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HENRIQUE
LICENCIATURA EM
3065
Outubro 2016
Máquinas e Sistemas Auxiliares I
TURBOMÁQUINAS
BOMBAS RADIAIS:
1. Uma bomba radial funciona com um caudal de água de 300 m3/h e uma altura
manométrica de 16,5 m, quando a velocidade é 1500 rpm. O diâmetro do rotor é
318 mm e a potência absorvida é 6 hp.
Uma outra bomba semelhante, cujo diâmetro do rotor é 380 mm, funciona também
com água e possui uma velocidade de 1750 rpm.
Para condições de rendimento máximo, relativamente à segunda bomba, determine:
a) A altura manométrica desenvolvida;
b) O caudal;
c) A potência absorvida.
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4. Uma bomba centrífuga, cujo rotor tem um diâmetro de 300 mm, à velocidade de
1450 rpm, fornece um caudal de 0,07 m3/s de água à temperatura de 20ºC
(viscosidade cinemática = 0,01 cm2/s), com uma altura manométrica de 46 m e
um rendimento (máximo) de = 0,88.
Determine as condições de funcionamento desta bomba se, em condições de
rendimento máximo, a água for substituída por:
a) Petróleo bruto, densidade 0,86 (viscosidade 0,08 cm2/s);
b) Fuel-óleo, densidade 0,96 (viscosidade 2 cm2/s).
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10. Considere uma bomba centrífuga multicelular (7 andares), a funcionar a 1185 rpm,
com H = 210 m e V = 700 m3/h com água a 85ºC. O reservatório de aspiração está à
pressão atmosférica. Sendo a velocidade do fluido na linha de aspiração de 4,1 m/s
e de 1,354 m a correspondente perda de carga, determine a altura máxima de
colocação da bomba relativamente à superfície livre do reservatório de aspiração.
11. Considere o projeto de uma bomba radial, a partir do qual foram fabricadas
bombas. Suponha que, por defeito de fabrico, alguns dos rotores se afastaram das
características geométricas previstas. Descreva, qualitativamente, quais as
modificações previsíveis no funcionamento das bombas defeituosas, relativamente
às bombas corretas, devido a cada uma das seguintes alterações:
a) Ângulo de saída das pás (’2) maior que o correto (por exemplo 5º), o que
pressupõe pás um pouco diferentes, mantendo-se, no entanto, o ângulo de
entrada (’1);
b) Ângulo de entrada das pás (’1) maior do que o correto (por exemplo 5º), o que
pressupõe pás um pouco diferentes, mantendo-se, no entanto o ângulo de saída
(’2);
c) Pás com maior espessura (por exemplo 6mm em vez de 3 mm) mas com a
mesma linha média;
d) Rotor com maior largura na secção de saída (por exemplo b2 aumentado em 3
mm);
e) Rotor com menor número de pás (por exemplo 6 em vez de 8), mantendo-se,
no entanto, a sua forma.
12. Comente, de forma justificada, a seguinte afirmação, indicando até que ponto é
verdadeira ou falsa: Se no rotor de uma bomba radial aumentarmos o número de
pás (por exemplo de 8 para 12), sem qualquer outra alteração geométrica, para a
mesma velocidade de rotação, a altura de elevação e a potência, nominais,
aumentam.
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14. Considere o canal compreendido entre duas pás vizinhas do rotor de um compressor
de ar, relativamente ao qual se admite que o escoamento se pode considerar
unidimensional. As condições do escoamento numa secção 1 são: T1 = 295 K, p1 =
94 kPa, W1 = 140 m/s, A1 = 5 dm2 (área da secção reta perpendicular à velocidade
relativa W1) e R1 = 150 mm (distância da secção ao eixo de rotação do rotor).
Relativamente a uma secção 2, situada a jusante da secção 1, sabe-se que: A2 = 5
dm2 e R2 = 300 mm.
a) Determine a velocidade angular do rotor de modo a que na secção 2 se obtenha
a pressão p2 = 150 kPa, admitindo que o escoamento é adiabático e se
desprezam os efeitos do atrito;
b) Que alteração introduziria no cálculo da alínea anterior se pretendesse ter em
conta o efeito do atrito? Com este objetivo, apresente uma definição adequada
para um coeficiente de perdas, cujo valor numérico, se fosse dado ou arbitrado,
lhe permitiria efetuar o cálculo da referida velocidade de rotação. Indique a
marcha geral dos cálculos, sem os efetuar.
