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INSTITUTO FACULDADE ALFA AMÉRICA

ALINE PEREIRA DE ROQUE

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL REGULAR

Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo


Científico, apresentado ao Núcleo de Trabalhos
de Conclusão de Curso do Curso de Pós
Graduação Lato Sensu do curso de
Especialização em de Pedagogia 2ª Graduação
como requisito obrigatório para a obtenção do
grau de especialista.

MOCOCA – SP
2020
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL REGULAR TÍTULO

ALINE PEREIRA DE ROQUE

RESUMO

O presente artigo vem mostrar o ensino da Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do ensino
fundamental, a pesquisa foi realizada em base de artigos acadêmicos, reportagens, revistas online
em que apresenta o trabalho do professor com os recursos que permitam ao aluno o seu
desenvolvimento na escrita e na leitura de forma bem objetiva e eficaz sendo capaz de atingir a
aprendizagem. O objetivo do artigo é apresentar a contribuição da Língua Portuguesa com alunos dos
Anos Iniciais do ensino fundamental. Na realização do trabalho foram pesquisado temas que possam
estar centrados nas ideias da escrita com alunos no espaço escolar, visando assim fundamentar
ideias e conceitos importantes do ensino da Língua Portuguesa com os Anos Iniciais, que tem a
relação com as dificuldades de aprendizagem, com os fatores da psicogênese da linguística, todavia
com o foco nomeadamente na aprendizagem da escrita, nas regras e normas que a reagem e que
devem ser norteadas e de um modo significativo com a intervenção do docente na realização do
trabalho pedagógico cotidiano, como produção de textos, ditado, redação etc. Para realizar a
pesquisa usou-se a base de dados em Educação do Google Acadêmico com o material pedagógico,
revistas, teses, artigos, monografias e documentos que possibilitassem desenvolver uma produção
textual mais concisa para os conhecimentos sobre a escrita e sua conceituação. Como referencial
foram pesquisados os autores Orlandi (2011), Soares (2011) entre outros que de certa forma
abordam especialmente do Projeto Político de Pesquisa com a Língua Portuguesa com os Anos
Iniciais e a escrita e sua contextualização.

Palavras-chave: Aprendizagem; Dificuldades de aprendizagem com a Escrita;


Escrita e leitura;
1. INTRODUÇÃO

Entende-se que a Língua Portuguesa nos Anos Iniciais as práticas e


desenvolvimento de ensino e aprendizagem nos Anos Iniciais numa determinada
Instituição Escolar formal.
Com o momento de isolamento social, a adaptação das atividades do ensino
das atividades tem como relevante, ideias, concepções, desenvolvimento e
propostas da Língua Portuguesa de forma clara e objetiva, bem como dinâmica que
permita ao aluno interpretar, desenvolver-se e obter muitas informações com
reflexões que as atividades que permitem ao aluno seu pleno desenvolvimento nas
capacidades, obtenções e conhecimentos no espaço escolar, onde o mesmo terá
um ensino de qualidade neste momento que passamos, a novidade do ensino
remoto em nossas escolas.
Assim sendo, o presente artigo teve como relevância o ensino da Língua
Portuguesa e sendo assim cada fase foi de suma importância com a sugestão de
compreender que os Anos Iniciais visam, especialmente o desenvolvimento integral
do educando, propiciando uma aprendizagem de qualidade em sala de aula e
também nesta sala virtual atual que provê as suas necessidades e sejam elas
intelectuais, psicomotoras, emocionais, psicológicas, afetivas e cognitivas. Buscando
promover um ambiente agradável e confiável para todas as crianças ampliarem seus
conhecimentos em todas as suas fases em cada estudante.
Assim nesta concentração surgirão os caminhos trilhados na ação educação,
materializados na forma de propostas de pesquisas pedagógicas, planos de cursos
anuais, sendo este elaborado por um momento de conseguimento espaçoso,
abordando os Anos Iniciais na Língua Portuguesa como relevante na integração do
aluno com a escrita e a leitura e no seu desempenho dentro e fora da sala de aula
Assim sendo, os Anos Iniciais com a Língua Portuguesa em atividades
escolares devem se objetos de reflexão no presente trabalho por parte do coletivo
da escola, abrangendo a comunidade e os próprios alunos.
A visão da Escola e a valorização da dignidade humana e compromisso social
por meio de trabalhos participativos com toda a comunidade escolar levando os
alunos a um ensino de qualidade.
Assim o ensino nos Anos Iniciais coma Língua Portuguesa como resultado se
propõe não apenas a busca de novos conhecimentos, mas realizar atividades
cotidianas e adaptadas ao desenvolvimento do aluno e sua formação e autonomia,
impulsionando-o na autonomia nas realizações das atividades, apresentando o seu
conhecimento anterior e pós ensino .

