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A transformação digital, Ela envolve a forma como a tecnologia

influencia e redefine a sociedade ao longo do tempo, uma interligação


intrínseca entre inovação e transformação digital. Desde os tempos
dos sapiens e neandertais , o ser humano tem usado tecnologia para se
reinventar e se adaptar, um processo contínuo de ressignificação.

A tecnologia está no centro da transformação, atuando como um


acelerador, não determinando o foco, mas sim ampliando o valor e
benefício para as pessoas ao longo da história, desde a pré-história,
onde a inovação sempre esteve ligada à tecnologia. A busca por
novidades e transformações é uma característica inerente ao ser
humano, impulsionada pela capacidade única de imaginar o que não
existe. Essa capacidade de observação e experimentação leva a
modificações que beneficiam a vida humana.

Ao longo da história, desde a descoberta do fogo até os avanços da


era do bronze e a descoberta da pólvora, a humanidade sempre
enfrentou desafios e se adaptou. Em tempos de pandemia, como o
atual coronavírus, é interessante notar como grandes descobertas
também surgiram durante períodos de isolamento, como Isaac
Newton durante a quarentena da peste negra. Ele fez importantes
descobertas, como a ótica e a teoria da gravidade, enquanto estava
trancado em casa. Hoje, com o mundo digital, temos um poderoso
aliado, mas é crucial lembrar que o foco deve estar nos benefícios e
no valor que as tecnologias digitais proporcionam às pessoas. É
essencial saber quando e como utilizar essas tecnologias, evitando o
excesso e mantendo sempre o foco no bem-estar humano.

Sempre lidamos com tecnologia ao longo do tempo, desde a


descoberta do fogo até a era atual. As descobertas se conectam umas
às outras, como a relação entre o fogo e a gastronomia. Vivemos em
tempos exponenciais, onde as mudanças são rápidas devido ao
crescimento acelerado das tecnologias. A lei de Moore mostra como a
tecnologia dobra a cada ano e meio, resultando em mudanças visíveis
desde os anos 1950, especialmente com a chegada da internet na
década de 1990. O ser humano tem a capacidade única de imaginar o
futuro, impulsionando inovações, mas a rapidez da tecnologia
contrasta com o pensamento linear humano, o que pode gerar
desafios.

As revoluções industriais, que têm menos de 200 anos, surpreendem


pela rapidez das mudanças que trazem. Desde a Revolução Industrial,
iniciada por volta de 1750 com a descoberta do motor a vapor na
Inglaterra, vemos exemplos impressionantes de avanços tecnológicos.
Por exemplo, já em 1750, os primeiros teares programáveis foram
desenvolvidos, permitindo a criação de tecidos jacquard. Esses
avanços mostram como as revoluções industriais estão
intrinsecamente ligadas à tecnologia e como elas transformaram
comunidades artesanais em indústrias modernas em um curto período
de tempo.

Na segunda revolução industrial, em 1850, o fordismo introduziu a


linha de produção e hierarquias especializadas nas empresas,
moldando aspectos ainda presentes na vida moderna. Já na terceira
revolução industrial, na década de 1990, com a ascensão da tecnologia
e da internet, as pessoas se tornaram protagonistas, especialmente
com a internet 2.0 e a possibilidade de transações online. Essa
revolução digital permitiu que as pessoas fossem protagonistas em
suas interações online, causando um aumento exponencial no número
de mídias sociais e uma mudança significativa na forma como nos
comunicamos e nos relacionamos.

Estamos avançando rapidamente em direção a uma nova revolução,


marcada pela convergência entre humanos e máquinas, impulsionada

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pela quarta e quinta revoluções industriais. Com a ascensão dos
sistemas cibernéticos híbridos, máquinas estão assumindo tarefas
anteriormente realizadas apenas por humanos. A quinta revolução
industrial desafia a adaptabilidade humana diante da rápida evolução
tecnológica, enquanto aponta para uma coexistência onde máquinas e
humanos desempenham papéis complementares. A transformação
digital, embora prometa avanços incríveis, também levanta questões
sobre o futuro do trabalho e o papel da humanidade nesse novo
cenário.

Com a pandemia do coronavírus, as pessoas estão percebendo sua


humanidade em meio ao caos, enquanto memes brincam com a
situação e o tempo é subvertido. A transformação digital avança
rapidamente, com as máquinas assumindo tarefas repetitivas e os
humanos buscando equilíbrio nesse novo cenário. A tecnologia, como
a inteligência artificial, desempenha um papel crucial na luta contra o
vírus, com avanços como o sequenciamento genético em tempo
recorde. Enquanto nos preparamos para enfrentar futuras pandemias, a
impressão 3D e 4D promete revolucionar nossa vida cotidiana,
permitindo que imprimamos desde comida até casas. O futuro será
marcado por uma interseção entre tecnologia avançada e humanismo,
e é fundamental nos prepararmos para esse novo paradigma.

A transformação digital está trazendo mudanças na estrutura


organizacional das empresas. É importante repensar o papel do ser
humano e a inovação tecnológica, priorizando o bem-estar das
pessoas. O foco deve estar no ser humano em meio ao avanço das
máquinas, buscando equilíbrio e relevância nas novas tecnologias. É
fundamental que as novas tecnologias sejam desenvolvidas com a
perspectiva de beneficiar as pessoas, mantendo o ser humano como
centro de todas as ações. A preocupação com o bem-estar e a
importância do ser humano são pontos relevantes a serem
considerados em meio ao avanço tecnológico.

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É importante usar nossas capacidades humanas, como análise crítica e
compreensão da ambiguidade, em vez de tentar agir como máquinas.
Num mundo impulsionado pela tecnologia, é essencial equilibrar o
avanço tecnológico com a preservação da humanidade. Isso envolve
reconhecer a importância das habilidades humanas, como compaixão,
criatividade e ética, em contraste com o desenvolvimento de
algoritmos e inteligência artificial.Hoje, é inevitável reconhecer a
necessidade de equilibrar o avanço tecnológico com a preservação da
humanidade. Devemos considerar os futuros previsíveis e prováveis
para escolher os preferíveis e começar a construí-los desde já,
enquanto preservamos as capacidades humanas essenciais, como
compaixão e ética, para contrabalançar os possíveis impactos
negativos da tecnologia. Para enfrentar os desafios futuros, como o
Japão está explorando com a figura do “caillou”, será necessário focar
em qualidades humanas como imaginação e criatividade.

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