retângulo de maior área que pode ser inscrito em um semi-cı́rculo de raio r?
2. Uma página deve conter 60 cm2 de área impressa. As margens superior e inferior devem ter 3 cm, enquanto
as laterais têm 2 cm cada. Encontre as dimensões da página que consomem a menor quantidade de papel.

3. Constrói-se uma janela normanda colocando-se um semicı́rculo em cima de


uma janela retangular (figura ao lado). Encontre as dimensões da janela de
área máxima, sabendo-se que seu perı́metro é de 5 m.

4. Uma ilha situada a 40 km da costa deve ter um serviço de barcos


para uma cidade A (figura ao lado). Se os barcos têm velocidade
média de 15 km/h e os carros uma velocidade média de 45 km/h,
onde deverá estar situada a estação de barcos na costa, a fim de
tornar a via a mais rápida possı́vel?

5. Considere os triângulos retângulos no 1o . quadrante, cada um com seus lados apoiados nos eixos coorde-
nados e em uma reta que contém o ponto (2, 3). Encontre o triângulo de área mı́nima.
6. Encontre as dimensões do cone circular de maior volume que pode ser inscrito em uma esfera de raio r.
Calcule o volume desse cone.
7. Um oleoduto tem a forma da curva y = 1 − x2 com 0 ≤ x ≤ 1, x e y medidos em quilômetros. Será
construı́da uma cerca tangente à curva y = 1 − x2 no ponto P 6= (0, 1). Determine as coordenadas do
ponto P de modo que a área da região triangular formada pela cerca e pelos eixos seja mı́nima.
8. Se um objeto dista x unidades de um foco de intensidade luminosa constante I, a luminosidade do objeto
é igual a I/x2 . Dois focos, F1 e F2 de intensidades I1 e I2 , respectivamente, encontram-se separados por d
unidades. Em que ponto do segmento de reta que liga F1 a F2 , a luminosidade é mı́nima? Qual deve ser
a razão entre I1 e I2 para que o ponto de luminosidade mı́nima entre os dois focos esteja a uma distância
de d/3 unidades da fonte de luminosidade I1 ?
9. Um quadro de altura H está pendurado em uma parede vertical de modo que sua borda inferior está a
uma altura h do raio de visão horizontal de um observador. A que distância da parede deve colocar-se
o observador para que a sua posição seja a mais vantajosa para contemplar o quadro, isto é, para que o
ângulo de visão seja máximo?
10. Um fabricante produz por semana x toneladas de um certo produto. O preço de venda é de p unidades
monetárias por tonelada do produto e está relacionado com x por 5x = 375−3p, p ≥ 0. O custo de produção
2
é de C(x) = 500 + 15x + x6 unidades monetárias. Determine x para que o lucro (=venda−custo) seja
máximo. Determine, também, o lucro máximo.

RESPOSTAS
√ √ √ √
1. Base (no diâmetro) = r 2 e altura = r 2/2. 2. São 6 + 3 10 ∼ = 15, 49 cm e 4 + 2 10 ∼ = 10, 32 cm.
10 ∼ 5 ∼ √
3. Retângulo: base = = 1, 4 m, altura = = 0, 7 m. 4. À 100 − 10 2 ∼ = 85, 86 km de A.
π+4 π+4

2 2 4 32π 3
5. Vértices: (0, 0); (4, 0); (0, 6). 6. Raio = r, altura = r, volume = r .
3 3 81

3
√ 
I1 d 3 2
7. Distância do ponto a F1 é √ 3

3
, razão = 8. 8. P = , .
I1 + I2 3 3

9. Distância = hH + h2 . 10. x = 30 toneladas e lucro = 1150 unidades monetárias.
33

LISTA 17
• Integral indefinida • Integração por substituição

Calcule as integrais dos exercı́cios 1. a 22.