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho da escola sobre o ensino são ações delineadas e preparadas que


transfere o ensino da Língua Portuguesa com a inquietação de um trabalho
conseguido durante o ano letivo por meio de projetos e oficinas que contribuem com
o desempenho dos alunos na sua jornada acadêmica.
O docente ao ensinar nos Anos Iniciais busca conteúdos relevantes para
ensinar os alunos o teor da Língua Portuguesa e na escola estão interligados às
relações interpessoais, sobretudo no espaço de trabalho, e isso acontecem ainda de
forma mais significativa devido às modificações sociais, especialmente na sociedade
porque pelo meio destas experiências surgem estilos de desempenho que se
encaixam melhor à vida em coletividade (CURY, 2007).
O ser humano, ao longo de seu desenvolvimento, produz conhecimento e o
sistematiza, modificando e alterando aquilo que é necessário à sua
sobrevivência. Suas ações não são apenas biologicamente determinadas -
dão-se também pela apropriação das experiências e dos conhecimentos
produzidos e transmitidos de geração em geração (BRITO, 2015, p. 20).

Tal informação tem sido decisiva até os dias presente na sociedade, pode-se
compreender pela melhora da escrita, da leitura, dos processamentos e formas
expressados na linguagem, uma forma de conhecer a cultura do sujeito em sua
essência.
Com o passar dos séculos, a forma de escrita e linguagem em sua
contextualização e história foram recebendo mais diretrizes na formação do ser
humano, e os fatores de coerência e coesão trouxeram novas propostas para o
processo de ensino-aprendizagem “com os princípios da psicogênese da Língua
escrita, a aprendizagem se processa mediante a interação do aprendiz com a escrita
mediada pela ação (mental) com a escrita – experimentações de escrever e ler.”
(SILVA, 2016, p.04).
Nesse sentido, é importante buscar nos anos Iniciais o trabalho com o
desempenho, estímulos para o trabalho coletivo, buscando aperfeiçoar as condições
das propostas e metas desejadas pelo espaço escolar.
A inclusão da direção com a equipe pedagógica é embasada pela literatura no
comportamento humano sendo um dos fatores que contribuem para os novos
modelos que se deseja conseguirem como profissional e em sua vida pessoal.
O fator que podem influenciar no sucesso dos alunos dos Anos Iniciais está
mencionado com um trabalho eficaz sobre o processo de aprendizagem de forma
clara e objetiva bem como são oferecidos pelas práticas do perfil profissional e,
saber agir no espaço de trabalho adaptando suporte a equipe de trabalho direção
com a equipe pedagógica e/ou vice-versa, tendo uma visão ativa.
Tal competência de reter conhecimentos, fazer leituras visuais vão de
encontro às próprias necessidades na busca de novas experiências (KENSKI, 2015).
Em contrapartida, a escrita trouxe muitas transformações no processo e
desenvolvimento de alunos na escola. Já que, Orlandi (2011) salienta que linguagem
obtém todas as formas de ação humana e é coberta de plasticidade, ela proporciona
a qualidade do múltiplo e mutável, uma importante compreensão sobre a linguística
que está unida as hipóteses da escrita.