Nota: Considere o ar como um gás perfeito: R = 287 J/kgK e = 1,4
16. Considere um compressor de ar radial onde c1 = 100 m/s. O ângulo de W2 com c2m é
26º 35’. A componente radial da velocidade à saída do rotor é 120 m/s e U2 =500
m/s. Determine:
a) A potência do compressor para m = 2,5 kg/s, m = 0,95 e R1i/R1e = 0,3;
b) D1i para p01 = 101,3 kPa e T01 = 288 K;
c) A relação de pressões (de estagnação) para h = 0,8. Considere que a
velocidade no difusor é desprezável.
17. Considere um compressor de ar, cujo rotor possui 21 pás de saída radial. Sabendo-
se que: p01 = 100 kPa, T01 = 300 K, m = 2,3 kg/s, U2 = 500 m/s e m = 0,96:
a) Determine a potência de acionamento do compressor;
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𝑝02𝑛+1
√
𝑝01
25. Comente, de forma justificada, a seguinte afirmação, indicando até que ponto é
verdadeira ou falsa: Num compressor radial a relação de pressões é proporcional
ao quadrado da velocidade de rotação.
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27. Considere um compressor de ar radial. Sabendo-se que: U2 = 366 m/s, c2R = 30,5
m/s, = 0,9, A2 = 0,1 m2, tt = 0,9, p01 = 101,3 kPa e T01 = 288 K, determine:
a) O número de Mach (Ma2) à saída do rotor;
b) O caudal mássico de ar.
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32. Comente as seguintes afirmações, indicando até que ponto são verdadeiras ou falsas
(e em que condições). Justifique devidamente as respostas:
a) Num compressor radial, a relação de pressões de estagnação nominal (p0B/p0A)
é proporcional a N2, para condições de estagnação constantes à entrada (T0A;
p0A);
b) Num compressor radial com vários andares em série, se todos os andares
tiverem igual rendimento e absorverem igual potência, têm igual relação de
pressões;
c) Numa bomba, compressor ou ventilador, radiais, entre quaisquer dois pontos 1
e 2 do escoamento no rotor, verifica-se a seguinte relação:
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𝑁𝐼 𝑅𝐼
=
𝑁𝐼𝐼 𝑅𝐼𝐼
35. Considere um compressor radial (’2 = 90º) que, ensaiado com ar em condições
nominais, a uma velocidade de rotação N1, proporcionou o caudal mássico m1 e a
relação de pressões (p0B/p0A)1. A relação de pressões (nominal) obtida (cerca de 2) é
suficientemente elevada para que o escoamento tenha que se considerar como
compressível.
a) Suponha que repetia o ensaio (com as mesmas condições atmosféricas) à
velocidade de rotação 1,2.N1. Seria de esperar um aumento da relação de
pressões nominal superior ou inferior a 20 %. Justifique;
b) Suponha que repetia o ensaio à velocidade de rotação inicial N1, mas com
diferentes condições atmosféricas. Indique, justificando, quais os efeitos das
variações de pressão e temperatura atmosféricas sobre o caudal mássico, a
relação de pressões e a potência, nominais;
c) Suponha que pretendia utilizar o mesmo compressor para funcionar com cloro.
A pressão e a temperatura do cloro à entrada do compressor são idênticas às
atmosféricas, inicialmente consideradas. Pretende-se obter a mesma relação de
pressões nominal, inicialmente verificada para o ar. Indique se, para esse
efeito, deve aumentar ou diminuir a velocidade de rotação, relativamente ao
valor inicial N1.
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Propriedades físicas: ar: R=287 J/lgK; =1,4 e cloro: R=117 J/kgK; =1,4
TURBINAS AXIAIS:
36. Uma turbina hidráulica, com uma altura de queda de 6 m, fornece uma potência de
1220 hp a 250 rpm. Admitindo um rendimento de 90 %:
a) Indique qual o tipo de turbina;
b) Determine o valor do caudal;
c) Faça uma estimativa do diâmetro do rotor.