√ cos x
dx

( 3 t )2 − 2 dt
R R
1. 9.
R
16. dx
√ √ 2 4 + sen 2 x
√ x (1 + x)
R x− x
2. dx dx 17.
R
cos2 x dx (cos2 x =
1 + cos 2x
)
3 10.
R
2
  4 + 3x2
R 3
− 1 dx tan2 x dx
R
3. x 18.
x2
R
11. √ dx
1 − x4
r
2
R sen 2x
4.
R
dx
R y 19. dx
x 12. 3 dy
3 + cos 2x
(3y − 4)
R √ dx
5. (2 − s) s ds R dt 20.
R

R 13. 2
x ln x
6. sen 3x cos 3x dx t + 2t + 2
3x ex dx
R
R x 21.
sen θ cos3 θ dθ
R
7. 14. √ dx
x−1
R arctan x R ex
8. dx
R 4
15. x(1 + x) 3 dx 22. √ dx
1 + x2 1 − e2x

23. Encontre a expressão que define a função f , cujo gráfico contém o ponto 0, 38

e cuja derivada é

f 0 (x) = x 1 − x2 .

Resolva os problemas de valor inicial dos exercı́cios 24. a 29.

1 1 1 1
( ( 
0
y = 2− 3 0
y = − 3  dy e1/x
24. x3 x 26. x x 28. = 2
dx x
y(1) = 2 y(1) = 2  y(1) =0

 dy x ( x
=√ y0 = f 0 (x) = 1 − sen 2 x sen 2x
 
25. dx 2
 y(0) = 12x + 1 27. 2x2 + e2 29.
y(0) = 1 f π2 = 0

30. Uma função tem derivada de segunda ordem f 00 (x) = 6x − 6. Encontre a expressão da f , sabendo que seu
gráfico contém o ponto (2, 1) e que em tal ponto a reta tangente tem equação 3x − y − 5 = 0.

RESPOSTAS

3 5
t 3 − 2t + C 1 3x ex
1. 5 11. arcsen x2 + C 21. +C
√ 2 1 + ln 3
x2 2 x3 2 − 3y
2. − +C 12. +C 22. arcsen ex + C
6 9 9(3y − 4)2 1
q
3 23. f (x) = − (1 − x2 )3 + 3
3. − −x+C 13. arctan (t + 1) + C
x 3

r
2 2p 1 1
4. 2x +C 14. (x − 1)3 + 2 x − 1 + C 24. y = − + +2
x 3 x 2x2
5. 4 3
s2 − 2 5
s2 + C 3(1 + x) 3
10
3(1 + x) 3
7
1√ 2 1
3 5 15. − +C 25. y = 2x + 1 +
10 7 2 2
1
6. ( sen 3x)2 + C   1 3
6 1 1 26. y = ln |x| + 2 +
16. arctan sen x + C 2x 2
cos4 θ 2 2
7. − +C 1  1
4 1 1 2
27. y = ln 2x + e + 2
1 17. x + sen 2x + C 4 2
8. (arctan x)2 + C 2 4 1
2 28. y = −e x + e
−2 18. −x + tan x + C
9. √ +C 1 1 1
1+ x 19. − ln |3 + cos 2x| + C 29. f (x) = sen 2 x − sen 4 x −
√ √ 2 2 2
3 3x √
10. arctan +C 20. 2 ln |ln x| + C 30. f (x) = x3 − 3x2 + 3x − 1
6 2
34

LISTA 18
• Integral definida • Área de regiões planas
• Teorema Fundamental do Cálculo

Calcule as integrais dos exercı́cios 1. a 10.


R1 √  r Rπ
1. −1 ( 3 t )2 − 2 dt R2 2 8. 4
cos3 x dx
4. 1 dx 0
√ x
R1 x− x √ R3 x

R2
2. 0 dx 5. 0 (2 − s) s ds 9. 2
dx
3 R1 x−1

R3 3
 6. −1
|x| dx R1 x
3. 1 − 1 dx R4 2 10. 2
√ dx
x2 7. 0 |x − 4x + 3| dx 0
1 − x4

Derive as funções dos exercı́cios 11. a 15.

t2 − 2t R x4 R | sen x|
3 14. F (x) = ln t dt
11. f (x) =
R1
dt 12. f (x) = − sen2 x
cos t dt 0
−x √ √ √
t2 + 4 R 2 x R x 2
13. f (x) = x2 1 t2 + 1 dt 15. F (x) = 0 et +1 dt

Calcule os limites dos exercı́cios 16. e 17.


