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atlética
Palavra do presidente 41
Sua atlética/BichUSP 42
Campeonatos 44
Rateria 46
atop 47
perguntas mais perguntadas 49
iPoli 52
politreco 53
O Vox Popoli é uma
publicação anual da
Associação Atlética
Acadêmica Politécnica,
Grêmio Politécnico e
0
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor SUELY VILELA SAMPAIO
Vice-Reitor FRANCO MARIA LAJOLO
ESCOLA POLITÉCNICA
VOX POPOLI
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como você almeja, seiscentos graduandos se edição número 29 desta
revista, de 7 de fevereiro
formaram esse ano. E muitos ficaram pelo
de 2000, cujos editores res-
caminho. A seleção não perdoa. ponsáveis eram Henrique
Só é possível alcançar objetivos nesse mun- Murilo Garpar e Luciano
do globalizado evoluindo. Sendo mais forte, Ribeiro Sobral.
mais apto. Não que se tenha que passar por
cima dos outros, mas se um ganha, o outro
perde. Se você não tivesse prestado, um outro
teria conseguido a sua vaga.. Não tem jeito.
A seleção natural não é protetora dos fracos
e oprimidos, ela é avassaladora. Não é justa
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nem racional, é regida pelo acaso – ou vontade
divina.
Sua formação como um bom profissional
depende do aprendizado de matérias, expe-
riência de vida, bom-senso, aplicação nos
Darwin, gaivotas, estudos, entrosamento com a faculdade e boas
amizades. Enfim, critérios da evolução. Daqui
macacos e bixos a um ano, muito de seus conceitos e teorias
atuais irão por água abaixo, e aos poucos você
se transformará em outra pessoa. A faculdade
Na sua famosa teoria, o estudioso Charles muda os alunos, molda. Os evolui. Se essa
Darwin nos fala sobre o surgimento das es- evolução é boa ou má, só depende de você, dos
pécies e suas mudanças no decorrer dos anos. caminhos que seguir.Se três milhões de anos Estávamos particularmente
Evolução, esse é o nome. Nos seus trabalhos atrás um macaco não tentasse andar em duas muito ansiosos pela sua
desenvolvidos no Arquipélago de Galápagos ele patas, não estaríamos aqui. Ele escolheu. Ele chegada aqui na Poli e
provou como os mais fortes e bem preparados mudou. Ele evoluiu. nestes dois últimos meses
sobrevivem, como no célebre exemplo das gai- falamos o tempo todo so-
Das inúmeras escolhas que a vida lhe pro-
votas e sai alimentação. Quem não se adapta, se bre você e a melhor forma
porcionou, você escolheu a Poli. Se foi uma de lhe apresentar esta tão
extingui. Morre. Não gera descendentes. Não
boa opção, ainda é muito cedo para dizer. Mas, amada e querida Escola.
evolui. E não só em gaivotas a teoria provou-
ainda muito mais caminhos faltam para trilhar, O intúito desta publicação é
se válida. Ela serve para pingüins, borboletas, tentar fazer com que você se
e você será obrigado a escolhê-los. Serão bons?
gatos...todos os seres vivos. Todos os animais. sinta um pouco mais parte
Se a experiência ainda é pouco e você não pode
Todos os bichos. Todos os bixos. Você. desta “família”, levando
afirmar, use o bom-senso, a intuição pois só
Não se esqueça que para chegar até aqui e ler até você, bixo, um pouco do
tomando a direção correta que objetivos são nosso jeito politécnico de
esse texto, muito da “seleção natural” foi apli- alcançados. E se um objetivo é bom, ele evolui, ser, que você também logo
cada em você. Dentre 200 milhões de esperma- e se transforma em outro. Até o mês passado irá compartilhar dele.
tozóides, o que contém metade dos seus genes você queria passar no vestibular. Agora você Não perca a Semana de
fecundou. Você não sofreu nenhum acidente quer o que? Se formar? Arranjar uma namo- Recepção, o IntegraPoli, as
mortal até agora, nem se meteu a besta com um viagens e tudo o mais que
rada? Comer doce de leite? É só escolher o
ser mais evoluído que você – como assaltantes a Poli lhe oferece, além é
caminho, que se for bem trilhado, o objetivo claro das aulas!
drogados e motoristas bêbados, pois, entra ano é conquistado. Mas cuidado, Darwin não Aproveite a sua “licença de
sai ano, retardados como esses só aumentam de estava errado. A seleção natural não perdoa, e bixo” para fazer pergun-
número e infestam as ruas do nosso país. Você ninguém escapa dela. tas, se perder e conhecer
estudou, colou nas provas, entendeu a matéria, novas pessoas. Isso acon-
e prestou vestibular. Pense como foi longa a tece apenas uma vez na
jornada só para chegar até aí.E você passou. Boa Sorte. sua vida politécnica (nem
se você entrar de novo na
A Fuvest não lhe é mais um monstro de sete
Poli). Aproveite enquanto o
cabeças. Você passou num processo seletivo. A tempo ainda lhe permite. A
seleção natural. Só os melhores. partir de agora tudo passa
Assim como você, mais de sete mil pessoas mais rápido. Você não terá
tentaram engenharia na melhor universidade outra oportunidade desta.
da América Latina. Assim como você, sete-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 37 — janeiro/fevereiro 2008
André “Magneto” Nobre 5
SAIBA O QUE A
USP tem a ofere-
cer para facilitar
o seu dia-a-dia
Na
na Poli.
guia de sobrevivência
USP
R
ei das Batidas - Existe um lugar na cidade
de São Paulo que não faz parte do patrimô-
nio da USP, porém é conhecido por quase
todos os uspianos já no primeiro ano de fa-
culdade. Na saída do P1, na rua do putUSP,
o Rei das Batidas é o bar mais tradicional da
USP. Ao chegar lá você já é bem atendido
pelo Osmar, lendário garçom da casa que
já está lá há mais de trinta anos. Além de ser uma pessoa bem
humorada, o Osmar ainda escreve (já publicou dois livros) e
tira um som batendo o abridor na garrafa de uma maneira in-
teressante. Só lá você pode encontrar o X-trambique, delicioso
sanduíche com queijo (Bixo Burro!), ótimo para acompanhar
aquela cervejinha, que lá no Rei é geladíssima.
Baladas
N a cidade Universitária, durante o ano le-
tivo, as baladas acontecem toda semana
e às vezes a semana inteira. Além de eventuais
cervejadas organizadas pelos centrinhos de
toda a USP, ocorrem baladas maiores como
festivais de bandas e shows alternativos. Se
informe pois cada Unidade da USP tem
suas cervejadas tradicionalmente no mesmo
dia da semana, por isso não faltará diversão
garantida na USP toda semana.
Além disso, alguns lugares da USP ven-
dem cerveja como o restaurante da Física e
a lanchonete da ECA, mas normalmente só
começam a vender depois das 17h. São óti-
mas opções para quando você sai daquela aula
que durou a tarde toda e quer desestressar.
Barco Andando
É proibido trafegar no Rio Pinheiros de
barco, exceto os autorizados (CET, bom-
beiros, etc.). Se você quiser insistir, tente a S e você gosta de andar, faz muito bem:
sempre chega aonde quer com um custo
Raia Olímpica, onde você pode pegar um mínimo. Além disso, queima calorias e me-
barquinho de remo ou um caiaque e ficar lhora sua capacidade cardiovascular. Se quiser
indo de lá pra cá, e vice-versa. andar apenas pelo prazer de sentir as plantas
ao seu redor, passe no parque Esporte Para
Aeronaves Todos: lá você encontra muitas plantinhas e
sossego. Mas atenção: na USP, dependendo
Sna eaPraça
é o seu pai que o traz de helicóptero para
Poli, você pode pedir que ele o deixe
do Relógio (é aquele grande des-
do horário e do lugar, é perigoso você sofrer
alguns inconvenientes: ser assaltado(a),
campado no meio da USP, com um grande estuprado(a), assassinado(a), seqüestrado(a)
pirulito no meio), ou no CEPEUSP (pode e outros “ado(a)s”.
ser no velódromo ou no campo de futebol).
Agora se você tem helicóptero próprio, não
aconselho a vir com ele à USP. O roubo de
Esporte
carros está um absurdo, então logo os ban-
didos começarão a diversificar. P edalar, correr, caminhar são atividades
muito praticadas aqui na USP. Só fique
de olho nos recém-motoristas. O CEPEUSP
Procure a Atlética da Poli
para mais informações
sobre prática de esportes
Pousos – Para o pouso de aviões, ou aero- no CEPEUSP e equipes da
é um gigantesco complexo onde são ofere-
aparelhos que precisem de pista, use Lineu Poli. Leia mais informações
cidas quase todas as modalidades esportivas
Prestes, após a Biologia, que tem muito espa- na seção da Atlética, na
que rodeiam o mundo universitário. É um pág. 41
ço e termina no HU. A Rua da Raia também
guia de sobrevivência
sua vida acadê-
mica.
Poli
V
ocê estava em casa dormindo,
mas não profundamente pois havia
uma tensão no ar... Você acorda e seu
irmãozinho de dez anos está literalmen-
te acabando com seu cabelo cultivado
por tantos anos a fio. Você foi todo
orgulhoso fazer a matrícula pela manhã
e agora está na frente do espelho do ba-
nheiro, observando sua careca bronzeada e sua cara pintada,
lembrando do dia maravilhoso, mendigando trocados em
algum farol da cidade. E nesta hora, lembrando daquele
dito popular “entre na Poli e coma muitas mulheres”, se
recorda daquela loira estonteante que parou no farol e riu
sadicamente da sua condição humilhante.
