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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO


CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

BELÉM - PARÁ
2002
REITOR DA UEPA.: Prof. FERNANDO ANTONIO COLARES PALÁCIOS
VICE-REITOR DA UEPA.: Prof. JOSÉ ANTONIO CORDERO DA SILVA
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO/UEPA.: Profa. MARIA ELVIRA FERREIRA
SOARES
DIRETORA DE ENSINO DA PROGRAD/UEPA.: Profa. CELY DO SOCORRO
COSTA NUNES
DIRETORA DO CCSE: Profª. ANA CLAUDIA SERRUYA HAGE
VICE-DIRETOR DO CCSE: Prof. JOSÉ ROBERTO SILVA
COORDENADOR DO CURSO: Profª. JOSÉ RUY HENDERSON FILHO
CHEFE DE DEPARTAMENTO: Profª. DIONE COLARES DE SOUZA
ASSESSORIA PEDAGÓGICA: Profª. CARMEN FELICIDADE N. SOUSA
Profa. ODINÉA LOPES DA SILVA
GRUPO DE TRABALHO:
Prof. Claudio da Costa Trindade
Profª. MS Dione Colares de Souza
Prof. MS Eduardo Franco
Profª. MS Eliana Câmara Cutrim
Prof. MS Fernando Antonio C. Palácios
Prof. MS José Ruy Henderson Filho
Prof.ª Dr.ª Lia Braga Vieira
Profª. Lívia Negrão Braga
Profª. MS Lúcia Maria Valério Couceiro
Profª. MS Sônia Maria Reis Blanco
Profª. Valdecíria da Conceição Lamêgo

CONSULTORIA NA ÁREA DE CURRÍCULO: Profª. MS Laíses do Amparo Braga


CONSULTORIA NA ÁREA DE MÚSICA E LEGISLAÇÃO: Profª. Dra. Jusamara Sousa

SECRETÁRIA: Alba Regina Beckmann


SUMÁRIO

1- Apresentação.................................................................................................................. 1
2- Introdução...................................................................................................................... 2
3- Justificativa.................................................................................................................... 2
4- Histórico......................................................................................................................... 4
4.1- Do Curso................................................................................................................. 4
4.2- Do Projeto Pedagógico........................................................................................... 6
4.2.1- Formação do Grupo de Trabalho - GT......................................................... 6
4.2.2- Pesquisa realizada à guisa de informações para subsidiar o Projeto............ 8
4.2.3- O 1º Colóquio do Curso de Educação Artística – Música............................ 9
4.2.4- Consultoria................................................................................................... 9
5 -Objetivos........................................................................................................................ 10
6- Perfil do Profissional Licenciado Pleno em Música...................................................... 11
7- Currículo Pleno do Curso............................................................................................... 15
7.1- Eixos Articuladores da Matriz Curricular.............................................................. 15
7.1.1- Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional....... 15
7.1.2- Eixo articulador da interação........................................................................ 15
7.1.3- Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade.................... 16
7.1.4- Eixo articulador da formação comum com a formação específica.............. 17
7.1.5- Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados.............................. 18
7.1.6- Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas...................................... 18
7.2- Estrutura Curricular................................................................................................ 19
7.2.1- Desenho Curricular....................................................................................... 19
7.2.2- Ementas das Disciplinas e Bibliografia........................................................ 22
7.2.3-Prática Docente relacionada à Pesquisa........................................................ 38
7.2.4- Trabalho de Conclusão de Curso - TCC...................................................... 40
7.2.5- Programa de Apoio à Pesquisa..................................................................... 41
7.2.6- Formação continuada................................................................................... 41
7.2.7- Grupo de Estudo e Pesquisa em Música...................................................... 41
8- Extensão......................................................................................................................... 42
9- Plano de Implementação.............................................................................................. 42
9.1- Tempo de Integralização Curricular..................................................................... 42
9.2- Regime Didático................................................................................................... 43
9.3- Flexibilidade da Implantação............................................................................... 43
9.4- Plano de Implantação........................................................................................... 44
9.4.1- Laboratório de Informática........................................................................... 44
9.4.2- Capacitação do corpo docente...................................................................... 45
9.4.2.1 - Qualificação do Corpo Docente .................................................. 45
9.4.2.2 - Curso de Capacitação................................................................... 46
9.4.3- Ampliação do Acervo Bibliográfico............................................................ 47
10- Acompanhamento e Avaliação.................................................................................... 53
10.1- Do Ensino e da Aprendizagem...................................................................... 53
10.2- Do Projeto Pedagógico.................................................................................. 53
11. Referências Bibliográficas............................................................................................ 54

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1. Apresentação

O presente Projeto Pedagógico consiste numa proposta de curso de Formação de


Professor de Educação Básica que deverá atuar no ensino da Música. O curso, antes
denominado "Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Música", passa a
denominar-se "Licenciatura em Música". A mudança do nome do curso se deve ao disposto
na LDB N.º 9.394/96, que no § 2º de seu Art. 26 trata da arte como componente curricular
obrigatório da Educação Básica; no Parecer N.º 146/2002-CNE-CES, que aprova as Diretrizes
Curriculares Nacionais de cursos de graduação, entre eles o de Música; e na Resolução
CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, graduação plena. A
LDB N.º 9.394/96 elimina a disciplina "Educação Artística" e em seu lugar apresenta a
disciplina "Arte", especificando, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a Música entre as
linguagens a serem ensinadas. O Parecer N.º 146/2002 reconhece somente pelo nome
"Música" qualquer graduação nessa área. Por fim, a Resolução CNE/CP 1/2002 denomina
"licenciatura" a graduação voltada à formação do professor. Vê-se, assim, a legislação
interrelacionada e intercomplementando-se quanto ao que dispõe como possibilidade de
denominação de curso que forme professor de Educação Básica para atuar na disciplina
Música.
O Projeto ora proposto visa mais do que a mudança de denominação; pretende
avançar no sentido de permitir uma formação específica sólida, integrada à prática pedagógica
e à pesquisa, de modo a desenvolver competências e habilidades que permitam ao futuro
professor de Música adaptar-se às diversas situações de ensino musical (o que inclui
diferentes situações musicais e pedagógicas, a partir de contextos sócio-econômico-culturais
variados). Nesse sentido, foram elaborados objetivos, perfil, disciplinas, bibliografia,
metodologia, infra-estrutura, projeto de implantação, projeto de capacitação docente, proposta
de formação continuada, bem como delimitadas as atividades de extensão e pesquisa.
As mudanças são propostas tomando por base as solicitações dos alunos e
professores do Curso de Educação Artística em extinção e aproveitando a abertura que a atual
legislação dá para que se atenda aos anseios locais na estruturação de projetos pedagógicos de
cursos de nível superior.
2- Introdução

As mudanças nas leis da educação nacional, referentes à década de 1990, refletem


os anseios em relação ao ensino. Verifica-se a necessidade de que a escola prepare novos
profissionais com competência para o uso de novas tecnologias de produção e reprodução do
conhecimento, face às solicitações do mercado de trabalho, em constante transformação.
Na Música, essas transformações fizeram-se sentir com o desenvolvimento da
área, que teve como efeito o surgimento de diversas especializações. Percebe-se um campo de
trabalho onde a atuação do músico já não se restringe à performance, à composição e ao
ensino de ambas. Estende-se, agora, a sub-áreas, como as de: Produção Cultural, Musicologia,
Etnomusicologia, Musicoterapia, tecnologia em música, entre outras.
Nesse âmbito, as universidades, como locus de produção do conhecimento,
buscam adequar a estrutura do ensino à renovação do saber, de modo a produzi-lo e, ao
mesmo tempo, manterem-se relacionadas à política nacional de educação. Nesse sentido,
prevê-se que a estrutura do ensino deve efetivar-se dinamicamente, como o conhecimento que
ela produz.
Visando atender essa dinâmica, como um princípio que deve nortear os cursos
superiores, as graduações em música vêm sendo avaliadas, buscando investigar-se para
conhecer suas necessidades e, com base nestas, obter um diagnóstico que servirá como
subsídio a tomadas de decisão na formulação de seus currículos.
Assim, a Licenciatura Plena em Educação Artística - Música vem sendo avaliada
desde 1995, constituindo-se, os resultados dessa avaliação, as bases sobre as quais se apóia
esta Proposta do Projeto Político Pedagógico do curso.

3- Justificativa

Desde a década de 1930, vêm-se percebendo a intensificação de movimentos no


âmbito da educação musical, voltados à formação do professor de música, como os cursos de
especialização em Iniciação Musical, ministrados por Liddy Mignone e Sá Pereira, a partir de
1937; a formação de professores de Canto Orfeônico, no Conservatório Nacional de Canto
Orfeônico, idealizado e dirigido por Heitor Villa-Lobos, na década de 40; e, por fim, a
Licenciatura em Educação Artística, Habilitação em Música, criada nos anos 70. Esses cursos
visavam o preparo de profissionais para o ensino da música em escolas especializadas e/ou de
Educação Básica.

2
Atualmente, a formação de professores de música é desenvolvida por dois cursos
de graduação: 1. Licenciatura em Música, que qualifica o profissional para atuar em escolas
especializadas e 2. Licenciatura em Educação Artística, com Habilitação em Música, que
forma o professor de música, para as escolas de Educação Básica.
Na Universidade do Estado do Pará - UEPa., é desenvolvido o curso de
Licenciatura Plena em Educação Artística - Música, visando formar o licenciado pleno em
Educação Artística, com competência e habilidades para ensinar música na Educação Básica.
Este curso foi implantado em maio de 1989, num momento em que as necessidades da
sociedade e a legislação vigente eram outras, consoantes àquele tempo. Decorridos dez anos,
nova lei foi criada para atender as novas exigências sociais.
A Licenciatura em Educação Artística da UEPa. deverá acompanhar as mudanças.
Para tanto, foi avaliada no que concerne aos anseios da comunidade (corpo docente, discente
e administrativo), ao currículo (sua estrutura e funcionamento), aos laboratórios e instalações
físicas, com vistas ao alcance dos objetivos propostos por aquele currículo.
Desde 19941, resultados de pesquisas apontam, em suma, que a maioria dos
alunos (64,44%) desejam adquirir formação teórico-prática, que atenda ao trabalho e à
pesquisa. Esse significativo percentual de respostas pode ser compreendido a partir da
defasagem na formação, apontada pelos alunos, como:

Quanto à pesquisa:
- 68,89% não desenvolvem a pesquisa;
- 24,44% não pesquisam por falta de tempo;
- 15,56% não pesquisam por falta de oportunidades, recursos financeiros e
incentivos;
Quanto à formação:
- 75,56% afirmam que o curso não dá formação humanística;
- 84,67% dizem que o curso não prepara profissionalmente para atender aos
problemas do Pará e da Amazônia;
- 97,78% afirmam que o curso não dá formação científica e tecnológica;
- 77,78% revelam que o curso não forma humanística, científica, tecnológica,
política e criticamente;
- 95,56% opinam que as disciplinas do curso não preparam satisfatoriamente.

1
COIMBRA, Carlos, BRAGA, Laíses et al, 1994.
3
Atualmente, alguns destes aspectos já foram contemplados; outros ainda
permanecem como problema. Daí a necessidade de reformulação do curso, voltado para
competências e habilidades necessárias à formação do professor de Educação Básica que vai
ensinar música.

4- Histórico

4.1- Do Curso

A Licenciatura Plena em Educação Artística - Música foi concebida a partir da


necessidade de implantação, em Belém, de um curso superior na área musical, que permitisse
aos egressos das escolas de música locais alcançar a qualificação profissional, em nível de
graduação. Tinha-se em vista evitar o êxodo de músicos paraenses, que estavam partindo para
outros centros culturais a fim de dar prosseguimento aos estudos. Do mesmo modo, pretendia-
se evitar a evasão daqueles que aqui permaneciam e deparavam-se com a ausência de
perspectiva de profissionalização em curso superior.
A qualificação tornou-se uma exigência do mercado de trabalho desde as reformas
do ensino de 1968 e 1971. Para atendê-la e às novas disposições legais sobre a formação para
o trabalho, buscou-se a instalação de uma graduação em música em Belém.
As aspirações iniciais, na concepção do curso, corresponderam ao Bacharelado
em Música, cuja estrutura curricular possibilitaria a continuidade da formação dos egressos
das escolas de música locais. Representava, também, a retomada do curso de graduação, que
funcionara no Instituto Carlos Gomes até a reforma do ensino superior em 1968. Esse curso,
por força das novas disposições da legislação do ensino nacional, foi convertido em curso
técnico em música, que passou a profissionalizar em nível de 2º grau, de acordo com os
dispositivos da LDB n.º 5.692/71 - CFE.
Foi no contexto do Instituto Carlos Gomes- ICG, que professores se reuniram para
buscar meios de retomar o ensino de graduação. Somente nos anos 80, as condições
apresentaram-se favoráveis. Em 1986, com a criação da Fundação Carlos Gomes - FCG,
encontrou-se a possibilidade de obter a infra-estrutura necessária ao funcionamento de um
curso superior em música, com a ampliação do espaço físico e do acervo de equipamentos
musicais do Instituto Carlos Gomes. Em 1988, o interesse em implantar a Universidade do
Estado do Pará oportunizou decisivamente a criação de uma graduação na área da música. Até

