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BAIXO GUANDU – ES
2022
A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
PARA A ALFABETIZAÇÃO
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e admi-
nistrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- Este trabalho tem por objetivo pesquisar dados que demonstrassem a importância
das atividades lúdicas na alfabetização, visto que jogos e brincadeiras são, essencial na construção
de uma aprendizagem significativa e isso em qualquer fase escolar. Sabe-se que a criança se ca-
racteriza principalmente pela sua criatividade, pelo fascínio das descobertas, das atividades e situ-
ações diferentes, enfim, possui extremo interesse pelo novo, pelo palpável e por tudo o que é no
concreto. Assim o processo de aprendizagem na alfabetização e letramento torna-se prazeroso,
fácil e dinâmico. Constatando que alguns dos desafios enfrentados pelo alfabetizador são a pouca
formação focada na alfabetização, a falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos e a o
alto índice de indisciplina presente na sala de aula. Mediante estes resultados concluiu-se que para
superar os desafios propostos o educador deve agir em conjunto com a comunidade escolar e com
os pais para rever ações e criar outras no intuito de oferecer uma educação qualitativa ao aluno. O
estudo desenvolvido abordou também como repensar os métodos de alfabetização usados na
escola,bem como ampliar minha visão sobre os processos de alfabetização. Durante o desenvolvi-
mento da pesquisa teórica, me identifiquei com as palavras de Luiz Carlos Cagliari ao definir que o
professor não precisa de um método específico, ele faz seu próprio método, usando sua criatividade
e experiência. A professora entrevistada mostrou ser consciente da necessidade de alfabetizar par-
tindo do conhecimento queo aluno traz consigo e de variedades textuais para visualização, para
depois transformar esse conhecimento em aprendizagem sistemática. Sabe-se que o segredo da
alfabetização é a leitura, e escrever é decorrência desse conhecimento. Não se pode escrever para
depois ler; é o inverso, primeiro o aluno se familiariza com os vários tipos de texto, lê, e depois
escreve. Neste sentido é necessário repensar que um novo método não resolve os problemas da
alfabetização.
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. CENÁRIO DO PROCESSO ALFABETIZADOR.....................................................5
3. O CAMINHO DA ALFABETIZAÇÃO.......................................................................6
4. O SISTEMA DA ESCRITA NO PROCESSO ALFABETIZA-
DOR.......................................................................................................................8
5. O ENSINO LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO...........................................................9
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................10
REFERÊNCIAS....................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
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2. CENÁRIO DO PROCESSO ALFABETIZADOR
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hipóteses. Por isso, o estímulo visual com o uso de diferentes gêneros textuais é
imprescindível nessa etapa.
No contexto da alfabetização o professor é muito importante, porém em muitos
casos esse profissional nem sempre está habilitado para executar tal tarefa, pois,visto
que muitos não obtiveram uma boa formação e nem sabem quais são as etapas do
processo de construção da escrita.
A implantação de ações que tragam um bom suporte teórico/pedagógico para
esses profissionais é urgente no meio educacional, pois muitos estão "grudados" nos
livros didáticos por medo de ousar e errar. É preciso que ocorram novas mudanças no
fazer educativo com ênfase nas práxis pedagógica, ação – reflexão – ação de sua
prática educativa atrelada à teoria. Considerando que esses professores terão mais
dificuldades para alfabetizar seus alunos e ainda poderá desencadear nesses alunos
dificuldades de leitura e escrita ao longo de sua vida escolar.
O alfabetizador é um profissional do ensino de línguas e, como tal, além do
domínio e das técnicas pedagógicas deve possuir sólidos conhecimentos linguísticos
tanto da língua, enquanto meio de comunicação, quanto sobre a língua, enquanto ob-
jeto de análise.
Na verdade, o professor que está inserido em sala de aula tem o dever de ofe-
recer uma educação de qualidade, e isso requer formação e competência para desen-
volver um trabalho satisfatório. É visível também em alguns professores a faltade
interesse por novos conhecimentos, pela busca pessoal de novas ferramentas peda-
gógicas em sala de aula para aperfeiçoar seu trabalho. Portanto o alfabetizadorserá
o agente que estimulará as descobertas da língua escrita até chegar à escritacon-
vencional.