É hora
tal procedimento que o Grêmio discorda
dessa prática.
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O segundo erro que você pode cometer O quinto erro do politécnico é quanto
é o da timidez. Não se acanhe, vá a festas, à distração com as datas de provas. Elas
cervejadas, participe do Integra-Poli, vá à comumente são três por matérias com um
InterUSP, Corso, enfim conheça as pessoas intervalo de um mês entre elas, normal-
à sua volta. No princípio este parece ser mente amontoadas em uma semana ou
um ambiente hostil, mas conhecendo as duas. O grande problema é que muitos
pessoas e fazendo amigos ele cai se tornar politécnicos têm o hábito de utilizar o
gradativamente mais agradável. E o melhor tempo entre as provas para adiantar seus
de tudo, você vai ter muita história engra- créditos em pebolim, bilhar, ping-pong,
çada para contar. Os veteranos poderão e/ou pôquer, matérias estas ministradas
ajudá-lo com suas dúvidas nas matérias e em qualquer Centro Acadêmico ou ainda
nos procedimentos. Não tenha vergonha, na vivência do Biênio. Se você acha que
fale com eles. o método tão útil do colegial de estudar
no dia anterior à prova vai funcionar por
aqui, desista. Na Poli, são poucos os que
conseguem um bom desempenho com o
estudo de véspera. Não se arrisque. Admi-
3 nistre bem o seu tempo.
O terceiro erro que o politécnico pode
cometer é o do convencimento. Agora você
está orgulhoso, mas, com o tempo, você terá
vergonha de dizer em alguns lugares que é
aluno da Poli. Faça algum esforço para não 6
se transformar em um aluno chato, bitolado Finalmente o sexto erro: a dúvida. Para
e, principalmente, cheio de piadas infames. se formar na Poli, deve-se querer muito ser
Não menospreze os outros cursos da USP, engenheiro, pois, como vimos, este já não
pois não existe uma área do conhecimento é o melhor lugar do mundo para se estar
melhor ou mais fácil do que a outra. Todos mesmo gostando do que se faz, imagina
possuem sua importância e sua necessidade ainda não gostando. Por isto, se você está
ou então não fariam parte da universidade. aqui para ser bancário, administrador ou
Definitivamente: não seja convencido, pelo qualquer outra coisa que não engenharia,
menos não aqui dentro da USP. desista, tenha coragem de fazer aquilo que
gosta. Caso contrário, você pode até conse-
guir se formar, mas este será um trabalho
muito mais difícil.
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Depois de tantos problemas, se você
O quarto erro é achar que a Poli vai ocu- ainda está lendo este texto e está convicto
par todo o tempo disponível em sua vida. de que quer cursar Poli, tudo o que demos
Embora você tenha que dedicar grande a desejar é boa sorte em seu curso. Sei que
parte do seu tempo ao estudo em seu curso com sorte é fácil, mas acredite, um dia você
de engenharia, não deixe de fazer atividades ainda vai precisar dela.
extra-curso tais como esporte, arte, teatro,
modelismo, flauta doce, pianola e outros,
MISSÃO DA AEP
“Dinamizar a Comunidade Politécnica como uma rede humana de alto valor agregado,
promovendo o desenvolvimento social do país.”
“Potencializar o Politécnico, provendo meios e condições para que conquiste a ex-
celência e a plenitude humana, exercendo uma ação de transformação na comunidade.”
aep
O que AEP faz:
Sua participação será sempre bem apreciada por nossa gestão. Você pode expres-
sar com liberdade sua opinião no jornal “O Politécnico”, que é um dos principais
veículos de comunicação dos politécnicos, participar das Reuniões Gerais discutindo
assuntos relacionados à nossa vida acadêmica, além da possibilidade de organizar
festas e desfrutar do espaço dedicado a você.
grêmio politécnico
Gostaríamos de ter sua presença.
O espaço conta com computadores de livre acesso, que serão muito importantes
na época dos exercícios de programação, exibição periódica de filmes, revistas e jornais
à disposição, puffs para você dar uma descansada antes das aulas (ou durante elas,
você quem sabe!), etc. Queremos lhe proporcionar diversão e, em contrapartida,
levar até você, futuro engenheiro, debates e discussões, por exemplo, relacionados à
sua formação, medidas de inclusão social e, até mesmo, representatividade oriunda
dos órgãos estudantis como o Grêmio. Os projetos são variados e alteram-se, ou
desenvolvem-se, de acordo com os resultados das Reuniões Gerais, nas quais pode-se
colocar como pauta de discussão tanto o papel do Engenheiro no mundo globali-
zado, quanto a necessidade de pedir re-oferecimento de uma disciplina com muita
reprovação. Para ter mais conhecimento sobre o Grêmio, passe lá para se divertir,
dormir, discutir, ler ou até mesmo para fazer amigos, se integrando às pessoas de
outras turmas. Parabéns pela sua conquista.
Grêmio Politécnico.
SE LIGA, BIXO....
Todo mundo fica aí, babando você e te elogiando por essa sua conquista, mas
não vai pensando que é hora de se acomodar! Além de ter ganho uma carga enorme
de estudos, existem outros motivos pra levantar rápido da cadeira e se acostumar ao
ritmo alucinante em que a POLI nos faz andar!! Logo de cara vão acontecer alguns
projetos e é melhor ficar de olho pra não deixar que eles passem direto por você,
BIXO BURRO!!!São eles...
Os Resultados
Desde 2006 estamos melhorando nosso desempenho e
Aerodesign
o projeto do Aerodesign é patrocinado. Os membros
das equipes devem correr atrás de patrocínio, senão o
projeto não se realiza.
A sofisticação do projeto é tal que as equipes fazem
testes em túnel de vento, testes de propulsão, análise
em ferramentas computacionais de última geração, e
busca-se constantemente inovar para estar sempre um
passo a frente dos concorrentes.
As equipes também elaboram relatórios técnicos
sobre suas aeronaves, explicando detalhadamente o
projeto, que é julgado por engenheiros especialistas
da Embraer. Inclusive muitos aerodesigners acabam
por trabalhar na Embraer e passam de competidores
a juízes.
A Poli conta com duas equipes, Keep Flying e Poli
Aclive. Nossa escola tem obtido excelentes posições
nos últimos anos, destacando-se na elite nacional. Ano
passado a equipe Keep Flying obteve o primeiro lugar
geral e representou o Brasil no SAE Aerodesign East,
em Fort Worth, Texas.
Se você é apaixonado por aviões, quer participar de
um projeto de engenharia de verdade e quer conhecer
amigos pra levar pra vida toda, procure o Aerodesign!
Precisamos desde bixos até veteranos, de qualquer área
da engenharia com muita vontade de trabalhar no
nosso projeto!
poli júnior
o faça sobreviver à vida politécnica. E é com
essa função que existem a Poli Júnior, os
centrinhos, o grêmio, a Atlética e as demais
instituições: para você desfrutar de uma vida
extracurricular. Aproveitem isso!
Como já se ouviu no mercado de trabalho
de empresas grandes e conceituadas: se você
dá um problema complexo para um politéc-
nico resolver, ele resolve. Se você dá o mesmo
problema e pede para ele resolver na metade
do tempo, ele se mata, mas resolve. Mas se
você dá o problema para dois politécnicos,
eles discutem, um quer mandar no outro e
não sai a solução.
O que significa isso? Significa que somos
carentes de algumas habilidades que não estão
na grade curricular da Poli. E são habilidades
como essas que a Poli Júnior – a empresa
júnior dos alunos de graduação da Poli – se
propõe a desenvolver nos alunos. Trabalho
em equipe, empreendedorismo, pró-ativida-
de e liderança, além de uma ampla rede de
contatos e amizade com pessoas de todas as
engenharias.
Mas o que é e como trabalha a Poli Jú-
nior?
A PJ é uma empresa júnior de consultoria
em engenharia, com 18 anos de existência,
composta e gerida apenas por alunos de
graduação da Poli, que realiza projetos com
foco em micro, pequenas e médias empresas,
solucionando problemas reais destas. Desta
forma, além de dar um retorno a sociedade,
os membros colocam em prática a teoria dentre as quais estavam presentes: Nestlé,
da Poli e desenvolvem outras capacidades Itaú, Unibanco, Abril, Bain&Company,
humanas extra-Poli, muito valorizadas no Procter & Gamble, Oderbrecht, Schnei-
mercado de trabalho. A missão da Poli der Eletric, Hewlett-Packard, Santander,
Júnior é, desta forma, adiantar a realidade Johnson & Johnson, Toyota, Vivo, IBM,
empresarial do mercado para o empresário Sadia, dentre outras. Ao invés de adaptar-se
júnior. a uma empresa, o Workshop Integrativo
permite que você descubra um ambiente de
trabalho adequado às suas necessidades.
Além disso, a Poli Júnior realiza alguns
eventos para os alunos da Poli. Dentre eles,
os mais notáveis:
centros acadêmicos
Químicos
Parabéns bixarada!!! Finalmente, após um
longo período de sofrimento e dificuldades,
você passou na Poli, a melhor escola de
engenharia do país. Mas, você já deve estar
cansado de ouvir isso, então vamos ao que
interessa: a AEQ, ou Associação de Engenharia
Química.