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então, o ensino superior no Pará, na esfera estadual, era desenvolvido pela Fundação
Educacional do Estado do Pará - FEEP.
Reuniram-se, então, a FEEP e a FCG para conceber o novo curso superior de
música. A necessidade de atender a política cultural do país, de difusão da arte como parte do
que era considerado patrimônio artístico-cultural nacional, bem como a política educacional
que a acompanhava, que tornava obrigatório o ensino da disciplina Educação Artística nas
escolas de 1º e 2º graus, levaram ao abandono da idéia de um curso de Bacharelado em
Música. Em seu lugar, foi criada a Licenciatura Plena em Educação Artística com Habilitação
em Música.
O Curso foi autorizado a funcionar pelo Decreto n.º 97.570/89. Em maio de 1989,
foram iniciadas as aulas da primeira turma.
Durante os quatro primeiros anos de atividades, o curso funcionou sob regime de
convênio entre a FEEP e a FCG, que proporcionou a infra-estrutura em recursos materiais e
humanos (instalações, instrumentos e professores) para o desenvolvimento da parte específica
de currículo, isto é, a parte musical.
Durante o quarto ano de existência do curso, foram instalados, na FEEP,
laboratórios de música semelhantes aos usados no Instituto Carlos Gomes para as aulas de
música. Além disso, formada a primeira turma, foi possível abrir concurso para professores
efetivos das disciplinas musicais, sendo aproveitados profissionais egressos do curso para o
seu quadro docente. Estes fatos permitiram que no quinto ano de funcionamento da
Licenciatura se encerrasse o Convênio FEEP/FCG, passando as aulas de música a serem
ministradas nas dependências da FEEP, onde, desde então, as atividades acadêmicas do curso
estão concentradas.
No ano de 1993, a Licenciatura foi reconhecida pela Portaria n.º 993-MEC. Na
mesma época, foi autorizado o funcionamento da UEPa., abrindo possibilidades de expansão
das atividades do curso, no que concerne à pesquisa, ao ensino e à extensão.
De fato, desde então, vem se intensificando a realização de cursos de extensão
para os alunos da Licenciatura, com especialistas de reconhecimento nacional, bem como
eventos artísticos, dentre os quais se destacam os Projetos "Recitais da UEPA" e "Terças com
Música". O curso também vem desenvolvendo projetos de extensão, oferecendo educação
musical à comunidade em escolas, centros comunitários, creches, entre outros espaços,
através de projetos de estágio, como Música na Comunidade e Pré-Vestibular em Música. A
pesquisa avança por meio de programas internos de fomento da UEPa., envolvendo

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professores, oferecendo a estes condições em infra-estrutura e aos alunos oportunidade de
iniciação científica como bolsistas.
Passados mais de 10 anos de funcionamento da Licenciatura em Educação
Artística - Música, alunos e professores vêm demonstrando necessidade de atualização do
curso, face às transformações sociais, bem como às mudanças na legislação nacional do
ensino. A presente Proposta Pedagógica pretende atender essa solicitação, constituindo-se
mais um momento da história do curso.

4.2- Do Projeto Pedagógico

4.2.1- Formação do Grupo de Trabalho – GT

A construção do Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Artística -


Música é fruto de discussões e reflexões de um Grupo de Trabalho - GT, formado por
professores do Curso, tendo em vista oferecer uma contribuição à formação do Profissional de
Música, coerente com as mudanças contextuais e que atenda as necessidades da comunidade
docente, discente e a nova LDB.
Os caminhos percorridos para a elaboração do Projeto Pedagógico iniciaram-se
em 1995, após ter-se sentido a necessidade do redirecionamento da carga horária das
disciplinas práticas e teóricas e da inserção da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica
no currículo do curso. Essa disciplina serviria como preparação para a elaboração de trabalhos
no curso, especialmente o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O TCC é um trabalho
elaborado individualmente pelo aluno e tem como objetivo a iniciação científica através da
pesquisa.
A Comunidade Acadêmica do Curso iniciou a primeira fase de discussões sobre o
Projeto Político-Pedagógico com a realização do Projeto Ritornello (1995 - 1998), organizado
pela Coordenação do Curso, Coordenação de Estágio e Coordenação de Apoio Pedagógico.
A primeira fase ocorreu em outubro de 1995, com a realização do Encontro de
Egressos, Docentes e Discentes do 2º. 3º e 4º anos, objetivando avaliar o curso de Educação
Artística - Música.
A segunda fase das discussões ocorreu em 1997, com a criação do Grupo de
Trabalho - GT, dirigido pela Coordenação do Curso e Coordenação de Apoio Pedagógico, que
adotaram a metodologia participativa, com vistas à construção de um Projeto Pedagógico que
fosse vivido e discutido por todo o Grupo e Comunidade Acadêmica.

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A terceira fase do processo foi desenvolvida em 1998. A participação de docentes
do curso foi maior, mais concreta, contando com o apoio do Chefe do Departamento de Artes,
que passou a participar ativamente das discussões. Nessa fase, o Grupo deu prosseguimento
ao processo de avaliação dos discentes do curso, iniciado em 1995. Para tanto, aplicou
questionário em todas as turmas do 1º ao 4º ano, obtendo uma amostra de 27,7% da
população. A Tabulação e a Sistematização desse instrumento foi realizada pela Coordenação
de Apoio Pedagógico, visando a obtenção do diagnóstico do curso, que serviu como subsídio
para as tomadas de decisão relativas ao presente Projeto.
A quarta fase foi iniciada em março de 1999. Consistiu na organização dos
documentos relativos à história do curso, a fim de que, com os resultados das avaliações
realizadas, se procedesse à elaboração da presente Proposta Político-Pedagógica.
Em suma, o GT procedeu às seguinte ações:
- reuniões periódicas, nas quais se realizaram várias discussões e foram
apresentadas sugestões e propostas de mudanças relativas ao curso, tais como:
objetivos, perfil do profissional, campos de atuação e reestruturação das
disciplinas e ementas;
- estudos das Diretrizes Curriculares para o Curso de Educação Artística -
Música e dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte;
- discussões sobre o TCC, no que tange às atividades para o seu
desenvolvimento. Para a organização dessas atividades, foi eleito um
coordenador, que apresentou uma proposta de trabalho, que foi apreciada e
aprovada pelo Colegiado do Curso.
Nesse processo, o GT procedeu à análise do desenho curricular vigente; fez
consultas aos professores do curso sobre as mudanças no currículo; elaborou uma nova
proposta curricular direcionada à Interiorização da Licenciatura e que serviu de base para uma
proposta a ser desenvolvida em Belém; encaminhou a proposta curricular de Interiorização ao
Colegiado do Curso, para que fosse apreciada e aprovada; realizou assembléia de alunos para
informar à Comunidade Acadêmica sobre os projetos de extensão, seus recursos, sobre as
mudanças curriculares, solicitando e recebendo sugestões de inclusões e exclusões de
disciplinas, cargas horárias; e atendeu individualmente o corpo docente do curso para
reelaboração das ementas das disciplinas.

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4.2.2- Pesquisa realizada à guisa de informações para subsidiar o Projeto

Visando obter informações da comunidade discente, para subsidiar a proposta do


Projeto Político-Pedagógico, desenvolveu-se o Projeto Ritornello (1998), cuja amostra
envolveu 27,7% de alunos dos quatro anos do curso, obtendo-se os seguintes resultados:
- 44,7% dos alunos tinham a expectativa de que o curso os formasse para serem
professores de música;
- 31,5% desejavam adquirir embasamento para fazer outro curso na área ou pós-
graduação;
- 81,5% afirmaram que só em parte o curso correspondia as suas expectativas;
Entre os que justificaram a afirmação anterior:
- 50% apontaram a falta de integração entre as disciplinas;
- 31,5% evidenciaram a insuficiência da carga horária do curso;
- 31,5% viam o curso como eminentemente teórico;
- 34,2% reconheceram que o curso prepara profissional com formação
indiferenciada, com necessidade de complementação após a graduação;
- 31,5% opinaram que essa complementação deveria ser feita no próprio curso;
- 55,3% consideraram que a estrutura curricular só em parte está adequada aos
objetivos do curso;
- 78,9% entenderam que há necessidade de modificações no currículo do curso;
- 55,2% opinaram pelo acréscimo de carga horária e/ou disciplinas na parte
musical do curso;
- 26,3% entenderam que há necessidade de disciplinas voltadas à pesquisa no
currículo.
Os resultados da pesquisa realizada em 1998, pelo Projeto Ritornello,
relacionados aos resultados da pesquisa de 1994, desenvolvida pelo CCSE sobre o Perfil
Sócio-Econômico e Cultural dos Alunos da UEPa., no que tange aos do Curso de Educação
Artística, revelam a crescente defasagem do curso em relação às expectativas dos alunos, face
às mudanças das exigências de profissionalização dispostas em lei de ensino, que já
emanavam do mercado de trabalho.
Para responder às solicitações desses resultados, elaborou-se uma primeira versão
do Projeto Político-Pedagógico do curso, apresentada em Assembléia Geral em janeiro de
2000. Aprovado pelos alunos e professores ali presentes, o Projeto tramitou no CCSE, na
esfera do Conselho de Centro, retornando à Coordenação do Curso, em meados do mesmo

8
ano, para ajustes necessários quanto a melhor delimitação do perfil do profissional egresso e
inserção de disciplinas na área de Gestão e Educação Inclusiva.

4.2.3- 1º Colóquio do Curso de Educação Artística – Música

Durante o ano de 2000 e 2001 pairaram muitas incertezas quanto à legislação


nacional que traça a reforma do ensino superior, uma vez que ainda se encontrava em
tramitação. Enquanto se aguardavam as definições das disposições legais que apresentariam
os parâmetros para a conclusão da proposta político-pedagógica do curso, o Projeto ia sendo
lentamente revisto.
Em 2001, alunos do curso, preocupados com a demora do processo de conclusão
do Projeto Pedagógico, ativaram o Centro Acadêmico para que tomasse a iniciativa de
realizar o 1º Colóquio do Curso de Educação Artística. O evento ocorreu em dezembro de
2001, com o apoio da Coordenação de Curso e do Departamento de Artes, reunindo
professores e alunos da capital e do interior.
Dos intensos debates e discussões, emergiram e foram incorporadas ao projeto
novas sugestões, especialmente no que diz respeito a perfil, nomes de disciplinas e ementas.

4.2.4- Consultoria

Finalmente, em junho de 2002, à guisa de melhor fundamentar a versão final do


Projeto Pedagógico, a Coordenação do curso buscou consultoria que orientasse professores e
alunos no texto a ser reencaminhado ao Conselho de Centro/ CCSE. A consultora apresentou
toda a legislação aprovada necessária ao embasamento do Projeto, indicou lacunas a serem
preenchidas na estrutura do documento e conduziu a revisão do desenho curricular a partir das
competências e habilidades almejadas pela comunidade acadêmica em consonância com a
legislação vigente, de modo a fazer emergir a ênfase que caracteriza o Curso proposto no
Projeto Político-Pedagógico ora apresentado - a formação de professor de Educação Básica no
ensino de Música.
Compreendeu-se, enfim, que o desenho curricular deve ser visto como um plano
curricular, a ser acompanhado e avaliado contínua e sistematicamente, com vistas a
reformulações e/ou atualizações que se fizerem necessárias.

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5- Objetivos

Tomando como referência o disposto na Resolução CNE/CP N.º 1/2002 que


institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, o Parecer N.º 146/2002 que apresenta as Diretrizes Curriculares
Nacionais de cursos de graduação, entre os quais o de Música, bem como a necessidade de
considerar a inserção institucional, político-geográfico-social, as condições objetivas de oferta
e a vocação do curso, pretende-se como objetivos da Licenciatura em Música:
5.1- Formar docente na área musical que, inserido no contexto das Ciências
Sociais e Educação, esteja fundamentado numa visão global de Educação,
que possibilite a integração das ações pedagógicas com a problematização
e aplicação de conhecimento que atenda às necessidades regionais de
educação musical;
5.2- Formar docente em Música com domínio do código musical que lhe
permita perceber, expressar-se e produzir conhecimento musical com
substância e clareza de idéias;
5.3- Formar docente em Música que saiba articular o "saber" (conhecimento
específico da área, pedagógico e de integração), o "saber pensar" e o
"saber intervir";
5.4- Formar docente na área da Música para atuar na Educação Infantil, Básica
e Profissional, em contextos formais e informais de ensino musical;
5.5- Formar docente em Música que, a partir de domínio fundamental na área
de atuação profissional, seja capaz de adaptar-se às diversas situações,
produzindo conhecimento que permita identificar, compreender e superar
problemas presentes na realidade vivida.

