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Este trabalho tem como objeto os projetos urbanos realizados ao longo da rede do Metrô, que
procuravam adensar as faixas territoriais diretamente servidas por esse sistema, vinculando a
maior oferta de viagens pelo sistema de transporte de massa com intensificação planejada do
uso do solo. Com origens e destinos distribuídos em corredores junto às redes de transporte de
massa, o deslocamento da população por grandes distâncias se tornaria mais fácil, rápido e
econômico. Um dos objetivos principais do Plano Urbanístico Básico (SÃO PAULO, 1969) foi
reduzir o tempo de viagem para ampliar o oferecimento de alternativas de residência e trabalho
e de acesso fácil a serviços em toda a área metropolitana.
Os maiores focos desses estudos são os dois planos de rede viária que orientaram o
crescimento de São Paulo durante a primeira metade do século XX: a cidade dos trilhos de
bonde e a cidade das avenidas.
Para receber os trilhos dos bondes elétricos, a cidade desenvolveu um novo padrão viário que
ampliava as secções das ruas, melhorava seus viadutos, instalava equipamentos e mobiliário
urbano contemporâneo. A atuação da Diretoria de Obras e de Victor da Silva Freire, auxiliada
por Bouvard em 1911 foi essencial para a configuração das feições européias que foram
sobrepostas aos traços coloniais que ainda perduravam no casario paulistano da época do
começo do século XX.
O Plano de Avenidas, elaborado por Prestes Maia a partir dos estudos desenvolvidos junto a
Ulhôa Cintra a partir de 1924, conduziu até a década de 1960 as diretrizes viárias implantadas
na cidade. Além da escala urbana do Plano, cuja estrutura diagramática redefiniu a relação
entre o centro e as áreas de expansão de São Paulo, o padrão viário se alterou, assim como as
diretrizes para as edificações a serem construídas nas áreas lindeiras. As vias largas, com
amplas calçadas e canteiros centrais com linhas de bondes e previsão de futuros metrôs
subterrâneos, deveriam suportar a verticalização das construções e o adensamento
populacional. As perspectivas e cortes das ruas sugeriam edifícios afrancesados, mas a
coincidência da implantação das primeiras fases do plano com o amadurecimento do
racionalismo arquitetônico em São Paulo conferiu a essas vias uma face mais abstrata, pautada
por obras de Rino Levi, Vital Brasil, Jacques Pilon e outros arquitetos da primeira geração
moderna.
Várias pesquisas vêm se dedicando a esses planos, dos quais podemos destacar os trabalhos
de LEME (1990), ANDRADE (1992), SOMEKH (1994), SIMÕES (1990 e 1995), TOLEDO (1996)
CAMPOS NETO (1999), e mais recentemente, o de PARTESANI (2008), que aprofunda o
entendimento do projeto das vias, da forma das ruas e das avenidas desses dois planos.
A segunda metade do Séc. XX foi marcada pela colaboração da equipe de Robert Moses,
responsável pela elaboração do “Plano de Melhoramentos Públicos para São Paulo” (MOSES,
1950 e SALVI, 2005). Moses trazia para São Paulo o modelo do norte-americano Highway
Research Board, de vias expressas que interligavam as cidades à expansão periférica
horizontal de subúrbios residenciais de classe média motorizada. Moses introduz uma nova
escala para o planejamento de mobilidade urbana ao articular o viário municipal com a rede de
rodovias estaduais. Trazia também um novo paradigma para a forma das vias – as urban
highways, cuja separação em relação ao tecido urbano era essencial para atender a um volume
de tráfego de veículos que em poucas décadas a nascente indústria automobilística colocaria
em circulação pelas cidades brasileiras (LAGONEGRO, 2003 e SALVI, 2005).
Com o retorno de Prestes Maia à condução da prefeitura de São Paulo em 1961, a fase
seguinte de implantação das avenidas do seu plano foi atualizada por esse novo padrão. A
avenida 23 de Maio e sua extensão a sul, a avenida Rubem Berta, foram concebidas e
construídas segregadas da malha urbana existente através de diferenças de níveis, vias
marginais e viadutos, para evitar a interferência de cruzamentos e tráfego local. A partir de 1965
Faria Lima daria seqüência a esses projetos criando a ligação Leste-Oeste e atravessando com
vias expressas a praça Roosevelt e o Parque Dom Pedro. Consolidava assim a tendência a
ocupar espaços públicos abertos com equipamentos viários e de transportes de massa.