O que seria a AEQ? É o centro acadêmico
da Engenharia Química, considerado por
muitos o melhor centrinho de toda a Escola
Politécnica, e não é por qualquer motivo. Sa-
bemos que ainda é um bixo burro, mas com
o tempo você vai perceber o porquê. Para
começar, temos um ambiente muito mais
privilegiado que todos os outros centrinhos,
afinal, quem na Poli tem como vizinhas as
faculdades de Farmácia e de Química? Temos
uma das melhores vivências da Poli, localizada
no bloco 19 superior, com ar-condicionado,
mesa de sinuca, pebolim, ping-pong e uma
sala com TV a cabo, sofás e pufes, muito úteis
para aqueles momentos em que você quer
apenas relaxar e descansar um pouco para sair
da rotina da faculdade.
As festas da AEQ merecem uma atenção
especial. Organizamos as melhores festas de
toda a Poli, e até mesmo da USP! Você que
ainda é bixo vai ter diversas oportunidades
de comparecer em nossas famosas festas, que
fogem das “tradicionais-cervejadas-com-um-
monte-de-homem” da Poli. Como exemplo,
teremos as muitíssimo bem-sucedidas “AEQ
Chapando no Baile do Havaí” e “Intortandu
us Zóio”, além das tradicionais “Festa do
Béquer”, “Jurupingada pra Criançada” e “Ni
da indústria química, além de mini-cursos,
visitas técnicas, debates e mostra de inicia-
ção científica. A AEQ realiza ainda pales-
tras sobre a escolha da grande área, sobre
o curso cooperativo, dentre outras. Sendo
uma associação de alunos, também temos
como finalidade facilitar o diálogo entre a
escola e os estudantes, além de contribuir
em assuntos extremamente importantes,
como a estrutura dos prédios e o acervo de
livros da biblioteca.
Por fim, gostaríamos de dizer que a
AEQ sempre estará aberta a todos, seja
você engenheiro químico ou não. Passe
Panoramix, personagem da
Trinku Kune”, uma das maiores e melhores pela nossa vivência após aquela aula de
série de quadrinhos Asterix, laboratório interminável e usufrua de toda
criado por Uderzo e Goscinny, festas da Poli, que ocorre sob uma tenda
é o mascote da AEQ gigante, com iluminação de balada e chopp a nossa hospitalidade. Se você perguntar
à vontade. Nessas festas (e em muitas ou- a qualquer veterano da Poli quem são as
tras oportunidades), você terá o privilégio pessoas mais legais, divertidas, inteligentes,
de tomar o Zóio de Thundera, a bebida bonitas, que fazem as melhores festas, mais
mais famosa de todas as engenharias, que agitam a faculdade, com certeza ele respon-
em muito, contribui para nossos porres, e derá que é o pessoal da química. Desejamos
que lhe dará visão além do alcance (lite- que você, bixo, realmente aproveite da
ralmente!). melhor maneira possível esses 5 anos (ou
mais...) que passará na faculdade, sempre
A engenharia química também tem participando de todos os eventos, como
tradição no futebol, devido à grandiosa competições – contamos com vocês, bixos,
Taça Carabina. É fato que as competições para conquistarmos o tetra campeonato
esportivas da engenharia química não são do Integrapoli - organização de festas e até
famosas pela qualidade técnica dos joga- mesmo fazendo parte da entidades presen-
dores, e sim, pelos próprios jogadores, tes na escola (Centros Acadêmicos, Atléti-
que insistem em participar dos eventos ca, Empresa Júnior, etc). Você conhecerá
totalmente bêbados ou curtindo uma bela pessoas que farão parte do resto de sua vida,
ressaca, isso quando não comparecem se divertirá e se embebedará nas festas da
fantasiados, vestidos de mulher ou com AEQ, e talvez até aprenda alguma coisa...
kilts escoceses. Além da Taça Carabina, Isso é tudo, esperamos que esse tempo
temos também o único campeonato femi- vivido na Poli realmente traga momentos
nino de futebol da Poli, a Taça Terezinha, memoráveis em sua vida.
uma verdadeira proeza em um curso com
somente 180 alunos, como a Engenharia Obs. Não se esqueça de beber uma
Química. cervejinha conosco quando alguma
matéria te irritar...
Mas infelizmente, nem tudo é festa na
vida universitária. Sabendo disso, a AEQ Diretoria AEQ
também promove eventos acadêmicos. Rumo ao Tetra do Integrapoli
Temos como exemplo a participação dos
estudantes da Poli no CONEEQ (Congres- (Tri-Campeã 2004 /2005/2007)
so Nacional dos Estudantes de Engenharia
Química) e a SEQEP, Semana de Enge-
nharia Química da Escola Politécnica, que
terá sua terceira edição em 2008, e contará
com palestras de renomados profissionais
Engenharia de Produção Além de tudo isso, esse ano é um ano muito es-
pecial... Mas num é porque você entrou na Poli não,
bixo burro!! E sim, porque o CAEP completa 15 anos!!
Fala Bixarada! Em primeiro lugar PARA- Essa data vai ficar na memória de todos com uma
BÉNS!!! Você já deve estar de saco cheio por ter comemoração que promete ser insana!!! Junte-se a nós
escutado isso milhares de vezes, mas isso tudo é para colocar breja no sangue e a mão na massa!!
porque você realmente merece (principalmente Bom bixarada, isso é um pouquinho do que o
porque você escolheu Produção, o melhor curso CAEP é e será na vida de vocês. Você bixo (seja da
de ENGENHARIA da Poli). Bom, de qualquer Produção ou não), apareça sempre em nossa vivência
forma isso é apenas o começo, muito ainda está (ficamos bem pertinho, no próprio prédio do Biênio)
por vir: noites em claro, aulas pentelhas, trabalhos para tomarmos umas Bohemias e podermos contar
desnecessários, provas impossíveis, nabos, profes- muito mais do que você pode esperar dos seus pró-
sores malas, tentativas de suicídio... AAAAHH!!! ximos 5 (6, 7, 8, ...) inesquecíveis anos de Poli que
Calma bixo! É por isso que o CAEP está aqui! se iniciam agora...
Mas, CAEP??? É, Bixo Burro! O Centro Acadê- Diretoria CAEP
mico da Engenharia de Produção: uma entidade
INSANA que vem melhorando a cada ano e que
representa os alunos, ex-alunos e professores da
Engenharia de Produção. Nossa função? Fazer a
vida politécnica ser muito mais divertida.
Ao longo do ano, organizamos diversos eventos
integrativos e acadêmicos, procurando sempre
unir todo mundo e causar infinito. Atividades
como Churrascos de Integração, reunindo a galera
inteira em um lugar animal durante um fim de
semana; Cervejadas fenomenais (das quais você
provavelmente se lembrará apenas do começo);
Viagens ao ENEGEP (Encontro Nacional da En-
genharia de Produção), que leva você passar uma
semana em lugares incríveis, com gente de todo Galera no ENEGEP 2007!
o país, para curtir baladas, botecos, passeios, e, se
- GP POLI-NSK:
Principal e mais tradicional atração do CAM, o GP* é uma Diretoria CAM 2008
corrida de carrinhos de rolimã para estudantes universitários
que ocorre semestralmente na Rua do Matão, isso mesmo
bixo aquela puta ladeira da Biologia, contando sempre com
a participação massiva da galera da POLI e de outras tantas
figurinhas carimbadas que participam toda edição.
Neste semestre chegaremos na 44ª edição desta prova que
chega a contar com 180 competidores!
A bixarada é sempre bem vinda a prestigiar o evento e os
mais audaciosos se aventuram a participar da brincadeira.
Mas não vai achando que é só pegar aquele carrinho de merda
que você descia com seu primo na ladeira da casa da sua vó
e chegar pra competir porque senão você se esfola inteiro.
Lembre-se que agora você esta em uma escola de engenharia,
* Vide Bixonário
Centro de
Engenharia
Elétrica
Bixo!!! Seja muito bem vindo à Escola Po-
litécnica, uma das melhores, senão a melhor,
faculdade de engenharia da América Latina.
Não vamos te dar os parabéns novamente,
você como politécnico já deve ter (ou terá)
o ego bastante inflado. Esqueça toda aquela
ladainha sobre ter que estudar mais do que
antes, esqueça cálculo, algelin, numérico e Um dos centrinhos com maior número de
outras coisas que você ainda nem sabe o que alunos na Poli (cerca de mil), o CEE fica nos
é. A Partir de hoje começam o que devem fundos do prédio da elétrica, aquele à direita
ser os cinco (ou seis, sete...) melhores anos da entrada da poli e sem dúvida nenhuma o
de toda sua vida. com melhor estrutura dentre todos os outros.
Não que a Poli seja o paraíso (longe disso, E o CEE não é só pra você, bixo que entrou
às vezes parece mais o inferno), mas a vida na engenharia elétrica ou na computação,
universitária é extraordinária. A essa altura do nosso centrinho está sempre de portas aber-
campeonato você já sabe o que são os CA’s da tas pra qualquer politécnico que estiver a
Poli. Então explicaremos o que é o CEE. fim de jogar sinuca, ping-pong, pebolim,
xadrez, truco, vídeo game, estudar (às vezes
CEN
puff’s ou sofás. Fora isso sempre terá um membro
do centrinho dentro de uma salinha (o aquário) dis-
posto a ajudar você no que for necessário, portanto,
não tenha medo de bater na porta (ela está sempre
fechada por causa do ar-condicionado).
