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Texto BensPublicos Externalidades
Texto BensPublicos Externalidades
1. Introdução
2. Externalidades
Assim, por exemplo, uma empresa de fundição de cobre, ao provocar chuvas ácidas,
prejudica a colheita dos agricultores da vizinhança. Esse tipo de poluição representa um custo
externo porque é a agricultura, e não a indústria poluidora, que sofre os danos causados pelas
chuvas ácidas. Estes danos não são considerados no cálculo dos custos industriais, que inclui
itens como matéria-prima, salários e juros. Portanto, os custos privados, nesse caso, são
inferiores aos custos impostos à coletividade e, por conseqüência, o nível de produção da
indústria é maior do que aquele que seria socialmente desejável.
Introdução à Economia
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Nesse contexto, como o mercado não é capaz de levar em conta todos os elementos
constante do Quadro 1, estamos em presença das chamadas falhas de mercado. O fato de os
agentes econômicos ignorarem os custos (benefícios) externos, decorrentes de suas decisões
de produção e/ou consumo e, somente computarem os custos que eles desembolsam ou os
benefícios que eles auferem, faz com que a alocação de recursos, produzida pelo equilíbrio de
mercado seja ineficiente. Isto porque, no caso das externalidades negativas, os custos privados
subestimam os custos sociais conduzindo, assim, a uma produção maior do que aquela que
seria socialmente desejável. No caso das externalidades positivas, como os benefícios
privados são inferiores aos benefícios sociais, o nível de produção correspondente à alocação
dos mercados privados ficará aquém daquele que seria ótimo, do ponto de vista da sociedade.
As curvas de oferta e de demanda podem ajudar a analisar o impacto das externalidades sobre
a atividade econômica. Para tal, vamos considerar que o preço representa a disponibilidade a
pagar pelo bem e, portanto, pode ser visto como o benefício decorrente do consumo de uma
unidade adicional do bem ou serviço, isto é o benefício marginal privado. Podemos, então,
renomear a curva de demanda de mercado como a curva de benefício marginal privado. A
curva de oferta envolve os insumos exigidos para a produção dos bens e serviços e, portanto,
pode ser interpretada como a curva de custo privado por unidade produzida (custo marginal).3
A regra de equilíbrio de mercado exige que a oferta seja igual à demanda e, portanto, que os
custos privados sejam iguais aos benefícios privados. No gráfico 1, isso implica que a
quantidade Q0 é produzida ao preço P0. Nesse ponto, os custos e benefícios privados se
igualam.
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O custo marginal de um determinado bem corresponde à variação nos custos totais decorrente da decisão de
produzir uma unidade adicional desse bem.
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Eo
Po
D
D (benefício
(benefíciomarginal
marginalprivado)
privado)
Qo Quantidade
E*
P*
EM E
PM
Q* QM Quantidade
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preço-quantidade é Pm e Qm. Esse equilíbrio não reflete a totalidade dos custos para a
sociedade porque não considera os custos externos. Quando se contabiliza o custo adicional
imposto aos agricultores, o preço e a quantidade transacionada de cobre deveriam ser,
respectivamente, P* e Q*. A falha de mercado fica evidenciada pelo fato de o mercado gerar
uma superprodução de cobre e avaliá-la a preços inferiores aos seus custos totais de
oportunidade.
Preço B
Oferta (custo marginal
privado)
E*
P*
E EM
PM
Benefício marginal social =
Benefício marginal privado – Benefício
de Externalidade (BE)
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individual é vantajoso prender um desses animais, cujo preço de revenda é elevado. Porém, se
todos assim o fizerem, este procedimento conduzirá à extinção da espécie. Por outro lado, não
adianta muito se um só caçador resolver poupá-los porque um pássaro que ele não captura
será aprisionado por um outro caçador e, portanto, o benefício será ínfimo.
Nessa situação, torna-se evidente o conflito entre interesses públicos e privados já que
o benefício marginal privado (preço de mercado do pássaro) é superior ao benefício marginal
social (que deveria levar em conta o impacto sobre o futuro da espécie). Do ponto de vista do
país, e mesmo dos caçadores como um grupo, a estratégia ótima seria limitar a captura para
garantir, assim, a existência dessas aves silvestres.
São Paulo - Fiscais do Ibama, em operação conjunta com a Polícia Civil, apreenderam hoje à tarde cerca
de 300 pássaros silvestres, em uma residência, na Vila Joanisa, zona sul de São Paulo. Entre os animais
apreendidos havia pássaro preto grande, galo-de-campina, azulão, cardeal, canário-da-terra, coleirinha,
pássaro-preto e coleira-do-norte.