No entanto, as condições urbanas das cidades brasileiras eram tão críticas, que mesmo um
regime ditatorial teve de desenvolver algum nível de planejamento urbano. Inspirado nas
propostas do Seminário de Habitação e Reforma Urbana de 19631, o governo militar criou o
BNH – Banco Nacional de Habitação e o SERFHAU – Serviço Federal de Habitação e
Urbanismo em 1965. Reconhecia assim a necessidade de uma política centralizada para
organizar os conflitos urbanos e atenuar as demandas por habitação social.
Essa diretriz de planejamento se manifesta em São Paulo já na gestão de Faria Lima. Após
iniciar a sua gestão dando seqüência aos projetos viários de Prestes Maia, Faria Lima contrata
um consórcio de empresas de consultoria brasileira e norte-americanas para desenvolver o
Plano Urbanístico Básico – PUB, trazendo novos parâmetros para o projeto dos sistemas de
mobilidade urbana de modo integrado com o planejamento urbano.
A sofisticação metodológica do PUB tornou-o mais abrangente plano produzido até então no
Brasil (VILLAÇA, 1999), característica decorrente das qualidades da ampla equipe mobilizada.
Pelo lado norte-americano se constata a presença de uma visão mais articulada entre
mobilidade e urbanismo do que aquela trazida anteriormente por Moses. Participaram
planejadores tais como Francis Violich2, Louis Wetmore3, Calvin Hamilton4. Entre os brasileiros
podemos identificar vários profissionais que atuaram no SAGMACS de Lebret na década
anterior: na equipe técnica temos a presença de Joaquim Guedes e Domingos Teodoro de
Azevedo e entre os consultores encontra-se Celso Lamparelli na área educacional.
Um dos objetivos principais do Plano Urbanístico Básico foi reduzir o tempo de viagem para
ampliar o oferecimento de alternativas de residência e trabalho, assim como de acesso fácil a
serviços em toda a área metropolitana. A mobilidade física dos habitantes deveria acentuar a
mobilidade da força de trabalho, no sentido de ampliar a concorrência por postos de trabalho e
mão de obra ao não se vincular o emprego à proximidade com a moradia. Para otimizar os
investimentos em serviços públicos que oferecem melhorares condições de reprodução da força
de trabalho, as facilidades de movimento da população ampliaria as áreas servidas pelos
equipamentos. Assim, rede de vias expressas e de linhas de metrô eram partes estratégicas do
PUB e não complementares (SÃO PAULO, 1969).
Entregue no final da gestão de Faria Lima, o PUB escapa por pouco de ser incinerado pelo
novo prefeito, Paulo Maluf (FELDMAN, 2005). Suas análises e propostas aguardariam a gestão
de Figueiredo Ferraz (1971-1973) para serem parcialmente retomadas, ainda que o Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado pouco expressasse a riqueza e complexidade de método
do PUB (VILLAÇA, 1999). Interessa-nos para este trabalho dois aspectos nos quais as
formulações do PUB tiveram alguma continuidade.
Apesar de ocorrer nos anos mais rígidos do regime militar, a gestão de Figueiredo Ferraz
apresentou importantes contribuições para a estruturação de instituições de planejamento
urbano em São Paulo. Engenheiro de reputação profissional elevada, Ferraz se apoiou em
profissionais da área de arquitetura e planejamento que não estavam engajados nas ações de
oposição ao regime militar. Roberto Cerqueira César, ex-sócio de Rino Levi e colaborador de
Faria Lima, foi convidado para coordenar a COGEP (Coordenadoria Geral de Planejamento) e
logo depois para assumir a presidência da EMURB (Empresa Municipal de Urbanização),
fundada em dezembro de 1971.
Sendo então ambas as instituições municipais, foi estabelecida uma divisão de atribuições.