Na visão de Quiossa (2011) relaciona à escrita a importância dos Anos Inicias
com a Língua Portuguesa nas escolas em projetos educacionais que permitem ao
indivíduo compreender suas regras e coerência no desenvolvimento e habilidades
motoras e cognitivas, nos quais permitem a criatividade com as ideias ligadas aos
pensamentos, mas com ênfase na interpretação e na produção textual.
Já na percepção de Silva (2016) o contexto da escrita possibilitou ao homem
buscar outros meios que pudessem ser adequados ao viés dessa ferramenta
melhorando todas as regras e coerência do ser humano na hora de colocar suas
ideias e conhecimentos no papel.
Essa condição trouxe ainda outras regras para a Língua Portuguesa
propostas da escrita, a intensidade dos símbolos, desenhos na arte e na poesia
descrita por grandes filósofos e estudiosos, apontaram as novas transformações da
escrita na vida do homem, na sociedade, na educação, saúde e na administração
dos negócios, permitindo a inovação com novos conhecimentos.
Martins, Carvalho e Dangió (2018) salientam que a evolução da escrita
melhorou as práticas pedagógicas do aluno com a Língua Portuguesa na sala de
aula permitindo assim transcorrer pelas regras, normas e pela pontuação como
importante ferramenta no desenvolvimento de frases, orações, condições sobre a
organização da alfabetização e letramento como nas normas das línguas pelo
mundo.
Esboços de Martins, Carvalho e Dangió (2018) salientam a riqueza da escrita
e sua historicidade e com relevância direta na contextualização que foi primordial na
humanidade, entretanto também muitas foram às transformações sobre este sistema
que se fizeram diferenciadas durante milhares e milhares de anos na sociedade.
Nos Anos Iniciais usar recursos tecnológicos com a Língua Portuguesa por
meio de jogos tem sido direcionado a várias discussões. Nesse sentido o viés de
recursos com a Língua Portuguesa pode ser utilizado em qualquer panorama. No
entanto, uns dos progressos que permearam a área da Educação Infantil em seus
processos de ensino permitem uma aprendizagem mais significativa e interativa na
sala de aula (MARTINS, CARVALHO, DANGIÓ, 2018).
A utilização de métodos mais dinâmicos com a Língua Portuguesa com
procedimentos para ensinar, especialmente para desenvolver à qualidade da
educação necessita de condições para que sua aprendizagem seja significativa
como distinguir, inventar coisas, estabelecer e refletir sobre o lugar que o cerca
livremente.
Apesar disso, como evidente, a adaptação de tecnologias com conteúdo para
dominar os números e saber explanar por meio de jogos tecnológicos pedagógicos
que são implementados na aula com a intervenção se adequam no ensino do meio
ambiente, das ciências, das artes, da socialização e convivência que precisa ser
transmitido de forma necessita utilizando-a para o desenvolvimento cognitivo e
habilidades motoras, sociais e psicossociais do aluno (SILVA, 2016).
Subentende-se que interesses por joguinhos tecnológicos mais dinâmicos
com a Língua Portuguesa tornam as práticas pedagógicas alta porque os alunos já
vêm com as bagagens formadas de casa, entendem e tem domínio do computador,
como do celular, tanto que o uso das tecnologias na escola tem contribuído com o
