ETAPA 05

INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
 CONCEITOS GERAIS

O QUE É INFERIR?
“Inferir significa concluir. Assim,
inferir estatisticamente significa tirar
conclusões com base em medidas
estatísticas.”

DANTAS, RUBENS (2012)

 CONCEITOS GERAIS
QUAL O OBJETIVO?
“Tirar conclusões sobre parâmetros
populacionais, com base nas
estatísticas amostrais.”

DANTAS, RUBENS (2012)

 CONCEITOS GERAIS

VANTAGENS DA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA:

Solucionar questões referente a uma
população, (por exemplo população
de salas comerciais em determinada
região), tomando por base uma
amostra reduzida desta.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
 DEFINIÇÕES BÁSICAS
POPULAÇÃO
“Entende-se por população todas as observações possíveis
de serem levantadas no segmento do mercado que se
pretende analisar.
• Diferenças físicas e locacionais entre os dados;
• Fatores socioeconômicos;
• Aleatoriedade do mercado.

DANTAS, RUBENS (2012)

 DEFINIÇÕES BÁSICAS
AMOSTRA
A amostra é um subconjunto de uma população, da qual se
extrai informações acerca desta com a intenção de
representa-la em certo grau de precisão.
 DEFINIÇÕES BÁSICAS
PARÂMETROS

São as características numéricas de uma população.

PARÂMETROS MAIS IMPORTANTES DE UMA POPULAÇÃO:

Média Aritmética
Desvio Padrão

DANTAS, RUBENS (2012)

DEFINIÇÕES BÁSICAS
PARÂMETROS
Média Aritmética Desvio Padrão
𝒏
𝑿𝒊 !
∑𝒏𝒊&𝟏 𝑿𝒊 − 𝑿 𝟐
!
𝑿=$ 𝐒=
𝒏 𝒏−𝟏
𝒊&𝟏
 DEFINIÇÕES BÁSICAS
ESTIMADOR:
É uma fórmula que descreve a estivativa de determinado parâmetro.
𝑿
Ex.: Média 𝐗 = ∑𝒏𝒊&𝟏 𝒊
𝒏

ESTIMAÇÃO:
É o processo pelo qual se obtém um estimador
Ex.: Método dos Mínimos Quadrados ou Máxima Verossimelhança.

ESTIMATIVA:
O valor específico de um estimador.
Ex.: Média de Preços de uma amostra é de R$ 175,0/m2.
 ESTIMAÇÃO INTERVALAR

A estimativa de determinado
resultado pode ser apresentado na
forma pontual ou intervalar.
ESTIMAÇÃO INTERVALAR
ESTIMAÇÃO PONTUAL
 QUANDO USAR INTERVALOS
OU VALOR PONTUAL?
A.10 Avaliação intervalar
A.10.1 A avaliação intervalar, prevista em 7.7.1 b) ABNT NBR
14653-1:2001, tem como objetivo estabelecer, quando
solicitado pelo contratante, um intervalo de valores
admissíveis em torno da estimativa de tendência central ou
do intervalo arbitrado.

NBR 14.653-2 (2011)

 EXEMPLO
INTERVALOS POR
MEIO DO SISDEA
 ESTIMAÇÃO INTERVALAR
Quando for adotada o valor
de estimativa central, o Intervalo de Confiança/Predição a 80%
intervalo de valores
admissíveis deve estar Campo de arbítrio ±15%
limitados simultaneamente:
a) Ao intervalo de predição
ou ao intervalo de
confiança de 80% para
VALORES ADMISSÍVEIS
a estimativa de
tendência central;
b) Campo de arbítrio (+-
15%)
NBR 14.653-2 (2011)
ESTIMAÇÃO INTERVALAR
Campo de arbítrio ±15%

Intervalo de Confiança/Predição a 80%

R$ 2.822,57 R$ 3.172,28

R$ 2.547,81 R$ 2.997,43 R$ 3.447,04

VALORES ADMISSÍVEIS
 DISTRIBUIÇÃO DE
FREQUÊNCIA
Entende-se por distribuição de frequência a organização
dos dados amostrais em intervalos, geralmente iguais,
denominados intervalos de classe, de onde se calculam
as frequências absolutas e relativas, com o objetivo de
se inferir a distribuição de probabilidade da população
da qual foi extraída a amostra.

DANTAS, RUBENS (2012)

 EXEMPLO PRÁTICO
Com base nos dados de valores unitários de terrenos
utilizados, pede-se calcular as Frequências Absolutas e
relativas e o histograma.

LT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VALOR. 330 360 380 410 415 430 440 460 480 530
UNIT.
 EXEMPLO PRÁTICO
LT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VALOR. 330 360 380 410 415 430 440 460 480 530
UNIT.

1º Passo: Calcular a amplitude (A).

