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Banca examinadora:
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Professor(a) Orientador(a)
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Professor(a) Examinador(a)
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Professor(a) Examinador(a)
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
Reading and writing are processes essential to the development of knowledge, the
insertion of the individual in society and the development of required skills and
expertise in various areas of everyday life. Thus, it is observed that one of the
priorities of educational institutions is to ensure the subject access to reading and
writing. This study addresses the theme Pedagogical Practices in the process of
Teaching and Learning Reading and Writing in a Public School Teaching Elementary
II. The authors substantiate this work were Bagno (2007), Ferreira (2010), Son
(2015), Soares (2016) among others. Thus, the problem consisted of the following
question: how to insert motivating pedagogical practices in the teaching and learning
of reading and writing in a public school elementary school II, with emphasis on
literacy practices? The hypothesis emphasizes that literacy in English presents a new
conception of reading, an insertion process of the subject in society through critical
analysis of the various forms of reading conveyed in our social context. For this study
a field survey was carried out through a pedagogical intervention, it was applied a
workshop entitled Promoting Knowledge, Building Citizenship through the universe of
reading and writing, with a workload of 20 h / a, given to students the State School
Antônio Carlos Magalhães of Sao Desiderio, Bahia, from 19 to 23 October 2015. the
results were analyzed based on qualitative data, achieved allow us to infer that it is
through the construction of critical thinking and citizenship in students , they are
encouraged to experience new linguistic practices, contextualizing their worldview,
and promoting a pleasant school environment through motivating and pleasurable
practices of reading and writing.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................09
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................28
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................31
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INTRODUÇÃO
Em consonância, com esta autora, Filho (2013, p. 94), afirma que mesmo que
essas práticas possam favorecer habilidades para outros tipos de atividades,
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De acordo com essa autora, o professor, como sujeito da linguagem está ciente
que as técnicas e métodos modificam-se no contexto de situações discursivas que
são criadas pelos participantes da ação. Sendo o mesmo, mediador do
conhecimento, fazem-se necessárias reflexões sobre a sua importância do processo
de ensino e aprendizagem, bem como sua prática docente.
É por meio da palavra, da fala das pessoas, que é possível conhecê-las [...]
escola deve promover momentos de conversa em que haja discussão de
temas, apresentação de novas questões e, também, organização de
espaços em que os diversos materiais escritos estejam presentes ou
disponíveis para consulta, independente do fato de se dominar formalmente
o sistema escrito (GOULART, 2003, p. 45).
Se, por um lado, é um fato inegável essa aversão do aluno de hoje por
leituras longas e sérias (acostumado como está com a comunicação
imediata, superficial e fácil, proporcionada pelos vários meios de
comunicação de massa), por outro lado, não podemos esquecer que a
assimilação do conhecimento e da cultura exige esforço, concentração e
autodisciplina mental (COELHO, 1975, 92-93).
Todavia, a leitura e a escrita não deve ser condicionadas a todo instante pelo
professor. Consoante com Ferreira e Lima (2010, p. 4), “trata-se aqui de uma
abertura maior para que os alunos possam escolher os seus objetos de leitura e de
escrita sem preocupação demasiada com o tempo. Liberdade para se estabelecer
relações e interpretações com o texto lido ou escrito”. Este fato pode ser
comprovado, pois pesquisas mostram que é a partir de vários recursos didáticos e
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parte, não condiz com as exigências dos parâmetros curriculares, exigências essas
fundamentais para o letramento do indivíduo.
Nesta perspectiva, percebe-se que a língua é um organismo vivo que está em
constante mudança. Assim, o ensino da língua precisa se adequar à realidade dos
usuários, uma vez, que a língua está continuamente se transformando para cumprir
novas necessidades comunicativas. Observa-se também, que a concepção
contemporânea sobre o ensino na escola, principalmente o de língua portuguesa,
garante a inclusão do indivíduo no meio social e o reconhecimento da enorme
variedade linguística, buscando contribuir com a sua participação significativa nas
diversas situações discursivas que possa vivenciar.
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
Recursos
entendia o mundo à sua volta. Mormente, com esta proposta o aluno teve a
oportunidade de ser sujeito de sua história, vivenciando experiências que
solidificaram as suas habilidades e competências leitoras e escritoras, por meio do
processo de ensino e aprendizagem.
Com a finalidade de promover a produção de dissertações argumentativas,
com ênfase nos elementos constitutivos e as técnicas de elaboração deste tipo de
texto foi utilizada uma metodologia específica para atender esse intuito, com leituras
reflexivas e analíticas do material selecionado para as aulas, a cada aula era dada
ênfase a um determinado conteúdo: análise das chamadas “condições da
argumentação” e “consistência dos argumentos”.
