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PARAUAPEBAS-PA, 2023

Parauapebas-PA, agosto de 2023


APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA

As Trilhas de Orientações Pedagógicas (TOP’s), que serão utilizadas no 3º bimestre têm a finalidade de
evidenciar o protagonismo dos estudantes na aprendizagem e do professor nas práticas de ensino, considerando os
múltiplos saberes produzidos pelos sujeitos inseridos nos propósitos de ensino e aprendizagem.

Nessa perspectiva, a atuação da escola, como lugar de promoção do conhecimento em que o professor seja
capaz de promover experiências exitosas de conhecimento, atribuindo à escola como lócus de execução de um
planejamento docente, considerando as demandas provocadas em sala de aula no desvelamento como a diversidade
de saberes pode ser promovida e construída em um propósito de educação humanitária e inclusiva como proposta de
uma educação transformadora para as práticas sociais de trabalhos com as múltiplas linguagens que redesenham a
atuação do sujeito como ator da própria história.

Se considerarmos que o planejamento pedagógico precisa estar bem estruturado e fundamentado em reflexões,
debates e práticas assertivas, consideramos também que as aprendizagens se realizem de maneira enriquecedora, visto
que o planejamento oferece ao professor as ferramentas e a indicação dos caminhos a serem percorridos no fazer
metodológico, garantindo a satisfação dos alunos, respeitando as competências desenvolvidas nos itinerários do
conhecimento.

Aprender não é uma ação monofônica de habilidade única, aprender, nesse sentido, representa a cognição que
os sujeitos colocam em ação como proposta plural. E nesse sentido, estas Trilhas funcionam como caminhos e
orientações que tornam visíveis os diferentes saberes mobilizados no contexto educativo de ensino, além de possibilitar
aos estudantes a ampliação do mundo em que vivem, em que as competências trabalhadas nos diversos contextos de
efetivação do exercício pleno da cidadania se efetivem.

E com o uso das propostas de trabalho com as Trilhas elaboradas e inseridas neste documento, não colocam o
professor simplesmente como “sujeito capaz de observar as dificuldades dos alunos, mas como propositor das mudanças
necessárias que carecem de ser politizadas na escola, atribuindo-se, com isso, às ações pedagógicas a função de
flexibilização nas intervenções realizadas na instituição escolar” (SOUSA, 2018, p. 99).

Nessa perspectiva, inseridos em um contexto de metodologias e práticas, professores e alunos se reinventam


com as práticas diversas de ensino e aprendizagem. Além disso, é necessário considerar que todo professor como
protagonista da mediação do conhecimento tem a plena liberdade para elaborar e planejar a execução de metodologias
eficazes que funcionem e transformem as realidades de aquisição do conhecimento à luz das ações norteadoras.

As ações de escrever e produzir textos são necessárias. Ensinar a expor, expressar e tomar notas a partir da
exposição ou da análise de uma palestra também contribui com os processos de letramentos dos alunos que
podem estar em diferentes nivelamentos, visto que quando há a possibilidade de destacar nas aprendizagens as

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questões de análise de contextos diferentes de ensino, desenvolvem-se também os sensos críticos e analíticos
dos sujeitos. (SOUSA, 2019, p. 123)

É nesse sentido que as Trilhas de Orientações Pedagógicas (TOP’s) revelam um leque de possibilidades estratégicas
de como trabalhar e desenvolver as competências a partir de um objeto de conhecimento em uma linguagem
interdisciplinar e transversal, implicando com isso que o desenvolvimento de toda proposta de ensino somente será bem-
sucedido à medida que a oferta de “atividades contextualizadas, estruturadas e práticas aos sujeitos” (SOUSA, 2021, p.
99), forem promovidas.

Assim, ao considerar que as práticas de aprendizagem se refazem nas demandas da sala de aula, o professor
dos anos finais do Ensino Fundamental motiva-se e inova o próprio fazer pedagógico, fascinando os alunos com as
melhores experiências do conhecimento, reinventando e readequando as metodologias a serem aplicadas e replicadas
em sala de aula, tendo em mente a diversidade de saberes que os alunos trazem para o contexto escolar, motivando-os
a enxergar que o mundo inusitado do conhecimento é construído de sujeitos ativos, pensantes, provocadores e
transformadores a partir de práticas simples, mas com caráter inovador que realmente funcionem no processo de ensinar
e aprender na escola e na sociedade contemporânea.

Departamento dos Ciclos Finais.

REFERÊNCIAS

SOUSA, Ivan Vale de. Língua Portuguesa em cena: ensino, sujeito e contextos. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2018.

SOUSA, Ivan Vale de. Ler e produzir textos: metodologias e orientações no ensino. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2019.

SOUSA, Ivan Vale de. Alunos no espelho: coesão e coerência textuais. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial, 2021.

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APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como proposta de aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível com
o envolvimento de todos os alunos nas práticas e no processo educativo.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Portuguesa. É importante, ainda,
ressaltar que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se
ligam às de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender,
sentir, pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Com estima, professor Ivan Vale de Sousa.

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Ivan Vale de Sousa

Coordenador Técnico-Pedagógico de Língua Portuguesa

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ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Caro professor, cara professora, nesta trilha pedagógica são sugeridas quatro aulas com os alunos do 6º ano
do Ensino Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o processo de letramento
discente no componente curricular de Língua Portuguesa. Como sugestão, o professor poderá trabalhar com poemas
curtos de autores voltados para a infância. E como exemplos e sugestões de textos, apresentamos: “Pontinho de vista”,
Pedro Bandeira; “Identidade”, Pedro Bandeira; “Esse pequeno mundo”, Pedro Bandeira; “É bom ser criança”, Jorge
Jacinto da Silva Junior; “O direito das crianças”, Ruth Rocha; “Dia da criança”, Irá Rodrigues; “Minha enxadinha”,
Faria Neto; “Ou isto ou aquilo”, Cecília Meireles; “Pedra no lago”, José Couto; “Água cristalina”, José Couto; “Água
doce, doce água”, Evelyn Heine, entre outros. Alguns deles se encontram em anexo, como possibilidades de uso.

Assim, a finalidade de abordar os poemas curtos, deve-se ao fato de que muitos alunos deste ano/ciclo ainda
não estão com o processo de alfabetização e letramento ampliado, por isso, a necessidade de trabalho com poemas
infantis curtos.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Poema.

PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS

➢ 6 aulas.

1ª aula
EIXO
➢ Leitura.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler poemas infantis curtos que falem sobre a infância e as memórias infantis dos alunos do ano/ciclo,
considerando o desenvolvimento da habilidade leitora e da competência de perceber os sentidos do texto
poético.

HABILIDADE
➢ (EF69LP46) - Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/ manifestações
artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de

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➢ apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers,
redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para
jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts
culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes,
posts 233 em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de
manifestação da cultura de fãs.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (1ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Poemas curtos (em anexo).
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Caderno.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor organizará um varal literário na sala de aula ou em outro espaço da escola com poemas curtos
que tragam como referência a memória da infância dos alunos, podendo ser textos de autores variados a serem
selecionados com antecedência pelo docente. A intenção é propor um momento de leitura com os alunos, visto
que estão no primeiro ano dos ciclos finais.
➢ Com essa atividade, o professor terá a oportunidade de trabalhar a habilidade leitora dos estudantes, ampliar
o repertório leitor e fomentar o conhecimento de autores que produzem poemas para a faixa etária em questão,
além de permitir que as dificuldades de aprendizagem possam ser trabalhadas no desenvolvimento das aulas.
Além disso, as adaptações referentes à atividade serão promovidas pelo professor, conforme solicitem as
demandas de sala de aula.
➢ O professor poderá, ainda, dividir os alunos em duplas e cada uma delas após o momento de apreciação fará
a leitura do poema para a turma. Nesta aula, não é pretensão trabalhar com a escrita, mas sim, fomentar o
trabalho apenas com a habilidade leitora.
➢ Além disso, o professor identificará no caderno de registo, os nomes dos alunos e dos poemas lidos para a
intervenção na aula seguinte. E ao final da aula, o docente recolherá os poemas para a realização das etapas
das aulas e das atividades seguintes.
RESULTADOS
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➢ Os resultados da primeira aula serão apenas possibilitar que os alunos leiam os poemas, subentendendo-os
como um singular momento de conhecer o texto e de deleite dos poemas apresentados.

2ª aula

EIXO
➢ Oralidade.

OJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Comentar sobre os poemas lidos em sala de aula, respeitando os turnos de fala dos colegas e do professor,
agindo de maneira respeitosa, a partir da prática de oralidade como marca de demonstrar os conhecimentos
adquiridos sobre a língua.

HABILIDADE
➢ (EF67LP23) - Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades
coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em
situações de aulas.

TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (2ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Poemas impressos e trabalhados na aula anterior.

ESTRATÉGIAS
➢ Nesta segunda aula, o professor ainda não trabalhará com a escrita propriamente. O foco será centralizado no
eixo oralidade, em que os alunos terão a oportunidade de comentar sobre os poemas lidos pelas duplas na aula
anterior.
➢ A relevância de realizar um trabalho de leitura em duplas, cada um com um poema diferente, justifica-se pela
necessidade de um propósito de parceria, isto é, os que têm mais desenvoltura na leitura auxiliem os colegas
com mais dificuldades na aquisição e desenvolvimento da habilidade leitora e, posteriormente, da fala.
➢ Para isso, o professor poderá organizar a turma em formato de círculo ou em forma de “U”, ou ainda em duas
fileiras; e as duplas na ordem de sorteio, dirigir-se-ão ao centro para comentar sobre o poema lido (o que
acharam, do que o poema falava, se tinha palavras que apresentavam rima, entre outros questionamentos que
o professor possa inferir).
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➢ Após o momento em que todos tiverem tido a oportunidade de se expressar, o professor recolherá os poemas,
e como tem anotado os poemas lidos pelas duplas, fará agora uma outra entrega dos mesmos poemas, mas
para as duplas diferentes e dos textos não lidos. O foco com esta proposta também não é ainda o trabalho com
a escrita, mas sim, com a leitura e a oralidade de poemas infantis curtos.
RESULTADOS
➢ Como resultados da segunda aula, o professor garantirá a participação dos alunos e da forma como se
expressam sobre o conteúdo do poema, visto que neste ano/ciclo, é comum encontrarmos alunos com
dificuldades de leitura. Assim, a oportunidade é a permissão da fala sobre o poema por cada aluno. É evidente
que alguns se sobressairão mais que outros, mas todos terão a possibilidade de estarem inseridos nas propostas
de aprendizagem, sendo oportunizados.

3ª aula
EIXO
➢ Produção.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Produzir textos poéticos com a orientação do professor, podendo ser textos poéticos que apresentem rima ou
não, demonstrando no texto o contexto infantil com as memórias sobre as cantigas e com o mundo das
brincadeiras infantis.

HABILIDADE
➢ (EF67LP31) - Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando
recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-poemas,
explorando as relações entre imagem e texto verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros
recursos visuais e sonoros.

TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Cadernos do aluno.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
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➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor, nesta terceira aula, redistribuirá novamente os poemas para as mesmas duplas com o foco na
produção de um poema curto, seguindo o modelo do texto poético lido nas aulas anteriores. Cada dupla, com a
orientação do professor, irá elaborar (produzir) um poema, considerando a mesma estrutura do texto
apresentado nas aulas anteriores.
➢ Nesta etapa, o professor levará em consideração o trabalho contínuo com a escrita, alguns alunos terão mais
dificuldades que outros, é justamente nesse momento que o docente transitará pela sala, orientando as duplas
na produção do texto.
➢ Cabe dizer que, embora o texto seja realizado em dupla, cada aluno produzirá o próprio texto, podendo contar o
auxílio do colega ou do professor na escrita textual.
➢ A escolha da temática a ser proposta nas produções pode ser “as brincadeiras infantis”, já que no mês de
agosto comemoramos o dia do folclore brasileiro. Isso é apenas uma sugestão. O professor terá a liberdade
necessária para propor o que é viável e possível, considerando as especificidades da turma e o nível de
letramento dos alunos.
➢ Após a escrita (produção de autoria própria) dos textos, os alunos fazem a entrega ao professor que fará a
correção dos possíveis desvios ortográficos ou outros que passaram desatentos pelos olhares dos estudantes
no momento da produção. Lembrando que todos os textos precisam estar identificados.
RESULTADOS
➢ O que serão observados e contados como resultados, nesta aula, são a entrega de uma produção, mesmo que
de maneira incipiente, ao professor para que este realize a leitura do que os alunos foram capazes de realizar,
bem como orientá-los no próximo encontro de aprendizagem.

4ª aula

EIXO
➢ Análise linguística/ semiótica.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Utilizar os recursos linguísticos na reescrita dos poemas e no plano da produção semiótica na elaboração de
imagens (desenhos) que tenham relação com os textos poéticos produzidos em sala de aula e averiguados pelo
professor.

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HABILIDADE
➢ (EF06LP11) - Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, concordância
nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação.

TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (5ª e 6ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Folhas de papel A4 padronizadas.
➢ Caneta.
➢ Canetinhas coloridas.
➢ Lápis de cor.
ESTRATÉGIAS
➢ Nesta última atividade da trilha pedagógica, o professor orientará os alunos quanto às observações realizadas
nos textos poéticos, devendo segui-las para o processo de escrita e do texto em uma folha padronizada que será
entregue.
➢ O professor explicará aos alunos que as atividades terão um propósito social na divulgação dos textos que será
feita na produção de um mural ou uma tenda de textos literários a ser organizada em um lugar visível na
instituição escolar.
➢ Os alunos realizarão o processo de reescrita dos poemas para uma folha padrão entregue pelo professor,
considerando as orientações docentes quanto aos usos normatizados e de escrita da língua portuguesa.
➢ Após concluírem a etapa de reescrita sob o olhar atento do professor, é aconselhável que os alunos tenham a
oportunidade também de criar as próprias ilustrações de acordo com a temática e conteúdo dos poemas
produzidos.
➢ O professor receberá as produções dos alunos e providenciará a melhor forma de expor os trabalhos realizados,
para que outros alunos possam ver também, apreciar o trabalho realizado em sala de aula e atribuir valorização
à escrita dos estudantes.
➢ Como sugestão ainda, o professor poderá organizar um varal no pátio da instituição com os textos produzidos,
destacando as etapas do trabalho pedagógico efetivado, ou ainda, um painel ou outro modo que dê visibilidade
ao processo de letramento e das práticas de ensino.
RESULTADOS
➢ Nesta última etapa, os trabalhos produzidos representam o resultado mais assertivo do fazer metodológico com
o gênero poema, além considerar como as intervenções podem ser repensadas no trabalho de sala de aula com
a leitura e a escrita.
AVALIAÇÃO

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➢ O processo avaliativo dar-se-á mediante o envolvimento dos alunos nas atividades e na realização de todas as
etapas, bem como na entrega final do texto como produto resultante da intervenção, observando como as
práticas de leitura, produção e a relação como os elementos constituintes da língua portuguesa podem ser
reorganizados.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – anos finais do Ensino
Fundamental. MEC/ SEB. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf> Acesso em: 13 jun. 2023.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; RANGEL, Egon de Oliveira. (Orgs.). Língua Portuguesa: ensino fundamental.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.

SOUSA, Ivan Vale de. Ler e produzir textos: metodologias e orientações no ensino. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2019.

TERRA, Ernani. Língua Portuguesa: desenvolvendo competências de leitura e escrita. São Paulo: SaraivaUni, 2023.

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ANEXOS

Anexo 1: EXEMPLOS E SUGESTÕES DE POEMAS CURTOS INFANTIS

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Parauapebas – PA, agosto, 2023
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APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como proposta de aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível com
o envolvimento de todos os alunos nas práticas e no processo educativo.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes de sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Portuguesa. É importante, ainda,
que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se ligam às
de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender, sentir,
pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Com estima, professor Ivan Vale de Sousa.

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Ivan Vale de Sousa

Coordenador Técnico-Pedagógico de Língua Portuguesa

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ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Caro professor, cara professora, nesta trilha pedagógica são sugeridas quatro aulas com os alunos do 7º ano
do Ensino Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o processo de letramento
discente no componente curricular de Língua Portuguesa, a partir do objeto do conhecimento Cartazes de campanha
publicitária, em que as estratégias podem ser direcionadas para os cuidados com a saúde, política, direitos, entre tantos
outros. E como sugestão de trabalho, visto que essa prática ainda persiste, sugere-se a temática de combate ao bullying,
(modelo de texto, em anexo).

Além disso, a presente trilha não tem a finalidade de engessar a prática pedagógica, ficando a critério do
professor selecionar uma campanha que esteja voltada às características da comunidade escolar.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Cartazes de campanha publicitária.

PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS

➢ 6 aulas.

1ª aula

EIXO

➢ Leitura

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Ler o gênero textual multissemiótico cartaz de campanha publicitária, identificando as semioses, os sentidos, os
interlocutores e o contexto de elaboração do texto, compreendendo como o plano dos elementos visuais
contribuem com a transmissão da mensagem.

HABILIDADE

➢ EF07LP01) - Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo, jornalismo investigativo etc. –, de forma
a identificar os recursos utilizados para impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma análise crítica da
notícia e do fato noticiado.
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TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (1ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Fita adesiva.
➢ Projetor de Datashow.
➢ Notebook.
➢ Cópias de cartaz de campanha publicitária.

ESTRATÉGIAS

➢ O professor explica aos alunos a finalidade de realização da trilha pedagógica com a turma, bem como o gênero
textual que será abordado, as etapas, os interlocutores e os suportes em que podem ser divulgados esse modelo
de texto, além da finalidade da linguagem empregada no cartaz e a relação com o plano visual (as imagens,
figuras e gráficos).
➢ Em seguida, o professor afixará na lousa um cartaz de campanha publicitária ampliado (modelo em anexo),
solicitando aos alunos que realizem uma leitura semiótica sobre o cartaz (o que está sendo mostrado? Como
as letras estão organizadas? Todas as letras são maiúsculas ou intercaladas? Qual o nome da empresa ou órgão
que produziu a campanha? Para quem as informações são direcionadas? Com qual finalidade o cartaz foi
produzido? Em qual suporte o gênero textual em questão pode ser divulgado, mostrado?).
➢ Após essas indagações, o professor projeta com o uso do Datashow outros modelos de cartazes e coloca em
destaque as questões interrogativas anteriores para que os alunos comecem se envolver na atividade.
➢ Em seguida, cada aluno receberá um modelo de cartaz de campanha publicitária impressa e selecionada pelo
professor, para que realizem a leitura do gênero, observando a linguagem empregada, a organização das
imagens, o plano de fundo e outros elementos apresentados no cartaz.
➢ Não haverá, nesta atividade, o trabalho com a escrita, apenas com a habilidade leitora e com o manuseio do
cartaz pelos alunos. Ao término do horário, o professor recolherá os cartazes para as proposições posteriores
nas aulas seguintes.

RESULTADOS

➢ Os resultados esperados para esta primeira aula partem da função de despertar a curiosidade dos alunos quanto
ao plano de elaboração e das diferenças que podem ser inseridas na produção de um cartaz, principalmente,

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➢ fazendo com que eles realizem uma leitura global do cartaz, tanto do texto quanto no uso de imagens,
considerando as indagações realizadas pelo professor no início da aula para que percebam como a linguagem
empregada nas campanhas são enfáticas e com as finalidades de orientar e persuadir o leitor.

2ª aula

EIXO

➢ Oralidade.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Utilizar os turnos de fala na descrição, defesa e explicação de como os recursos linguísticos e semióticos
presentes no gênero multissemiótico cartaz de campanha publicitária transmite uma mensagem, orientando ou
persuadindo o interlocutor.

HABILIDADE

➢ (EF69LP14) - Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores, tema/questão
polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar
em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes da questão e compartilhá-los com a
turma.

TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (2ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Cartaz de campanha publicitária.

ESTRATÉGIAS

➢ Para este momento em que a oralidade será o foco de aprendizagem, o professor poderá organizar a turma em
formato de círculos ou fileiras uma de frente para a outra. A organização da sala em alguns desses formatos,
mostrará à turma que a proposta de atividade será diferenciada da anterior.

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➢ Em seguida, o professor faz a entrega do cartaz impresso para cada um dos alunos, estipulando um tempo para
que analisem o plano global do gênero cartaz e elaborem argumentos coerentes com o eixo da oralidade em
sala de aula.
➢ O professor solicitará que cada estudante apresente para a turma um discurso próprio sobre o cartaz, realizando
uma explicação sobre o que o gênero textual aborda, como as questões são apresentadas, quais as empresas
ou entidades responsáveis pela produção do cartaz, em quais suportes podem funcionar e outras questões
possíveis no gênero textual.
➢ Após cada aluno se expressar, explicitando os recursos e os sentidos presentes no cartaz, o professor recolherá
os textos e sintetizará o dizer dos alunos, de modo que esclareça outras questões que possivelmente ficaram
obscuras durante a fala dos estudantes.
➢ Nessa etapa da trilha, a proposta não tem por foco a escrita, mas sim, a oralidade, em que o professor avaliará
como os alunos se expressam e fazem usos adequados da oralidade para o contexto de aprendizagem.

RESULTADOS

➢ Os resultados primordiais esperados para esta aula são as formas como os alunos utilizam a oralidade, bem
como as formas observadas dos elementos presentes no gênero textual, sem se preocupar, de imediato, com a
escrita. Além disso, o professor observará como os alunos se expressam, como conseguem realizar diferentes
leituras sobre o plano visual e gráfico do gênero multissemiótico cartaz.

3ª aula

EIXO

➢ Análise linguística/ semiótica.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Destacar as diferentes linguagens (verbal e não-verbal) presentes no gênero textual cartaz, em que as
multissemioses dialogam com a mensagem transmitida, atingindo os ideais dos conhecimentos linguísticos do
leitor e das proposições do interlocutor.

HABILIDADE

➢ (EF67LP01PA) - Assumir posição de respeito em relação às diversas formas de falar da língua portuguesa,
levando em consideração que suas variações são naturais, tendo em vista a diversidade de regiões e de culturas
que permeiam nossa língua.

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TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).


RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Cópias do cartaz de campanha publicitária.
➢ Caderno do aluno.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.

ESTRATÉGIAS

➢ Considerando que o foco da terceira aula terá um tempo maior, porque a experiência exige, o professor explicará
à turma que irá realizar um trabalho de análise linguística e semiótica sobre o gênero textual cartaz de
campanha publicitária.
➢ O professor realiza a entrega novamente do cartaz para cada um dos alunos e estes deverão analisar o plano
linguístico e semiótico do gênero fazendo anotações no próprio caderno.
➢ Os alunos dividirão a folha do próprio caderno em duas colunas em que cada uma delas será identificada por
análise linguística e a outra por semiótica, não esquecendo de anotar no caderno o título da campanha
publicitária.
➢ O professor explicará que as questões de análise linguística são referentes como a língua na modalidade
escrita está organizada, por exemplo, se as palavras estão concordando entre si, como os verbos são utilizados,
flexionados, em quais terminações se encontram os verbos, se estão indicando tempo presente, pretérito ou
tempo futuro, se há expressões regionais ou, ainda, palavras com sentidos duplos, entre outras questões
referentes à língua portuguesa.

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➢ Já a parte da semiótica, o professor explicará aos estudantes que devem observar se as imagens, figuras ou
desenhos dialogam com a mensagem transmitida no cartaz, se há letras com formatos diferenciados e caso
tenha, qual seria a real pretensão de mostrá-la, se haveria a necessidade da imagem sem o texto ou do texto
sem a imagem, se texto e imagem dialogam entre si, se seria possível compreender o cartaz apenas com o uso
de imagens, se sim, como seria, entre outras questões, se apenas houvesse só texto, o cartaz se tornaria
atraente para o leitor e despertaria curiosidades.
➢ No momento em que os alunos estiverem realizando a análise linguística e semiótica, o professor transitará pela
sala, com a finalidade de orientar e esclarecer as possíveis dúvidas que surgirão por parte dos estudantes.
➢ Após concluírem a atividade, o professor recolherá a produção dos alunos, juntamente com as cópias dos
cartazes, para posterior análise docente que servirá também para observar o plano da escrita dos estudantes
sobre determinados termos da língua portuguesa, além de explicar que na aula seguinte farão uma produção de
um cartaz e que precisam levar para a sala de aula os seguintes materiais necessários: cartolinas, revistas,
jornais, cola, pincéis e lápis de cor.

RESULTADOS

➢ Para esta fase da trilha pedagógica, o resultado esperado é justamente a entrega das anotações observadas e
realizadas pelos alunos a partir do conceito de análise linguística e semiótica, em que a escrita analítica dos
estudantes servirá de base para que o docente planeje possíveis intervenções durante a efetivação do processo
de letramento de cada estudante.

4ª aula

EIXO

➢ Produção de textos.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Produzir cartazes com temática estabelecida no contexto de sala de aula, em que os alunos assumirão a função
de autores do gênero textual cartaz de campanha publicitária, cuja finalidade é a orientação, produzindo
mensagens curtas, porém enfáticas e mantendo relação com o plano da visualidade inserida no cartaz.

30
HABILIDADE

➢ (EF67LP13) - Produzir, revisar e editar textos publicitários, levando em conta o contexto de produção dado,
explorando recursos multissemióticos, relacionando elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente
estratégias discursivas de persuasão e/ou convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-
se a interagir com o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou produto em questão.

TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (5ª e 6ª aulas).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Cartolinas.
➢ Revistas.
➢ Jornais.
➢ Pincéis atômicos.
➢ Giz de cera.
➢ Caderno do aluno.
➢ Lápis de cor.
➢ Lápis.
➢ Cola.
➢ Borracha.
➢ Caneta.

ESTRATÉGIAS

➢ Nesta última aula, o professor esclarecerá aos alunos que farão a produção de um cartaz de campanha
publicitária idealizado por eles mesmos, considerando o plano de elaboração e sentidos do modelo apresentado
nas aulas anteriores.
➢ Para esta atividade, o professor poderá utilizar o refeitório da escola, pois os alunos precisarão de mesas para
apoiarem os cartazes ao elaborá-los.
➢ Após a elaboração dos cartazes pelos alunos e sob o olhar interventivo e atento do professor, quanto às questões
de linguagem, de criatividade, dos sentidos enfáticos e orientadores da mensagem, o docente fará a exposição
do produto em um mural da escola, pontuando em um cartaz as etapas de elaboração da proposta didática
realizada.

31
RESULTADOS

➢ Os resultados esperados na realização desta proposta de trilha didática correspondem à produção de cartazes,
considerando os elementos linguísticos e semióticos que fazem parte das práticas de linguagem, bem como da
participação dos alunos e das aprendizagens que puderam ser promovidas.

AVALIAÇÃO

➢ A avaliação da trilha pedagógica será realizada considerando a participação dos alunos, as discussões, as
leituras e as produções efetivadas na prática pedagógica, bem como na ampliação do letramento discente.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – anos finais do Ensino
Fundamental. MEC/ SEB. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf> Acesso em: 13 jun. 2023.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; RANGEL, Egon de Oliveira. (Orgs.). Língua Portuguesa: ensino fundamental.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.

SOUSA, Ivan Vale de. Ler e produzir textos: metodologias e orientações no ensino. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2019.

TERRA, Ernani. Língua Portuguesa: desenvolvendo competências de leitura e escrita. São Paulo: SaraivaUni, 2023.

32
ANEXOS

Anexo 1: Cartaz

33
Fonte: Disponível em: http://essl.pt/agoranos/index.php/escolas/secundario/962-campanha-publicitaria-contra-o-
bullying. Acesso em: 15 jun. 2023.

34
Parauapebas – PA, agosto, 2023

35
APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como proposta de aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível com
o envolvimento de todos os alunos nas práticas e no processo educativo.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes de sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Portuguesa. É importante, ainda,
que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se ligam às
de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender, sentir,
pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Com estima, professor Ivan Vale de Sousa.

___________________________

Ivan Vale de Sousa

Coordenador Técnico-Pedagógico de Língua Portuguesa

36
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Caro professor, cara professora, nesta trilha pedagógica são sugeridas quatro aulas com os alunos do 8º ano do
Ensino Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o processo de letramento discente
no componente curricular de Língua Portuguesa, a partir do objeto do conhecimento Vlog científico, definido como a
abreviação de videoblog (vídeo+blog), um tipo de blog em que os conteúdos predominantes são os vídeos, em
que as estratégias discursivas de aprendizagem podem ser direcionadas para a temática A importância da vacinação e
como sugestão, apresentamos o vídeo: Vacinas valem apenas? Disponível em:
https://www.youtube..com/watch?v=hUvHKz3ugOg.

Além disso, sugerimos também como modelo de texto-base, o texto científico Importância e benefícios da
vacinação, disponibilizado no site https://www.tre-se.jus.br, texto em anexo. Ou ainda, sugere-se que o professor poderá
selecionar outra temática científica, considerando às características e demandas da comunidade escolar.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Vlog científico.

PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS

➢ 6 aulas.

1ª aula

EIXO

➢ Leitura

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Ler o texto Importância e benefícios da vacinação, observando como a linguagem empregada transmite os
sentidos de orientação de um texto de cunho científico, isto é, texto baseado e respaldado na ciência, com a
finalidade de contribuir com a habilidade leitora dos alunos no contexto das aprendizagens.

HABILIDADE

➢ (EF89LP17) - Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacional ou local
que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração dos Direitos

37
➢ Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA –, e a regulamentação da organização escolar – por exemplo,
regimento escolar –, a seus contextos de produção, reconhecendo e analisando possíveis motivações,
finalidades e sua vinculação com experiências humanas e fatos históricos e sociais, como forma de ampliar a
compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios democráticos e uma atuação pautada pela ética
da responsabilidade (o outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho).
TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (1ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Textos impressos (sobre a importância das vacinas).

ESTRATÉGIAS

➢ Primeiramente, o professor questionará se os alunos sabem o que é um vlog. Dependendo das respostas, o
docente fará uma breve explicação sobre o gênero textual (conforme explicitado acima em abrindo as janelas
do conhecimento).
➢ O professor realiza a entrega do texto impresso Importância e benefícios da vacinação para os alunos e
solicitará deles que realizem a leitura.
➢ Após os alunos realizarem a leitura silenciosa, o professor fará também a leitura do mesmo texto de maneira
compartilhada, em que cada aluno, sob o comando do professor, lerá um parágrafo do texto.
➢ Além disso, o professor realizará a leitura do texto para que os alunos percebam a entonação e as nuances de
voz durante a prática leitora, bem como a obediência às pausas, interrogações e exclamações.
➢ Nesta aula, não será cobrada a escrita de nenhum elemento sobre o texto, apenas as diferentes formas de leitura
(silenciosa, compartilhada, leitura em dupla, leitura feita pelo professor).

RESULTADOS

➢ Como resultados para esta atividade, o professor observará como os alunos leem, se conseguem realizar as
entonações corretas durante o processo leitor.

2ª aula

EIXO

➢ Oralidade.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

38
➢ Dialogar sobre o texto e o plano de composição que insere a linguagem em uma perspectiva científica, em que
os alunos serão oportunizados a se posicionarem sobre o que está sendo apresentado no gênero textual,

obedecendo e respeitando os turnos de fala dos colegas, mostrando-se respeitoso pelo discurso e pelas formas
linguísticas discursivas do outro.

HABILIDADE

➢ (EF69LP21) - Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de


participação social, sobretudo àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções
urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma problemática ou
“convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de produção e
relacionando as partes e semioses presentes para a construção de sentidos.
TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (2ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Texto impresso.

ESTRATÉGIAS

➢ Nesta atividade, a organização da sala de aula será transformada para que a proposta didática se efetive, para
isso o professor formará duas fileiras.

➢ Nesta aula, o professor faz a entrega do texto impresso novamente aos alunos e como já realizaram a leitura na
aula anterior, propõe um debate em que a turma será formada por dois grupos, um mostrando-se favorável à
vacinação e outro, contrário.

➢ Nesta aula, os alunos não farão nenhuma anotação, apenas terão por base o texto escrito, o conhecimento de
mundo e os discursos favoráveis e antagônicos que permeiam na sociedade atual.

➢ No momento das falas, o professor explicará sobre a importância de respeitar as opiniões que não se aproximam
das que são defendidas por quem está com o direito à fala.


39
➢ Os ânimos podem até se exaltar, e até mesmo questões políticas podem ser faladas na oralidade de
determinados grupos, mas o trabalho do professor será de realizar a mediação, sem omitir as próprias
convicções, percebendo como os alunos serão capazes de argumentar e refutar os discursos.

➢ Durante a experiência com a oralidade, o professor poderá realizar algumas anotações na lousa, dividida em
duas colunas, dos grupos favoráveis e dos que não são.

➢ Ao término das discussões de maneira respeitosa, o professor solicitará para que deem mais uma lida no texto
e, em seguida, o docente os recolherá para a aula seguinte.

RESULTADOS

➢ Como resultados da aula, o professor observará a participação dos alunos, bem como mediará que o debate
seja realizado de maneira respeitosa pelo turno de fala entre os locutores e os interlocutores da situação
comunicativa.

3ª aula

EIXO

➢ Aspectos gramaticais.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Identificar como os aspectos gramaticais da língua portuguesa são trabalhados no texto científico, reconhecendo
como os articuladores linguístico-textuais promovem um processo de encadeamento nas partes subsequentes
do gênero vlog científico na modalidade escrita.

HABILIDADE

➢ (EF08LP14) - Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial (articuladores) e referencial (léxica e
pronominal), construções passivas e impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.

40
➢ Apagador.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caderno do aluno.
➢ Textos impressos.

ESTRATÉGIAS

➢ O professor redistribuirá o texto impresso novamente aos alunos e solicita que realizem mais uma vez a leitura.
➢ A prática de reler o texto várias vezes possibilita aos interlocutores as finalidades de compreender e enxergar
outras questões que somente o texto é capaz de revelar.
➢ Após a leitura do texto pelos alunos, sugere-se também que o professor realize a leitura, revelando como as
nuances podem ser obedecidas durante o ato leitor.
➢ O professor elaborará algumas questões de interpretação sobre o texto, em que os alunos terão a oportunidade
de revisitar novamente o texto para responder às questões e como sugestão, indicamos: o texto apresenta um
personagem específico? Qual órgão reforça que é importante se vacinar? Como a Organização Mundial da
Saúde (OMS) define o termo “vacinação”? Como ocorre a proteção por intermédio da vacinação? É importante
se vacinar contra a Covid-19, segundo o texto? Por quê? É necessário tomar alguns cuidados quanto à
vacinação? O que pode ser definido como Proteção coletiva? Há pesquisas que evidenciam a importância da
vacinação? Quais? Há alguma contraindicação referente à vacinação, segundo o texto? Quais são os cuidados
que precisamos ter antes, durante e após a vacinação? Há predominância de qual tempo verbal na elaboração
do texto? E no seu ponto de vista, é necessário e importante se vacinar? Por quê?
➢ Após a escrita e a interpretação das questões, o professor recolherá os textos e explicará que na aula seguinte
todos realizarão uma produção sobre a temática abordada.

RESULTADOS

➢ Como resultados esperados, o professor considerará a entrega da atividade escrita sobre a interpretação das
questões, bem como o plano da escrita dos aspectos gramaticais e ortográficos das respostas dos alunos, se
iniciam as respostas com letras maiúsculas, se mantêm uma organização visual e linguística na elaboração das
respostas.

4ª aula

EIXO

➢ Produção textual.
41
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Produzir reflexivamente um texto a partir das discussões do texto-base, considerando as orientações do


professor sobre o processo de escrita, visto que a melhor forma de perceber o conhecimento sobre a língua que
os alunos têm é conhecendo as produções que são capazes de realizarem.

HABILIDADE

➢ (EF69LP07) - Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto produção e
circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou
oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto,
à construção da textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando estratégias de
planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do
professor e a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e editando imagens e arquivos
sonoros.
TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (5ª e 6ª aulas).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Notebook.
➢ Projetor de Datashow.
➢ Caderno do aluno.
➢ Folha padronizada para a reescrita dos textos.

ESTRATÉGIAS

➢ Com a pretensão de propor reflexões e debates em sala de aula, o professor fará a abertura da aula, exibindo o
vídeo Vacinas valem apenas? O vídeo pode ser acessado por meio do endereço:
https://www.youtube..com/watch?v=hUvHKz3ugOg, utilizando a internet da instituição e fazendo uso da proposta
de Escola Conectada.
➢ Explica que os alunos produzirão um texto em que se mostrarão favoráveis ou contrários à imunização, para
isso produzirão uma pequena introdução que direcione para a questão da vacinação.

42
➢ Após os alunos produzirem os textos, sem o auxílio do professor e sobre as questões ortográficas e gramaticais,
entregam ao professor.
➢ O professor utilizará as produções para perceber o que os alunos precisam compreender ainda sobre as
questões de linguagem, se utilizam com segurança os conectivos, usa adequadamente os sinais gráficos e
outras questões subjacentes ao ensino da linguagem.
➢ Após a correção, o professor fará a devolutiva dos textos aos alunos, solicitando que os reescrevam na folha
padronizada, considerando as observações realizadas pelo docente.
➢ Por fim, o professor poderá organizar um mural na instituição com as produções dos alunos em duas colunas
(as que se mostraram favoráveis e as contrárias), dando visibilidade ao próprio trabalho e revelando as etapas
da aplicação da trilha pedagógica.

RESULTADOS

➢ Os resultados esperados são a produção e a reescrita dos alunos na estruturação dos argumentos adequados
nos propósitos textuais.

AVALIAÇÃO

➢ A trilha será avaliada a partir da participação e da amostragem de um produto, isto é, o texto produzido, resultado
das intervenções em sala de aula, visto que não temos como fugir da essencialidade de trabalho com a
linguagem sem trabalhar as questões de leitura, reflexão, oralidade e produção.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – anos finais do Ensino
Fundamental. MEC/ SEB. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf> Acesso em: 13 jun. 2023.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; RANGEL, Egon de Oliveira. (Orgs.). Língua Portuguesa: ensino fundamental.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.

43
SOUSA, Ivan Vale de. Ler e produzir textos: metodologias e orientações no ensino. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2019.

TERRA, Ernani. Língua Portuguesa: desenvolvendo competências de leitura e escrita. São Paulo: SaraivaUni, 2023.

44
ANEXOS

Anexo 1: Os benefícios da vacinação

45
Importância e benefícios da vacinação
A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção

O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) reforça que é essencial todos e todas se
vacinarem. Vale assimilar as informações a seguir, disponibilizadas pela COASA-TRE-SE. Veremos
detalhadamente o conteúdo produzido pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), encontrado
em https://sbim.org.br/covid-19.

A vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra uma doença
infecciosa. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações
graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. Por ano, a vacinação evita de dois a
três milhões de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por isso dizemos que:

• a vacinação é tão importante para sua saúde quanto o consumo de uma dieta saudável e a
prática de atividade física;
• estar vacinado(a) pode significar a diferença entre estar vivo(a) e saudável ou gravemente
enfermo(a) ou com sequelas deixadas por doenças imunopreveníveis;
• as vacinas estão entre os produtos farmacêuticos mais seguros que existem.

Proteção

A proteção gerada pelas vacinas decorre da capacidade que elas têm de induzir nosso
sistema de defesa a produzir imunidade, seja por meio da ação de células ou de anticorpos
específicos.

No caso das vacinas contra a COVID-19, a quantidade de anticorpos suficiente contra a


doença é obtida por volta de 15 dias após a segunda dose.

Por que se vacinar contra a COVID-19?

• Porque a vacinação é a única forma segura e eficaz de prevenir a COVID-19, de nos


livrarmos da pandemia e recuperarmos o convívio social do qual tanto sentimos falta.
• Porque as vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) são seguras e eficazes. Não há a menor possibilidade de você adquirir a
COVID-19 por meio das vacinas. São vacinas inativadas, não replicantes.

46
Esquema de doses:

Duas doses de 0,5 ml, com intervalo entre 4 e 12 semanas.

A orientação é a de que o esquema vacinal seja continuado sempre com o mesmo fabricante.

Via de aplicação:

Intramuscular, no músculo deltoide.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

• Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. A


decisão de vacinar a grávida deve ser compartilhada entre o seu médico e a gestante.
• A vacinação deve ser postergada na presença de enfermidade febril aguda grave.

• Quadros infecciosos mais leves como um resfriado e/ou febre de baixo grau não devem
retardar a vacinação.

• Também é preciso saber sobre história de Covid-19 nos últimos 30 dias.


• Compressas frias são indicadas para aliviar a reação no local da aplicação.
• Se necessário, analgésicos e/ou antipiréticos (por exemplo, produtos contendo paracetamol)
podem ser usados para minimizar o desconforto.
• Qualquer evento adverso após a vacinação (EAPV), independentemente da gravidade, deve
ser notificado.
• Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a
72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras
causas.

• É recomendando um intervalo de 14 dias entre a administração da vacina COVID-19 e


qualquer outra vacina, inclusive a de gripe.

Fonte: https://sbim.org.br/covid-19. Disponível em: https://www.tre-


se.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Julho/importancia-e-beneficios-da-vacinacao. Acesso em: 15 jun. 2023.

47
Fonte: https://sbim.org.br/covid-19. Disponível em: https://www.tre-
se.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Julho/importancia-e-beneficios-da-vacinacao. Acesso em: 15 jun. 2023.
Cuidados que devem permanecer após a vacinação

Ainda faltam dados para sabermos se as vacinas, além da proteção contra a doença provocada pelo novo
coronavírus − especialmente sua forma grave −, também conseguem impedir a transmissão do vírus entre as pessoas.
A ciência dará essa resposta em breve. Até lá, temos que manter todas as medidas de contenção do espalhamento do
vírus: a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, o uso regular e correto de máscara e o
distanciamento físico.

Proteção coletiva

Estima-se que quando atingirmos 70 a 80% de cobertura vacinal na população brasileira (exceto a população
infantil), conseguiremos obter a imunidade coletiva ou imunidade de rebanho. O prazo para alcançarmos essa meta
depende do número de doses de vacinas disponíveis e do tempo que o país vai levar para vacinar toda a população-alvo.

Enquanto a imunidade durar, caso a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de
“lembrar” como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

Etapas de pesquisa:

1. descoberta e fase pré-clínica; 2. aprovação regulatória (Sistema CEP-CONEP, ANVISA); 3. pesquisa clínica: fases I, II
e III; 4. aprovação regulatória para registro (Anvisa), regulação econômica e incorporação (CEMED, Conitec); e 5. Acesso
(SUS).

Indicação:

Vacina para uso em homens e em mulheres a partir de 18 anos.