Enquanto o Metrô era responsável pelo planejamento das linhas e pelo projeto das estações e
demais equipamentos operacionais, a EMURB se ocupava de planos de reurbanização das
áreas diretamente servidas pela rede.
Os planos de reurbanização das áreas desapropriadas para o Metrô não tinham como objetivo
apenas minimizar os impactos negativos das demolições para a construção da rede. Heck
(2004) demonstra que seu principal objetivo era reverter ao poder público os ganhos de
valorização imobiliária advindos da implantação do Metrô. A EMURB atuou em conjunto com a
Companhia do Metrô, desapropriando as grandes áreas próximas às estações e ao longo das
linhas, planejando reurbanizações que permitissem a sua comercialização com lucros, os quais
deveriam amortizar os elevados custos de implantação da rede.
Consideramos que para isso foi retomado o conceito dos Corredores de Atividades Múltiplas do
PUB, com o objetivo de viabilizar o adensamento nessas áreas. Um conceito esquemático com
diversas possibilidades de formalização. Algumas das áreas definidas como objeto de
reurbanização associada à rede do Metrô foram escolhidas para receber verbas federais. Em
1973 a Prefeitura de São Paulo aderiu ao programa Comunidades Urbanas de Recuperação
Acelerada – CURA, do BNH (LUCCHESE, 2004). Inicialmente foram indicadas quatro áreas:
Santana, Jabaquara, Vila das Mercês e Itaquera. A EMURB foi definida como coordenadora do
programa em São Paulo e elaborou diretrizes para as quatro áreas. Em 1975 o prefeito, Olavo
Setúbal (1975-79) redefiniu as prioridades, escolhendo a área ao longo do Metrô entre as
estações Brás e Bresser para os investimentos do BNH, depois substituída pelo Jabaquara
como prioridade principal.
Santana
Situado no extremo norte da linha quando o Metrô iniciou sua operação, o projeto Santana
abrangia uma área de quatorze mil e setecentos metros quadrados, em seis quadras de
intervenção. Nelas o plano previa a construção do terminal de ônibus urbano conectado por
corredor subterrâneo à estação e o desenvolvimento de um novo tipo de quadra que superasse
os limites dos pequenos lotes existentes.
Essa estratégia teve resultados diversos nos vários casos que analisamos aqui. Em Santana,
três mandados de segurança impetrados pelos moradores e proprietários contra a EMURB
sustariam a continuidade do projeto, restringindo a implantação à estação do Metrô, ao terminal
de ônibus e a uma quadra modelo, a quadra 46.
Os mandados questionavam a legalidade da desapropriação para posterior revenda, tendo a
EMURB ganho a causa em todos eles em 1976. Entretanto, com a conclusão da obra da
estação em 1975, os imóveis se valorizaram, dificultando a desapropriação quando concluído o
processo judicial. Com isso o projeto se arrastou até 1979, levando à perda dos prazos para os
recursos do BNH.
Brás/Bresser
A escolha da linha Norte-Sul como a primeira a ser implantada gerou várias críticas, pois as
principais demandas de deslocamento da população de baixa renda era no sentido Leste-Oeste
(MUNIZ, 2005; PEDROSO, 1998). Assim, o caráter de meio de transporte de massa com
grande relevância social esteve associado ao projeto da linha Leste-Oeste desde antes do seu
desenho. A COGEP coordenou um amplo estudo para definição da Zona Metrô Leste, definindo
os perímetros de intervenção ao longo da linha entre o Brás e Itaquera. Participaram da sua
elaboração a EMURB, o Metrô, a Secretara Municipal de Vias Públicas (SVP) e Secretaria
Municipal de Transportes (SMT) (HECK, 2005, p. 170).
O projeto da linha Leste-Oeste efetivamente implantado alterou o estudo inicial da HMD, tendo
sido desenvolvido pela própria equipe do Metrô (que a partir de 1972 passou a realizar projetos
próprios e não apenas verificar projetos terceirizados6). Ao contrário da proposta original de
construção de uma linha subterrânea pela avenida Celso Garcia, o novo traçado emerge
elevado do espigão central por sobre o Parque D. Pedro II e segue cortando na diagonal a
malha urbana do Brás até encontrar a linha férrea na estação Bresser. Seu traçado atravessa
na diagonal diversos quarteirões, levando à desapropriação de uma área muito superior à da
projeção dos trilhos. Nessa opção já estava incorporada a intenção de um amplo processo de
reurbanização.
