Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Joaíma
2023
Maquilane Duarte
Joaíma
2023
Maquilane Duarte
Literacy methods played an important role during the history of Brazilian literacy, many
efforts were made by researchers and scholars in the area on the issue of methods, as the
idea that the choice of method is decisive for success or failure hangs over them school.
This work aimed to: analyze literacy and literacy as interdependent but complementary
processes; identify the concepts of the teaching and learning process about literacy and
literacy; observe the teacher's role in the literacy and literacy process. To carry out the
work, we used the method of bibliographic review of a qualitative nature, where we had as
object of work, texts, articles, academic works found in sites available on the Internet and
books, to obtain clarity and excellence in the development of the research. After a
bibliographic survey on the importance of literacy and literacy in the early years of
elementary school, the analysis of texts and articles by renowned authors in the area of
literacy and literacy, it is concluded that literacy and literacy are two interdependent and
inseparable processes. For literacy to occur effectively within the school environment, it is
necessary that teachers are aware of these practices, taking into account that the student,
when arriving at school, already brings with him a baggage of knowledge.
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................09
2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................11
2.1 PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA. ..........................11
2.2 BREVE HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL............................... 13
2.3 CONCEPÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO..............................................................................................................18
2.4 TIPOS DE LETRAMENTO......................................................................................22
2.5 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO..............................................................................................................24
3 MATERIAL E MÉTODOS / METODOLOGIA.......................................................26
4 CONCLUSÃO................................................................................................................27
5 REFERÊNCIAS............................................................................................................. 28
11
1. INTRODUÇÃO
para compreender esse objeto social complexo que é a escrita. Mesmo quando
ainda não escrevem ou lêem da forma convencionalmente aceita como correta,
já estão percorrendo um processo que os coloca mais próximos ou mais
distantes da formalização da leitura e da escrita (LIRA, 2006, p. 44).
2 REVISÃO DE LITERATURA
sintético, partindo das partes para o todo. O ensino da escrita se restringia a caligrafia e
ortografia, baseando-se em cópias para treinar o desenho correto das letras.
O período da metodização se inicia em 1876, e se estende até a década de
1890. Em 1876 houve a publicação da Cartilha Maternal ou Arte da Leitura, escrita pelo
poeta João de Deus. Na década de 1880, o método João de Deus contido na Cartilha
Maternal passou a ser divulgado em São Paulo e no Espírito Santo. Nessa mesma época
iniciou-se uma discussão entre os apoiadores do método João de Deus e aqueles que
continuavam a defender e utilizar os métodos sintéticos.
1
A este propósito, o leitor ou leitora deste texto poderá consultar os Testes de ABC de Manuel Bergström Lourenço
Filho no link miolo_lourenço_filho.pmd (usp.br). Acesso em 13/02/2023.
19
Nas últimas décadas vem se percebendo através dos testes aplicados pelo
SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) uma grande deficiência no processo
de leitura-compreensão por parte dos alunos que estão saindo dos anos iniciais do ensino
fundamental, para ingressarem nos anos finais, o que tem levado muitos estudiosos na
área de alfabetização a discutirem e realizarem estudos na área.
De acordo com Soares (2003) a alfabetização é um processo pelo qual o
sujeito assimila o alfabeto como código de comunicação. Esse processo não se resume
apenas na aquisição de habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de
ler, mas também na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir
conhecimento. A alfabetização vai muito além do simples ato de aprender a ler e a
escrever, através dela o aluno abre as portas do conhecimento, aprendendo a interpretar,
compreender e formar opiniões.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não
possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se
prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura
crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
escrita na escola. É nesse novo cenário, onde os critérios para definir se o sujeito é
alfabetizado não foram mais suficientes, é aí que surge a utilização do termo letramento
no Brasil. A palavra letramento deriva da palavra inglesa literacy e quer dizer sujeito
letrado, ou seja que domina a leitura e a escrita nas práticas cotidianas.