38. Pretende-se projetar um andar de uma turbina de gás axial, com distribuição da
componente tangencial da velocidade tipo vórtice livre, com c1t = c3t = 0 e c2t = k/r.
À entrada do andar tem-se T01 = 1000 K e um caudal mássico de 32 kg/s. Os raios
interior e exterior são Ri = 0,56 m e Re = 0,76 m. A velocidade é 8000 rpm. Para r =
Re o grau de reação é 0,5. A componente axial da velocidade é constante ao longo
do andar (183 m/s). Determine:
a) O valor máximo de c2(r) e o valor máximo do número de Mach absoluto no
andar;
b) O grau de reação para r = Ri;
c) A potência do andar;
d) As temperaturas T03 e T3 à saída do andar.
39. Considere uma turbina de vapor, com um andar axial, de ação simples.
São conhecidas as seguintes características geométricas: diâmetro médio D = 1 m,
número de pás do rotor z = 120, ângulo das pás fixas (tubeiras) à saída ’2 = 20º,
ângulo de saída das pás do rotor ’3 = 30º.
São também conhecidos os seguintes dados referentes a condições de
funcionamento nominal: valores de estagnação à entrada do andar 350ºC e 15 bar,
pressão estática à saída do andar 12 bar, velocidade de rotação 4500 rpm, caudal
mássico de vapor 15 kg/s, rendimento das tubeiras (pás fixas) 0,9, coeficiente de
perda nas pás do rotor k = W3/W2 = 0,88, admissão parcial ao longo de um arco de
60º (1/6 de circunferência)
a) Determine a velocidade de escoamento do vapor à saída das pás fixas
(tubeiras);
b) Determine a potência do andar;
c) Determine a altura das pás móveis à entrada e à saída (b2 e b3);
d) Determine o rendimento total-estático (ts) do andar;
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Nota: Para a resolução deste problema utilize o diagrama de Mollier do vapor de água
e/ou tabelas de vapor de água. Alternativamente, é aceitável considerar o vapor
de água como um gás perfeito com cp = 2200 J/kgK e = 1,29.
É admissível considerar, em primeira aproximação, que, à saída das pás fixas ou
móveis, a velocidade absoluta ou relativa (conforme o caso) tem um ângulo
igual ao das pás (2 = ’2 e 3 = ’3).
40. Pretende-se efetuar o anteprojeto de um andar de uma turbina de gás axial com as
seguintes características: condições de estagnação à entrada do andar 1000 K e 7
bar, diâmetro médio do andar 500 mm, velocidade de rotação 9500 rpm, caudal
mássico de gás 15 kg/s, grau de reação 0,4, andar normal com c1 = c3 e 1 = 3 =
90º, componente axial da velocidade absoluta constante ao longo do andar (ca =
0,4.U), corda das pás medida na direção axial b = 20 mm. Determine:
a) A potência absorvida pelo andar (desprezando as perdas mecânicas);
b) O rendimento total-total;
c) A pressão estática, aproximada, à saída do andar;
d) O número de pás do rotor e do estator.
41. Considere uma pequena turbina de vapor axial, com 1 andar de ação simples. São
dados: velocidade 20000 rpm, diâmetro médio do rotor 0,25 m, c2 = 900 m/s, 2 =
20º, caudal mássico 1,8 kg/s e as perdas por atrito no rotor são dadas por Epr =
W22/6. Admitindo que as pás são equiangulares (2 = 3), determine:
a) Os triângulos de velocidade;
b) A energia posta em jogo (Er);
c) A potência (P);
d) O rendimento do rotor (rotor);
e) Os somatórios das forças tangenciais e axiais sobre as pás do rotor.
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43. Pretende-se comparar um andar de ação simples com um andar tipo Curtis (2
coroas de pás no rotor). Considere para ambos os casos U = 180 m/s, 2 = 20º, grau
de reação 0,86, rendimento das tubeiras 0,9 e pás equiangulares.