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6- Perfil do profissional Licenciado em Música

Tomando como base o que define o Ministério da Educação, sobre o desafio de


formar professores presente nos Cursos de Magistério, Pedagogia e Licenciatura e o que vem
sendo processado nas IES brasileiras em específico na Licenciatura em Educação Artística –
Habilitação Música que tem como finalidade formar o professor de música, ressalta-se que
neste curso faz-se necessário a integração de três elementos que são: a música, a pedagogia e
a pesquisa.
Trabalhar o perfil musical no Curso de Licenciatura em Música, não significa
formar músicos instrumentistas e sim formar profissionais que dominem a linguagem e por
conseguinte os códigos musicais, para utilizar como expressão artística e educacional.
Segundo Madsen (1994) “Música é som e silêncio organizados expressivamente
no tempo/espaço. Música pode ser criada, executada, experimentada/ escutada, verbalizada,
conceitualizada e utilizada para propósitos extra-artísticos”. Nesse âmbito conceptual, o Curso
de Licenciatura em Música deve possibilitar a formação do professor de música que revele
pelo menos as competências e habilidades musicais de:
- perceber, compreender, apreciar, criar, improvisar e decodificar diversos
idiomas musicais em seus aspectos históricos e estruturais;
- executar, reger e compor arranjos utilizando diversas fontes sonoras desde as
tradicionais até as eventuais, incluindo assim diferentes tecnologias;
- selecionar repertório e organizar programas como culminância do processo
artístico-pedagógico.
Este conjunto de competências e habilidades deverá capacitar o licenciado em
Música como educador musical em instituições de ensino, empresas, associações e outros
espaços.
O perfil pedagógico deste Curso toma como pressuposto que na formação de
professores encontra-se inserido o direito de formar profissionais da educação comprometidos
não somente com a excelência técnica profissional – no caso musical – mas também
comprometidos com a formação sociocultural, formação integral do indivíduo. Nesse sentido,
as competências e habilidades a serem desenvolvidas no curso se ampliam, de modo que o
profissional docente seja capaz de:
- compreender as múltiplas determinações socioculturais que atuam sobre o
processo pedagógico-musical;

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- participar de tomadas de decisões em sua atuação pedagógico-musical como
produtor de conhecimentos e não como mero reprodutor/ repassador de
informações;
- conceber, construir e administrar situações de aprendizagem e de ensino
artístico-musicais de aprendizagem e de ensino em diferentes instâncias
sociais;
- realizar um trabalho pedagógico-musical de maneira coletiva, interdisciplinar
e investigativa, desenvolvendo projetos coletivamente a partir de questões
vividas na prática musical e educativa.
Segundo Juan Ruz (1998), a formação de professores apresenta como
problemáticas comuns: relação escassa entre as demandas sócio-culturais e os processos
educativos; modelos de professores embasados nos programas e metodologias autocrática e
autoritária do ensino; práticas educativas tendenciosas para processos rígidos, abusando de
métodos verbalistas, expositivos, comunicação verticalista; prática articulando rendimento
educacional e formação pessoal, por meio e fins. Na realidade o que constata é a ênfase no
tradicionalismo, no tecnicismo, que levam ao distanciamento da prática educacional na
sociedade e para a sociedade.
Como meio de solucionar estas lacunas apresentadas na formação de professores,
vários estudos indicam a necessidade de trabalhar principalmente: preparação científica para
pesquisa, qualificação pedagógica e formação continuada. Estas áreas devem ser trabalhadas
em conjunto, pois são interdependentes uma da outra e devem estar intimamente interligadas
ao fazer cotidiano. Desse modo, teoria e prática convergirão “[numa] perspectiva dialética
entre a dimensão epistemológica (a questão do conhecimento), a dimensão pedagógica (a
questão de ensinar e aprender) e a dimensão política (a questão da escolha do projeto de
sociedade e universidade que se pretende)” (Behrens, 1998).
Estas referências nos apontam para o desenvolvimento da formação de um
profissional comprometido com o que faz, e capaz de refletir no seu fazer e disposto a analisar
e mudar sua prática com o objetivo de integrar saberes, harmonizar o técnico com o prático e
por fim participar como elemento criador e transformador do fazer educacional, contribuindo
para o despertar de outros profissionais capazes de estabelecer o equilíbrio entre o texto e o
contexto, formando, assim, multiplicadores educacionais.
A base pedagógica implementada e perseguida pelos profissionais da educação
deve estar centralizada nesta relação dialética entre a teoria e a prática, transformando o
processo ensino-aprendizagem em eficiente, eficaz, buscando a relação de práxis.

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A práxis é inerente à formação de educadores musicais, pois a arte permite criação
e produção de objeto necessário para satisfação humana de expressão e objetivação. A arte
enriquece e amplia a realidade existente e por meio dela, enquanto práxis, é estabelecida a
integração entre os diversos saberes (inclusive o savoir faire).
Tão importante quanto os demais aspectos ora expostos, é resgatar a consciência
do compromisso profissional, trazendo como alvo a função da educação e da universidade que
é gerar conhecimento sócio-político-cultural, dando ênfase à transmissão, produção e
socialização do conhecimento, não enfatizando somente a profissionalização e
instrumentalização dos discentes, mas preocupando-se com a sua formação geral, do cidadão
que participa do mundo como um todo não como parte.
Assim, sendo, o perfil pedagógico a ser seguido é a formação de professores
permeada da qualificação pedagógica, enfatizando ensino e pesquisa, formação do ser
humano em sua totalidade e abertura para novas tecnologias e descobertas no campo do
ensino-aprendizagem, para que desfrute da possibilidade de formar cidadãos conscientes e
comprometidos com o saber. Saber este que só será possível mediante a execução da relação
estreita entre teoria e prática.
A pesquisa inserida no perfil profissional do educador musical deve ser o elo de
ligação entre a música e a pedagogia, entre a teoria e a prática musical, entre o texto e
contexto musical e educacional. Dessa feita, a pesquisa é imprescindível para produção do
conhecimento e atuação nesta área, pois segundo Beineke (1998),
“As possibilidades de pesquisa com base na ação pedagógica são inúmeras. Acredita-
se (...) seja possível contribuir para a prática de Educação Musical no país e, partindo
de situações reais de ensino, propor alternativas metodológicas fundamentais nas
intercessões entre a teoria e a prática, minimizando essa dicotomia tão freqüente nas
pesquisas em ensino”.

É através da pesquisa que questionamentos fomentam a compreensão da realidade


por meio de estudo sistemático que, aliado ao rigor científico, traz à luz novos caminhos tanto
para a educação como para a música.
A pesquisa na formação do Educador Musical visa contribuir efetivamente e de
forma coadunada com as exigências do mundo globalizado que exige um profissional
dinâmico, inovador e capaz – nesse caso – de inserir a música na educação. Nesse sentido,
Madsen (1994) afirma que:
“a atitude de pesquisar representa uma visão objetiva de mundo, e o produto final deve
ser uma pessoa que está informada e tem habilidade de pensar, isto é, analisar, criticar
e escolher alternativas à luz de toda evidência possível.”

13
Para tanto, faz-se necessário ter como atitude de pesquisa três aspectos que são:
um estado de mente objetivo, um modo estruturado de ação e avaliação para ação futura.
Dessa feita, tais características e atitudes irão contribuir para o fazer música, pensar música e
o contextualizar a música.
Nesse panorama, o papel do professor e sua responsabilidade consiste em “liderar,
propor, incentivar, ensinar e favorecer ações e reações do grupo de liderados” (Fonterrada,
1993). Segundo Hentschke (2000), os docentes devem
"produzir conhecimento através de pesquisas, produção artística e intelectual, direções
essas que somam-se com o que propõe o PCN/ARTES (5ª a 8ª série) que ‘o ensino das
artes estejam embasados nos três eixos da experiência de aprendizagem significativa
que são o fazer, o apreciar e o contextualizar'."

Desse modo o perfil profissional proposto encontra-se basicamente na vinculação


entre a teoria musical e a prática musical, partindo da realidade e necessidade do contexto
profissional, tendo como parâmetro o contexto social e profissional vigente na área de
educação musical e o relacionamento entre a teoria educacional da música e a prática
pedagógica musical, sendo viabilizada com educação permanente, pressupondo reflexão em
relação à realidade confrontando o ideal com o real, propiciando aos futuros profissionais
“competência para ser autônomos na produção de conhecimentos e acessíveis para coletivizá-
los, sabendo criar seus projetos, vender suas idéias, sendo perspicaz e envolvente” (Behrens,
1998).

14
7- Currículo Pleno do Curso

O Art. 11 da Resolução CNE/CP 1/2002 dispõe que "os critérios de organização


da matriz curricular, bem como a alocação de tempos e espaços curriculares se expressam em
eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem contempladas". São propostos seis
eixos articuladores: (1) do conhecimento profissional; (2) da interação, comunicação,
autonomia intelectual e profissional; (3) da disciplinaridade e interdisciplinaridade; (4) da
formação comum e da formação específica; (5) dos conhecimentos a serem ensinados e dos
conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos; (6) das dimensões teóricas e práticas.

7.1- Eixos Articuladores da Matriz Curricular:

Estes Eixos Articuladores estão constituídos de disciplinas, de acordo com o


enfoque apresentado por cada um deles. Há disciplinas presentes simultaneamente em mais de
um eixo, ratificando, assim, a integração entre eles.

7.1.1- Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento


profissional:

Inclui conhecimentos relativos à formação e à realidade do trabalho. As


disciplinas deste Eixo são as seguintes:
 Práticas Educativas da Música I;
 Práticas Educativas da Musica II;
 Estágio Supervisionado I;
 Estágio Supervisionado II.

7.1.2- Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do


desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional:

Abrange conhecimentos relativos à Metodologia da Pesquisa e à Prática da


Pesquisa, sem descuidar da integração de novas tecnologias às atividades de pesquisa. As
disciplinas deste campo são:
 Técnicas de Estudo e Pesquisa I;
 Pesquisa em Música;

15
 Trabalho de Conclusão de Curso I;
 Trabalho de Conclusão de Curso II;
 Informática Aplicada à Música;
 Técnicas de Estudo e Pesquisa II (eletiva).

7.1.3- Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade:

Inclui os conhecimentos que, no ato de criação e elaboração de projetos ou


propostas de trabalhos artístico-pedagógicos, possibilitem que as diferentes linguagens sejam
tratadas de forma integrada, sem no entanto perder de vista suas especificidades. Este eixo
envolve estudos sobre: 1. Processos, abrangendo as técnicas composicionais, que configuram
os processos gerais e relativos a determinados instrumentos ou grupos de instrumentos; 2.
Meios, que compreendem a manipulação composicional de meios acústicos instrumentais ou
vocais, de meios eletroacústicos e de meios experimentais (envolvendo manifestações
interdisciplinares, como: música/dança, música/teatro, música/cinema, música/vídeo e
música/multimeios); 3. Estética, que consiste na apreciação e estudo dos conhecimentos de
estilos, repertórios, obras e usos. As disciplinas previstas para atender este Eixo são:
 Apreciação Musical;
 Percepção e Análise I;
 Percepção e Análise I;
 Leitura e Escrita Musical;
 Prática Musical em Conjunto I;
 Prática Musical em Conjunto II;
 Prática Coral I;
 Prática Coral II;
 Prática Coral III;
 Estrutura e Análise da Música I;
 Estrutura e Análise da Música II;
 Estrutura e Análise da Música III;
 Estética Musical;
 Introdução à Regência Coral;
 Informática Aplicada à Música;
 Arranjo e Improvisação Musical;

16
 Prática Coral I;
 Prática Coral II;
 Prática Coral III;
 Prática de Banda I;
 Prática de Banda II;
 Oficina de Violão I (eletiva);
 Oficina de Violão II (eletiva);
 Oficina de Violão III (eletiva);
 Oficina de Instrumento de Teclado I (eletiva);
 Oficina de Instrumento de Teclado II (eletiva);
 Oficina de Instrumento de Teclado III (eletiva);
 Oficina de Flauta-doce I (eletiva);
 Oficina de Flauta-doce II (eletiva);
 Fundamentos do Fenômeno Sonoro (eletiva);
 Música Antiga (eletiva);
 Música Clássica (eletiva);
 Música Romântica (eletiva);
 Música dos Séculos XX e XXI (eletiva);
 Música Popular (eletiva);
 Música Popular Brasileira (eletiva);
 História da Arte (eletiva);
 Cultura Popular (eletiva);
 Formas de Expressão e Comunicação Artísticas - Cênica e Música (eletiva);
 Formas de Expressão e Comunicação Artística - Artes Visuais e Música
(eletiva);
 Projetos Interdisciplinares I;
 Projetos Interdisciplinares II (eletiva);

7.1.4- Eixo articulador da formação comum com a formação específica:

Envolvem todas as disciplinas que integram a formação pedagógica e musical.


São elas:
 Fundamentos Psicopedagógicos da Educação Musical;

17
 Didática do Ensino da Música;
 Métodos, Técnicas e Materiais de Educação Musical;
 Gestão em Educação Musical;
 Educação Musical e Inclusão;
 Práticas Educativas da Música I;
 Práticas Educativas da Música II;
 Práticas Educativas da Música III;
 Estágio Supervisionado I;
 Estágio Supervisionado II.

7.1.5- Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos


conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação
educativa:
Compreende conhecimentos que possibilitam ao músico a instrumentalização para
o exercício da prática docente. Abrangem estudos relativos à: 1. Educação (teorias e práticas
do ensino da música); 2. Fundamentos Psicossociais e Estéticos da Música (Psicologia,
Sociologia e Estética da Música); 3. Pedagogia do Instrumento, do Canto e da Regência.
Inclui as seguintes disciplinas:
 Música e Sociedade;
 Cultura Popular;
 Fundamentos da Arte na Educação (eletiva);
 Fundamentos Psicopedagógicos da Educação Musical;
 Didática do Ensino da Música;
 Métodos, Técnicas e Materiais de Educação Musical.

7.1.6- Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas:

Abrange conhecimentos relativos às diversas aplicações dos saberes de formação


profissional no mercado de trabalho na área da música e em áreas afins que necessitem de
serviços do profissional de música. No caso do Licenciado em Música, esse mercado abrange:
1. o ensino regular e técnico em escolas públicas e privadas; 2. corais escolares e de empresas;
3. produtores de espetáculos, TV, firmas de eventos, teatros; 4. administração escolar,
supervisão, consultorias, organização curricular e planejamento em Música; 5. Informática em
Música. As disciplinas deste Eixo são as seguintes:
18
 Práticas Educativas da Música I;
 Práticas Educativas da Musica II;
 Estágio Supervisionado I;
 Estágio Supervisionado II.

7.2- Estrutura Curricular

7.2.1- Desenho Curricular

O presente Desenho Curricular baseia-se no art. 47 da LDB 9.394/96, no que


tange aos “duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver”. Com base nesse dispositivo legal, o ano letivo passa a ter 40
(quarenta) semanas e o semestre letivo, 20 (vinte) semanas.
De acordo com o Art. 1o da Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002 a carga horária
de Licenciatura em Música será efetivada mediante a integralização de 2.800 (duas mil e
oitocentas horas) nas quais está garantida a articulação entre teoria e prática, configurando nos
Projetos Pedagógicos as seguintes dimensões:
"I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas
ao longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado ao longo do
curso;
III - 1.800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-
culturais.
Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter
redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas)
horas”.