Em um primeiro momento, diante de escassez de vacinas e da necessidade de minimizar os impactos da


pandemia, o PNI definiu os grupos de riscos a serem vacinados.

Contraindicação:

• Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.


• História de anafilaxia após dose anterior da vacina.
• Pessoas que apresentaram trombose venosa ou arterial maior associada à plaquetopenia após receberem a
primeira dose.

Precauções para a vacinação:

• Gravidez e lactação: a vacinação com a vacina COVID-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez
e a amamentação, pois os dados são insuficientes para fundamentar um risco associado com a vacina. No
entanto, diante da situação epidemiológica, é necessário avaliar se os benefícios da vacinação superam os riscos
potenciais. A decisão deve ser compartilhada entre a paciente e o médico.
48
Parauapebas – PA, agosto, 2023

49
APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como proposta de aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível com
o envolvimento de todos os alunos nas práticas e no processo educativo.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes de sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Portuguesa. É importante, ainda,
que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se ligam às
de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender, sentir,
pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Com estima, professor Ivan Vale de Sousa.

___________________________

Ivan Vale de Sousa

Coordenador Técnico-Pedagógico de Língua Portuguesa

50
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Caro professor, cara professora, nesta trilha pedagógica são sugeridas quatro aulas com os alunos do 9º ano
do Ensino Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o processo de letramento
discente no componente curricular de Língua Portuguesa, a partir do objeto do conhecimento Carta Aberta, em que o
docente levará em consideração as características da comunidade escolar e do entorno da escola.

A Carta Aberta é um gênero textual com função de direcionar alguma mensagem, questionamento ou solicitação
de determinado indivíduo ou grupo para alguma pessoa ou organização de reconhecimento público. Constitui-se de um
gênero de caráter argumentativo que tem a função principal de se posicionar ou solicitar alguma medida em relação a
determinado tema social. A estrutura desse gênero se assemelha a uma carta comum, possui remetente, destinatário,
data, local, assinatura e mensagem direta. O adjetivo “aberta” marca o caráter público do gênero, tendo como partes
essenciais: título, introdução, desenvolvimento, conclusão, despedida e assinatura. E como exemplo de um texto
norteador, sugere-se o texto fictício Carta Aberta à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria de Transporte, em anexo,
para ilustrar e propor as reflexões.

Como sugestão também de trabalhos com o gênero Carta Aberta, apresentamos o blog Práticas de
Letramentos na Escola, nesse suporte de gêneros textuais existem alguns modelos do gênero trabalhados em sala de
aula, sob minha regência e disponível em: https://www.ivanteatroeteatroscom.blogspot.com.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Carta Aberta.

PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS

➢ 6 aulas.

1ª aula

EIXO

51
➢ Leitura.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

➢ Ler um exemplo do gênero textual Carta Aberta, reconhecendo os interlocutores e os propósitos sociais que
possibilitaram o processo de elaboração e reinvindicação dos argumentos inseridos no gênero, contribuindo com
o plano de análise e reflexão dos sentidos e estratégias de leitura.

HABILIDADE

➢ (EF89LP33) - Ler, de forma autônoma e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura


adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances,
contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias romanceadas,
novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa
(como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

TEMPO ESTIMADO

➢ 45 minutos (1ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Cópias do texto-base.

ESTRATÉGIAS

➢ O professor iniciará a aula explicando aos alunos que em seis aulas estudarão o gênero textual Carta Aberta,
questionando-os se conhecem a estrutura do gênero, se já ouviram falar sobre esse modelo de texto e quais
seriam as finalidades de elaboração de uma Carta Aberta.
➢ Após ouvir as considerações dos alunos, o professor entregará um modelo de Carta Aberta e que a finalidade
da aula é, unicamente, realizar leituras atentas do modelo de gênero textual.
➢ Primeiramente, os alunos realizarão a leitura silenciosa do texto. Em seguida, o professor proporá a prática de
leitura compartilhada e, por fim, a realização da leitura feita pelo professor, para que os estudantes percebam
como as entonações e pausas são reveladas no plano do texto.

52
➢ Se surgirem questionamentos referentes à estruturação do gênero, o professor pontuará todas com anotações
na lousa, bem como esclaecerá sobre os interlocutores que toda produção projeta, a linguagem utilizada e em
quais suportes de gêneros textuais, o modelo de Carta pode circular.
➢ Após os alunos terem experienciado o trabalho com a leitura, ao término da aula, o professor recolherá as cartas,
avisando-os que na aula seguinte darão continuidade, enfocando outra habilidade além da leitura.

RESULTADOS

➢ Os resultados esperados para esta aula introdutória são as formas como os alunos desenvolvem a prática leitora.
Embora, seja comum ainda nas turmas de nono ano, depararmo-nos com a situação de estudantes que não
conseguem realizar uma leitura fluída, por isso, a melhor forma de introduzir quaisquer que sejam os gêneros
textuais é oferecendo um protótipo de texto para que os discentes vivam a experiência com o texto por meio da
leitura.
➢ Nesta etapa, o professor consegue enxergar mais atentamente os sujeitos que precisam desenvolver a
habilidade leitora, bem como suplementar as competências daqueles que se mostram coerentes com o contexto
do ano/ciclo.

2ª aula

EIXO

➢ Oralidade.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Respeitar os turnos de fala dos interlocutores, inferindo opiniões sobre a temática discutida em sala de aula,
utilizando-se da adequação da linguagem ao contexto monitorado de ensino e aprendizagem, com fins a se
expressar com segurança e competência.

HABILIDADE

➢ EF69LP44) - Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

TEMPO ESTIMADO

53
➢ 45 minutos (2ª aula).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Cópias do texto-base.

ESTRATÉGIAS

➢ Primeiramente, o professor explicará aos alunos que o eixo norteador a ser observado é a oralidade e que não
haverá a necessidade de anotações.
➢ Em seguida, o professor dividirá a turma em dois grandes grupos, organizados em duas fileiras, transformando
assim a logística de organização da turma. O ideal é que os dois grupos fiquem com número de participantes
iguais ou próximos.
➢ Após a divisão da turma em dois grupos, o professor entregará novamente as mesmas cópias do gênero Carta
Aberta da aula anterior. Explicará que todos participarão de um debate em que um grupo se mostrará favorável
aos argumentos da carta e o outro se mostrará contrário. Nesse momento, o professor divide a lousa em duas
colunas, identificando-as em “favoráveis” e “contrários”, a partir dos questionamentos realizados pelo professor,
um por vez: o aumento de passagem é considerado aceitável? É ideal que todos tenha o cartão de passageiro
para ter acesso ao transporte público? E as pessoas que não têm como realizar a recarga dos cartões, como
ficam? São favoráveis ou contrários? Assim, outros questionamentos podem ser elaborados pelo docente com
a finalidade de promover a realização do debate.
➢ Os alunos se manifestarão com base nos argumentos do texto e considerando o entorno em que vivem. Os que
são favoráveis apresentam os argumentos, os que são contrários, refutando-os.
➢ Ressalta-se que outros questionamentos podem ser elaborados pelo professor sobre o próprio texto, visto que
a proposta das trilhas pedagógicas não se faz no engessamento das metodologias e intervenções docentes,
mas tem como proposição oportunizar professores e alunos a encontrem os caminhos mais adequados para a
aquisição e reflexão do conhecimento.
➢ À medida que as discussões vão avançado, o professor observará como os alunos se expressam, se usam uma
linguagem adequada ao contexto formativo ou se mesclam com as demais variedades linguísticas.
➢ Após a discussão do texto pelos alunos e com a intervenção assertiva do professor, ao término, os textos serão
recolhidos para serem objetos de estudo da próxima aula.

RESULTADOS


54
➢ Os resultados esperados para esta aula são as diferentes pretensões discursivas apresentadas pelos alunos,
principalmente como são capazes de defender determinados pontos de vista ou de refutação, bem como
obedecem ao turno de fala de quem está com a palavra. Além disso, o professor poderá esperar que as funções
de locutor e interlocutor mudem constantemente durante o desenvolvimento da atividade.

3ª aula

EIXO

➢ Aspectos gramaticais.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Compreender como os aspectos gramaticais são abordados na produção do gênero textual, identificando as
flexões verbais e os tempos predominantes na composição da escrita, bem como se há predominância das
variações linguísticas e das pessoas do discurso.

HABILIDADE

➢ (EF69LP47) - Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes
dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso
direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a
narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero,
da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes
no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras
e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico gramaticais próprios a cada
gênero narrativo.

TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
55
➢ Caneta.
➢ Borracha.
➢ Lápis.
➢ Caderno do aluno.
➢ Cópias do texto-base.

ESTRATÉGIAS

➢ O professor iniciará a aula explicando aos alunos que revisitarão o texto, mas com um olhar atento às normas
de adequação da gramática da língua portuguesa.
➢ Entregará os textos aos alunos e proporá a seguinte atividade. Os estudantes irão identificar no texto alguns
exemplos de orações coordenadas e de orações subordinadas, sem que haja a necessidade de classificação. A
pretensão é que os sujeitos consigam enxergar no texto um conjunto de normas da gramática de língua
portuguesa.
➢ Para os alunos com mais dificuldades, o professor poderá solicitar que encontrem os verbos flexionados e
pertencentes às conjugações.
➢ Sugere-se também que as questões de coesão e coerência sejam discutidas na elaboração do texto. Consigam
ainda identificar que o texto tem como predominância a primeira pessoa do singular, além de algumas locuções
verbais que fazem parte da estrutura textual.
➢ Outra possibilidade se refere à estruturação do gênero, que poderá ser exemplificada melhor pelo professor, pois
a proposta é que os alunos produzam na aula seguinte um texto semelhante ao lido.
➢ Após todas as anotações que o professor achar conveniente, os alunos farão a devolutiva do texto-base ao
professor.
➢ O professor encerrará a aula explicando que na última aula os alunos produzirão uma carta aberta sobre algum
problema de cunho social do entorno da escola, direcionado a uma instituição ou às autoridades competentes.

RESULTADOS

➢ Para esta aula, os resultados esperados são os sentidos que alunos projetam no texto, bem como o plano
gramatical presente na elaboração textual. Além do mais, o professor observará como os alunos realizam as
considerações e as anotações sobre o texto e os elementos constituintes.

4ª aula

EIXO

➢ Produção de textos.

56
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Produzir um texto inserido no gênero argumentativo carta aberta a partir de uma questão social do entorno da
escola ou da comunidade escolar, organizando os argumentos de maneira coesa, coerente e argumentativa.

HABILIDADE

➢ (EF69LP18) - Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos que marquem as


relações de sentido entre parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados aos tipos de
argumento e à forma de composição de textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a
progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar,
finalmente, em conclusão” etc.)
TEMPO ESTIMADO

➢ 90 minutos (5ª e 6ª aulas).

RECURSOS DIDÁTICOS

➢ Caderno do aluno.
➢ Folhas de papel A4 padronizadas.
➢ Cópias da lista de constatação (em anexo).
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Lousa.

ESTRATÉGIAS

➢ O professor, primeiramente, anota na lousa a estrutura do gênero Carta Aberta (título “Carta Aberta ao/ à...”,
destinatário, data, introdução, desenvolvimento, conclusão, local e assinatura), para que os alunos tenham por
base a estrutura em que os textos seguirão.
➢ Orienta-se que os textos produzidos não ultrapassem a produção de quatro parágrafos estruturados em
introdução (apresentação da tese ao endereçado), desenvolvimento (dois parágrafos, em que nos primeiros,
sejam apresentadas as causas e, no segundo, as consequências) e conclusão (fechamento das ideias
apresentadas na introdução, mantendo relação com o desenvolvimento e na indicação de possíveis reajustes).
➢ Em seguida, redistribuirá as cópias da Carta Aberta trabalhada e discutida nas aulas anteriores.

57
➢ Provocará os alunos a escolherem temáticas do entorno da comunidade escolar, problemáticas de cunho social
são sempre bem-vindas para a elaboração de um texto desse gênero, visto que além de apresentar os
argumentos que os levaram na elaboração do gênero, podem também sugerir possíveis soluções para a situação
abordada.
➢ Apenas como sugestão, o professor poderá sugerir que os alunos abordem as seguintes temáticas: o problema
de abastecimento de água na cidade, a preservação do patrimônio público, a conservação das ruas da cidade,
o transporte coletivo ofertado no município, o atendimento nos postos e hospital de Parauapebas, a coleta de
lixo na cidade, ou ainda assuntos que fazem parte da comunidade escolar e do bairro. Lembrando que o docente
tem livre arbítrio para promover com os alunos reflexões das temáticas que eles conheçam.
➢ O ideal seria que as produções apresentassem uma variedade de temas e problemas sociais, assim, o professor
teria a oportunidade de conhecer o nível de informação sobre temáticas diversas dos alunos, bem como trazer
a multiplicidade de temas para o contexto das aprendizagens.
➢ Durante o processo de produção, o professor poderá ser solicitado a intervir no esclarecimento de possíveis
questionamentos que os alunos terão e farão.Após a produção do texto pelos alunos, o professor entregar-lhes-
á uma lista de constatação (em anexo), que corresponde à autoavaliação que os próprios estudantes farão
sobre o texto, antes de entregá-lo ao professor.
➢ O uso das listas de constatações no ensino de qualquer gênero oportuniza os sujeitos a assumirem a função de
protagonistas no campo reflexivo da escrita. Em outras palavras, os alunos observam a lista e o texto produzido,
adequando-o às interrogações reflexivas.
➢ Cumprida a etapa da produção e correção pelos próprios alunos, os textos serão entregues ao professor para
averiguação e, após as correções docentes, os estudantes reescreverão o texto final em uma folha de papel A4
padronizada entregue pelo professor, observando as recomendações docentes.
➢ Por fim, o professor poderá organizar com os alunos uma exposição das produções em um mural na instituição
de ensino, revelando as etapas de elaboração da trilha didática ou também compilar os textos produzidos em
formato de livro que poderá fazer parte do acervo da biblioteca da escola.

RESULTADOS

➢ Os resultados esperados para esta etapa da trilha se referem à produção realizada pelos alunos, argumentando
e refletindo sobre temáticas centradas no contexto de aprendizagem ou no ambiente social.

AVALIAÇÃO

➢ O professor avaliará a execução da trilha pedagógica com base no que os alunos foram capazes de aprender e
participar das intervenções de aprendizagem, bem como do resultado da mediação: a produção textual. Além
disso, o docente avaliará como se sobressaíram nas habilidades de leitura, oralidades, reflexão linguística sobre
os aspectos gramaticais da língua portuguesa e da produção argumentativa do gênero textual Carta Aberta.
58
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa – anos finais do Ensino
Fundamental. MEC/ SEB. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf> Acesso em: 13 jun. 2023.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; RANGEL, Egon de Oliveira. (Orgs.). Língua Portuguesa: ensino fundamental.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.

SOUSA, Ivan Vale de. Ler e produzir textos: metodologias e orientações no ensino. 1ª ed. Jundiaí – SP: Paco Editorial,
2019.

TERRA, Ernani. Língua Portuguesa: desenvolvendo competências de leitura e escrita. São Paulo: SaraivaUni, 2023.

59
ANEXOS
Anexo 1: EXEMPLO E MODELO DE CARTA ABERTA

60
CARTA ABERTA À PREFEITURA DE SÃO PAULO E À SECRETARIA DE TRANSPORTE

Venho manifestar minha profunda insatisfação e indignação com a notícia do aumento da

passagem em nossa cidade. A despeito da rotineira mudança de preço, ocorrida anualmente, é

inaceitável que o trabalhador gaste tamanho valor para acessar o transporte público.

Como dito já de início, é sabido que a atualização do preço ocorre anualmente, entretanto,

diante das atuais condições do transporte público da capital e da renda média recebida pelos

trabalhadores, é um assalto que o preço chegue a esse valor, sem apresentar por outro lado alguma

melhoria significativa.

Ignorando a condição do preço, é preciso questionar, por que não criar maneiras de reutilizar

os cartões de transporte, seja aumentando o tempo hábil de integração ou a quantidade de uso para

uma mesma passagem.

Além disso, é necessário urgentemente apresentar à sociedade quais são os gastos com o

transporte que justifiquem tão alto valor, afinal, além da passagem paga diariamente, contribuímos

enquanto cidadãos através de nossos impostos, sendo assim, temos direito de acessar tais

informações.

Tenho certeza de que, diante da manifestação pública desta indignação, os responsáveis

tomarão providências para melhorar esta situação.

Atenciosamente,

Marília Cecília

São Paulo, 24 de julho de 2018.

Anexo 2: LISTA DE CONSTATAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA ABERTA

QUESTÕES REFLEXIVAS SIM NÃO EM PARTE

61
1. O texto apresenta um título? O título tem um interlocutor?

2. O texto apresenta local e data?

3. O texto apresenta um remetente, isto é, assinado por alguém?

4. O texto apresenta uma despedida?

5. O texto apresenta uma introdução?

6. O texto apresenta um desenvolvimento com causas e consequências?

7. O texto apresenta uma conclusão, fechamento das ideias?

8. O texto destaca uma problemática de cunho social?

9. O texto apresenta possíveis soluções ou intervenções assertivas?

10. O texto apresenta os sentidos esperados para o gênero textual?

11. As palavras do texto estão escritas corretamente? Acentuadas, quando


necessárias?

12. O texto está adequado às normas que regem a gramática da língua


portuguesa?

13. O texto apresenta rasuras ou borrões?

14. As palavras que iniciam os parágrafos e os nomes próprios estão escritas


em maiúsculas?

15. O texto está estruturado no padrão exigido pelo gênero textual Carta
Aberta?

Fonte: Autoria de Ivan Vale de Sousa (2023).

62
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s

Língua Inglesa

6º ano

Parauapebas – PA, agosto de 2023.

63
APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível no envolvimento
de todos.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Inglesa. É importante, ainda,
ressaltar que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se
ligam às de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender,
sentir, pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Departamento dos Ciclos Finais

64
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Nesta trilha pedagógica, caro professor, são sugeridas quatro aulas com os alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o conhecimento no componente curricular
de Língua Inglesa. E como sugestão, o professor poderá trabalhar com a temática Simple Present and Present
Continuous (Presente simples e contínuo: formas afirmativa, negativa e interrogativa, a partir do texto Sophie’s daily
routine, texto em anexo.

Assim, a finalidade de abordar o presente simples e contínuo possibilitará ao aluno compreender a diferença
existente entre esses tempos verbais.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Simple Present and Present Continuous (Presente Simples e Presente Contínuo).


PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.


NÚMERO DE AULAS

➢ 4 aulas.
1ª aula

EIXO

➢ Leitura.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Ler os verbos no texto que estão no presente simples e no presente contínuo, focando na pronúncia verbal.
HABILIDADE
65
➢ (EF06LI04) - Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as
informações principais em textos orais sobre temas familiares.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (1ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Cópias do texto.
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Caderno.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS

➢ O professor entregará aos alunos o texto e explicará que eles deverão realizar a leitura do texto utilizando os
conhecimentos prévios, identificando os verbos que estão no texto.
➢ O professor utilizará a lousa para escrever os verbos que compõem o texto e auxiliará os alunos na leitura.
➢ Primeiramente, o professor fará a leitura dos verbos para que os alunos ouçam, em seguida, solicitará que
todos repitam juntamente com o professor.
RESULTADOS
➢ Os resultados da primeira aula serão apenas possibilitar que os alunos leiam os verbos juntamente com o
professor e, individualmente.

2ª aula

EIXO
➢ Leitura e escrita.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler o texto com foco na escrita dos verbos no presente simples e no presente contínuo, tem por orientação as
discussões e reflexões do professor em sala de aula.
HABILIDADE
➢ (EF06LI08) - Identificar o assunto de um texto, reconhecendo sua organização textual e palavras cognatas.

66
TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (2ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Texto-base.
➢ Caderno do aluno.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor elaborará algumas questões do texto-base para que os alunos realizem a resolução das questões.
➢ O professor poderá elaborar ainda um quadro em que os alunos escreverão todas as palavras que já conhecem
o significado dos termos no texto.
➢ Em seguida, o professor entregará o texto-base aos alunos para que eles identifiquem as informações presentes
no texto.
➢ Durante a realização das atividades, o professor transitará pela sala de aula com a finalidade de responder os
questionamentos dos alunos e de orientá-los no que se refere às dúvidas.
➢ Para finalizar a aula, o professor fará uma correção coletiva com os alunos sobre as possíveis respostas
elaboradas.
RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta atividade referem-se à resolução das atividades de escrita e leitura abordadas
pelo professor em sala de aula.

3ª aula

EIXO
➢ Leitura e interpretação.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Interpretar o texto base a partir dos questionamentos apresentados em sala de aula, utilizando o texto-base.
HABILIDADE
➢ (EF06LI04) - Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as
informações principais em textos orais sobre temas familiares.

TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
67
➢ Cópias do texto base.
➢ Dicionário bilíngue.
➢ Lousa.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Caderno.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor realizará a leitura do texto Sophie’s daily routine, para que que os alunos observem a entonação
e a pronúncia das palavras.
➢ O professor explicará a diferença entre o presente simples e o presente contínuo, apresentando aos alunos uma
tabela que mostre a diferença.
➢ Em seguida, o professor entregará o texto-base aos alunos e promoverá com eles a resolução das questões
interpretativas.
RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta aula são as anotações e compreensão das diferenças dos tipos de presente
em inglês, bem como da resolução das questões interpretativas.
AVALIAÇÃO
➢ O professor avaliará a proposta considerando a participação dos alunos, a compreensão sobre o assunto e a
resolução das questões interpretativas, tomando o tem em inglês como base de reflexão e aprendizagem.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira: anos finais do ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEB, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: a educação é a base. Brasília; Ministério de Educação, 2018.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

FRANCO, Claudio; TAVARES, Kátia. Way to English: for Brazilian Learners. 6º ano. São Paulo: Ática, 2020.

68
ANEXOS
Anexo 1: Texto-base “Sophie’s daily routine”.

Anexo 2: Texto-base e interpretação “Sophie’s daily routine”.

Anexo 3: Comparação entre Present Continuous and Simple Present.

69
70
71
72
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s

Língua Inglesa

7º ano

Parauapebas – PA, agosto de 2023.

73
APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível no envolvimento
de todos.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Inglesa. É importante, ainda,
ressaltar que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se
ligam às de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender,
sentir, pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Departamento dos Ciclos Finais

74
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Nesta trilha pedagógica, caro professor, são sugeridas quatro aulas com os alunos do 7º ano do Ensino
Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o conhecimento no componente curricular
de Língua Inglesa. E como sugestão, o professor poderá trabalhar com a temática Obrigações e proibições: modal
must.

Assim, a finalidade de abordar o modal must do verbo possibilitará ao aluno compreender como esses verbos
podem e devem ser usados por obrigações e proibições, considerando alguns modelos de atividades e textos que se
encontram em anexo.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Obrigações e proibições: modal must.


PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental.


NÚMERO DE AULAS

➢ 4 aulas.
1ª aula

EIXO

➢ Leitura dos verbos can, could, may, might, must, shall, should, will, would (pronúncia), explicando que esses
verbos são utilizados para tratar de obrigações e proibições.

75
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Ler os verbos must modal, com foco na pronúncia, considerando que o ensino de Língua Inglesa parte de um
processo de repetição, sobretudo das pronúncias corretas de termos, frases e textos.
HABILIDADE

➢ (EF07LI01) - Interagir em situações de intercâmbio oral para realizar as atividades em sala de aula, de forma
respeitosa e colaborativa, trocando ideias e engajando-se em brincadeiras e jogos.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (1ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Cópias do texto (anexo 1).
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Caderno.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS

➢ O professor comentará com os alunos que o foco da aula será voltado para a leitura dos verbos que indicam
obrigações e proibições, classificados como modal must.
➢ O professor questionará os alunos se conhecem os verbos inseridos na modalidade modal must.
➢ Dependendo a resposta dos alunos, o professor apresentará na lousa os verbos.
➢ Em seguida, o professor entregará aos alunos os verbos para que realizem uma leitura silenciosa.
➢ Além da leitura silenciosa, o professor fará a leitura dos verbos com foco na pronúncia.
➢ O professor além de realizar a prática de pronúncia dos verbos, o docente apresentará os significados.

RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta aula são unicamente trabalhar com a pronúncia e a leitura dos verbos que
indiquem obrigações e proibições, tendo como foco apenas a proposição de uma prática de leitura e pronúncia
nas aulas de Língua Inglesa.

76
2ª aula

EIXO
➢ Leitura e escrita.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler as orações das questões, atentando-se para o entendimento de cada uma das possibilidades de escolha do
verbo correto.
HABILIDADE
➢ (EF07LI17) - Explorar o caráter polissêmico de palavras de acordo com o contexto de uso.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (2ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Cópias da atividade em anexo (atividade 2).
➢ Caderno do aluno.
➢ Caneta.
➢ Borracha.
➢ Caderno de anotações do professor.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor explicará aos alunos que farão uma atividade de leitura e escrita dos verbos que indiquem
obrigações e proibições, lidos na aula anterior.

77
➢ Em seguida, o docente fará uma retomada com os alunos sobre os verbos inseridos na classificação modal
must.
➢ Após realizar a retomada com os alunos, o professor entregará a atividade proposta (anexo 2) para a seleção
de respostas.
➢ Ao término da atividade, o professor fará uma correção dialogada com os alunos, focando na seleção
assertiva dos verbos, bem como na pronúncia de cada um deles.
RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta aula são direcionados às questões de resolução da atividade escrita e
dialogada com os alunos no contexto de sala de aula.

3ª aula

EIXO
➢ Leitura e interpretação.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Realizar a leitura do texto, enfocando as atenções para os verbos que indiquem obrigação e proibições, a
partir da interpretação textual, considerando os elementos linguísticos presentes no texto.
HABILIDADE
➢ (EF07LI11) - Participar de troca de opiniões e informações sobre textos, lidos na sala de aula ou em outros
ambientes.

TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Apagador.
➢ Dicionário bilíngue.
➢ Cópias da atividade (anexo 5).

78
➢ Borracha.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor fará uma retomada do conteúdo anterior com os alunos.
➢ Em seguida, o professor solicitará aos alunos que realizem uma leitura do texto, sublinhando os verbos que
conhecem e outras palavras, além de expressões no texto.
➢ Após essa etapa, o professor fará a leitura do texto para que os alunos observem como são constituídas as
pronúncias corretas em Língua Inglesa.
➢ Considerando o momento de interação, o professor entregará a atividade de interpretação aos alunos para
que realizem observando as questões trabalhadas em sala de aula.
➢ Como sugestão, durante a realização da atividade de interpretação, o professor transitará pela sala, fazendo
as intervenções necessárias.
➢ Por fim, o professor recolherá a atividade, avaliará e pontuará os conceitos atribuídos aos alunos.
RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta atividade se referem à participação, pronúncia, leitura e entrega das
tarefas ao docente.
AVALIAÇÃO
➢ Esta trilha será avaliada considerando a participação dos alunos, os modos como pronunciam os verbos e
as demais parte de um texto, bem como na resolução e entrega ao professor.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira: anos finais do ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEB, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: a educação é a base. Brasília; Ministério de Educação, 2018.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

FRANCO, Claudio; TAVARES, Kátia. Way to English: for Brazilian Learners. 7º ano. São Paulo: Ática, 2020.

79
ANEXOS
Anexo 1: Modal verbs

80
Anexo 2: Atividades de múltiplas escolhas com os verbos Can, Must, Should.

81
Anexo 3: Atividade (sugestão).

82
Anexo 4: Atividade (sugestão).

83
Anexo 5: Leitura e interpretação

84
85
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
Língua Inglesa
8º ano

Parauapebas – PA, agosto, 2023

86
APRESENTAÇÃO

As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no


fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível no envolvimento
de todos.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Inglesa. É importante, ainda,
ressaltar que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se
ligam às de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender,
sentir, pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Departamento dos Ciclos Finais

87
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Nesta trilha pedagógica, caro professor, são sugeridas quatro aulas com os alunos do 8º ano do Ensino
Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o conhecimento no componente curricular
de Língua Inglesa. E como sugestão, o professor poderá trabalhar com a temática Verbos para indicar tempo futuro.

Assim, a finalidade de abordar os Verbos para indicar tempo futuro, que possibilitará ao aluno compreender
como esses verbos podem e devem ser usados no tempo futuro, considerando alguns modelos de atividades e textos
que se encontram em anexo.

OBJETO DO CONHECIMENTO

➢ Verbos para indicar tempo futuro.


PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental.


NÚMERO DE AULAS

➢ 4 aulas.
1ª aula

EIXO

➢ Leitura de texto.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Ler o texto “My new job”, conhecendo os personagens que fazem parte do texto, o assunto que estão abordando
e como os verbos são flexionados.
HABILIDADE

➢ (EF08LI06) - Apreciar textos narrativos em língua inglesa (contos, romances, entre outros, em versão original ou
simplificada), como forma de valorizar o patrimônio cultural produzido em língua inglesa.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (1ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Cópias do texto (anexo 1).
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Caderno.

88
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS

➢ O professor comentará com a turma que a temática de discussão será a aprendizagem de verbos que indiquem
tempo futuro.
➢ Em seguida, o docente questionará os alunos sabem como o verbo pode ser flexionado no tempo futuro em
inglês.
➢ Conforme as respostas dos alunos, o professor anotará na lousa as possíveis formas que projetam os verbos
no tempo futuro.
➢ Por fim, o professor esclarecerá que os alunos realizarão a leitura de um pequeno texto, observando os verbos
que estão no tempo futuro e que o objetivo desta aula é apenas o trabalho com a habilidade leitora, recolhendo
as cópias do texto para ser trabalhado na aula seguinte.
RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta aula se referem ao envolvimento dos alunos na experiência com o texto,
considerando a temática da trilha, isto é, os verbos no tempo futuro, em que os alunos apenas se preocuparão em
ler o texto, mesmo de maneira incipiente e sem o auxílio do professor.

2ª aula

EIXO
Leitura e escrita.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler o texto “My new job”, com foco na escrita dos verbos que estão no tempo verbal futuro.
HABILIDADE
➢ (EF08LI06) - Apreciar textos narrativos em língua inglesa (contos, romances, entre outros, em versão original ou
simplificada), como forma de valorizar o patrimônio cultural produzido em língua inglesa.

TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (2ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Apagador.
➢ Pincel.
➢ Caderno do aluno.
➢ Cópias do texto (anexo 1).
89
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.

ESTRATÉGIAS
➢ O professor explicará aos alunos que a atividade a ser desenvolvida terá como foco a leitura e a escrita.
➢ O professor entregará novamente as cópias do texto “My new job” aos alunos.
➢ Em seguida, o professor realizará a leitura do texto para que a turma perceba com as palavras são
pronunciadas e como a habilidade leitora nas aulas de Língua Inglesa pode ser promovida.
➢ Após a realização da leitura pelo professor, os alunos realizarão no caderno as anotações sobre os verbos
que estão no tempo futuro, para isso, precisam revisitar o texto.
➢ Por fim, o professor fará um levantamento com os alunos sobre os verbos no tempo futuro e recolherá
novamente o texto para ser trabalhado na aula seguinte.
RESULTADOS
➢ Como resultados desta aula, o professor considerará a participação dos alunos no desenvolvimento das
habilidades de leitura e escrita a partir das questões textuais.

3ª aula

EIXO
➢ Leitura e interpretação.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Reler o texto “My new job”, interpretando as questões a serem elaboradas pelo professor no contexto de
sala de aula.
HABILIDADE
➢ (EF08LI08) - Analisar, criticamente, o conteúdo de textos, comparando diferentes perspectivas apresentadas sobre
um mesmo assunto.

TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Apagador.
➢ Pincel.
➢ Cópias do texto.

90
➢ Caderno do aluno.
➢ Caneta.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
ESTRATÉGIAS
➢ O professor fará a entrega novamente do texto aos alunos.
➢ Solicitará que cada aluno realize uma leitura silenciosa do texto.
➢ Em seguida, o professor escreverá na lousa, as questões interpretativas sobre o texto, elaboradas pelo
próprio docente, com foco na estruturação dos verbos flexionados no tempo futuro.
➢ Após a resolução das questões, o professor realiza a correção da atividade de cada um dos alunos,
pontuando as observações que foram perceptíveis no processo de ensino e aprendizagem em Língua
Inglesa.
RESULTADOS
➢ Para esta aula, os resultados serão potencializados a partir da resolução das questões interpretativas em
sala de aula.
AVALIAÇÃO
➢ A avaliação para esta trilha será a participação dos alunos durante o desenvolvimento das habilidades de
leitura, escrita e interpretação das questões relacionadas ao texto.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira: anos finais do ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEB, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: a educação é a base. Brasília; Ministério de Educação, 2018.

PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

FRANCO, Claudio; TAVARES, Kátia. Way to English: for Brazilian Learners. 8º ano. São Paulo: Ática, 2020.

91
ANEXOS
Anexo 1: Texto “My new job”

92
93
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s

Língua Inglesa

9º ano

Parauapebas – PA, agosto, 2023

94
As trilhas pedagógicas constituem-se como caminhos, orientações e sugestões de trabalho metodológico no
fazer docente e no protagonismo discente. O trabalho com as trilhas pressupõe a preparação de aulas e abordagens
sequenciadas, definindo-se como aula mão na massa, realizada de maneira criativa, lúdica e possível no envolvimento
de todos.

Isso pressupõe compreender a aula como experiência de encontro e interação, ampliando a concepção de
educação para além das paredes da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com as trilhas pedagógicas possibilita a
ampliação de uma sequência de abordagens, sem engessar as práticas, desenvolvendo as competências referentes à
didática em uma perspectiva de mediação, reconhecendo também a diversidade no ambiente escolar, as identidades e
características a serem consideradas e valorizadas.

E com a pretensão de desenvolvimento no 3º bimestre, objetivando continuar o processo de ensino e


aprendizagem de forma significativa, evitando que os percursos educativos dos alunos durante o bimestre não sejam
diferentes de uma escola para escola, já que as instituições dessa abordagem pertencem unicamente à Rede Municipal
de Ensino de Parauapebas.

Prezado professor, prezada professora, as propostas de atividades visibilizadas podem ser vivenciadas no
contexto de sala de aula dos anos dos ciclos finais do componente curricular de Língua Inglesa. É importante, ainda,
ressaltar que o trabalho seja realizado em uma proposta interdisciplinar, considerando as arestas pedagógicas que se
ligam às de outras dos componentes curriculares, de modo que os alunos tenham garantidas as finalidades de aprender,
sentir, pensar e agir à luz das provocações pedagógicas, tanto nas formas de ler e interpretar o contexto em que vivem,
transformá-lo e terem como experiências exitosas as práticas sociais de letramento.

Departamento dos Ciclos Finais

95
ABRINDO AS JANELAS DO CONHECIMENTO

Nesta trilha pedagógica, caro professor, são sugeridas quatro aulas com os alunos do 9º ano do Ensino
Fundamental, divididas por eixos, habilidades e estratégias, visando ampliar o conhecimento no componente curricular
de Língua Inglesa. E como sugestão, o professor poderá trabalhar com a temática A língua inglesa e seu papel no
intercâmbio científico, econômico e político.

Assim, a finalidade de abordar os A língua inglesa e seu papel no intercâmbio científico, econômico e
político, que possibilitará ao aluno compreender como esses verbos podem e devem ser usados no tempo futuro,
considerando alguns modelos de atividades e textos que se encontram em anexo.

OBJETO DO CONHECIMENTO

• A língua inglesa e seu papel no intercâmbio científico, econômico e político.


PÚBLICO-ALVO

➢ Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.


NÚMERO DE AULAS

➢ 4 aulas.
1ª aula

EIXO

➢ Apreciação de vídeo sobre a importância da Língua Inglesa.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM

➢ Assistir o vídeo para propor uma discussão em sala de aula sobre a importância da Língua Inglesa no contexto
internacional.

96
HABILIDADE

➢ (EF09LI19) - Discutir a comunicação intercultural por meio da língua inglesa como mecanismo de valorização
pessoal e de construção de identidades no mundo globalizado.
TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (1ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Cópias do texto (anexo 1).
➢ Lousa.
➢ Pincel.
➢ Caderno.
➢ Lápis.
➢ Borracha.
➢ Caneta.
ESTRATÉGIAS

➢ O professor exibirá o vídeo em sala para os alunos, a fim de propor uma reflexão e debate sobre a importância
da Língua Inglesa.
➢ Após o debate, o professor distribuirá um texto-gráfico, revelando a importância da Língua Inglesa no contexto
mundial.
➢ Em seguida, o professor fará algumas anotações na lousa sobre a importância da Língua Inglesa e sua
importância para o contexto econômico, político e social.
➢ Após as discussões, o professor explicará aos alunos que na próxima aula continuarão discutindo sobre
importância da Língua Inglesa no contexto mundial.
➢ Após esta proposição, o professor fará a correção com os alunos da tradução do texto em inglês para
português.

RESULTADOS
➢ Os resultados esperados para esta aula se referem ao envolvimento dos alunos na experiência com a
discussão do texto, na leitura e na tradução dos textos ofertados em sala de aula, considerando a temática da
trilha.
2ª aula

EIXO
➢ Leitura, interpretação e tradução.

97
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler o texto apresentado nos anexos, interpretando e realizando a tradução dos sentidos inseridos nos textos.
HABILIDADE
➢ (EF09LI18) - Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das ciências (produção, divulgação
e discussão de novos conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial.
TEMPO ESTIMADO
➢ 45 minutos (2ª aula).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Apagador.
➢ Caneta.
➢ Borracha.
➢ Lápis.
➢ Cópias dos textos (anexos 3 e 4).
ESTRATÉGIAS
➢ O professor retomará a discussão sobre a importância da Língua Inglesa como a língua mais falada no contexto
mundial.
➢ Em seguida, entrega um texto em português (anexo 3), que retrata o papel da Língua Inglesa no contexto
mundial, solicitando aos alunos que façam a interpretação.
➢ O professor solicitará aos alunos que realizem silenciosamente a leitura do texto em inglês.
➢ Como continuidade da trilha, o professor fará a leitura do texto em inglês para que os alunos observem a
pronúncia correta das palavras.
➢ Após este momento, o professor entregará um pequeno texto em inglês, solicitando que os alunos leem, realizem
a interpretação e traduzam o texto para a língua portuguesa.
RESULTADOS
➢ Para esta aula, os resultados esperados são a participação dos alunos na resolução das questões interpretativas
e na tradução do texto em inglês e português.

3ª aula

EIXO
➢ Leitura e tradução.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
➢ Ler o texto apresentado em sala de aula, considerando o plano de interpretação com base nas informações
inseridas no campo linguístico do texto.

98
HABILIDADE
➢ (EF09LI01PA) - Compreender textos em Língua inglesa a partir de elementos implícitos fazendo comparações
entre imagem e texto para inferir sentido ao próprio texto.
TEMPO ESTIMADO
➢ 90 minutos (3ª e 4ª aulas).
RECURSOS DIDÁTICOS
➢ Lousa.
➢ Apagador.
➢ Caneta/lápis
➢ Cópias do texto (anexo KKK)
ESTRATÉGIAS
➢ Nesta aula, o professor proporá a leitura silenciosa do texto pelos alunos.
➢ Em seguida, realizará a leitura compartilhada e em duplas.
➢ Após esse momento, o professor fará leitura do texto, para que eles observem como as palavras são
pronunciadas e como a cadência na leitura ocorre de uma língua estrangeira.
➢ Em seguida, o professor solicitará que os alunos destaquem as palavras que conhecem.
➢ Por fim, os alunos realizam a interpretação do texto, além de ser corrigido pelo professor.
➢ Como sugestão, o professor poderá solicitar a elaboração de um mapa mental (conforme, anexo 6) para ser
exposto na escola sobre a importância da Língua Inglesa no mundo.
RESULTADOS
➢ Para esta aula, os resultados serão demonstrados com a interpretação de texto e interpretação em sala de aula
e na elaboração de mapas mentais.
AVALIAÇÃO
➢ A avaliação será a partir da tradução e interpretação dos textos em sala de aula, na leitura, produção e exposição
de um mapa mental sobre a importância da Língua Inglesa no contexto internacional.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira: anos finais do ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEB, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: a educação é a base. Brasília; Ministério de Educação, 2018.
PARÁ. Documento Curricular do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução no 769, de 20 de
dezembro de 2018. 2ª edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

PARAUAPEBAS. Documento Curricular do Município de Parauapebas: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Parauapebas – PA: Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura de Parauapebas, 2019.

FRANCO, Claudio; TAVARES, Kátia. Way to English: for Brazilian Learners. 9º ano. São Paulo: Ática, 2020.

99
ANEXOS
Anexo 1: Entenda por que o inglês é o idioma mais importante do mundo.

.Anexo 2: Idiomas mais falados no mundo.

Anexo 3: Leitura e interpretação de textos.

Anexo 4: Leitura e tradução.

100
Vídeo disponível em: https://blog.culturainglesa.com.br/ingles/

101
102
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104
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______________________________________

Anexo 5: Texto para a atividade de tradução

105
Anexo 6: Exemplo de Mapas Mentais

106
107
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
ARTE

PARAUAPEBAS, PARÁ 2023

108
1- APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA
Inovar no contexto educacional, pode ser por meio de uma ação simples, pois o objetivo
permeia na aprendizagem do aluno, também é preparar uma aula mão na massa, criativa e lúdica
para os estudantes se sentirem participantes do processo educativo. É perceber que a educação
não cabe apenas dentro das quatro paredes da sala de aula. É trazer afeto para a escola quando
a carga exaustiva de conteúdos parece ocupar todo espaço do currículo. É reconhecer a
diversidade em um ambiente que muitas vezes tenta silenciar as identidades e as questões que
tocam os estudantes. É encontrar novas formas para que os estudantes continuem aprendendo em
meio as consequências na aprendizagem deixada por vários problemas durante os dois anos
pandêmico.

No intuito de ser desenvolvido no 3º bimestre, tendo como principal objetivo, continuar o


processo de ensino e aprendizagem de forma significativa, como também, evitar que os percursos
educativos dos alunos no referido bimestre, não sejam diferentes de escola para escola pertencente
à mesma rede municipal. Será válida e necessária à liberdade do professor fazer as cabíveis
adaptações perante o seu grupo específico de alunos.

