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POESIAS
62ª Edição
Nona impressão
Jardinópolis-SP
Palavra é Arte
2015
Projeto Gráfico:
Lucy Dolácio e Lara Caxico
Diagramação:
Anderson Oliveira
Capa:
Lucy Dolácio
Contatos:
projetopalavraearte@bol.com.br
editorapalavraearte@gmail.com
16.3693-3608
Nadine Borges
Manifesto............................................................................. 29
Só Sei ................................................................................... 30
Festim .................................................................................. 31
Licor ..................................................................................... 32
Oco ...................................................................................... 33
Incógnita .............................................................................. 34
Serenidade .......................................................................... 35
Par(t)ir ................................................................................. 36
Fresta ................................................................................... 37
Enfrente ............................................................................... 38
Última .................................................................................. 40
Volta..................................................................................... 41
(Re)iniciar ............................................................................ 42
Te Quero............................................................................... 43
Te Sinto................................................................................. 44
Anna Nalon
Agradeço.............................................................................. 61
Amadora............................................................................... 62
Amigos.................................................................................. 63
Aquela menina..................................................................... 64
Carinhoso............................................................................. 65
Correndo contra o tempo..................................................... 66
Dois mundos......................................................................... 67
Eterno amor......................................................................... 68
Família.................................................................................. 69
Lara....................................................................................... 70
Meu brasil brasileiro ............................................................ 71
Paz ou covardia?!................................................................. 72
Sobre a inveja ...................................................................... 73
Viajar.................................................................................... 74
Vida...................................................................................... 75
Enfim,
Você irá,
Matheus Souza
Matheus Souza
A felicidade é simples,
Basta observar,
Não procuremos o complexo para se saciar,
Busquemos o simples para feliz estar,
Sorria sem limites, deixe a vida voar,
Voar para os braços da felicidade,
Que é simples como o luar.
Matheus Souza
É tristeza,
Tamanha tristeza,
Gigante tristeza,
Que faz-me querer sucumbir,
E deixar de lado o mínimo que me faz feliz.
Matheus Souza
Palavra é Arte - POESIA • 15
TONS FRIOS
Não há saída,
Estamos perdidos nesse caos,
Nesse mundo sem vida.
Matheus Souza
Matheus Souza
Matheus Souza
Matheus Souza
Venha,
Deixe-me mergulhar em você,
Ir profundo a sua mente,
Deixe-me desvendar seus mistérios,
Deixe-me passear pelo seu corpo macio,
Deixe-me sentir sua pele na minha,
Deixe-me acariciar seus lábios com os meus,
Deixe,
Apenas deixe que eu viaje em você,
Sobre você,
Com você.
Matheus Souza
Os pensamentos divagam,
Viajam e voam,
Voam muito alto,
Almejam utopias,
Desejam o impossível,
Buscam o improvável,
Mas no final se jogam do penhasco.
Matheus Souza
Matheus Souza
Matheus Souza
Nadine Borges
Nadine Borges
Nadine Borges
Nadine Borges
H
Sem sentido
Despedidas.
P
AA
Nadine Borges
R LX
J
Ç B X
O
VB T
V S Ç
B
S
TH
Inércia.
Nadine Borges
Um mês. 30 dias.
Uma vida. Um renascimento.
Palavras novamente são despejadas.
Lágrimas já não caem mais sobre o papel.
O sorriso volta ao rosto, agora sereno.
A calmaria aos poucos retorna ao corpo inquieto.
Sem muito alarme.
Um mês ou um segundo podem mudar tudo. Tudo muda.
Ou fica muda.
Aos poucos. Por pouco. O fim.
Nadine Borges
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29 30
Nadine Borges
Nadine Borges
Nadine Borges
Foi a última.
A última vez, a última conversa, a última visita, o último
beijo, o último abraço, o último trago.
A última, a penúltima, a primeira.
Começa, recomeça, volta lá no início.
Doeu ou ainda dói? Não dói, né?!
Nadine Borges
Volta
Deixa teu perfume na minha roupa, na minha cama, no meu
travesseiro.
Volta
Deixa-me sentir seu beijo doce.
Volta
Deixa teu gosto na minha boca e um sorriso nos meus lábios.
Volta
Traz consigo essa vontade de estarmos juntos mais uma vez.
Volta
E desta vez não se vá.
Nadine Borges
Nadine Borges
Nadine Borges
Te declamo poemas,
Te conto história de amor,
Nossas histórias,
Meu amor.
Nadine Borges
Bem te quero;
E te querer faz bem;
Porque assim também;
Você fica bem.
É bom te querer;
E te quero bem;
Se sou seu bem;
Tu és o meu bem.
Do seu lado;
Sou feliz;
Você tem que saber;
Meu bem querer.
Tudo é erro,
Se e certo o ataque,
Ao perfume que sobrou,
Do pedaço de esperanças,
Que exala um cheiro forte,
Onde esconde o próprio amor.