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DESENHO CURRICULAR

SEMESTRE DISCIPLINAS CH CH
SEMESTRAL SEMANAL

OBRIGATÓRIAS T/P T/P


1. APRECIAÇÃO MUSICAL 40 02
2. PERCEPÇÃO E ANÁLISE I 40 02
1 3. LEITURA E ESCRITA MUSICAL 40 02
4. PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO I 40 02
5. TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA I 40 02
200 10
6. PERCEPÇÃO E ANÁLISE II 40 02
7. PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO II 40 02
2 8. MÚSICA E SOCIEDADE 40 02
9. PRÁTICA CORAL I 80 04
200 10
10. ESTRUTURA E ANÁLISE DA MÚSICA I 40 02
11. PRÁTICA CORAL II 80 04
3 12. CULTURA POPULAR 40 02
13. ESTÉTICA MUSICAL 40 02
14. INTRODUÇÃO À REGÊNCIA CORAL 80 04
280 14
15. ESTRUTURA E ANÁLISE DA MÚSICA II 40 02
16. PRÁTICA CORAL III 80 04
4 17. FUNDAMENTOS PSICOPEDAGÓGICOS DA 40 02
EDUCAÇÃO MUSICAL
18. PESQUISA EM MÚSICA 40 02
19. DIDÁTICA DO ENSINO DA MÚSICA 80 04
280 14
20. ESTRUTURA E ANÁLISE DA MÚSICA III 40 02
21. INFORMÁTICA APLICADA À MÚSICA 80 04
5 22. ARRANJO E IMPROVISAÇÃO MUSICAL 40 02
23. PRÁTICAS EDUCATIVAS DA MÚSICA I 80 04
24. MÉTODOS, TÉCNICAS E MATERIAIS DE 80 04
EDUCAÇÃO MUSICAL
320 16
25. PRÁTICA DE BANDA I 40 02
26. PRÁTICAS EDUCATIVAS DA MÚSICA II 80 04
6 27. GESTÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL 40 02
28. PROJETOS INTERDISCIPLINARES I 80 04
240 12
29. PRÁTICA DE BANDA II 40 02
30. INTRODUÇÃO À REGÊNCIA INSTRUMENTAL 40 02
7 31. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 120 06
32. EDUCAÇÃO MUSICAL E INCLUSÃO 40 02
33. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 80 04
320 16

20
SEMESTRE DISCIPLINAS CH CH
SEMESTRAL SEMANAL

OBRIGATÓRIAS T/P T/P


34. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 120 06
8 35. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 80 04
200 10
TOTAL 2.040 102

SEMESTRE DISCIPLINAS CH CH
SEMESTRAL SEMANAL

ELETIVAS T/P T/P


1. OFICINA DE VIOLÃO I 40 02
2. OFICINA DE VIOLÃO II 40 02
3. OFICINA DE VIOLÃO IIII 40 02
4. OFICINA DE INSTRUMENTOS DE TECLADO I 40 02
5. OFICINA DE INSTRUMENTOS DE TECLADO II 40 02
CONFORME DEMANDA SEMESTRAL

6. OFICINA DE INSTRUMENTOS DE TECLADO III 40 02


7. OFICINA DE FLAUTA DOCE I 40 02
8. OFICINA DE FLAUTA DOCE II 40 02
9. PROJETOS INTERDISCIPLINARES II 40 02
10. FUNDAMENTOS DO FENÔMENO SONORO 40 02
11. TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA II 40 02
12. MÚSICA ANTIGA 40 02
13. MÚSICA CLÁSSICA 40 02
14. MÚSICA ROMÂNTICA 40 02
15. MÚSICA DOS SÉCULOS XX E XXI 40 02
16. MÚSICA POPULAR 40 02
17. MÚSICA POPULAR BRASILEIRA 40 02
18. FUNDAMENTOS DA ARTE NA EDUCAÇÃO 40 02
19. FECA (CÊNICA E MÚSICA) 40 02
20. FECA (ARTES VISUAIS E MÚSICA) 40 02
21. HISTÓRIA DA ARTE 40 02
22. TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO MUSICAL 40 02
TOTAL 880 44

Nº DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: 35 (trinta e cinco)


CARGA HORÁRIA TOTAL DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: 2.040 horas

MÍNIMO DE DISCIPLINAS ELETIVAS A CURSAR: 14 (quatorze)


MÍNIMO DE CARGA HORÁRIA DE DISCIPLINAS ELETIVAS A CURSAR: 560 horas

MÍNIMO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 200 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 2.800 horas

21
7.2.1.1 – Disciplinas Eletivas:

As disciplinas eletivas têm o papel de flexibilizar o cumprimento curricular dos


alunos. De certa forma, elas servem como indicativos da ênfase curricular dos mesmos. Será
cumprido um mínimo de 14 disciplinas eletivas, num total de 560 horas, ao longo dos 08
semestres do Curso. Os horários previstos compreendem as horas livres das disciplinas
obrigatórias, garantindo-se assim sua realização no turno de matrícula. Não obstante, os
alunos terão liberdade de cursá-las em outro turno de oferta.

7.2.1.2 – Concepção e composição das atividades complementares:

Compreende-se por atividades complementares todas as atividades que venham a


enriquecer e diferenciar a formação curricular de cada aluno. Elas deverão estar articuladas
com os diferentes eixos que orientam a matriz curricular.
Tais atividades consistem em: palestras, seminários, semana acadêmica e
congressos; oficinas, workshop, master class e cursos de extensão; festivais, recitais, shows e
concertos. A qualidade da participação poderá compreender as situações de: ouvinte,
palestrante, instrutor, músico-executante, comentarista, produtor, regente e preparador de
grupos musicais, entre outros papéis relacionados a eventos pedagógico-musicais.
O aceite das atividades complementares estará condicionada à apresentação pelo
aluno de comprovante (declaração, atestado, certificado, programa), a ser submetido a
apreciação do Colegiado do Curso.

7.2.2 - Ementas das Disciplinas e Bibliografia

Apreciação Musical
Ementa:
Análise e compreensão de diversos gêneros musicais através da apreciação visual e auditiva
de repertório. Reconhecimento dos padrões característicos de estilos musicais, bem como o
estudo comparativo de obras da literatura ocidental.
Bibliografia:
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Volume I e II. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
BAKER, Richard. Wolfgang Amadeus Mozart. Jorge Zahar Editor.

22
BENNET, Roy. Forma e Estrutura na Música. Jorge Zahar Editor.
ALAHONA, Domingos. História da Música - desde a Antigüidade até nossos dias. Ricordi.
KIEFER, Bruno. História e Significado das Formas Musicais.
CARPEAUX. Otto Maria. Uma Nova História da Música. Editora Alhambra.
KOELLREUTTER, H. J. Contraponto Modal do Século XVI - Palestrina. Editora
Musimed.

Percepção e Análise I
Ementa:
Notação musical; leitura e escrita; solfejo; identificação auditiva de elementos rítmicos e
melódicos. Reconhecimento de valores; compassos, síncope, contratempo, anacruse, ritmo
tético e acéfalo, acidentes, tom e semitom, intervalos.
Bibliografia:
CAMARGO, Luiza. O Ritmo na Educação Musical. Ed. Cejup. Belém, 1997.
ÁVILA, Marli Batista. Aprendendo a Ler Música. Base Método Kodálly Vol. I. SP, S/D

Leitura e Escrita Musical


Ementa:
Registros e nomenclaturas: funções, formas de organização e usos. Estudo progressivo de
convenções notacionais em música diatonicamente orientada. Aspectos do ritmo, tempo,
compasso, altura, dinâmica, articulação, fraseado e outros elementos musicais aplicados à
escrita, análise e solfejo tonais de melodias, cânones, duetos e trios. Prática de leitura e escrita
musicais.
Bibliografia:
SZONYI, Erzsébet. Leitura e Escrita Musical. Vol. I. Trad. Ávila, Marli Batista. SKB
(Sociedade Kodálly do Brasil). SP, 1998.

Prática Musical em Conjunto I


Ementa:
Formação de grupos instrumentais e vocais para a execução de arranjos musicais de diversos
estilos e autores. Desenvolvimento de práticas composicionais visando a aplicação das
técnicas de improvisação e acompanhamento.

23
Técnicas de Estudo e Pesquisa I
Ementa:
Obtenção de informações, buscas de bibliografia. Técnicas de escrita científica: fichamento,
organização de bibliografia e citação. Elaboração de pequenos textos. Formas de trabalhos
científicos: resumo, resenha, comentários, artigos e relatos de experiência.

Percepção e Análise II
Ementa:
Solfejo; identificação auditiva de elementos rítmicos, melódicos e harmônicos.
Reconhecimento de escalas; ciclo das 5º; tons vizinhos; modos; andamentos; acordes de três
sons.

Prática Musical em Conjunto II


Ementa:
Formação de grupos instrumentais e vocais para a execução de arranjos musicais de diversos
estilos e autores. Desenvolvimento de práticas composicionais visando a aplicação das
técnicas de improvisação e acompanhamento.

Música e Sociedade
Ementa:
Estudos da Música e seus aspectos sociológicos e antropológicos.

Prática Coral I
Ementa:
Repertório popular e erudito de diferentes períodos. Apresentações públicas. Técnica vocal
básica aplicada ao repertório do coro, abrangendo técnicas corretas de postura, aquecimento e
expressividade.
Bibliografia:
GAINZA, Violeta Hemsy de. La Improvisación Musical. Buenos Aires, Ricordi Americana.
GALLO, GRAETZER, NARDI Y RUSSO. El director de Coro. Buenos Aires, Ricordi
Americana, sld.
KIEFER, Bruno. História e significado das formas musicais. Porto Alegre, Movimento,
1981 - 1ªa edição.

24
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de Janeiro,
ZAHAR, 1981.

Estrutura e Análise da Música I


Ementa:
Investigação e aprendizagem dos diversos sistemas musicais (modal, tonal, atonal). Análise
de seu funcionamento e usos.
Bibliografia:
BERTOLUCCI, José Torre. Tratado de Contrapunto. Ricordi, 10ª Edicion.
BRISOLLA, Ciro Monteiro. Princípios de Harmonia Funcional. Editora Novas Metas
LTDA, São Paulo.
HIMDEMITH, Paul. Harmonia Tradicional. Schott da Music Corp.
KOELLREUTTER, H. J. Introdução à Estética e à Composição Musical Contemporânea.
Ed. Movimento.
MAGNANI, Sérgio. Expressão e Comunicação na Linguagem da Música. Editora UFMG,
1996.
MENEZES, Flo (Org.). Música Eletroacústica: História e Estéticas. São Paulo: EDUSP,
1996.
PRIOLLI, Maria Luiza de Mattos. Harmonia da Concepção Básica à Expressão
Contemporânea. 1º vol., Editora Casa Oliveira de Músicas LTDA, Rio de Janeiro.
SCHOENBERG, Arnold. Tratado de Armonia (traducción y prólogo Ramon Barce). Real
Musical Editores. Version española, 1974. Madrid (España).
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ZAMACOIS, Joaquim. Tratado de Harmonia. Vol 1,11 e III, Editora Labor S.A., Rio de
Janeiro.

Prática Coral II
Ementa:
Repertório popular e erudito de diferentes períodos. Apresentações públicas. Técnica vocal
básica aplicada ao repertório do coro, abrangendo técnicas corretas de postura, aquecimento e
expressividade.

25
Cultura Popular
Ementa:
Mapeamento das diversas manifestações populares brasileiras e paraenses relacionadas
preferencialmente à música.
Bibliografia:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Folclore. São Paulo, Brasiliense, 1988.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte, EDUSP,
1988.
FILHO, Américo Pellegrini. Antologia do Folclore Brasileiro. São Paulo, EDART, UFPA,
1982.

Estética Musical
Ementa:
A questão da estética musical: o ponto de vista grego; o ponto de vista medieval; a
contribuição do classicismo (séc. XVI, XVII, XVIII); a visão romântica; as noções modernas:
idealismo, estruturalismo, fenomenologia.

Introdução à Regência Coral I


Ementa:
Princípios básicos musicais da conduta e atuação do regente. Marcação de compassos
simples, compostos e gesticulação na execução dos mesmos. Postura do regente em relação ao
coro. Estudo sobre a classificação vocal do coro quanto aos timbres básicos (Soprano,
Contralto, Tenor e Baixo) em suas variadas possibilidades de agrupamento. Apresentações
públicas. Seleção de repertório, planejamento de ensaios. Educação musical do coro.
Bibliografia:
GAINZA, Violeta Hemsy de. La improvisación Musical. Buenos Aires, Ricordi Americana.
GALLO, GRAETZER, NARDI Y RUSSO. El director de Coro. Buenos Aires, Ricordi
Americana, sld.
HINDEMITH, Paul. Harmonia Tradicional. São Paulo, Irmãos Vitale Editores, sld - 1a
edição.
KIEFER, Bruno. História e significado das formas musicais. Porto Alegre, Movimento,
1981 - 5ª edição.
MATHIAS, Nelson. Coral um Canto apaixonante. Brasília, Musimed, 1986.

26
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de Janeiro,
ZAHAR, 1981.

Estrutura e Análise da Música II


Ementa:
Análise das diversas formas musicais. Desenvolvimento de processos imitativos (rítmicos e
melódicos).

Prática Coral III


Ementa:
Repertório popular e erudito de diferentes períodos. Apresentações públicas. Técnica vocal
básica aplicada ao repertório do coro, abrangendo técnicas corretas de postura, aquecimento e
expressividade.