Os fiscais também apreenderam vinte jabutis e quatro sagüis na mesma residência. Segundo o fiscal do
Ibama, Paulo Sérgio Araújo, o responsável pelos animais é João Alves da Rocha, que foi multado em R$
500,00 por animal e irá responder inquérito por crime ambiental.
No último domingo, também na zona sul, sete pessoas foram presas acusadas de venda ilegal de aves
silvestres, depois da apreensão de 66 canários-da-terra e um pássaro coleirinha pela Polícia Ambiental.
Maura Campanili
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Nesta subseção discutiremos de que modo o setor privado pode atuar na correção das
externalidades. Nesse sentido, discutiremos a internalização das externalidades por meio de
fusões, sanções sociais e pela negociação de Coase. Em seguida, faremos uma breve
digressão sobre os limites dessa forma de controle de externalidade.
• Fusões
• Sanções Sociais
Uma outra forma de implementar a “internalização” das externalidade pode ser feita por
meio de sanções sociais apropriadas que penalizem os agentes responsáveis pelas
externalidades negativas e premiem aqueles que geram externalidades positivas. Assim, por
exemplo, em muitas sociedades, sujar locais públicos é considerado um comportamento
reprovável e contrário ao exercício da boa cidadania. Nessas sociedades aprende-se, desde
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criança, que embora seja mais fácil jogar, por exemplo, cascas de banana e embalagens
diversas no chão, isto não é aceitável. Deve-se, pois, carregá-las até encontrar o cesto de lixo
mais próximo. No Japão, pessoas resfriadas que não usam máscaras de gaze para proteger os
demais do vírus da gripe são severamente criticadas. Até mesmo as religiões têm preceitos
morais que induzem as pessoas a levarem em conta os custos e benefícios externos de suas
atividades. Isto está bem sumariado na regra áurea do cristianismo “Tudo quanto queres que
os outros façam para ti, faze-o também para eles,” incluída nos ensinamentos do Sermão da
Montanha.
Essa censura (ou aprovação) social contribui, em muitos casos, para inibir (estimular)
os comportamentos causadores de externalidades negativa (positiva) e estimula a adoção de
atitudes que consideram o bem-estar da coletividade eliminando, assim, as ineficiências daí
decorrentes.
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Porém, esse tipo de solução não funciona bem quando as partes envolvidas são
numerosas. Para grandes grupos, as dificuldades de organizá-los para tomar medidas legais
são grandes, particularmente, em razão do problema do “carona” (free rider). Nesse caso,
custos de transação elevados podem comprometer a solução de mercado para o problema das
externalidades em razão da impossibilidade de firmar os contratos estáveis entre aqueles que
causam e os que sofrem os efeitos externos. Assim, por exemplo, quando as externalidades
são provocadas por bens (“males”) públicos, como a poluição, que envolvem milhões de
agentes, é virtualmente impossível que negociações do tipo sugerido por Coase possam
chegar a um acordo satisfatório, a custos relativamente baixos.
Por fim, o Teorema de Coase supõe que é possível identificar a origem dos danos
externos e atribuí-los a determinado (s) agente(s). Ele não se aplicaria pois nos casos em que
a externalidade está associada à impossibilidade de exclusão (indivisibilidade) como é o caso,
por exemplo, que, dos recursos comunitários e dos bens públicos puros.
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B
Demanda (benefício marginal social)
Q* QM Quantidade
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Preço
Oferta
E*
C
Subsídio por
unidade
produzida
B
Benefício marginal social
Demanda
Q* Quantidade
• Regulações e Multas
Uma outra forma de o governo lidar com externalidades negativas, como a poluição, é
por meio da fixação de esquemas regulatórios. Nesse caso, o agente que provoca a poluição é
obrigado a reduzir a produção da atividade que gera a poluição, para os níveis que
correspondam à quantidade socialmente eficiente (Q*, no gráfico 6); caso contrário terá de
enfrentar as sanções legais que podem ir desde o pagamento de vultosas multas até a
proibição de continuar funcionando. O problema é identificar qual o nível de poluição
socialmente ótimo. Esse nível exige que se levem em conta todos os custos associados à
redução da poluição bem como os benefícios dessa redução – por exemplo, a diminuição dos
danos ao meio ambiente.