Salve Betinho!
Desprender-se,
Para colocar-se no lugar certo,
Com a certeza de que fará o bem,
Abrir mão da razão do não, para dizer sim.
A estrofe da canção,
Ou a criança em ação,
Preemptiva porque sobra em vida, vibra, não teme, pois a
pureza vende verdade.
A gratidão dispensa palavras, é a própria escada para a
mais bela estrada.
O coração.
Crianças veem, mas restringem a verdade,
Não querem errar.
Só desejam mesmo, ou seja: almejam,
O verde da orquídea,
o brilho do olhar.
Tudo passa,
Tudo passará.
Gramíneas verde-cana
Não desencanam o meu olhar do seu ô, ô.
A vazão que dá as águas de Brasília;
Me empurram pra sua ilha, ilha de amor;
Grama cor legon
Abrem caminhos para os pingos
Que encontram seu olhar;
A vazão que dá as águas de Brasília
Levam-me pra seu lago
Lago de amor
Merejam pingos,
Sangram os Rios,
O Mar.
Expande beleza,
Anna Nalon
Anna Nalon
Pra sobreviver
Sigo confiante
Às vezes distante
Meu amor é constante,
Incessante...
Anna Nalon
Anna Nalon
C omo é maravilhoso
A mar e ser amado
R esgatar um amor
I nda que só em sonho
N ão tem que entender
H ospedar no coração
O desejo de afagá-lo
S im, apenas acariciá-lo
O mais lindo e doce amor!
Anna Nalon
C orre, corre
O nosso dia a dia,
R ápido demais
R otina sem fim
E spero que um dia
N a escalada da vida
D epois de uma jornada
O lhe!
T rabalhe! mas...
E spere, talvez...
M uitas coisas importantes
P ra você, tenha ficado para trás
O diálogo, o sorriso, enfim o AMOR!
Anna Nalon
Anna Nalon
A legria
M omentos felizes
O coração vazio e frio
R apidinho é preenchido, aquecido
Anna Nalon
É um tanto engraçado
Às vezes no passado
Lembranças, sentimentos
Um misto de emoções.
Anna Nalon
Amor grandioso
Tão pequenina
Tão linda
Tão intensa
Amor diferente
Mexe com a gente
Amor de vó
Amor xodó
Amor de neta
Sigo esta meta
Te amar e só.
Anna Nalon
M omentos difíceis
E alegres também
U m país, onde o
B ranco e o negro
R egistram a dor
A cidentes, tragédias... o
S angue se espalha
I ncansável na
L uta, meu
B rasil na disputa
R io de janeiro, será?
A s olimpíadas hospedará
S ó não sei dizer, se
I sso é bom ou não
L á paz, não tem não
E vezes por omissão
I ncrível dimensão
R efletindo sobre isso
O nde estará a solução?
Anna Nalon
Há medo, há perigo
Até nas rodovias
Dia vem, dia vai
OLHA LÁ A COVARDIA!
Cobram do governo
Falam da periferia
Mas olhem os ricaços...
VEJAM LÁ A COVARDIA!
Anna Nalon
Anna Nalon
São Paulo, 08/04/2015
Anna Nalon
Anna Nalon
Do alto
Para o alto
Mãos ao alto!
E agora
Vamos embora?
Talvez para o longínquo quintal de sua casa
Talvez para o frio cimento da sua calçada
Talvez para a vaga linha do horizonte
O horizonte dos olhos... ah como são lindos!
Tão lindos que se calam e parecem vaguear
E se pudesse voltar
Pular
Brincar
Zangar
Tudo estaria no mesmo lugar?
Subiu
Chiando
Chorando
Mesclava-se
Sorrindo
Soprando
Envolvia-se
Abraçando
Brincando
E o tempo passou
Chuá!
Caiu.
O despertador toca
O bule ferve
O pássaro canta
O cachorro late
O gato mia
O rádio funciona
O carro anda
O telefone chama
O chefe fala
A carta chega
O sinal avisa
O trem apita
O portão abre
O cachorro late
O gato mia
O bule ferve
O dia acaba
A noite chega.
Eu reflito e luto
E choro e canto
Enquanto eles dormem
Se jovem sou
Livre estou
Cantando eu vou
Sonhando soou...
Livre estou
Filosofando eu vou
Meu grito soou
Agora me dê um abraço!
Palavras e pensamentos
Versos e rimas
Os olhos se abrem
A boca se cala
E ela, a musa que caminha envolvente
Sofia! Sofia!
Tardou muito!
Não ouça o pranto
Escute o canto
Do servo de sua redenção
Escravo eterno da canção
É o calor, é o medo
É o amor, ainda é cedo?
Já não me calo, nem poderia
Sem suas curvas, que mais haveria?