Fundamentos Psicopedagógicos da Educação Musical


Ementa:
Natureza do conhecimento e da aprendizagem musicais. Etapas do desenvolvimento musical
(infância e adolescência). Teorias e processos de atividade musical. Relação professor x
aluno.
Bibliografia:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.
Brasília: MEC/ SEF, 1998. p.45.
HOWARD, Walter. A Música e a criança. São Paulo, Summus, 1984.
MARCICO, Leda O. A Criança e a Música. Rio de Janeiro, Globo, 1982.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro, Forense, 1985.
ABEM. Anais dos Encontros Regionais da Associação Brasileira de Educação Musical.

Pesquisa em Música
Ementa:
O que é pesquisa. Estado da arte. Métodos e técnicas. Elaboração de projeto e relatório de
pesquisa.
Bibliografia:
ABEM. Anais dos Encontros Regionais da Associação Brasileira de Educação Musical.
AMARAL, Kleide Ferreira do. Pesquisa em Música e Educação. São Paulo: Loyola, 1991.

27
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª ed. São Paulo:
Cortez, 1996.

Didática do Ensino da Música


Ementa:
As diferentes formas de ensino musical como planos de organização e processos de interação.
Identificação e análise de estratégias de ensino musical, da natureza dos conteúdos musicais e
das formas de avaliação em consonância com as características do aluno.
Bibliografia:
GONÇALVES, Romanda. Didática Geral. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
TRALDI, Lady Lina. Currículo. São Paulo, Atlas, 1984.
TURRA, Cláudia Maria Godoy et alli. Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre,
SAGRA, 1985.

Estrutura e Análise da Música III


Ementa:
Estudo do dodecafonismo e serialismo. Investigação de elementos musicais criados por
compositores do século XX (politonalidade, polirritmia, Gestalt, dualismo). Música Concreta,
Eletrônica e Eletroacústica.

Informática Aplicada à Música


Ementa:
Exploração de Softwares dentro do código musical. Criação, registro, pesquisa e ensino-
aprendizagem. O computador como fonte sonora e instrumento de arranjo e execução
musical.
Bibliografia:
CAESAR, Rodolfo. A aplicação das Novas Tecnologias no Ensino e Música. In: Anais do
VIII Encontro ABEM. Curitiba: out. 1999.
IAZZETTA, Fernando. O Fonógrafo, o Computador e a Música na Universidade Brasileira.
In: Anais do X Encontro da ANPPOM. Ago, 1997.
MENEZES, Flo, POUSSEUR, Henri. Esclarecimentos técnicos. In: MENEZES, Flo (Org.).
Música Eletroacústica: História e Estéticas. São Paulo: EDUSP. 1996.
ROEDERER, Juan G. Introdução à Física e Psicofísica da Música. Trad.: Alberto Luis da
Cunha. São Paulo: EDUSP, 1998.

28
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Arranjo e Improvisação Musical


Ementa:
Aprendizado das diversas escalas e da sua utilização como base para a criação da estrutura
harmônica de peças musicais dos mais variados gêneros e estilos. Reconhecimento de temas e
seu desenvolvimento criativo. Criação de vozes. Transposição de arranjos. Aplicação de
técnicas modernas de composição.

Práticas Educativas da Música I


Ementa:
Conceituação de Educação Musical. Histórico do Ensino Musical. Conhecimento da realidade
existente nos diversos campos de estágio em música. Perspectiva da pesquisa na observação
em campo de estágio.
Bibliografia:
PENNA, Maura. Avaliações e buscas em musicalização. Ed. Loyola, São Paulo, 1990.
TRALDI, Lady Lina. Currículo. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1984.
TURRA, Clódia Maria Godoy et alli. Planejamento de Ensino e Avaliação. 1a ed. Porto
Alegre: Sagra, 1985.
BEYER, Esther (organizadora). Idéias para a Educação Musical. Porto Alegre. Mediação,
1999.
MASSIN, Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1997.
PIMENTEL. Lúcia Gouvêa. Som, gesto, forma e cor. Dimensões da Arte e seu Ensino. 2ª
edição.Belo Horizonte. C/ARTE, 1996. (Coleção Arte & Ensino).

Métodos, Técnicas e Materiais de Educação Musical


Ementa:
Estudos dos fundamentos filosóficos dos métodos de Educação Musical. Coleta de materiais
musicais. Confecção de materiais pedagógico-musicais. Novas tecnologias de Educação
Musical.

29
Prática de Banda I
Ementa:
Histórico da Banda de Música. Classificação, seções e naipes. Estudo dos instrumentos que
formam a Banda de Música. Repertório. A Banda de Música como prática de Educação
Musical.

Práticas Educativas da Música II


Ementa:
Preparação, na área da Educação Musical, visando uma futura atuação como regente de classe
sob a forma de participação e ajuda da ação docente. Elaboração de Plano de Ensino na
Educação Musical.

Gestão em Educação Musical


Ementa:
Estudo das características da instituição Escolar (Educação Básica e Escolas Especializadas
no Ensino da Música) no contexto sócio-econômico brasileiro: objetivos, finalidades,
organização, política educacional, recursos humanos e materiais. Legislação sobre a Educação
Musical. A Música no Projeto Político Pedagógico. Captação de recursos na área de Educação
Musical.

Projetos Interdisciplinares I
Ementa:
Projetos artístico-pedagógicos de integração da música com as diversas formas de expressão
artística.

Prática de Banda II
Ementa:
Estudo dos instrumentos que formam a Banda de Música. Repertório. A Banda de Música
como prática de Educação Musical.

Introdução à Regência Instrumental


Ementa:
Postura do regente em relação ao grupo instrumental. Naipes de um grupo instrumental.
Anatomia e mecanismo de funcionamento de instrumentos de metal, madeira e percussão.

30
Apresentações em escolas, palcos e situações afins. Seleção de repertório, planejamento de
ensaios. Educação musical da banda e outros grupos instrumentais.

Estágio Supervisionado I
Ementa:
Estágio supervisionado, compreendendo a preparação e execução do ensino na área da
habilitação do curso, em escolas do ensino fundamental e médio e escolas e instituições, sob a
forma de regência de classe.

Educação Musical e Inclusão


Ementa:
Tópicos especiais sobre ensino de música para portadores de necessidades especiais em
contextos formais e informais de educação musical.

Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I


Ementa:
Elaboração de projeto de pesquisa e revisão bibliográfica sob orientação individual.

Estágio Supervisionado II
Ementa:
Estágio supervisionado, compreendendo a preparação e execução do ensino na área da
habilitação do curso, em escolas do ensino fundamental e médio e escolas e instituições, sob a
forma de regência de classe.

Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II


Ementa:
Desenvolvimento do projeto de pesquisa e elaboração do relatório final sob orientação
individual.
0
Oficina de Violão I
Ementa:
Introdução à técnica violonística. Métodos e repertório. Prática em conjunto.
Bibliografia:
CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes. Rio de Janeiro. Lumiar.

31
________. Harmonia e Improvisação I e II. Rio de Janeiro. Lumiar.
________. Dicionário de Acordes Cifrados. Ed. Lumiar.
________. Harmonia e Improvisação. Vol. I e II. Ed. Lumiar.
DUDEK, Norton. História do Violão. Curitiba. Editora da UFPR.
PINTO, Henrique. Curso Progressivo de Violão. Ed. Ricordi
________. Iniciação ao Violão. Ed. Ricordi.

Oficina de Violão II
Ementa:
Violão como recurso pedagógico para o professor de Música. Técnica e acompanhamento.
Métodos e repertório.

Oficina de Violão III


Ementa:
Violão como recurso pedagógico para o professor de Música. Técnica e acompanhamento.
Métodos e repertório.

Oficina de Instrumento de Teclado I


Ementa:
Estudo da topografia do teclado. Exercícios dos 5 dedos e leitura preliminar. Noções de
harmonia no teclado (cifras) e Repertório.
Bibliografia:
BASTIEN, James. The Older Beginner Piano Course. Levei 1, Kjor West, San Giego, Calif.,
1977.
BURNAM, Edna Mal. A dozen an dav (mini book). Chappele e Co. Ltd. London, W.1 The
Wills Music Company, Circinnati. Ohio. GEORGE, Jou. Two at one Piano. Book one,
elementary duets, Summy Birchard in. Secaucus. New Jersey.
MARTIN, R. - CH. L'A.B.C. Du 4 mains OP 123. Edition Classique Durand.
PALMER, Willard A. Alfreds. Basic adult Piano Course.
SUZIGAN, Maria Lúcia Cruz. Músicas folclóricas brasileiras para 2 pianos. N0 1, Zimbo
edições musicais Ltda.
VIANNA, Maria Aparecida & XAVIER, Carmem. Ciranda dos 10 dedinhos. São Paulo,
Musicália S.A., 1977.
WIDMER, Ernest. Ludus Brasiliensis. Vol 1. São Paulo, Ricordi, 1967.

32
Oficina de Instrumento de Teclado II
Ementa:
Estudo dos acordes da harmonia tradicional. Repertório direcionado à leitura de escalas e
independência dos dedos. Noções de acompanhamento e improvisação no teclado.

Oficina de Instrumento de Teclado III


Ementa:
Estudo dos diferentes graus da escala tradicional. Diferentes estilos de acompanhamento e
utilização de cifras.

Oficina de Flauta Doce I


Ementa:
Aprendizado musical através da Flauta Doce. Métodos e Repertório. Prática de música em
grupo.

Oficina de Flauta Doce II


Ementa:
Aprendizado musical através da Flauta Doce. Métodos e Repertório. Prática de música em
grupo.

Projetos Interdisciplinares II
Ementa:
Projetos artístico-pedagógicos de integração da música com as diversas formas de expressão
artística.

Fundamentos do Fenômeno Sonoro


Ementa:
Estudo dos parâmetros do som na perspectiva da Acústica. Investigação e experimentação de
diferentes fontes sonoras. Abordagem científica de elementos da música.
Bibliografia:
ROEDERER, Juan G. Introdução à Física e Psicofísica da Música. Trad.: Alberto Luis da
Cunha. São Paulo: EDUSP, 1998.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

33
Técnicas de Estudo e Pesquisa II
Ementa:
Obtenção de informações, busca de bibliografia. Técnicas de escrita científica: fichamento,
organização de bibliografia e citação. Elaboração de pequenos textos. Formas de trabalhos
científicos: resumo, resenha, comentários, artigos e relatos de experiência.
Bibliografia:
ABEM. Anais dos Encontros Regionais da Associação Brasileira de Educação Musical.
AMARAL, Kleide Ferreira do. Pesquisa em Música e Educação. São Paulo: Loyola, 1991.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª ed. São Paulo:
Cortez, 1996.

Música Antiga
Ementa:
Panorama histórico e estudo dos compositores, formas, estilos e características que
compreendem os períodos: Medieval, Renascença e Barroco na Música Ocidental.

Bibliografia:
ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. São Paulo: Martins.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Volume I e II. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
FRANCO, Afonso Arinos de Melo. O Renascimento. Rio de Janeiro: Agir.
KIEFER, Bruno. História e significado das formas musicais. Porto Alegre,
Movimento, 1981-5ª edição
PAHLEN, Kurt. História universal da música. São Paulo: Melhoramentos.
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de Janeiro, ZAHAR, 1981.

Música Clássica
Ementa:
O Século XVIII e o período Clássico na Música Ocidental: Panorama histórico e estudo dos
compositores, formas, estilos e características.
Bibliografia:
ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. São Paulo: Martins.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

34
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Volume I e II. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
KIEFER, Bruno. História e significado das formas musicais. 5 ed. Porto Alegre,
Movimento, 1981.
PAHLEN, Kurt. História universal da música. São Paulo: Melhoramentos.
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de
Janeiro, ZAHAR, 1981.

Música Romântica
Ementa:
Panorama histórico e estudo dos compositores, formas , estilos e características do período
Romântico na Música Ocidental.
Bibliografia:
ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. São Paulo: Martins.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Volume I e II. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
KIEFER, Bruno. História e significado das formas musicais. Porto Alegre,
Movimento, 1981.
PAHLEN, Kurt. História universal da música. São Paulo: Melhoramentos.
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de
Janeiro, ZAHAR, 1981.

Música dos Séculos XX e XXI


Ementa:
A música no século XX: estudo das novas concepções de música. História e análise dos
compositores, formas, estilos e características da Música Moderna e ainda a Música
Contemporânea ( século XXI ).
Bibliografia:
ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Volume I e II. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.

35
MENEZES, Flo, POUSSEUR, Henri. Música Eletroacústica: História e Estéticas. São
Paulo: EDUSP. 1996.
MORAES, J. Jota. Música da modernidade: origens da música do nosso tempo. São
Paulo: Brasiliense.
LOPES-GRAÇA, Fernando. .Música e músicos modernos: aspectos obra, personalidades.
Lisboa: Caminho.
PAHLEN, Kurt. História universal da música. São Paulo: Melhoramentos.
RAYNOR, Henry. História Social da Música: da Idade Média a Beethoven. Rio de
Janeiro, ZAHAR, 1981.

Música Popular Brasileira


Ementa:
Panorama histórico (do século XVIII aos nossos dias). Características, compositores, estilos e
gêneros. Fenômenos de produção musical de massa. Produção musical popular regional.
Bibliografia:
SALLES, Vicente. À música e o tempo no Grão-Pará. Belém: Conselho Estadual de
Cultura.
TINHORÃO, José R. Pequena História da Música Popular: da modinha a canção de
protesto. Petrópolis: Vozes, s/d.
VASCONCELOS, Gilberto. Música Popular: De olho na fresta. Rio de Janeiro: Graal, s/d.