interesse na formação e autonomia das crianças.
Assim sendo, o educador com a Língua Portuguesa em suas práticas
pedagógicas trabalha com um cenário cheio de inovações e recursos tecnológicos
nos quais precisa saber lidar com os desafios dessas ferramentas. Assim sendo,
fazer adaptações em sala de aula sempre que possível no seu planejamento e
utilizar de todos os recursos para acrescentar aulas mais dinâmicas interativas e
participativas que aprove ao aluno se desenvolverem. Em suma, o aluno necessita
estar motivado interatuando de forma que sua aprendizagem se torne significativa e
lhe consinta um melhor desempenho nas atividades com a Língua Portuguesa e nos
conhecimentos (MARTINS, CARVALHO, DANGIÓ, 2018).
Nessas primeiras reflexões sobre a escrita, a possibilidade de procurar um
tipo de sistema seja por desenhos, símbolos e palavras escritas em outras línguas, à
escrita foi ganhando destaque na humanidade, uma vez que sua importância
delineava as ações e práticas sociais dos homens caracterizados pela sua
valorização e cultura.
No ensino da Língua Portuguesa dentro da sala de aula em uma época
normal do ensino presente e como hoje atualmente nas atividades remotas precisou
usar todos os recursos que auxiliem os nossos alunos a pesquisar e a entenderem a
matéria sem a presença real do professor, como sempre foi no cotidiano escolar
antes da Pandemia do Coronavírus.
Ideias da escrita com alunos fora do espaço escolar presencial, visando
assim fundamentar ideias e conceitos importantes com a Língua Portuguesa com os
Anos Iniciais do ensino fundamental regular, que tem a relação com as dificuldades
de aprendizagem, com os fatores da psicogênese da linguística, todavia com o foco
nomeadamente na aprendizagem da escrita, nas regras e normas que a reagem e
que devem ser norteadas e de um modo significativo com a intervenção do docente
na realização do trabalho pedagógico cotidiano, como produção de textos, ditado,
redação etc., usando a tecnologia como auxílio na aprendizagem, onde cada aluno
buscará o vídeo de melhor compreensão dentro da explicação online da professora
regente de português para realização das atividades e consolidação da matéria
ensinada naquele momento das aulas remotas.
O ensino da Língua Portuguesa abrange muitos conteúdos a redação, leitura,
compreensão de textos, tipos de textos, gramática, tudo isto pode também ter a juda
de tecnologias como suporte, amenizando as dificuldades na aprendizagem, como
também no ensino, vídeos, aulas virtuais, ajudam nas pesquisas e dúvidas dos
alunos dentro de um ensino regular, baseando muitas vezes e até preparando para
aulas online de faculdades presenciais e ou remotas, pois este tipo de ensino é
proposto nas faculdades e universidades.
Para um bom ensino da língua portuguesa é fato considerar a sua
É fato que a língua portuguesa é fato considerar a complexidade ao inserir o ensino
e lembrando que a estrutura gramatical dentro da aprendizagem vem da
experiência em que nós falantes adquirimos, levando em conta que as
regionalizações mudam seu contexto, mas a mesma se faz compreendida por várias
pessoas, independente do contexto.

