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Aula 4 (16/08)

Arquitetura para a Metrópole. São Paulo, anos 50 (CONTINUAÇÃO AULA3)

- década “longa” de 50
- enchente e cheia → são coisas diferentes
- cheias são os processos naturais de um rio; ex. as cheias do rio nilo como dádivas
na agricultura e na sociedade mesopotâmica; cheias como regime natural em
períodos determinados, normalmente de chuvas
- enchentes se dão com a ocupação indevida das extremidades dos rios,
desrespeitando o fluxo natural das cheias
- projeto de prestes maia para a ocupação do rio tietê
- Plano de Avenidas elaborado por Francisco Prestes Maia (era um estudo);
recompilação das experiências do metropolitano

-
- https://issuu.com/aesabesp/docs/saneas_ed75/s/12114682

- Projeto de retificação e canalização do rio Tietê, elaborado por Francisco Saturnino


Rodrigues de Brito
- a diferença entre a proposta de dois modais: sobre trilhos e sobre rodas
- em relação à expansão urbana; crescimento das cidades; o sistema viário que vai
suportar os pneus pode ser expandido conforme as necessidades, o trilho, por outro
lado, é fixo e portanto nao permite o crescimento posterior
- se houver a avaliação de que a cidade irá se expandir sob trilhos, o investimento
para estender os trilhos já colocados é bastante inviável; quando essa projeção se
dá em ruas, sobre rodas, “é fácil mudar a rota”, os ônibus podem andar a
quilometragem necessária
- ex.de São Carlos: Cidade Aracy; como se deu a ocupação desse bairro
- por que em cidades europeias o transporte sobre trilhos funciona de forma
controlada e associada, por exemplo, a outras formas de locomoção? no Brasil, isso
não pôde ser implementado, novamente, pelo crescimento desordenado e acelerado
que seu deu no território brasileiro nos anos 50/60; as cidades europeias têm um
adensamento de séculos, de forma bastante desacelerada quando em comparação
com a cidade de São Paulo, por exemplo
- permite o adensamento e o crescimento demográfico, associação pelo processo
fundiário, do valor da terra
- outro fator a ser analisado é a questão da individualidade; com os bondes não se
pode andar sozinho; escolher pelo ônibus é escolher, também, pelos automóveis
- momento pós segunda guerra, queda de Vargas com o fim do Eixo; vargas tinha
tentado implementar uma industrialização similar ao que acontecia no restante do
mundo; criação do CTA, ele queria investir em aviação e no campo da aeronáutica
- filme: O show de Truman
- filme: São Paulo S.A. (https://youtu.be/AGNXm36wAp4)
- novos programas e novas tipologias; processo de intensas mudanças; número grande de
fábricas e a otimização dos sistemas produtivos; surge, assim, uma nova demanda de
programa; mudança da configuração familiar; cidade tomada por vastas ondas de imigrantes:
uns vêm sozinhos, uns vêm com a família, outros vêm solteiros→ representam a
diversificação demográfica;
- Ed. Louveira; Ed. Jousselino Kubitschek; Ed. Califórnia→ representa a dinâmica de cidade
moderna; edifícios com galerias de lojas na parte de baixo e residências (apartamentos) nas
partes superiores
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.146/4421

https://www.scielo.br/j/sn/a/yBs34QNLthgLG647CCYMNNc/?format=pdf&lang=pt

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-25032010-113204/publico/
dissertacao_jorge_pessoa_de_carvalho.pdf

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4832999/mod_resource/content/1/
COSTA.pdf
-
https://www.scielo.br/j/ccrh/a/3KpMtjPv975L7NtbPcYKwYt/
- IAB SP, 1947;subsolo: local de reunião dos modernistas; térreo, lojas; primeiro
andar: IAB; nos demais andares: escritórios de arquitetos do período (Paulo Mendes
da Rocha ocupou no sexto andar durante todo a sua vida de trabalho); elite de
arquitetos que projetavam São Paulo
(https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.archdaily.com.br
%2Fbr%2F906850%2Fclassicos-da-arquitetura-iab-sp-edificio-sede-rino-levi-miguel-
forte-abelardo-de-souza-e-
equipe&psig=AOvVaw2b9CJ_v7bOEK5cL_tduUMT&ust=1692369821138000&sourc
e=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjhxqFwoTCKieyYP344ADFQAAAAAd
AAAAABAD)

- Nesse momento, novos arquitetos começam a ser chamados e entram em ascensão


- Veteranos: Rino Levi, Gregori Warchavchik
- Cariocas: Abelardo de SOuza, Helio Duarte, Helio Uchoa, Oscar Niemeyer
- Politecnicos: Villanova Artigas, Zenon Lotufo, Ernest Mange, Eduardo Kneese de
Melo
- Estrangeiros: Lina Bo Bardi, Daniele Calabi, Giancarlo Palanti, Jacques Pilon, Franz
Heep, Lucjan Korngold
- Donatela Calabi → https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/04.015/3335
- A arquitetura, nesse momento, é uma Arquitetura Cosmopolita
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