Fora isso, há uma porrada de atividades que o
centrinho desenvolve ao longo do ano, e você, bixo
não só está convidado a participar como também a
ajudar a realizá-las, o CEE também é seu. Logo de
cara já tem a semana de recepção dos bixos (ou seja,
pra vocês, bixo burro!), tem o integrapoli (compe-
tição entre os centrinhos), a eletrotechno (festa de
música eletrônica que acontece em Maio), valvulada
Centro de
Engenharia Naval
(tradicional festival de bandas que rola em Setem-
bro), Olimpoli, Semop, feira do livro e inúmeras
CEErvejadas que com certeza faremos ao longo do
ano. Além disso para você manter-se informado
ainda temos “O condutor”, jornal de circulação Fala, bixo! Então quer dizer que você passou na
trimestral feito pelos alunos da engenharia elétrica Fuvest, na ênfase Mecânica/Naval? Meus parabéns,
e o cinema de quinta que toda semana passa grande e bem-vindo a maior universidade do Brasil! Saiba
filmes (difíceis de se ver por aí) no anfiteatro do que, pela primeira vez na USP depois de dez anos,
prédio da elétrica. você não passou apenas em engenharia, mas já está
O centro acadêmico é uma das primeiras coisas praticamente na sua área de atuação. Mas, como essa é
que te dá a noção de que você está realmente na apenas a primeira das batalhas da sua vida acadêmica,
faculdade, duvido que no seu colégio ou cursinho provavelmente você ainda terá muitas duvidas este ano,
tinha algo parecido, por isso, aproveite. O CEE quer dentre as quais as mais prováveis são:
muito que você nos ajude, participando da manei-
1) Agora que passei na faculdade, já fiz o principal?
ra que achar melhor. Não esqueça também que o
(a resposta é: “definitivamente não”)
centro acadêmico é seu contato com a faculdade e
também seu meio de participação no movimento es- 2) Depois de tomar nabo em todas as P1, devo
tudantil então utilize-o da melhor forma possível. abandonar a Poli pra fazer administração em algum
Agora só depende de você, bixo, saber aproveitar outro lugar? (a resposta é: “não”)
tudo que a Poli e a vida universitária pode te oferecer E, provavelmente, a principal de todas:
fora da sala de aula. Como eu já disse está iniciando a 3) Entrei aqui pra fazer Engenharia Mecânica. Mas
melhor fase da sua vida e o CEE está aqui pra ajudar to com medo de cair nessa tal de Naval! Que porra é
a garantir isso. Com certeza não deixaremos que os essa?
fatos marcantes da sua vida universitária sejam os Bom, fique já sabendo que você corre o risco de,
professores “pau-no-cu” ou os inúmeros “nabos”
neste seu primeiro ano, descobrir o que é a naval, que
que você há de tomar, queremos que você lembre da
ela é muito mais legal e agradecer o fato de você ter um
felicidade que você está agora, das festas, mulheres
ano para escolher entre os cursos - e que esse negocio
(ou homens), porres e cagadas que você venha a
fazer daqui até 2012 (ou 2013, 2014...). de ter aula de vibrações (iiiiihh) e fazendo festa com
um monte de macho peludo (IIIIIIIIIIIIIIIIIH!) não
tem graça nenhuma. Pode acontecer também de você
entrar querendo Engenharia Naval... nesse caso, tenha
certeza de que você está no lugar certo!
Se você fizer a escolha correta no final do ano, você
vai acabar escolhendo a Engenharia Naval e Oceânica,
atlética
Gui
atop
a ATOP hoje se faz presente em tudo que acontece na Es-
cola: Competições, churrascos, Integrapoli, Rateria, jogos,
campeonatos internos, eventos, CORSO, cervejadas o já
famoso Pardolhíadas (vide bixonário) e tudo mais que você
vai conhecer nos próximos 5 anos (ou 6, ou 7, ou 8...). Se
estiver acontecendo alguma coisa, a ATOP está no meio. Se
não está, a gente faz acontecer.
As torcidas
As torcidas que hoje compõem a ATOP foram criadas
em anos diferentes, com pessoas vindas de turmas, áreas e
cantos diferentes da POLI, mas todas em torno de um só
ideal. Cada uma com seus preceitos, princípios e objetivos,
em todas elas está presente o amor pela nossa faculdade,
e o sentimento de unidade em torno do que acreditamos
ser importante. A ATOP sempre, desde o princípio, foi
uma instituição aberta e que, em vez de fechar-se em tor-
no de um grupo de pessoas, busca crescer cada vez mais.
Por isso, sempre incentivamos a criação de novas torcidas,
como aconteceu com a FARP, NOCIVO, MITO, Ramas
e a Fúria.
As Competições
O momento mais importante da ATOP, claro, é nas compe-
tições. Foi para isso que ela foi criada e é para isso que ela existe.
Engenharíadas e InterUsp são as mais importantes, mas estamos
sempre presentes também no Pauli-Poli, Jogos da Liga, BichUsp
(se liga, bixo!!!) Sampira, etc. A ATOP possui hoje diversos “ar-
tefatos” para tornar nossas arquibancadas mais emocionantes e
insanas, contando com duas bandeiras de mastro, cinco bandeirões
de arquibancada, diversas faixas com as cores de nossa gloriosa
Escola (azul e amarela, bixo!!!), fumaça colorida, cantos e gritos,
essa história que é longa e não cabe aqui...), o que aca-
bou destruindo a tradição do corso e “paralisando” a
competição por uma década. Entretanto, em 2001, um
pequeno grupo de desocupados tentou organizar o corso
de novo. Infelizmente, a Paulista soube fazê-lo muito
melhor: fomos massacrados. Em 2002, com a ATOP
no comando da organização, a coisa inverteu: a POLI
compareceu em massa às trincheiras: 50 politécnicos
brandiam seus mamões contra uma dúzia de estudantes
da medicina amedrontados. Sobrou mamão voando na
cara de médico; a Paulista foi pisoteada e chutada da
Praça Charles Miller por uma chuva de laranjas, batatas
e tomates.
O alto comando de Guerra da ATOP sabia que o
massacre não sairia de graça, e que nos anos seguintes as
Chupa Salsicha, você é uma acessórios para “show pirotécnicos”, etc. Tudo isso linhas de batalha da EPM seriam mais volumosas. Mais
bixa! Chupa Salsicha, você é comandado pelos nosso mais de 70 integrantes que uma vez, mantendo a tradição, a Paulista se organizou
uma bixa! Chupa Salsicha, marcam presença nesses grandes eventos. É quando e levou 50 pessoas para a Guerra. E, mais uma vez, a
você é uma bixa!... a torcida entra em quadra junto com as equipes. E ATOP convocou e as massas politécnicas atenderam:
torcer é ganhar jogo no grito, é fazer o goleiro da Merd 200 combatentes, armados de escudos, trincheiras
chorar, é xavecar aquela mina da Odonto enquanto ela feitas com portas, capacetes, coletes a prova de limões,
está no banco e o namorado dela está do seu lado, é armaduras, máscaras, binóculos, e demais aparatos de
ficar uma hora atrás do banco do Mackenzie gritando guerra simplesmente expulsaram a Paulista da Praça,
“CHUPA JUMENTADA!”, é encarar a torcida inteira mostrando a superioridade e a invencibilidade dos
do Mackenzie mesmo que você esteja em minoria, é ir nossos exércitos.
no meio da torcida da FEAzinha e puxar o Guerreiro,
E o Corso 2008 promete ser 10 vezes maior que do
é saber a hora de ficar sentado e a hora de dar na cara
os outros anos, por isso, já vá preparando seu escudo de
da porcada. Torcer, pra nós, é fazer a Poli ganhar, até
tampa de lata de lixo, sua armadura de papelão, raquete
o último suor.
de tênis, as trincheiras de colchão velho, sua bazuca de
batata, catapulta de melancia e o que mais aparecer pela
frente, porque a briga vai ser feia.
Pra eles.
Soterramento
E esse ano tem coisa nova. Vocês bixos podem
ter o privilégio de ajudar a cravar o nome da POLI
no Guinness Book, isso mesmo, o livro dos recor-
des. Vai ser um trabalho difícil que na verdade a
idéia nasceu em 2005, mas só agora conseguimos
Bandeirão do Pavilhão XII em
ação numa competição um patrocinador para nos financiar. O recorde
trata-se de enterrar na areia, até o pescoço, mais de
R: PMP é uma sigla que utilizamos para Perguntas Mais Perguntadas, que por sua vez
é uma tradução do já conhecido FAQ (Frequently Asked Questions). PMP’s são com-
pi-lações de perguntas – e respostas, claro – sobre um determinado assunto. Aqui você
encontrará respostas para as dúvidas que mais freqüen-temente assaltam os bixos. É claro
que você não vai ter tudo o que quer saber esclarecido, mas o resto você aprende com o
tempo e perguntado aos veteranos.
Perguntas e Respostas
P: O que é essa tal de Aula Inaugural?