É nesse silêncio...
Palavras, versos, rimas
Pensamentos, momentos, sentimentos
Sina, vítima, lágrimas?
E eu a contemplo
Menina moça, quiçá uma raposa
Acalente-me! A mulher do templo
Voa por meu jardim a lilás mariposa
Não, espere
Agora é carnaval
Tempo de festejar
E se entregar ao prazer carnal
Entretenimento
Viagens em família
Churrasco com amigos
Fotos em redes sociais!
Celebrar datas históricas
Das histórias que ninguém conhece
Eterna
Terna
Cintia
Luz do sol
Raios a iluminar aqueles cabelos
Confundi-os com a noite, tão negros eram
Pele macia, o sorriso meigo
Enigmático, entretanto
Despertavam minha curiosidade
Oxalá pudera voltar e estar ali
Vivenciar cada segundo
E sentir seus sentimentos
Sentir sutilmente os sentimentos sensíveis
Sensíveis à flor da pele
Suave como as pétalas da flor
Sentia inebriante o inconfundível odor
No auge da madrugada
Vivenciou o ápice das emoções
Fez-se humana
Fez-se deusa
Fez-se mulher
Sentiu deflorar
Desabrochar
Com flores
O ônibus para!
O metrô para!
O trem para!
Para onde?
Para a estação...
Ele é negro
E alaranjado
E rosado
E azul
E azul
E azul
E rosado
E alaranjado
E negro
E negro
Quanta luz!
Zombam de ti e esquecem
Que tu os manténs vivos!
Era o cobrador!
***
***
***
Por que antes era tão belo quem beleza não tinha?
Faria morar no castelo quem tinha uma só casinha
Tudo eram rosas flores e buquê
Hoje meros espinhos, não se sabe o porquê.
(***)
Lúcio Alves
Neste entulho
há de tudo,
mas nada
de confiança.
É tanto escárnio
em verdade alheia
desvanece na areia
maré de mentiras.
Sonho sempre
por companhia
mas só aparece
monotonia.
As pessoas
vêm e não veem
que vão...
em vão.
Lúcio Alves
Lúcio Alves
Lúcio Alves
Lúcio Alves
Eu sou o tácito
A própria experiência
A vida e sua ciência.
Eu sou o dilema
O fim da dúbia
E da consequência.
Eu sou os restos
Do tão apanhado
Dilacerado.
Eu sou a sensação
Do tolo coração
A toda dita decisão.
Eu sou...
A confiança?
Lúcio Alves
As marés de aconchego,
viraram um sôfrego
A companheira areia,
isolou-se feito deserto
A noite amena,
tornou-se gélida
O platino estrelar,
ficou-se estúpido
E o reluzente luar,
passou a ser soturno.
Lúcio Alves
Lúcio Alves
Eu vejo em você
A escuridão em seus olhos
A escuridão em sua mente.
Eternamente amaldiçoado
Nesse seu prazer desvairado
Em sua insanidade
Em sua vaidade.
Lúcio Alves
Levou-me o romance
O nexo e o inexo
Restando nestes versos
Totalmente desvairados
Um passado jamais passado
Um passado jamais passado.
Lúcio Alves
Eu me entregarei ao amor e
amarei ardentemente.
Quero olhar nos seus olhos e ver que você quer ficar.
Eu canto...
O vento... sinto-o intenso em mim.
Vejo o pôr do sol,
o céu quase incandescente num vermelho ardente
se debruça sobre mim.
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Vênus.
A constante namorada, eterna mulher;
Idolatrada e amada, és poesia.
E a mais perfeita das rimas, nada será;
Você é o verso que me rima.
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Brendow Henrique
Dissanctis
Dissanctis
No cio quero
as contradições
quero a brisa que me envolve
e meus segredos viola
quero a ventania que me assusta
e dos meus sustos zomba
quero o furacão que me assombra
e todo meu ser desordena...
Dissanctis
Dissanctis
Ao pecado ofereceram-se
Do fruto a revelação
Atraídos pelo coração
No paraíso perderam-se
Entregaram-se à sedução
Nos desejos aqueceram-se
Do paraíso a expulsão
No amor acolheram-se
Atraídos pelo coração
Dissanctis
Aos
céus
subi
nuvens
criei
chovi
Dissanctis
lua
cheia
de
versos
poetas
procura
Dissanctis
fazer-te-ei
suspirar
arfar
lacrimejar
sou
violino
Dissanctis
ano
novo
de
versos
seduzindo
poesias
Dissanctis
V inda
I nfinda
D ia
A inda
Dissanctis
A lém do ser
M agia do sentir
O utro viver
R aiz do existir
Dissanctis
Dissanctis
Sou teu eu
coração
alma
Meu beijo
roubou-te
Dissanctis
Farol da Barra -
praia rasa, mãinha, filhos
acarajé, paz
Dissanctis