Fundamentos da Arte na Educação


Ementa:
A arte, a educação e a sociedade: relações, importância da arte e objetivos. O ensino de arte
na educação brasileira: histórico, tendências pedagógicas e propostas metodológicas.
Bibliografia:
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação: Conflitos e Acertos. São Paulo, Max Limonad, 1984.
Arte-Educação no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1978.
_________ A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo, Perspectiva; Porto Alegre: Fundação
IOCHPE, 1991.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.
Brasília: MEC/ SEF, 1998. p.45.
DUARTE JR., João Francisco. Por que Arte-Educação. Campinas, Papirus, 1986.
FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.

36
FREIRE, Vanda Lima Bellard. Música e Sociedade. Uma perspectiva histórica e uma
reflexão aplicada ao ensino superior de música. ABEM. (Série teses, 1).
FUSARI, Maria F. de Rezende. Arte na Educação Escolar. São Paulo, Cortez, 1992 -
(Coleção Magistério 2ºgrau série formação geral)
___________. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo, Cortez, 1993. (Coleção
Magistério 20 grau série formação geral).
HENTSCHKE, Liane (organizadora). A educação musical em países de línguas neolatinas.
Porto Alegre. Ed. Universidade / UFRGS, 2000.
Horizontes Antropológicos. UFRGS / IFCH. Programa de Pós-graduação em Antropologia
Social. Ano 1, nº 1 (1995). Porto alegre: PPGAD, 1999.
JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase. Como a música captura nossa imaginação.
Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1998.
NEVES, Iara Conceição Bitencourt (organizadora). Ler e escrever. Compromisso de todas as
áreas. Porto Alegre: Ed. da Universidade / UFRGS, 1998.
PORCHER, Louis. Educação Artística: Luxo ou Necessidade? São Paulo, Summus, 1982.

Fundamentos da Expressão e Comunicação Artística - Cênica e Música


Ementa:
Parâmetros das Artes Cênicas e sua integração com a linguagem musical.

Fundamentos da Expressão e Comunicação Artística - Artes Visuais e Música


Ementa:
Parâmetros das Artes Visuais e sua integração com a linguagem musical.
Bibliografia:
PANAMÉN, José Maria. Assim se Desenha.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o Lado Direito do Cérebro.
KAYTSIK, Ted. Desenho Crayon. Ediouro.
DERDYK, Edith. O Desenho de Figura Humana. Ed. Scipione.

História da Arte
Ementa:
As teorias da arte da pré-história. A arte do povo do Egito, dos hebreus, da Grécia. A ate na
Idade Média e no Renascimento. O Barroco, o Neoclássico, o Ecletismo e os Movimentos
Modernizantes. A Estética Moderna e Arte Moderna A arte brasileira Colonial, Barroca.

37
Neoclássica. Moderna, Contemporânea e Pós-Moderna: histórico, conceituação,
características, influências estrangeiras, principais expoentes e suas manifestações artísticas.
A influência da Arte Brasileira na constituição da Arte Paraense.
Bibliografia:
GOMBRICH, A. História da Arte. 28 ed., Rio de Janeiro, Guanabara, 1989.
LANGER, Susane K. Sentimento e Forma. São Paulo, Perspectiva, sld.
LOWENFELD, Viktor. A Criança e sua Arte. São Paulo, Mestre Jou, 1977.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 2ª ed., São Paulo, Ática, 1989.
HAUSER, H. História Social da Arte e Literatura. São Paulo, Mestre Jou, s/d. 2 voís.
OSBORNE, Harold. Estética e Teoria da Arte. São Paulo, Cultrix, s/d.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processo de Criação. Rio de Janeiro, Vozes, 1987.
___________ Universos da Arte. Rio de Janeiro, Vozes, 1989.

Tópicos Especiais em Educação Musical


Ementa:
Reflexão e análise de temas e problemas atuais e pertinentes à formação do professor de
música. Discussão sobre resultados de pesquisas recentes realizadas na área da Música e
aplicadas à Educação Musical.

7.2.3 - Prática Docente relacionada à Pesquisa

A prática docente será desenvolvida através das disciplinas: Práticas educativas da


Música I, Práticas Educativas da Música II e Estágio Supervisionado. Será iniciada no 5º
semestre do curso e se estenderá até o 8º e último semestre do curso. Suas atividades
compreenderão três etapas: observação, participação e regência. Os estagiários deverão ser
orientados pelos professores das disciplinas na realização do ciclo docente, sendo que a etapa
do planejamento, na instituição formadora, “não deverá ultrapassar 25% do total da carga
horária, prevista para a prática de ensino” (parágrafo único do art. 1º da Resolução s/n - 97,
referente ao Parecer n.º 744/97 - CNE).
A prática docente deverá envolver a pesquisa, de modo a contribuir para o
conhecimento da realidade do ensino, bem como para a sua transformação, à medida que seja
exigida pelas mudanças sociais. Nesse sentido, a prática docente deverá envolver a
investigação com vista ao conhecimento do contexto escolar, à análise e avaliação do

38
processo pedagógico, bem como as dimensões da dinâmica do conhecimento escolar: gestão,
interação de professores, relacionamento escola-comunidade e relações com a família (art. 3º
da Resolução s/n - 97, referente ao Parecer n.º 744/97 - CNE).
Para a realização da pesquisa, a prática docente envolverá, além das disciplinas de
estágio, outras que subsidiem técnica e teoricamente o estudo do campo do ensino da música.
O currículo do curso deverá desenvolver-se de modo interdisciplinar.
A pesquisa, na prática docente, deverá ser desenvolvida em três momentos,
durante as duas primeiras etapas do estágio.
Na etapa de observação, a partir de um primeiro contato com o campo de estágio,
o aluno escolherá o tema objeto de estudo e, sob a orientação do professor, construirá o seu
projeto de estágio baseado na pesquisa, fundamentado em leitura de bibliografia sobre o tema,
obtida com a colaboração das demais disciplinas. O tema deverá relacionar-se a uma das
seguintes linhas de pesquisa do Curso:
 Formação do Professor de Música:
Estudos sobre questões relacionadas à: formação inicial e continuada de
professores; avaliação do ensino e das estruturas curriculares; relações entre atuação x
formação de professores.
 Tecnologia na Educação Musical:
Estudos sobre interação entre Música, Educação e Tecnologia. Uso e avaliação de
ferramentas tecnológicas na educação musical. Impacto das novas tecnologias na construção
do conhecimento e na aprendizagem musical. Novas tecnologias e a formação do professor de
música.
 Aspectos na Educação Musical no Pará:
Estudos sobre música no Pará e sua relação com os universos nacional e
internacional. Perspectivas de educação musical no Pará. Institucionalização e
internacionalização do ensino musical local. Educação musical não oficial no Pará.
 Abordagens Metodológicas de Ensino Musical:
Estudos sobre concepções de educação musical. Métodos, materiais e técnicas
aplicados à educação musical. Conhecimento e aprendizagem musical.
 Abordagem Sociocultural da Educação Musical:
Estudos sobre processos formais e informais de Educação Musical.Aspectos
pedagógicos presentes nas manifestações musicais.
O projeto de pesquisa sobre prática docente observada, relacionado a uma linha de
pesquisa do Curso, deverá ser apresentado na forma de um projeto de pesquisa, contendo:

39
apresentação, introdução (problema), justificativa, objetivos, referencial teórico, hipóteses,
variáveis, metodologia (métodos, procedimentos e instrumentos) e bibliografia. Após a
observação em campo de estágio, os dados coletados serão tratados, interpretados, analisados
e discutidos e apresentados em Relatório de pesquisa. Também neste momento, as atividades
de pesquisa sobre a prática docente manterão relação de interdisciplinaridade com as
disciplinas do curso, relacionadas ao tema objeto de estudo, especialmente com Técnicas de
Estudo e Pesquisa I/ II, Pesquisa em Música, Trabalho de Conclusão de Curso I/ II - TCC I/ II
e Informática Aplicada à Música. Os resultados da pesquisa, apresentados em relatório,
deverão subsidiar a prática docente, enquanto estágio, nas etapas de participação (6º semestre)
e regência de classe (7º e 8º semestres do curso).
Na etapa de participação, quando o aluno integrará as atividades no campo de
estágio, ocorrerá o planejamento de ensino a partir do diagnóstico expresso no Relatório de
pesquisa.
As etapas da prática docente poderão desenvolver-se nas escolas públicas,
particulares, conveniadas, creches, centros comunitários e/ou em laboratório na própria UEPa
ou em outras instituições, entidades ou empresas, que desenvolvam o ensino da música,
regularmente ou através de projetos. Portanto, poderão desenvolver-se, além das aulas em
classes, em mini-cursos, palestras, seminários, bem como através do aproveitamento de
práticas docentes que certos alunos já vêm desenvolvendo (Resolução CNE/CP 2/2002, Art.
1º, Parágrafo Único).

7.2.4 - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

As atividades envolvendo o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC serão


desenvolvidas desde o 1º ano do curso, nas disciplinas: Técnicas de Estudo e pesquisa I/ II,
Pesquisa em Música e Informática Aplicada à Música, culminando com a orientação de um
professor nas disciplinas TCC I/ II, nos semestres 7º e 8º do curso.
O aluno escolherá um tema relacionado às linhas de pesquisa do Curso.
A culminância do Trabalho de Conclusão de Curso dar-se-á com a Jornada do
TCC, realizada no último semestre.
Todos os professores do curso poderão ser orientadores do TCC, levando-se em
conta sua identificação com a linha de pesquisa escolhida pelo aluno.

40
7.2.5- Programa de Apoio à Pesquisa

Desde 2001, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPa. vem


desenvolvendo programas internos de apoio às atividades de pesquisa para professores, alunos
e técnicos. A partir de então, 02 (dois) professores e (06) seis alunos têm se envolvido em 03
(três) pesquisas no âmbito da música e da educação, abrangendo recursos de cerca de R$
25.000,00 (vinte e cinco mil reais) em materiais e bolsas de auxílio à pesquisa.

7.2.6- Formação continuada - Pós-graduação Lato Sensu: Especialização


em Educação Musical e a Relação com a Licenciatura:

Visando à formação permanente dos profissionais docentes egressos da


Licenciatura, em 2002 deu-se início às atividades de Pós-graduação Lato Sensu em Educação
Musical. Por meio da especialização ofertada, pretende-se “qualificar o educador musical com
aprofundamento do conhecimento, na capacidade de reflexão crítica e compreensão para
aplicação e elaboração de saberes musicais nos âmbitos do ensino e da pesquisa” (Projeto:
Curso de Pós-graduação Lato Sensu - Especialização em Educação Musical, 2001). Até o
momento estão sendo atendidos 14 (quatorze) alunos, dos quais 12 (doze) são egressos da
UEPa. e 02 (dois) da UFPa. As linhas de pesquisas desenvolvidas na Especialização
correspondem àquelas do curso de Licenciatura, estabelecendo-se um corredor de circulação e
comunicação entre professores e alunos da graduação e pós-graduação, integrados por meio
do estudo e da pesquisa.

7.2.7- Grupo de Estudo e Pesquisa em Música:

Em março de 2002, foi criado e ativado o GEPEM - Grupo de Estudo e Pesquisa


em Música, composto por professores com qualificação em nível de pós-graduação do
Departamento de Arte e que compõem o corpo docente da Licenciatura. Trata-se de um
núcleo de fortalecimento dos estudos e pesquisas desenvolvidos no curso de música do
CCSE/UEPa. Os integrantes do GEPEM apresentam-se como palestrantes e pesquisadores
com relatos e comunicações científicas em congressos regionais, nacionais e internacionais.

41
8 – Extensão

Compreenderá atividades suplementares que, permitindo a relação entre a


Universidade e a Comunidade, oportunizem novas experiências à Academia e à Sociedade em
que se insere e, assim, a permuta dos saberes produzidos em ambos contextos.
As atividades de extensão ou suplementares dar-se-ão na forma de cursos e
eventos científicos e artísticos, a partir de diagnóstico de necessidades dos diversos setores da
comunidade, onde a Academia investiga as práticas, transforma-as em conhecimento e
devolve à Comunidade. Também podem ser oferecidos outros serviços, em ação co-
participada, entre Universidade e Comunidade, caracterizando o intercâmbio e/ou a interação.
Atualmente, são desenvolvidos três projetos: Música na Comunidade, em que
estagiários concluintes são instrutores de oficinas musicais diversas ofertadas à comunidade
em geral; Pré-vestibular em Música, como oportunidade de preparação dos candidatos ao
exame habilitatório do Processo Seletivo; e Recital UEPa., realizado bimestralmente em
teatros locais como atividade artístico-musical franqueada ao público.

9 - Plano de Implementação

A implantação da Proposta Pedagógica será feita no ano 2004. Os alunos


ingressos a partir daquele ano serão regidos pelo novo currículo do Curso de Licenciatura em
Música.

9.1 - Tempo de Integralização Curricular

De acordo com a Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002, em seu art. 1o “a carga


horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em
curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no
mínimo, 2.800 (duas mil e oitocentas) horas (...)”. Em seu Art. 2o apresenta como sendo de 03
(três) anos a duração mínima para integralização dessa carga horária.
A proposta do Curso de Licenciatura em Música é a seguinte:
- Carga horária: 2.800 horas
- Tempo de integralização mínimo: 08 (oito) semestres
- Tempo de integralização máximo: 12 (doze) semestres

42
9.2 - Regime didático, horário de funcionamento, vagas ofertadas

O regime didático será seriado semestral.


O Curso funcionará nos seguintes horários e com a respectiva oferta de vagas:

HORÁRIOS Nº DE VAGAS
7:30 às 11:50 20
18:30 às 22:50 20

9.3 - Flexibilidade da implantação e orientação na matrícula

No ano de 2004 será implantado o novo currículo somente para as turmas de 1º


ano do Curso. A partir do ano 2007 será desenvolvido somente o novo currículo, regido pela
Lei N.º 9.394/96.
Aos alunos da Licenciatura em Educação Artística - Música, ou seja,
remanescentes do currículo anterior, será garantido o direito à continuidade dos estudos
naquele currículo, em conformidade com o Estatuto e o Regimento da Universidade.
O processo de matrícula deverá contar com a presença de professores do Curso,
para orientação acadêmica dos alunos, especialmente no que diz respeito às disciplinas
eletivas e ao cumprimento de atividades complementares.