R: Não precisa levar caderno nem caneta, a aula magna não tem nada de aula. Nela
costumam estar presentes o diretor da Escola, outros diretores, alguns professores, um
politécnico “famoso”, entre outros. É feita uma apresentação da Escola, fala-se sobre o que
ela espera de você durante o curso e são dadas as boas-vindas aos mais novos politécnicos.
Vale a pena comparecer.
R: Nem pense em faltar no primeiro dia, ou na primeira semana, achando que você
sofrerá humilhações inter-mináveis e torturas dignas de denúncia na Anistia Internacio-
nal! A única coisa que você tem a perder, se for bixo e não bixete, é o cabelo.
A primeira coisa a fazer é chegar na Poli. Para isso, use os mapas que você recebeu no
Manual do Calouro. Se você vier de ônibus, saiba que os trólebus (ônibus elétricos) NÃO
passam em frente à Poli. Na melhor das hipóteses eles vão te deixar no portão principal,
que é bem longe da Poli. Neste caso, ou se você estiver vindo de trem, é melhor pegar o
circular, que te deixa em frente à Poli.
Dos ônibus que entram no campus, todos passam pela Poli (dando ou não uma gran-
de volta pela Cidade Universitária). Se você dormir e for acordado pelo cobrador, não se
desespere: o ponto final de todos os ônibus é em frente ao CMR.
Pronto, cheguei na Poli, e agora? Procure o prédio do Biênio, onde você terá suas
aulas. O ônibus te deixa exatamente em frente ao Cirquinho (aquela construção circular,
bem peculiar) então é só seguir em frente que você chega. Suba um lance de escada e você
estará no primeiro andar. Pronto! Lá você encontrará vários coleguinhas, bixos e perdidos
como você. Olhe nos murais e veja em que classe você vai assistir aula.
P: O que é Biênio?
R: Se você procurar num dicionário, verá que biênio quer dizer “período de dois
anos”. Esses dois anos (que podem se transformar em três, quatro, cinco...) correspondem
ao curso básico de engenharia. É onde você vai se deleitar com física e cálculo até dizer
chega. As matérias de física são dadas por professores do Instituto de Física mas as aulas
são ministradas no Biênio. As matérias de cálculo também (ministradas por professores da
Matemática). O Biênio é também chamado carinhosamente de triênio ou milênio.
R: Em primeiro lugar, sinuca NÃO é já saiu do colégio, aqui na Poli você aprende
mata-mata. Sinuca é um jogo muito mais a ser um profissional portanto é bom saber
P: A Poli tem vários prédios. O que são
complexo. Na sinuca só tem sete bolas, tudo que você terá que saber para exercer sua
eles?
numeradas de 1 a 7, e a branca. Você deve profissão. Ou você está aqui só para ter um di-
R: Além do Biênio, geralmente cada enge- jogar na bola da vez (primeiro a 1, depois a ploma?
nharia tem um prédio próprio, além do CCE e 2, e assim por diante) ou arriscar em uma,
da Administração, onde fica a Seção de Alunos. mas se não encaçapar perde 7 pontos. Todas
Nestes prédios você terá a maiorias das aulas do as jogadas têm que ser cantadas porque, se P: O que é uma HP?
terceiro ano, se conseguir sair do Biênio até lá. você errar, também perde 7 pontos. Não se
preocupe que no final do semestre é prová- R: A HP de que se fala na Poli é uma cal-
vel que você já saiba as regras, mas não vá culadora que tem muitas funções do nível de
achando que sabe jogar. um computador. Para se ter uma idéia, uma
P: Só terei aulas no Biênio?
calculadora financeira é uma HP, mas o mode-
R: Não, como já foi dito, se você for um lo desta é 12 C, enquanto que o modelo mais
bom menino e estudar direitinho, ficará no Bi- usado e recomendado para nós, politécnicos,
P: O que é CCE?
ênio só os dois primeiros anos. Mas no primeiro é o 50 G. Ela não é obrigatória, mas é forte-
semestre você terá aulas também na Civil (ou R: O CCE é o Centro de Computação mente recomendada, pois facilita horrores os
na Mecânica), na Física, no Departamento de Eletrônica. Possui micros com alguns pro- cálculos em laboratórios e é instrumento quase
Engenharia Química e possivelmente em ou- gramas básicos à disposição dos uspianos. necessário para matérias como Cálculo Numé-
tros prédios da Poli. Para chegar nesses locais, O acesso por nós é irrestrito mas o tempo rico.
pergunte a um veterano, já que seus colegas bi- é limitado. Mas não é só no CCE que você
Uma dica: se você não faz questão do ma-
xos estarão tão perdidos quanto você. tem acesso a computadores públicos: no
nual em português (que pode ser encontrado
Biênio fica a Sala Pró-Aluno (no primeiro
em qualquer xerox da Poli) ou da garantia de
andar, no final do corredor) e em todos os
três anos, não compre na autorizada. Procure a
prédios da Poli em que tiver alguma sala de
P: O que é o número USP e para que ser- lojinha da Atlética, assim você não vai ter pro-
micros, ou mesmo nas bibliotecas, você po-
ve? blemas em ir até a Galeria Pajé ou aos Promo-
derá utilizá-los com a sua senha intranet. Só
centers espalhados pela cidade, mas o manual
R: O número USP é o seu número de ca- na Pró-Aluno que você vai ter uma senha à
vem em inglês ou espanhol. A autorizada da
dastro dentro da universidade (sim, você é um parte, a senha pró-aluno.
HP fica em Moema, atrás do Shopping Ibira-
número agora) e é requisitado muitas vezes,
puera.
especialmente em provas. Você prova-velmente
vai usá-lo mais que seu número de RG, portan- P: Quem representa os estudantes da
to vale a pena decorar. Poli?
P: Posso deixar meu carro aberto e com a
R: TODOS os politécnicos são repre- chave no contato no bolsão da Poli?
sentados pelo Grêmio e pelos centros Aca-
P: Quem “manda” na Poli? R: Claro que pode, mas você corre o sério
dêmicos. O Grêmio é uma entidade reco-
risco de não encontrá-lo quando voltar. Falan-
R: A autoridade máxima da Escola é o Dire- nhecida pela Escola, com espaço e recursos
do sério, o estaciona-mento da Poli não é o lu-
tor. Mas ninguém “manda” na Poli. As decisões próprios. OS CA’s representam os alunos
gar mais seguro do mundo. Fique atento prin-
são tomadas por diversos órgãos, e em alguns dos seus respectivos cursos. Há ainda os Re-
cipalmente com o rádio (leve sempre a frente)
destes contam com a participação dos estudan- presentantes Discentes (RD’s), alunos elei-
e materiais (principalmente HP’s) que você
tes: Congregação, CTA (Conselho Técnico Ad- tos por alunos, que têm influência (voto)
vier a deixar dentro do carro. E tranque-o bem,
ministrativo), Diretoria, Comissões e Departa- nas decisões tomadas pelos órgãos que ad-
porque não são raros os casos de roubo de au-
mentos, etc. Ver texto sobre RD’s nesse Vox. ministram a Escola.
tomóveis, principalmente em dias de festa. E, a
propósito, o estacionamento é gratuito.
politreco
deve pensar que o esqueminha na POLI
é chegar na véspera, dar aquela estudadi-
nha, tirar um 8 na P1, um 7 na P2 e, na
P3 é só ir pra galera, afinal sua média já
é 5, e é melhor você estudar aquela outra
matéria, pois você quer pegar grande área
Mecânica, certo?
ERRADO, BIXO BURRO! O mundo
na POLI seria muito mais fácil se a sua
média final fosse uma simples média arit-
mética... (e você acha que eles iam te dar
essa boiada?)
O problema é o seguinte: as notas têm
pesos - tempo para o bixo falar ahahahah!
- Agora vem a revelação: os pesos não são
constantes! - tempo para o bixo pensar que
é trote e dar uma risadinha - Agora é sério,
bixo. Parece brincadeira, e você pode nem
acreditar agora (tudo bem, nós também
não acreditamos), mas guarde este texto,
ok? Seguinte: nossa história começa em
1994 (quando o Miéle entrou na POLI
e quando MAC ainda era em PASCAL!)
quando a Comissão de Graduação *pegue sempre o número maior que 1
(CG) da Escola Politécnica publicou o (eeeebaaa!) , e se a multiplicação der ZERO,
seguinte artigo: assuma k=3.
**isso teoricamente, pois na pratica a bu-
“Artigo 76: rocracia USPiana atrasa sempre a mudança
das siglas, e o professor sempre acaba dando
-Fica estabelecido que a vida do poli- o k que ele calculou(inventou) no primeiro
técnico é muito fácil. dia de aula!
