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Banho de Descarrego com Ervas

Este banho é mais complexo e menos conhecido do que o de sal


grosso. A função deste banho é a mesma que a do sal grosso, só que
tem efeito mais duradouro e consequências maiores. Quando uma
pessoa está ligada a uma obsessão e larvas astrais estão ligadas a
ela, faz-se necessário um tratamento mais eficaz. Determinadas
ervas são naturalmente descarregadoras e sacodem energeticamente a
aura de uma pessoa, eliminando grande parte das larvas astrais e
miasmas. Algumas ervas que são muito boas para este banho são:
Arruda, Guiné, Espada de São Jorge, Aroeira, Folhas de Fumo, etc.

Banho de Defesa

Este banho serve de manutenção energética dos chakras,


impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em
determinados rituais. Por exemplo, quando vamos realizar alguma
oferenda numa cachoeira, é importante que nos "fechemos" para
determinadas vibrações que podem estar abundantes num lugar
energético, já que além de nós, todo tipo de pessoa vai até estes
lugares para pedidos escusos, com entregas "pesadas".

Usamos, também, quando vamos conhecer um outro terreiro e não


sabemos se ele é ou não idôneo, pois, infelizmente, ainda existem
aqueles que usam o nome da Umbanda para comercializar a fé alheia.

Quando vamos num local energético para determinados rituais


com ou sem incorporação, enfim, "fechamos" os nossos chakras.

Até mesmo para nos prevenirmos para os trabalhos com os Exus


Guardiões, já que todo o tipo de problemas e situações estarão
presentes na assistência.

As ervas para estes banhos podem ser aquelas relacionadas ao


próprio Orixá regente da pessoa, ou aquelas que uma entidade
receitar.

Banho de Energização

Após tomarmos um banho de descarrego, é importante que


restabeleçamos o equilíbrio energético através de um banho de
energização. Este banho reativa os centros energéticos e refaz o
teor positivo da aura.

Também, podemos usá-lo regularmente, independente se somos ou


não médiuns.

Um bom e simples banho: Pétalas de Rosas Brancas ou Amarelas,


Alfazema e Alecrim.
PREPARAÇÃO DOS BANHOS

Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos


preocupar com alguns detalhes:

• A colheita deve ser feita em fases lunares positivas, devido à


abundância de prana.

• Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra para que


descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é
levada para o solo.

• Não utilizar ferramentas metálicas para colher: dê preferência


em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o
poder energético das ervas.

• Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules,


cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente
usamos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a.

• Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são


elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos
passando por vários ambientes.

• Lavar as ervas em água limpa e corrente.

• Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto


é, não se demorar muito para usá-las, pois o prana contido nelas,
vai se dispersando e perde-se o efeito do banho.

• A quantidade de ervas que irá compor o banho é 1 ou 3 ou 5 ou 7


ervas diferentes e afins com o tipo de banho. Por exemplo, num
banho de defesa, usamos três tipos de ervas (guiné, arruda e
alecrim).

• Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de


artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas,
não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe
também em que Lua foi colhida, além de não ter serventia alguma,
sendo seus efeitos apenas sugestivos.

• Alguns banhos são feitos com água fria e as plantas são


maceradas com as próprias mãos, e só depois, se for o caso,
adicionar um pouco de água quente, para suportar a temperatura da
água.

• Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da
abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a
água, até quase ferver, apaga-se o fogo, deposita-se as ervas e as
abafa com uma tampa, mantendo esta imersão por uns 10 minutos
antes de usar. Alguns dizem que a água quente não é eficiente para
um banho, mas esquecem que o elemento Fogo também faz parte dos
rituais de Umbanda. A água aquecida "agita" a mistura, liberando o
prana das ervas.

• Acender uma vela para o anjo de guarda e manter-se em oração e


concentração, já que se está realizando um ritual.

• Os banhos devem não devem ser feitos nas horas abertas do dia
(06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-
noite), pois as horas abertas são horas "livres", onde todo o tipo
de energia "corre". Só realizamos banhos nestas horas, normalmente
os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever
(normalmente um Exu).

• Não se enxugar esfregando a toalha no corpo. Apenas retire o


excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas
(estática) que podem anular parte ou todo o banho.

• Embora todo o corpo seja banhado, é a parte da frente do corpo


que devemos dar maior atenção, já que é aí onde estão as "portas"
dos chakras, além da parte frontal possuir uma maior polaridade
positiva, que tem propriedades elétricas de atrair as energias
negativas e que são eliminadas com o banho, recebendo carga
positiva e aceleradora.

• Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das


ervas. Aquilo que ficou sobre o nosso corpo, nós retiramos e
juntamos com o que ficou no chão. Colocamos tudo num saco plástico
e despachamos aquilo que é biodegradável, em água corrente.

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