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RELATÓRIO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
SÃO PAULO
2023
NILVACI BARBOSA DOS SANTOS DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
SÃO PAULO
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Na escola é comum tratar a leitura, a escrita e a gramática de forma isolada. Como se não
houvesse diálogo entre elas. Hoje, no tripé, gramática, leitura e escrita trabalhar com a gramática nas
aulas de português é o que ainda tem prevalecido. Isso fica evidente pelo tempo bem maior dedicado
a esse conteúdo na grade curricular das escolas ao privilegiar atividades gramaticais a escola dá a
leitura e a escrita um tratamento cada vez mais distanciado da relevância que essas práticas têm na
sociedade em que vivemos em alguns casos.
Para MARTINS, aprender a ler significa também aprender a ler o mundo. Dá sentido a ele e a
nós próprios. A leitura passou por modificações através do tempo o que significa que ela nem sempre
foi assim como conhecemos hoje. É verdade, porém desde o princípio escrita se constitui-o como
fonte de poder, mas era vista com desconfiança pelas pessoas, mas ainda mais desconfiados eram os
filósofos como por exemplo Platão que alegava que ela poderia provocar preguiça intelectual perda
de memória. Em culturas predominantemente, orais e escrita era vista como incompleta, falsificável
e parcial. Há milênios se discute sobre o valor da oralidade e da escrita e consequentemente qual
seria superior. Sendo assim, até o século vinte defendia-se que os textos precisavam ser vocalizados,
memorizados e só depois de muitas repetições, entendidos.
DURUY, em mil oitocentos e sessenta e cinco, promovia necessidade da compreensão para uma
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leitura em voz alta com inteligência, clareza e gosto, a partir daí essa leitura expressiva emocionada
era incentivada por diversas entidades sociais como por exemplo os professores, que deveriam
propiciar aos que não sabiam ler ou liam mal o gosto pela leitura.
No século vinte com as mudanças sociais que indicavam cada vez mais a valorização da
rapidez, da velocidade inicia-se a campanha pela leitura silenciosa que desde mil novecentos e trinta
e oito foi introduzida nas escolas francesas e tomada oficialmente como modelo de prestígio em mil
novecentos e setenta e dois. A partir dos anos oitenta a contribuição das ciências linguísticas ao
ensino de português foi fundamental para a leitura e a escrita.
No entanto, é fato que nos geral os professores de português entraram no século XXI ainda
com muitas incertezas sobre o que ensinar e como ensinar nas aulas de português. Permanecem
muitas dúvidas sobre o papel da gramática no processo de ensino-aprendizagem da língua e sobre a
relação que a gramática tem e deve ter com a leitura e a escrita e talvez por isso muitos professores
ainda têm uma noção restrita de gramática coo normas prescritivas que se encontram nos manuais
usados nas escolas e muitas vezes repetidas em livros didáticos de português. Essa noção restrita de
gramática de fato dialoga pouco com o trabalho escolar de leitura e de produção textual.
Sendo assim, para GERALDI, as três unidades básicas de português são a prática de produção
de textos, a prática de produção de textos e a prática de análise linguística, ainda segundo GERALDI, a
prática de análise linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais a gramática quanto
questões amplas há propósito do texto, sempre partindo dos problemas os textos escritos pelos
alunos.
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A Escola Estadual Profa. Adelaide F. Oliveira situada na cidade de são Paulo, tem seu
sistema de ensino organizado por disciplina. A fim de identificar os resultados conjunto de
uma turma é feita avaliação somativa, permitindo informar, à comunidade envolvida, como a
aprendizagem está ocorrendo.
A Escola cumpre seus 200 dias letivos, conforme a Lei de Diretrizes e Bases, que
regulamenta a Educação no Brasil. Ainda conta reuniões de planejamento a cada início de
bimestre. E reuniões pedagógicas toda semana, uma com a Coordenadora Geral e outra com
o Coordenador de área.
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A utilização dos materiais didáticos possibilita que o aluno visualize e construa significado,
conduzindo-o ao raciocínio. Os professores da E.E. Profa. Adelaide F. Oliveira fazem uso dos materiais
como base de apoio e mediação em suas aulas. Tanto em sala de aula como em outro espaço, sendo
possível promoverem a proposta do ensino e aprendizagem.
O conteúdo a ser ensinado precisar ter alguns critérios como afirma HAYDT (1997), São eles
Validade, Utilidade, Significado, Adequação e Flexibilidade, considera ser bastante significativo o
interesse dos alunos, para tanto se faz necessário a adequação do conteúdo que se quer desenvolver
habilidades entre elas as de ordem cognitiva, afetivas, e psicomotoras, por isso a qualidade e a
atração também são consideradas importante para uma efetiva aprendizagem.
A E.E Profa. Adelaide F. Oliveira é uma escola de modalidade inclusiva, possui espaço
pedagógico, profissionais habilitados, como materiais pedagógicos, Roleta Silábica, Caixa Silábica,
atendendo as necessidades dos alunos, pois entende-se que todos possuem especificidades para ser
acolhida e assistida.
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Foram usados materiais como retroprojetor reproduzindo slide das fotos que
os alunos tiraram em seu bairro, evidenciando assim de forma real instigando em
cada aluno o que poderia ser feito para futuras melhorias pela comunidade.