A amplitude é a medida de dispersão, calculada
pela subtração entre o maior e o menor valor da
amostra.
𝐴 = 𝑋456 − 𝑋4í8 = 530 − 330
𝐴 = 𝑅$ 200,00 𝑚@
DANTAS, RUBENS (2012)
 EXEMPLO PRÁTICO
LT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VALOR. 330 360 380 410 415 430 440 460 480 530
UNIT.

2º Passo: Calcular o intervalo de classe (IC).

É a razão entre a amplitude e o intervalos de
classes pretendido menos a unidade.
IC = 200/(5 − 1) = 200/4
𝐼𝐶 = 50
DANTAS, RUBENS (2012)
 EXEMPLO PRÁTICO
LT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VALOR. 330 360 380 410 415 430 440 460 480 530
UNIT.

3º Passo: Definir os limites dos intervalos de Classe (IC).

Obtém-se, subtraindo-se o menor valor da amostra por
metade do intervalo de classe.
𝐼𝐶
Lim. 𝐼𝑛𝑓 𝑑𝑜 1º 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 = 𝑋4í8 − = 330 − 25
2
Lim. 𝐼𝑛𝑓 𝑑𝑜 1º 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 = 305
DANTAS, RUBENS (2012)
 EXEMPLO PRÁTICO
3º Passo: Definir os limites dos intervalos de Classe (IC).

Nº INTERVALOS DE CLASSE
1 (305 – 355)
2 (355 – 405)
3 (405 – 455)
4 (455 – 505)
5 (505 – 555)

DANTAS, RUBENS (2012)

 EXEMPLO PRÁTICO
4º Passo: Cálculo das frequências Absolutas e
Relativas:
Absoluta: Contagem de dados da amostra que
estão presentes nos respectivos intervalos.
Relativa: O percentual em relação a quantidade
de dados da amostra identificado em cada
intervalo

DANTAS, RUBENS (2012)

 EXEMPLO PRÁTICO
4º Passo: Cálculo das frequências Absolutas e Relativas:
LT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VALOR. 330 360 380 410 415 430 440 460 480 530
UNIT.

INTERVALOS DE FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA

Nº CLASSE
1 (305 – 355)
2 (355 – 405)
3 (405 – 455)
4 (455 – 505)
5 (505 – 555)
ABSOLUTA RELATIVA
1 10%
2 20%
4 40%
2 20%
1 10%

DANTAS, RUBENS (2012)

EXEMPLO PRÁTICO hi

0,8
5º Passo: Histograma
Abscissas – Intervalo 0,6

de Classes 40%
0,4
Ordenadas –
Histograma (razão 0,2 20% 20%
10% 10%
entre as frequências
305 355 405 455 505
relativas e o intervalo 555 IC

de classes
correspondentes
 RELAÇÃO DE FREQUÊNCIAS
NO MERCADO IMOBILIÁRIO
hi

hi hi

IC

IC IC
ESTIMADORES DE TENDÊNCIA
CENTRAL E DE DISPERSÃO
 1.1 - ESTIMADORES DE
TENDÊNCIA CENTRAL
Média Aritmética Mediana Moda
Soma dos elementos É o termo central de É o valor mais
amostrais dividido uma amostra frequente em uma
pela sua quantidade ordenada. amostragem

𝒏 𝑴𝒅 = 𝑿(𝒏[𝟏)/𝟐 ; 𝒄𝒂𝒔𝒐 í𝒎𝒑𝒂𝒓

𝑿𝒊 𝐗 = 𝑿𝒊
!=$
𝑿 𝑴𝒅 = 𝟏d𝟐 𝑿𝒏/𝟐 + 𝑿𝒏[𝟏 ; 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒑𝒂𝒓
𝒏 𝟐
𝒊&𝟏

DANTAS, RUBENS (2012)

 EXEMPLO ESTIMADORES DE
TENDÊNCIA CENTRAL

DE BIAZZI, ANA MARIA (APOSTILA)

 EXEMPLO ESTIMADORES DE
TENDÊNCIA CENTRAL

DE BIAZZI, ANA MARIA (APOSTILA)

 1.2 – ESTIMADORES DE
DISPERSÃO
Os estimadores de dispersão mais utilizados são:

Variância
Desvio Padrão
Coeficiente de Variação
 ESTIMADORES DE
DISPERSÃO
Coeficiente de
Variância Desvio Padrão Variação
Média dos desvios
quadráticos elevados É a raiz quadrada É a razão entre o
ao quadrado para n positiva da variância desvio padrão e a
elementos. média

∑ 𝒏
𝑿 − !
𝑿 𝟐
!
𝑺𝟐 =
𝒊&𝟏 𝒊 ∑𝒏𝒊&𝟏 𝑿𝒊 − 𝑿 𝟐
𝐒= !
𝐂𝐕 = 𝑺/𝑿
𝒏−𝟏 𝒏−𝟏

DANTAS, RUBENS (2012)