A você professor(a), as atividades que seguem podem ser vivenciadas no contexto de sala
de aula e envolvem os ciclos finais do componente curricular de Arte. É importante que seja feito
um trabalho interdisciplinar, quando possível, pois acreditamos que resultará numa experiência de
aprendizagem mais enriquecedora tanto para os estudantes quanto para os professores. As
atividades propostas neste documento compõem uma trilha de aprendizagens para serem
vivenciadas no contexto da sala de aula, visando os objetivos propostos. É importante considerar
que nossos estudantes apresentam diferentes formas de aprender, sentir, pensar e agir. Eles
chegam às salas de aula com saberes e vivências que nos fazem repensar e ressignificar nossas
formas de ler o mundo. Neste sentido, precisamos estar atentos/as para valorizar esses saberes e
essas experiências de vida como ponto de partida para as situações de ensino e aprendizagem.

Daniel de Oliveira da Silva


Técnico do Componente Curricular de Arte

109
Eixo – Pesquisa
Habilidade
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas;
PÚLICO-ALVO: 6° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Pincel para quadro branco
• Notebook
• Celular
• Data show

Objeto de conhecimento: Processo de Criação: Projetos temáticos, mostras artísticas e Culturais.


▪ Arte do Lambe-lambe

1ª Aula
Estratégias aplicadas
➢ Pode orientá-los a colocar suas carteiras de forma a fazer uma círculo e assim iniciar a roda
de conversa contemporânea, provocando os estudantes sobre o que eles conhecem da arte
Urbana? Onde podemos encontrar a Arte urbana? Quem faz a arte urbana? (Deixe que os
alunos exponham suas opiniões e conhecimentos prévios) É importante ouvi-los e interagir.
➢ Em seguida o professor poderá apresentar, escrevendo no quadro ou mostrando no
Datashow o conceito de Arte Urbana (é a expressão que se refere a manifestações artísticas
desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional
ou empresarial. Podendo citar exemplos como o Graffiti, pinturas, esculturas, estátuas vivas
entre outros.

110
➢ Após esse momento o professor destacará a Arte do LAMBE-LAMBE, podendo pedir para
que os alunos façam pesquisas no celular sobre o que é o lambe-lambe e posteriormente
para que possam socializar o resultado das pesquisas.
➢ Evidenciar na Lousa ou Cartaz palavras que definem o que é o lambe-lambe, mostrar
imagem no notebook ou Datashow para apreciação e por último peçam para que tragam na
próxima aula fotos (no celular) de arte do lambe-lambes identificados no seu bairro.

Objetivo de aprendizagem: Conhecer o conceito das Artes urbanas e em especial o lambe-lambe.


Resultado: Que os alunos possam interagir, pesquisar e socializar

2° Aula
Eixo – Pesquisa
Habilidade
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas;
PÚLICO-ALVO: 6° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Pincel para quadro branco
• Notebook
• Celular
• Data show
• Material impresso

Objeto de conhecimento: Processo de Criação: Projetos temáticos, mostras artísticas e Culturais.


▪ Arte do Lambe-lambe

Estratégias aplicadas
➢ Relembrar a aula anterior sobre a Arte Urbana do lambe-lambe, sugerimos que o professor
suscite a socialização das fotos registradas pelos alunos da arte do lambe-lambe
encontradas no seu bairro.
➢ E em seguida possa contextualizar essa arte, inter-relacionando, levando em conta os fatos,
históricos, psicológicos, sociais e suas manifestações no cenário atual.
➢ Posteriormente proponha aos estudantes a realização de uma Atividade com a temática
Escola contra o bullying e cyberbullying usando a arte do lambe-lambe para conscientizar
e alertar a comunidade escolar, com foco no respeito e no convívio social.

111
➢ Sugerimos que o professor organize os alunos em pares ou times e solicite para que
respondam as perguntas, de acordo com suas vivências, pesquisas online ou apoio de
material impresso:
• O que é bullying e Cyberbullying?
• Como se sente uma pessoa vítima do Bullying e Cyberbullying?
• Como ajudar alguém que é vítima do Bullying e Cyberbullying?
• O que a vítima pode fazer?
Essas informações estão presentes na Cartinha da ABP e podem ser reproduzidas para que os
pares façam breve leitura:
https://static.wixstatic.com/media/947d6c_64189dde4dc04bf6bf2305a2ddabbf91~mv2.png
Peçam para que na próxima aula tragam: Giz de cera, tinta guache, pinceis, revistas usadas, etc.

Objetivos de aprendizagem: Criar repertório para despertar a criticidade e autonomia estudantes.


Resultado: Que consigam socializar com os seus pares e coletivamente.

3ª aula

Eixo – Produção
Habilidade - (EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais
entre diversas linguagens artísticas;
PÚLICO-ALVO: 6° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Pincel para quadro branco
• Notebook
• Celular
• Data show
• Giz de cera
• Tinta guache
• Pinceis
• Revistas usadas
• Folha Chamex
• Papel 40kg
112
Objeto de conhecimento: Processo de Criação: Projetos temáticos, mostras artísticas e Culturais.
▪ Arte do Lambe-lambe

Estratégias aplicadas
➢ Relembrar as perguntas norteadoras da aula anterior:
• O que é bullying e Cyberbullying?
• Como se sente uma pessoa vítima do Bullying e Cyberbullying?
• Como ajudar alguém que é vítima do Bullying e Cyberbullying?
• O que a vítima pode fazer?
.
➢ Em seguida, oriente para que fiquem com sua dupla ou times e distribua folha Chamex, Giz
de cera, tinta guache, lápis, revistas etc. e peçam para que construa os lambe-lambes com
a temática Escola contra o bullying e cyberbullying. É importante que o mediador
acompanhe os pares ou times orientando no processo de criação.

Objetivos de aprendizagem: Que os estudantes entendam o processo da criação, desde o


percurso de concepção da ideia, estudo do objeto até o momento de dar forma ao produto.
Resultado: Que consigam socializar com os seus pares e coletivamente

4ª aula
Eixo – Culminância
Habilidade
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas;
PÚLICO-ALVO: 6° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Pincel para quadro branco
• Notebook
• Celular
• Data show
• Giz de cera
• Tinta guache
• Pinceis
• Revistas usadas
• Folha Chamex
• Papel 40kg

113
Objeto de conhecimento:
Processo de Criação: Projetos temáticos, mostras artísticas e Culturais.
▪ Arte do Lambe-lambe
Estratégias aplicadas
➢ Retomada das Produções e socialização das obras por cada time ou pares.
➢ Nesse momento o Professor pode explanar sobre a importância do processo criação.
➢ Em seguida poderá expor junto com os alunos as obras em Murais temáticos ou locais
estratégicos no ambiente escolar.

Avaliação: Exposição dos lambe-lambes em murais ou locais estratégicos.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte: anos finais do Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/ SEB,1998.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 maio 2018.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução


no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de
Educação do Pará em 2019.

https://www.abp.org.br/contra-o-bullying

114
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
ARTE

PARAUAPEBAS, PARÁ 2023

115
Eixo – Conceitos
Habilidade: (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais
de maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico
PÚLICO-ALVO: 7° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro,
• Notebook
• Caixas de som
• Material impresso
• Caderno
• Lápis
• Borracha
• Caneta.

Objeto de conhecimento: Criação de personagem

1ª Aula
Estratégias aplicadas
➢ Faça o acolhimento da turma de forma calorosa e apresente o objeto de conhecimento que
será trabalhado nessa aula. Inicie perguntando aos alunos:
• Quais personagens de filmes, séries, novelas eles conhecem?
• Quais características esses personagens possuem?
• Em que contexto ele vive?
➢ Deixe que os alunos participem com as falas e acrescente que A personagem é a figura
central de qualquer construção ficcional, e por meio dela temos a oportunidade de

116
acompanhar o desenrolar das histórias relatadas nos filmes, séries, novelas, suas
consequências e o desenrolar das ações que nos levarão a criar vínculos com eles.
Normalmente é uma pessoa, mas pode ser um animal, um ser fictício ou um objeto
➢ Sugerimos que apresente aos alunos os Tipos de personagens, usando inclusive exemplos
nas obras citadas por eles anteriormente:

Objetivo de

Tipos de Características
personagens

Protagonista(s) É a personagem mais importante da obra, em torno da qual se desenvolve a


história. Geralmente é um herói, e em alguns casos pode existir mais de um.

Co- É a personagem de segunda maior importância da obra. Geralmente é a pessoa


protagonista(s) que ajuda o herói e em alguns casos pode existir mais de um. Por vezes, é um
coadjuvante que cai nas graças do público, e adquire relevância equivalente a de
um protagonista, possuindo uma trama particular.

Antagonista(s) É a personagem que rivaliza com o protagonista, quase sempre lutando contra
este no final da obra. Geralmente é o vilão e em alguns casos pode existir mais de
um. No entanto, o antagonista não precisa ser necessariamente uma pessoa ou
personificação de objeto, animal, entre outros, mas aquilo que dificulte os
objetivos do protagonista.

Oponente A personagem que ajuda o antagonista. Da mesma forma que o coprotagonista


em relação ao protagonista, é geralmente amigo ou parente do antagonista
principal, embora às vezes sirva-o ou trabalhe para ele.

Coadjuvante ou É a personagem que exerce outra função na história, podendo ser ou não
personagem relacionada com a história principal. Sua importância pode variar dependendo do
secundária enredo.

Figurante É uma personagem que não é fundamental para a trama principal, que tem como
único objetivo ilustrar o ambiente e o espaço social que são representados
durante o desenrolar da trama.

aprendizagem: Conhecer o Conceito de Personagem despertando a curiosidade para o objeto


estudado.
Resultado: Que os alunos possam interagir, pesquisar e socializar

117
2° Aula
Eixo: Produção
Habilidade: (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais
de maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico
PÚLICO-ALVO: 7° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro,
• Notebook
• Caixas de som
• Papel Madeira ou papel 40kg
• Pinceis Atômico

Objeto de conhecimento: Criação de personagem


Estratégias aplicadas
➢ Relembrar a aula anterior sobre o que é o Personagem e tipos de personagens.
Proponha nesse momento que se organizem em Pares ou times (de acordo com a quantidade de
alunos), distribua para os pares 2(duas) folhas de papel madeira, Fita Durex e pincel atômico
seguindo as orientações:
✓ Com o auxílio da Fita durex una as folhas observando o cumprimento.
✓ Agora, peça para que um dos pares se deite sobre a folha escolhendo a posição em que
ficará para que o outro com o auxílio do pincel atômico possa fazer o contorno.
➢ Após executado os comandos, com o apoio de uma música instrumental, para ambientação,
o professor poderá pedir para que os pares se levantem e fixe o olhar para a imagem que
ficou na folha e responda (escrevendo na mesma folha ao lada da imagem):
• Quem é essa personagem?
• É um ser humano, animal, ser?
• Se for humano ou animal, é do sexo masculino ou feminino
• Quantos anos tem esse personagem?
• Onde esse personagem está nesse momento?
• O que ele está fazendo nesse local?
• O que esse personagem quer estando aí?
• Por que seu personagem quer isso?

Fica a Dica: É interessante que o professor dê tempo para que o aluno reflita e faça as
devidas anotações
➢ Orientar para que os pares tragam a obra na próxima aula para socializar sobre a identidade
do personagem criado.
118
Objetivos de aprendizagem: Despertar os alunos ao processo de criação
Resultado: Que consigam criar seus personagens observando os comandos.

3ª aula

Eixo – Socialização
Habilidade: (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais
de maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico
PÚLICO-ALVO: 7° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Notebook

Objeto de conhecimento: Criação de personagem

Estratégias aplicadas
➢ Orientamos para que o professor acolha os alunos e solicite
para que os pares façam a explanação da sua criação. Falando
sobre a história, a identidade do personagem criado?
➢ Deixe que cada par apresente a sua obra levando em
consideração as perguntas norteadoras da 2° aula.
➢ Informe aos alunos que na próxima aula será realizada a
exposição dos personagens

Objetivos de aprendizagem: Que os estudantes entendam o processo da criação, desde o


percurso de concepção da ideia, estudo do objeto até o momento de dar forma ao produto.
Resultado: Que consigam socializar com os seus pares e coletivamente

4ª aula

Eixo – Culminância
Habilidade: (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais
de maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico
PÚLICO-ALVO: 7° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Notebook

119
Objeto de conhecimento: Criação de personagem

Estratégias aplicadas
➢ Inicie a aula perguntando aos alunos sobre a experiência que eles tiveram na criação da
personagem (Motive para que os possam interagir).
• Quais desafios tiveram e por quê?
• O que foi mais prazeroso dentro desse processo de criação?
➢ Orientamos que o professor organize junto com alunos um espaço onde as produções
possam ser expostas.

Avaliação: Participação nos diálogos, nas atividades práticas e exposição da obra realizada.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte: anos finais do Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/ SEB,1998.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 maio 2018.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução


no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de
Educação do Pará em 2019.

120
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
ARTE

PARAUAPEBAS, PARÁ 2023


121
Eixo: Contextualização

Habilidade: (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para


acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
PÚLICO-ALVO: 8º ano do Ensino Fundamental.
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 50 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Datashow
• Notebook
• Material impresso
• Caderno
• Lápis
• Borracha
• Caneta.

Objeto de conhecimento: Arte e tecnologia


-Fotografias com dispositivos móveis

1ª Aula
Estratégias aplicadas
➢ Acolhimento dos alunos. Apresentar o objeto de conhecimento dessa trilha didática, onde
iremos estudar Arte e tecnologia, com ênfase na Fotografia com dispositivos móveis.
➢ Nesse momento é interessante que o professor apresente algumas fotografias para os
alunos, seja utilizando Datashow ou levar impressas. De modo a iniciar a conversa com
alguns questionamentos:
• Quem gosta de fotografias?
• Quem gosta de sair nas fotos ou apenas fotografar, por quê?
• Qual a importância da fotografia na sua vida?
• Por que fotografamos?
• Por que atualmente usamos com frequência a fotografia em redes sociais?

122
➢ Deixe que os alunos participem das provocações de forma que nesse momento o professor
poderá contextualizar a história da fotografia (Onde surgiu, ano e local da primeira fotografia
e uma breve explanação da evolução até os dias atuais).
https://www.todamateria.com.br/historia-da-fotografia/
➢ A seguir, o professor pode propor aos alunos a possibilidade de descrever O lugar onde
vivem através de imagens. Peçam que observem em seu bairro cada detalhe que possa vir
a ser fotografado.

Para reflexão:
Conforme descreve Cunha (2010), neste nosso mundo plenamente permeado por imagens,
o celular desempenha uma função que ultrapassa todas as dinâmicas anteriores em relação
ao audiovisual, já que nunca a produção imagética esteve tão ao alcance das mãos.

Objetivo de aprendizagem: Apresentar e despertar no aluno o interesse e as possibilidades da


leitura fotográfica;
Resultado: Que os alunos possam interagir, pesquisar e socializar

Eixo: Orientações
2° Aula
Habilidade: (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para
acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
PÚLICO-ALVO: 8º ano do Ensino Fundamental.
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Datashow
• Notebook
• Material impresso
• Caderno
• Lápis
• Borracha
• Caneta.

Objeto de conhecimento: Arte e tecnologia


-Fotografias com dispositivos móveis

123
Estratégias aplicadas
➢ Sugerimos que nessa aula o professor separe a turma em grupos (observando sempre
se um dos integrantes possui celular). E proponha aos grupos que pesquisem dicas de
como tirar boas fotos usando o celular. Ou o professor poderá optar por apresentar
essas dicas com o uso de Datashow ou material impresso. Alguns tópicos relevantes
• Use linhas de grade para equilibrar a foto
• Foque no tema
• Dê uma chance ao espaço negativo
• Encontre diferentes perspectivas
• Brinque com reflexos
• Use linhas-guia
• Procure simetria
• Fique atento aos padrões repetitivos
• Brinque com o bloqueio de cores
• Evite o zoom
• Capture detalhes
• Use luz natural
• Crie fotos abstratas
• Tire espontâneas
• Não tenha medo de editar.
Segue material de Dicas onde o professor pode entregar impresso aos grupos ou fazer
uso no de data show:
https://campanhas.novomundo.com.br/ebooks/e-book-novo-mundo-fotografia-celular.pdf
Priorize também identificar com os alunos os aplicativos de edição de fotos que eles tenham
conhecimento para socializar com os colegas.
➢ Para finalizar a aula o professor poderá encaminhar: Para que na Próxima aula os
grupos tragam Fotografias ou retratos de paisagens do Lugar onde mora (sugiro que
estabeleça o número de fotos);

Objetivos de aprendizagem: Compreender e socializar as técnicas para se ter boas fotos a


partirdo aparelho celular.
Resultado: Que consigam socializar com os seus pares e coletivamente

124
3ª aula
Eixo – Produção
Habilidade: (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para
acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.

PÚLICO-ALVO: 8º ano do Ensino Fundamental.

NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:

• Quadro
• Datashow
• Notebook
• Impressora
• Folha de papel A4

Objeto de conhecimento: Arte e tecnologia


-Fotografias com dispositivos móveis

Estratégias aplicadas
➢ Nessa aula sugerimos que o professor identifique as fotografias selecionadas dos grupos.
➢ Com o apoio de Datashow e/ou notebook oriente para que cada grupo socialize em
seminário a representação da foto selecionada, levando em consideração a identificação,
localização, acontecimentos, valores afetivos etc.
➢ O professor poderá, com o apoio da coordenação, fazer a seleção e impressão das fotos
para a próxima aula. Sugerimos impressão colorida, mas ficará a critério e disponibilidade
do professor e da escola para imprimir colorido ou preto e branco.

Objetivos de aprendizagem: Que os estudantes possam compartilhar as práticas de produção e


apreciar o trabalho dos colegas
Resultado: Que consigam socializar suas práticas identificar a importância da leitura fotográfica;

Eixo: Culminância
4ª aula
Habilidade: (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para
acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
PÚLICO-ALVO: 8º ano do Ensino Fundamental.
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 50 min.
125
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Datashow
• Material impresso
• Borracha
• Caneta

Objeto de conhecimento: Arte e tecnologia


-Fotografias com dispositivos móveis

Estratégias aplicadas
➢ Nessa aula, orientamos o professor organizar junto aos alunos a Mostra de fotografia,
podendo ficar em Mural, identificando com: o componente curricular, as fotografias, aluno e
local.
➢ Nesse momento é importante que o professor explane sobre a importância do processo
criação e as metodologias usadas para ter o resultado. Em seguida, poderá expor as obras
em Murais temáticos ou locais estratégicos no ambiente escolar.
.
Avaliação: Participação nos diálogos, seminários, práticas e exposição em murais ou locais
estratégicos visíveis na escola.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 maio 2018.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental (PCN-


LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado :Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela Secretaria
de Estado de Educação do Pará em 2019.

file:///C:/Users/danol/OneDrive/%C3%81rea%20de%20Trabalho/e-book-novo-mundo-fotografia-
celular.pdf
https://campanhas.novomundo.com.br/ebooks/e-book-novo-mundo-fotografia-celular.pdf

126
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
ARTE

PARAUAPEBAS, PARÁ 2023

127
Eixo – Leitura
Habilidade (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
PÚLICO-ALVO: 9° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Notebook
• Caixas de som
• Data show
• Celular
• Material impresso folhas de papel A4
• Caderno
• Lápis
• Borracha
• Caneta.

Objeto de conhecimento: Contextos e práticas


1ª Aula
Estratégias aplicadas
➢ Acolher os alunos com a música da PESADÃO (Cantora Iza). Em seguida perguntar aos
alunos quem é a Cantora da música;
➢ O professor poderá apresentar aos alunos a Biografia da Cantora Iza: Isabela Cristina
Correia de Lima Lima (Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1990), mais conhecida pelo seu
nome artístico Iza, é uma cantora, compositora, apresentadora e publicitária brasileira.
Nascida e criada no bairro de Olaria no Rio de Janeiro, Iza é filha da professora de música
e artes Isabel Cristina Lima e do militar naval Djalma Leite Lima. Aos 6 anos mudou-se para
Natal, no Rio Grande do Norte, quando seu pai foi transferido para servir a Base Naval de
Natal. Durante a infância na capital potiguar sofreu racismo por ser uma das únicas crianças
negras numa escola particular e tradicional da cidade de Natal.
Iza começou a cantar na Igreja aos 14 anos e começou a fazer apresentações em paróquias
e outros eventos quando retornou ao Rio de Janeiro, aos 19 anos de idade.
Em 2009, aos dezoito anos, ingressou, com bolsa pelo Enem, no curso de Publicidade e
Propaganda na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), se formando
em 2013 e passando a trabalhar como editora de vídeo. Paralelamente, criou um canal no
YouTube e passou a publicar vídeos cantando músicas de outros artistas.
O estilo musical de Iza é classificado majoritariamente como R&B, mas ela inclui outros
gêneros específicos em algumas canções como o pop, reggae fusion e o soul, além de já

128
ter colocado elementos da cultura afro-brasileira nas suas canções, como o berimbau na
música "Ginga". Seu primeiro álbum, Dona de Mim, foi lançado em 2018 e recebeu uma
indicação ao Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.
Em 2019, Iza estreou como jurada no The Voice Brasil e foi anunciada como rainha de
bateria da Imperatriz Leopoldinense.
➢ Em seguida instigá-los a refletir na letra da Música (Podendo distribuir impressa ou
projetá-la com uso de Datashow) perguntando:
• O que retrata a letra da música?
• O que a letra da música infere em nosso contexto social atualmente?
• Além da Cantora Iza, quais outros Cantores pretos e de sucesso vocês conhecem?
Segue o Link com a letra da música PESADÃO (Iza):
https://www.letras.mus.br/iza/pesadao/
➢ O Professor poderá agora pedir que os alunos se dividam em grupos para leitura e
socialização da Reportagem:

Fenômeno IZA fala de racismo e preconceito: ‘Me chamavam de churrasquinho’ -


https://m.extra.globo.com/famosos/fenomeno-iza-fala-de-racismo-preconceito-me-
chamavam-de-churrasquinho-22083907.html
➢ Posteriormente o professor poderá questionar os grupos sobre o texto da
reportagem, podem iniciar com os seguintes questionamentos:
• Qual a mensagem dessa reportagem?
• O texto apresenta um sentido específico, qual?
• Quem já passou ou presenciou essas experiências de racismo dentro ou fora da
escola, como aconteceu?
➢ Para finalizar a aula, o professor poderá pedir aos grupos, de forma direcionada, que
pesquisem e tragam para a próxima aula:
• Conceito de Racismo
• Tipos de Racismo
• Racismo no Brasil
• Leis brasileiras de combate ao Racismo

129
Objetivo de aprendizagem: Identificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao Racismo
provocando e sensibilizando sobre o tema;
Resultado: Que os alunos possam interagir, pesquisar e socializar;

2° Aula
Eixo – Socialização
Habilidade (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
PÚLICO-ALVO: 9° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Notebook
• Caixas de som
• Data show,
• Material impresso folhas de papel A4, caderno, lápis, borracha e caneta.

Objeto de conhecimento: Contextos e práticas

Estratégias aplicadas
➢ Iniciar a aula orientando os alunos para que se juntem a seus grupos e posteriormente
fazer a socialização das pesquisas. Observar que a cada subtema o professor e todos os
alunos poderão acrescentar de forma a contribuir com o entendimento de cada tópico:
• Conceito de Racismo
• Tipos de Racismo
• Racismo no Brasil
• Leis brasileiras de combate ao Racismo
➢ Nesse momento o professor poderá propor aos grupos que de definam uma das
linguagens do componente curricular de Arte para Trabalhar o Antirracismo dentro da
escola.
➢ Sugira aos grupos algumas modalidades como: apresentação teatral, mímica, Teatro
mudo, coreografias de expressão (dança-teatro), pinturas etc. Que tenha por objetivo
sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar.
➢ Deixe que os Alunos discutam entre si, usem a criticidade e criatividade para elaborar.
➢ Lembre seus alunos para que possam recorrer a pesquisas, vídeos, filmes etc.
➢ Para finalizar, oriente que a próxima aula será para que os grupos organizem e ajustem
suas apresentações

Objetivos de aprendizagem: Criar repertório para despertar a criticidade e autonomia estudantes.

130
Resultado: Que consigam socializar com os seus pares e coletivamente
3ª aula
Eixo - Elaboração
Habilidade - (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social,
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
PÚLICO-ALVO: 9° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro
• Notebook
• Caixas de som
• Data show
• Material impresso
Objeto de conhecimento: Contextos e práticas
Estratégias aplicadas
➢ Nessa aula propomos que o professor peça para que os grupos discutam sobre a Atividade
que eles definiram para apresentar. E nesse momento o professor pode orientá-los diante
das escolhas, das dificuldades que encontraram.
➢ É interessante deixar esse momento para que eles produzam os materiais que serão
utilizados (caso seja preciso);
Objetivos de aprendizagem: Entender estruturação e organização das apresentações em suas
diversas linguagens;
Resultado: Que consigam socializar com seus grupos, elaborar e confeccionar material.
4ª aula
Eixo – Culminância
Habilidade (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
PÚLICO-ALVO: 9° ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45 min.

Objeto de conhecimento: Contextos e práticas


Estratégias aplicadas

➢ O professor poderá iniciar a aula fazendo sorteio para a ordem de apresentação dos grupos.
➢ As apresentações ou exposições poderão ser feitas na sala de aula, pátio da escola,
quadra... fica a critério do professor;
➢ Sugerimos também, que se possível, façam as apresentações para outros alunos da escola.
➢ Ao final de todas as apresentações, o professor poderá provocá-los sobre a experiencia em
usar as linguagens da Arte para falar de Racismo;
Avaliação: Participação nas conversas contemporâneas propostas, exposição e apresentação;

131
REFERÊNCIAS:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte: anos finais do Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/ SEB,1998.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 maio 2018.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Resolução


no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela Secretaria de Estado de
Educação do Pará em 2019.

https://extra.globo.com/famosos/fenomeno-iza-fala-de-racismo-preconceito-me-chamavam-de-
churrasquinho-22083907.html

132
Parauapebas-PA, junho de 2023

133
1- APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA
A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas por meio da Diretoria Pedagógica e
Departamento de Ciclos Finais, apresenta a Trilha de Orientação Pedagógica, a ser trabalhada no
segundo semestre de 2023 no 3º bimestre. A relevância deste material pedagógico é oferecer
sugestões e orientações didáticas, com ações estratégicas e reflexivas de percurso no momento
da aplicação do planejamento do professor.

Segundo Sacristán (2000), os processos de ensino e aprendizagem na instituição escolar


são o centro da investigação e da prática didática, neste intuito, a Trilha de Orientação Pedagógica
é uma contribuição à prática docente, tendo o Plano de Ensino, como um suporte também
pedagógico, pois nele contém os objetos do conhecimento e as habilidades que precisam ser
garantidas nas aprendizagens de nossos alunos, mas também o professor tem autonomia de
explorar outras fontes de pesquisas para contribuir no enriquecimento de suas aulas.

Esperamos que este material seja utilizado com muito apreço, pois na elaboração deste,
teve a intencionalidade de oferecer sugestões estratégicas para que as aulas sejam mais dinâmicas
e que sirvam de inspiração ao docente no ato de planejar e de executar seu planejamento.

Departamento de Ciclos Finais.


Componente Curricular Educação Física
Técnico: Lemájore pereira Soares

134
6º, 7º e 8º ANOS
Eixo: espaço/tempo e suas transformações linguagem e suas formas comunicativas valores a vida social cultura e
identidade.

Habilidade:
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações
(profissional e comunitário/lazer)

(EF67EF04PA) Reconhecer e valorizar a pluralidade das práticas corporais e suas diversas linguagens e variações
estéticas como identidade na formação cultural os povos e grupos

(EF89EF08PA) Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro

(EF89EF09PA) Identificar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Público-alvo: 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental


Número de Aulas: 04 Aulas de 45m.
Recursos Didáticos: Caixa de som, elástico, giz branco, cordas, fita adesiva, lugar aberto, praça do bairro, quadra
da escola / escola.

Objeto de conhecimento: Jogos Cooperativos e Competitivos. Praticas corporais e diversidades. Jogos e


brincadeiras populares, tradicionais e regionais.

Objetivo: Problematizar as práticas corporais individuais ou coletivas dentro de contextos cooperativos e

competitivos.
1.3. Reconhecer as influências de distintos grupos sociais na produção das diferenças e semelhanças das tradições
culturais da região e na constituição do patrimônio lúdico local.

135
1ª AULA
Estratégias Aplicadas: Caro professor, antes de iniciar a aula, coloque música ambiente de brincadeiras
populares, para receber os alunos e assim criar uma atmosfera favorável a temática a ser trabalhada em seguida.
Inicie a aula em forma de roda com os alunos, e comece um diálogo com uma pergunta norteadora, o que vocês
conhecem por JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES?

Propósito:
Analisar até onde vai o conhecimento e a experiência dos alunos referentes ao tema proposto.

Problematização-Discuta com a Turma:


•Vocês conhecem alguma brincadeira popular/jogos?
•Tem o costume de brincar?
•Sabem a origem dessas brincadeiras?
•Na sua casa, amigos, vizinhos ou até mesmo no seu bairro acontecem essas brincadeiras / jogos?
Materiais necessários: Celular, caderno, caneta, livros, revistas.
Obs. Poderá também utilizar Datashow e computador para aprofundar mais no tema se assim achar, necessário.

Material complementar:
https://www.dicaseducacaofisica.info/jogos-populares/

2ª AULA:
Objetivo: Aplicar através das brincadeiras e jogos populares a experiência a cerca da pratica real na vida do aluno.

Jogo / Brincadeira: Pular Elástico


Estratégias Aplicadas/Orientação:
Grupo 01
1. Duas crianças, distantes dois metros uma da outra, colocam o elástico ao redor das pernas, formando um
retângulo. A terceira criança deve pular dentro do retângulo e seguir fazendo movimentos, que geralmente são
acompanhados por músicas, que mudam de região para região do Brasil.

2. A musiquinha mais conhecida é “Dentro, fora, dentro, pisa, fora, cruza”, quando a criança canta “dentro”, ela pula
pra dentro do retângulo formado com o elástico.
Quando canta “fora”, pula pra fora. É importante fazer esses movimentos sem enroscar no elástico.
Quando a criança canta “pisa”, então ela pisa com um pé em cada lado do elástico e quando canta “cruza”, ela cruza
os dois lados do elástico e pula pra fora de novo, então podemos dizer que ela “passou de fase”.

3. Os estudantes que definem quem irá ficar no elástico e quem irá começar no elástico.

136
3. 1ª Regra: O elástico que inicialmente estava no tornozelo, sobe agora para a altura dos joelhos. E assim segue,
cantando as músicas e fazendo a sequência determinada, sempre subindo a altura do elástico, até que a criança erre.
Quando a criança erra, ela troca com uma das outras crianças que está segurando o elástico e começam tudo de novo.

Propósito:
A importância da atividade de pular corda para o desenvolvimento psicomotor do aluno. A este propósito que teve
como foco analisar a atividade de pular corda e entender como ela pode auxiliar no desenvolvimento psicomotor e na
psicomotricidade relacional de cada aluno.
Materiais necessários:
O material usado para essa brincadeira é um elástico daqueles de costura simples, com aproximadamente 3 metros de
comprimento e um nó unindo as duas pontas.

Material complementar:
https://museugrandesnovidades.com/brincadeira-de-pular-elastico/

Jogo / Brincadeira: Pular Amarelinha (Pular Macaco)


Estratégias Aplicadas/Orientação:
Grupo 02
1. Com um giz branco, desenhar o diagrama composto de 10 quadros, e depois numerá-los de 1 a 10, com diferentes
cores de giz. Se pode fazer uma amarelinha menor ou maior, segundo o tamanho e as capacidades das crianças.

2. Feito isso, para começar a jogar, a criança deve se posicionar de costas, atrás do primeiro quadrado, e atirar o
marcador. A casa onde cair o marcador será o quadrado em que a criança não poderá pisar.

3. A criança começará o circuito da amarelinha pulando com um (nas casas solitárias) ou dois pés (nas casas duplas)
segundo a posição dos quadrados. O objetivo é, sem pisar na casa onde está o marcador, que a criança percorra
pulando a amarelinha até o número 10, pegue o marcador e volte.

3. 1 Regra: Se a criança errar, ou seja, não conseguir se equilibrar para pegar o marcador, então será a vez do
próximo jogador.
Será vencedora a criança que consiga completar todo o percurso primeiro, ou seja, que vá e volte trazendo o
marcador, sem se desequilibrar.
Perde a vez quem:

• pisar nas linhas ou fora dos quadrados;


• pisar na casa onde está a pedrinha ou malha;
• não acertar a pedrinha ou malha na casa onde ela deva cair,
• não conseguir ou se esquecer de apanhar a pedrinha.

Obs. Também se pode inovar neste jogo. Fazer amarelinhas com formatos diferentes, para facilitar ou dificultar a
brincadeira. A criatividade também conta.

Proposito:

137
Desenvolve a consciência corporal, a capacidade de se equilibrar e saltar em um pé só. Além desses, é uma excelente
oportunidade para se trabalhar com regras, que deverão ser combinadas antes, com o grupo de participantes.

Materiais necessários:
Giz ou fita para o desenho da amarelinha e uma pedra, ou um objeto de preferência.

Material complementar:
https://www.vivendobauru.com.br/qual-o-objetivo-de-pular-amarelinha-na-educacao-infantil/

https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/jogos/amarelinha-jogo-e-brincadeira-de-crianca/

Jogo / Brincadeira: Pular Corda


Estratégias Aplicadas/Orientação:
Grupo 03
1. Enquanto dois jogadores batem a corda, uma pessoa da turma pula e todos cantam a cantiga: “Um homem bateu
na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão.
Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha. E vão, pro olho da rua!”

2. No final da canção, a pessoa que está pulando deve sair sem encostar na corda ou errar o pulo.

2. 1 Regra: Quem conseguir chegar ao final sem errar o pulo, será o vencedor.

Obs. Pode facilitar ou dificultar a brincadeira, dependendo da performasse do aluno, a criatividade também conta.

Proposito:
• Resistência e flexibilidade.
• Liberação de adrenalina.
• Superação pessoal.
• Coordenação e psicomotricidade.
• Diversão.
• Exercício completo.
• Boa forma física.
• Reflexos e equilíbrio.

Materiais necessários:
Uma corda grande.

Material complementar:
https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/esportes/beneficios-de-pular-corda-para-as-criancas/

https://br.guiainfantil.com/materias/educacao/jogospular-corda-uma-brincadeira-saudavel-e-divertida-para-as-
criancas/

138
Jogo / Brincadeira: Taco / Bets (latinha)
Estratégias Aplicadas/Orientação:
Grupo 04
A área tem que ter cerca de 15 metros de comprimento ou de acordo com espaço e estrutura disponível. As casinhas
(ou as latinhas / garrafas Pets) deverão ficar posicionadas nas extremidades. Em volta das casinhas desenha-se um
círculo, configurando as “bases”. Faça marcações que sejam visíveis.

1. A bolinha é rebatida para frente: A dupla corre para trocar de base cruzando os tacos no meio de
campo, antes que os adversários recuperem a bolinha e se aproximem novamente das bases.
2. A bolinha é rebatida, mas não passa da linha da base adversária: quem arremessa tem o direito de
jogar novamente a bolinha, desta vez do lugar onde a mesma estacionou;
3. A bolinha raspa no taco de quem irá rebater, correndo para trás da base: “1 para trás”. Ao acumular
“3 para trás” a dupla perde a posse do taco;
4. A bolinha é rebatida, mas é pega no ar pelo lançador: a dupla perde automaticamente a posse do taco;
5. A bolinha derruba a casinha (ou a latinha): a dupla perde automaticamente a posse do taco;
6. A bolinha toca em quem irá rebater e que está com o taco fora da base: a dupla perde
automaticamente a posse do taco;
7. A bolinha passa direto pela casinha e pelo rebatedor: o lançador do lado oposto pega a bolinha e se
prepara para o arremesso contra a outra casinha.
O jogo de taco é um jogo de muita astúcia, onde quem vacila sai perdendo. Seguem algumas dicas valiosas para a
disputa ficar emocionante:
• Tome cuidado para não seja “queimado”
Queimar o adversário se resume em atingir o oponente com a bolinha (tocando-o ou lançando-a contra o mesmo),
quando este está fora da base.
Isto acontece, na maioria das vezes, quando a bolinha não é rebatida longe o suficiente para permitir que os jogadores
cheguem novamente às bases após o cruzamento dos tacos no meio do campo. Desta forma, força na batida para que
garante o tempo de cruzar os tacos no meio do campo.

7. 1 Regra:
As duplas ocupam seus lugares no campo da disputa – eis que o jogo vai começar!!! Os integrantes da dupla que estão
com o taco em mãos se colocam ao lado das casinhas (ou latinhas), tomando o cuidado de manter a ponta do bastão
dentro da base (não pode tirar de lá de forma nenhuma) – caso contrário, eles poderão ser “queimados”. Sua missão,
além de defender a casinha ou latinha, é rebater a bola que será jogada à ela para longe e correr para trocar de base,
onde terá que cruzar os tacos no meio do campo. Tem que correr nessa hora e fazer tudo muito rapidamente!

139
A dupla que estará com a bolinha, se posiciona atrás das bases. Um dos integrantes da dupla irá começar o
jogo, jogando a bolinha contra a casinha do lado oposto do campo – a missão é derrubá-la e, com isso, conquistar o
taco em mãos, assim sendo, à medida em que a casinha é derrubada ou um jogador é queimado, os papéis das duplas
são trocados. Manterá a vantagem que tiver o taco em mãos

Obs. Pode facilitar ou dificultar a brincadeira, dependendo da performasse do aluno, a criatividade também conta.

Proposito:
Por meio do jogo o aluno manifesta sua criatividade, espontaneidade, imaginação e iniciativa, dessa forma introduz
nos alunos o senso de responsabilidade e principalmente fazer com que elas conheçam e respeitem seus limites e os
limites que a elas são impostos.

Materiais necessários:
• 4 jogadores
• 2 tacos
• 2 latas ou 2 garrafas pets
• 1 bola pequena de borracha
• Giz ou fita para marcar o campo

Material complementar:
https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/01/brincadeiras-do-passado-taco-bets.html

Vídeo ilustrativo: https://youtu.be/Z3o25gEclI0

3ª AULA:
Objetivo: Avaliar através da roda de conversa, como eles se sentiram diante das brincadeiras propostas e se eles já
tinham conhecimento de alguma delas.

Estratégias Aplicadas / Orientações:


Apos a roda de conversa, propor aos alunos pesquisarem JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES DE OUTROS PAÍSES e
assim formarem grupos de estudo para na próxima aula apresentar.

Propósito: Incentivar os alunos para que se mobilizem, com o intuito de conhecer novas culturas através dos jogos
e brincadeiras.
Discuta com a Turma:
• Você conhece algum jogo ou brincadeira de outro país?
• Esses jogos / brincadeiras ainda são presentes?
• Com o avanço da tecnologia e o acesso das crianças cada vez mais precoce em suas vidas, como você vê essas
brincadeiras no futuro?
• Elas são coisas do passado ou ainda há espaço para elas no futuro?

Material complementar:
https://g1.globo.com/como-sera/noticia/2019/08/03/aprenda-brincadeiras-de-diferentes-partes-do-
mundo.ghtml

140
4ª AULA:
Objetivo: Avaliar através das apresentações dos grupos, como foi a experiencia e o aprendizado adquirido por eles.
Estratégias Aplicadas / Orientações:
Cada grupo irá apresentar o país de origem de onde sua Brincadeira / jogos foram tirados. Contar um pouco
também da sua história e demonstra como se brinca / joga convidando os colegas a participarem.

Propósito: Estimular os alunos o censo da curiosidade, que a cultura universal é riquíssima.


Resgatando a importância de preservar a cultura através das brincadeiras e jogos, saindo dos muros da escola e leva-
los novamente de onde surgiram, em casa, no meio dos amigos e familiares, nas ruas.

Discuta com a Turma:


• Qual brincadeira / jogos chamou mais atenção?
• Como foi a experiência de conhecer outra cultura?
• Tem alguma semelhança com nossa cultura?
• Existe espaço para essa cultura nos dias atuais?
• Qual é a importância de preservar e manter viva entre as gerações posteriores?

Material complementar:
https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/17600-brincadeiras-do-mundo.html

9º ANO
Eixo: Valores à vida social

Habilidade:
(EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando
procedimentos de segurança e respeitando o oponente.

(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas, reconhecendo as suas características
técnico-táticas

Público-alvo: 9º anos do Ensino Fundamental


Número de Aulas: 4 Aulas de 45m.
Recursos Didáticos: Celular, revistas, livros, caderno, caneta, pincel, cartolina ou papel quarenta quilo.
Objeto de conhecimento: Lutas do mundo

1ª Aula
Objetivos: Identificar as diferentes artes marciais que existem em nosso mundo, sua origem e evolução, como elas
foram importantes para a construção da história da humanidade.

141
Estratégias Aplicadas/Orientação: Nesse momento em forma de roda com os alunos, de forma bem
descontraída, começa o diálogo trazendo o tema em discursão. Despertar no aluno o censo da curiosidade,
pesquisador, trazendo o protagonismo do aluno, onde o professor será somente o norteador.
Para a próxima aula o professor fara grupos e passara um trabalho de apresentação a qual os alunos iram escolher
uma arte marcial e apresentar de frente para os colegas de classe um pouco da história por traz da luta, pode-se utilizar
cartazes, fotos e registros, vídeo, computador, Datashow.

Proposito:
Ilustrar através do diálogo o conhecimento deles quando se trata de LUTAS DO MUNDO e como estão ligados
diretamente com essa cultura milenar, a história e vida de muitas nações foram feitas através de grandes batalhas.

Discuta com a Turma:


• Quais artes marciais vocês conhecem?
• Quais artes marciais são de origem brasileira?
• Quem já fez ou faz algum tipo de arte marcial?
• A arte marcial fez parte da história da humanidade?

Materiais complementares:
https://www.infolivros.org/livros-pdf-gratis/esportes/artes-marciais/

2ª AULA
Objetivos: Através das apresentações dos alunos, analisar como foi a construção do trabalho em grupo e seu
conhecimento adquirido através dos estudos e pesquisas.

Estratégias Aplicadas/Orientações: Crie um ambiente favorável para que o aluno se sinta o próprio
professor, inicie a aula com as apresentações dos grupos. Após as apresentações abri um espaço para perguntas e
contribuições. Para próxima aula ainda em grupo, eles irão agora demonstra através da pratica o conteúdo que foi
apresentado.