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Os custos de redução incluem aqueles requeridos para reduzir a poluição, tais como
filtros antipoluentes, bem como os custos adicionais de se utilizar tecnologias “limpas” e os
custos em termos da redução dos lucros decorrente da decisão de reduzir a poluição. Esses
custos estão sumariados na curva de custo marginal adicional da poluição (Gráfico 6). Já, a
curva de benefício marginal de redução da poluição mostra o valor de cada unidade de
redução de poluição, expresso em termos dos benefícios externos, associados à redução dos
danos causados pela poluição. Esses danos incluem as perdas dos agentes econômicos
afetados adversamente pela produção de externalidades negativas, incluindo-se aí,
consumidores e produtores, o custo das medidas tomadas por esses agentes para atenuar
esses impactos negativos. Supondo-se que a curva de custo marginal adicional é crescente e
que a curva de benefício marginal é decrescente o nível de redução de poluição ótimo é aquele
em que BMG = CMA, que ocorre no quando as duas curvas se interceptam, no ponto Q* .
Custo de
redução de
Poluição
QM Q* Quantidade de redução de
poluição
3. Bens Públicos
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A não rivalidade no consumo é outra característica do bem público. Isto implica que
uma vez que o bem está disponível, o custo marginal de provê-lo, para um indivíduo adicional,
é nulo. Considere, por exemplo, o caso do espetáculo pirotécnico. O custo do espetáculo, uma
vez determinado, não é alterado pelo fato de um grupo adicional de turistas decidir vê-lo.
Ademais, essa decisão dos turistas em nada reduz o usufruto do evento pelos habitantes
locais. Portanto, o custo marginal de provisão do espetáculo para esses espectadores
adicionais é zero. Isso representa um franco contraste com os bens privados, que se
caracterizam por níveis elevados de rivalidade no consumo. De fato, quando ocupamos um
lugar, por exemplo, no cinema ou no teatro, este lugar deixa de estar disponível para outras
pessoas.
A definição de bem público, anteriormente discutida, não é absoluta, mas varia com as
condições de uso, de mercado e com o estado da tecnologia. Vejamos por exemplo, o caso da
energia elétrica. Esse serviço, quando usado nos domicílios privados, é um bem
eminentemente privado: caso a conta de energia não seja paga, o serviço é suspenso e,
portanto, os usuários são excluídos do seu consumo. Por outro lado, trata-se de um bem cujo
consumo é rival. Quando eu consumo uma determinada quantidade de quilowatts, ela já não
mais está disponível para os demais consumidores. Por outro lado, quando essa energia é
usada para iluminar os locais públicos, ela torna-se um bem público puro. Isto porque é
impossível excluir alguém do benefício da iluminação pública, além de desnecessário; o custo
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de prover esse serviço para passantes adicionais é zero. Um outro exemplo menos extremo é o
caso das estradas de rodagem. Assim, o uso de uma estrada vicinal, semideserta, pode ser
não rival na medida em que, nela, o tráfego é muito inferior a sua capacidade e, portanto, o
custo marginal de utilização por um veículo adicional é muito baixo. Por outro lado, embora seja
possível excluir os veículos de seu uso por meio da introdução de um pedágio, provavelmente
os custos de instalação e de manutenção desse pedágio serão superiores à arrecadação e, por
conseguinte, não valerá a pena introduzi-lo. Porém, quando a estrada é, por exemplo, a Via
Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, além do custo de exclusão ser compensatório, a
rivalidade no consumo se expressa por meio do congestionamento. Nesse caso, essa rodovia
pode ser vista como um bem privado.
Podemos, assim, pensar que grande parte dos bens satisfaz, apenas parcialmente, as
condições de impossibilidade de exclusão e não-rivalidade no consumo. Os bens que atendem
parcial ou totalmente a pelo menos uma dessas características são chamados de bens públicos
impuros ou bens quase-públicos. Utilizando o diagrama proposto por Stiglitz (1987), o Gráfico 1
mostra, no eixo horizontal, a possibilidade de exclusão e, no eixo vertical, a rivalidade no
consumo (custo marginal de provisão), torna-se claro que, ao invés de uma separação bem
marcada, existe um continuum entre bens públicos e privados. No canto inferior esquerdo
desse diagrama, estão os bens públicos puros, para os quais os custos de exclusão são
infinitos e não existe rivalidade no consumo. No canto superior direito encontram-se os bens
privados, para os quais a exclusão é possível a baixos custos e o custo marginal de provisão é
elevado. Os bens públicos impuros (bens quase-públicos) situam-se entre esses extremos.
Bens Privados
Puros
Bens privados
ofertados pelo Via Dutra
setor público
Rivalidade
no consumo Bombeiros
Defesa Nacional
Iluminação pública
Estrada Vicinal
Possibilidade
de exclusão
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Assim, serviços de saúde pública, tais como vacina contra doenças infecto-
contagiosas, beneficiam não somente as pessoas vacinadas, mas a população como um todo,
já que previnem o surgimento de epidemias. Ademais, o custo marginal da vacinação é positivo
e a exclusão de não pagantes é possível. Porém, não é possível excluir dos benefícios aliados
à redução das epidemias (nem cobrar por tais benefícios) aqueles que não se vacinaram. Isso
torna esses serviços bens públicos impuros e por essa razão, muitos governos mantêm
programas gratuitos de vacinação para encorajar, e até mesmo obrigar, a imunização maciça
da população.