O abandono escolar de alguns pais é revoltante, pois esse cenário é visível
com muita frequência no meio escolar, pois muitos alunos vão e voltam com as tarefas
em branco, chegam à sala de aula desmotivados, sendo que muitas vezes necessitam
de estímulos exteriores para a construção de aprendizagens e não encontram. Essa
é a realidade em muitas salas de aula, pais negligentes e omissos em reuniões esco-
lares, datas comemorativas e outros eventos que favorecem a interação escola/família.
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3. O CAMINHO DA ALFABETIZAÇÃO
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4. O SISTEMA DA ESCRITA NO PROCESSO ALFABETIZADOR
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a correspondência entre o oral e o escrito, entre som e a grafia. O que se destaca
neste método é o processo que consiste em partir das partes do todo, sendo letras os
elementos mínimos da escrita.
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Os jogos precisam estar no planejamento do professor e ele deve motivar seus
alunos na criação de novos jogos. As atividades lúdicas auxiliam na alfabetização e
no letramento, mas precisam chegar aos alunos com planejamento e estratégias. Não
é simplesmente dar o jogo e deixa os alunos jogarem do “jeito” deles.
O professor precisa estar atento às perguntas e soluções que os alunos pro-
põem e o momento da atividade lúdica é um espaço de grande aproveitamento para
isso. Dessa forma, o professor visualiza melhor as estratégias e os progressos que
cada aluno está fazendo. É necessário interagir com os alunos, direcionando-os para
a aprendizagem. Negociando com eles as regras e a familiarização do jogo.
Cada criança possui um grande potencial para aprender, o que as levam a in-
ternalizar o a aprendizagem aproveitando assim as oportunidades que lhes são ofe-
recidas. Dessa forma elas constroem sua aprendizagem, criando e recriando. Faz-se
necessário que os professores, além de ter o conhecimento, comprometimento, expe-
riência e identificação com a tarefa de alfabetizar, alarguem, continuamente, seus co-
nhecimentos sobre linguística, psicolinguística, sociolinguística, psicologia e para
além disso: que se proponham a repensar frequentemente sua prática, de modo a
perseguir o objetivo de atingir a todos os alunos, nem que para isso tenham que lançar
mão de métodos e estratégias variados, porém, com segurança e intencionalidades
bem definidas.
6. CONCLUSÃO
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cação com foco nas relações interpessoais, oferecendo ao aluno meios e possibili-
dade para a construção de uma aprendizagem significativa.
Portanto, sonhar com uma educação que objetive uma transformação social,
é romper com o velho e ousar com o novo, na utilização de meios diversificados que
conduza o aluno à não somente ler letras, mas, essencialmente atribuir sentido e sig-
nificado naquilo em que se lê.
Compreender que o papel do alfabetizador não é transferir conteúdos, mais
sim dividir e construir saberes e oferecer aos alunos com dificuldades de aprendiza-
gem conhecimentos contextualizados e prazerosos.
Neste trabalho foram elencados alguns desafios do professor alfabetizador em
sala de aula, para superá-los o educador deve agir em conjunto com a comunidade
escolar e com os pais para rever ações e criar outras no intuito de oferecer uma edu-
cação qualitativa ao aluno.
Portanto, nessa tarefa árdua lhe compete o papel de promover o uso social
dos diversos textos apresentados aos alunos, mostrar significados nas atividades
diáriascom ênfase na contextualidade do educando. Assim, os desafios do processo
de alfabetização, devem ser superados. É de extrema importância que todos possam
gozar de suas plenas capacidades intelectuais. Para que com isso, o direito a educa-
ção total, assegurado pela constituição, seja de uma vez por todas, estabelecido.
REFERÊNCIAS
BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BE-
AUCHAMP. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
p. 33-45.
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CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. 2ª ed.- São Paulo:
Scipione, 2009.
FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita. Emília Ferreiro e Ana Tebe- rosky;
tradução de Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. –Porto Alegre:
Artes Médicas. 1985.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 2ª Ed. São Paulo. Ática. 1988. Sé- rie
Princípios.
https://institutoneurosaber.com.br/alfabetizacao-em-criancas-com-dificuldade-de-
aprendizagem/ Acesso em 15/05/2022.
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