R x2 R1 2
π cos( sen t) dt −x
et dt
16. limx→π 2 17. limx→−1
(x − π)3 (x + 1)3

Calcule a área da região R dos exercı́cios 18. a 24.


18. R é a região entre os gráficos de y = x2 − 1 e y = x + 5.
19. R é limitada por y = x2 − 2x, o eixo x e as retas x = −2 e x = 4.
20. R é a região entre a reta x = 2 e a curva x = y 2 + 1.

21. R é o conjunto dos pontos (x, y) tais que x2 ≤ y ≤ x.
22. R é a região entre os gráficos de y = |x| e y = x2 , com −3 ≤ x ≤ 3.
23. R é a região delimitada pelas curvas y = x, xy 2 = 1 e y = 2.
24. R é a região delimitada pelas curvas y = sen x e y = − sen 2x; 0 ≤ x ≤ π.
4
25. Esboce e encontre a área da região entre o eixo x e a hipérbole y = , para 2 ≤ x ≤ 3.
x−1
3
26. Esboce e encontre a área da região delimitada por y = , pelo eixo x, pelo eixo y e
x−1
pela reta x = −4.
27. Esboce e encontre a área da região limitada pela curva y = ex e a reta que contém os
pontos (0, 1) e (1, e).
28. Esboce e encontre a área da região situada acima do eixo x, abaixo da reta y = 1 e limitada
por y = ln |x|.
29. Determine m de modo que a área da região limitada por y = mx e y = 2x − x2 seja 36.
30. A reta y = 1−x divide a região compreendida entre as parábolas y = 2x2 −2x e y = −2x2 +2
em duas partes. Mostre que as áreas assim obtidas são iguais e calcule o seu valor.
R1 R1
31. Calcule 0 xf 0 (x) dx, sabendo que f (1) = 2 e que 0 f (t) dt é igual a área da região R entre 
d
o gráfico de y = −x2 e as retas y = 1, x = 0 e x = 1. sugestão: (xf (x)) = f (x) + xf 0 (x)
dx
35

RESPOSTAS
R2
1. − 14
5 23. 1 (y − y −2 ) dy = 1
1
2. − 18 R 2π
24. 0 3 ( sen x + sen 2x) dx+
3. 0 Rπ
+2 2π −( sen x + sen 2x) dx = 5
√  3
2
4. 4 − 2 2
√ 25.
5. 16
15
2
6. 1
área = 4 ln 2
7. 4
5

8. 12
2
1 √ 
9. 10 2 − 8 26.
3
1 1
10. arcsen
2 4 área = 3 ln 5
0 x2 + 2x
11. f (x) = 2
x +4
0
12. f (x) = 4x3 cos x12 + sen 2x cos ( sen 6 x) 27.
p R 2√x √
13. f 0 (x) = (4x + 1)x3 + 2x 1 t2 + 1 dt
sen x 3−e
14. F 0 (x) = (cos x) ln | sen x| área=
| sen x| 2
ex+1
15. F 0 (x) = √
2 x
28.
16. ∞
17. ∞
R3
18. −2 ((x + 5) − (x2 − 1)) dx área = 2e − 2
R0 R2
19. −2 (x2 − 2x) dx + 0 − (x2 − 2x) dx+
R4
+ 2 (x2 − 2x) dx = 44
R1
3 29. m = −4
20. −1 (2 − (y + 1)) dy = 43
2 R1
30. − 1 [(2 − 2x2 ) − (1 − x)] dx =
R1 √ 2
21. 0 ( x − x2 ) dx = 31 R1 9
= − 1 [(1 − x) − (2x2 − 2x)] dx =
R1
22. 2 0 (x − x2 ) dx+
2 8
R3 2
+2 1 (x2 − x) dx = 29 31.
3 3

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