Propósito: Possibilitar que os alunos percebam a importância de estudarem as lutas por traz da história,
que foi construída e marcada através de batalhas / lutas e conhecer essa história e saber da sua própria
origem, sua própria cultura.

Discuta com a turma:


• Como foi para você conhecer mais de perto essa arte marcial?
• Há espaço para ela nos dias atuais?
• Com o passar do tempo ouve mudanças em sua cultura?
• Teve alguma arte marcial que lhe chamou e gostaria de fazer?
• Como é utilizada hoje?

Recursos Didáticos: Cartolina, cartazes, data show, computador.

Materiais complementares:
https://www.infolivros.org/livros-pdf-gratis/esportes/artes-marciais/

142
3ª AULA
Objetivos: Apreciar as apresentações com a prática em evidência pelos alunos, demonstrando o “combate
corporal”, defesa e ataque.

Estratégias Aplicadas/Orientações: Use recursos a favor do tema proposto, tatame, espaço aberto,
caixa de som, música ambiente, crie uma atmosférica favorável para que o aluno se sinta à vontade. Após as
apresentações, uma breve reflexão sobre a contribuição das artes marciais na história. Para a próxima aula
solicitar a cada aluno um texto sobre seu estudo e experiência sobre o tema trabalhado.

Propósito: Expressar através do movimento do corpo, as artes marciais como exercício físico, defesa
pessoal e esporte.

Discuta com a turma:


• Qual luta chamou mais atenção?
• Quais foram as dificuldades encontradas?
• O que você levara como aprendizado para sua vida?

Recursos Didáticos: Tatame, espaço aberto, som, microfone (opcional).

Materiais complementares:
https://www.tuasaude.com/artes-marciais/

4º AULA
Objetivos: Avaliar através da roda de conversar, o conhecimento adquirido pelos alunos, desde a pesquisa e estudo
a prática aplicada em sala, e pôr fim a consolidação do texto.

Estratégias Aplicadas/Orientação: Peça que, individualmente, os alunos reflitam sobre a atividade


desenvolvida ao longo desses dias. Em seguida, deixe que discutam e compartilhem seus estudos e
experiências, reserve um tempo para um debate coletivo.

Propósito: Fazer com que os alunos percebam a relação existente entre grandezas inversamente
proporcionais, observando que alterando um dos valores, o outro também altera em proporção inversa.

Discuta com a turma:


• Como foi construir o texto a partir dos estudos e praticas aplicadas?
• O que mais chamou sua atenção?
• O que você levara como experiência para sua vida
• No seu bairro existe academia de artes marciais?

Materiais complementares: Textos dos alunos


Avaliação: Seminário, roda de conversa contemporânea, dinâmica, exposição, debates em sala de aula...

143
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 maio 2018
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino Fundamental.
https://museugrandesnovidades.com/brincadeira-de-pular-elastico/

https://www.vivendobauru.com.br/qual-o-objetivo-de-pular-amarelinha-na-educacao-infantil/

https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/jogos/amarelinha-jogo-e-brincadeira-de-crianca/

https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/esportes/beneficios-de-pular-corda-para-as-criancas/

https://br.guiainfantil.com/materias/educacao/jogospular-corda-uma-brincadeira-saudavel-e-divertida-para-as-
criancas/

https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/01/brincadeiras-do-passado-taco-bets.html

Vídeo ilustrativo: https://youtu.be/Z3o25gEclI0

https://g1.globo.com/como-sera/noticia/2019/08/03/aprenda-brincadeiras-de-diferentes-partes-do-mundo.ghtml

https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/17600-brincadeiras-do-mundo.html
https://www.infolivros.org/livros-pdf-gratis/esportes/artes-marciais/
https://www.infolivros.org/livros-pdf-gratis/esportes/artes-marciais/
https://www.tuasaude.com/artes-marciais/

Departamento de Ciclos Finais.


Componente Curricular Educação Física
Técnico: Lemájore pereira Soares

144
TOP’s
3º bimestre
TRILHAS DE
ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS
DE MATEMÁTICA

Parauapebas, agosto 2023

145
APRESENTAÇÃO
A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas por meio da Diretoria Pedagógica e
Departamento de Ciclos Finais, apresenta a Trilha de Orientação Pedagógica, a ser trabalhada no
segundo semestre de 2023 no 3º bimestre. A relevância deste material pedagógico é oferecer
sugestões e orientações didáticas, com ações estratégicas e reflexivas de percurso no momento
da aplicação do planejamento do professor.
Segundo Sacristán (2000), os processos de ensino e aprendizagem na instituição escolar
são o centro da investigação e da prática didática, neste intuito, a Trilha de Orientação Pedagógica
é uma contribuição à prática docente, tendo o Plano de Ensino, como um suporte também
pedagógico, pois nele contém os objetos do conhecimento e as habilidades que precisam ser
garantidas nas aprendizagens de nossos alunos, mas também o professor tem autonomia de
explorar outras fontes de pesquisas para contribuir no enriquecimento de suas aulas.
Esperamos que este material seja utilizado com muito apreço, pois na elaboração deste,
teve a intencionalidade de oferecer sugestões estratégicas para que as aulas sejam mais dinâmicas
e que sirvam de inspiração ao docente no ato de planejar e de executar seu planejamento.
INTRODUÇÃO

Para a obtenção do êxito na Educação Básica, é necessário o uso de fatores metodológicos,


pedagógicos, científicos, sociais e estratégicos, que proporcionem a aprendizagem do aluno, e
quando se consegue substituir a forma tradicional de ensino por métodos que possibilitem uma
inversão do aluno receptor para protagonista/ativo no processo de aprendizagem, um espaço maior
para troca de conhecimento surge, podendo impactar, por exemplo, no aprendizado matemático
(Lima et al, 2021). Por esta razão, a Trilha de Orientação Pedagógica permitirá o desenvolvimento
sequenciado de habilidades e competências entre os alunos. A ideia é que as atividades se
complementem, tendo como objetivo a construção do conhecimento a respeito de determinado
tema.
É importante termos em mente que o que será trabalhado durante as aulas serão as
habilidades e competências dos estudantes. Portanto, é fundamental diferenciar esses conceitos,
já que não se trata de sinônimos. O processo que envolve a construção de uma aula deve
considerar diversos fatores como: o perfil da turma e do estudante a que se pretende desenvolver,
as limitações e individualidades de professores e alunos e o tipo de conhecimento que será
transmitido.
O método utilizado reforça a ideia de que o aluno precisa protagonizar o estudo, criando
autonomia para que a transmissão do conteúdo acadêmico se efetive. É importante que cada aula
proporcione boas experiências para o aluno, sendo necessário com que consigam colocar em
prática o que está sendo passado, ajudando os mesmos a assimilarem os conteúdos. Devemos
sempre estimular os estudantes, por isso, investimos em diversas formas de montar a Trilha de
Orientação pedagógica, com objetos do conhecimento diversos, como vídeos, aumentando o
dinamismo de cada aula.
Portanto, esperamos que esse material auxilie na preparação de suas aulas, proporcionando
sempre os melhores métodos de ensino para nossos alunos.

146
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR

Professor (a), as atividades que seguem podem ser vivenciadas no contexto de sala de aula
e permitem uma abordagem envolvendo todas as áreas do conhecimento que compõem o currículo
de Matemática do Ano/Ciclo no qual trabalha. É importante que seja feito um trabalho
interdisciplinar, pois acreditamos que resultará numa experiência de aprendizagem mais
enriquecedora tanto para os estudantes, quanto para os professores. As atividades propostas,
nesta unidade, compõem uma sequência de atividades, para serem vivenciadas no contexto da
sala de aula, visando os objetivos propostos para cada aula.
É importante considerar que nossos estudantes apresentam diferentes formas de aprender,
sentir, pensar e agir. Além disso, eles chegam às salas de aula com alguns saberes e vivências
que podem ser aproveitados no desenvolvimento de novas formas de ler e interpretar a realidade
ou o seu ambiente.
E, ao propor variadas atividades em crescentes níveis de complexidade, o professor já estará
obtendo informações acerca do processo de aprendizagem dos alunos. Assim poderá realizar
avaliação acerca desse percurso a partir do uso de diversos instrumentos tais como formulário via
internet, fotos e registros escritos das atividades propostas. Além desses, os alunos deverão
sempre ser estimulados a fazerem auto avaliação do seu percurso de aprendizagem sob a
orientação do seu professor.
Dessa forma, estaremos atentos para valorizar esses saberes construídos por nossos
discentes como ponto de partida para o planejamento de ações didáticas que efetivamente
contribuam para o processo de ensino e aprendizagem dos educandos de nossa Rede de Ensino
Municipal.

É imprescindível que o professor consiga levar os estudantes a participar constantemente de cada


ação educativa, interagindo ativamente com os outros e com o meio, permitindo reflexões e a busca
por soluções transformadoras, e, assim, deixando a condição de oprimidos ou excluídos.
Paulo Ricardo Zargolin

Departamento de Ciclos Finais.


Componente Curricular Matemática
Técnica: Maria Vânia Lima

147
EIXO: espaço/tempo e suas transformações linguagem e suas formas
comunicativas valores a vida social cultura e identidade.

HABILIDADE: (EF06MA07) - Compreender, comparar e ordenar frações


associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando
frações equivalentes.
PÚBLICO-ALVO: Alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 04 Aulas de 45 minutos
RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data
show e outros.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Números racionas na sua representação
fracionária: significados (operador multiplicativo).
OBJETIVO: Utilizar a linguagem matemática e suas representações como
estratégias para a resolução de problemas.

1ª AULA
ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Inicie a aula pedindo aos alunos que observem as frações e suas respectivas
representações por meio de figuras com a mesma dimensão. Peça que eles
expliquem o que observaram. Desenvolver um trabalho pautado na História da
Matemática com a finalidade de mostrar a representação decimal de um número
racional (absoluto) como sendo uma evolução de sua representação fracionária.
PROPÓSITO: Verificar que frações diferentes podem significar a mesma
quantidade de um todo.

PROBLEMATIZAÇÃO-DISCUTA COM A TURMA: Teria outra fração que


poderíamos representar essa mesma quantidade, vocês observam alguma
regularidade ao comparar as frações equivalentes?

MATERIAL COMPLEMENTAR:
https://www.google.com/search?q=sites+de+aula+sobre+Compreender%2C+co
mparar+e+ordenar+fra%C3%A7%C3%B5es+associadas+%C3%A0s+ideias+d
e+partes+de+inteiros+e+resultado.
2ª AULA:
OBJETIVO: Visualizar a ideia de parte-todo em relação a diferentes partes de
um todo. Incluir noções de fração própria, fração imprópria e fração aparente.
Comparar frações de diferentes denominadores.

148
ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO:
Trabalhar jogos em dupla ou até 4 pessoas.
Cada jogador escolhe um carrinho e uma pista para participar do Grand Prix das
Frações, posicionando seu carrinho na linha de Partida.
Os jogadores definem a ordem para fazerem suas jogadas.

1ª REGRA: Cada jogada consiste em lançar os dois dados simultaneamente e


posicioná-los de modo a formar uma fração, sabendo que o número menor será
o numerador e o número maior será o denominador. Por exemplo, se sair 2 e 5,
ele monta a fração 5 2. Se o numerador e denominar forem iguais, o jogador
deverá avançar o espaço correspondente.
2ª REGRA: Cada jogada consiste em lançar um dado de cada vez. O primeiro
dado será o denominador e o segundo, o numerador (colocar o segundo dado
sobre o primeiro e formar a fração). Por exemplo, se sair 2 no lançamento do
primeiro dado e 5 no lançamento do segundo, ele monta a fração 5 2. Se o
numerador e denominar forem iguais, o jogador deverá avançar o espaço
correspondente.
De acordo com a fração formada pelos dados, o jogador deverá pegar a régua
correspondente ao denominador e caminhar com seu carrinho o espaço
determinado pelo numerador. Será o vencedor aquele que primeiro atingir a
Linha de Chegada ou o que mais se distanciar dela. Os demais jogadores
continuarão jogando até que se tenha a classificação geral.
PROPÓSITO: Sistematizar o conteúdo aprendido. Ajudar os alunos a
perceberem uma regularidade em encontrar frações equivalentes.

MATERIAL COMPLEMENTAR:
01 – Pista e dados adaptados de cores diferentes.
02 - Régua de frações contendo a unidade da medida inteira até sexta parte do
inteiro, sendo cada uma delas de cor diferente.
03 - Régua de frações contendo a unidade da medida inteira até sexta parte do
inteiro, sendo cada uma delas de cor diferente.

LUIZ, Robson. "Frações equivalentes"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/matematica/fracao-equivalente.htm.Acesso
em 14 de junho de 2023.

149
3ª AULA:
OBJETIVO: Propor Jogos Matemáticos com o intuito de levar os alunos a
refletirem sobre o conceito de fração em diferentes contextos de significação,
para superar as dificuldades que apresentam e para uma aprendizagem
prazerosa.
ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÕES:
Proponha o jogo de dominó de frações, avise que eles aplicarão no jogo o
conceito de frações equivalentes. Você pode imprimir as peças do jogo, ou
produzir as peças com uma folha de cartolina: corte 28 retângulos, trace uma
linha no meio de cada região retangular e copie as frações. Faça grupos de 4
alunos e explique as regras. Neste momento, observe os grupos se
familiarizando com o jogo, aguarde e garanta que cada grupo faça uma partida
completa. Avise também que eles resolverão um problema ao final do jogo.
Oriente-os a refletir com calma sobre o problema, sem se preocupar em chegar
ao resultado. Explique que o importante é observar as frações e criar estratégias,
e então testá-las. Você poderá escrever o texto do problema no quadro, projetá-
lo ou entregar uma cópia aos alunos. Peça aos estudantes que leiam o problema,
dê tempo para que tentem resolvê-lo, junto com um colega. Não faça nenhuma
intervenção neste momento, observe como eles organizam e representam os
dados do problema e quais as estratégias que eles utilizam.
PROPÓSITO: Incentivar os alunos para que mobilizem os conhecimentos sobre
frações equivalentes. Fazer com que os alunos usem de estratégias próprias
para identificar frações equivalentes e resolver o problema proposto.

DISCUTA COM A TURMA:


Você entendeu as regras do jogo, qual estratégia você está utilizando para
encontrar a peça que se encaixa no jogo?
Existe alguma jogada possível para João, quais peças poderão ser usadas nesta
jogada?
Quantas jogadas serão possíveis?
Ao escolher entre as jogadas possíveis, existe alguma que deverá ser prioritária?
Se sim, por qual motivo?

MATERIAL COMPLEMENTAR:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pro
ducoes_pde/2013/2013_uel_mat_pdp_elaine_da_silva_fedatto.pdf

4ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÕES:
Peça aos alunos que compartilhem as estratégias que usaram, registrando-as
em uma folha de chamex e deixe que os alunos exponham suas impressões e
conclusões. Certifique-se que os alunos compreenderam e construíram o
conceito de equivalência, pois ela fundamenta todo o trabalho de comparação
de frações e operações de adição e subtração de fração.

150
PROPÓSITO: Sistematizar o conteúdo aprendido levando os alunos a
perceberem uma regularidade em encontrar frações equivalentes. Leia com os
alunos o encerramento da aula e peça que concluam em um parágrafo o que
aprenderam. Realizar um fechamento das ideias discutidas até o momento.

PROBLEMATIZAÇÃO- DISCUTA COM A TURMA:

Alguém chegou em uma solução diferente dessa poderia explicar como fez?
Será que existe outro caminho para descobrir as jogadas?
Alguém usou representação de figuras para descobrir as frações equivalentes?
Como fizeram para determinar quais as frações que eram equivalentes

151
EIXO: espaço/tempo e suas transformações linguagem e suas formas
comunicativas valores a vida social cultura e identidade.

HABILIDADE: (EF07MA12) resolver e elaborar problemas que envolvam as


operações com números racionais.
PÚBLICO-ALVO: alunos do 7º Ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 04 Aulas de 45m.
RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data
show e outros.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Variação de grandezas: diretamente
proporcionais, inversamente proporcionais ou não proporcionais.
OBJETIVO: Reconhecer diferentes situações envolvendo proporcionalidade,
compreendendo a ideia de grandezas direta e inversamente proporcionais.
Determinar a constante de proporcionalidade em situações-problema.

1ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Em grupo, utilize questões dos e


o tópico “discuta com a turma” para fazer a retomada de como lidar com
problemas matemáticos. Neste momento, direcione as perguntas a alguns
alunos e garanta que todos respondam. Caso algum aluno se recuse a responder
ou não saiba opinar, direcione a pergunta a algum outro aluno que possa
responder. Após isso, volte àquele aluno que não tinha respondido anteriormente
e peça para que ele explique ou explore o que o colega tinha compartilhado.
Nesta parte da atividade, garanta que os alunos consigam elencar estratégias
para resolução e elaboração de problemas.

PROPÓSITO: Elencar estratégias para resolver e elaborar problemas


matemáticos. Problematização discuta com a turma:

Qual estratégia podemos utilizar para lidar com problemas matemáticos?

Existe alguma técnica para facilitar a interpretação do problema?

(Espera-se que os alunos sinalizem que se pode circular dados principais, grifar
a pergunta de interesse do problema, dividir o problema em blocos etc.)

Como lidar com palavras e termos matemáticos desconhecidos?

152
Quais cuidados ao elaborar um problema? Como saber se ele está claro, com
resolução e se é aplicável ao cotidiano?

(Espera-se que os alunos percebam que é importante revisar o texto do


problema e resolvê-lo previamente para verificar se há uma solução adequada)

PROBLEMATIZAÇÃO- CONVERSA COM A TURMA:

Qual estratégia podemos utilizar para lidar com problemas matemáticos?


Existe alguma técnica para facilitar a interpretação do problema?
(Espera-se que os alunos sinalizem que se pode circular dados principais, grifar
a pergunta de interesse do problema, dividir o problema em blocos etc.)
Como lidar com palavras e termos matemáticos desconhecidos?
Quais cuidados ao elaborar um problema? Como saber se ele está claro, com
resolução e se é aplicável ao cotidiano?
(Espera-se que os alunos percebam que é importante revisar o texto do
problema e resolvê-lo previamente para verificar se há uma solução adequada)

MATERIAL COMPLEMENTAR:

• No site do Mathema e da nova escola você será capaz de verificar algumas


estratégias que os alunos podem utilizar para interpretar problemas.

https://thumbor.novaescola.org.br/69Z3cnCA1BpgETZJQ-t7sEKN6NU=/nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/PQQrCxKNfsBK7trske6QdFAPFtBXKD2H52QZZ7y8fGbvb4
tkX5SWxqWZdpXh/atividade-principal

2ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO:

Antes de iniciar a atividade, explique aos alunos que serão entregues diferentes
problemas em grupos pré-definidos pelo professor (considere o nível de
aprendizado de cada aluno na organização). Explique também que o objetivo da
atividade é elaborar um novo problema baseado no problema que foi entregue
ao grupo.
Após, os grupos irão trocar os problemas entre si, conforme orientação do
professor, e cada membro do grupo deverá resolver individualmente. Quando
finalizar a explicação, questione alguns alunos, para verificar se houve
entendimento da atividade.
Os grupos podem ser formados por até 4 pessoas. Garanta que os grupos
formados sejam em quantidade par, para que ocorra a troca dos problemas.
O modelo 1 envolve divisão e o modelo 2 envolve multiplicação. Os alunos
devem adaptar os problemas para operações inversas. Na adaptação, pode
haver mudanças de valores e de situação-problema.

153
Para a parte de elaboração/adaptação do problema, os alunos podem levar até
10 minutos. Assim, destine 10 minutos para a resolução do problema original e
adaptado.
Ao distribuir os problemas adaptados, certifique-se de que os alunos que
estavam com o modelo 1 recebam o modelo 2 e vice-versa.

DISCUTA COM A TURMA:


Como podemos adaptar um problema matemático? Quais cuidados temos de
ter ao fazer essa adaptação?

É possível que um problema elaborado seja muito complexo/complicado? Como


saber se ele está claro e tem resolução?

PROPÓSITO: Adaptar e resolver problemas matemáticos envolvendo


multiplicação e divisão de números decimais.

MATERIAL COMPLEMENTAR:
Como forma de aprofundar seu repertório sobre a prática de elaboração de
problemas por alunos, você pode ler o artigo. Formulação de problemas e
criatividade na aula de matemática, das autoras Sandra Pinheiro e Isabel Vale.

MATERIAIS COMPLEMENTARES PARA IMPRESSÃO:


Atividade Principal
Resolução da Atividade Principal

3ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Baseado nas observações que


você fez durante a atividade, escolha alguns grupos que possam apresentar os
problemas que foram adaptados. As discussões das soluções devem ser
154
guiadas com base no que foi trabalhado em sala de aula, assim, apenas trazem
as soluções para os problemas modelo. Os problemas adaptados pelos alunos
devem ser discutidos em sala de aula. Pedir para os alunos trazem de casa
caixas de papelão para a sala de aula onde o mesmo irá visualizar elementos
que a matemática apresenta, sabendo que a Matemática é mais do que uma
ciência meramente numérica, pois ela está presente em diversos objetos e
situações do cotidiano. O educador orientará todo o processo de
desenvolvimento da aula, explicará o passo a passo de toda construção e
acompanhará individualmente os estudantes que apresentarem alguma
dificuldade.

PROPÓSITO: Compartilhar os problemas e soluções apresentadas por alguns


grupos.

PROBLEMATIZAÇÃO- DISCUTA COM A TURMA:


Quais foram os primeiros passos realizados na leitura e interpretação do
problema?

Ao adaptar os problemas, quais foram as estratégias traçadas pelos grupos?


Como definiram os valores e a situação-problema? Houve dificuldade em alterar
a operação matemática envolvida?
Quais foram os métodos utilizados para realizar as divisões envolvendo números
decimais?
Quais foram os métodos utilizados para realizar as multiplicações envolvendo
números decimais?

155
4ª AULA

ORIENTAÇÃO: Encerre a aula relembrando qual foi a aprendizagem adquirida


pelos alunos e escolha 3 alunos que possam opinar sobre os tópicos
apresentados.

PROPÓSITO: Resumir as aprendizagens do dia e refletir sobre a aula.

DISCUTA COM A TURMA:


O que vocês aprenderam de novo na aula de hoje?
Quais os pontos positivos da aula de hoje?
Quais são os pontos de melhoria?

ORIENTAÇÕES: Como a atividade está focada na interpretação e resolução do


problema, você pode permitir o uso da calculadora, conforme o nível da turma
avaliar se todos os estudantes conseguiram avançar no conteúdo proposto.
Assim, separe, para cada aluno, uma folha de papel recortada, onde os alunos
terão de colocar o nome e responder a atividade. Você também pode pedir para
que os alunos respondam as questões no caderno enquanto circula pela sala
anotando o desempenho da turma, no fim da aula responda a atividade com os
alunos e discuta com eles sobre as etapas na resolução do problema.

PROPÓSITO: Avaliar se os alunos conseguem resolver problemas envolvendo


multiplicação e divisão de números decimais.

DISCUTA COM A TURMA:


• Qual o valor aproximado que a família gastou com refrigerante, carne,
legumes e como chegar a esses valores

156
EIXO: espaço/tempo e suas transformações linguagem e suas formas
comunicativas valores a vida social cultura e identidade.

HABILIDADE: (EF08MA12) - Identificar a natureza da variação de duas


grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais,
expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la
no plano cartesiano.
PÚBLICO-ALVO: 8º Ano do Ensino Fundamental
NÚMERO DE AULAS: 5 Aulas de 45m.
RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data
show e outros.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Porcentagens e aplicações.
-Variação de grandezas diretamente e inversamente proporcionais e não-
proporcionais.

1ª Aula
OBJETIVOS: Interpretar as transformações geométricas como construções
elementares e suas representações na natureza e nas artes.
ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Nesse momento formar grupos
para trabalhar com os alunos sobre o conceito de grandezas diretamente
proporcionais, explicando a eles que, conforme aumentamos ou diminuímos as
quantidades de ingredientes de uma determinada receita, a quantidade de
porções aumentará ou diminuirá de forma diretamente proporcional. Explore o
conceito de proporcionalidade direta e da propriedade fundamental das
proporções. Peça aos alunos que façam anotações no caderno. Estimule-os a
pesquisar história do Ensino da Matemática compreendendo que é fruto das
transformações humanas em espaço/tempo diversos atrelado as diversas
culturas produzidas pela humanidade.
MATERIAIS COMPLEMENTARES:
https://www.youtube.com/watch?v=4Vxn48lwoCQ

2ª AULA
ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÕES: Inicie a aula perguntando aos
alunos sobre o que ocorre com a quantidade de alimento que cada pessoa irá
comer se repartirmos esse alimento entre o dobro do número inicial de pessoas.
Pergunte também sobre o que ocorre com a quantidade que cada um irá comer
se o alimento for repartido entre a metade do número inicial de pessoas. Ouça

157
as respostas e peça que tentem explicar a relação existente entre o número de
pessoas e a quantidade de alimento que cada uma irá comer. Favorecer um
ambiente de aprendizagem que simule na sala de aula uma comunidade matemática, onde
todos possam participar, opinar, comunicar e trocar informações e experiências. Nessa
comunidade, os alunos – mediados por um professor que questiona, instiga a análise,
valoriza a troca de impressões e opiniões – desenvolvem um conhecimento
Matemático que lhes permite identificar, selecionar e utilizar estratégias adequadas ao
resolver situações-problema por meio de diferentes processos de resolução, em detrimento
das respostas mecânicas para problemas sem sentido para eles”.

PROPÓSITO: Possibilitar que os alunos percebam que o número de pessoas e


a quantidade de alimento que cada uma irá comer aumenta ou diminui
proporcionalmente, de forma inversa.

DISCUTA COM A TURMA:

• Aumentando o número de pessoas, o que ocorre com a quantidade de


alimento que cada uma irá comer? E diminuindo o número de pessoas?
• Há alguma relação entre os números nesse aumento ou diminuição?

3ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Peça que, individualmente, os


alunos reflitam sobre a atividade e respondam ao questionamento. Em seguida,
deixe que discutam com um colega suas soluções e modos de resolver a
atividade. Reserve um tempo para um debate coletivo e deixe que as duplas
compartilhem o que discutiram. O uso de jogos, deve continuar permeando as aulas de
Matemática. A abordagem da resolução de problemas também pode ser realizada por meio
da exploração dos jogos matemáticos, possibilitando resgatar o lúdico como forma de
trabalhar aspectos do pensamento lógico matemático e do pensamento espacial. Grando
(1995)1 defende que o jogo para o aluno é uma brincadeira da qual a Matemática se torna
parte.
O trabalho em grupo é outra estratégia necessária para que os estudantes analisem as
diferentes alternativas, o que é essencial para o desenvolvimento das ideias matemáticas. É
nesse momento que os alunos comparam suas ideias com as dos colegas. Nessa dinâmica
de trabalho, o professor percorre os grupos, intervindo, questionando ou apenas ouvindo as
ideias que vão surgindo, para, no momento da socialização das respostas, levantar aspectos
relevantes das discussões ocorridas nos grupos.

PROPÓSITO: Fazer com que os alunos percebam a relação existente entre


grandezas inversamente proporcionais, observando que alterando um dos
valores, o outro também altera em proporção inversa.

DISCUTA COM A TURMA:


Aumentando a quantidade de gramas de cada pedaço, o que ocorre com o
número de pedaços de pão? E se a quantidade de gramas de cada pedaço
diminuir?

158
Que relação existe entre o número de pedaços e a quantidade de gramas de
cada pedaço de pão?

MATERIAIS COMPLEMENTARES:
GRANDO, Regina C. O jogo [e] suas possibilidades metodológicas no
processo ensino-aprendizagem da Matemática. Disponível em:
<http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/253786>. Acesso em: 19
set. 2018.

4ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Peça que, individualmente, os


alunos reflitam sobre a atividade e respondam ao questionamento. Em seguida,
deixe que discutam com um colega suas soluções e modos de resolver a
atividade. Reserve um tempo para um debate coletivo e deixe que as duplas
compartilhem o que discutiram.

PROPÓSITO: Fazer com que os alunos percebam a relação existente entre


grandezas inversamente proporcionais, observando que alterando um dos
valores, o outro também altera em proporção inversa.

DISCUTA COM A TURMA:


Aumentando a quantidade de gramas de cada pedaço, o que ocorre com o
número de pedaços de pão? E se a quantidade de gramas de cada pedaço
diminuir?
Que relação existe entre o número de pedaços e a quantidade de gramas de
cada pedaço de pão?
Depois que os alunos compartilharem as estratégias deles, peça que observem
que diferentes estratégias podem ser utilizadas para resolver o problema. A
seguir, passe para esta série de slides, onde os alunos conhecerão uma forma
de encontrar os valores proporcionais ao número de pedaços e à quantidade de
gramas de cada pedaço de pão apresentados, que se relacionam de forma
inversa.

159
9º ANO

EIXO: espaço/tempo e suas transformações linguagem e suas formas


comunicativas valores a vida social cultura e identidade.

HABILIDADE: (EF09MA08) - Resolver e elaborar problemas que envolvam


relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas,
inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em
contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.

PÚBLICO-ALVO: 9º Ano do Ensino Fundamental.


NÚMERO DE AULAS: 4 aulas de 45m.
RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data
show e outros, folha de papel A4 branca, Atividades impressas.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Razão entre grandezas de espécies diferentes


e Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais
aplicadas em diversos contextos.
1ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO: Explique aos alunos que as


habilidades de compreensão, raciocínio lógico e estratégias de resolução de
problemas são tão ou mais importantes que as técnicas operatórias e, na maioria
das vezes, são indispensáveis para solucionar um problema; quando
compreendidas e aplicadas com destreza, podem otimizar os processos. É
importante lembrar ainda que aprendemos por associação e, por esse motivo,
quanto mais os alunos vivenciarem e visualizarem o desenvolvimento e a
aplicabilidade dos conteúdos envolvidos, adicionarão mais subsídios à sua
vivência e, dessa forma, um número maior de habilidades. Trabalhe atividades
práticas e diversificadas buscando desenvolver o lado ferramental da
Matemática, isto é, seu uso no cotidiano do aluno ou no mundo do trabalho.
(Coleção Teláris, Material Digital do Professor - Plano de desenvolvimento, Ed.
Ática 2018.)

PROPÓSITO: Identificar e compreender a existência do coeficiente de


proporcionalidade para resolver situações problemas que envolvam grandezas
diretamente proporcionais.

MATERIAIS COMPLEMENTARES:

160
https://www.google.com/search?q=video+para+(EF09MA08)&oq=video+para+(
EF09MA08)+&aqs=chrome..69i57j33i160l3.14291405j0j15&sourceid=chrome&i
e=UTF-8#fpstate=ive&vld=cid:6af98232,vid:3v-aVG0nbtU

2ª Aula
ESTRATÉGIAS APLICADAS/ORIENTAÇÃO:
Proponha à turma um rápido debate para relembrar conceitos. Deixe-os à
vontade. Deixe que os alunos pensem nas questões individualmente num
primeiro momento. Enquanto respondem, circule pela sala e observe as
principais estratégias de resolução e dificuldades dos alunos, fazendo
intervenções quando necessário. Lembre-se de nunca falar a resposta da
atividade ao aluno ou dizer como alcançá-la, procure fazer perguntas que os
estimulem a encontrar a resposta, consulte o guia de intervenções para mais
detalhes.
Depois, peça que eles se reúnam em duplas para comparar e discutir as
soluções. Além da proposta da atividade, utilize os outros ingredientes do bolo
para fazer perguntas semelhantes.

PROPÓSITO: Identificar e compreender a existência do coeficiente de


proporcionalidade para resolver situações problemas que envolvam grandezas
diretamente proporcionais.

DISCUTA COM A TURMA:


O que significa o termo “constante”?
Por que é importante generalizar conceitos?

MATERIAIS COMPLEMENTARES:
Atividade Principal
Resolução da Atividade Principal
Guia de intervenção

https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/54v8GjR2ArfCEsDRdBGxj2K5gMYFWe92spGH
dyWj3edequwQDmtKRxztfbKE/resol-ativaula-mat9-07alg02.pdf

3ª AULA

ESTRATÉGIAS APLICADAS/ ORIENTAÇÃO: Peça aos alunos que


respondem à atividade individualmente e enquanto respondem, circule pela sala
para verificar as estratégias de resolução de cada um e se apresentam alguma
dificuldade que necessite de intervenções.
Verificar aprendizagem dos alunos. Peça a turma que compartilhe as soluções
alcançadas, mesmo que tenham errado, para que entendam por que erraram e
como evitar. Lembre-se sempre de incentivar a criatividade e autonomia de
pensamento do seu aluno. Após compartilharem suas resoluções, questionar
aos alunos se restam dúvidas ou se alguém respondeu de maneira semelhante.
161
PROPÓSITO: Explorar as diversas formas de solução pensadas pelos alunos.

DISCUTA COM A TURMA: Qual a relação existente entre o número de ovos e


a quantidade de bolo; e entre a medida de óleo e quantidade de bolo?
Por que existe a constância? Que relação isso tem com a equivalência de
frações?
O problema trata que tipo de razão, diretamente ou inversamente proporcional?

Complementares:
Ensinar Matemática, por meio da Modelagem Matemática.

1. Escolha do tema: momento inicial da aula, na qual os alunos podem (ou


não) ser organizados em grupo. O professor instiga seus argumentos e
questiona sobre temas de interesse. Esses temas podem ser questões sociais,
brincadeiras, esportes, qualquer assunto do cotidiano dos alunos. A aula,
nesse caso, não se refere a um curto período de 50 minutos. Pode ser um dia,
uma semana, um mês, isso dependerá do tema e como o processo será
mediado professor.

2. Pesquisa exploratória: A partir do tema, o grupo irá elencar aspectos que


lhe interessam, que gostariam de conhecer. Os alunos, em campo, irão
coletar dados sobre o tema. As perguntas aqui surgidas podem ou não incidir
em um conteúdo de matemática, por exemplo.

3. Levantamento dos problemas: é o momento em que os alunos apresentam


as questões e, no grupo, será reformulado e organizado para que possam ser
trabalhadas e solucionadas em sala de aula.

4. Resolução de problemas: uma etapa de discussões e, em que aparecem os


conteúdos matemáticos.

5. Analise críticas das soluções: pode ser considerada como um momento de


avaliação e Autoavaliação do processo.
Além dessas etapas que podem orientar o fazer docente, há, segundo Silva e
Kluber (2014), alguns aspectos que justificam o uso da modelagem na
Educação Básica, uma vez que é uma metodologia interdisciplinar,
problematizada, dialógica, interativa, em que o aluno participa ativamente e
o professor é um mediador.

162
4º AULA

ORIENTAÇÃO: Para encerrar a aula, retome o que foi discutido. Sintetize cada
um dos itens acima. Após compartilharem suas resoluções, apresente aos
alunos a sequência a seguir, sempre questionando se restam dúvidas ou se
alguém respondeu de maneira semelhante.
O aluno deve ser colocado em situações que despertem a curiosidade e o
raciocínio, dessa maneira desenvolverá habilidades que lhes possibilitem
apreender o que está sendo estudado de maneira significativa assim visando
garantir aprendizagem. As mídias digitais, como já mencionado, também
precisam estar presentes nas aulas de Matemática.
Elas permitem um trabalho com jogos interativos e com softwares, que
possibilitam ampliar e reforçar conceitos matemáticos trabalhados, além de
explorar a criação de tabelas e gráficos, problematizando-os. A BNCC destaca
quanto a cultura digital vem promovendo grandes mudanças na sociedade
contemporânea e quanto o jovem está nela imerso. Mas essa imersão não
significa necessariamente que ele esteja apto a utilizar as mídias digitais
eficientemente para adquirir cultura e conhecimento, pois geralmente o uso delas
se restringe às redes sociais. Portanto, é preciso um trabalho correlato para
instrumentalizar o jovem a explorar todo o potencial que essas mídias oferecem,
propondo pesquisas, busca de notícias, em fontes confiáveis. Dessa forma, a
utilização das ferramentas digitais permite abrir espaços e tornar as aulas mais
significativas, viabilizando o uso das tecnologias digitais disponíveis para
resolver problemas do cotidiano.

Propósito: Sistematizar as aprendizagens da aula.

Discuta com a turma:


• Qual a relação entre a razão e a constante?
https://novaescola.org.br/conteudo/2711/geometria-das-transformacoes.
https://novaescola.org.br/conteudo/6185/geometria-da-transformacao-
translacao-defiguras-planas.

163
AVALIAÇÃO: Seminário, Roda de Conversa Contemporânea, Dinâmica,
Exposição, Debates em sala de aula, Atividades online, observações em sala
de aula. Acompanhamento periódicos e discussão de estudo.

REFERÊNCIAS:
LOPES, Celi Espasandim. Educação Estatística na Escola básica e suas interfaces com
a Educação Matemática, a cultura e a diversidade. Anais do X Encontro Nacional de
Educação Matemática Educação Matemática: Cultura e Diversidade. Salvador/BA, 7-9
jul. 2010. Disponível em:
<http://www.lematec.net.br/CDS/ENEM10/artigos/MR/MR5_Lopes.pdf>. Acesso em: 23
ago. 2018.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em:
< http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20
maio 2018
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental


(PCN-LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado :Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela
Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


Matemática (5ª a 8ª série). Brasília: MEC/SEF, 1998.

GRANDO, Regina Celia; NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi Espasandin.


Narrativa de aula de uma professora sobre a investigação estatística. Revista Educação
& Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 4,
p. 985-1002, out./dez. 2014.
O texto analisa a narrativa de aula de uma professora dos anos iniciais, descrevendo o
processo de investigação estatística relativo ao letramento estatístico das crianças. A
experiência da professora pode servir de suporte para o desenvolvimento do trabalho
com os demais anos.

CAZORLA, Irene Maurício; SANTANA, Eurivalda Ribeiro dos Santos. Do tratamento da


informação ao letramento estatístico. Itabuna; Ilhéus: Via Litterarum, 2010.
Apresenta sequências de ensino de Estatística que promovem o desenvolvimento do
pensamento estatístico, na perspectiva do letramento, privilegiando a participação ativa
dos alunos.

HUFF, Darrell. Como mentir com estatística. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016.
Um clássico da Estatística, o livro aborda o mau uso da estatística para maquiar dados
e abalizar opiniões, tratando de amostras enviesadas, gráficos dúbios, listagens
incompletas e os equívocos provocados pela interpretação de dados que foram
manipulados. Com um texto leve e bem-humorado, o livro apresenta um passo a passo
para o leitor aprender a diferenciar informação de enrolação.

164
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
3º BIMESTRE

PARAUAPEBAS
AGOSTO DE 2023

165
APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA

Inovar no contexto educacional, pode ser por meio de uma ação simples, pois o objetivo
permeia na aprendizagem do aluno, também é preparar uma aula mão na massa, criativa e lúdica
para os estudantes se sentirem participantes do processo educativo. É perceber que a educação
não cabe apenas dentro das quatro paredes da sala de aula. É trazer afeto para a escola quando
a carga exaustiva de conteúdos parece ocupar todo espaço do currículo. É reconhecer a
diversidade em um ambiente que muitas vezes tenta silenciar as identidades e as questões que
tocam os estudantes. É encontrar novas formas para que os estudantes continuem aprendendo
em meio as consequências na aprendizagem deixada por vários problemas durante os dois anos
pandêmico.

No intuito de ser desenvolvido no 3º bimestre, tendo como principal objetivo, continuar o


processo de ensino e aprendizagem de forma significativa, como também, evitar que os percursos
educativos dos alunos no referido bimestre, não sejam diferentes de escola para escola
pertencente à mesma rede municipal. Será válida e necessária à liberdade do professor fazer as
cabíveis adaptações perante o seu grupo específico de alunos.

A você professor(a), as atividades que seguem podem ser vivenciadas no contexto de sala
de aula e envolvem os ciclos finais de Ciências. É importante que seja feito um trabalho
interdisciplinar, quando possível, pois acreditamos que resultará numa experiência de
aprendizagem mais enriquecedora tanto para os estudantes quanto para os professores. As
atividades propostas neste documento compõem uma trilha de aprendizagens para serem
vivenciadas no contexto da sala de aula, visando os objetivos propostos. É importante considerar
que nossos estudantes apresentam diferentes formas de aprender, sentir, pensar e agir. Eles
chegam às salas de aula com saberes e vivências que nos fazem repensar e ressignificar nossas
formas de ler o mundo. Neste sentido, precisamos estar atentos/as para valorizar esses saberes
e essas experiências de vida como ponto de partida para as situações de ensino e aprendizagem.

____________________________________________________
Ingrid Patrícia Santos Cardoso
Coordenadora Técnico-pedagógica de Ciências da Natureza

166
EIXO: Roda de conversa
HABILIDADE
(EF06CI04) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e
funcional dos seres vivos.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 6º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:
• 4 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro, pincel para quadro branco, computador e slides.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Célula como unidade de vida.


1ª AULA
ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Para esta aula sugere-se ao professor que inicie a aula reunindo os alunos em uma roda de
conversa e inicie a aula investigando os conhecimentos prévios dos alunos acerca das diferenças
e semelhanças existentes entre as espécies de seres vivos. Em seguida o professor perguntará
quais características os alunos acreditam ser comuns a todos os seres vivos e deixe que eles
exponham suas respostas, estimulando a participação de todos. À medida que os alunos forem
respondendo vá escrevendo no quadro as respostas e comentando com os eles sobre as
características levantadas.
O professor poderá utilizar um quadro com diferentes espécies de seres vivos para que os
alunos visualizem e consigam opinar sobre as características em comum dos seres vivos:

Após a interação, mantenha os alunos em roda e comece explicando que todos os seres
vivos possuem quatro características em comuns, que são elas: (Neste momento faça
comparações entre os seres vivos e não vivos e ilustre os tipos de semelhanças)
167
Ciclo de Vida: todos os seres nascem, desenvolvem, reproduzem e morrem.

Resposta a estímulos: Todos os seres vivos têm a capacidade de interagir aos mais
variados estímulos do ambiente. (Exemplifique com reações do cotidiano e estimule os alunos a
citarem mais exemplos.)

Fototropismo: crescimento direcional


das plantas a um estímulo luminoso.

Fonte:Çhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%ADmulo_%28fisiologia%29 (Acesso em 14.06.2023)

Metabolismo: Conjunto de transformações químicas que ocorrem nos seres vivos.


A produção de energia pelos seres vivos, com os nutrientes obtidos na alimentação, faz
parte faz parte do metabolismo. Conhecido também como respiração celular. (Continue fazendo
analogias com acontecimentos do cotidiano dos alunos, como por exemplo o fato deles terem
energia para ir até a escola. De onde que vem essa disposição?)