Por simplicidade admite-se que são iguais as relações:
Andar simples: W3/W2 = k. Andar Curtis: W3/W2 = c4/c3 = W5/W4 = k
Em ambos os casos escolha a relação U/c2t que otimiza a relação Er/(c22/2).
Determine para cada um dos andares os valores c2, Er e ts.
Nota: Para o andar Curtis, com k = constante para as 3 coroas de pás e pás
equiangulares, é possível obter: Er = U(A.c2t-B.U), em que A = 1+k+k2+k3e B =
2+3.k+2.k2+k3. O rendimento do rotor é então dado por:
𝐸𝑟 2𝑈 𝑈
𝜂𝑟 = 1 = (𝐴 cos 𝛼2 − 𝐵 )
𝑐2 𝑐2 𝑐2
2 2
𝑈 𝐴 𝐴2 cos 𝛼22
𝑆𝑒𝑟á 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎: = ⇒ 𝜂𝑟𝑚𝑎𝑥 =
𝑐2𝑡 2 𝐵 𝐵 2
𝑈 1
𝑃𝑎𝑟𝑎: 𝑘=1 ⇒ 𝐴 = 4; 𝐵 = 8 ⇒ ( ) =
𝑐2𝑡 𝑜𝑝 4
44. Considere uma turbina de gás axial com vários andares. Relativamente a um dos
andares sabe-se que: diâmetro médio (constante para todo o andar) 300 mm, altura
das pás à entrada das pás fixas 40 mm, velocidade do rotor 11460 rpm, condições
de estagnação à entrada das pás fixas 1000 K e 400 kPa, grau de reação 0,471,
velocidade absoluta do escoamento sem componente tangencial à entrada e à saída
do andar (c1t = c3t = 0), componente axial da velocidade do escoamento constante
ao longo do andar, ângulo da velocidade absoluta c2 à saída das pás fixas (em
relação à direção circunferencial) 2 = 25º, rendimento das pás fixas e das pás
móveis (ambas consideradas como tubeiras) 0,88. Relativamente ao andar,
determine:
a) A potência;
b) Os valores da pressão e da temperatura à saída;
c) O valor do rendimento total-total.
Nota: Considere o fluido como um gás perfeito, com as seguintes propriedades físicas:
cp = 1148 J/kgK; = 1,333.
Nota: Mais importante do que o realismo dos valores arbitrados, é o modo racional
como são conduzidos os cálculos e como é planificado o problema. Estabeleça
as hipóteses mais convenientes e especifique claramente quais os valores que
foram arbitrados e quais os que foram calculados.
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46. Considere uma turbina axial de vapor ou de gás, do tipo ação, com apenas 1 andar
de velocidade. As condições de estagnação à entrada do andar são T01 e p01. A
pressão estática à saída do andar é p3 = p2. A velocidade de rotação é N e o caudal é
m.
Suponha que a temperatura de estagnação varia à entrada da turbina passando de
T01 para T’01 e que as pressões p01 e p3 se mantêm, mantendo-se igualmente a
geometria da turbina.
a) Mostre que para os triângulos de velocidade manterem a sua forma, é
necessário que a velocidade de rotação passe de N para:
′
𝑇01
𝑁 ′ = 𝑁√
𝑇01
b) Mostre que, nas condições acima referidas incluindo as da alínea a), o caudal
mássico passa de m para:
𝑇01
𝑚̇′ = 𝑚̇√ ′
𝑇01
′
𝑇01
𝑃′ = 𝑃√
𝑇01
Nota: Considere o fluido como um gás perfeito. Por uma questão de simplicidade, é
aceitável desprezar os efeitos do atrito nas pás fixas e móveis. Justifique
adequadamente as respostas.