Vale destacar que a mudança nos critérios utilizados pelo senso para
verificar o número de alfabetizados e analfabetos, foi também um dos fatores que
sinalizaram para a mudança na maneira de ver o aprendizado da leitura e da escrita.
Considera-se analfabeto aquele que não consegue escrever o nome próprio.
Da habilidade de apenas saber escrever o nome próprio para ser considerado alfabetizado,
passou-se a verificar o uso da leitura e da escrita nas práticas cotidianas. Se o sujeito
consegue ler e escrever um bilhete, uma receita, um anúncio de jornal por exemplo.
Segundo Morais (2007, p.7), letramento é um “[...]conjunto de práticas que
denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
Ainda segundo Kleimam (2007 apud SANTI, 2014, p. 12) letramento não é
alfabetização, e sim um trabalho onde se estabelece as relações entre os fonemas,
grafemas, um processo de estruturas linguísticas, é prazer, lazer, ler em lugares
diferenciados, não só na escola, mas em práticas de aprendizagem.
Um sujeito pode não saber ler e escrever, ser analfabeto, mas de certa forma,
ser letrado. Ele passa a ser letrado, quando vive em um meio em que a leitura e a escrita
tem presença forte. Quando se interessa por ouvir a leitura de jornais, feita por outras
pessoas. Quando dita uma carta ou bilhete para que outro redija. Da mesma forma a
criança que folheia livros, lê livros de imagens, brinca de escrever, ouve histórias e faz
reconto oralmente, ainda não se alfabetizou porque não saber ler ou escrever, mas já
pode ser considerada letrada, uma vez que já penetrou no mundo do letramento.
Kate M. Chong, escreve sua história pessoal de letramento, definindo-o em
um poema. SOARES 1998, p.41)
O QUE É LETRAMENTO?
Umas das razões por que desejo chamar sua contrapartida de ideológica é
precisamente para assinalar que aqui não estamos simplesmente falando de aspectos
técnicos do processo escrito ou do processo oral. Estamos falando, sim, é de modelos
e pressupostos concorrentes sobre os processos de leitura e escrita, que estão sempre
encaixados em relação de poder (STREET, 2014, p. 146).
[...] os modelos jamais foram propostos como opostos polares: em vez disso, o modelo
ideológico de letramento envolve o modelo autônomo. A apresentação do letramento como
sendo “autônomo” é apenas uma das estratégias ideológicas empregadas em associação ao
24
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram
um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino
porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,
constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que
ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 1992, p. 14).
26
3 METODOLOGIA
Este trabalho se caracteriza como uma revisão bibliográfica que não busca
enumerar ou medir eventos mas serve para obter dados descritivos que expressam os
sentidos dos fenômenos.
Dessa forma, este estudo seguiu os preceitos de uma pesquisa exploratória
com abordagem descritiva, por meio de uma revisão bibliográfica, desenvolvida a partir
de materiais já elaborados, constituídos de livros, revistas, artigos científicos
disponibilizados na Internet sobre alfabetização e letramento.
A pesquisa fundamentou-se nas referências bibliográficas que tratam da
alfabetização e do letramento, fundamentadas em autores, como: Kleiman (2007);
Ferreiro (2011); Freire (1989); Teberosky (2001); Soares (2004), assim como a
legislação brasileira sobre o ensino fundamental.
28
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 26. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Editora Paz e Terra. Rio de
Janeiro, 1986.
FREIRE, Paulo. (1989). A importância do ato de ler. Brasil: Cortez Editora & Editora
Autores Associados. (Original publicado em 1982)
SCRIBNER, S.; COLE, M. The psychology of literacy. Havard University Press. 1981.
AUTORIZAÇÃO
Maquilane Duarte
maqlany@hotmail.com
UFVJM
33
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFVJM com osdados
fornecidos pelo(a) autor(a).
Este produto é resultado do trabalho conjunto entre o bibliotecário Rodrigo Martins Cruz/CRB6-2886
e a equipe do setor Portal/Diretoria de Comunica