-O critério para determinar a média *** o k é a parte boa dessa média, pois você
pode ter k até nove!
final do aluno será definido pela CG.”
f é a sua freqüência na matéria(fração, não
porcentagem, espertinho!). Ná prática, quantas
Tá certo que essas não foram as pala- assinaturas suas existem na lista de presença.
vras exatas, mas resumindo é isso: Agora vêm as partes ruins: A1 e A2 são os
Os professores notaram que os me- “fatores de melhora”, onde o aluno que se es-
lhores alunos fechavam na P2 e não força e melhora seu desempenho entre provas
aprendiam direito o conteúdo (às vezes é recompensado e o babacão que cai na farra
importante - “às vezes!”) da P3. Uma após o 9,95 é penalizado. Eles representam, a
razão nobre, devemos salientar. Mas o grosso modo, a derivada do seu desempenho,
que eles fizeram? Colocaram um peso 2 onde:
na P3? Nããããão! Aqui é a POLI! Escola
de Engenharia! Pra quê simplificar? Re-
solveram também premiar o aluno ruim
que melhora o desempenho, cobrar mais e
daquele que sabe muito, enfim, já te
disseram que a POLI é um feudo, onde
cada professor luta pelo seu próprio Mas não vá pensando que é só tirar
umbigo? Pois bem, deu no que deu: zerinho na P1 que o seu A1 será infinito
o famigerado e temido artigo 76 dava e qualquer nota na P2 te aprova, mané!
direito à CG da POLI de implementar Tanto A1 como A2 variam entre 0,1 e
o método de Phranco-Nakagawa. Esse 10. Se vira para não zerar, pois sua nota
método, criado pelos professores Phran- também leva em conta o número mais
co (pronuncia-se “Franco”, professor odiado de toda a história da POLI: o
Emérito do IME - cuidado: de tempos número de Phranco-Nakagawa, ou
em tempos ele ainda dá certas matérias NPN para os íntimos, ou número-de-
pro primeiro ano!) e Nakagawa (ex- porra-nenhuma, para os revoltados.
POLI - ainda bem!) . Estabelece que a Não existe resolução analítica, pois
média final das matérias de graduação o NPN foi criado para consertar a caca
é a seguinte: numérica que se tornou a média da
POLI (imagine só: sem o NPN, um
aluno com 9,8; 9,9 e 10 nas provas teria
média 13,6 de Numérico, enquanto
onde : outro com 10 nas três provas teria mé-
k é constante para CADA matéria, e pode dia 10!)
ser achado pela seguinte relação: supondo a Para descobrir seu NPN (que é pesso-
sigla da matéria PQP-XYZW, al e um para cada matéria), basta ver nos
diagramas distribuídos pela diretoria no
ou começo do semestre (mas desencana, só
sai em maio, junto com a carteirinha
USP...). Os parâmetros de entrada são
B
você não seja um atleta olímpico, apareça! Bomba S.m.1. Dispositivo bélico de destrui-
Assim como o Grêmio, a Atlética é de todos ção em massa. 2. Esteróides anabolizantes
os politécnicos! (pop). 3. Artefatos pirtécnicos que visam
Acoxambrar V.t.d. 1. Fazer nas coxas. Ativi- Bandeirão S.m. Sem comentários, coloca barulho ou efeito visual; freqüente em com-
dade importantíssima na POLI, principal- no chinelo qualquer concorrência. Ver petições. ver ‘BUM’, ‘ATOP’. 4. Ver ‘Nabo’,
mente nos laboratórios de Física. Consiste ‘InterUSP’. ‘DP’, ‘Cálculo numérico’.
em enrolar e/ou manipular os dados e cál- Ordem alfabética S.m. O quê é isso? Bruxa do 76 S.f. 1. Horrível criatura que
culos para se atingir resultados pré-determi- Bandejão S.m. Bom? Ruim? Custa R$ 1,90. assola os politécnicos mais acomodados. 2.
nados. 2. Grande arte da Engenharia. Isso responde a pergunta? Além do preço, a Ver ‘Setenta e Seis’
Álcool 1. Droga de abuso recreativa que comida é farta e geralmente boa. “A borbo- BUM Onomatopéia freqüente em competi-
deprime o SNC (Sistema Nervoso Central). leta pousada ou é Deus ou é nada.” ções. Ver ‘ATOP’, ‘Bombas’.
2. Substância presente em 90% das bebidas Bar 1. Local utilizado para a confraterniza-
servidas nos bares. 3. Composto orgânico ção de estudantes, alcoólatras e pessoas em
que contém hidroxila ligada diretamente geral que bebem socialmente e/ou compul-
a átomo de carbono saturado. 4. Líquido
incolor, volátil, com cheiro e sabor caracterís-
ticos, obtido por fermentação de substâncias
sivamente. 2. Estabelecimento comercial que
oferece ampla variedade de bebidas com teor C
alcoólico. (ver ‘Álcool’). 3. Balcão diante do
açucaradas ou amiláceas, ou mediante pro- qual as pessoas, de pé ou sentadas em bancos CA. Sigla de Centro acadêmico. Repre-
cessos sintéticos, utilizado com larga faixa altos, consomem bebidas e iguarias leves. senta os alunos de uma(s) determinada(s)
de propósitos. engenharia(s), enquanto o Grêmio repre-
Barangomaratona - 1. Prova do Pardolhia- senta todos os alunos. Local onde você será
Além Tejo S.m. Província politécnica mor- das. 2. Competição na qual pessoas desprovi-
foclimática compreendida pelos prédios sempre bem recebido.
das de senso estético tentam pegar a mulher
que estão além do Tejo, tendo o Biênio mais feia disponível. Ver ‘Baranga’. Cálculo numérico S.f. Disciplina que reflete o
como marco zero politécnico por excelência ódio que os professores do MAP - IME sen-
(literalmente!). Mecânica, Naval, Minas, BichUSP S.m. Competição esportiva que tem pelos politécnicos, mostrando o prazer
Metal e Materiais compreendem essa ilustre acontece no começo do ano com os bixos doentio que sentem ao darem provas impos-
e pitoresca região. de toda a USP. Informe-se na Atlética para síveis sobre uma matéria mal dada, e verem
participar. os alunos tomando nabos coletivos, ano após
Assinatura S.f. É quase certo que, de vez em
quando, você assistirá aula em outra classe Biênio S.m. Nome verdadeiro do Edifício J. ano. Assim, podem falar mal dos politécnicos
(se assistir!). E a lista de presença? Fácil: O. Monteiro de Camargo. Prédio onde são e dizerem que não sabemos nada e que não
peça a um colega para assinar por você. Para ministradas as aulas dos dois primeiros anos. estudamos. Ver ‘ep’, ‘nabo’, ‘prepotência’ e
tanto, faça assinaturas simples e facilmente Alguns o chamam de triênio ou milênio (ver ‘projeção de frustrações pessoais’.
falsificáveis. Ver ‘Lista de presença’. ‘Dinossauro’). Tem a Produção (Fundação Caixa-Forte do Tio Patinhas S.f. Prédio em
Vanzolini), o Cirquinho e o CCE como frente ao Cirquinho, onde funciona o Ins-
Assine assim: anexos. tituto de Eletrotécnica e Energia (IEE). Lá
Bixete S.f. 1.Figura humana caracterizada está a famosa moeda número 1 do velho tio
E não assim: geneticamente pelo par de cromossomos do Pato Donald.
XX, ingressante no ano de 2006 no cená- Câmeras S.f. 1. Dispositivo transutor de
rio politécnico 2. Ser de rara aparição no energia que trasforma sinais ópticos em sinais
universo Poli Dica. Não confundir com elétricos, que posteriormente são gravados.
um amigo politécnico metaleiro de cabelo Deve-se evitar o uso em banheiros.
Assembléia S.f. Reunião de alunos para intacto do trote.
Carpas do CEC. S.f. Não existem mais. Mas
definir sobre assuntos de interesse geral dos Bixo burro S.m. Pleonasmo vicioso, do as tartarugas ainda estão lá.
Politécnicos. tipo “subir pra cima” e “descer pra baixo”.
É aquele que não sabe diversas coisas, por Centrinhos. ver ‘CA’.
ATOP 1. Associação das Torcidas Organiza-
das da POLI. Orgão máximo colegiado de exemplo: locais das aulas, mostra o histórico Cepê S.m. 1. Cepeusp ou Centro de Práticas
pro papai, se perde na USP, etc. Esportivas da USP. 2. Local para uso de alu-
representação da massa de torcedores, vaga-
Black spider S.f. Incomum ato de rebeldia nos e funcionários da USP para jogar aquela
bundos, desocupados, insanos, mendigos e
e despudor de politécnicas. Se você vir isso bolinha, dar um mergulho na piscina ou uma
demais desajustados da Escola Politécnica da
corrida na pista. 3. Local onde a maioria das
D
‘Engenhariadas’, ‘loop’ e ‘Dèja-vú’.
Estado.
Chupa Doutor V.t.d. 1. Chupa por favor. 2.
Tradicional hino em homenagem ao fisio- EP S.m. 1. Exercício-Programa, terríveis exer-
terapeuta do Mackenzie. 3. Ver ‘ATOP’, Derivada S.f. Espere a primeira aula de cícios de programação em C que consumirão
‘Engenhariadas’, ‘loop’ e ‘Dèja-vú’. física. noites do seu precioso sono, caso não queira
tomar pau em MAC-2166. Tem que faça, e
Chupa Merd pop. 1. Registro de Pavilhão XII Dá-lhe Poli 1. Musica interminável, primeira dizem que tem que compre. 2. Escola Poli-
2. Chupa porcada 3. Frase de efeito lembrada geração. 2. ver loop. técnica, se não descobriu o que é até agora,
em fotos em todos os lugares do mundo, Dar pau V.i. Ocorre quando o computador, cuidado, pois você é um bixo muuuuuuito
sempre em cartazes, camisetas, faixas, ou- por pura falta de diálogo, acha que você burro. 3. Escritório Piloto, departamento
tdoor e outros tipos de veiculação. Tem a errou, pois ele pensa que nunca erra. do Grêmio.
mesma apelação que “Filma nóis Galvão” e
“Olha eu aqui manhê” DCE Sigla de Diretório Central dos Estu- Espaço S.m. Recursoutili zado conveni ente-
dantes. Está para a USP como o Grêmio mentepar afacilitara diagr ama ção.