O personagem da Campanha Nacional de Vacinacão contra a Paralisia Infantil - que acontece neste sábado, 23 de agosto,
com apoio do McDonald's - foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, mineiro radicado em Brasília. O Ministério
da Saúde realizou um concurso nacional para que o personagem ganhasse um nome, e crianças do Brasil inteiro
escolheram Zé Gotinha.
Desde então, o Zé Gotinha se tornou o símbolo da campanha, que ajudou a erradicar a paralisia infantil (ou poliomielite) e
a manter o vírus causador da doença afastado do país. Anos mais tarde, o personagem foi adotado também para outras
vacinas infantis, com uma cor diferente para cada uma: branco contra a poliomielite; vermelho contra o sarampo; azul
marinho para a vacina contra a tuberculose; azul claro para a da coqueluche; laranja para difteria, e verde para o tétano.
Mobilização nacional
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil é realizada em duas etapas anuais pela Fundação Nacional
de Saúde (Funasa), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Neste ano, a primeira etapa
aconteceu no dia 14 de junho e, a segunda, será realizada no próximo sábado, 23 de agosto.
Na segunda etapa da campanha do ano passado, mais de 17,2 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite.
O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro
anos, as Campanhas Nacionais de Vacinação têm alcançado 100% da meta, vacinando todas as crianças menores de
cinco anos. A vacinação é importante porque o poliovírus, causador da poliomielite, pode ser reintroduzido no Brasil, pois a
doença ainda ocorre em outros países. Em 2001, 18 países registraram casos da doença, entre eles o Haiti, país próximo
da América do Sul.
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Podemos agora então resumir nossa argumentação sugerindo que alguns bens quase-
públicos devem ser, prioritariamente, ofertados pelo estado. Quais desses bens enquadram-se
nessa categoria é uma questão aberta, já que a fronteira entre eles está longe de ser
consensual.
Voltemos agora ao exemplo da defesa nacional. A questão é saber qual será o nível
eficiente de provisão desse bem público puro. Suponhamos que, com exceção dos pacifistas, a
maioria da população concorde com a necessidade da existência de um sistema de defesa do
território. Porém, dentre aqueles que o defendem, existem dois grupos distintos: aqueles que
acreditam em ataques externos iminentes e os que imaginam que não serão atacados. Os
primeiros estarão dispostos a contribuir para financiar as forças armadas garantindo, assim,
que o país seja defendido em caso de ataque externo. Já os que imaginam que a possibilidade
de serem atacados é pequena tenderão a pensar que gastos com serviços de defesa nacional
não são prioritários e, portanto, se recusarão a contribuir com o necessário para a provisão
desses serviços. Caso eles fossem financiados por esse tipo de contribuição voluntária, é
razoável supor que o montante arrecadado não seria suficiente para custear um sistema de
defesa nacional eficiente, no sentido de dissuadir os inimigos externos. Os níveis de segurança
nacional seriam, pois, inferiores àqueles que seriam obtidos por meio da provisão pública,
financiada compulsoriamente por meio de tributos.
A ineficiência da provisão privada de bens públicos puros pode, ainda, ser ilustrada
utilizando-se o exemplo da estrada vicinal pouco freqüentada. Vimos que o custo marginal de
uso dessa estrada, para um veículo adicional, é praticamente nulo e, portanto, não faz sentido
racionar a sua utilização. Podemos ilustrar esse problema Supondo-se que o governo decida
terceirizar a administração dessa estrada para uma firma privada, que cobrará pedágio pelo
seu uso, essa cobrança desencorajará o tráfego de veículos (já que agora é preciso pagar pelo
uso dessa via) conduzindo, assim, à subutilização da estrada vicinal. Essa restrição
desnecessária representa um custo, em termos de bem-estar, para a sociedade. É nesse
sentido que afirmamos que a provisão privada desses serviços é socialmente ineficiente.
4. Conclusão
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5. Referências Bibliográficas
__Coase, R. (1960) "The Problem of Social Cost", Journal of Law and Economics.
__Kienzle, E. (1989) Study Guide and Readings for Stiglitz´s Economics of the Public Sector
New York: Norton Books. Textos selecionados.
__Stiglitz, J. A (1988) Economics of the Public Sector. New York: Norton Books.
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