Célula: nesta etapa questione os alunos (O que é uma célula? Os seres vivos são
formados por uma ou mais células? Será que as células são unidades fundamentais à vida?

168
E então, introduza o assunto explanando que todos os seres vivos, desde as bactérias, que
não são visíveis a olho nu até o maior dos seres são formados por células. Neste momento,
professor (a), é importante fazer analogias. Ex: a estrutura da casa, que é formanda por diversos
tijolos com o corpo dos seres vivos, formados por trilhões de células. Explique também o que são
seres unicelulares e pluricelulares, sempre incentivando a participação dos alunos.
Curiosidade: O corpo humano contém, em média, cerca de 37 trilhões de células!

Após explorar o assunto anterior, indague os alunos sobre como as células foram descobertas.
Sugestão de conteúdo: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/a-descoberta-celula.htm
(acessado em 14.06.2023)
Finalize a aula informando que os alunos irão aprender mais sobre a estrutura das células
na próxima aula e como atividade para casa, peça para que os alunos realizem pesquisas e levem
para a aula uma curiosidade sobre as células e suas funções, respondendo as seguintes
perguntas:
1. Será que existem diferenças entre as células animais e vegetais?
2. O que são organelas?
3. Quais são os tipos de células?

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:
• Reconhecer a célula como unidade básica estrutural e funcional dos seres vivos;
• Identificar a estrutura básica das células;
• Diferenciar os principais tipos de células.

RESULTADO:
Espera-se que o aluno compreenda o conceito de célula, reconhecendo-a como unidade
fundamental da vida. Compreendendo também como a célula foi descoberta e a importância da
invenção do microscópio para ciência.

169
2ª AULA
EIXO: Pesquisa- Roda de conversa.
HABILIDADE
(EF06CI04) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e
funcional dos seres vivos.
PÚBLICO ALVO:
• Alunos do 6º ano do ensino fundamental.

OBJETO DO CONHECIMENTO
• Célula como unidade de vida.
RECURSOS DIDÁTICOS:

• Uma ou duas folhas de papel 40quilos, post its coloridos ou folhas coloridas, pinceis,
computador e slides.

ESTRATÉGIAS APLICADAS
Divida os alunos em grupos de até 8 pessoas e entregue para cada grupo 4 folhas de post
it. Peça para que eles compartilhem entre si as curiosidades pesquisadas e escrevam nos posts
its apenas as curiosidades que não estão repetidas. Escreva as perguntas feitas para os alunos
no final da primeira aula. Depois de escreverem o que pesquisaram nos posts its, organize a sala
em um semicírculo e peça para que cada grupo compartilhe o que foi pesquisado. À medida que
os grupos vão compartilhando as informações sobre as células, verifique se eles conseguiram
responder às três perguntas: Será que existem diferenças entre as células animais e vegetais? O
que são organelas? Verifique também se a explicação de um grupo vai complementando as
informações do outro e faça intervenções e conexões entre as apresentações e à medida que vão
apresentando peça para que um representante do grupo cole os posts its no papel 40 quilos que
deverá estar colado na parede da sala de aula.
Após a atividade prática agradeça as contribuições dos alunos e faça uma explanação mais
a fundo sobre as células, inserindo o conceito de procariontes e eucariontes, suas organelas
funções utilizando vídeos, imagens e textos e questionamentos para incentivar a participação dos
alunos na construção do conhecimento.

• Que atividades a célula realiza?


• Ela respira, se alimenta, se reproduz?
• A célula cresce? Será que ela morre?

170
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Reconhecer a célula como unidade básica estrutural e funcional dos seres vivos;
• Identificar a estrutura básica das células;
• Diferenciar os principais tipos de células.

RESULTADO: Que os alunos conheçam as funções das organelas presentes no interior


dos diferentes tipos de células e seja capaz de diferenciar os principais tipos celulares de acordo
com o número de células e organização estrutural.

3ª AULA
EIXO: Produção
HABILIDADE
(EF06CI04) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e
funcional dos seres vivos.
PÚBLICO ALVO:
• Alunos do 6º ano do ensino fundamental.

OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Célula como unidade de vida.
RECURSOS DIDÁTICOS:

• Materiais para construção das células.

ESTRATÉGIAS APLICADAS
Realize uma pequena revisão com os alunos sobre os temas estudados até o momento e
proponha uma atividade mão na massa, onde os alunos irão se dividir em grupos para construir
células animal e vegetal e também modelos de microscópios caseiros. Sugira aos alunos substituir,
quando possível, alguns dos materiais utilizados por materiais reciclados.
Sugestão de modelo para a construção da célula:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/imprimir/2800 (Acesso em: 14 jun. 2023)
Como construir um microscópio caseiro:
https://www.youtube.com/watch?v=FEtD2HiIUXA (Acesso em: 14 jun. 2023)
Atividade será apresentada na quarta e última aula sobre as células.

171
4ª AULA:
EIXO: Apresentação
HABILIDADE
(EF06CI04) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e
funcional dos seres vivos.
PÚBLICO ALVO:
• Alunos do 6º ano do ensino fundamental.

OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Célula como unidade de vida.
RECURSOS DIDÁTICOS:

• Material concreto produzido pelos alunos

ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Nesta aula será realizada a apreciação das apresentações dos alunos, onde os mesmos
irão explicar quais tipos de células foram criadas, bem como a função de suas organelas. Os
grupos que criaram o microscópio caseiro deverão fazer testes com alguns materiais que serão
observados a partir dos microscópios criados por eles e também explicar sobre o seu
funcionamento e a importância desse aparato tecnológico para a ciência.
O produto desta atividade poderá ser utilizado em outras apresentações, como por exemplo
na Culminância das Atividades Desenvolvidas- CAD.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Reconhecer a célula como unidade básica estrutural e funcional dos seres vivos;
• Identificar a estrutura básica das células;
• Diferenciar os principais tipos de células.

RESULTADO:
Ao final desta atividade espera-se que os alunos consigam explicar quais os diferentes tipos
de células; como foram descobertas e a funcionalidade de suas organelas.

AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados de acordo com a sua participação nas atividades propostas
durante as três aulas deste objeto do conhecimento.

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível
em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf >.

172
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental


(PCN-LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela
Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

https://novaescola.org.br/busca?query=CIENCIAS&submit= (Acesso em 14 jun. 2023)


https://www.youtube.com/watch?v=2KiMIL_6Sps (Acesso em: 14 jun. 2023)
https://www.youtube.com/watch?v=aqEl46xl2yE&t=1359s (Acesso em: 14 jun. 2023)
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/6ano/ciencias/celula-a-unidade-basica-do-
corpo-dos-seres-vivos/2218 (Acesso em: 14 jun. 2023)

173
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – TOP’s
3º BIMESTRE

PARAUAPEBAS
AGOSTO DE 2023

174
EIXO: Prática
HABILIDADE
(EF07Cl01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e
invenções para a realização de tarefas mecânicas.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 7º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:
• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:
• Palitos de sorvete, palitos de dente, espeto de churrasco, colheres de plástico, copo
plástico (normal e de café), tesoura ou estilete, fita adesiva, elástico de borracha, cola
branca, cola quente, papelão, canetinhas, objetos pequenos a serem disparados.

OBJETO DO CONHECIMENTO– Máquinas simples


1ª AULA
ESTRATÉGIAS APLICADAS – PROJETANDO UMA CATAPULTA
Esta atividade envolve conceitos de ciência, engenharia e matemática (STEAM), onde os
alunos deverão projetar, montar e testar uma catapulta. É também uma aula introdutória para o
estudo de máquinas simples devido ao seu caráter, esta aula não exige um pré-requisito de
conhecimento prévio dos alunos, especialmente, porque o conceito está no dia a dia do aluno
como o caso da maçaneta da porta.

Saiba mais sobre a STEAM - e como ele pode melhorar a sua aula, Portal Revista Nova Escola,
disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/11683/o-que-e-o-stem-e-como-ele-pode-
melhorar-a-sua-aula> Acesso em: 15 jun. 2023

O professor iniciará a atividade reunindo os alunos em um semicírculo e informe que eles


terão uma importante missão, pois serão os engenheiros e cientistas responsáveis por projetar e
executar um dos maiores projetos da humanidade. Diga que o tema da aula é baseado no filósofo
e cientista Arquimedes na frase: “Me dê uma alavanca e eu moverei o mundo”, onde o cientista se
referia às máquinas que usavam o conceito de torque, força e braço de alavanca para arremessar
projéteis.
Conteúdo complementar: Portal Khan Academy, Torque, Khan Academy. Disponível em:
<https://pt.khanacademy.org/science/physics/torque-angular-momentum/torque-tutorial/a/torque>
Acesso em: 15 jun. 2023

175
Contextualize a aula falando um pouco da história da tecnologia:

Na história da humanidade sempre


houveram guerras por disputa de poder
e território.

Contudo as guerras trouxeram consigo


avanços tecnológicos que ajudaram a
humanidade a progredir em tecnologia.

Neste ambiente é que foi desenvolvida a


catapulta. Um equipamento capaz de
lançar projéteis a grandes distâncias. Imagem: https://www.tricurioso.com/2019/05/24/quem
inventou-a-catapulta/ Acesso em 15 jun. 2023

23
Pergunte aos alunos se já tentaram usar uma colher apoiada na ponta de um prato para lançar
um objeto, como um caroço de azeitona, ou alguma outra coisa.
A ideia é estimular o princípio básico da catapulta, o uso do ponto de apoio e o braço de alavanca.
Em seguida, comente sobre a atividade que eles irão realizar: “Hoje vocês serão os engenheiros
responsáveis pela arquitetura e execução do projeto da catapulta, o objetivo de vocês é acertar o
alvo projetado.
ALMEIDA, F.B. Momento ou Torque de uma Força, Mundo Educação, disponível em
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/momento-ou-torque-uma-forca.htm> Acesso em:
Acesso em 15 jun. 2023

Ainda no semicírculo, diga para os alunos que eles serão os responsáveis por arquitetar e
construir uma catapulta. Para tal eles devem: desenhar, projetar, executar e analisar os resultados
da construção de uma catapulta.

Então, leia para os alunos a questão problematizadora: Como funciona uma


catapulta?

Deixe que eles compartilhem suas opiniões sobre o tema e levantem hipóteses sobre qual
seria a melhor a rota para conduzir este projeto. Não corrija as rotas propostas por eles neste
momento. A atividade proposta os levará à construção desse conhecimento.

Separe os alunos em grupos. E coloque os materiais pelas mesas, não divida o material
igualmente entre os grupos, deixe cada grupo com uma limitação de materiais. Pois a intenção
aqui é que eles tenham que ir em outras mesas pedir o material, incentivando a interatividade entre
eles.

A única exceção deve ser a cola quente, deixe sobre a mesa do professor, visto que é uma
ferramenta delicada e exige atenção, assim fica mais fácil para o professor controlar a atividade.

176
Imagem: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/ciencias/maquinas-simples-catapulta/2877. Acesso em 15 jun. 2023

Explique a atividade usando o slide projetado. Diga que a atividade terá três etapas: projeto,
execução e teste. Para a primeira parte da atividade, peça para que eles desenhem o esboço do
que eles pensam em fazer, eles terão 8 minutos para isso.

Na segunda etapa peça que eles se organizem e dividam as tarefas, um integrante deve ir
atrás dos itens necessários para a construção pedindo o material em outras mesas, os outros
devem montar e verificar se o projeto precisa de adaptações/melhorias durante a construção, eles
terão 10 minutos para isso.

Na última etapa os alunos devem testar as catapultas, para isto peça que cada grupo
desenhe um alvo no papelão, ou pedaço de madeira. Se preferir, leve o alvo pronto para não ter
que montar nada no momento da atividade.

Em uma área aberta inicie os testes e parabenize os grupos pelos projetos e comemore
quando eles acertarem o alvo. Peça para que eles encontrem a distância ideal de acordo com
cada catapulta. Dê a eles 6 minutos para efetuar os disparos e testar a catapulta. Os dois minutos
restantes é para a transição dos alunos.

Durante a atividade, pergunte para eles: Qual objeto sua catapulta vai disparar? Qual é o
princípio de funcionamento da sua catapulta?

Pode acontecer de ter grupos que não consigam executar a tarefa, ou quebre a catapulta.
Isso, consequentemente, irá gerar uma frustração. Diga que errar faz parte do aprendizado e do
desenvolvimento de novas tecnologias. Na maioria das vezes não acertamos de primeira, temos
que ser perseverantes: refletir e tentar observar onde está o problema, rever o projeto e tentar
novamente. Nestas situações deixe que as crianças que derem errado possam disparar objetos
com outros grupos que deram certo, o importante é que eles participem de maneira coletiva. Peça
que eles escolham objetos adequados para o disparo, bolinhas de papel é uma opção, é bom que
tenha variações porque eles verão como a influência da geometria afeta a trajetória do projétil.

Acompanhe o trabalho e procure colaborar com os grupos que tiverem dúvidas. Mas não
procure interferir muito, deixe que eles superem os desafios.

177
Após a construção e testes das catapultas é hora de levantar discussões a avaliar os
resultados. (Apresente os seguintes questionamentos em slides ou no quadro).

• Qual é o princípio básico de funcionamento da catapulta?

• Quais os tipos de catapultas vocês construíram?

• Teve alguma que não funcionou como o esperado? Consegue


propor alguma ideia?

• Que melhoria/ adaptação vocês acham que poderiam fazer nos projetos de vocês?

Para que os alunos discutam seus resultados proponha uma roda de conversa para que
eles possam compartilhar o que aprenderam durante a atividade. Discuta as questões do
slide/quadro, verifique se houve algum erro conceitual.

A primeira questão é o retorno da questão disparadora e o princípio físico por trás disto:

• Torque que é uma grandeza proporcional ao tamanho do braço de alavanca e a força aplicada.
• A intensidade com que os alunos disparam a catapulta está associada a força aplicada,
• O tamanho do braço da catapulta é o tamanho do braço da alavanca
• O torque é o produto destas duas grandezas
• O melhor ângulo de lançamento de um objeto é 45°, sendo assim o ideal é que a catapulta
tenha um fim de curso ajustado em torno deste ângulo. Entretanto na prática outros fatores vão
influenciar, tal como o formato do recipiente que vai segurar o projétil, ele pode simplesmente
não permitir o lançamento no momento desejado.
Os alunos devem tentar relacionar todo o processo de construção da catapulta com a
questão do “ponto de apoio”, que permite a “alavancagem” do objeto, muito embora provavelmente
os alunos não vão utilizar este tipo de linguagem. Provavelmente eles vão dizer algo do tipo
“apoiamos o palito aqui e arremessamos o objeto” que é a mesma coisa.

Alguém elaborou alguma hipótese diferente dos demais? Algum projeto não deu certo?

Esse debate é importante para que os alunos indiquem as hipóteses que foram escolhidas
e percebam a importância da observação no ensino de Ciências. E como isso pode gerar novas
ideias e propostas de novas teorias para explicar determinados eventos.

É possível também ter projetos que não funcionaram como esperado: Reforce o quão
importante é o fato que a maioria das vezes as coisas não dão certo na primeira tentativa, que
muitas vezes pesquisas e projetos de desenvolvimento levam anos para serem executados e
transformados em tecnologias aplicadas. Estas reflexões são importantes para a desenvoltura
crítica do aluno.

Atividade para o professor na sistematização, especialmente no caso em que todos os


projetos não funcionem: tenha uma régua rígida em mãos relativamente grande (no mínimo 30cm)

178
e bolinhas de papel. Uma régua de madeira funciona de forma mais eficiente, quanto mais rígido
a régua melhor.

Apoie a régua na ponta da mesa deixando uma parte para fora permitindo efetuar os
disparos das bolinhas de papel. Utilizando diferentes distâncias de apoio efetue disparos “batendo
na ponta da régua” que está para fora da mesa e mostre o efeito do braço de alavanca nos disparos
da catapulta improvisada. É possível limitar o ângulo de lançamento, colocando algum obstáculo
limitador, este obstáculo é chamado de fim de curso. Deixe que os alunos reproduzam o
experimento em suas carteiras.

SISTEMATIZAÇÃO:

Imagem: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/ciencias/maquinas-simples-catapulta/2877. Acesso em 15 jun. 2023

Projete as informações da imagem acima em slide ou no quadro, para sistematizar os


aprendizados da aula. Retome o conceito de torque, ponto de apoio (ponto de rotação) e força
relacione com a atividade desenvolvida.
Discuta a importância de errar, refazer e persistir tendo em vista que tudo pode sempre evoluir.
Todo projeto precisa ser testado e validado, assim, este processo leva um determinado tempo
para ser executado. Explique também que, além disso tudo, é necessário trocar informações com
outras pessoas, pois assim todo e qualquer projeto será enriquecido com novos conceitos e ideias.

Caso seja aplicável, você pode mostrar como isso funciona em uma maçaneta da porta,
quanto menor for o braço de alavanca menor será o torque e mais difícil será para abrir a maçaneta
porta. Ou mesmo vale ao tentar abrir a porta pela ponta da porta, ou pelo ponto de apoio curto
onde estão as dobradiças.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:
• Introduzir o conceito de máquinas simples usando o desafio da catapulta – atividade
STEAM – Conceito de alavanca.

179
RESULTADO:
Espera-se que os alunos consigam desenvolver o projeto da catapulta e compreenda o
conceito de torque, ponto de apoio (ponto de rotação) e força relacionando à atividade desenvolvida.

2ª AULA

EIXO: Reconhecendo as máquinas simples no cotidiano


HABILIDADE
(EF07Cl01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e
invenções para a realização de tarefas mecânicas.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 7º ano do ensino fundamental.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, data show, slides, lápis e folhas A4.

OBJETO DO CONHECIMENTO– Máquinas simples


ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Na primeira aula os alunos colocaram em prática alguns conceitos das máquinas simples.
Agora chegou o momento de sistematizar o que foi aprendido, aprender novos conceitos e
relacioná-los a situações e objetos utilizados no dia a dia.
Inicie a aula solicitando que os alunos formem pequenos grupos, e cada um deve analisar
situações simples que possam ser realizadas “com as mãos” e propor métodos mais eficientes de
realizá-las. As situações devem ser contextualizadas em diferentes épocas. A ideia é que os
alunos percebam a razão de as máquinas simples terem sido inventadas, sem a intervenção do
professor, que deve atuar como instigador. Para cada situação, os alunos devem anotar suas
ideias e propostas para posterior discussão.

EXEMPLOS DE SITUAÇÕES:
✓ Cortar papéis em um formato específico.
✓ Colocar um prego/parafuso/porca.
✓ Mover objetos pesados, vertical ou horizontalmente.
✓ Abrir/fechar uma porta pesada.
✓ Obter lenha para fogueira e movimentá-la ao local adequado.
✓ Abrir um grão/semente/fruta de casca dura.
✓ Plantar e colher.
✓ Beber água.
Organize os alunos em um semicírculo e os questione com a seguinte pergunta (já copiada
na lousa): “O que é uma máquina?”. Em seguida, pedir a quem quiser responder que levante a
mão. Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo de suas respostas em
forma de tópicos. Lembrar de variar sempre os alunos escolhidos, estimulando a participação de

180
todos na discussão. Durante esse momento inicial, devem-se listar os tipos de máquinas simples
no quadro ou slides, associando-os com objetos do cotidiano. É importante utilizar ilustrações
nesta etapa.

CONCEITUANDO:
Máquinas simples: As máquinas simples são a base do funcionamento de qualquer outro
dispositivo mecânico mais complexo. Apesar da simplicidade, esse tipo de aparato trouxe grandes
avanços para a humanidade. Isso aconteceu porque uma máquina simples é capaz de alterar a
intensidade de uma força. Além disso, ela também pode mudá-la de direção ou de sentido.
Apresente os três tipos de máquinas simples conceituando e citando exemplos disponíveis
no cotidiano:
✓ Roldanas ou Polias (conceitue o que são roldanas fixas e roldanas móveis)
✓ Plano inclinado
✓ Alavancas (Relembre a catapulta produzida na primeira aula deste objeto do
conhecimento)

Imagem: <http://www.ejamundodotrabalho.sp.gov.br/>. Acesso em 16 jun. 2023

Em seguida, discutir as situações investigadas no início da aula. Solicitar, a cada questão,


que um grupo diferente leia e justifique sua resposta com base nas anotações realizadas. Reservar
os 15 minutos finais da aula para essa discussão.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:
• Analisar e compreender os princípios de funcionamento das máquinas simples como
alavanca, polias/roldanas e plano inclinado.
• Identificar e analisar situações do cotidiano em que as máquinas simples estão
presentes.
RESULTADO:
• Espera-se que os alunos compreendam o conceito de máquinas simples e identifique o
seu uso no cotidiano.

181
3ª AULA
EIXO: Prática
HABILIDADE
(EF07Cl01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e
invenções para a realização de tarefas mecânicas.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 7º ano do ensino fundamental.

RECURSOS DIDÁTICOS: Data Show, slides ou quadro, folhas com atividade impressa e
adesivos coloridos (atividade prática 01), barbante, caneca e caneta (Atividade prática 02).

OBJETO DO CONHECIMENTO– Máquinas simples

ESTRATÉGIAS APLICADAS
Depois de aplicar e conhecer os conceitos de Maquina Simples chegou a hora de
aprender mais sobre os outros elementos fundamentais que atuam sobre elas.
Inicialmente, promova uma discussão com os estudantes retomando as ideias centrais das
aulas anteriores no que tange às máquinas simples, dando destaque para as alavancas. Enfatize
que toda alavanca possui três conceitos fundamentais para seu funcionamento: a força de ação,
a força de resistência e o ponto de apoio (também chamado de ponto de equilíbrio).
Força de Ação ou Potência (P): refere-se à força que aplicamos em um ponto da alavanca;
Força de Resistência (R): é aquela produzida pela alavanca em resistência à ação que estamos
exercendo;
Ponto de Apoio (A): corresponde ao eixo de rotação.
Para a exemplificação, faça na lousa um esquema de tesoura, como o observado a seguir,
e represente as forças de ação (nas extremidades dela), a força de resistência (que se encontra
na lâmina da tesoura e aponta para o resultado da resistência oferecida pela superfície do papel
que se quer cortar) e o ponto de apoio (o parafuso que articula as duas lâminas da tesoura).

:
Sugestão de material complementar:
https://essel.com.br/cursos/material/01/Universo_da_Mecanica/univ2c.pdf
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ghaZnn4jj7I&t=14s

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:

182
• Analisar e compreender os princípios de funcionamento das máquinas simples como
alavanca, polias/roldanas e plano inclinado, destacando os conceitos de força de ação,
de resistência e ponto de apoio.
• Identificar e analisar situações do cotidiano em que as máquinas simples estão
presentes.

RESULTADO:
Espera-se que os alunos compreendam o conceito de máquinas simples e associe o seu
funcionamento aos seus conceitos fundamentais. As produções desta atividade poderão ser
utilizado em outras apresentações, como por exemplo na Culminância das Atividades
Desenvolvidas- CAD.

ATIVIDADE PRÁTICA 01:


Link do drive: https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1Bz-ERH6A4gkWxBvCxDbWiyrmjYKojifX

ATIVIDADE PRÁTICA 02:


https://www.youtube.com/watch?v=lweaQwd04YQ&t=234s

AVALIAÇÃO:
Ao final das aulas proponha aos estudantes realizarem a autoavaliação do que foi
aprendido durante as aulas, respondendo as seguintes perguntas:
• O que eu compreendi sobre os diferentes tipos de máquinas simples?
• Qual foi minha maior dificuldade na construção de uma máquina simples?
Os alunos serão avaliados de acordo com a sua participação nas atividades propostas durante
as três aulas deste objeto do conhecimento.

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível
em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf >.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental


(PCN-LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela
Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

183
https://novaescola.org.br/busca?query=CIENCIAS&submit= (Acesso em 14 jun. 2023)
https://plurallcontent.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/Inovar_Ciencias/7ano/0
4_BIMESTRE/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/25_INV_CIE_7ANO_4BIM_Sequencia_didatica_1
_TRTAT.pdf (Acesso em 15 jun. 2023)

184
TRILHAS DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA - TOPs
PARA O 3º BIMESTRE

PARAUAPEBAS
AGOSTO DE 2023

185
1ª AULA
EIXO: Pesquisa
HABILIDADE
(EF08Cl01) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpadas ou outros dispositivos
e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
PÚLICO-ALVO:

• Alunos do 8º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:

• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:

• Data show e slides ou quadro, celular com carregador, livro didático.

OBJETO DO CONHECIMENTO– Circuitos elétricos


ESTRATÉGIAS APLICADAS
Inicie a aula escrevendo a seguinte pergunta no quadro ou apresentando-a em slide:

Apesar de ser uma pergunta relativamente simples, com o direcionamento correto, ela pode
auxiliar os alunos a compreender a montagem de um circuito elétrico, seus componentes e as
transformações de energia envolvidas, além de trabalhar o conceito de eletricidade.
Separe os alunos em pequenos grupos e conecte um celular à tomada, em um ponto que seja
visível a todos.
Um a um, os grupos devem se aproximar do circuito e identificar:
• O condutor de energia;
• O resistor (componente que controla a passagem da corrente elétrica e transforma a energia);
• O fornecedor de energia;
• As transformações de energia envolvidas.

186
Em seguida, os grupos devem voltar aos seus lugares e especificar como cada um desses
componentes funciona, fazendo com que a bateria do celular seja carregada. Essa descrição é
muito importante para levantar o conhecimento prévio dos alunos sobre eletricidade e/ou energia.

Frases como “A eletricidade passa pelo fio” ou “a energia chega ao celular por meio do fio”
mostra que eles compreendem que o fio serve como condutor, mas desconhecem aspectos
microscópicos, como a movimentação de cargas elétricas. Para estimulá-los a pensar mais
profundamente sobre esse assunto, faça perguntas como:

• O que acontece quando tiramos o fio da tomada?


• O que para de acontecer?
• O que ocorre no fio?
• O fio pode ser comparado a uma mangueira que fica vazia quando fechamos a torneira?
• Não há nada dentro do fio?
• Se trocarmos o fio por um cabo de borracha, conseguiremos carregar o celular?

Os alunos não precisam, necessariamente, responder a todas essas perguntas, mas devem
refletir sobre o que é conduzido pelo fio, ou, pelo menos, compreender que conectá-lo à tomada é
essencial para que algo se movimente (as cargas elétricas), e que o fio deve ter determinadas
propriedades para que o celular seja carregado. Peça a eles que observem, representações de
tipos de fios, para que concluam que no interior do fio existe um material condutor. Esclareça que
geralmente esse material é o cobre.

Diferença entre cabo e fio elétrico


Os cabos e fios elétricos são extremamente importantes dentro
das instalações elétricas, eles são responsáveis pela condução
da corrente elétrica de forma segura até o ponto de demanda
dentro das instalações. Sem estes dispositivos não existiria
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Os cabos e fios elétricos têm a mesma finalidade, pois são
utilizados para condução de corrente elétrica, porém são
fabricados de forma diferente. Internamente os fios condutores
são fabricados com apenas um fio, desta forma os fios têm a
característica de serem rígidos devido a sua forma construtiva,
sendo conhecidos como cabos sólidos. Os cabos elétricos
condutores, por sua vez, são fabricados internamente por vários
fios condutores entrelaçados, o que os tornam mais flexíveis.

É provável que os alunos tenham facilidade em associar a tomada ao fornecimento de


energia. Certifique-se de que não a associam ao gerador de energia. Relembre as fontes de
geração de energia elétrica e peça para refletirem sobre o longo caminho que a energia percorre
para chegar até aquela tomada – supondo que a escola seja abastecida por energia oriunda de
usinas hidrelétricas. Caso nas tomadas haja a marcação de 110 V (em algumas aparece 127 V)
ou 220 V, comente que essa informação está associada a volt, que é a unidade de medida de
tensão (ou diferença de potencial). Aproveite para localizar a mesma marcação no carregador do

187
celular. Atualmente, a grande maioria é bivolt, ou seja, pode ser ligada em qualquer uma dessas
voltagens.

Na segunda parte da aula, os alunos devem se concentrar em compreender as


transformações de energia que ocorrem ao carregar a bateria do celular. Caso perceba que, ao
comentarem, eles mencionam apenas “transformação de energia elétrica em térmica”, relembre
que o celular, depois de carregado, funciona sem a tomada. Se necessário, retire a bateria do
celular e faça-a circular pelos grupos para que eles a analisem. É importante que compreendam
que a energia elétrica se transforma em química e depois em térmica, luminosa e sonora assim
que o celular é ligado.

Na parte final da aula, os alunos devem se concentrar em compreender o que é transportado


pelos fios. É importante que entendam que o termo “energia” é muito amplo. Não é
necessariamente a energia que é conduzida pelos fios, mas as cargas elétricas. Auxilie-os a
observar que o termo “corrente elétrica” está associado ao movimento dessas cargas. Não é
preciso se preocupar com o sentido, pois se trata apenas de uma convenção e, além de poder
confundir, foge da proposta da aula.

Sugestão de conteúdo: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/corrente-eletrica.htm

Finalize a aula perguntando: “O que ocorre quando retiramos o fio da tomada?”. A pergunta
pode ajudar os alunos a pensar a respeito do que é um circuito elétrico, que necessita de um
caminho fechado para funcionar corretamente. Esse será o ponto de partida da próxima aula desta
trilha.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Peça aos alunos que façam, em casa, uma lista com cinco equipamentos que, para
funcionar, devem ser ligados à tomada. Eles devem especificar as transformações de energia que
ocorrem quando esses aparelhos estão ligados.

Peça que anotem o valor da ddp (ou voltagem), se for possível localizá-lo nos aparelhos,
identificando se são bivolts ou não. Acompanhados de um adulto responsável – deixe essa
recomendação bem clara-, os alunos devem observar a caixa de distribuição de circuitos de
energia da casa (conhecida como caixa de força), onde fica a chave geral e onde ocorre a
distribuição da corrente elétrica para cada setor da residência. Eles podem tirar fotografias e trazê-
las para a próxima aula. Essa atividade servirá para compreenderem o papel das chaves e dos
interruptores nos circuitos elétricos.

Para acompanhar a aprendizagem, verifique a participação dos alunos durante toda a aula,
incluindo a etapa de identificação dos componentes elétricos as discussões e as buscas de
informações, em livros ou internet.

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:
• Identificar componentes de um circuito elétrico.
• Compreender as transformações de energia que ocorrem em determinados circuitos elétricos.

188
• Associar a corrente elétrica com a movimentação de elétrons dentro de um condutor.

RESULTADO:
Espera-se que os alunos compreendam as transformações de energia que ocorrem em
determinados circuitos elétricos.

AULA 02
EIXO: Análise e pesquisa.
HABILIDADE:
(EF08Cl01) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpadas ou outros dispositivos
e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
PÚLICO-ALVO:

• Alunos do 8º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:

• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:

• Data show e slides ou quadro, celular com carregador.

OBJETO DO CONHECIMENTO– Circuitos elétricos


ESTRATÉGIAS APLICADAS
Na primeira parte desta aula, oriente os alunos a se organizarem em pequenos grupos. Eles
deverão apresentar as fotografias das caixas de força de suas casas, solicitadas como atividade
complementar na aula anterior. Caso essa atividade não tenha sido realizada, verifique a
possibilidade de observar com os alunos a caixa de força da escola. Como alternativa, você
mesmo pode apresentar à turma imagens fotográficas de uma caixa de força.

Peça aos grupos que identifiquem a chave geral nas fotografias e tentem explicar seu
funcionamento para toda a turma. Verifique se os alunos compreenderam que na caixa de força
ocorre a distribuição da corrente elétrica para toda a casa e que a chave geral serve para liberar
ou interromper a passagem dessa corrente. Aproveite para mostrar onde ficam os disjuntores, que
servem para proteger todo o circuito. Explique que, quando um disjuntor é atingido por uma
corrente de alta intensidade, que sobrecarrega o circuito, ele se rompe. Comente com os alunos
que é economicamente vantajoso trocar um disjuntor queimado do que um aparelho
eletrodoméstico.

Novamente, ligue o celular na tomada em um ponto que seja visível para toda a turma. Em
pequenos grupos, eles devem, a partir da observação e da dedução, fazer uma representação do
caminho percorrido pela corrente elétrica. Não forneça nenhuma fonte de consulta por enquanto;
deixe que eles decidam como será essa representação. Quando apresentarem seus esquemas,

189
observe se eles se preocuparam em fechar o circuito e se representaram estes três componentes:
tomada (fonte de energia); fios (condutores) e celular (resistor ou receptor).

É provável que os alunos tenham dificuldade em fechar o circuito, pois estarão observando
apenas um fio. Retire o carregador da tomada para que notem que o plugue possui dois pinos,
que representam os extremos de dois caminhos, o de ida e o de volta da corrente elétrica. Ao
conectá-los na tomada, o circuito é fechado.
As imagens dos circuitos simples podem auxiliar na representação simbólica dos
componentes.

Na segunda parte da aula, pergunte aos alunos se já notaram que algumas tomadas têm
três orifícios e se compreendem o motivo disso. Para auxiliar nessa questão, apresente a eles o
infográfico explicativo do Inmetro disponível em
<http://www.inmetro.gov.br/qualidade/pluguestomadas/index.asp>(acesso em 16 ago. 2023)

SUGESTÕES DE CONTEÚDO:
https://www.youtube.com/watch?v=N0DnSlhijOU
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitosimples.htm#:~:text=De%20um%20modo%20bem%2
0geral,caminho%20at%C3%A9%20voltar%20a%20ele
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitos-
eletricos.htm#Mapa+Mental%3A+Circuitos+El%C3%A9tricos

Em seguida, peça à turma que aponte as razões pelas quais o atual padrão de plugues e
tomadas foi adotado no Brasil. Verifique nos comentários dos alunos se eles compreenderam que,
além de servir como um padrão, o principal motivo das regras brasileiras para os plugues e as
tomadas é garantir a segurança, evitando a sobrecarga da corrente elétrica.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Proponha aos alunos verificar se as tomadas de suas casas já são adequadas ao padrão.
Caso não estejam, eles devem mostrar o infográfico aos familiares para que tomem ciência dos
riscos. Peça a eles que notem se em suas residências existem tomadas com sobrecarga de
equipamentos (ou seja, com vários aparelhos ligados à mesma tomada com a ajuda de um
adaptador).
Peça também para registrarem quantos aparelhos estão ligados em cada uma dessas
tomadas sobrecarregadas. É importante que eles percebam que, muito mais do que queimar um
equipamento, a sobrecarga pode dar início a um incêndio. Se detectarem sobrecarga nas tomadas
de casa, os alunos devem, junto aos familiares, pensar em soluções. Algumas questões podem
ajudá-los nessa tarefa, tais como:
• Quais aparelhos podem ser ligados em tomadas diferentes por meio de extensões?
• Quais aparelhos podem permanecer desligados durante o funcionamento dos demais?
Peça que apresentem um breve relatório para a turma, para que os problemas e as soluções
possam ser compartilhados. Em casos extremos, oriente-os a solicitar a presença de um
eletricista, que pode até ser alguém da própria comunidade escolar.

ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS

190
Avalie a participação dos alunos nas discussões e atividades. Verifique se repensaram o
circuito que haviam desenhado inicialmente e elaboraram um circuito fechado para a passagem
da corrente elétrica. Verifique também se leram o texto com cuidado e se souberam ouvir os
colegas ao discutir os principais pontos da leitura. Por fim, verifique se compreenderam que a
adoção de o padrão de tomadas e plugues relaciona-se com a prevenção de acidentes.

AULA 03

EIXO: Prática
HABILIDADE
(EF08Cl01) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpadas ou outros dispositivos
e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
PÚLICO-ALVO:

• Alunos do 8º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:

• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:
• Kits para a montagem de circuitos elétricos (com 2 pilhas de 1,5 V; 2 lâmpadas de 6 V/3
W; 2 m de fio de cobre encapado; 1 rolo de fita isolante); telefone celular com câmera ou
câmera de vídeo para filmagem.

ESTRATÉGIAS APLICADAS:

No início da aula, retome os circuitos desenhados pelos alunos e represente um deles no


quadro ou em slide para facilitar a discussão. Peça aos alunos que expliquem, oralmente, os
componentes do circuito e seu funcionamento. Aproveite para comentar que o circuito estudado
nas aulas anteriores é o de corrente alternada – adequado ao tipo de corrente fornecida pelas
usinas para as residências.
Explique que existe outro tipo de circuito, o de corrente contínua, que funciona com pilhas
ou baterias. A diferenciação entre os tipos de corrente elétrica não precisa ser abordada agora,
pois envolve conceitos abstratos, como o de campo elétrico, que só serão vistos no Ensino Médio.
Comente apenas que, no caso da corrente contínua, o valor da corrente elétrica é constante. Já
no caso da corrente alternada, como o próprio nome diz, ocorrem variações dessa grandeza.
Para ajudar na compreensão de como funciona um circuito de corrente contínua, organize
os alunos em grupos para que eles montem dois modelos de circuito: um com lâmpadas em série
e outro com lâmpadas em paralelo. Entregue aos grupos kits contendo o material necessário.

191
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-circuito-eletrico-caracteristicas-simuladores/ (Acesso em Acesso em 18 jun. 2023)

MONTAGEM I:

Peça aos alunos que desenhem um circuito com duas lâmpadas conectadas em série e ligadas a uma
pilha. Antes de efetuar a montagem, peça que expliquem o circuito e os passos que irão seguir.
Ao iniciar a montagem, ajude os alunos a desencapar as pontas dos fios para que ocorra o contato e
verifique se eles lembraram desse detalhe, que foi discutido na primeira aula desta trilha. Quando as lâmpadas
acenderem, peça que atribuam um valor simbólico para a magnitude da lâmpada (de 1 a 10, por exemplo),
classificando seu brilho. Esse valor servirá como base de comparação com a próxima montagem. Os alunos
devem fotografar o circuito ou até mesmo filmá-lo no momento em que as lâmpadas acenderem. Se necessário,
apague as luzes da sala.
Solicite aos alunos que descrevam o que pode ocorrer com o experimento caso um dos terminais seja
desconectado (ou uma das lâmpadas seja removida do circuito) e anotem as hipóteses no caderno. Em seguida,
peça que desconectem um dos terminais e registrem o resultado, confrontando-o com as hipóteses levantadas.

MONTAGEM II:

Peça aos alunos que desenhem um circuito com duas lâmpadas conectadas em paralelo e ligadas a uma pilha.
Antes de efetuar a montagem, peça que expliquem o circuito e os passos que irão seguir. Caso tenham
dificuldades, oriente-os a observar as imagens de circuitos elétricos
Quando as lâmpadas acenderem, solicite aos alunos que novamente fotografem ou filmem o experimento. Em
seguida, oriente-os a atribuir um valor simbólico ao brilho da lâmpada, tendo como parâmetro o valor atribuído
na montagem anterior.
Peça que descrevam o que pode ocorrer caso uma das lâmpadas do circuito seja desconectada. Após
registrarem suas hipóteses no caderno, peça para desconectarem um dos terminais de uma das lâmpadas. Mais
uma vez, os alunos devem registrar o resultado no caderno e confrontá-lo com as hipóteses levantadas.

Na sequência, faça as seguintes perguntas para a turma:


• Em qual dos dois experimentos o brilho das lâmpadas foi maior?
• Em qual dos casos uma lâmpada permaneceu ligada quando a outra foi desconectada?
• Como explicar o que aconteceu?

Espera-se que os alunos tenham notado que o brilho da lâmpada na ligação em paralelo foi maior. Comente que
isso aconteceu porque a tensão (diferença de potencial) fornecida pelas pilhas foi dividida entre cada uma das
lâmpadas na montagem I, o que não ocorreu na montagem II. Além disso, na montagem II, quando uma das
lâmpadas foi desconectada, o funcionamento da lâmpada restante não foi afetado porque o circuito permaneceu
fechado.

As produções desta atividade prática poderão ser utilizado em outras apresentações, como
por exemplo na Culminância das Atividades Desenvolvidas- CAD.
192
AVALIAÇÃO:

Verifique a participação de cada um dos alunos ao longo de toda a aula, desde a ilustração
dos componentes dos circuitos até a montagem experimental. Verifique se souberam ouvir a
opinião dos colegas e repensar, quando necessário, suas propostas de montagem de circuito.
Verifique também se foram participativos, auxiliando de forma efetiva na realização do experimento
(separando os materiais, descascando os fios, registrando os dados etc.). Outra forma de fazer
esse acompanhamento é verificar se eles conseguem responder as atividades dessa sequência.
Sugestão de atividade de revisão: https://www.instagram.com/p/CdTMiPdAMB3/?hl=hi

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em:
< http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf >.
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental


(PCN-LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela
Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

https://novaescola.org.br/busca?query=CIENCIAS&submit= (Acesso em 14 jun. 2023)


https://www.youtube.com/watch?v=N0DnSlhijOU (Acesso em Acesso em 18 jun. 2023)
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitosimples.htm#:~:text=De%20um%20modo%20bem%2
0geral,caminho%20at%C3%A9%20voltar%20a%20ele. (Acesso em Acesso em 18 jun. 2023)
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitos-
eletricos.htm#Mapa+Mental%3A+Circuitos+El%C3%A9tricos (Acesso em 18 jun. 2023)

193
TRILHAS DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA – TOP’s
PARA O 3º BIMESTRE

PARAUAPEBAS
AGOSTO DE 2023

194
1ª AULA
EIXO: Roda de conversa
HABILIDADE
(EF09Cl12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da
biodiversidade do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades (parques,
reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles relacionados.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 9º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:
• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:
• Vídeos, data show, slides ou quadro, materiais impressos.

OBJETO DO CONHECIMENTO-
Preservação da biodiversidade

ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Para iniciar a primeira aula, reúna os alunos em semicírculos e inicie a aula informando o
tema e fazendo perguntas diagnósticas aos estudantes, visando retomar conceitos e revisar
objetos de ensino-aprendizagem:
1. Vocês lembram o que é biodiversidade?
2. Como explicar a origem da biodiversidade?
3. Por que é importante preservar a biodiversidade?

Anote as respostas dos estudantes no quadro e vá construindo com eles os conceitos.


Conduza uma discussão de modo a explicar à turma que a biodiversidade pode ser definida como
a variabilidade de espécies de seres vivos existentes em determinado lugar ou no planeta como
um todo. Discuta brevemente a importância da biodiversidade, ressaltando as relações ecológicas
entre os seres vivos, a dependência do fluxo de energia das teias alimentares, entre outros pontos
já trabalhados no estudo de Ciências.