Sendo assim, foi possível trabalhar vários aspectos da língua portuguesa de
maneira colaborativa e compartilhada com outras disciplinas, pois com este tema foi
possível abordar o papel das políticas públicas, o papel da comunidade, e da
conscientização ambiental que todos precisam ter em mente.
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ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
RELATO DA OBSERVAÇÃO
Nas três turmas observadas, cada uma tem particularidades entre si, de acordo com a
faixa etária, conteúdo, e perfil de cada turma. Porém, alguns pontos são bastante em
comum, como conversas paralelas, conflitos entre alunos, assunto fora do conteúdo e o
professor precisou conduzir, e fez isso com muita tranquilidade e autoridade, tornando o
ambiente novamente propício para a aprendizagem.
Além dos livros didáticos impressos, possuem cadernos de atividades para casa,
também faz uso de jornais, revistas, filmes, também é ofertado aos alunos para uma
aprendizagem ativa, maquetes, cartazes, jogos. Porém, a presença da aprendizagem
convencional ainda é muito presente, o modelo da aprendizagem somativa ainda define os
resultados.
Por inúmeras vezes houve tentativas de que o conteúdo fosse aberto para o diálogo e
a discursão, porém o modelo convencional, aprendizagem somativa que se define por
resultados é muito presente.
Para Kager e Leite (2009) descrevem que são vários os efeitos aversivos da avaliação
somativa, muitos alunos desenvolvem sentimentos de incapacidade, ansiedade, perda de
motivação para estudar, frustração e exclusão.
PLANO DE AULA
Identificação
Disciplina PORTUGUÊS
Série 7 ANO
Turma A
Período VESPERTINO
Pesquisa
Situação – Problema
Literatura Infantil
Tecnologia
Transposição Didática
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Objetivo Geral:
Objetivos
Objetivo Específico:
Metodologia Ativa
da 1. Recontar o Conto “O Príncipe e o Sapo”?
Literatura Impressa
Internet
Plataforma Blogger
Dispositivo Tecnológico
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https://site.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/COMO-
CONSTRUIR-E-UTILIZAR-O-APLICATIVO-PADLET.pdf
Referências
https://www.upf.br/_uploads/Conteudo/jem/2020/Anais%202020%20-
%20eixo%205/JEM2020_paper_50.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#a-area-de-linguagens-e-
suastecnologias https://escoladossonhosclaudia.blogspot.com/
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O encontro se deu com bastante concordância acerca do objetivo que ficou bem claro para
o professor regente, os conteúdos a serem expostos, e os procedimento, cabendo apenas na
utilização dos recursos, sua orientação foi para que fosse criado mais possibilidades que
oportunizassem para que todos pudessem concluir a atividade.
Pois foi levado em consideração a questão socioeconômica dos alunos, nem todos terem
acesso aos recursos existentes, e de alguns com déficit em compreensão digital, sendo assim, outras
modalidades convencionais resolveriam esses imprevistos em sala de aula como (gravação em
áudio, teatro, aula expositiva com ilustrações em desenhos manuais ou fotografias, redação escrita
entre outros convencionais.
Por outro lado, foi mantida o uso de tecnologia, pois entendemos que a tecnologia ela pode
ser assistiva para apreciar também aqueles com especificidades em expressão intelectual, visual,
auditiva e motora, déficit de atenção, TDHA entre outras especificidades.
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RELATO DA REGÊNCIA
Por alguns momentos houve dispersão, mas logo foi possível que a turma
interagisse normalmente, usei sempre minha voz com firmeza mas delicada. O
professor regente também interferiu algumas vezes devido as conversações
paralelas e fora do contexto. Minhas dificuldades foram pontuais e bastante
amenizadas devido a continuidade do plano de aula. Os alunos mais dispersos
procurei sempre me aproximar deles com mais atenção.
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As condições de estágio, foram bastante satisfatórias, abertura por parte dos profissionais,
sempre bem atendida por todos. A disciplina de estágio me proporcionou aprofundamento na área
que pretendo atuar. O olhar pedagógico foi fundamental para contemplar o funcionamento, a
estrutura e a rotina escolar.
Através das práticas pedagógicas, alguns elementos foram indispensáveis para definir meu
perfil enquanto futura docente, como a formação dos docentes, os espaços da escola, o contexto
social de cada discente, a maneira como o docente se organiza, planeja suas aulas e sua postura
diante do conteúdo, dos conflitos e da aprendizagem de seus alunos.
Todo desafio foi fundamental, me levando a refletir sobre minha expectativa versus
realidade, teoria versus prática, desmistificando alguns pontos, como em que perspectiva está a
educação em nosso país, e despertando ainda mais o interesse, me direcionando para outros
caminhos para alavancar ainda mais a minha futura carreira de docência.
Para PIMENTA e LIMA por meio do estágio supervisionado o discente tem a oportunidade de
relacionar a teoria estudada durante o processo de formação e prática. (PIMENTA e LIMA, 2012, P.
34). Logo, o estágio curricular é um instrumento para o estudante e contribuiu muito indispensável
para minha formação.
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REFERÊNCIAS
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 2. Ed.
Campinas, SP: Papirus, 2007. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view. Acesso 2023