43
9.4- Plano de Implantação:

Para a efetivação desta proposta, faz-se necessário: Laboratório de Música e


Informática; capacitação do corpo docente; ampliação do acervo bibliográfico do Curso
adequado à nova proposta.

9.4.1- Laboratório de Música e Informática:

O Laboratório de Música e Informática será destinado ao desenvolvimento da


disciplina Informática Aplicada à Música. Esta disciplina envolve desde orientações para
pesquisa em Música (Internet), usos como recurso/ apoio didático na Educação Musical
(softwares para ensino de música), no arranjo, na composição e como equipamento/
instrumento musical.
As aulas no Laboratório serão coletivas, exigindo quantidade mínima
indispensável de equipamentos para manipulação em grupo.
Observando os aspectos expostos, lista-se abaixo, os equipamentos necessários
para o Laboratório de Música e Informática necessários à execução curricular deste projeto:

IDENTIFICAÇÃO QUANTIDADE
Equipamentos:
Computador Pentium IV ou Athlon de 1 GHz ou maior 10
(Placa de Som Off-board com caixa de som individual)
conectados em rede e acesso à Internet
Gravadora de CDR/RW 01
Teclado Musical 06
Midi Cable (conversor e cabo) 06
Mixer Behringer MX1604 - 12-Channel Mixing Console 01
Microfone Shure SM58 (para voz) 02
Microfone Shure SM57 (para instrumentos) 02
Speakers Alesis Monitor One 02
Midisport 2x2 - USB MIDI Interface 01
Impressora Jato de Tinta Colorida Epson C60 (ou 01
compatível)
Quadro Magnético 02

44
9.4.2- Capacitação do corpo docente:

9.4.2.1- Qualificação do Quadro Docente:

O corpo docente que atuará na Licenciatura em Música será composto dos


seguintes professores, cuja qualificação é respectivamente especificada:

PROFESSOR QUALIFICAÇÃO ÁREA DE INSTITUIÇÃO


CONCENTRAÇÃO DE ORIGEM
Claudio da Costa Trindade Mestrado (cursando) Musicologia USP (SP)
Dione Souza Mestre Canto Lírico Univ. Missouri
(USA)
Eduardo Franco Mestre Educação UNAMA (PA)
Eliana Câmara Cutrim Mestre Educação IPLAC (Cuba)
Fernando Palácios Mestre Educação IPLAC (Cuba)
Henrique da Paz Graduado Artes Plásticas UFPa. (PA)
Isabel Castro Amazonas Mestre Literatura UFPa. (PA)
José Ruy Henderson Filho Mestre Ciência da UFSC (SC)
Computação
Lia Braga Vieira Doutora Educação, Arte e UNICAMP
Linguagem (SP)
Lívia Negrão Braga Especialista Antropologia UFPa. (PA)
Lúcia Maria Valério Couceiro Mestre Educação IPLAC (Cuba)
Maria Sidnéa Souza Sobrinho Especialista Arte-Educação UFPa. (PA)
Sonia Maria Reis Blanco Mestre Educação IPLAC (Cuba)
Musicologia USP (SP)
(cursando)
Valdecíria Lamêgo Paulino Especialista Educação Musical Conservatório
Brasileiro de
Música (RJ)

No momento, 02 (dois) professores estão envolvidos em Mestrado


Interinstitucional em Artes - Musicologia promovido pela Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo. Outros 06 (seis) professores estão aguardando resultado de

45
apreciação da CAPES sobre Projeto submetido ao Programa de Qualificação Institucional, em
nível de Doutorado em Música, a ser desenvolvido a partir de 2003 a 2007, nas universidades
federais da Bahia (UFBA) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

9.4.2.2- Curso de Capacitação:

A presente proposta pedagógico-musical exige adequações do conhecimento de


domínio dos professores que constituem o Curso. São adequações de conteúdo e de forma
(metodologia) que urgem ser adquiridas para a efetiva implantação do projeto pedagógico em
2004. É certo que grande parte do corpo docente concluiu recentemente cursos de mestrado e
doutorado. Deve-se considerar, no entanto, que os conhecimentos adquiridos naqueles cursos
de pós-graduação não contemplam totalmente as mudanças no novo currículo
Pretende-se alcançar o pleno domínio exigido pelo novo currículo por meio de
Curso de Capacitação.
Propõe-se um curso de 160 horas, realizado em 08 (oito) módulos de 20 horas,
cada módulo. Esses módulos deverão ser realizados em número de 02 (dois) a cada semestre,
a partir do 1º semestre de 2003 e concluindo-se no 2º semestre de 2004. Planeja-se que as
atividades sejam desenvolvidas nos finais de semana (nos dias de quinta, sexta e sábado), em
tempo integral.
O curso abrangerá 40 horas para produção escrita (relato de cada disciplina, por
meio de abordagens que permitam ao final coerência entre as produções, formando um todo).
As demais 120 horas serão destinadas a leituras, seminários, exposições e debates. No 1º
semestre de 2003, as atividades deverão envolver somente os professores da Licenciatura em
Música. A partir do 1º semestre de 2004, com a Licenciatura já implantada, os alunos deverão
participar, a cada módulo, de 01 (uma) aula ou palestra proferida pelos consultores
convidados, sendo observada pelos professores da Licenciatura.
A seguir, são apresentadas disciplinas que deverão constituir o Curso de
Capacitação:
 Módulo I:
Trabalho Integrado em Música no Curso Superior
Prof.ª Dr.ª Jusamara Souza (UFRGS)
 Módulo II:
Apreciação e Estética Musical
Prof. MS Luiz Oliveira Maia (UFPa.)

46
 Módulo III:
Avaliação e Planejamento
Prof.ª Dr.ª Liane Hentschke (UFRGS)
 Módulo IV:
Banda de Música
Prof. MS Jacob Cantão (UFPa.)
 Módulo V:
Pesquisa em Música
Prof.ª Dr.ª Jusamara Souza (UFRGS)
 Módulo VI:
Percepção e Análise
Prof.ª Virgínia Bernardes (UFMG)
 Módulo VII:
Informática e Educação Musical
Prof. Dr. Fernando Iazzetta (USP)
 Módulo VIII:
Música nos Séculos XX e XXI
Prof. Dr. Marcos Branda Lacerda (USP)

9.4.3- Ampliação do Acervo Bibliográfico:

Atualmente, o acervo bibliográfico do Curso apresenta 155 títulos, sendo 152 em


livros, 03 em monografias (dissertações e teses), conforme listagem a seguir.

Livros:
AUTOR TITULO LOCAL EDITORA QT
1. OSBONE, Harold. A apreciação da arte São Paulo Cultrix 02
2. AUMONT, Jacques. A imagem Campinas, SP Papirus 01
3. GRASSI, Ernesto. Arte e mito Lisboa Livros do Brasil 01
4. LOUREIRO, João de Jesus Elementos de estética. 2 ed. Belém/Pará CEJUP 17
Paes.
5. LOUREIRO, João de Jesus Elementos de estética: 01
Paes. iniciação para estudantes. Belém/Pará Mitograph
6. OSBONE, Harold. Estética e teoria da arte: uma
introdução histórica. São Paulo Cultrix 10
7. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia arte. 3 São Paulo Ática 10
ed.
8. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia arte. 2 São Paulo Ática 09
ed.
47
9. NUNES, Benedito. O tempo na narrativa São Paulo Ática 08
10. MOSQUERA, Juan José Psicologia da Arte Porto Alegre Sulina 01
Mouriño.
11. LANGER, Susanne K. Sentimento e Forma: uma
teoria da arte desenvolvida a São Paulo Perspectiva 14
partir de filosofia em Nova
Chave.
12. DUVIGNAUD, Jean. Sociologia da arte Rio de Janeiro Forense 01
13. MUNARI, Bruno. A arte como ofício. 3 ed. Lisboa Presença 04
14. MUNARI, Bruno. A arte como ofício. 2 ed. Lisboa Presença 01
15. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de
criação. 8 ed. Petrópolis Vozes 02
16. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de
criação. 6 ed. Petrópolis Vozes 10
17. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de
criação. 10 ed. Petrópolis Vozes 05
18. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de Petrópolis Vozes 04
criação.
19. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7 ed. Rio de Janeiro Campus 05
20. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 2 ed. Rio de Janeiro Campus 02
21. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 4 ed. Rio de Janeiro Campus 03
22. SOURIAU, Étienne. A correspondência das artes: São Paulo Cultrix 01
elementos de estética
comparada.
23. D"ANGELO, Paolo. A estética do romantismo Lisboa Estampa 01
24. HAGEL, Georg Wilherlm Guimarães
Friedrich. Estética Lisboa Editores 01
25. BAYER, Raymond. História da estética Lisboa Estampa 01
26. ECO, Umberto. Obra aberta: forma e
indeterminação nas poéticas São Paulo Perspectiva 05
contemporâneas
27. LIMA, Alceu Amoroso. Problemas de estética Rio de Janeiro Agir 01
28. ZAMACOIS, Joaquim. Temas de estética y de la
história de la musica Barcelona Labor 01
29. VENTURI, Lionello. História da arte. Lisboa Edições 70 01
30. READ, herbert Edward. A educação pela arte: anos
aoitenta e novos tempos. Lisboa Martins Fontes 04
31. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte São Paulo Perspectiva 06
32. FUSARI, Maria Felisminda
de Rezende de. Arte da educação escolar São Paulo Cortez 04
33. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil. 3 ed. São Paulo Perspectiva 02
34. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil. 2 ed. São Paulo Perspectiva 05
35. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil São Paulo Perspectiva 03
36. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil: São Paulo Max Limonad 01
conflitos / acertos. 2 ed.
37. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil: São Paulo Max Limonad 03
conflitos / acertos. 3 ed.
38. BARBOSA, Ana Mae
Tavares Bastos. Arte-educação no Brasil: São Paulo Max Limonad 05
conflitos / acertos.
39. FERRAZ, Maria Heloísa
Correa de Toledo Arte-educação: vivência, São Paulo Loyola 12
experienciação ou livro
didático ?

48
40. CAMARGO, Luís. Arte-educação: da pré-escola à
universidade São Paulo Nobel 01
41. PORCHER, Louis Educação artística: luxo ou
necessidade? São Paulo Summus 11
42. VILLA-LOBOS, Heitor Museu Villa-
Educação musical Rio de janeiro Lobos 01
43. FERRAZ, Maria Heloíse
Correa de Toledo. Metodologia do ensino da arte São Paulo Cortez 05
44. FERRAZ, Maria Heloíse
Correa de Toledo; FUSARI,
Maria Felisminda de Metodologia do ensino de arte São Paulo Cortez 03
Resende de.
45. CREEDY, Jean. O Contexto social da arte Rio de Janeiro Zahar 04
46. CROSS, Jack l. O Ensino de Arte nas escolas São Paulo Cultrix 01
47. BARBOSA, Ana Tavares Recorte e colagem: influências
Bastos. de John Dewey no ensino da São Paulo Cortez 04
arte no Brasil.
48. BARBOSA, Ana Tavares Teoria e prática de educação
Bastos. artística. 4 ed. São Paulo Cultrix 08
49. BARBOSA, Ana Tavares Teoria e prática de educação
Bastos. artística. 5 ed. São Paulo Cultrix 04
50. A NECESSIDADE da arte Rio de Janeiro Guanabara 03
51. HISTÓRIA da arte e
movimentos sociais Lisboa Edições 70 01
52. GOMBRICH, E.H. (Ernst Guanabara Koogan
Hans) A história da arte: o problema Rio de Janeiro 03
da evolução
53. GOMBRICH, E.H. (Ernst
Hans) A história da arte. 15 ed. Rio de Janeiro Guanabara 04
54. FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. 4 ed. Rio de Janeiro Guanabara 01
55. WOFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da
história da arte: o problema da São Paulo Martins Fontes 01
evolução dos estilos na arte
mais recente. 2 ed.
56. WOFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da
história da arte: o problema da São Paulo Martins Fontes 01
evolução dos estilos na arte
mais recente.
57. DUBY, Georges. História artística da Europa São Paulo Paz e Terra 02
58. BARRAL I ALTET, Xavier. História da arte Campinas, SP Papirus 03
59. JANSON, H. W. História da arte São Paulo Mantins Fontes 01
60. SANTOS, Maria das Graças
Vieira Proença dos. História da arte. 6 ed. São Paulo Ätica 01
61. SANTOS, Maria das Graças
Vieira Proença dos. História da arte. 4 ed. São Paulo Ätica 02
62. SANTOS, Maria das Graças
Vieira Proença dos. História da arte. 3 ed. São Paulo Ätica 02
63. CAVALCANTI, Carlos História das artes: curso
elementar: da renascença fora Rio de Janeiro Rio 03
da Itália até nossos dias.
64. BAZIN, Germain. História del arte: de la
prehistoria a nuestros dias. Barcelona Omega 01
65. HAUSER, Arnold. História social da arte e São Paulo Martins Fontes 05
literatura
66. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da São Paulo Mestre Jou 06
arte
67. FRANCO, Afonso Arinos de O Renascimento Rio de Janeiro Agir 01
Melo.
68. BATTISTONI FILHO, Pequena história da arte Campinas, SP Papirus 04
Duílio.