47. Considere um andar de uma turbina de gás axial. Admite-se que, à entrada e à saída
do andar, a componente tangencial da velocidade absoluta (ct) é nula e ainda que,
entre a saída do estator e a entrada do rotor ct(r) tem distribuição do tipo vórtice
livre. Outras características do andar: condições de estagnação à entrada 1000 K e 5
bar, diâmetros exterior e interior à entrada 0,8 e 0,6 m, respetivamente, número de
pás do estator e do rotor cerca de 60 (em cada), potência nominal do andar 3,1 MW
(ignorando as perdas mecânicas), caudal mássico nominal 41,5 kg/s, velocidade
7500 rpm.
a) Determine o grau de reação do andar junto à parede interior e junto à parede
exterior;
b) Determine, pelo menos aproximadamente, os valores da temperatura e da
pressão (estática) à saída do andar;
48. Considere o andar de uma turbina de gás axial. Admite-se que, à entrada e à saída
do andar, a componente tangencial da velocidade absoluta (ct) é nula e ainda que ,
entre a saída do estator e a entrada do rotor ct(r) tem distribuição do tipo vórtice
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52. Considere um ventilador axial constituído por 2 coroas de pás contra-rotativas, com
velocidades de rotação Na (1ª coroa) e Nb (2ª coroa). As duas coroas de pás são
perfeitamente idênticas, com a diferença das pás estarem voltadas em sentidos
contrários. Não existem quaisquer pás fixas. Pretende-se que para um determinado
caudal sejam idênticos os ângulos das velocidades relativas (1a = 1b) à entrada
dos dois rotores.
a) Esboce os triângulos de velocidade à entrada e à saída de cada um dos dois
rotores. Em particular indique se Na = Nb, Na > Nb ou Na < Nb. À saída do 2º
rotor ter-se-á c2tb = 0, c2tb > 0 ou c2tb < 0;
b) Determine qual dos dois rotores absorve maior potência;
c) Determine em qual dos rotores o aumento de pressão é maior.
𝑑ℎ0 𝑑𝑠
= =0
𝑑𝑟 𝑑𝑟
Determine:
a) A componente axial da velocidade absoluta (ca);
b) O caudal mássico;
c) A potência;
d) Os ângulos 1, 2, 1 e 2, para r = Di/2;
e) O grau de reação, para r = Di/2.
54. Considere um ventilador axial constituído por 2 coroas de pás móveis, contra-
rotativas, girando em sentidos contrários com velocidades angulares iguais, em
valor absoluto. O escoamento do ar entra axialmente na 1ª coroa de pás móveis (ct
= 0) e atravessa as 2 coroas de pás móveis, sem que existam quaisquer pás fixas no
percurso. Pretende-se que, em condições nominais, o escoamento saia da 2ª coroa
de pás móveis também axialmente (ct = 0). Para estas condições nominais:
a) Esboce os triângulos de velocidade à entrada e à saída dos 2 rotores, bem como
a forma e a inclinação das pás;
b) Determine qual dos 2 rotores absorve maior potência;
c) Determine em qual dos 2 rotores o aumento de pressão é maior.
55. Considere um ventilador axial com pás de pré-guiamento e sem difusor de pás, que
possui as seguintes características geométricas: 8 pás, diâmetro interior 400 mm e
diâmetro exterior 600 mm. Para o diâmetro médio (500 mm, considerado como
representativo das condições médias do escoamento) as pás de pré-guiamento
deflectem o escoamento de 25º (em relação à direção axial). As características
aerodinâmicas do perfil das pás do rotor são: corda 100 mm, CLo = 5,8.sen(+5º)
(perfil isolado e representa o ângulo de ataque), CD/CL = 0,03 (para a gama de
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57. Considere uma bomba axial, cujo rotor tem as seguintes características: diâmetro
interior Di = 340 mm, diâmetro exterior De = 800 mm, diâmetro médio D = 570
mm, número de pás do rotor 3, velocidade de rotação 600 rpm, componente axial
da velocidade de escoamento à entrada 5,34 m/s (componente tangencial nula).
Para uma superfície cilíndrica de diâmetro D: corda da secção de uma pá 360 mm;
coeficiente de sustentação da pá CL = 5,75(+0,0803), para em rad ou CL =
0,1003(+4,6), para em graus; ângulo da corda com a direção tangencial 18,5º;
relação entre os coeficientes de resistência e de sustentação CD/CL = 0,02 (para a
gama de ângulos de ataque que interessa considerar). Determine:
a) A deflexão (ângulo) introduzida no escoamento pelas pás do rotor;
b) A componente tangencial da força exercida sobre cada pá, por unidade de
comprimento da pá;
c) A diferença de pressões entre a entrada e a saída do rotor.
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