195
Explique aos estudantes que uma maneira de preservar a biodiversidade é a implementação
de unidades de conservação. Neste momento exiba o material audiovisual aos estudantes e peça
a eles que anotem os principais pontos abordados no vídeo, além de dúvidas que surgirem. Após
a exibição, peça que leiam as anotações que fizeram e retome os principais conceitos abordados
no vídeo, reforçando explicações e complementando as informações.

SUGESTÃO DE VÍDEOS:
O que é Biodiversidade? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-85hKYGmAOY
Por que a Biodiversidade é tão importante? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
85hKYGmAOY
Amazônia em Pé. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ALhY4r0Wcrg
Ao final da exibição do material audiovisual, organize os estudantes em grupos de até 4
integrantes e solicite que discutam e respondam às questões a seguir.
1. Como é possível proteger a biodiversidade?
2. Qual a importância da proteção legal das áreas de preservação ambiental?
3. O que são crimes ambientais?
4. Como a definição de crime ambiental pode ajudar a prevenir a perda da biodiversidade?
Solicite a entrega das respostas em folhas avulsas, com o nome dos integrantes do grupo
e data da atividade. Sobre as respostas das perguntas, espera-se que os estudantes afirmem que:
1. A biodiversidade pode ser protegida pela criação de áreas de preservação, em que ocorre
o controle de ações humanas que impactam a vida dos seres vivos, mantendo florestas e
outras paisagens nativas.
2. As áreas de preservação são protegidas por lei para que não ocorra a ocupação ilegal, a
caça ou outras ações que possam diminuir a área de vegetação nativa, como o
desmatamento.
3. Os crimes ambientais são ações humanas que podem ser punidas por multas ou
detenção, dependendo da gravidade.
4. Classificando como crime atividades que impactem negativamente o ambiente de maneira
irregular, coíbe-se a prática dessas atividades.

Ao final da aula, explique à turma que as unidades de conservação são definidas e


protegidas por leis ambientais, que determinam que atividades configuram crimes contra o meio
ambiente, tais como: pesca e caça ilegal, desmatamento da mata ciliar (na margem dos rios),
incêndios e descarte irregular de lixo, entre outras. Discuta com os estudantes qual é o intuito
dessas leis e por que elas são importantes para preservar a biodiversidade. Faça a correção das
atividades de forma coletiva, anotando as principais ideias no quadro.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

• Compreender o conceito de biodiversidade.


• Entender a importância da preservação da biodiversidade.
196
• Compreender a classificação dos tipos de unidade de conservação.
• Discutir a importância dos órgãos de proteção ambiental para a preservação e
conservação da biodiversidade.
• Relacionar a preservação da biodiversidade com o estabelecimento de unidades de
conservação.

RESULTADO:
• Espera-se ao final desta aula os alunos sejam capazes de e desenvolver as atividades
propostas e compreender o conceito de biodiversidade e como as unidades de
conservação podem favorecer a preservação ambiental.
2 ª AULA
EIXO: Pesquisa
HABILIDADE
(EF09Cl12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da
biodiversidade do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades (parques,
reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles relacionados.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 9º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:
• 3 aulas de 50 min.

RECURSOS DIDÁTICOS:
5. Vídeos, data show, slides ou quadro.

OBJETO DO CONHECIMENTO- Preservação da biodiversidade


ESTRATÉGIAS APLICADAS:
Aspectos socioambientais sobre a exploração de recursos naturais
Nesta segunda aula sugere-se a elaboração de um estudo de caso sobre a unidade de
conservação que se localize mais próxima à comunidade escolar. Indique o nome dessa unidade
de conservação e peça aos estudantes que realizem uma pesquisa sobre ela, com base no roteiro
a seguir.
ROTEIRO DE PESQUISA:
1. Nome da unidade de conservação.
2. Tipo de unidade de conservação: de proteção integral ou de uso sustentável.
3. Atividades que são permitidas e as que são proibidas por lei na unidade de conservação.

197
Fatores que colocam em risco a preservação da unidade de conservação estudada
(exemplos: fragmentação da mata, poluição, mau uso da água e ausência de tratamento de
esgoto, desmatamento, construções irregulares e exploração irregular de recursos naturais).
Caso haja disponibilidade, a pesquisa deve ser realizada com o uso de recursos digitais
com acesso à internet. Oriente os estudantes a buscar informações em sites confiáveis, como
páginas governamentais e de institutos de pesquisa e ensino. Caso esses recursos não estejam
disponíveis, separe previamente materiais impressos sobre o assunto e distribua-os aos grupos
de estudantes. Se julgar pertinente, a atividade pode ser ampliada com a elaboração de um
mapeamento da área, representado em maquetes topográficas, por exemplo, em uma atividade
interdisciplinar com Geografia, destacando aspectos do meio físico dessa área de conservação.
Sugestão de sites para realizar pesquisas:
Floresta Nacional de Carajás: https://parauapebas.pa.gov.br/destaque/respira-nos-estamos-na-
floresta-nacional-de-carajas/
https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/unidade-de-conservacao/unidades-de-
biomas/amazonia/lista-de-ucs/flona-de-carajas
Google Eeath https://earth.google.com/web/@0,0,0a,22251752.77375655d,35y,0h,0t,0r

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM:
• Entender a importância da preservação da biodiversidade.
• Compreender a classificação dos tipos de unidade de conservação.
• Relacionar a preservação da biodiversidade com o estabelecimento de unidades de
conservação.

RESULTADO:
Espera-se que ao final desta aula os estudantes tenham entendido a importância de
preservar a biodiversidade e qual a relação entre o estabelecimento de unidades de conservação
e a preservação ambiental.

3º AULA
EIXO: Roda de conversa contemporânea
HABILIDADE
(EF09Cl12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da
biodiversidade do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades (parques,
reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles relacionados.
PÚLICO-ALVO:
• Alunos do 9º ano do ensino fundamental.

NÚMERO DE AULAS:
• 3 aulas de aproximadamente 45 min.

198
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Internet, computadores, textos impressos, folhas de papel A4, papel 40 quilos, pincéis,
lápis e outros.

OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Preservação da biodiversidade

ESTRATÉGIAS APLICADAS:
(Observação: Esta atividade pode ser desenvolvida em uma ou duas aulas.)
Ao iniciar esta aula, proponha à turma um estudo de caso baseado na exploração do meio
ambiente, que pode ser considerada uma atividade muito lucrativa, como a mineração ou extração
de petróleo, mas também pode gerar muitos conflitos de interesse. Alternativamente, podem ser
estudados casos em que haja um claro conflito de interesses entre pessoas que desejam preservar
o meio ambiente e o grupo que deseja lucrar com a área da unidade de conservação ou áreas
protegidas.

SUGESTÃO DE ESTUDO DE CASO:


Para esta atividade de discussão coletiva, podem ser utilizadas como referência situações
de risco em Terras Indígenas (TIs) como por exemplo, a exploração do níquel na região de Carajás
que impacta direta e indiretamente a vida dos povos originários que habitam esta região. Para
enriquecer a proposta, peça para que os alunos pesquisem sobre os povos indígenas que habitam
a região de Carajás, utilize o Google Earth para identificação e localização dos territórios
protegidos.
É interessante que os alunos analisem também os conflitos de interesses nas regiões
urbanas voltadas as questões econômicas e socioambientais para ter uma visão mais holística
acerca do tema. Exemplos: geração de empregos, desenvolvimento e impactos ambientais.
Divida a turma em quatro ou cinco grupos e proponha que os mesmos realizem uma
produção textual, analisando e argumentando sobre as vantagens e desvantagens da mineração
na região. Oriente a produção textual dos alunos baseadas nos seguintes questionamentos:
1. Quais foram os impactos causados pelos empreendimentos mineradores na região?
2. Quais os povos originários que habitam essa região?
3. Qual o rio que banha o território indígena do município?
4. Quais os impactos gerados ao rio pela atividade mineradora?
5. Quais as principais ameaças ao meio ambiente causadas pela atividade mineradora?
6. O empreendimento gerou empregos na região?
7. Melhorou a economia local?
8. Quais os parâmetros legais orientam a atuação da mineração em áreas de conservação?

Caso julgue necessário dívida os grupos por temas, por exemplo:

199
• Grupo 01 - Analisará de acordo com a perspectiva indígena;
• Grupo 02 – Analisará os conflitos legais da exploração do meio ambiente;
• Grupo 03 - Analisará de acordo com a perspectiva científica ou ambiental;
• Grupo 04 - Analisará de acordo com as causas das populações urbanas.
À medida que os alunos forem discutindo sobre os temas, é importante que o professor
circule pela sala orientando que cada grupo irá analisar um tipo de situação apresentada e oriente
sobre as fontes de pesquisa. Peça para que cada grupo analise um ponto de vista e tire conclusões
que serão descritas na produção textual e apresentadas à turma no final da aula.

Após a produção textual, cada grupo deverá apresentar suas considerações acerca do tema
escolhido, apresentando fatos e argumentos. É importante que o professor, faça anotações para
posterior esclarecimentos sobre informações que podem não ter ficado claras durante as
apresentações.
FONTES DE PESQUISA:
Artigo quanto vale um rio – Disponível em: https://apublica.org/2017/12/quanto-vale-um-
rio/Google Eearth – Disponível em:
https://earth.google.com/web/@0,0,0a,22251752.77375655d,35y,0h,0t,0r
Terras Indígenas (TIs) – Disponível em: https://amazonia.exame.com/dra-
janainaguidolini/#:~:text=Terras%20Ind%C3%ADgenas%20ou%20TIs%20s%C3%A3o,das%20te
rras%20que%20tradicionalmente%20ocupam.
Por que proteger as terras indígenas? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Xcc0f3K23CY
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Instrucao_normativa/2014/in_icmbio_
11_2014_estabelece_procedimentos_prad.pdf
Poluição do Rio Cateté. Disponível em: https://youtu.be/0nEFKv7BTDk
O acesso destes endereços eletrônicos fomenta o projeto Escola Conectada.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
• Entender os conflitos de interesse de diferentes atores sociais que podem impactar a
preservação do meio ambiente, provocando neles um processo autorreflexivo sobre a
exploração socioeconômicas e seus impactos na biodiversidade dos ambientes e suas
consequências para a qualidade de vida dos diferentes atores sociais.

RESULTADO:
Espera-se que ao final desta aula os alunos tenham participado ativamente da aula
dialogada sobre a temática abordada, compreendido os conflitos de interesse dos diferentes atores
sociais, bem como os impactos a preservação do meio ambiente e construído raciocínio critico
acerca do objeto do conhecimento trabalhado.
200
AVALIAÇÃO
O professor poderá realizar a avaliação analisando a participação ativa dos alunos na
atividade proposta. Observará se os estudantes se empenharam para defender pontos de vista de
forma embasada e se conseguiram compreender os conceitos básicos apresentados nesta trilha
de aprendizagem. Além disso o professor poderá retomar as anotações e acompanhar o
desempenho dos alunos.

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em:
< http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf >. (Acesso em 18
jun. 2023)
Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do Ensino Fundamental


(PCN-LE). Brasília, 1998.

PARÁ, Documento Curricular Do Estado: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Resolução no 769, de 20 de dezembro de 2018 .2ª Edição revisada e publicada pela
Secretaria de Estado de Educação do Pará em 2019.

https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/9ano/ciencias/o-valor-da-
biodiversidade/2493 (Acesso em: 18 jun. 2023)
https://plurall-
content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/Telaris_Ciencias/9ano/01_BIMESTR
E/08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/06_TEL_CIE_9ANO_1BIM_Sequencia_didatica_3_TRTAT.pdf
(Acesso em: 18 jun. 2023)

ANEXO

SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE CAMPO PARA COMPLEMENTAÇÃO DA 2ª AULA:


Para garantir ainda mais a aprendizagem significativa dos alunos, se possível, complemente
esta trilha de aprendizagem com um trabalho de campo, ou estudo do meio. Planeje uma saída
de campo para visitar a unidade de conservação estudada na aula 02, caso seja aberta à visitação;
se não houver permissão de visitação a essa unidade, verifique a possibilidade de levar a turma a
outra unidade que também seja próxima. Durante a visitação, proponha aos estudantes uma
documentação fotográfica (se possível) e oriente-os a realizar anotações para, em casa, criar um
registro escrito com as características da unidade de conservação e, com base nas análises das
situações de risco, escrever propostas de ações humanas que ajudem a mantê-la preservada.
Esse registro também deve conter a impressão pessoal do estudante sobre o que ele achou do
estudo de meio e se esse estudo contribuiu para seu aprendizado sobre o assunto.

201
Para zelar pela segurança de todos, sugere-se ao professor que organize guias e/ou
roteiros de campo que devem ser entregues aos estudantes para otimizar o tempo da visita. Assim,
a coleta de dados e o preenchimento de roteiros podem ser feitos de forma direcionada e objetiva.
A sugestão é que nesse material haja uma lista de normas para que os estudantes não perturbem
o meio ambiente, não joguem lixo no local, não retirem materiais e mantenham-se focados na
atividade de pesquisa.
Ao final das atividades extraclasse pode ser oferecidas aulas adicionais para a elaboração
de relatórios e a confecção de cartazes que contenham imagens (como as fotografias tiradas
durante o estudo do meio), informações, gráficos e tabelas simples, que podem apresentar dados
sobre a área abrangida pela unidade de conservação, o número total de espécies, o número de
espécies em risco de extinção, entre outras informações.
Esta atividade pode ser aplicada como atividade complementar a esta trilha pedagógica. É
importante planejá-la com antecedência e em parceria com o CEAP (CENTRO DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL DE PARAUAPEBAS).

202
TRILHA DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
PARA O 3º BIMESTRE

Parauapebas-PA
Junho de 2023

APRESENTAÇÃO

As sugestões em trilhas de orientações pedagógicas, buscam proporcionar


uma aprendizagem significativa na Disciplina de Geografia, em planos de aula
desenvolvendo habilidades que favoreçam a construção e ampliação dos
conhecimentos, através de diferentes tipos de linguagens e estratégias de

203
ensino, considerando a BNCC, os Temas Contemporâneos, os Currículos
Estadual e Municipal, o Projeto Político Pedagógico, a Cultura local da Escola e
a vivência dos alunos. Os eixos geradores comtemplam os conteúdos dos livros
didáticos.

Assim sendo, buscou-se trazer para o planejamento conteúdos que estão


à disposição do professor nos sites da revista Nova Escola. Todos os conteúdos
estão em coerência com os assuntos abordados mediante as habilidades,
objetos do conhecimento e outros seguimentos didáticos e pedagógicos. A
metodologia é inovadora por meio de vídeos, gravuras, textos complementares,
tabelas, avaliações escritas e outros recursos em prol da aprendizagem
significativa.

Vale ressaltar que este arquivo é composto de sugestões para o professor


desenvolver suas aulas, porém flexível e aberto a alterações, haja vista, o
professor ser o protagonista do ensino e o aluno da aprendizagem.

Esperamos colaborar significativamente com a prática dentro e fora da


sala de aula e desejamos bons estudos para todos!

_________________________________
Componente Curricular de Geografia

6º Ano
Eixo – As Diferentes Vegetações
Habilidade: (EF06GE05) Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e
formações vegetais.
Público-alvo: 6º Ano do Ensino Fundamental
Número de Aulas: 3 Aulas de 45m. / a critério do Professor(a)

204
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – Compreender que cada ambiente favorece o
desenvolvimento de determinado tipo de vegetação.

1ª Aula

Orientações: Projete ou escreva no quadro o tema da aula e solicite que os alunos


façam a leitura. Comente que no decorrer dessa aula eles observarão mapas físicos e
tentarão descobrir a localização de determinados tipos de vegetação. Acrescente que,
para conclusão, será elaborado uma tabela comparativa baseada nas observações
realizadas.

Região Sudeste

205
Região Nordeste

Estado do Pará
https://www.infoescola.com/geografia/vegetacao-do-para/
Contextualização
Orientações: Projete o slide e questione os alunos sobre as imagens apresentadas,
pergunte o que eles conseguem observar, se eles já viram paisagens como essas, se
elas são semelhantes e quais são as diferenças que podem ser observadas. Deixe que
eles analisem as imagens livremente e permita que alguns exponham suas ideias em
voz alta.

206
2ª Aula
Problematização
por que não encontramos as mesmas plantas em qualquer lugar do
planeta
Orientações: Projete o slide e comente com os alunos que podemos encontrar
variados tipos de vegetação em nosso planeta. Pergunte sobre como é a vegetação do
município onde está situada a escola. Peça para que a descrevam. Depois amplie a
análise questionando sobre outros tipos de vegetação que eles já puderam observar
em outros locais mais distantes. Escolha dois ou três alunos para que dividam suas
experiências pessoais com a turma. Estabeleça comparações entre as descrições
apresentadas por eles. Depois disso, leia o questionamento do slide.

Resposta: não encontramos as mesmas plantas em qualquer lugar do planeta?


A flora de cada local é bastante distinta e está diretamente relacionada com fatores
como temperatura, radiação luminosa, regime de chuva e solo. Sendo assim, as
plantas existentes no nosso país nem sempre são encontradas em outras áreas do
mundo, por exemplo.
Ação Propositiva

207
Orientações: Com a sala dividida em grupos de 4 pessoas, distribua uma cópia do
planisfério físico e uma cópia do documento disponível no link a seguir. Comente com
eles que as plantas de determinado local formam o que chamamos de vegetação.
Oriente que eles estão recebendo uma ficha com o nome de algumas vegetações
(plantas) e as características dos lugares onde elas poderão ser encontradas. Os
grupos deverão comparar as informações da ficha com o planisfério físico e indicar dois
lugares no globo onde essas vegetações poderão ser encontradas. A sinalização dos
lugares deverá ser feita com caneta hidrocor sobre o mapa.

Material complementar
Link para o documento: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/uWq6Pq3gyFsgACbdydFdn97UfK6J7mHusYfdHpKaK44bjxgjjM
dgNNYdBMcF/geo6-05und01-acao-propositiva-principais-vegetacoes-mundiais.pdf
Link para o
mapa: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_fisico.p
df

208
3ª Aula

Sistematização

Orientações: Para finalizar, instrua-os a encontrem no Atlas Geográfico Escolar o


mapa de climas do mundo e compararem os locais identificados como possíveis de
possuírem as vegetações da ação propositiva. Solicite que os alunos criem uma tabela
relacionando o tipo de clima com o tipo de vegetação correspondente, como o modelo
do link a seguir.

Depois de concluída a tabela, solicite que os alunos respondam oralmente a questão


do slide.

Material complementar
Link para o modelo de tabela de sistematização: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/SunuKQJFquGUWqC9Ffuuf66QDjQE2eqkqBsFhjWtjsjrkqzxhH
FHDRDqhMXG/geo6-05und01-sistematizacao-tabela.pdf
Link para o gabarito da tabela de sistematização: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/H3RPEcsVzRyExMNTbzC3RKaakWXz3jzakTS8A9fcFZDAXrM
zDVKJbFVKhzmv/geo6-05und01-sistematizacao-gabarito-da-tabela.pdf
Materiais de apoio

Explorando o assunto no território:

Os alunos podem realizarem observações das plantas e árvores em Parauapebas e


fazerem pesquisas de como são preservadas. A pesquisa pode envolver plantinhas de
vasos até árvores frondosas.

Compartilhar os saberes com a pesquisa.

209
7º Ano
Eixo – As Regiões Brasileiras
Habilidade: (EF07G10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e
histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras
Público-alvo: 7º Ano do Ensino Fundamental
Número de Aulas: 3 Aulas de 45m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – Diferenciar por meio de análise de mapas estrutura
socioeconômicos de cada região do país.

1ª Aula

Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 45 minutos.
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF07G10) de
Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de
todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que
as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.

A habilidade neste plano será contemplada por meio da realização de gráficos e análise
textual de uma leitura antecipada, valorizando o desenvolvimento crítico por meio da
síntese de aprendizagem apresentada pela habilidade.

Materiais necessários: Post-Its, Cartolina, Folhas sulfites, Canetinhas, Fita crepe e


Lápis de cor.

Material complementar:
Ação propositiva (organização da atividade realizada pelos alunos): https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/t76ecMnfxy6n2gX3qyXzfMfaHMQAg8Nb5742e78u3Pu6d4s
SWBsJT6BMZCHu/geo7-10und03-2.pdf
Tema da aula (antecipação de estudos): https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/cWgNwtgH7j2HaxzjgfmW2BunG2dv9h9Yw4FrVYq67JbwH
MKHVyM5f4unk4Rs/geo7-10und03.pdf

210
Orientações:
Para o cumprimento desta aula é necessário antecipar o conteúdo de estudo (aula
invertida) para a casa, trabalhando com uma das ferramentas de metodologias ativas
presentes no contexto educacional. Os alunos deverão realizar uma leitura atenta dos
textos e mapas que constam nesse documento:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/cWgNwtgH7j2HaxzjgfmW2BunG2dv9h9Yw4FrVYq67JbwHMKHV
yM5f4unk4Rs/geo7-10und03.pdf

Os alunos deverão estar organizados em grupos de estudo para criar, a partir da leitura
do material antecipado, um gráfico com a importância econômica de cada região
brasileira. O resultado da atividade pode ser visto nesse documento:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/t76ecMnfxy6n2gX3qyXzfMfaHMQAg8Nb5742e78u3Pu6d4sSWBs
JT6BMZCHu/geo7-10und03-2.pdf

211
Inicie a aula perguntando se as regiões brasileiras apresentam as mesmas características
econômicas. Incentive os alunos a interagir, pergunte se a região Nordeste tem as
mesmas características econômicas da região Sudeste, por exemplo.

Como adequar à sua realidade:


Caso opte por desenvolver uma atividade com gráficos, utilizando as regiões de sua
cidade, acesse algum site governamental de seu município para obter informações
econômicas sobre as regiões e as utilize como antecipação de estudos (aula invertida)
para seus alunos.
Para saber mais:
https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido
Material didático
• GuiaGeo. Página inicial. Disponível em: https://www.guiageo.com/. Acesso em:
14/11/2018
• IBGE. Como São feitos os mapas?.2015. (13m55s). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=IusAgSY20wM. Acesso em: 15/11/2018
• IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões
Geográficas Intermediárias 2017
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em:
15/11/2018
Material acadêmico

212
CATROGIOVANNI, Antônio Carlos. ENSINO DE GEOGRAFIA: CAMINHOS E ENCANTOS:
CAMINHOS E ENCANTOS. 2. ed. Rio Grande do Sul: EDIPUC, 2011. 100 p.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 3. ed. São Paulo: Ática, [n/d]

IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas


Intermediárias 2017 - https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf - acesso
em: 15/11/2018

2ª Aula

Contextualização

Realize uma pesquisa na cidade sobre o extrativismo mineral, sua comercialização,


empregabilidade para a população e outras curiosidades (a critério do professor).

Orientações:

Projete as imagens e peça aos alunos que apresentem as características econômicas, a


fim de relacioná-las com as regiões estudadas no texto da antecipação de estudos (aula
invertida) e o que as imagens deduzem. Realize perguntas do tipo:

Quais são as características econômicas observadas nas imagens?

Se vocês pudessem regionalizar o Brasil, em quais regiões do Brasil você colocaria as


imagens? Por quê?

213
Lembre-se de sempre retomar com os alunos o conceito de região geográfica, um espaço
que possui uma combinação específica da diversidade, uma paisagem que acaba
conferindo singularidade àquela região (CORRÊA, 1989). Em outras palavras, apresente
para os alunos a região como sendo algo que une dentro do mesmo espaço características
sociais – no caso da aula, as mesmas características econômicas.

Caso você tenha dificuldade em projetar as imagens, escreva no quadro as


palavras extrativismo, trabalho operário, latifúndios, produção industrial, mineração,
pecuária e agricultura. Realize o mesmo procedimento de análise entre as regiões.
Para você saber mais:
https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido

Problematização

Orientações:

Utilize o questionamento projetado e incentive os alunos a encontrar respostas. Lembre-se


que as imagens do slide anterior edificam as discussões nessa etapa. Para isso, apresente
algumas reflexões do tipo:

A história da região pode explicar a formação econômica do espaço?

Por que as pessoas nessa região optam por algumas atividades econômicas e em
outros espaços não há essa opção?

Por que algumas regiões são mais ricas que as outras?

Apresente aos alunos o papel do homem nas transformações econômicas,


elucidando-o como principal agente na construção do espaço geográfico.

Para você saber mais:

https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido
Material didático

214
• GuiaGeo. Página inicial. Disponível em: https://www.guiageo.com/. Acesso em:
14/11/2018
• IBGE. Como São feitos os mapas?.2015. (13m55s). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=IusAgSY20wM. Acesso em:
15/11/2018
• IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e
Regiões Geográficas Intermediárias 2017
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em:
15/11/2018
Material acadêmico
CATROGIOVANNI, Antônio Carlos. ENSINO DE GEOGRAFIA: CAMINHOS E ENCANTOS:
CAMINHOS E ENCANTOS. 2. ed. Rio Grande do Sul: EDIPUC, 2011. 100 p.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 3. ed. São Paulo: Ática, [n/d]

IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões


Geográficas Intermediárias 2017
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em: 15/11/2018

3ª Aula
Ação Propositiva

Orientações:

Peça aos alunos, com base na leitura da atividade antecipada, para realizar um
gráfico com colunas das regiões mais ricas do Brasil. Incentive-os a utilizar a criatividade
na elaboração dos gráficos e a respeitar as discussões propostas nas etapas anteriores.
Durante a atividade é necessário intermediar o processo, dando dicas para os alunos

215
apontarem em cada coluna do gráfico a principal atividade econômica da região, a fim
de levantar visualmente o desenvolvimento econômico de cada região.

A atividade deverá ser realizada em grupo para troca de materiais e informações.

Sugestão de organização dos gráficos: https://nova-escola-


producao.s3.amazonaws.com/t76ecMnfxy6n2gX3qyXzfMfaHMQAg8Nb5742e78u3Pu6d4sSW
BsJT6BMZCHu/geo7-10und03-2.pdf
Para você saber mais:
https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido
Material didático
• GuiaGeo. Página inicial. Disponível em: https://www.guiageo.com/. Acesso em: 14/11/2018
• IBGE. Como São feitos os mapas?.2015. (13m55s). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=IusAgSY20wM. Acesso em: 15/11/2018
• IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões
Geográficas Intermediárias 2017
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em: 15/11/2018

Material acadêmico
CATROGIOVANNI, Antônio Carlos. ENSINO DE GEOGRAFIA: CAMINHOS E ENCANTOS:
CAMINHOS E ENCANTOS. 2. ed. Rio Grande do Sul: EDIPUC, 2011. 100 p.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 3. ed. São Paulo: Ática, [n/d]

IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas


Intermediárias 2017 - https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso
em: 15/11/2018
Sistematização

Os alunos deverão colar os gráficos nas paredes da sala de aula e escrever, no


quadro, as palavras que representam as regiões brasileiras. Após esse movimento é
necessário escolher até 5 alunos para compartilhar com a sala de aula as características

216
gerais das regiões brasileiras e elencar alguns pontos que as diferenciam das demais. Para
isso, finalize a aula mostrando aos alunos que a economia do Brasil não é representada
por apenas uma região, bem como pela confluência econômica de todas as regiões, já que
cada espaço do Brasil representa o montante final do que somos hoje para o mundo.
Para você saber mais:
https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido
Material didático
GuiaGeo. Página inicial. Disponível em: https://www.guiageo.com/. Acesso em: 14/11/2018 IBGE.
Como São feitos os mapas?.2015. (13m55s). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=IusAgSY20wM. Acesso em: 15/11/2018IBGE – Divisão
Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas Intermediárias 2017
- https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em: 15/11/2018
Material acadêmico
CATROGIOVANNI, Antônio Carlos. ENSINO DE GEOGRAFIA: CAMINHOS E ENCANTOS:
CAMINHOS E ENCANTOS. 2. ed. Rio Grande do Sul: EDIPUC, 2011. 100 p.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. 3. ed. São Paulo: Ática, [n/d]

IBGE – Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas


Intermediárias 2017 - https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em:
15/11/2018.

217
8º Ano
Eixo – As regiões populares e suas potencialidades
Habilidade: (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto
geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor como área
destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.
Público-alvo: 8º Ano do Ensino Fundamental
Número de Aulas: 3 Aulas de 45m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – Caracterizar as regiões populares e refletir sobre a
importância ambiental da Antártida para o planeta.

1ª Aula
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 45 minutos.
Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF08GE21)
de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo
de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e
que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.

Materiais necessários: Providenciar impressão da tabela indicada no slide 9 para que


os alunos realizem a proposta apresentada. Caso não seja possível, reproduzi-la no
quadro e solicitar aos alunos que transcrevam em seus cadernos. Disponibilizar um
mapa mundi, utilizando um projetor, impressão ou que esteja acessível na escola.

218
Orientações: Neste momento, comente com os alunos como as regiões polares
possuem potencialidades que devem ser conhecidas e consideradas por todos. Ressalte
que todo lugar tem sua relevância, em diversos contextos, e com as regiões polares não
é diferente. Neste momento, comente sobre as características morfoclimáticas dessas
regiões e sua relação com os demais climas existentes no planeta. Exponha, também, a
necessidade de preservação dessas áreas, habitat natural de espécies que necessitam
dessas áreas para sobreviverem.
2ª Aula

Contextualização

Orientações: As regiões polares são pouco conhecidas e sua importância ambiental


não costuma ser amplamente discutida. Projete, faça impressão ou exponha um
mapa mundi disponível na escola, e apresente a Antártida e o Ártico.

Durante o período de contextualização, ressalte que as regiões polares possuem as


temperaturas mais baixas do planeta (até -90ºC na Antártida; e até -70ºC no Ártico)
219
devido à incidência dos raios solares nestas áreas, com ventos de até 300 km/h e
que, por isso, a vegetação não é diversificada: caracterizadas pelo domínio
morfoclimático da tundra, o Ártico e a Antártida possuem vegetação composta
predominantemente por líquens, musgos e arbustos dispersos (no Ártico). Explique
que isso ocorre não só por causa das baixas temperaturas e velocidade dos ventos,
mas também porque a água nestas regiões se encontra, principalmente, em estado
sólido, impossibilitando o desenvolvimento de uma vegetação abundante e
diversificada, com árvores de grande porte, por exemplo. Comente, também, que as
regiões polares são caracterizadas por uma fauna bastante peculiar, composta,
principalmente, por urso-polar, baleia-branca, narval, foca e gaivota-marfim, no
Ártico; e pinguim, baleia-azul, foca, leão-marinho e krill (crustáceo que se assemelha
ao camarão), na Antártida.

Em seguida, questione se os alunos acreditam que haja uma relação destas regiões
com as demais áreas do planeta. Nos próximos slides serão apresentadas imagens da
Antártida e do Ártico.

Contextualização

220
Orientações: No decorrer dos slides 4, 5 e 6, serão apresentadas imagens do
continente Antártico. Concomitantemente à sua exibição, seja por meio de projetor ou
impressão das imagens, apresente as principais características das regiões polares.

Após este momento, questione os alunos quanto ao seu conhecimento prévio sobre as
regiões polares e, por conseguinte, levante as potencialidades destas regiões, que
podem ser trabalhadas a partir das referências apresentadas no item “Para saber mais”.

221
Orientações: No decorrer dos slides 4, 5 e 6, serão apresentadas imagens do continente
Antártico. Concomitantemente à sua exibição, seja por meio de projetor ou impressão
das imagens, apresente as principais características das regiões polares.
Após este momento, questione os alunos quanto ao seu conhecimento prévio sobre as
regiões polares e, por conseguinte, levante as potencialidades destas regiões, que
podem ser trabalhadas a partir das referências apresentadas no item “Para saber mais”.

222
Contextualização

Orientações: No decorrer dos slides 4, 5 e 6, serão apresentadas imagens do continente


Antártico. Concomitantemente à sua exibição, seja por meio de projetor ou impressão
das imagens, apresente as principais características das regiões polares.
Após este momento, questione os alunos quanto ao seu conhecimento prévio sobre as
regiões polares e, por conseguinte, levante as potencialidades destas regiões, que
podem ser trabalhadas a partir das referências apresentadas no item “Para saber mais”.

223
Contextualização

Orientações: No decorrer dos slides 7 e 8, serão apresentadas imagens do Ártico.


Concomitantemente à sua exibição, seja por meio de projetor ou impressão das imagens,
apresente as principais características das regiões polares.
Contextualização

Orientações: No decorrer dos slides 7 e 8, serão apresentadas imagens do Ártico.


Concomitantemente à sua exibição, seja por meio de projetor ou impressão das imagens,
apresente as principais características das regiões polares.
224
Após este momento, levante as potencialidades destas regiões, que podem ser
trabalhadas a partir das referências apresentadas no item “Para saber mais”.

3ª Aula

Problematização

Orientações: Apresente a situação hipotética que dará início à atividade proposta a


seguir. Levante questionamentos como “Por que as regiões polares foram esquecidas
na Semana de Preservação do Meio Ambiente?” “Por que nessas regiões as populações
são em números reduzidos ou sequer possuem população fixa?” “Por que as regiões
polares são pouco conhecidas?”.

Ação Propositiva

Orientações: Divida a turma em grupos de 4 pessoas e, em seguida, apresente as


atividades que serão realizadas por eles. As orientações da ação proposta, bem como a
atividade propositiva, podem ser projetadas, impressas ou escritas no quadro.

225
Oriente os alunos a fazerem anotações, em seus cadernos, sobre as conclusões que
chegaram acerca da importância ambiental e influência das regiões polares no planeta.
Neste momento, questione os alunos quanto às influências das massas de ar polares no
Brasil, sobretudo na região em que se encontram. Enquanto os alunos realizam as
atividades propostas, certifique-se de que estão realizando todas as etapas e peça para
que pensem a respeito das frentes frias que chegam ao nosso país. Faça questionamentos
como “Existe relação entre as frentes frias que chegam ao Brasil e as regiões polares?”

Sistematização

Orientações: Com base no que foi apresentado e discutido em sala, oriente os


alunos na confecção da tabela proposta (que poderá ser projetada, impressa ou
escrita no quadro). Posteriormente, questione se as regiões polares possuem
características comuns e peça para que cada um dos grupos levante as
conclusões a que chegaram quanto à importância ambiental dessas regiões.

226
Caso haja necessidade, auxilie a turma na confecção da tabela e certifique-se
de que estão refletindo e fazendo anotações sobre as potencialidades do Ártico
e Antártico.

Sistematização

Orientações: Com base no que foi apresentado e discutido em sala, oriente os alunos
na confecção da tabela proposta (que poderá ser projetada, impressa ou escrita no
quadro). Posteriormente, questione se as regiões polares possuem características
comuns e peça para que cada um dos grupos levante as conclusões a que chegaram
quanto à importância ambiental dessas regiões.

Caso haja necessidade, auxilie a turma na confecção da tabela e certifique-se de que


estão refletindo e fazendo anotações sobre as potencialidades do Ártico e Antártico.

Atividade - Sistematização: https://nova-escola-


producao.s3.amazonaws.com/R2N8vteur3vQRnxMJeCZWdCVnk6h3tb7MVW5chbqMj3xyC
HYNbPhMYfk5AEU/geo8-21und01-sistematizacao-atividade.pdf
Mapa Mundi: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/ESJdSxfUkfhfUc3SH7Z2zvUWkXhTFyQpRcwQWg8Kgp29cX
G3PH8yEa3mH6GU/geo8-21und01-contextualizacao-mapa-mundi.pdf

227
9º Ano
Eixo – Paisagens da China
Habilidade: (EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de
diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e
interculturalidades regionais.
Público-alvo: 9º Ano do Ensino Fundamental
Número de Aulas: 3 Aulas de 45m. ou a critério do professor(a)
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – Relacionar as diferentes paisagens aos modos de viver de
um povo, identificando as principais diferenças na paisagem de um pais, de acordo com
as características culturais, ambientais e econômicas de uma regionais.

1ª Aula

O plano está previsto para ser realizado em uma aula de 45 minutos. Serão
abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09GE04 de
Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de
todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as
propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes. Esta habilidade está associada
a relacionar as diferentes paisagens aos modos de vida de diferentes povos, valorizando
identidades e interculturalidades regionais, no recorte estabelecido da BNCC, que
compreende a Europa, Ásia e Oceania.
Esse plano trabalhará com as paisagens da China, mostrando o mosaico de
paisagens resultantes da grande diversidade cultural, ambiental e econômica,
possibilitando que os alunos identifiquem os elementos representativos de mudanças e
permanências em uma dada paisagem, reconhecendo as diferentes formas de
manifestações culturais, naturais e sociais presentes no espaço geográfico. Nessa aula
deve haver uma retomada das habilidades EF06GE01 e EF06GE02 presentes no 6º ano
do Ensino Fundamental, no sentido da compreensão da dinâmica da paisagem nos lugares
é resultado das relações historicamente construídas pela sociedade para se apropriar da
natureza, utilizando a percepção do espaço pelo viés da denominada "acumulação desigual
de tempos” e “Rugosidades” de Milton Santos. Essa aula possibilita ainda o
desenvolvimento parcial da habilidade EF09GE08 que se refere a análise das
transformações territoriais considerando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e

228
múltiplas regionalidades na Europa, na Ásia e na Oceania, que nessa aula trabalhará a
China. Nessa aula poderá ainda trabalhar com aspectos previstos na habilidade
EF09GE17, que estabelece a relação entre as modificações das paisagens de acordo com
a ação humana.

Imagens Ação Propositiva:

https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/XnFGTcYZuNvBgA5D96b3EmDcqWtzge4mmKHCFXfbj8bEF7
bMyjxSn6juRBDq/geo09-04und02-acao-propositiva-imagens.pdf

Material para Rotação de Estações:

229
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/UyWdXsGM5DKw3CexPcDv864CycgbY69VJbxafncb9yH2pd3
XRR6ZvC8rXNt4/geo09-04und02-acao-propositiva-material-para-rotacao-de-estacoes.pdf
Link para os mapas:
Mapas utilizados na Contextualização

https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/weSdgps76UcexFmPhMRDXtKfymXkerJAS3sxJuKGeAMAerJb
SJW4kKJcUaHW/geo09-04und02-contextualizacao-mapas.pdf
Contextos prévios: Para o desenvolvimento dessa aula é necessário que os alunos já
tenham conhecimento dos conceitos de paisagem, paisagem natural, paisagem cultural,
população e sociedade.
2ª Aula

Orientações: Para a execução desta aula é necessária uma preparação prévia, como a
disposição da sala de aula em Estações de Aprendizagem e o agrupamento dos alunos em
5 grupos. Leia o tema da aula, projete ou escreva no quadro. Comente com os alunos que
nesta aula eles irão conhecer a China num mosaico de paisagens, dividindo o país em 5
grandes regiões: Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Manchúria e China oriental.
Como adequar à sua realidade: Para adequar a sua realidade você pode sugerir uma
análise das paisagens de sua região, com os suas particularidades e distinções na
paisagem, mostrando o mosaico de paisagens resultantes da grande diversidade cultural,
ambiental e econômica, possibilitando que os alunos identifiquem os elementos
representativos de mudanças e permanências em uma dada paisagem, reconhecendo as
diferentes formas de manifestações culturais, naturais e sociais presentes no espaço
geográfico.

230
Contextualização

Orientações: Mostre a localização da República Popular da China em relação ao


planisfério, em seguida apresente o mapa da China. Nesse momento, apresente a
localização geográfica da China, situada a leste do continente asiático e a oeste do
Oceano Pacífico. Trata-se do terceiro maior país do mundo em superfície (com
aproximadamente 9,6 milhões de Km²) , ficando atrás da Rússia e Canadá e conta
com a maior população nacional (mais de 1,3 bilhão de habitantes), composta por 56
grupos étnicos, dos quais o grupo han é majoritário, representando 92% da população
nacional. A distribuição populacional é bastante desigual, com áreas a leste
densamente povoadas. Caso não seja possível a projeção dos mapas sugeridos
utilize um Mapa Múndi Político e um Mapa Múndi Físico, mostrando a localização da
China e os seus aspectos físicos, sobretudo o relevo. Para essa contextualização
pode ser utilizado também o Atlas escolar.
Para saber mais:

231
China. Para entender um pouco mais do país, acesse o link disponível
em: https://www.coladaweb.com/geografia/paises/china. Acesso em:
08 de fevereiro de 2019.
Geografia da China:

A República Popular da China é, na atualidade, a segunda maior economia mundial, o


terceiro maior país do mundo em superfície (9.597.000 km²) e a maior população nacional
(mais de 1,3 bilhão de habitantes).

Esse país, de rica, antiga e brilhante civilização, durante mais de um século, foi dominado
por potências estrangeiras, em especial europeias, até 1949, quando se tornou socialista.

O país é marcado por inúmeros contrastes, como a grande disparidade entre a parte
oriental industrializada, em acelerado desenvolvimento, e a parte ocidental agrícola, pobre
e rural.

Contextualização

Orientações: Mostre a localização da República Popular da China em relação ao


planisfério, em seguida apresente o mapa da China. Nesse momento, apresente a
localização geográfica da China, situada a leste do continente asiático e a oeste do
Oceano Pacífico. Trata-se do terceiro maior país do mundo em superfície (com
aproximadamente 9,6 milhões de Km²) , ficando atrás da Rússia e Canadá e conta com
a maior população nacional (mais de 1,3 bilhão de habitantes), composta por 56 grupos
étnicos, dos quais o grupo han é majoritário, representando 92% da população nacional.
232
A distribuição populacional é bastante desigual, com áreas a leste densamente
povoadas. Caso não seja possível a projeção dos mapas sugeridos utilize um Mapa
Múndi Político e um Mapa Múndi Físico, mostrando a localização da China e os seus
aspectos físicos, sobretudo o relevo. Para essa contextualização pode ser utilizado
também o Atlas escolar.

Contextualização

Orientações: Apresente aos alunos que a China apresenta grande contraste fisiográfico
entre as porções oeste e leste. Em relação ao relevo, no lado oeste há predomínio de
planaltos, com destaque para o Planalto do Tibete, na porção sudoeste, fronteira com
Índia, Nepal e Butão, países da Ásia Meridional, destaca-se a Cordilheira do Himalaia.
No Himalaia, encontra-se o Monte Everest, ponto culminante do planeta com 8848
metros de altitude, localizado na fronteira entre China (território anexado do Tibete) e o
Nepal. Na porção leste, localizam-se extensas planícies aluviais com solos férteis, onde
há grande concentração populacional, com intenso desenvolvimento agrícola.