Em nossa pesquisa nos arquivos da EMURB foram localizados vários estudos de reurbanização
(sem identificação de autores ou data), que revelam a sua intenção em adotar os princípios dos
projetos anteriores em uma escala até então não tentada. A posição da linha elevada,
atravessando as áreas desapropriadas apresentava novas possibilidades urbanísticas e
arquitetônicas.
Os cortes e maquetes ilustram bem a concepção: edifícios multifuncionais, com comércio nos
pavimentos inferiores, estacionamento no sub-solo e torres laminares de habitação ou escritório
nos pisos mais elevados são distribuídos por uma superfície plana pública ajardinada
atravessada pelos trilhos elevados. Uma cidade na qual o adensamento e a facilidade de
deslocamento em transporte público deveria conviver com a amplidão dos espaços abertos
verdes.
Apesar do desenvolvimento e qualidade dos projetos da área Brás-Bresser, o seu contrato com
o BNH não prosperou, permanecendo as áreas remanescentes desocupadas até a segunda
metade de década de 1980. Na gestão Jânio Quadros (1985-88) a COHAB recebe a área da
EMURB e constrói ali diversas torres habitacionais, ocupando a maior parte dos terrenos como
área de uso comum desses condomínios. Abandonava-se assim as potencialidades inovadoras
pretendidas para essa área.
CURA Jabaquara/Conceição
Para o programa CURA a grande área foi subdvidida em quatro perímetros de reurbanização.
Para a área envoltória da estação Conceição foi seguido o plano original desenvolvido pela
Promom Engenharia S.A. sob coordenação da EMURB. As áreas próximas à estação
Jabaquara compunham o perímetro Metrô-Inocoop. Os remanescentes da desapropriação ao
sul da estação constituíram a área de reurbanização do Sítio da Ressaca. A Vila do Encontro,
área mais carente de infra-estrutura constituiu o quarto setor do programa CURA Jabaquara.
Situada no extremo sul da linha de Metrô, a estação Jabaquara foi concebida interligada a dois
terminais, um de ônibus rodoviários inter-urbanos, para o litoral, e outro para ônibus urbanos e
metropolitanos, que conecta a rede à região do ABC. O projeto reorganiza completamente o
arruamento pré-existente e integra por galeria sob a avenida os dois terminais e o mezanino da
estação de Metrô.
O mesmo ocorreu com a área Conceição, no setor norte do perímetro total do projeto CURA.
Conclusão
Essa crítica não deve impedir de que se reconheça nesses projetos a introdução de novas
abordagens urbanísticas e arquitetônicas, proporcionais à escala metropolitana que se atingia
em São Paulo. O complexo intermodal junto à estação Jabaquara e a reurbanização da área da
estação Conceição apresentam diferentes características, mas ambos referem-se muito mais a
condição de parte de uma rede em macro-escala do que à situação urbana pré-existente.
Por outro lado, a descrição desses projetos por áreas, pode induzir a uma leitura fragmentada
dessa estratégia urbanística de caráter sistêmico. Em depoimento ao autor, Reis Filho11, retoma
um conceito fundamental para entendê-la. Ao pensar a cidade como um processo dinâmico,
Reis Filho recupera a classificação daquilo que é estruturante e daquilo que é estruturado. Pelo
seu custo e prazo de construção, o estruturante demora mais para ser completado, tornando-se
mais permanente, enquanto o estruturado se renova com rapidez. A estratégia urbanística foi
conceber o Metrô como o estruturador dessa ação em escala metropolitana, constituída por
uma seqüência de intervenções que formam um sistema aberto para a sua expansão e
renovação.
Portanto, tanto a macro escala da rede, como os recortes em escala menor das intervenções de
reurbanização, são objetos de um mesmo raciocínio arquitetônico sobre o urbano. Idéia
estranha para as gerações mais novas, que se acostumaram a contrapor as duas escalas para
valorizar a importância do local contra qualquer idéia de plano em macro escala.