“as palavras e formações de sua língua em quaisquer contextos em que as


encontrar, interpretando-as e compreendendo-as, além de combiná-las das
maneiras mais variadas possíveis, expressando-se em diversas situações
de comunicação” (EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS, 2006, p.47).

O ensino da língua portuguesa transforma a vida de um indivíduo quando


bem lecionada, o transforma em um ser crítico capaz de interpretar seu papel dentro
de uma sociedade em que está inserido, estando atento a realidade e a respostas
que lhes são subordinadas.
O ensino de Língua Portuguesa é capaz de promover o desenvolvimento
crítico dos jovens e crianças dentro da alfabetização no ensino regular, com a
conscientização do uso correto da língua portuguesa em preparo para a vida em
sociedade e profissional, onde utilizando sua norma correta e padrão facilita a
comunicação e compreensão, trabalhando assim dentro do ensino a prática da
leitura e escrita correta.
A parte da alfabetização nos anos iniciais de primeiro ao quinto ano do ensino
fundamental é peça chave para um sucesso na vida adulta, a parte do letramento,
onde alunos aprendem os grafemas e fonemas, escrevem um bom texto, realizam
leituras fluentes é o passo de uma alfabetização dentro da língua portuguesa.
A língua portuguesa empregada em seu uso correto, mesmo que dentre os
jovens do ensino venha a regionalização, cultura da fala familiar, estes devem
aprender e ter ciência já no quarto ano do fundamental do seu uso normativo, tendo
dentro da sua aprendizagem as variantes que estará presente em sua vida social e
profissional, este papel do professor dentro do ensino é importantíssimo, pois as
estratégias usadas para se atingir este objetivo devem ser traçadas e alcançadas
com grande êxito.
O autor Bechara (1985; 40) e de Travaglia (1996; 17), respectivamente, citam
que “podemos dizer que o objetivo precípuo da escola consiste na formação,
aperfeiçoamento e controle das diversas competências linguísticas do aluno”.
O acesso linguístico citado pelo autor Bechara (1985; 40), também é colocado
pelo MEC, dentro dos parâmetros curriculares, os PCNs, onde a formação de um
leitor que interprete é essencial no ensino da língua nos anos iniciais.
“O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a
participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica,
tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou
constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a
escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso
aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito
inalienável de todos.” (MEC, 1997, p.15)

O papel do professor no ensino da língua portuguesa nos anos iniciais precisa


constantemente da intervenção pedagógica, os alunos aprendendo os conteúdos
passados, vivendo experiências, pesquisando textos de acordo com o ano que
cursa, assistindo a filmes, vídeos educativos em que o uso da língua é bem
empregado, fazendo o uso da língua escrita e falada são caminhos para uma boa
aprendizagem dentro do conteúdo.
O ensino da língua apenas decodificada, com o objetivo de inserir leitura
não causa sucesso na aprendizagem, passa o desânimo da vontade de realizar
leitura, pegar um livro na biblioteca e, portanto, não transformando o aluno em um
leitor assíduo e muito menos um ser que produza bons textos.
O aluno que é corretamente ensinado dentro da língua portuguesa por um
professor capacitado e interessado neste ensino/aprendizagem, transforma se em
um aluno competente, capaz de produzir bons textos.
Propiciar ao aluno, sujeito do processo, oportunidades de aprender a ler e a
escrever, com cultura é papel fundamental do professor de língua portuguesa, onde
possibilitar o domínio efetivo da língua padrão, em suas modalidades oral e escrita,
é capaz de tornar o aluno um ser capaz de transformar a sua realidade cultural
dentro da teoria de compreensão e interpretação da realidade, para isto, é preciso
que a leitura faça parte do dia a dia do aluno, onde trabalha se a gramática, mas de
maneira que seja algo natural e eu a leitura seja algo contínuo dentro do ensino e da
escola como um todo envolvendo toda a equipe, com o objetivo de tornar essa
prática um hábito dentro da instituição em qualquer que seja o ano dos alunos desde
que esteja no ensino de 9 anos.
Deve-se trabalhar em sala de aula com diversos textos, das mais variadas
formas e fazer uso da oralidade, leitura e escrita.
“(...) os sistemas educacionais (...) devem almejar formar cidadãos
plenamente alfabetizados – com domínio da tecnologia da escrita – e com
níveis de letramento que lhes permitam constituir-se como cidadãos críticos
e conscientes, por meio da inserção nas práticas sociais de leitura e
escrita.” (LEITE, 2010, p.33)
Outro grande aliado no ensino é o uso das tecnologias, nas salas de AEE
(atendimento educacional especializado) muito se faz o uso dos Tics, desta forma
crianças especiais, com dificuldades na aprendizagem conseguem grandes
resultados no aprendizado da língua portuguesa dentro deste apoio da AEE.