233
Ainda em relação a grande extensão territorial, questione os alunos sobre as possíveis
causas dessas diversidade, que são motivadas sobretudo pela grande diversidade
climática. Na porção norte, onde o país é limítrofe na maior parte com a Mongólia, há a
predominância de climas secos ocasionados, entre outros fatores, pela elevada
continentalidade da região, está localizado o deserto de Gobi, que se estende até o sul da
Mongólia. Já na porção centro-oeste predominam as elevadas altitudes em decorrência
da cordilheira do Himalaia. No sul da China, há uma forte atuação do clima tropical de
Monções, no qual as chuvas são abundantes no período do verão, permitindo o
desenvolvimento de uma vegetação mais diversificada, com florestas temperadas, com a
presença de um relevo dominado por colinas suavemente onduladas e cordilheiras de
baixa altitude. Já o leste chinês tem um relevo com a predominância de planícies aluviais,
onde se localizam os rios Huang-Ho (rio Amarelo) e Yang-Tsé (rio Azul) que contribuem
para fertilizar os solos daquela região, tornando-os altamente interessantes para a prática
agrícola, com clima dominante o temperado continental, que proporciona quatro estações
bem definidas e chuvas relativamente bem distribuídas ao longo do ano.

Para saber mais:


China: variação de climas e paisagens. Para saber mais, acesse o link disponível
em: http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-
html.xhtml?redirect=17101638229471416405983626649. Acesso em: 29 de março de 2019.
Problematização

Orientações: Logo após contextualizar os alunos quanto à localização da China e suas


características gerais realize com eles uma discussão pautadas nas três questões
apresentadas no slides. Caso não seja possível projetar os slides, escreva no quadro ou
realize os questionamentos oralmente. O importante é fazer com que os alunos

234
percebam que a China é um país com grandes porções continentais e que há nele uma
grande diversidade cultural, ambiental e econômica, refletida na observação das
paisagens naturais e sobretudo nas paisagens construídas pelos chineses, no presente
e no passado. Nesse momento, é importante destacar que a diversidade das paisagens
são observadas principalmente no eixo Leste-Oeste do país, pelo própria geografia do
país, diferentemente do nosso, que os contrastes se dão de Norte a Sul.
3ª Aula
Ação Propositiva

Orientações: Nesta etapa, inicie a conversa propondo um aprendizado conjunto, no


qual os alunos serão os protagonistas e construtores dos saberes a partir de sua
mediação. Para isso, mostre paisagens chinesas: Vista da cidade de Xangai; Monte
Everest; Campo alagados - produção de arroz na China e o Deserto de Gobi, com
objetivo de apresentar o país a eles. Neste momento, não se atenha a explicar detalhes
das imagens e lugares presentes, pois isso será apresentado aos alunos durante as
Estações de Aprendizagem. É importante que haja uma conversa prévia com os alunos
de como a atividade será desenvolvida e realizar alguns combinados para seu sucesso,

235
como, por exemplo, a divisão da sala em Estações e os critérios de agrupamento. Caso
não seja possível projetar as imagens realize a impressão das imagens.
Material complementar
Para impressão das imagens utilizados nessa etapa acesse o link:

https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/XnFGTcYZuNvBgA5D96b3EmDcqWtzge4mmKHCFXfbj8bEF7
bMyjxSn6juRBDq/geo09-04und02-acao-propositiva-imagens.pdf

Ação Propositiva

Orientações: Nessa etapa, os alunos deverão estar agrupados em 3 grupos para percorrer
as Estações de Aprendizagem, previamente montadas na sala de aula. Caso sua sala seja
numerosa, você poderá dividi-los em mais grupos, assegurando que todos consigam passar
por todas as estações. Caso prefira, você pode formar os grupos e realizar as rotações dos
materiais ao invés de realizar a rotação dos alunos.

Para realização das Estações de Aprendizagem, disponibilize os materiais a serem utilizados


em cada estação e o Roteiro de Análise das Estações de Aprendizagem.

Propositiva

236
Orientações: Em cada Estação de Aprendizagem os alunos irão observar a China em
distintas paisagens.

Na estação 1 - Os alunos conhecerão as paisagens da China numa visão geral,


proporcionada pela coletânea de imagens exibidas no vídeo a ser apresentados a eles. A
intenção é que eles consigam perceber e identificar a diversidade de paisagens presentes
em um único país.

Na estação 2 - Essa estação irá apresentar imagens das megacidades chinesas,


objetivando mostrar as transformações realizadas pelo homem no espaço geográfico.

Na estação 3 - Os alunos irão presenciar uma paisagem de montanhas e uma paisagem


agrícola, cultivo de arroz, marca das planícies alagadas chinesas.

Seria de suma importância que ao menos uma das paradas utilizasse a tecnologia digital,
mas, caso não seja possível, substitua o vídeo por um imagens que contenham a mesma
abordagem do vídeo (mosaico de paisagens).

Ação Propositiva

Orientações: Proponha um roteiro de questões para a análise e desenvolvimento das


Estações de Aprendizagem, para que os alunos sejam capazes de identificar os
elementos representativos de cada paisagem, reconhecendo as diferentes formas de
manifestações culturais, naturais e sociais presentes no espaço geográfico. Espera-se
ainda, que os alunos sejam capazes de inferir o modo de vida do povo chinês, de acordo
com as paisagens observadas.

237
Sistematização

Orientações: Para finalizar e sistematizar as informações aprendidas nas Estações de


Aprendizagem, retome o questionamento: A China é igual de leste a oeste? Espera-se que
nesse momento, após a passagem dos alunos por todas as estações de aprendizagens,
eles sejam capazes de identificar que a China é um mosaico de paisagens resultantes
da grande diversidade cultural, ambiental, econômica e étnica.

238
TRILHAS DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
– TOP’s 3º BIMESTRE 2023

Parauapebas-PA
Agosto de 2023

239
APRESENTAÇÃO
As sugestões em trilhas de orientações pedagógicas buscam proporcionar
uma aprendizagem significativa na disciplina de História, em planos de aula,
desenvolvendo habilidades que favoreçam a construção e ampliação dos
conhecimentos através de diferentes tipos de linguagens e estratégias de
ensino, considerando a BNCC, os Temas Contemporâneos, os Currículos
Estadual e Municipal, o Projeto Político Pedagógico, a Cultura local da Escola e
a vivência dos alunos. Os eixos geradores contemplam os conteúdos dos livros
didáticos.

Assim sendo, buscou-se trazer para o planejamento conteúdos que estão


à disposição do professor nos sites da revista Nova Escola. Todos os conteúdos
são coerentes com os assuntos abordados mediante as habilidades, objetos do
conhecimento e outros seguimentos didáticos e pedagógicos. A metodologia é
inovadora por meio de vídeos, gravuras, textos complementares, tabelas,
avaliações escritas e outros recursos em prol da aprendizagem significativa.

Vale ressaltar que este arquivo é composto de sugestões para o professor


desenvolver as aulas, porém flexíveis e abertas às alterações, haja vista, o
professor ser o protagonista do ensino e o aluno da aprendizagem.

Esperamos colaborar significativamente com a prática dentro e fora da


sala de aula e desejamos bons estudos para todos!

_____________________________
Marinalva Araújo de Oliveira Lima

Componente Curricular de História


Técnica Pedagógica: Marinalva Lima

240
6º Ano
Eixo – As Cidades Medievais
Habilidade: (EF06HI15) – Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas,
produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Público-alvo: 6º Ano do Ensino Fundamental
Número de Aulas: 3 Aulas de 50m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – O mediterrâneo como espaço de interação entre as
sociedades da Europa, da África e do Oriente Médio.

1ª Aula
ESTRATÉGIAS APLICADAS
O plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados
aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF06HI15, de História, que consta na
BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que
ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em
aulas subsequentes.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Para realizar a aula serão utilizados projetor ou tela interativa (que poderá precisar
também de computador), material impresso, material para desenho e pintura, aparelho de som
(caso não tenha áudio integrado ao projetor).
Se não dispor dos recursos audiovisuais, poderá fazer a impressão dos materiais ou mesmo
utilizar painéis e anotações prévias do material a ser usado, de acordo com as orientações
contidas no plano.
É recomendável que antes do desenvolvimento desta aula sejam feitas algumas
discussões acerca dos aspectos físicos e geográficos das cidades medievais, que, por
necessidade de defesa, estavam quase sempre em locais de difícil acesso e onde pudesse usar
recursos naturais para se defenderem, além das enormes muralhas.

Material complementar:
Link para imprimir a letra da música
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/n3QEg4SpB5chD6QXdf5Wxp5Q9HKWhmqaWuJtCyMJnDSJMdFDSAJ
mhzu9AZqV/letra-samba-enredo-porto-da-pedra-1995.pdf
Link para acessar o samba enredo da Porto da Pedra em 1995 (letra e
música): https://www.letras.mus.br/sambas/958845/
Link para o Documento 1- Cidade medieval
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/pqKcwzR7cHRSBgNdPjzbuBRg4dMThvEGAhfbewvbh6Utgv6D6qfJpuF
W8skQ/documento-1-cidade-medieval.pdf
Link para o Documento 2- Expansão demográfica do Ocidente cristão
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/r69DVpprXp6VqhaHsNRTewEpWxzzFhw5pqbGX8M4T6sDFya9adPXNv
gfsaAd/documento-2-expansao-demografica-do-ocidente-cristao.pdf
Link para o Documento 3- Cartão-postal

241
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/6hDaX8ZQNZ48dMuzjrNwyudsBzrKGkXaeggXNcxtEskRvBa4fTf5BDU
MX3wF/his6-15und01-documento-3-cartao-postal.pdf
Link para impressão das imagens dos slides da Sistematização
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/KN69jPEYp8zt3zgPcknf54kyr3QTV7J9Y5MarwFQbjBacdAuYaVa45BQrtXJ/imagens-dos-
slides-para-impressao.pdf

2ª Aula

- Objetivo - Compreender a importância das cidades na Idade Média

Sugestões ao professor

Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo para a turma. É muito importante


começar com esta apresentação para que os estudantes entendam o que farão e
compreendam onde se quer chegar ao fim da aula. Contudo, tome cuidado para, ao fazer
isso, não antecipar respostas desde o começo. É necessário sempre garantir que os
alunos construam o raciocínio por conta própria.

- Contexto

Orientações: Professor, para garantir o protagonismo dos alunos, é necessário que


você não vá diretamente para a razão que motivou a formulação desta atividade
(possibilitar o entendimento acerca da dinâmica da circulação de pessoas nas cidades
da Idade Média, desfazendo a ideia de insignificância das atividades vinculadas a ela
neste período).
Divida a turma em grupos com três componentes (esta formação deve permanecer até
o fim da aula).
Projete a imagem do slide e distribua entre os grupos a letra do samba-enredo de 1995
da Escola de Samba do Rio de Janeiro, Unidos do Porto da Pedra. É recomendável que
a música também seja reproduzida em áudio ou em vídeo, enquanto os estudantes
acompanham a leitura da letra.
Ao término da reprodução/leitura, estabeleça uma discussão, instigando a turma por
meio de algumas perguntas que possam iniciar uma relação com o conteúdo da aula:

242
- De que trata a música? Ela faz uma distinção entre diferentes partes de município?
Quais?
- Alguém na turma vive no campo ou na cidade?
- Como é viver na cidade?
- Como a música apresenta a vida na cidade/nos centros urbanos? Onde ela é mais
acelerada e onde é mais tranquila?
- O que vocês acham que aconteceu com as cidades romanas por causa da crise
ocorrida no Império? Será que elas ficaram desabitadas?
Destaque as falas mais significativas, que traga questões sobre a manutenção da vida
urbana, destacando a convivência e interdependência entre campo e cidade.
Link para imprimir a letra da música
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/n3QEg4SpB5chD6QXdf5Wxp5Q9HKWhmqaWuJtCyMJnDSJMdFDSAJ
mhzu9AZqV/letra-samba-enredo-porto-da-pedra-1995.pdf

PROBLEMATIZAÇÃO

- Analisem os documentos e preencham o quadro, conforme orientações

Orientações: Prepare previamente todo o material a ser entregue à turma. Imprima os


documentos disponíveis nos links abaixo, na quantidade que atenda uma cópia para
cada grupo formado. Busque também garantir a heterogeneidade dos grupos, é sempre
recomendável que haja colaboração entre os estudantes durante a realização da
atividade, por isso, vale observar o equilíbrio quanto à condição de aprendizagem.
É muito importante fornece todas as orientações antes de iniciar a atividade (sugere-se
3 minutos para isso).
Etapa 1:
- Distribua uma cópia do Documento 1 para cada grupo. Esclareça a necessidade de
observarem atentamente as imagens para que tenham condição de responder às
questões propostas e mostre como deverão registrar as informações. Explique que
deverão ler cada pergunta, respondendo ao lado aquilo que o grupo concluir a respeito.
É fundamental que acompanhe a atividade, sem, no entanto, desconsiderar o
protagonismo dos estudantes.
Indique (ou solicite a participação voluntária) dois estudantes para compartilhar as
respostas dos grupos nos quais participaram da atividade, antes de ir para a próxima
etapa.
Busque fechar as discussões levantado ainda algumas questões para a turma.
Exemplo: - Vocês sabem por que as cidades eram cercadas por muralhas?
- Como vocês imaginam a vida em um ambiente como este?
Link para o Documento 1- Cidade medieval
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/pqKcwzR7cHRSBgNdPjzbuBRg4dMThvEGAhfbewvbh6Utgv6D6qfJpuF
W8skQ/documento-1-cidade-medieval.pdf

Etapa 2:
- Seguindo a mesma orientação anterior, distribua uma cópia do Documento 2 para cada
grupo. Esclareça a necessidade de lerem os textos com bastante atenção, se colocando
à disposição para eventuais dúvidas. Mostre como deverão registrar as informações,

243
esclarecendo que deverão ler cada pergunta, respondendo ao lado aquilo que o grupo
concluir a respeito.

Circule entre os grupos e apoie no que for necessário tomando sempre o cuidado para
não desconsiderar o protagonismo dos estudantes.
Da mesma forma que na etapa anterior, indique (ou solicite a participação voluntária)
dois estudantes para compartilhar as respostas dos grupos nos quais participaram da
atividade, antes de ir para a Sistematização. Utilize 2 minutos para isso.
Levante algumas questões complementares:
- O que significa esta circulação de pessoas nas cidades?
- Quando há aumento da população nas cidades, o que se pode pensar sobre a vida no
campo?
- No caso das sociedades medievais, isso pode ter contribuído para outras mudanças
que influenciaram no futuro, para a forma como vivemos hoje em dia?
Link para o documento 2- Expansão demográfica do Ocidente cristão
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/r69DVpprXp6VqhaHsNRTewEpWxzzFhw5pqbGX8M4T6sDFya9adPXNv
gfsaAd/documento-2-expansao-demografica-do-ocidente-cristao.pdf

3ª Aula

SISTEMATIZAÇÃO

Orientações: Finalizadas todas as discussões, recolha todas as respostas dos grupos,


para que se possa, posteriormente, promover uma discussão em torno do que for
identificado quanto à aprendizagem esperada.
A proposta nesta Sistematização é levar os estudantes a pensar acerca das
transformações ocorridas nas cidades ao longo do tempo mas também identificar as
semelhanças tanto nas motivações na adoção de algumas medidas ou pela importância
de alguns elementos e/ou práticas, evidenciando a cidade como um espaço de circulação
de pessoas, produtos, crenças, valores etc., inclusive no contexto medieval.
244
Para iniciar, faça a exibição do primeiro slide pedindo que a turma observe atentamente
as duas imagens. Durante a observação, estimule o pensamento do grupo,
apresentando questões como as seguintes: (sugere-se um tempo de 2 minutos para esta
reflexão).
- Qual a forma que os moradores da cidade representada na primeira imagem utilizam
para protegê-la?
- O que a segunda imagem revela sobre as formas de proteção usadas na atualidade?
- Na primeira imagem a proteção é para toda a cidade, na segunda, para um único prédio.
O que se pode pensar a respeito?
Solicite que uma ou duas pessoas expresse(m) sua conclusão.
Link para impressão das imagens dos slides da Sistematização
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/KN69jPEYp8zt3zgPcknf54kyr3QTV7J9Y5MarwFQbjBacdAuYaVa45BQr
tXJ/imagens-dos-slides-para-impressao.pdf

Orientações: Siga a mesma orientação da exibição anterior. Peça para que a turma
observe atentamente as imagens. Estimule o pensamento com as questões seguintes:
(sugere-se um tempo de 2 minutos para esta reflexão).

- O que as igrejas representavam na Idade Média?


- Qual a importância delas hoje?

Solicite que uma ou duas pessoas expresse(m) sua conclusão.


Referências das imagens do slide 2 - Sistematização:
BJS. Chiesa Madre. Agosto de 2004. Fotografia. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Erice-Chiesa- Madre-bjs -1.jpg> Acesso em: 17 fev. 2019.

245
Orientações: Siga a mesma orientação da exibição anterior. Peça que a turma observe
atentamente as imagens. Estimule o pensamento com as questões seguintes: (sugere-
se um tempo de 2 minutos para esta reflexão).
- O que vocês podem falar sobre as feiras medievais?
- Quais as semelhanças entre as feiras e/ou mercados da Idade Média e as(os) atuais?
- Quais atividades vocês identificam nas(os) feiras/mercados medievais?
Solicite que uma ou duas pessoas expresse(m) sua conclusão.
Referências das imagens do slide 3 - Sistematização:
COELHO, Luiz. Mercado Municipal de São Paulo, Brasil. 6 abr. 2013. Fotografia. Disponível em:
<https://commons.wiki media.org/wiki/File:Mercado_municipal_de_Sao_Paulo,Brasil._29.jpg > Acesso
em: 17 fev. 2019.

Agora que já aprenderam bastante sobre as cidades medievais, produzam um


cartão-postal com algo que gostariam de mostrar sobre a cidade mais próxima de
voces.
Orientações: Concluídas as observações e as discussões, distribua uma cópia do
Documento 3 para cada grupo. Em seguida, oriente cada um a produzir um cartão-postal,
no qual deverão desenhar e/ou pintar algo que represente o que eles veem como muito
importante na cidade onde moram ou a mais próxima (caso tenha estudantes de fora).

Após a produção, faça a exposição do material em um varal, que deverá ficar exposto
por tempo suficiente para que todos possam observar os cenários eleitos por cada grupo.
Uma opção interessante é utilizar o varal para retomar o conteúdo, ampliando algumas
discussões para fixação dos conteúdos aprendidos.
Link para o Documento 3 - Cartão-postal
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/6hDaX8ZQNZ48dMuzjrNwyudsBzrKGkXaeggXNcxtEskRvBa4fTf5BDU
MX3wF/his6-15und01-documento-3-cartao-postal.pdf

246
7º Ano
Eixo – Lógicas e práticas econômicas e comerciais no mundo Atlântico entre os
períodos feudal e mercantil
Habilidade: (EF07HI13) – Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis
visando ao domínio no mundo atlântico.

Público-alvo: 7º Ano do Ensino Fundamental


Número de Aulas: 3 Aulas de 50m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares
e o contraponto Oriental.

1ª Aula

- Orientações ao professor
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas
resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar. O plano está
previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que
fazem parte do trabalho com a habilidade EF07HI13 de História, que consta na BNCC.
Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que
ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter
continuidade em aulas subsequentes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- Moedas antigas ou atuais
- Papel sulfite
- Canetas hidrográficas (Canetinhas coloridas)
Os materiais são opcionais. Se não houver a possibilidade, o plano pode ser realizado
sem a utilização destes elementos.

- Feudalismo e o Mercantilismo
- Feudalismo
O Feudalismo é um conceito complexo, visto que aconteceu de formas diversas
em diferentes territórios. A concepção que é consenso entre historiadores é a do sistema
feudal europeu, em que existiram diferentes formas de relações sociais, de trabalho, e
econômicas, todas voltadas para a terra. É importante sempre ter em mente que mesmo
sendo parecidos, os sistemas se diversificaram. Na península Ibérica, por exemplo, havia
certa mobilidade social, ou seja, o sujeito poderia mudar de estamento, deixando de ser
servo e passando a ser um fidalgo. Esse último exemplo influenciou diretamente na
sociedade colonial da América espanhola, anos mais tarde.
- Mercantilismo
Assim como o Feudalismo, o conceito de Mercantilismo aqui apresentado é o mais
aceito, não necessariamente comum a todos teóricos. Esse termo compreende um
conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa Ocidental entre os

247
séculos XV e XVIII, voltadas para o comércio e tendo como fator predominante o controle
da economia pelo Estado. Dessa forma, é o conjunto de diferentes práticas e teorias
econômicas do período do Absolutismo europeu.

SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2 ed. São
Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: <http://politicaedireito.org/br/wp-
content/uploads/2017/02/Dicionario-de-Conceitos-Histori-Kalina-Vanderlei-Silva-1.pdf>. Acesso em:
19 nov. 18.
FALCON, Francisco. Mercantilismo e transição. Editora Brasiliense: São Paulo, 1996.
Disponível em: <https://historiaeconomicageral.files.wordpress.com/2015/12/falcon-francisco-
mercantilismo-e-transic3a7c3a3o-11.pdf>. Acesso em: 19 nov. 18.
DEYON, Pierre. O Mercantilismo. 4 ed., Perspectiva: São Paulo, 2001. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/14149761/Pie-rre-Deyon-O-Mercantilismo>. Acesso em: 11 nov. 18.

Objetivos

✓ Entender as lógicas mercantis e o domínio europeu os mares e o contraponto


Oriental;
✓ Discutir as lógicas internas das sociedades africanas;
✓ Identificar as formas de organização das sociedades ameríndias;
Sugestões ao professor:
Uma das maiores dificuldades no aprendizado histórico dos estudantes é
compreender a transição de um sistema para o outro, principalmente se essas
mudanças aparecem de forma abrupta no conteúdo abordado. Por isso, a principal
problemática de uma aula sobre a transição do sistema feudal para o sistema
mercantil é perceber as transformações econômicas e comerciais que possibilitaram
as trocas com o mundo Atlântico nesse período. Isso também introduz os conteúdos
que serão abordados nas habilidades subsequentes.
✓ Antes de iniciar a aula, posicione três carteiras na frente da sala e os alunos sentados
em círculo. Ou então posicione os alunos em grupos de até 5 pessoas e coloque
uma mesa no centro do grupo. Fica a critério do docente a melhor forma de
organização, de acordo com o tamanho da sala e o número de alunos.
✓ Para isso, é necessário situar o aluno temporalmente nos momentos abordados,
lembrando que nenhum processo tem datas estabelecidas, mas sim alguns marcos
temporais que auxiliam a identificar o impacto dessas mudanças.

2ª Aula

- Contexto

Inicie o contexto perguntando aos estudantes se eles têm uma moeda, seja atual
ou antiga. Se eles não possuírem no momento, pergunte se eles têm em casa ou se já
fizeram compras com moedas. Para ajudar, pergunte aos estudantes se eles têm algum
cofre para guardar suas moedas, como eles as ganham, e o que mais gostam de
comprar com elas. Ao fazer esse questionamento, espera-se que os alunos conheçam
outras moedas, do tempo dos pais, avós ou, em alguns casos, de outros países. Caso
não conheçam - ou mesmo se conhecerem - é interessante dizer que existem outros
valores colocados sobre as moedas, como, por exemplo:

248
- Peso (Argentina, Colômbia, Chile)
- Rand (África do Sul)
- Cruzeiro (moeda no Brasil de 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e de 1990 a 1993)
- Mil-réis (oficializado no Brasil em 1833)
- Dólar (utilizado em países como Porto Rico, Equador e Estados Unidos)
- Rúpia Indiana (Índia)
- Euro (utilizado em dezenove países da União Europeia, como Estônia, Bélgica,
Itália, Alemanha)
- Iene (Japão)
Para você saber mais sobre moedas no Brasil:
MOEDAS DO BRASIL. Reformas monetárias. Disponível em:
<http://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/reformas.asp>. Acesso em: 19 nov. 18.

- Problematização

- Orientações: Mostre as imagens aos alunos sem intervenção, para que eles observem
e teçam comentários. As perguntas serão realizadas posteriormente à observação (Slide
8), e então só então o docente voltará às fontes para que os alunos possam rever,
direcionando o olhar para responder às questões.

Descrição da Fonte 1:
Os 960 réis são divididos em três períodos de cunhagem: os 960 réis coloniais; os 960
réis do reino unido; e os 960 réis do Brasil Independente. A fonte acima apresentada
compreende o 1º período, e foi fabricada na Casa da Moeda da Bahia. Ao redor da coroa,
que está ao centro da moeda, e que já indica o pertencimento à Coroa Portuguesa, a
legenda: JOANNES. D. G. PORT. P. REGENS. ET. BRAS. D, é a abreviação para “João,
pela Graça de Deus, Príncipe Regente de Portugal e defensor do Brasil”. A legenda
SUBQ / SIGN / NATA / STAB, é traduzida literalmente como “Nascido sob este símbolo
e permanecerá nele”. Essa é a interpretação mais aceita, entretanto, as discussões entre
os estudiosos das moedas (numismatas) não se findam, podendo sempre surgir outras
interpretações. Na frente, está cunhada uma esfera armilar, instrumento de astronomia,
que era aplicado à navegação; tal fato pode ser explicado pela primazia de Portugal
frente aos outros países da Europa em relação às navegações, o que ficou como sua
marca no comércio.

249
“A fascinação pelos 960 réis – e a dificuldade em identificá-los corretamente – vem da
forma como essas moedas surgiram. Quando a família real portuguesa se mudou para
o Brasil, em 1808, fugindo das invasões francesas comandadas por Napoleão
Bonaparte, a Coroa ordenou a fabricação de dinheiro para que o estilo de vida real da
família de Dom João pudesse ser mantido. A solução mais rápida foi o aproveitamento
da prata das moedas de 8 reales espanholas, cunhadas nas colônias da Espanha e que
circulavam livremente por diversos países do mundo, incluindo o Brasil. O príncipe
regente, Dom João, publicou alvará que autorizava a contramarca (uma espécie de
carimbo) sobre essas moedas, transformando-as em réis e, assim, oficializando a
utilização do dinheiro no território brasileiro. A contramarca, contudo, era menor que o
diâmetro da moeda de 8 reales, deixando a adaptação evidente. As moedas de 8 reales,
que originalmente tinham valor de câmbio entre 750 e 800 réis, passaram a circular com
um carimbo de 960 réis. Após um ano, em 1809, entretanto, D. João autorizou o recunho
total das peças, com a carimbagem passando a ocupar totalmente o disco da moeda-
base. Elas foram chamadas de “patacões” (veja imagem ao lado) e passaram a circular
simultaneamente com as moedas de 960 réis carimbadas ou contramarcadas, válidas
antes da determinação de recunho total” (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2017)
Fonte da imagem e da descrição:
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Museu de Valores do BC faz busca em seu acervo por
exemplares raros das moedas de 960 réis. Banco Central do Brasil, 26 jul. 2017.
Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/139>. Acesso em: 19 nov. 18.

Adaptando ao contexto: Se as fontes não puderem ser projetadas, leve moedas, ou


oriente os estudantes a levar. Se ainda assim, os estudantes não tiverem moedas, ou
não tiverem sido instruídos a levar em aulas anteriores, produza algumas moedas em
papel sulfite ou do próprio caderno, fazendo alusão ao material proposto. É interessante
que cada aluno tenha esse material para observarem e poderem responder às questões.
Para você saber mais:
COLLECTGRAM. 960 réis: a história dos patacões brasileiros, 28 de janeiro de 2018.
Disponível em: <https://collectgram.com/blog/960-reis-historia-dos-recunhos/>. Acesso em: 23 nov.
18.

Descrição da Fonte 2:

250
Da mesma forma que a moeda anterior, a descrição “HISPANIARUM REX” é referente ao
modelo da moeda, de origem hispânica, ou seja, pertencente à Coroa Espanhola. A
descrição “VII.DEI.G. 1808. FERDINANDUS. 8” refere-se ao D. Fernando VII, rei da
Espanha, em 1808, a quem também pertence o rosto cunhado na moeda.
“Apesar do declínio da dominação hispânica no início do século XIX, os 8 reales ainda
eram a moeda universal da época, sendo aceita em praticamente todos os países,
inclusive no Brasil. Eram emitidos em diversas Casas da Moeda, tanto na América – no
México, em Potosí (Bolívia) e Lima (Peru), principalmente, além de outras cidades
menores, como Santiago (Chile), Popayán (Colômbia) e na Guatemala – quanto na
Espanha (Madrid e Sevilha). “Era uma moeda padrão porque os espanhóis conseguiram
implementar vários elementos de segurança, como a borda serrilhada que evitava a
raspagem da moeda”, explica Jorge Sasaki, coordenador no Depef. “Esses elementos
eram aceitos no mundo todo, continham tecnologia anti lapidação, de cerceio (ato de
aparar as extremidades de uma moeda para aproveitar as aparas, o que provocava a
diminuição do valor intrínseco da moeda). Ela era usada como o dólar é usado hoje”. Além
disso, a composição da prata dessa moeda era melhor do que a usada hoje, com alto teor
de pureza. Então, após receber o recunho, era como receber um certificado de
autenticidade.”
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Museu de Valores do BC faz busca em seu acervo por
exemplares raros das moedas de 960 réis. Banco Central do Brasil, 26 jul. 2017. Disponível em:
<https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/139>. Acesso em: 19 nov. 18.

Descrição da Fonte 3:
As moedas “macuquinas” foram as primeiras moedas de prata cunhadas em Potosí,
fabricadas entre 1575 e 1773 de forma contínua. A principal característica dessas
moedas é o trabalho manual, a golpes de martelo e cortadas irregularmente. O nome
deriva da palavra “mackaykuna”, em quéchua (idioma antigo falado pelos povos “Incas”).
Fonte:
NachoNumis. Moedas macuquinas de prata. Wikicommons, 08 de novembro de 2007
(postagem). Disponível em: < https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Macuq-extrajeras3.jpg>.
Acesso em: 19 nov. 18.

251
Orientações: É necessário ter em mente dois conceitos-chaves para essa aula:
Feudalismo e Mercantilismo (as definições básicas estão abaixo no item “Para você saber
mais”). A aula não pode caminhar no sentido de que a moeda seja a única expressão do
mercantilismo, mas sim como uma das características - ressaltando o metalismo,
principalmente na Espanha - possíveis de serem analisadas nesse contexto.
Atribuir às colônias um papel decisivo na efetivação dos interesses das metrópoles é
essencial, sempre ressaltando que a mão-de-obra indígena - no caso das colônias
espanholas - foi a que mais possibilitou esse acúmulo de metais preciosos, bem como
posteriormente, no Brasil, a mão-de-obra africana. É importante ressaltar a questão da
materialidade das moedas, e como o material utilizado na sua alcunha influenciava no seu
valor, bem como o significado das insígnias das moedas, simbolizando poder de quem as
possuía, diferentemente das moedas que eles têm em mãos, ou utilizam em suas compras.
O mercantilismo é marcado principalmente pelas relações comerciais, não somente
como um conjunto de teorias econômicas. Por isso, é importante que os alunos entendam
como o comércio teve relação intrínseca a esse período, e possibilitou posteriormente a
ascensão do capitalismo como modo de produção. O metalismo/bulionismo foi uma dessas
práticas, atribuídas principalmente à Espanha e Portugal, tal qual o mercantilismo
industrial/colbertismo na França, e o mercantilismo comercial na Inglaterra. É importante
lembrar que essas práticas não eram exclusivas de determinados países, e que Portugal,
por exemplo, mantinha um mercantilismo mais flexível, realizando posteriormente o
mercantilismo comercial também.

3ª Aula
Para você saber mais:
Feudalismo
O Feudalismo como um todo é um conceito complexo, visto que aconteceu de formas
diversas em diferentes territórios. A concepção que é consenso entre historiadores, é a do
sistema feudal europeu, em que existiram diferentes formas de relações sociais, de
trabalho, e econômicas, porém, todas voltadas para a terra. É importante sempre ter em
mente que mesmo sendo parecidos, os sistemas se diversificaram, por exemplo, na
Península Ibérica, havia certa mobilidade social, ou seja, o sujeito poderia mudar de
estamento, deixando de ser servo e passando a ser um fidalgo. Esse último exemplo
influenciou diretamente na sociedade colonial da América Espanhola, anos mais tarde.
Mercantilismo
Assim como o Feudalismo, o conceito de Mercantilismo que temos é o mais aceito, não
necessariamente comum a todos os teóricos. Esse termo, então, compreende um conjunto
de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa Ocidental entre os séculos XV e
XVIII, voltadas para o comércio e, como fator predominante, o controle da economia pelo

252
Estado. Dessa forma, é o conjunto de diferentes práticas e teorias econômicas do período
do Absolutismo europeu.
Para encontrar definições mais específicas dos conceitos:

SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2 ed.– São
Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: <http://politicaedireito.org/br/wp-
content/uploads/2017/02/Dicionario-de-Conceitos-Histori-Kalina-Vanderlei-Silva-1.pdf>. Acesso em: 19
nov. 18.
Glossário
Insígnia - 1 Sinal demonstrativo de posto oficial e militar de poder e comando ou de grupo
ou organização a qual uma pessoa pertence; divisa, emblema, símbolo. [...] 3 Designação
própria ou alusão simbólica feita por empresa comercial ou industrial que a diferencia das
demais.
Fonte:
MICHAELIS ON-LINE. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 2018. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-
portugues/busca/portugues-brasileiro/ins%C3%ADgnia/>. Acesso em: 19/11/2018.

Neste momento, é interessante ressaltar o papel das colônias na produção dessas


moedas, mas também lembrar aos alunos que havia outros objetos de troca, que não
necessariamente as moedas. Todo objeto ao qual era atribuído valor servia para troca.

Descrição da Fonte 4:

Pergunte aos alunos quais objetos eles trocariam com os amigos se eles tivessem que
compartilhar algo de valor. A partir das respostas dos alunos, o docente segue
explicando por que essas trocas eram realizadas, quem se beneficiava com isso, e
como as práticas mercantilistas de acumulação de riquezas possibilitaram,
posteriormente, o capitalismo como modo de produção, já que não se considera o
mercantilismo como um dos modos.
Realiza algumas perguntas como:
- Você sabe o que é uma Casa da Moeda?
- Por que era necessário ter letras nas moedas?
253
Para isso, cabe ressaltar como as moedas eram identificadas, para que
posteriormente os alunos possam fazer a sistematização desses conteúdos. Como no
trecho “As moedas dessa época eram identificadas porque tinham no anverso a inicial
da Ceca [Casa de moeda]. Assim, por exemplo, as moedas cunhadas em Potosí,
tinham que ser identificadas pela letra ‘P’; as moedas produzidas em Lima, levavam a
letra ‘L’; e as do México, a letra ‘M’”.
Fonte 4:
EL POTOSÍ. Monedas acuñadas en Potosí y la ruta que tomaron para llegar a España,
2016. Disponível em: <https://elpotosi.net/cultura/20160401_monedas-acunadas-en-potosi-y-la-
ruta-que-tomaron-para-llegar-a-espana.html>. Acesso em: 19 nov. 18.
Glossário:
Anverso - lado frontal de algum objeto que tenha dois lados (neste caso, a moeda).
Verso - lado traseiro de algum objeto que tenha dois lados (neste caso, a moeda).

Sistematização

Orientações: Relacione à questão da produção das moedas ao período do metalismo,


e lembre-se novamente que foi uma das práticas, e que o mercantilismo foi muito
diverso. Neste momento, com os estudantes já divididos em grupos desde o início da
aula, instrua os alunos a produzirem suas próprias moedas com as insígnias
específicas das características daquele grupo. É importante deixá-los na liberdade para
escolher o que querem colocar, porém, se não entenderem ou se sentirem retraídos,
instrua-os e leve-os a pensar em possibilidades.
No processo de produção das moedas, é importante acompanhar o trabalho, e realizar
perguntas que os instiguem a pensar, por exemplo, nos valores atribuídos a essas
moedas. Essas perguntas podem ser realizadas durante o trabalho, ou posteriormente à
apresentação:
- O que significava, naquele momento, ter uma moeda de ouro acumulada? Ela valia
mais do que muitas moedas de bronze?
- Qual a diferença das moedas de metais preciosos, vistas nas fontes (caso elas tenham
sido projetadas) para as que utilizamos no Brasil?
Ao final, os alunos devem expor aos outros de forma rápida o motivo pelo qual
escolheram as insígnias das moedas, bem como o local em que elas foram produzidas,
a quem pertenciam e qual o destino que o grupo daria àquelas moedas.

254
8º Ano
Eixo – A Doutrina do Destino Manifesto e as anexações dos EUA sobre o México,
século XIX.
Habilidade: (EF08HI25) - Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre
os Estados Unidos da América e a América Latina no Século XIX.

Público-alvo: 8º Ano do Ensino Fundamental


Número de Aulas: 3 Aulas de 50m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – Os Estados Unidos da América Latina no Século XIX.

1ª Aula

- Orientações ao professor

Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas
resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar. O plano está previsto para
ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte
do trabalho com a habilidade EF08HI25, de História, que consta na BNCC. Como a
habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não
será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em
aulas subsequentes.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Para o desenvolvimento da Sistematização desta aula, os alunos deverão
produzir um desenho. Para tanto, o professor deverá providenciar: lápis grafite B6 e B2
para desenho (se for possível), lápis de cor, giz de cera, revistas e jornais para recorte,
cola branca escolar, régua, tesoura sem ponta e folha A4 para cada aluno.
Para esta aula, os alunos deverão ser organizados em grupos, de no máximo, quatro
integrantes. Peça para que se organizem no início da aula, o professor poderá fazer a
divisão para dinamizar esta etapa.

Material complementar: Para cada etapa desta aula será disponibilizada uma versão
impressa, o professor poderá optar por distribuir uma cópia por grupo, ou de modo
individual, como achar mais pertinente.

Contextualização

255
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/TAB9sFnwy6HSWnUPW8ReSSsVk27zbFgngPFKDDxt3YMgQt
DMD7HrCxg3nURn/his8-25und-contexto.pdf

256
Problematização: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/zXmK5jPGhBhWBCHw2uGs9sxzAazRdbfQVRmuXq4JaUvEAJ
sAg7faH45AtFrT/his8-25und-problematizacao.pdf
Sistematização: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/JBrP59PHN3mnzXeCmVq5nMCSCwAJezBZxQzKgNVtsQ3hQ
HqWMkGUtB829WRG/his8-25und-sistematizacao.pdf

2ª Aula

Objetivo

- Compreender a Doutrina Destino Manifesto diante da expansão dos EUA sobre o


México no século XIX.

Orientações: Apresente o tema aos alunos escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a


turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura
coletiva.
- Contexto

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-
os no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente
estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar a anexação de territórios, antes do México, aos EUA,
pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender que
no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de interesses

257
dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as fronteiras entre EUA e
México.
Peça para que os alunos observem os mapas e, depois, escolha um aluno para realizar
a leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura do texto e na observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e México após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México diante das anexações feitas pelos EUA.
No texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-o
no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente estes
slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar as a anexação de territórios, antes do México, aos
EUA, pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender
que no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de
interesses dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as
fronteiras entre EUA e México.
Peça para que os alunos observem os mapas e depois escolha um aluno para realizar a
leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura dos textos e a observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e México após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México diante das anexações feitas pelos EUA.

258
No texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.
- Com base na análise das fontes, explique se o Tratado de Guadalupe-Hidalgo em 1848
ocorreu de forma pacífica e quais partes obtiveram vantagem ou desvantagem?
Espera-se que os alunos compreendam que o Tratado de Guadalupe Hidalgo foi
resultado de um conflito bélico (guerra), entre os EUA e o México, sobretudo pelo
interesse estadunidense sobre o território mexicano. Desta maneira, tal tratado pode ser
identificado pelos alunos enquanto uma atitude de imposição imperialista dos EUA sobre
o México.

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-
os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente
estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar a anexação de territórios, antes do México, aos EUA,
pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender que
no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de interesses
dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as fronteiras entre
EUA e México.
Peça para que os alunos observem os mapas e depois escolha um aluno para
realizar a leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura dos textos e na observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e Médico após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México diante das anexações feitas pelos EUA.
No texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.
- Com base na análise das fontes, explique se o Tratado de Guadalupe Hidalgo em 1848
ocorreu de forma pacífica e quais partes obtiveram vantagem ou desvantagem?
Espera-se que os alunos compreendam que o Tratado de Guadalupe Hidalgo foi
resultado de um conflito bélico (guerra), entre os EUA e o México, sobretudo pelo

259
interesse estadunidense sobre o território mexicano. Desta maneira, tal tratado pode ser
identificado pelos alunos enquanto uma atitude de imposição imperialista dos EUA sobre
o México.

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-
os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente
estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar as a anexação de territórios, antes do México, aos
EUA, pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender
que no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de
interesses dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as
fronteiras entre EUA e México.
Peça para que os alunos observem os mapas e depois escolha um aluno para realizar a
leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura dos textos e a observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e México após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México, frente as anexações feitas pelos EUA. No
texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.

- Com base na análise das fontes, explique se o Tratado de Guadalupe Hidalgo em 1848
ocorreu de forma pacífica e quais partes obtiveram vantagem ou desvantagem?
Espera-se que os alunos compreendam que o Tratado de Guadalupe Hidalgo foi
resultado de um conflito bélico (guerra), entre os EUA e o México, sobretudo pelo
interesse estadunidense sobre o território mexicano. Desta maneira, tal tratado pode ser
identificado pelos alunos enquanto uma atitude de imposição imperialista dos EUA sobre
o México.

260
Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-
os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente
estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar as a anexação de territórios, antes do México, aos
EUA, pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender
que no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de
interesses dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as
fronteiras entre EUA e México.
Peça para que os alunos observem os mapas e depois escolha um aluno para realizar a
leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura dos textos e na observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e México após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México, diante das anexações feitas pelos EUA.
No texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.
- Com base na análise das fontes, explique se o Tratado de Guadalupe Hidalgo em 1848
ocorreu de forma pacífica e quais partes obtiveram vantagem ou desvantagem?
Espera-se que os alunos compreendam que o Tratado de Guadalupe Hidalgo foi
resultado de um conflito bélico (guerra) entre os EUA e o México, sobretudo pelo
interesse estadunidense sobre o território mexicano. Desta maneira, tal tratado pode ser
identificado pelos alunos enquanto uma atitude de imposição imperialista dos EUA sobre
o México.

