AULA 006

O poder da ação e
dos hábitos na nossa vida
AULA 006 – O PODER DA AÇÃO E DOS HÁBITOS NA
NOSSA VIDA

Conteúdos da aula:

A importância da ação
A inércia
Ação consciente e inconsciente
A importância dos hábitos
Como os hábitos são formados
Desafio 7 dias + Atividades

Nossa sociedade está adoecendo muito por não agir. Usamos todo o
conforto tecnológico que temos nos tempos atuais para querermos tudo
em nossas mãos de forma rápida sem colocarmos nenhum esforço. E por
termos, cada vez mais acesso a informação, estamos gerando um excesso
mental, assim como ansiedade, angústia e culpa.

A ação nada mais é do que a materialização de campos mais sutis. Se

focamos muito no mental e espiritual e não focamos em agir, não
materializamos o que queremos em cada um desses campos.

A maioria de nós sofre por aquilo que não tem controle, sendo que aquilo
que possuímos controle: nossas ações, não utilizamos. Gerando
fragmentação e incoerência energética. E se não somos capazes de agir
com consciência, como iremos dominar campos mais sutis como os
pensamentos, emoções e espiritualidade? A matéria também é energia,
porém condensada, por isso que quanto melhor soubermos lidar com ela,
melhor será o uso dos outros campos.

Podemos separar a ação em 3 pilares: a inércia (não-ação), a ação

inconsciente e a ação consciente.

INÉRCIA

A inércia é a falta de movimento, e a falta de movimento é anti-vida. A

energia vital é algo que está sempre em movimento para estar em
equilíbrio.
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Por isso que quando não agimos, perdemos energia vital. A natureza da
vida é movimento, fluidez e expansão. Se paramos, estamos indo contra a
vida, por isso sentimos tanta angústia e incômodo quando estamos na
zona de conforto, e procrastinamos o que sabemos que deve ser feito.
Não há nada de confortável na zona de conforto, porque paramos de nos
movimentar rumo à evolução, e consequentemente nos sentimos mal,
frustrados, e como se não fizéssemos diferença no mundo.

A inércia não é falta de capacidade, mas sim de prioridade. Fazemos

muitas afirmações de que “não conseguimos” fazer certas coisas, mas é
importante termos em mente que fomos socialmente condicionados a só
fazer as coisas por medo, ou na expectativa de uma recompensa, então é
somente assim que agimos.

Temos a capacidade de agir da forma que quisermos, mas só nos

motivamos quando precisamos de dinheiro, e nos comprometemos com o
nosso trabalho ou com uma outra pessoa, mas quando é para nós
mesmos, nós não agimos. Por isso é importante entendermos que temos
sim capacidade, só não damos prioridade para certas coisas.

AÇÃO CONSCIENTE E INCONSCIENTE

A ação inconsciente consiste em quando fazemos as coisas seguindo a

boiada, apenas reagindo. 40% das nossas ações são automáticas, e
regidas hábitos programados. Quando sentimos alguma tristeza, por
exemplo, já descontamos automaticamente na comida. Não paramos para
pensar, meditar ou escrever, apenas reagimos a tal sensação.

Só que quando as nossas ações estão inconscientes, vamos repetindo

padrões do passado e da nossa família, matando o nosso poder pessoal,
e sendo apenas manipulados pelo mundo exterior.

Precisamos retomar a capacidade de respirar quando algo nos acontece,

pensar melhor e agir conscientemente. Precisamos treinar a ação
consciente, pra que ela se torne um novo hábito.

Outra questão importante sobre a ação consciente é fazer o que tem que
ser feito, simplesmente porque é correto. Geralmente agimos de forma
diferente quando ninguém está vendo, o que é natural do ser humano,
mas conforme vamos expandindo a nossa consciência, ética e moral,
podemos mudar isso e começar a agir de forma correta simplesmente
por ética, e não porque existe outra pessoa assistindo.

HÁBITOS

A repetição de tudo, inércia ou ações, conscientes ou inconscientes, gera

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hábitos que funcionam em um ciclo de gatilho, ação e recompensa. Se
não há uma recompensa advinda daquela ação, provavelmente não
vamos transformar aquilo num hábito.

O nosso cérebro entende que se repetimos muito alguma coisa, ela é boa
pra nós, então, naturalmente, para nos poupar energia, ele deixa tal ação
de forma automática e a transforma em hábito.

Para que um hábito se instale na nossa vida, precisamos de no mínimo de

21 dias consecutivos de repetição. O ideal são de três meses de
repetição da ação que queremos tornar automática. Se tivéssemos que
pensar conscientemente em todas as nossas ações no dia, isso
demandaria muita energia nossa.

Quanto mais hábitos e rotina nós temos, mais energia teremos. Além
disso, hábitos estimulam outros hábitos. Dificilmente depois de uma
corrida você vai querer comer um hambúrguer, por exemplo, porque
bons hábitos se tornam gatilhos para novos bons hábitos.

Sustentação dos hábitos: Para que os nossos desejos se manifestem,

precisamos de ações. Quando realizo essas ações, me aproximo cada vez
mais dos meus sonhos. Mas quando procrastinamos, sabemos o que deve
ser feito e não fazemos, além de incoerência no nosso campo, perdemos
poder pessoal e diminuímos o nosso amor próprio. Se não honramos a
nossa própria palavra deixamos de nos honrar.

A motivação para mudança de um hábito vem de um motivo, um porquê.

Mesmo que não haja empolgação, é importante existir esse porquê por
trás dessa nova ação, para que ela se sustente e gere esse novo hábito.
É importante, também, não colocarmos como meta novos hábitos fora da
nossa realidade e capacidade atual, porque assim é mais fácil de nos
sabotarmos e frustrarmos. É importante começarmos com hábitos que
têm coerência com a fase em que nós estamos. Começar com o mínimo
possível para, aos poucos, irmos conseguindo fazer mais, até chegarmos
ao nosso objetivo!

Importante: pequenos hábitos somados geram grandes resultados e

fazem uma diferença muito maior na nossa vida do que a possível
sabotagem em criarmos grandes novos hábitos.

Ressignificar a rotina: Rotina é a liberdade organizada. Não existe

evolução espiritual sem disciplina, porque, se não dominamos nossa
camada mais densa que é a da ação, não conseguimos evoluir no nível
mais sutil. Nos tornamos mestres em tudo o que repetimos, por isso
temos que fazer o que deve ser feito, independente da ação nos dar
prazer instantâneo ou não.

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Crie uma rotina individualizada para as suas necessidades, e lembre-se
que ela não te aprisiona, e sim te liberta.

ATIVIDADES ADICIONAIS:

1. Faça o desafio de 7 dias e anote como estava se sentindo antes e

depois de realizar cada ação
2. Observe quais são os hábitos prejudiciais da sua vida, anotando seus
gatilhos e recompensas
3. Resumo desenvolvido por @biacintra

LIVROS DE APOIO:

O poder do hábito - Charles Duhigg

O milagre da manhã - Hal Erold

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