49
69. ANOS 70 Rio de Janeiro Europa 01
70. REZENDE, Neide. A semana de arte moderna São Paulo Ática 04
71. AMARAL, Aracy A Arte para quê ? : a preocupação
social na arte brasileira. São Paulo Nobel 06
72. AMARAL, Aracy A Artes plásticas na semana de 22 São Paulo Editora 34 01
73. ALVORADA, Daisy Figurações Brasil anos 60:
Peccinini de neofigurações fantásicas e neo-
surrealismo, novo realismo e São Paulo Itaú Cultural 01
nova objetividade brasileira.
74. MÚSICA na escola primária --- MEC 01
75. MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um
estudo de como se processa o Porto Alegre Globo 01
desenvolvimento musical da
criança.
76. HOWARD, Walter. A música e a criança São Paulo Summus 11
77. GONZÁLEZ, Maria Elena. Didática de la música Buenos Aires Editorial Kapeluaz
01
78. BOTELHO, Suzy Piedade Educação musical São Paulo Ática 01
Chagas
79. BRESSAN, Wilson José. Educar cantando: a função
educativa da música. Petrópolis Vozes 10
80. FRIAS, irvany Bedaque
Ferreira Estudo dirigido de educação São Paulo - 01
musical
81. HEMSY DE GOINZA,
Violeta Estudos de psicopedagogia São Paulo Summus 07
musical
82. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da São Paulo Scipione 10
música.
83. HEMSY DE GOINZA, Fundamento, materiales y
Violeta tecnicas de la educacion Ricardi Americana
musical: ensayos y Buenos Aires 01
conferencias: 1967-1964.
84. SERRALLACH, Lorenzo. Historia da pedagogia musical. Ricordi Brasielira
São Paulo 01
85. PINHEIRO, Arlette Tavares. Iniciação musical através da
marimba flauta doce e piano. Belém Universitária 02
86. MÁRSICO, Leda Osório. Introdução à leitura e à grafia
musical: caderno de Brasília MusiMed 01
metodologia
87. ALVIN, Juliette. Ricordi Americana
Musica para el niño Buenos Aires 01
disminuido.
88. INGLIS, Jonathan. Música y efectos de sonido. Barcelona CEAC 01
89. MAURA, Ieda Camargo de. Musicalizando crianças: teoria
e prática da educação musical. São Paulo Ätica 07
90. FUKS, Rosa. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro Enelivros 06
91. BALZI, Juan José O Impressionismo. São Paulo Ätica 03
92. CORREA, Sérgio Ricardo Ouvinte consciente: arte
musical: comunicação e
expressão; ensino de primeiro São Paulo Brasil 01
grau. 7 ed.
93. CORREA, Sérgio Ricardo Ouvinte consciente: arte
musical, 1º grau, comunicação
e expressão. 48 ed. São Paulo Casa Manon 01
94. CORRÊA, Sérgio º de Ricordi Brasileiro
Vasconcelos. Planejamento em educação Belém 01
musical
95. ZAMACOIS, Joaquim. Teoria de la música: dividida
en cursos 20 ed. Barcelona Labor 08

50
96. ZAMACOIS, Joaquim. Teoria de la música: dividida
en cursos 10 ed. Barcelona Labor 08
97. ZAMACOIS, Joaquim. Tratado de armonia. 10 ed. Barcelona Labor 03
98. ZAMACOIS, Joaquim. Tratado de armonia. 08 ed. Barcelona Labor 03
99. ZAMACOIS, Joaquim. Tratado de armonia. 06 ed. Barcelona Labor 03
100. HINDEMITH, Paul. Treinamento elementar para São Paulo Ricordi Brasileiro
músicos 09
101. D'AQUINO, Niede. Você é a música: Oito São Paulo
exercícios para a realização das Casa Sri
múltiplas combinações de Aurobindo. 01
silêncio e som.
102. SCHURMANN, Ernst F. A música como linguagem:
uma abordagem histórica. São Paulo Brasiliense 04
103. MENUHIN, Yehudi. A música do homem. São Paulo Martins Fontes 04
104. BENNETT, Roy. Forma e estrutura na música. Rio de Janeiro Jorge Zahar 05
105. ELLMERICH, Luis. História da música São Paulo Fermata 02
106. RAYNOR, Henry. História social da música: da
idade média a Beethoven. Rio de Janeiro Guanabara 03
107. PAHLEN, Kurt. História universal da música. São Paulo Melhoramentos 01
108. PAZ, Juan Carlos. Introdução à musica de nosso São Paulo Duas cidades 01
tempo.
109. MORAES, J. Jota Música da modernidade:
origens da música do nosso São Paulo Brasiliense 01
tempo.
110. LOPES-GRAÇA. Música e músicos modernos:
FERNANDO. aspectos obra, personalidades. Lisboa Caminho 01
111. CANDÉ, Roland de. O convite à música. São Paulo Martins Fontes 01
112. BERNSTEIN, Leonard. O mundo da música. Lisboa Livros do Brasil 01
113. TAME, David. O poder oculto da música: um
estudo da influência da música
sobre o homem e sobre a
sociedade, desde o tempo das
antigas civilizações até o São Paulo Cultrix 01
presente.
114. ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. São Paulo Martins 01
115. BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro Jorge Zahar 06
116. BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro Jorge Zahar 01
3 ed.
117. BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro Jorge Zahar 04
4 ed.
118. CENTRO CULTURAL Uma contribuição de 25 anos à
PRÓ - MÚSICA. história da música antiga no Juiz de Fora UFMG 01
Brasil.
119. CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. Rio de Janeiro Ediouro 04
120. TREIN, Paul. A linguagem musical. Porto Alegre Mercado Aberto 01
121. CALDEIRA FILHO, J.C. Apreciação musical: subsídios São Paulo Fermata Brasil 01
ténico-estéticos.
122. BENNETT, Roy. Como ler uma partitura. Rio de Janeiro Zahar 05
123. CARDOSO, Belmira; Curso de teoria musical e
MASCARENHAS, Mário solfejo. São Paulo Irmãos Vitale 01
124. HANSLICK, Eduard. Do belo musical: uma
contribuição para a revisão da Campinas UNICAMP 01
estética musical.
125. BENNETT, Roy Elementos básicos da música. Rio de Janeiro Zahar 10
126. KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem
musical. 5 ed. Porto Alegre Movimento 03
127. KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem
musical. 4 ed. Porto Alegre Movimento 1
128. OLIVEIRA, Olga Xavier de. Elementos de teoria musical ao Ricordi Brasileira
alcance de todos. São Paulo 02

51
129. OLIVEIRA, Olga Xavier de. Elementos de teoria musical ao Ricordi Brasileira
alcance de todos. 2 ed. São Paulo 03
130. OLIVEIRA, Olga Xavier de. Elementos de teoria musical ao Ricordi Brasileira
alcance de todos. 3 ed. São Paulo 01
131. SCLIAR, Esther. Elementos de teoria musical. São Paulo Novas Metas 01
132. MAGNANI, Sergio Expressão e comunicação na
linguagem da música. - Sergio Magnani 01
133. MAGNANI, Sergio Expressão e comunicação na
linguagem da música. 2 ed. Belo Horizonte UFMG 02
134. CORRÊA, Sergio de Ricordi Brasileira
Vasconcelos. Introdução à harmonia. São Paulo 01
135. KOELLREUTTER, H. J. Introdução à estética e a
composição musical Porto Alegre Movimento 01
contemporânea.
136. KOELLREUTTER, H. J. Introdução à estética e a
composição musical Porto Alegre Movimento 03
contemporâneas. 2 ed.
137. ARCHANJO, Samuel. Lições elementares de teoria São Paulo Musicália 03
musical
138. SILVIA, Paula. Manuel de harmonia. Rio de Janeiro Coomusa 02
139. ANDRADE, Mário de. Música de feitiçaria no Brasil Belo Horizonte Italia 04
140. JOUDAIN, Robert. Música célebro e êxtase: Como
a Música captura nossa Rio de Janeiro Objetiva 03
imaginação.
141. ANTUNES, Jorge Notação na música - - 05
contemporânea
142. METRAS, Jean-Jacques. O som São Paulo Martins Fontes 01
143. ODISSÉIA do som São Paulo Secretaria do
Estado da Cultura 01
144. CREDIAK, almir. Harmonia & improvisação: 70
músicas harmonizadas e Rio de Janeiro Lumiar 03
analisadas: violão, guitarra,
baixo, teclado.
145. KOELLREUTTER, H.J Harmonia funcional: Ricordi Brasileira
introdução à teoria das funções São Paulo 03
harmônicas.
146. HOWARD, John. Aprendendo a compor Rio de Janeiro Zahar 06
147. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição
musical. São Paulo EDUSP 01
148. PRIOLLI, Maria Luisa de Harmonia: da concepção básica Casa Oliveira da
Matos. a expressão contemporânea. Rio de Janeiro Música. 07
149. HEMSY DE GAINZA, Ricordi Americana
Violeta La improvisacion musical. Buenos Aires 01
150. HINDEMITH, Paul. Prática de la composicion a dos
voces. Buenos Aires Ricordi Americana
01
151. SOBRAL, Maria de As missões religiosas e o
Lourdes. barroco no Pará. Belém UFPA 01
152. SALLES, Vicente. Conselho Estadual
À música e o tempo no Grão- Belém de Cultura
Pará 01

Teses:
AUTOR TITULO LOCAL EDITORA QUANT
153. VIEIRA, Lia Braga, A construção do professor de
CÂNEDO, Leticia Bicalho. música: o modelo Campinas Universidade
conservatorial na formação e Cruzeiro do Sul 02
na atuação do professor em
Belém do Pará.
52
Dissertações:
AUTOR TITULO LOCAL EDITORA QUANT
154. VIEIRA, Lia Braga O Papel da música na Conservatório
educação escolar - Pesquisa Rio de Janeiro Brasileiro de
realizada em escolas de 1º e Música. 01
2º graus de Belém(PA). 1992.
Conservatório
155. VIEIRA, Lia Braga Situação da música nos Rio de Janeiro Brasileiro de
currículos de 1º a 4º série das Música. 01
escolas estaduais de 1º grau
de Belém.

Para adequar referido acervo às novas necessidades do Curso, faz-se necessário a


aquisição de novos títulos, abrangendo livros, periódicos e monografias específicas da área,

10. Acompanhamento e Avaliação

10.1- Do Ensino e da Aprendizagem:

A avaliação do ensino e da aprendizagem deverá ser realizada por meio de


observação do desempenho do aluno nas atividades curriculares, como: provas, trabalhos
escritos, seminários, painéis, recitais, entre outros que ocorram. O aluno também deverá auto-
avaliar-se, bem como aos professores e ao desenvolvimento das disciplinas. Esta última forma
de avaliação deverá se dar preferencialmente por escrito e individualmente. Ao professor
também caberá sua auto-avaliação.

10.2- Do Projeto Pedagógico:

Semestralmente, a Coordenação da Licenciatura em Música, com o apoio do


Departamento de Arte e da Assessora Pedagógica, procederá à avaliação do desenvolvimento
do Projeto junto aos alunos e professores. Aplicará questionários devidamente elaborados, que
permitam acompanhar o processo de implantação do novo currículo e corrigir à tempo
possíveis falhas ou desvios.

53
11. Referências Bibliográficas

BEHRENS, Marilda Aparecida. A formação pedagógica e os desafios do mundo moderno. In:


Docência na Universidade. Campinas, SP: Papirus, 1998. p.60, 66, 67.

BEINEKE, Viviane; HENTSSCHKE, Liane e SOUZA, Jusamara. O ensino na escola


fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática pedagógico-musical.
Fundamentos da Educação Musical. vol. 4, p. 78.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.


Brasília: MEC/ SEF, 1998. p.45.

_____. Conselho Nacional de Educação. Parecer Nº 744, aprovado em 03 de dezembro de


1997. Orientações para o cumprimento do Art. 65 da lei N.º 9.394/96 - Prática de Ensino.
_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução s/N.º, aprovada em 1997. Fixa orientações
para o cumprimento do Art. 65 da Lei N.º 9.394/96 (Prática de Ensino).

_____. Conselho Nacional de Educação. Parecer Nº 146, aprovado em 03 de abril de 2002.


Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Direito, Ciências Econômicas,
Administração, Ciências Contábeis, Turismo, Hotelaria, Secretariado Executivo, Música,
Dança, Teatro e Design.

_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução Nº 1, aprovada em 18 de fevereiro de


2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

_____. Conselho Nacional de Educação. Resolução Nº 2, aprovada em 19 de fevereiro de


2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de
formação de professores da Educação Básica em nível superior.
BRITO, Ana Rosa Peixoto de. LDB: da "conciliação" possível à lei "proclamada". Belém:
Graphitte Editores, 1997.

COIMBRA, Carlos, BRAGA, Laíses et al. (1994) Pesquisa sobre o Perfil Sócio-Econômico e
Cultural dos Alunos da UEPa. Belém. Digitado.

54
FONTERRADA, Marisa. A Educação Musical no Brasil - algumas considerações.
ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 2.,
1993, Salvador (BA). Anais. Porto Alegre, [199-]. p.82.

FREITAS, Helena Costa Lopes de. O trabalho como princípio articulador da teoria/ prática.
Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, 1993. p.31.

HENTSCHKE, Liane. Políticas educacionais para o ensino superior: um desafio para os


cursos de música. ENCONTRO REGIONAL SUL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
EDUCAÇÃO MUSICAL, 2., 2000, Florianópolis (SC). Anais. p.04.

MADSEN, Clifford K. Pesquisa em música: ciência ou arte? ENCONTRO ANUAL DA


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 3., Porto Alegre (RS), 1994.
Anais. p.83, 84.

RUZ, Juan. Formação de professores diante de uma nova atitude formadora de eixos
articuladores do currículo. Formação de professores. São Paulo: UNESP, 1998. p.86,87.

55

Você também pode gostar