Bibliografia
ANDRADE, C. R. M. A Peste e o Plano: o urbanismo sanitarista do Eng. Saturnino de Brito,
Dissertação de Mestrado, FAU. São Paulo: USP, 1992.
DEÁK, C. Elementos de uma política de transporte público para São Paulo, in revista Espaço &
Debates 30, 1990, pp. 42-55, republicado in DEÁK, C. e SCHIFFER, S. O processo de
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FICHER, N. e PAIVA, C. Ordenação Urbana pela Arquitetura. São Paulo: revista Finestra, n. 34
Julho de 2003 (http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura409.asp).
HOCHTIEF, MONTREAL, DECONSULT (HMD). Metrô de São Paulo. São Paulo: Metrô, 1969,
2 v.
LEME, M. C. S. Revisão do Plano de Avenidas: um estudo sobre planejamento urbano, 1930.
Tese Doutorado FAU. São Paulo, USP, 1990.
MEYER, R. M. P.; GROSTEIN, M. D.; BIDERMAN, C. São Paulo Metrópole. São Paulo:
EDUSP/Imprensa Oficial, 2004.
MUNIZ, C. A cidade e os trilhos: o Metrô de São Paulo como desenho urbano. Dissertação de
Mestrado, FAU. São Paulo,USP, 2005.
PARTESANI, G. Vias Públicas: Tipo e Construção. Dissertação de Mestrado, FAU. São Paulo,
USP, 2008.
PEDROSO, H. Realidade impõe a direção adequada ao caminho do metrô. in: Revista Projeto.
São Paulo n. 116, p. 110-111, 1998.
SÃO PAULO, Prefeitura Municipal, ASPLAN, DAILY, MONTREAL, WILBUR SMITH. Plano
Urbanístico Básico. São Paulo: Prefeitura Municipal, 1969.
TOLEDO, B. L. Prestes Maia e as origens do urbanismo moderno em São Paulo, São Paulo:
Empresa das Artes, 1996
VILLAÇA, F. Uma Contribuição para a História do Planejamento Urbano no Brasil, in DEÁK, C.;
SCHIFFER, S. O processo de urbanização no Brasil, São Paulo: Edusp, 1999.
2
Professor da Universidade da California, Berkeley e autor de "Cities of Latin America: Planning and Housing in the South," 1944.
3
Professor da Universidade de Illinois, autor do Chicago Lakefont Study e diretor do Chicago Community Renewal Program.
4
Diretor de Planejamento de Los Angeles e autor do Plano Conceitual “Los Angeles Centers”.
5
O projeto da Linha Norte-Sul foi realizado pelo consórcio HMD (HOCHTIEF, MONTREAL, DECONSULT, 1969) sob encomenda da
Companhia do Metropolitano de São Paulo.
6
Conforme depoimentos de Roberto Mac Fadden (9/03/2007) e Renato Viegas (8/12/2007) ao autor.
7
Conforme depoimento de Renato Viegas Op. Cit.
8
Para a análise deste projeto foram utilizados o memorial e desenhos do arquivo do escritório Croce, Aflalo e Gasperini, levantados
por Patrícia Simonetti. As dissertações de HECK (2004) e LUCCHESE (2004) também forneceram importantes aporte.
9
O Terminal de Ônibus do Jabaquara (1972) foi projetado por Jerônimo Bonilha, Israel Sancovisk e Paulo Bastos. O Terminal
Intermunicipal do Jabaquara (1974) foi projetado por Júlio Neves e Luigi Villavecchia.
10
A afirmação se restringe aos principais dirigentes políticos, não devendo se estender aos quadros técnicos. Um exemplo são os
projetos elaborados especialmente para as áreas mais carentes que procuravam utilizar técnicas mais econômicas de infra-
estrutura. Conforme entrevista do professor Nestor Goulart Reis Filho, realizada no LAP (FAU USP) em 2/07/2007, participaram
juntamente com o autor o arquiteto Alexandre Seixas, orientando de doutorado, e os orientandos de iniciação cientifica Renata
Gradin, Cibele Mion e Thalita de Oliveira
11
Entrevista Reis Filho, Op. Cit.