Chupa Sebastian V.t.d. 1. Tradicional hino está para a Poli.
em homenagem técnico da FEI. 2. ver Nãoé o caso.
‘ATOP’, ‘Engenhariadas’, ‘loop’ e ‘Dèja- Déjà vu 1.Sensação de que você já viu algo Esportes 1. Atividade física geralmente sujei-
vú’. antes. Acontece durante algumas provas (ver ta à regulamentos, que envolve habilidades
‘Nabo’). 2.Ilusão epiléptica que representa e capacidades motoras com competitividade
Chupa Zacarias V.t.d. 1. Tradicional hino manifestação epiléptica crítica, e durante
em homenagem técnico de futsal da San- entre opostos, que trabalha a evolução dis-
a qual o paciente interpreta mal objeto(s) ciplinar do homem. 2. Na Poli, os esportes
Fran. 2. ver ‘ATOP’, ‘Engenhariadas’, ‘loop’ que, entretanto, vê bem e que passa(m) a ter
e ‘Dèja-vú’. estão em mais de 24 modalidades, represen-
características anormalmente familiares. tadas pela Atlética da POLI. Não se acanhe,
Circular S.m. Antigamente conhecido por Departamento S.m. 1.Órgão do Grêmio Po- escolha uma e comece a treinar já. O espaço
secular. Muito importante para quem não litécnico que se destina a um fim específico também é seu.
H
Ver ‘Picareta’.
Folks S.f. 1. Abreviação de ‘folclore’. De-
signio de lenda ou ato lendário; aquele ou Jumento S.m. 1. Burro, asno, mula, jegue.
aquilo que entra para a história por sua 2. Animal quadrúpede utilizado para carga.
notabilidade. 2 Razão ou consequência de Histórico escolar S.m. Seu aproveitamento na 3. Tem o nome ciêntifico de Equus Asinus
fato marcante em um determinado meio ou Poli, disponível na Web. Ver ‘Boletim’. do filo dos cordados. 4. pop. Xingamento
grupo. 3. Diz-se do propósito de ato incon- Hora S.f. Na última. popular que quer dizer indíviduo pouco in-
sequente que visa apenas a notoriedade. teligente, estúpido, teimoso, ignorante, com
Horário S.m. Com algumas exceções, as aulas pouco entendimento, sem conhecimento
Freqüência S.f. Não, não é velocidade/ em geral duram 100 minutos, sem intervalo. geral. 5. Símbolo e mascote oficial da Enge-
comprimento de onda. A freqüência mí- Nunca, em hipótese alguma, peça permissão nharia Mackenzie. Eles não gostam muito
nima nas aulas é, teoricamente, 70%. Ver para sair. Simplesmente saia. mas é a cara deles. Ver ‘Só burro paga’
‘Assinatura’.
HP Abreviação de Hewlett-Packard. Nome Júpiter S.m.1. Rei dos deuses, governa o
Fundação S.f. Ver ‘Picaretagem’. da empresa norte-americana que fabrica as Olimpo, pai de Minerva. 2. Maior planeta do
Furia Sigla 1. Facção Universitária de Ratos famosas calculadoras HP, maquininhas mi- sistema solar. 3. (o que realmente interessa)
Inconsequentes e Alcoolizados. 2. Torcida lagrosas que você vai precisar aqui na Poli. Sistema de matrícula da USP, implantado
filiada à ATOP em 2007 com o propósito Elas são igualmente usadas nos laboratórios em substituição ao antigo Quíron, e que
de dar o sangue pela POLI nas competições de Física para calcular desvios-padrão e nas ainda promete facilitar as matrículas.
e marcar presença nas arquibancadas. aulas de AlgeLin para se jogar Tetris.
HU. Hospital Universitário. Ver ‘Cervejadas’
e ‘IntegraPoli.
L
60 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 37 — janeiro/fevereiro 2008
Lista de presença S.f. Inútil tentativa de que cursam Medicina na Universidade de indivíduos parvos, que não agem de acordo
controle da sua freqüência às aulas. Alguns São Paulo. 2. Ver ‘porco’. por incapacidade ou inadequação, tornando-
professores são mais sensatos e não se preo- Minerva S.f. 1. Deusa da sabedoria, na mi- se ridículo aos olhos de pessoas não-pardo-
cupam com isso, trazendo a lista só no fim tologia greco-romana. É o símbolo da nossa lhas 4. Panaca, pastel, bobo, ridículo.
do curso para que você assine pelo semestre ilustre Escola, do Grêmio, da Poli Jr., do Pardolhiadas S.m. 1. Competição intena
inteiro. Ver ‘Assinatura’. CREA, do CRQ e de várias outras entidades. da ATOP realizada anualmente. Ref. www.
loop S.m. 1. Estrutura de algoritmo de dados, 2. Escultura que fica ao lado do prédio da pardolhiadas.cjb.net. Ver Pardolho.
você vai usar em MAC2166 e nas matérias de Civil, normalmente local de referência, assim Pau S.m. Ver ‘Ferro’ e ‘Nabo’
prpgramação da elétrica. 2. Ver ‘loop’. como a Sharewood, local de reflexão e auto-
conhecimento, mas com um solzinho. Paula Souza S.m. (É homem) Fundador e
loser S.m. 1. Ver ‘Piuí’, VER ‘loop’ primeiro diretor da Poli. Projetou importan-
Monumento do Cavalo S.m. Nome verdadei- tes monumentos da cidade de São Paulo.
ro dado ao Monumento a Ramos de Aze-
M vedo, que fica na Praça Ramos de Azevedo,
em frente ao IPT.
Pavilhão XII 1. Torcida filiada à ATOP,
criada em 2000 por um grupo de meliantes
pertencentes à turma 12. 2. Ver ‘ATOP’.
Mamãe, não era bem isso o que eu queria... Morde-bunda S.m. 1. Tradicional ceremônia
Frase mais ouvida pelas mães de politécnicos politécnica de comemoração. Cuidado com Periquitos Verdes S.m. Os periquitos verdes
depois de seus filhos passarem uns seis meses o rugby. que vivem nos bosques da USP são especiais:
perdidos na POLI. eles não são verdes apenas à noite, mas tam-
Murais S.m. Olhe, eles são importantes. bém durante o dia. O que, curiosamente,
Mamãe, vou prestar ECA. Frase que as mães Mover-te 1. Musica interminável, segunda acontece com todos os periquitos verdes
mais ouvem antes de desmaiar. geração. 2. ver loop. do mundo.
Mas mamãe, eu sou ser humano!. Ten- Peruada 1. Tradicional festa de rua realizada
N
tativa inútil do filho de reanimar a mãe pelo C.A. XI de Agosto (SanFran), na qual
desmaiada. 6 mil pessoas embriagadas seguem um trio
Déjà vu 1.Sensação de que você já viu algo elétrico pelo centro de São Paulo. Acontece
antes. Acontece durante algumas provas (ver Nabo S.m. 1. Planta herbácea de raízes co- numa sexta feira de Outubro. Ver ‘Álcool’
‘Nabo’). 2.Ilusão epiléptica que representa mestíveis. 2. Resposta mais comum a “como e ‘Xerox’.
manifestação epiléptica crítica, e durante foi na prova”? 3. Expressão utilizada, pelos Picareta S.m. Instrumento de ferro usado
a qual o paciente interpreta mal objeto(s) alunos após uma prova para dizer que sua para escavar, arrancar pedras, etc.
que, entretanto, vê bem e que passa(m) a ter nota foi aproximadamente zero. Variantes:
características anormalmente familiares. nabão, nabunda, pau e ferro Picaretagem S.f Expediente ou embuste do
picareta.
Mascote S.m. O da Poli em geral é o Rato. Déjà vu 1. Sensação de que você já viu algo
Mas os CA’s também têm os seus: CEE antes. Acontece durante algumas provas (ver Pindura S.f. Tradição Universitária que
(Zeus), CEN (Caveira), CAEP (Coelho), ‘Nabo’). 2. Ilusão epiléptica que representa consiste no ato de escolher um professor (no
CEC (Severino – um pedreiro), AEQ (Pano- manifestação epiléptica crítica, e durante caso da Poli) ou um restaurante (no caso da
ramix), CMR (Asterix, Obelix e Automatix) a qual o paciente interpreta mal objeto(s) SanFran) e comer sem pagar. Ao contrário
e CAM (Corvo). que, entretanto, vê bem e que passa(m) a ter do que se acredita comumente, foi criada
características anormalmente familiares. por politécnicos e não por alunos da São
Mecflu. O quê? Francisco. Na Poli, ela é realizada dia 1º de
Mensagem Subliminar S.f. Aviso transcrito NPN Número de Phranco-Nakagawa. Razão Setembro, aniversário do Grêmio.
das noites de insônia de vários politécnicos.
omitido, percebido dentre outras maneiras Pista do caça ao tesouro No último ponto
Ver ‘Nabo’.
interpretacionais não alvas. onde o vemos, sobre nós não vemos nada e
Mercenário$ S.m.pl. 1. Piratas e corsários N.O.C.I.V.O. 1. Nucleo Operacional Crimi- sob nossos pés o chão tem cores. Dica: linha
noso de Indivíduos Violadores da Ordem. 2. amarela; olhe para a esquerda.
atuantes nos mares e nas encostas do Me-
Torcida filiada à ATOP, criada em 2003.
diterrâneo em meados do Séc XVIII. 2. In- Piuí S.m. 1. Popular de ‘Pee wee’. 2. Som
divíduos desconhecidos que atuam durante emitido por locomotivas movidas a vapor.
o IntergraPOLI somente na prova do Caça
ao Tesouro. P 3. ver ‘loser’.