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos escrevendo-
os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente
estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura, em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar a anexação de territórios, antes do México, aos EUA,
pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo. Desta forma os alunos poderão compreender que
no passado o México possuía uma extensão territorial maior e, por meio de interesses
dos EUA, houve anexações e disputas destas terras, modificando as fronteiras entre
EUA e México.
Peça para que os alunos observem os mapas e depois escolha um aluno para realizar a
leitura sobre o Tratado de Guadalupe Hidalgo.

261
A seguir, apresente o slide correspondente à proposta de atividade para a
Contextualização.
- Com base na leitura do texto e na observação dos mapas, explique as mudanças na
fronteira Estados Unidos e México após o Tratado de Guadalupe Hidalgo. Dê exemplos,
de alguma mudança territorial que foi possível observar.
Espera-se que os alunos identifiquem mudanças nas fronteiras entre os países e uma
significativa diminuição do território do México diante das anexações feitas pelos EUA.
No texto, pode-se identificar os territórios anexados: Califórnia, Arizona, Novo México e
Texas, anexados em troca de valores irrisórios.

- Problematização

3ª Aula
Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos
escrevendo-os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de
projetor, apresente estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura,
em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é de apresentar o conceito da Doutrina do Destino Manifesto,
bem como interpretação da obra Progresso americano, que personifica a ideia do
direito à expansão do povo estadunidense. É importante que os alunos entendam
que tais elementos são justificados pelo discurso sagrado e o povo estadunidense é
colocado como tal. Desta maneira, toda prática de expansionismo passou a ser
justificada como algo legítimo, independentemente das consequências a ela
atribuída.
Como proposta de Problematização:
Qual a relação da Doutrina do Destino Manifesto com a pintura Progresso
americano, de John Cash, 1872?
Espera-se que os alunos façam a relação do Destino Manifesto enquanto uma
doutrina de cunho religioso/sagrado que legitima as ações expansionistas dos EUA.

262
Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos
escrevendo-os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de
projetor, apresente estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura,
em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é de apresentar o conceito da Doutrina do Destino Manifesto
bem como interpretação da obra Progresso americano, que personifica a ideia do
direito à expansão do povo estadunidense. É importante que os alunos entendam
que tais elementos são justificados pelo discurso sagrado e o povo estadunidense é
colocado como tal. Desta maneira, toda prática de expansionismo passou a ser
justificada como algo legítimo, independentemente das consequências a ela
atribuída.
Como proposta de Problematização:
Qual a relação da Doutrina do Destino Manifesto com a pintura Progresso
americano, de John Cash, 1872?
Espera-se que os alunos façam a relação do Destino Manifesto enquanto uma
doutrina de cunho religioso/sagrado que legitima as ações expansionistas dos EUA.

263
Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos
escrevendo-os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de
projetor, apresente estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura,
em voz alta, para a turma.
O objetivo desta etapa é apresentar o conceito da Doutrina do Destino Manifesto bem
como interpretação da obra Progresso americano, que personifica a ideia do direito à
expansão do povo estadunidense. É importante que os alunos entendam que tais
elementos são justificados pelo discurso sagrado e o povo estadunidense é colocado
como tal. Desta maneira, toda prática de expansionismo passou a ser justificada como
algo legítimo, independentemente das consequências a ela atribuída.
Como proposta de Problematização:
Qual a relação da Doutrina do Destino Manifesto com a pintura Progresso americano,
de John Cash?
Espera-se que os alunos façam a relação do Destino Manifesto enquanto uma
doutrina de cunho religioso/sagrado que legitima as ações expansionistas dos EUA.

Orientações: Apresente os slides desta etapa, com as fontes, aos alunos


escrevendo-os no quadro ou lendo-os para a turma. Se estiver fazendo uso de
projetor, apresente estes slides e escolha um ou dois alunos para realizar a leitura,
em voz alta, para a turma.
A Sistematização desta aula consiste na elaboração de um desenho, onde cada aluno
deverá produzir o seu. A atividade deve se basear na obra Progresso americano, de
John Cash (apresentada na etapa de Problematização desta aula). Desta forma, os
alunos deverão fazer um desenho que represente o contexto do Tratado de
Guadalupe Hidalgo, é importante destacar aos alunos que a História é uma ciência
que deve avaliar diferentes discursos de um mesmo acontecimento. Se, de um lado,
a ideia de progresso dos EUA foi perpetuada em pinturas, os alunos deverão
representar uma análise crítica do contexto de anexação dos territórios mexicanos
pelos EUA.
No final, os alunos poderão expor seus desenhos, as atividades poderão ser expostas
em um mural de grande circulação na escola, onde os demais alunos possam ver.
Para o desenvolvimento da Sistematização desta aula, os alunos deverão produzir um
desenho. Para tanto, o professor deverá providenciar: lápis grafite B6 e B2 para
desenho (se for possível), lápis de cor, giz de cera, revistas e jornais para recorte, cola
branca escolar, régua, tesoura sem ponta e folha A4 para cada aluno.

264
9º Ano
Eixo – O Brasil no BRICS e no Mercosul
Habilidade: (EF09HI27) Relacionar aspectos das mudanças econômicas,
culturais e sociais ocorridas no Brasil a partir da década de 1990 ao papel do
país no cenário internacional na era da globalização.

Público-alvo: 9º Ano do Ensino Fundamental


Número de Aulas: 3 Aulas de 50m.
Recursos Didáticos: Quadro branco, pincel, notebook, caixa de som, data show e
outros.
Objeto de conhecimento – O Brasil e suas relações internacionais na era da
globalização.
1ª Aula
- Orientação ao professor
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o
conteúdo da aula para que você possa se planejar. O plano está previsto para ser realizado em
uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a
habilidade EF09HI27, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser
desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua
totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Cópias impressas do texto e da imagem e/ou projetor (se tiver
disponível).
Contexto:
Link Tabela Comparativa Aluno:

https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/eeky8qdyUy9mtAZS9T3ffAYAJaM7uznTk4mbeXExqCcnKfXtaFnsN3Qw
TxDn/tabela-comparativa-alunos.pdf
Link Tabela Comparativa Professor:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/efuYywr9xKBbkmBE3vs2TShW43p83qagYscKYWuYV8vZKuU2hnq5bRS
ksVpc/tabela-comparativa-professor.pdf

2ª Aula

Objetivo
- Identificar o papel atual do Brasil no BRICS e relacioná-lo com o Mercosul

Orientações: Escreva no quadro ou projete o objetivo da aula e leia em voz alta para os alunos.
Esta ação é importante para apresentar o tema ou conteúdo da aula aos alunos.

- Contexto

265
Orientações: Este primeiro momento da aula tem a função de preparar o aluno para o tema.
Para isso inicie a atividade dividindo a sala em trios e solicite aos alunos que pesquisem no
dicionário a palavra acrônimo. Em seguida imprima ou projete o logotipo do BRICS (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul ou South África) e pergunte aos alunos o significado da sigla.
Peça para que os alunos escrevam no caderno suas hipóteses (mesmo que a classe não tenha
informações sobre o BRICS é importante estimular os alunos a levantar hipóteses. Esta prática
mobiliza o repertório sociocultural que o aluno tem como conhecimento). Faça o mesmo
procedimento com o logotipo do Mercosul (próximo slide). Sorteie dois trios para apresentar
suas respostas ou hipóteses. O objetivo nesta etapa da aula é verificar o que a classe conhece
sobre o BRICS e o Mercosul, para que posteriormente seja trabalhado seu histórico e sua
importância. Controle o tempo.

Observação: Se houver um tempo superior a 50 minutos de aula (tempo previsto para trabalhar
com este tema), pode-se acrescentar no debate uma análise sobre o significado das cores do
logotipo do BRICS (cores presentes na bandeira de cada país-membro do BRICS), além de
apresentar suas mudanças ao longo dos anos, e de acordo com o país que sedia a reunião de
cúpula.

Significado de acrônimo:

266
Substantivo masculino. Palavra que se forma pela junção das primeiras letras ou das sílabas
iniciais de um grupo de palavras, de uma expressão: a Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações) é um exemplo de acrônimo. Disponível em:
https://www.dicio.com.br/acronimo/ Acesso em: 24 de janeiro de 2019.
Link para o Logotipo do BRICS 2017:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/Hdaxy9msc9geHWec4b3hSgC7jh6Pkc2Urgwc6Xu58BFmvQXXYZ46CTp
h3WTM/logotipo-brics-2017.pdf

Orientações:

Orientações: O procedimento é o mesmo feito com o logotipo do BRICS.


Observação: Se houver um tempo superior a 50 minutos de aula (tempo previsto para trabalhar
com este tema), pode-se acrescentar no debate uma análise sobre o significado das estrelas da
bandeira do Mercosul.
“Conselho do Mercado Comum (CMC) emitiu a Decisão 17/02 definindo quais são os símbolos
do Mercosul e como eles devem e podem ser utilizados pelas instituições. É na decisão que
estão presentes as cores da bandeira e seu desenho, criado pelo argentino Carlos Eduardo
Varau no concurso realizado em 1998. A decisão define como símbolos o nome “Mercado
Comum do Sul”, a sigla “Mercosul”, o emblema do Mercosul (formado com as estrelas do
Cruzeiro do Sul) e a bandeira.”
(Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
mistas/cpcms/noticias/os-simbolos-do-mercosul Acesso em: 2 de fevereiro de 2019).
Link da Bandeira do Mercosul:

267
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/p9dHFnNcTPcysSnj4jPZXxJvZewcJMej2n5XvPdW3hVuqKpQQ8NmMSEB
T4Ke/bandeira-do-mercosul.pdf

3ª Aula

- Problematização

Orientações: Com os alunos divididos em trios, distribua os textos impressos. Há dois trechos
de documentos que foram divididos como: Texto 1 (BRICS) e Texto 2 (Mercosul). Projete ou
escreva no quadro as orientações da atividade e leia para a classe. O objetivo desta etapa da
aula é a produção de uma tabela comparativa com base na análise dos documentos sobre
BRICS e Mercosul. Peça aos alunos para deixar claro cada item da tabela. Enquanto os alunos
desenvolvem a atividade circule entre os grupos. Pode ser que haja dúvidas principalmente
sobre os textos que servirão de base para a construção da tabela. Controle o tempo.
Observação: Para nortear o trabalho do professor no momento da socialização, foi construída
uma tabela com os trechos retirados dos textos trabalhados com os alunos e que tem a função
de gabarito,
Link Tabela Comparativa Aluno:
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/eeky8qdyUy9mtAZS9T3ffAYAJaM7uznTk4mbeXExqCcnKfXtaFnsN3Qw
TxDn/tabela-comparativa-alunos.pdf

Agora! Vamos à socialização?


No fim da socialização, um dos trios irá colaborar com a tabela socializada e acrescentará
informações a ela!
Por isso! Atenção!
Orientações: Nesta etapa da aula o objetivo é sistematizar o conhecimento construído pelos
alunos. Para isto, selecione um trio para socializar sua tabela a classe. Peça aos alunos que

268
reproduzam a tabela no quadro e em seguida sorteie outro trio para colaborar com a tabela
reproduzida. Os alunos podem acrescentar informações, concordar ou discordar da tabela.
Finalize o tema explicando BRICS e Mercosul por meio das informações da tabela construída
pelos alunos e reproduzida no quadro. Este método valoriza a produção do aluno e garante
que a sala corrija possíveis equívocos ou acrescente informações às suas tabelas.

Observação: Para nortear o trabalho do professor no momento da socialização, foi construída


uma tabela com os trechos retirados dos textos trabalhados com os alunos e que tem a função
de gabarito.

ANEXOS

269
270
Parauapebas, agosto de 2023

271
Primeiramente, devemos considerar que a Trilha de Orientação Pedagógica é um caminho
flexível e alternativo para promover o desenvolvimento de pessoas. Então, por isso, deve-se
saber que é preciso construí-la como uma sequência contínua em diferentes níveis e graus de
aprendizagem e conhecimento. Esse é um desafio que promove diferentes oportunidades de
aprendizado, fazendo com que o desenvolvimento ocorra de acordo com as circunstâncias. As
trilhas de aprendizagem ajudam a promover a motivação do aluno, sem falar que a trilha de
aprendizagem permite que os métodos se adaptem à maneira que melhor atende aos estudantes,
pois oferece uma quantidade maior de recursos. O objetivo das TOP’s, é a produção do
conhecimento necessário para aprimorar competências e habilidades que viabilizam e favorecem
os resultados de uma organização, de forma estratégica.
A Proposta das TOP’s de Ensino Religioso visa facilitar o trabalho do professor, como também
servirá de embasamento para os registros e intervenções pedagógicas para o componente
curricular do Ensino Religioso para o 3º bimestre. Durante os percursos, esse poderá ser
estratégico, reflexivo, crítico e dinâmico...devendo, no decorrer de seu percurso de aplicação, ser
revisado, questionado e aprimorado. É importante ressaltar que ao elaborarmos quaisquer
atividades, devemos considerar “o percurso dos alunos, como as experiências do passado, as
condições do presente os aspectos contextuais, os pressupostos filosófico, cultural, econômico e
político dos nossos alunos e ou para quem se planeja.

Componente Curricular de Ensino Religioso


Departamento dos Ciclos Finais
Coordenação Técnica – Josilene Lemos

272
Eixo Materiais
Habilidade Objeto do Conhecimento Procedimentos Metodológicos Avaliação
Necessários
Aula 1 -Cópias dos
textos
-Acolhida. -Canetinhas
-Verificar se tem aluno novato. coloridas
-Momento literário (incentivando a leitura). -Papel 40kg
-Apresentar o objetivo da aula. -Régua
*Em uma folha de papel 40kg escrever as -Imagens
seguintes perguntas: relacionadas
-Porque nem tudo que eu quero eu aos temas
posso? -Cola
Observação
-Nem tudo que eu posso eu devo? -Outros (de
sistemática
-E nem tudo que devo eu quero? acordo com o
(registro
A dimensão dos planejamento
diário).
valores éticos e -Organize a turma em trios. Peça para que professor)
estéticos na cultura tentem responder as perguntas fazendo o
-Análise das
religiosa e sociedade registro em folhas de papel chamex/sulfite. -Texto em
produções dos
local. anexo:
estudantes.
estéticos presentes na cultura religiosa local.

[Nota- o professor deverá colar as


respostas dos alunos na folha onde se
Reconhecer os significados éticos e

-Respeito e
encontra as perguntas...fazer essa -A Ética nas
reverência
VALORES À VIDA SOCIAL

atividade pedindo para cada trio falar sobre Tradições


pelas
o que escreveu… Religiosas
-(EF06ER06PA)

diferenças.
não esquecer de avaliar o aluno]. (Texto 1)
-
- Aula 2
Responsabilida
de nos
-Acolhida.
trabalhos em
-Momento literário (incentivando a leitura).
grupos e
-Organize a turma de maneira que todos
individuais.
fiquem à vontade.
-Pergunte o que a turma sabe sobre, ou o
-Caderno em
que são VALORES ÉTICOS E MORAIS.
dia e em
Faça a socialização das falas dos alunos
ordem.
fazendo uma retomada da aula anterior.
-Após essa atividade, peça para os alunos
-Avaliação
-Organizar a turma para a conclusão da
escrita e Auto
atividade da aula pedindo que o aluno faça
avaliação...
um desenho que represente a sua fala
sobre o tema.
-Fazer a socialização da atividade de forma
expositiva
Nota- Aproveitar para conceituar no
decorrer da atividade

-Aula 3

-Acolhida.
-Momento literário (incentivando a leitura)

273
-Comece a aula lembrando do objetivo do
conteúdo/aula a ser estudado.
-Faça uma leitura corrida do texto “A Ética
nas Tradições Religiosas” (texto anexo),
antes da leitura peça para que os alunos
registrem trechos/palavras do texto que
estiverem dúvidas, e após a leitura, levante
uma discussão acerca do texto.
-Logo após essa atividade, peça para os
alunos pesquisar imagens, gravuras, textos
(poesia- poema- músicas...) para
realização de trabalho em cartaz na
próxima aula

-Aula 4

-Acolhida.
-Momento literário (incentivando a leitura).
-Organize a turma para a realização dos
trabalhos proposto na aula anterior
- Exposição dos trabalhos para a
socialização dos mesmos.

274
Eixo Materiais
Habilidade Objeto do Conhecimento Procedimentos Metodológicos Avaliação
Necessários
Aula 1
-Acolhida. -Cópias dos textos
-Verificar se tem aluno novato. -Canetinhas
-Momento literário (incentivando a coloridas
leitura). -Papel 40kg
-Apresentação do conteúdo da aula e -Régua
objetivos a serem alcançados. -Imagens
-Faça a leitura do texto “Cultura e relacionadas aos
Tradição Religiosa” (texto 1- anexo) temas
com os alunos, fazendo uma -Cola
contextualização com a sociedade -Outros (de acordo
atual. com o
-Peça para o aluno falar um pouco planejamento
-sistemática
sobre a sua religião, destacando a sua professor) (registro diário).
divindades em distintas manifestações e tradições religiosas.

cultura e como cada um se envolve


Reconhecer e respeitar as práticas de comunicação com as

dentro dessa cultura (pedir para o -Análise das


aluno registrar no caderno) produções dos
- Contexto e evolução -(Nota- o professor(a) deve registrar estudantes.
das tradições algumas falas dos alunos para as -Textos em
religiosas no decorrer possíveis intervenções) anexos: -Respeito e
CULTURA E IDENTIDADE

dos tempos. reverência pelas


Aula 2 -Cultura e diferenças.
(EF07ER01)

- Devoções populares -Acolhida Tradição


-
-Momento literário (incentivando a Religiosa (texto 1)
Responsabilidad
leitura). e nos trabalhos
-Apresentação do conteúdo da aula e - Regras de Ouro em grupos e
objetivos a serem alcançados. nas Diversas individuais.
-Comece a aula falando sobre a Tradições
importância da valorização e do amor Religiosas (texto -Caderno em dia
para consigo e para com outro através 2) e em ordem.
da religião.
-Apresente para os alunos o Texto” - -Avaliação
Regras de Ouro nas Diversas -Devoções festas escrita e Auto
Tradições Religiosas” (texto 2- e ritos: algumas avaliação...
anexo), em seguida, faça uma roda de considerações-
conversa, direcionando-os para uma (texto 3)
contextualização com EU.
-Reorganize a sala, peça para a
elaborar as próprias regras de ouro.
-Prepare a turma para uma exposição
e socialização da atividade.
(Faça registros escritos, fotos,)

Aula 3
-Acolhida
-Momento literário (incentivando a
leitura)
275
-Apresentação do conteúdo da aula e
objetivos a serem alcançados
-Comece a aula perguntando para os
alunos o que eles sabem sobre
devoção (se perceber que os alunos
travaram nas respostas, cite alguns
exemplos)
-Logo em seguida, distribua o texto
Devoções festas e ritos: algumas
considerações-texto 3 (anexo). Faça
uma leitura compartilhada com os
alunos.
(Peça para que destaquem no caderno
trechos do texto para uma possível,
discussão sobre o tema estudado)

Aula 4
-Acolhida
-Momento literário (incentivando a
leitura)
-Comece a aula fazendo uma retomada
da aula anterior
-Em uma folha de papel sulfite ou no
caderno, peça para cada aluno
demostrar através de desenho, música,
paródia, produção textual... ou outros,
o que eles aprenderam sobre o tema
estudado (Devoção populares) ....
(Nota: caro professor, você poderá
indicar para o aluno falar como
acontece essa devoção na própria
religião)

276
Eixo Materiais
Habilidade Objeto do Conhecimento Procedimentos Metodológicos Avaliação
Necessários
AULA 1

-Acolhida. -Cópias dos


-Verificar se tem aluno novato- textos
-Momento literário (incentivando a leitura). -Canetinhas
-Começar a aula falando dos conteúdos e coloridas
objetivos que serão trabalhados -Papel 40kg
-Apresentação e leitura dialogada do texto -Régua
“Ética e cidadania na formação do ser -Imagens
humano” (texto 1) relacionadas
- O aluno deverá fazer alguns registros no aos temas
caderno no momento da leitura dialogada -Cola
pelo professor). -Outros (de -Observação
- As exigências e acordo com o sistemática
qualidades éticas do AULA 2 planejamento (registro diário).
Discutir como as crenças e convicções podem influenciar

procedimento humano. professor)


LINGUAGEM E SUAS FORMAS COMUNICATIVAS

-Análise das
-Acolhida.
-Texto em produções dos
escolhas e atitudes pessoais e coletivas.

-Momento literário (incentivando a leitura). estudantes.


-Organizar os alunos de forma que todos anexo:
fiquem à vontade. Faça a retomada da -Respeito e
atividade da aula anterior (leitura do texto). - Ética e reverência pelas
- Após esse momento, o aluno deverá cidadania na diferenças.
(EF08ER01)

fazer uma produção textual com o formação do


seguinte tema: “Sem cuidado deixamos ser humano -
de ser humano” (texto 1) Responsabilidad
e nos trabalhos
AULA 3 em grupos e
individuais.
-Acolhida.
-Caderno em dia
-Momento literário (incentivando a leitura).
e em ordem.
-Organizar os alunos para a retomada da
atividade da aula anterior. Verifique se os -Avaliação
alunos executaram a atividade de escrita e Auto
produção. Caso não o tenham feito, avaliação...
providencie que o executem, reafirmando
a importância desse momento.

AULA 4
-Acolhida.
-Momento literário (incentivando a leitura).
-Em seguida faça a Socialização das
atividades.
(Nota-Fazer observações na atividade
proposta para possíveis orientações nos
grupos, aproveite para os alunos fazerem
uma auto avaliação

277
Eixo Materiais
Habilidade Objeto do Conhecimento Procedimentos Metodológicos Avaliação
Necessários
Aula 1
-Bioética, Religião e -Acolhida.
Inteligência Artificial. -Momento literário (incentivando à leitura).
-Verificar se tem aluno novato; -Papel 40kg
-Religião e as diretrizes -Apresentar o tema e o objetivo da aula. -Pincel atômico
de direitos do ser - Faça a seguinte pergunta: -Copias do texto
humano. *O que vocês sabem sobre Bioética e
Inteligência Artificial? -Demais
*O que a religião tem a ver com esse materiais de
tema? acordo com o
-Observação
-Ouça com atenção as respostas dos planejamento do
sistemática
considerando os limites entre o público e privado, entre o secular e religioso.
Refletir eticamente diante das questões bioéticas, identidade e étnico-racial,

estudantes, se possível, faça anotações professor


(registro
para possíveis intervenções.
diário).
-Logo após esse momento, apresente o
texto - Bioética, Religião e
-Análise das
Inteligência Artificial (anexo –texto 1)
produções dos
TRANSFORMAÇÕES

-Faça uma leitura corrida do texto com os


estudantes.
alunos. -Texto em
–Em seguida, organize a turma em grupos anexo:
-Respeito e
e distribua o texto baseadas para os
reverência
alunos. -Bioética,
pelas
-Peça que os grupos façam um estudo Religião e
diferenças.
(EF09ER08PA)

mais profundo, destacando suas dúvidas e Inteligência


o que lhes chamou atenção. Artificial
-
ESPAÇO/TEMPO E SUAS

-Peça para cada grupo escrever o que (texto 1)


Responsabilida
eles sabem sobre o tema proposto.
de nos
-Religião e as
trabalhos em
Aula 2 diretrizes de
grupos e
direitos do ser
individuais.
-Acolhida. humano.
-Momento literário (incentivando à leitura). (texto 2)
-Caderno em
-Organize a turma novamente com os
dia e em
grupos, faça uma retomada da aula
ordem.
anterior e logo em seguida, incentive os
alunos a expor suas observações
-Avaliação
destacadas nos textos estudados.
escrita e Auto
-Após esse momento, faça uma roda de
avaliação...
conversas (se necessário faça as devidas
intervenções)
(Nota- peça para os alunos organizem-se
para uma pesquisa sobre o assunto para a
próxima aula)

Aula 3

-Acolhida
-Momento literário (incentivando a leitura).

278
-Comece a aula falando sobre a
importância de estarmos atualizado, e que
os temas estudados também se referem
as religiões.
-Apresente para os alunos o Texto” -
Religião e as diretrizes de direitos do ser
humano (texto 2- ), em seguida, faça uma
roda de conversa, direcionando-os para
uma contextualização com a temática.
-Após essa roda de conversa, peça para
os alunos em grupos, fazer uma produção
de vídeo baseado no tema,
contextualizando com sua profissão de fé.
trabalhado.

Aula 4
-Acolhida
-Momento literário (incentivando a leitura)
-Prepare a turma para uma exibição e
socialização da atividade -vídeos.
(Faça registros escritos, fotos...)

279
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.
PARÁ. Documento Curricular do Estado do Pará Educação Infantil e Ensino Fundamental:
Documento aprovado pelo Conselho Estadual de Educação do Pará nos termos da
resolução nº 769, de 20 de dezembro de 2018. 2. Ed. revisada e publicada pela secretaria
do estado de educação do Pará em 2019.
-OLIVEIRA, Lilian Blank de. Ensino Religioso: Fundamentos e métodos. São Paulo.
Cortez, 2007;
BRASIL. Documento Curricular do Município de Parauapebas Educação Infantil e Ensino
Fundamental.
___. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.
Lei Ordinária 4606 2015 de Parauapebas PA - Leis Municipais
leismunicipais.com.br/a/pa/p/parauapebas/lei-ordinaria/2015/461/4606/lei-ordinaria-n-
460.
Religiões e a Bioética - Vida Sem Dúvida (comshalom.org)
https://fia.com.br/blog/inteligencia
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/novembro/artigo-18.
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/352096/inteligencia-artificial-e-direitos-
humanos

280
281
(Texto 1 – 6º ano) A Ética nas Tradições Religiosas
A ética surge a partir da necessidade constante de avaliar o que está estabelecido como
moralmente correto. Implica fazer escolhas, portanto, ela deve provocar uma constante reflexão
sobre o que se deve fazer diante do que está estabelecido como "correto", "bom", "justo" ou não.
A ética, esse sentido, não é estática, mas dinâmica, e possibilita ao ser humano contribuir com a
humanidade no tempo e no contexto histórico-sociocultural em que está inserido. Ela é o " espírito
" que está por trás das leis, normas, valores e princípios.
A ética envolve a legítima preocupação com a dignidade das pessoas em todas as situações
que vivemos, independentemente das diferenças - classe social, etnia, gênero, crença religiosa
etc. É por meio de comportamento e postura ética que se pode respeitar os valores morais e,
assim, realizar um verdadeiro encontro com o Outro, considerando-o tão importante quanto nós
mesmos.
Como Você Exercita a Ética em Suas Relações?
Atualmente, é possível encontrar situações em que a ética deixa de ser praticada, o que torna
muito importante o ser humano sempre refletir suas atitudes antes de expressá-las. Para viver de
maneira ética, as pessoas precisam exercitar outras qualidades que as conduzem para uma
convivência harmoniosa e acolhedora, tais como: sensibilidade, ternura, compreensão,
tolerância e respeito.
O ser humano reage a quaisquer elementos que estejam disponíveis à sua volta, entre eles o
Outro, que é capaz de causar emoções que regulam suas ações e influenciam a maneira de vê-
lo. Tais reações ao Outro estão relacionadas à opinião da pessoa sobre as diferenças. Assim, se
a pessoa considera as diferenças uma ameaça à sua liberdade e segurança individual, reagirá de
modo a promover conflitos. Por outro lado, se a pessoa considera as diferenças enriquecedoras e
desafiadoras, reagirá com a abertura para conhecer o Outro.
Aproximar-se do Outro exige abrir mão da imagem que ele transmite, que algumas vezes pode
assustar ou incomodar, para conhecê-lo em sua identidade e alteridade. Da mesma maneira, tão
importante quanto esse processo é deixar-se conhecer, evitando usufruir de uma imagem que
mantém a sensação de segurança pra arriscar-se a encontrar alguém confiável, que retribua o
respeito dedicado.
A cultura concede orientações para o encontro com o Outro, influenciando a maneira de agir do
ser humano. Como destaque na cultura, podem -se citar as Tradições Religiosas que contribuem
para a prática da ética, pois concedem orientações e outros elementos que permitem reconhecer
a importância de evitar situações em que a dignidade da vida seja ferida. Para isso, é necessário
compreender quais são os princípios éticos que as Tradições Religiosas oferecem aos indivíduos
e à sociedade, considerando que a ética não está relacionada apenas às leis e obrigações, mas
está vinculada à liberdade de cada cultura viver seus costumes de forma consciente e
respeitosa.

282
Nesse contexto, as Tradições Religiosas devem propor a ética da alteridade, princípio que
permite estabelecer uma relação respeitosa, fundada na acolhida, na liberdade e
na responsabilidade, influenciando o modelo de convivência da pessoa e o respeito
que é capaz de expressar com relação a si mesma e ao próximo.
Para as Tradições Religiosas tribais (povos africanos, afro-brasileiros e
indígenas), a ética da alteridade se concretiza no profundo respeito, cuidado e
preservação da vida como um todo. A África Negra, e as culturas afro-brasileiras
(Candomblé, Umbanda, Tambor de Mina, entre outras) são exemplos que podem
contribuir significativamente para a humanidade porque possuem:
➢ Forte senso de comunidade e solidariedade;
➢ Profundo respeito ao Sagrado;
➢ Apreciação dos critérios tradicionais e valorização dos anciões;
➢ Visão holística do mundo e do ser humano, havendo espaço e lugar para todos
independentemente de idade, ou seja, nessa visão, não é possível compreender o ser
humano e o mundo separadamente.

283
7º ano texto 1
-Cultura e Tradição Religiosa
A Cultura e a Religião do povo brasileiro.
O povo brasileiro descende de uma mistura
de etnias. Colonizadores portugueses,
nativos e escravos africanos (originários na
sua maioria de Yoruba e Quimbundu que,
nos dias de hoje, correspondem à Nigéria,
Benin e Angola) constituíram a base racial.
Colonizadores franceses e holandeses
também estiveram no Nordeste do Brasil. No século XX, massas de imigrantes alemães,
italianos, polacos e japoneses acrescentaram novos elementos a essa mistura. Os
brasileiros são, talvez, o povo mais racialmente miscigenado.

DIVERSIDADE CULTURAL E RELIGIOSA NO BRASIL


A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais
podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos.
Tradição - do latim: traditio, tradere = entregar; em grego, na acepção religiosa do termo, a
expressão é paradosis, é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em
geração, o conjunto das crenças de um povo, algo que é seguido conservadoramente e com
respeito através das gerações.
A tradição e sua presença na sociedade baseiam-se em dois pressupostos antropológicos:
a) as pessoas são mortais;
b) a necessidade de haver um nexo de conhecimento entre as gerações.
Os aspectos específicos da tradição devem ser vistos em seus contextos próprios: tradição
cultural, tradição religiosa, tradição familiar e outras formas de perenizar conceitos, experiências
e práticas entre as gerações. A tradição toma feições peculiares em cada crença. Pode-se
destacar a presença da tradição nos grandes grupos religiosos: Religiões Indígenas,
Candombleísmo, Umbandismo, Espiritismo, Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo,
Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Zoroastrismo, Xintoísmo...

JONAS SERAFIM DE SOUSA. Professor de Ensino Religioso, licenciado em Ciências da Religião,


com especialização em Pesquisa e Ensino do Fenômeno Religioso.

284
7º ano texto 2 Regras de Ouro nas Diversas Tradições Religiosas

O que mais poderia ser a regra de ouro, ou seja, a regra mais importante que todas as religiões
procuram ensinar ao homem a ter como base senão o RESPEITO AO SEMELHANTE? Se,
simplesmente fizéssemos aos outros o que queremos para nós e se não fizéssemos aos outros o
que nos faria mal, o mundo seria com certeza um oásis de paz e justiça pois todos receberiam o
que há de melhor e seriam tratados com amor e respeito.

285
7º ano -Texto 3
DEVOÇÕES FESTAS E RITOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Devoções, festas e ritos têm a função primordial de reatualizar o


tempo mítico, reversível e recuperável. Ao participar desses eventos, o fiel
evoca e recria o tempo inicial. As manifestações religiosas não significam
apenas a comemoração de um acontecimento, mas a sua reatualização, uma
forma de reviver o tempo original e promover a purificação. No entanto, não
podemos perder de vista que o cristianismo inaugurou o tempo litúrgico,
baseado na historicidade de Jesus Cristo. Dessa forma, o tempo
festivo é repetido, mas não é imóvel nem imutável. Apesar de se revelar
especial e diferente do calendário profano, também não é um evento
isolado, pois quebra o ritmo regular do cotidiano, promove a sociabilidade e
o sentimento de pertencimento e identidade em um determinado grupo
social. Além disso, possui intrínsecas relações com os aspectos políticos,
econômicos e sociais. Portanto, o estudioso dos fenômenos religiosos e
das homenagens a uma divindade, intercessor ou entidade deve estar
atento aos significados, às mutações, perdas e incorporações de novos
elementos [...].
A devoção, enquanto sentimento religioso, dedicação e consagração a
uma entidade, tem caráter íntimo e individual. Mas, o devoto não se satisfaz
com essas características da fé. É no espaço público das ruas – em procissões,
cortejos e festas – e nos templos e santuários – na realização dos rituais –
que costuma expressar veneração. Já a festa é um ato essencialmente coletivo.
Boa parte das obras e atividades aqui comentadas também é coletiva, pelo
menos na exposição dos seus resultados. Este incompleto balanço
historiográfico revela a diversidade dos espaços e tempos
de realização das devoções, festas e ritos no Brasil, dos
olhares dos pesquisadores e da força deste “maravilhoso campo de observação”.
Revista Brasileira de História das Religiões – Ano I, no. 1 –
Dossiê Identidades Religiosas e História.

286
8º ano – texto 1
ÉTICA E CIDADANIA NA FORMAÇÃO DO SER HUMANO

A educação tem um papel fundamental na formação do cidadão, seja no campo social,


religioso ou familiar. O importante é que dentro da cidadania, encontramos embutida a ética e para
podermos reafirmar a importância da mesma na formação do cidadão que muitas vezes se
encontra cheio de egoísmo, argucioso, querendo tirar vantagem sobre tudo e sobre todos. A
formação da cidadania tem que partir de casa, desde a criança, ou seja, através da educação
familiar, porque é a partir dela que vêm as primeiras orientações, os primeiros ensinamentos e
exigências, os deveres e direitos, os relacionamentos afetivos e sentimentais, os benefícios, os
aprendizados e práticas de valores cidadãos no processo racional e emocional. Podemos observar
um grande gesto cidadão quando temos a coragem de deixar o ambiente da forma que o
encontramos. Porque é a partir desse gesto que percebemos o verdadeiro sinal de respeito e amor
ao próximo.
É na formação ética que a educação se nutre e se mantém do conhecimento e de um bom
relacionamento, do bem comum, da qualidade de vida e da cidadania, a mesma traz dentro de si
os seus pilares, como disciplina, ética, gratidão, religiosidade e solidariedade.
A ética deve estar presente em todas as ações da Cidadania e principalmente na Familiar, a
qual tem condição de reger o nosso comportamento e um deles é a perda do controle da razão;
porque quando agimos sem pensar, prejudicamos muito as outras pessoas, os nossos
relacionamentos e o ambiente que nos circunda. Salientamos que a ética pode ser ensinada aos
filhos e aos alunos, assim, a mesma pode fazer parte de todas as ações dos nossos educandos e
se tornar tão natural, que possa ser vivenciada como algo que filhos e alunos já possuem desde
o nascimento.
Ao nascer uma pessoa, sabemos o quanto ela precisa do outro para sobreviver, e é através
desses pontos éticos citados pelo o escritor Içami Tiba em seu livro Quem ama, Educa! São eles:
O Amor Dadivoso; o Amor que Ensina; o Amor que Exige; o Amor que Troca; o Amor que recebe.
Diante desses elementos que aludimos, podemos perceber o quanto temos que aprender a lidar
com as questões do amor que com gestos simples e espontâneos como um sorriso, um beijo, um
olhar carinhoso, é pequenos acenos que sem dúvida alimentará a autoestima do cidadão.
A expressividade da atitude do cuidado, a dedicação, a preocupação são percebíveis diante
da pessoa amada ou por um objeto de estimação. O cuidado somente brota quando a existência
de alguém ou de algo é importante para o indivíduo. A partir desse momento, ele passa a se
dedicar, a servir participando daquele destino, das buscas, dos sofrimentos e das alegrias, enfim,
da vida da pessoa amada ou do objeto de estimação.

“SEM CUIDADO DEIXAMOS DE SER HUMANO”.


BOFF, Leonardo – Saber Cuidar: ética do Humano – Petrópolis, RJ : Vozes, 1999

287
(9 anos – texto 1) BIOÉTICA, RELIGIÃO E A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Cada ser humano é portador em seu


coração, por assim dizer, de uma bioética
interior dotada de uns princípios, pois o
assento dos valores nunca permanece vago.
Aqueles que utilizam células-tronco adultas
nas pesquisas científicas ou defendem a
dignidade da vida de um doente terminal
agem segundo certos princípios éticos. Os
campos de atuação da bioética são tão amplos que a própria bioética necessita dialogar
continuamente com inúmeras disciplinas e, também, com o rico e bimilenar aporte teórico sobre a
humanidade, em relação ao qual o Cristianismo tem muito a dizer.
Assim, a bioética e a religião, em outras palavras, a ciência e a fé, podem contribuir
efetivamente para denunciar as ações que vão contra a dignidade da pessoa humana e para
promover comportamentos concretos que auxiliem o homem a não se transformar em instrumento
de si mesmo.
Esse reencontro entre bioética e religião, entre razão e revelação é tanto mais necessário
quanto urgente, diante do incessante avanço das ciências experimentais e depois do longo período
de “silêncio da metafísica”, que deixou a compreensão da realidade humana à mercê das
veleidades dos poderes políticos, nascidos no seio do materialismo, do absolutismo, do
historicismo e, posteriormente, desenvolvidos no meio do relativismo hoje reinante.
Durante o processo de elaboração da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos,
da UNESCO, houve uma sessão dedicada a ouvir os representantes das principais religiões do
mundo. No dia seguinte, enquanto se analisava o esboço da declaração, um membro do Comitê
Internacional de Bioética comentou que a grande maioria da população do mundo se identifica
com alguma religião e, portanto, não poderiam ser deixadas de lado as visões religiosas sobre
questões importantes e delicadas como as que são abordadas pela Declaração.
A bioética fala de vida e de morte, de saúde e doença, de sofrimento, de dignidade da pessoa
humana, etc. São questões que afetam diretamente a religião e as religiões. Antes de tudo, no
sentido da experiência religiosa pessoal, como parte fundamental do horizonte de sentido que
cada um dá para a própria vida e, portanto, para a própria morte, saúde e doença. E também no
sentido de confissão religiosa comunitária, institucional. As comunidades de crentes das várias
religiões, os seus representantes, têm falado com frequência e se expressado sobre as questões
da bioética, na posição de pessoas
envolvidas com a experiência real dos
membros das suas comunidades.
Existem, entre as diferentes
denominações e visões religiosas,
muitos elementos em comum,
profundamente enraizados, no tocante
às temáticas da bioética. A bioética
constitui, por isso, uma interessante

288
plataforma para o diálogo e para a colaboração entre os fiéis das religiões no mundo e entre os
seus representantes. Um diálogo sincero e aberto sobre questões que afetam todos os crentes e
a respeito das quais existem importantes elementos de harmonia e de entendimento pode ajudar
a fomentar o respeito mútuo e, por conseguinte, a paz entre os povos.
A inteligência artificial que se iguala ou supera a inteligência humana é conhecida como “IA forte”
ou Inteligência Artificial Geral (IAG). Não existe um consenso sobre o provável surgimento dessa
inteligência, mas muitos especialistas apostam que isso irá acontecer nas próximas duas décadas.
A ideia de uma máquina pensante cujo intelecto se compara ao nosso — ou que, na realidade,
pode ultrapassar todos os limites da mente humana — é tanto uma fonte de preocupação quanto
de regozijo; essa alegria, no caso, está ligada aos emocionantes avanços tecnológicos e ao que
eles podem nos ensinar. Nos últimos tempos, tanto essas preocupações como essa empolgação
chegaram ao âmbito religioso.
Alguns religiosos americanos querem se assegurar de que qualquer superinteligência artificial que
venha a ser criada conheça o caminho de Deus.
Religiões e a Bioética - Vida Sem Dúvida (comshalom.org)
https://fia.com.br/blog/inteligencia

289
(texto 2 - 9º ano) Religião e as diretrizes de direitos do ser humano.

O artigo 18º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) afirma que “toda pessoa tem
direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de
mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção,
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e
pelos ritos”.
Todos os seres humanos, apesar das inúmeras diferenças biológicas e culturais que os
distinguem entre si, merecem igual respeito, como únicos entes no mundo capazes de amar,
descobrir a verdade e criar a beleza.
Algumas religiões pregam que o mundo é instável e está em permanente evolução, e as
pessoas devem seguir seu curso em liberdade, buscando afastar-se do tumulto, aproximando-
se do chamado ritmo universal, valorizando, sobretudo, o respeito às pessoas e a liberdade de
cada um.

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/novembro/artigo-18.

Inteligência artificial e direitos humanos: Uma possível dignidade da pessoa humana


digital?

No momento presente a Sociedade Global vem experimentando avanços e transformações no


campo tecnológico capazes de alterar o modo de vida e de agir da humanidade, cuja percepção
se envolta na dependência tecnológica para desempenhar as mais diversas atividades, desde as
mais rotineiras até aos negócios mais complexos. A Inteligência Artificial, nesse sentido, tem
desenvolvido um papel primordial e colaborativo para concretizar tais avanços. Os algoritmos da
IA passaram a incorporar o cotidiano da sociedade, acumulando informações dos indivíduos,
passando a conhecê-los em sua essência. Algumas IAs, inclusive, podem determinar as
tendências de escolhas e preferências das pessoas com base nos algoritmos e bancos de dados
que detém.

Atualmente há uma divisão nítida entre o mundo físico e o virtual, muito embora ambos estejam
intimamente conectados e são considerados interdependentes. Todavia, tal divisão se consiste
numa linha tênue entre os benefícios e as adversidades que podem ser produzidas pelos avanços
dessas tecnologias que cada vez mais mitigam as fronteiras que separam esses dois mundos.
Tais riscos residem, primordialmente, nas evoluções tecnológicas a todo custo sem se pautarem
na observância dos Direitos Humanos, extrapolando limites e violando os direitos e valores
inerentes ao Homem.

https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/352096/inteligencia-artificial-e-direitos-
humanos

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