2.1 TECNOLOGIAS

As tecnologias têm modificado o cotidiano de forma extraordinária quando


surgiu e principalmente durante esta pandemia.
O uso de Celulares, as redes, Internet, as multimídias são responsáveis por
manterem a humanidade constantemente conectada, facilitando a vida do ser
humano, informatizando com as fontes de pesquisas as bibliotecas.
Nas escolas até o presente momento em que o mundo forçadamente se sentiu
obrigado a aderir a aprendizagem pelo uso das tecnologias e principalmente através
dos smartephones, anteriormente não se aceitava e era amparada por lei pelo o não
uso dos celulares em ambiente escolar.
Essa revolução tecnológica que os ambientes escolares aderiram com a pandemia,
de modo que o processo de educar não deve ser contemplado fora das
necessidades do momento e sim complementado e como apoio das aulas
explicadas e direcionadas pelo professor e pelas aulas presenciais.
As Tecnologias da informação e comunicação. (Tic’s,) como apoio no ensino,
muito contribuem para a aprendizagem do aluno, o mesmo se tornou independente,
com autonomia, capaz de pesquisar ferramentas que o auxilie nas atividades
propostas, permitem que participem de vídeo aulas ao vivo.
Professor não será nunca substituído pela tecnologia, aulas presenciais se
fazem necessárias, mas nota-se que o apoio e a modernização do ensino atraem a
aprendizagem dos alunos e torna as aulas interativas e atrativas.
“As tecnologias são só apoios, meios. Mas, elas nos permitem realizar
atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes. Podemos
aprender estando juntos em lugares distantes, sem precisarmos estar
sempre juntos numa sala para que isso aconteça.” (MORAN 2013)

O uso das tecnologias de informação se faz necessário em todo o ensino da escola,


qualquer que seja a matéria aplicada.
O uso consciente e bem aplicado só tende a beneficiar o aluno e o professor, a
modernidade chegou e temos que aceitar que toda busca de informação hoje em dia é
realizada via a tecnologia associada a internet.
A realidade escolar , principalmente neste momento de aulas remotas dentro do
ensino regular, fundamental seja ele da rede pública ou privada, foi reinventada, não se
pode deixar de lado que mesmo com todos os materiais inventados desde os primórdios,
assim o uso do computador, smartphones, associados sem dúvida a escrita vem com
propósitos nada menos nobres do que a educação antiga ou seja tradicional.
Hoje, a educação é algo que não se sobrevive sem essas tecnologias, com as
aulas remotas, adaptar-se à realidade escolar que necessitou ser transformada
dentro do ensino.
“A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação
saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas
implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade”
(MORAN, 2009)

Através do uso das tecnologias o professor da língua portuguesa como todos


os outros poderão investir na explicação das atividades através de vídeos.
Os vídeos muito contribui para a aprendizagem e aprimoram o conhecimento,
através deste tipo de ferramenta o professor da abertura para a motivação aos
alunos para reproduzirem histórias e produz no aluno o interesse por assuntos
novos, atiçando a sua curiosidade e alimentando o desejo de pesquisa nos alunos e
dando abertura para novos horizontes, onde muitas vezes o que foi explicado em
aula é complementado.
Trabalharemos também a possibilidade de um ambiente diferenciado,
inovador, um ambiente digital. Braga (2013) em seu livro “Ambientes Digitais”
coloca a internet como esse ambiente diferenciado e fortalecedor da
aprendizagem, pois ela afirma que a internet facilitou o acesso de varias maneiras.
Pois, os aprendentes podem usufruir de uma imersão linguística virtual, isso quer
dizer, que eles têm o acesso a situações cotidianas. Na internet encontramos
situações formais e informais da língua, encontramos textos aos quais os alunos
podem desenvolver de forma livre e espontânea as habilidades de leitura e
produção. Braga (2013), ainda menciona que a interação da internet com as
práticas linguísticas: verbal, sonora, gestual e inclusão do contexto imediato, facilita
a construção do sentido. A tecnologia desenvolvida através dessas práticas nos
leva ao ápice da criticidade social.
Nesse sentido, é necessário repensar o objeto de estudo da aula de língua
portuguesa. A autora procura mostrar uma solução para os tantos problemas em
decorrência da má formação de alguns professores, bem como, dos métodos
utilizados. Aponta, ainda, que a aula de português deveria ser desenvolvida
seguindo quatro tópicos: falar; ouvir; ler e escrever textos em língua portuguesa
sob orientação do professor e com domínios de algumas habilidades (ANTUNES,
2003).