Para tanto, foram executadas atividade que proporcionaram reflexões a cerca
de gêneros textuais, que continham um bom grau de dificuldade, pois exatamente
essa característica que os tornam significativos para a leitura e produção escrita.
Dessa forma, o texto foi adotado como unidade linguística, isso implica que toda
atividade desenvolvida partiu da leitura de um texto (motivacional/objeto de análise).
Essa proposta permitiu o estudo da gramática de forma contextualizada e
significativa, pois a análise linguística foi feita a partir de um suporte textual que está
em circulação e faz parte do cotidiano do aluno.
De tal modo que de uma maneira geral, essa oficina centrou-se em textos,
mas não em qualquer texto. Foi necessário verificar lhe a completude estrutural e
semântica (evitando-se a fragmentação textual desprovida de sentido), a adequação
e a qualidade, tanto da forma quanto do conteúdo. Haja vista que para ler e escrever
com eficácia é imprescindível conhecer muitas variedades textuais, interagir-se com
outras linguagens.
Neste sentido, os textos trabalhados foram escolhidos exatamente por
proporcionarem ao alunado a descoberta de variadas condições de argumentação
que possibilitassem a eles a consistência na defesa de diversos pontos de vista,
como podemos verificar no ensaio sobre Suicídio de Montaigne (temática que gerou
discussões interessantes entre os alunos do 9º ano), onde ora o autor se mostra a
favor, ora assume uma postura contrária ao tema.
Com a realização das análises textuais os alunos se mostraram participativos,
expondo seu ponto de vista oralmente com melhor desenvoltura, entretanto, ao fazê-
lo em um registro escrito, demonstraram maior dificuldade, uma vez que a escrita
exige uma melhor organização e progressão coerente das ideias, no sentido de que
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o leitor de tal texto compreenda claramente sua mensagem. De fato, restou claro
que quanto maior for o conhecimento do leitor maior será a possibilidade de produzir
bons textos dissertativo-argumentativos.
Assim, para contribuir com o aperfeiçoamento da produção escrita do
alunado, e, ainda, incutir neles o gosto e a sensação de prazer inerente ao contato
íntimo com a leitura, foram trabalhados temas considerados polêmicos e que
geravam opiniões controversas e ricas de argumentação; já que a assimilação e
compreensão de determinado fato depende das vivências, de nossos
conhecimentos de mundo e, sobretudo, da qualidade de nossas leituras. Neste
sentido, buscou-se apresentar aos discentes que o importante é a qualidade da
argumentação, sua consistência, não necessariamente sua veracidade.
Nessa perspectiva, correlacionamos o estudo desse tipo textual dissertativo-
argumentativo a gêneros variados (poema, ensaio, artigo de opinião e outros) para
fornecer ao discente as características estruturais e linguísticas predominantes no
corpo textual dessa tipologia. Por conseguinte, foi apresentado previamente o
gênero textual a ser estudado, seu contexto comunicacional, o meio de circulação
mais apropriado para tal gênero, bem como, sua funcionalidade social, visando à
produção escrita de gêneros.
Os estudos acerca da construção da configuração textual, particularmente
sobre os mecanismos pelos quais se manifesta a coesão dos textos, bem como
sobre os elementos que concorrem para a coerência textual são elementos que
necessitam de transparência ao serem trabalhados em sala de aula, para facilitar a
compreensão do educando, pois isso torna mais eficaz o uso de tais elementos em
sua produção escrita.
Logo, todo texto produzido no grupo foi devidamente corrigido em
atendimentos individualizados e antes de iniciar a aula posterior houve a
socialização do que foi discutido, seguida de críticas construtivas, bem como o
incentivo ao uso da Internet (redes sociais) para a exposição dos textos, visando
atender a proposta de divulgar a produção textual, além do incentivo à leitura do
texto dos colegas, criticando-o, avaliando-o e sugerindo novas possibilidades para a
escrita dele, assim, o aluno foi movido a escrever com maior aprimoramento,
preocupado com o leitor do seu texto.
Outro procedimento metodológico a ser elencado foi o acompanhamento
personalizado da produção escrita do aluno, com apresentação dos objetivos e dos
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
GOULART, Cecília Maria Aldigueri. 2003. Escola, Leitura e Vida. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/grades/salto_ple.pdf. Acesso em
04 de março. 2016.