PJ. Poli Júnior. Empresa júnior formada
Metabolismo S.m. Conjunto dos mecanis- pelos alunos da Poli. Um dos lugares em
Palco Livre S.m. Local dos eventos artísticos
mos necessários para a formação, desen- que você poderá desenvolver habilidades
do Grêmio, e aberto aos alunos que queiram
volvimento e renovação das estruturas, e fora das aulas.
trazer sua banda pra tocar, dançar, enfim...
para a produção da energia necessária às
manifestações da vida.
É livre para que os alunos se expressem Poli BaRRaBraVa Abrev.: PBB 1. ONG
artisticamente. Também é a base de várias Etílico-Esportiva cujos únicos objetivos são
Metropoli S.f. Publicação politécnica que festas, como o Bixopp e o Bixetílico Ver a dominação global e a alopração incondicio-
propõe unificar as faculdades de São Paulo. ‘Quarta-sussa’. nal da porcada. 2. Torcida filiada à ATOP.
Tinha ficado com uma assustadora qua- Ver ‘ATOP’.
Pardolho. S.m. 1. pop. Pessoa tola. 2. sub.
lidade profissional. Foi profissionalmente
desativada.
prop. Aquele que não discerne o que é social- Poli USP eu sou 1. Musica interminável,
mente aceitável 3. adv. Qualidade inerente a terceira geração. 2. ver loop.
merd S.f.1. Denominação correta dos alunos
R ‘câmeras’.
Roselitos Você ainda vai precisar deles.
Ramas S.m. Torcida filiada a ATOP em
2004. Tem como especialização a culiná-
Roubo S.m. Já foi um scanner, um HD, três
monitores, uma placa mãe, uma TV, 3 mi-
crofones + 2 sem fio, uma serra tico tico, uma
T
ria típica de países orientais. Não possuí,
bandeira, camiseta, site, nem mesmo um circular, uma furadeira, um fogão industrial, Tartaruga S.f. É a prova de que há vida in-
símbolo. documentos do idiomas... teligente na Poli Ficam dentro do laguinho
ao lado do CEC.
Rip sigla 1. Ratos Insanos da POLI. 2. Outra
S
torcida organizada, essa filiada a ATOP em Tapetão 1. Ver ‘Desafio dos Campeões’.
2005. Tejo S.m. 1. Jogo que consiste em arremessar
RC Representante de classe. É o cara com quem moedas em um facão cravado no solo. 2.
Sala Pró-Aluno S.f. Salas de computadores Grandioso rio português, atravessa o Atlân-
falar quando de algum problema acadêmico
pela Poli. tico e vem até a Poli, só para passar na frente
ou qualquer outra coisa assim. Mas não espe-
re que ele resolve tudo por você, vá até ele e SAPO Semana de Arte da Poli. É um grandio- da Mecânica-Naval. Famoso, pois sempre
junto com ele apareça no Grêmio com seus so evento que ocorre no segundo semestre, e algum infeliz bêbado resolve estacionar o
problemas e os problemas de sua classe. conta com a participação de alunos e grandes carro dentro dele.
artistas, trazendo um pouco mais de cultura
V
mínimo dois anos, já que é a única lancho- acidentalmente no seu lanche. Ver ‘Rei das
nete do Biênio. Batidas’, ‘Osmar’
Tia da greve S.f. Ser Humano de alfabeti- Xepa S.f. Comida achada, roubada, dos ou-
zação duvidosa, que percorre a USP em seu Vórtice S.m. 1 Disposição concêntrica e tros. Xepa é arte, é cultura. Não é só matar
carro de som, emitindo frases celebres como raiada de certos órgãos. 2 Turbilhão, rede- a fome, xepa é filosofia de vida.
: “Zero por cento de aumento é praticamente moinho, furacão, voragem. Xepar V.i. Comer qualquer coisa, sempre que
nada” Vanzoca S.f. Vai pro pau. Ver ‘Fundação. possível e em qualquer lugar. Comer borda
Déjà vu 1.Sensação de que você já viu algo Vanzolini S.f. A razão pela qual a Produção de pizza no alojas, comer esfiha pisada que
antes. Acontece durante algumas provas (ver tem banheiros decentes, único marketing está no chão, pagar meia no bandejão, comer
‘Nabo’). 2.Ilusão epiléptica que representa social da empresa. Ver ‘Fundação’. gelatina sem colher, jantar isoporzitos nas
manifestação epiléptica crítica, e durante cervejadas, enfim, frequentar tudo que tem
a qual o paciente interpreta mal objeto(s) Vivência S.f. Espaço que se encontra no coisa de graça.
que, entretanto, vê bem e que passa(m) a ter térreo do Biênio no mesmo local da lancho-
nete. Ali é o seu espaço, pra vc relaxar, comer Xerox 1. Lugar onde você perde grande
características anormalmente familiares. parte do seu tempo e gasta grande parte do
alguma coisa, jogar um baralhinho, sinuca
Triedro de Frenet S.m. Se você quer Mecâni- ou pebolim. Ajude a conservá-lo, qualquer seu dinheiro. 2. Estabelecimento dotado de
ca ou Naval, compre um bom de aço e em SI, coisa, ou idéia nova, procure alguém do maquinário de xerografia para a reprodução
pois vai durar todos os seis anos de Poli. Se Grêmio ou da Atlética para melhorarmos de documentos e afins. 3. Local de venda de
não, qualquer um de plástico da Sta. Ifigênia nossa vivência. Ver ‘Pão na chapa’, ‘Tia dos coletâneas de provas e listas de exercício. 4.
serve pra te passar de Mecânica A. doces’, ‘X-steak’ Ver ‘Peruada’.
Trote Legal S.m. Você teve o que mereceu, Veterano S.m. Senhor veterano, pra você.
bixo burro! Antigo bixo que com as agruras da vida
politécnica deixou de ser burro. Agora é um Y
U
ser Todo-Poderoso, a quem os bixos devem
respeitar e obedecer, sem distinções. Y coord. Geralmente o eixo onde se encontra
a gravidade, até agora... Ver ‘G’
Universal Adj. 1. Relativo ao Universo. 2. Yoda É o nome do Gremlin que levitou
Que abrange quase por inteiro um campo
de conhecimento, aptidões, etc. 3. Univer-
W a nave Luke SkywalkerTM e lhe ensinou
uma importante lição jedi. Não molhe, não
salidade. White-snake S.m. Variação radical do whi- exponha a luz forte e, principalmente, não
alimente depois da meia-noite.
Universidade S.f. 1. Universalidade. 2. te-whale, pouco praticada (use o poder da
Conjunto de faculdades ou escolas para a imaginação). Ver ‘Black-spider’.
formação profissional ou ciêntífica. White-whale S.m. Também conhecido como
baleia-branca, bundão e bundalelê. Consiste Z
O
em colocar suas nádegas na janela de um
veículo automotor, para saudar os habitantes Z coord. Porque o mundo não é uma folha
da cidade-sede de alguma competição. de papel.
O Politécnico S.m. Jornal do Grêmio. Escre- Welson S.m. Ser mítico que lhe enviará e- Zero Num. 0. Menor nota que você pode
va. Opine. Participe. mails constante e insistentemente, mesmo tirar em uma prova, trabalho, EP, etc. Você
irá se acostumar com ela.
O Politreco S.m. Idem, de uma maneira você nunca o tenha conhecido pessoalmen-
“mais engraçada”. O besteirol da Poli se te, os antigos dizem que ele é apenas um Zóio de Thundera S.m. Bebida que propor-
encontra representado nesse jornal. programa. ciona visão além do alcance. Tomou?
Oito Num. Meu, não tem como explicar...
espere o Engenharíadas.
Oligarquia S.f. 1. Regime político em que X
o poder é exercido por um pequeno grupo
X 1. interj. Dita no momento da pose na
de pessoas, pertencentes ao mesmo partido,
memória fotográfica. 2. coord. Eixo famoso
classe ou família 2. Preponderância de um
tanto quanto a incógnita.
pequeno grupo no poder, especialmente para
praticar corrupção e governar em interesse X-Steak S.m. Lanche vendido na Tia do
próprio doces que consiste em: pão francês, tomate,
alface, maionese queijo e claro um steak.
Ordem alfabética O que é isso?
X-Trambique Sanduíche clássico do Rei das
Osmar S.m. Lendário garçom do rei das Bati-
Batidas. Consiste em pão francês, cebola,
das. Formado em Pedagogia já escreveu dois
provolone e copa. Causa uma vontade in-
livros e estará sempre pronto para servir uma