2.2.1 CELULARES

O uso dos celulares tem se tornado muito importante no ensino remoto,


através das conversas compartilhadas, se faz importante hoje nos ensinos remotos
e fará também no período presencial, onde a leitura e a escrita se fazem
necessárias para a interpretação das conversas.
O professor que trabalha com o uso de aplicativos de celulares com textos
diversos, tipo com vários gêneros é de suma interatividade por ser atrativos.
O autor Lira, 2015, coloca que problematizar e aplicar o aplicativo WA como
estratégia de ensino de Língua Portuguesa través da cooperatividade e do
compartilhamento de gêneros textuais que o mensageiro comporta é fundamental
para a efetivação do ensino conectado.
O uso destes aplicativos de celulares podem ser uma grande ferramenta no
trabalho didático pedagógico, orientando o aluno e direcionando para as atividades
propostas sem desvio de atenção, onde muitos dos alunos estão atualmente em
acesso aos celulares e ao uso do WhatsApp , fica bem aproveitador pegar e engajar
atividades de textos onde os alunos se interessarão por ser uma ferramenta do
momento., lembrando que com o direcionamento de um professor pois esse
professor é parte importante do processo do ensino/aprendizagem da língua
portuguesa dentro do ensino.

“Todos os dispositivos sofisticados e Wifi do mundo não vão fazer a


diferença se não tiver grandes professores em sala de aula”. Barack Obama

O professor é o mediador no ensino doo aluno, ele quem planeja e propicia as


possibilidades do ensino/aprendizagem dentro e fora da sala de aula com o ensino
remoto atual durante a pandemia, ele quem nas aulas presenciais deve oferecer um
ambiente propício, cheio de pesquisas e experiências possibilitando o conhecimento
e a aprendizagem do aluno leitor e escritor com ciência, dentro deste ensino.

CONCLUSÃO

O presente artigo veio apresentar importância do ensino da língua portuguesa


nos anos iniciais do ensino regular, a necessidade de inserir textos, produções de
textos e experiências vivenciadas dentro da vida familiar e sociedade trazendo para
o ambiente escolar.
A importância da mediação pedagógica dentro do ensino da língua com
qualidade e planejamento, onde, os conteúdos da matéria são expostos através
também do uso da tecnologia, onde os alunos se apropriem do ensinamento da
língua correta e de sua escrita e sua morfologia dentro de um ensino de qualidade
que prenda a atenção e a vontade deste aluno se obrigação de ler e produzir o texto
e sim por prazer ao conhecer o uso da língua escrita e falada.
O artigo vem mostrar a responsabilidade do professor como mediador do
ensino, procurando novos métodos para a aprendizagem do aluno e no
envolvimento de todas as instâncias institucionais no desenvolvimento do trabalho
de forma coletiva independente do ano em que leciona.
O uso das tecnologias como fonte de pesquisa e conhecimento dentro
principalmente do nosso momento atual perante ao COVID 19, em que estamos em
estudo remoto, a importâncias deste Tics no ensino da língua portuguesa e além
disto do prazer em produzir textos e realizar leituras de uma forma mais moderna.
O professor como mediador de um ensino que transforme o aluno em um ser
alfabetizado da forma em que se torne um cidadão crítico, resolva seus problemas
de uma forma onde tenha melhor compreensão, tenha sucesso no trabalho devido a
uma boa escrita e fala, seguindo nos momentos necessários as normas cultas da
língua portuguesa, não cultural e familiar.
Um ser capaz de produzir um bom texto, fazer uma oratória, uma leitura e
uma conversa culta dentro dos padrões linguísticos com certeza teve um bom
professor mediador dentro de sala em sua alfabetização.
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