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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

LICENCIATURA – LETRAS – PORTUGUÊS


NILVACI BARBOSA DOS SANTOS DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

SÃO PAULO
2023
NILVACI BARBOSA DOS SANTOS DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

Relatório apresentado à UNIVERSIDADE


ANHANGUERA, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de ESTÁGIO
CURRICULAR OBRIGATÓRIO I do CURSO
LICENCIATURA – LETRAS – PORTUGUÊS

SÃO PAULO

2023
SUMÁRIO

RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..............................................................4

RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).................6


RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...........................7
RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS .............
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS....8
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE......................................................9
RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA................10
ANÁLISE DOS INSTRUMENTO AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO ..........................
PROFESSOR.....................................................................................................11
RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO .....................
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA............................................................12
RELATO DA OBSERVAÇÃO...................................................................................13
PLANO DE AULA ........................., ........................................................................14
RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS
PLANOS DE AULA AO PROFESSOR.....................................................................20
RELATO DA REGÊNCIA..........................................................................................21
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................23
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 24
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INTRODUÇÃO

O presente relatório do estágio obrigatório do curso em Licenciatura Letras - Português de


no respectivo ensino fundamental anos finais na Empresa E.E. Profa. F. de Oliveira foi realizado no
período 14 de abril a 28 de abril, totalizando 150 horas de estágio. Esta localiza-se na Rua São Bento
do Sapucaí, no Bairro Guilhermina, em São Paulo, presente mais de 70 anos.

O estágio desenvolveu-se nas seguintes atividades da empresa, considerando, as de


campo e internas no espaço de gestão e coordenação pedagógica:

• Entrevistas com o professor, direção, e coordenação pedagógica.


• Observação e participação em Aula.
• Documentação.
• Levantamento de materiais.
• Análise de implementação BNCC e PPP
• Instrumentos avaliativos
• Regência

O estágio como Regência, é porta de entrada para o aluno vivenciar as experiências


adquiridas durante sua formação. Nesse momento, faz-se necessário o conhecimento de uma base
teórica para suprir as necessidades desta prática, com o objetivo de garantir que os alunos tenham
uma aprendizagem significativa.
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RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS


GRAMÁTICA E ENSINO

Com a priorização dos conhecimentos gramaticais, as aulas de leitura e de escrita tornam-se


pretextos para o estudo de questões normativas conhecimento gramatical deve atuar como suporte
para as atividades de leitura e de escrita e não inverso. Mas afinal de contas ser escolarizada na
minha língua é o mesmo que aprender gramática? Saber ler e escrever me faz compreender e
construir o mundo a minha volta?

Na escola é comum tratar a leitura, a escrita e a gramática de forma isolada. Como se não
houvesse diálogo entre elas. Hoje, no tripé, gramática, leitura e escrita trabalhar com a gramática nas
aulas de português é o que ainda tem prevalecido. Isso fica evidente pelo tempo bem maior dedicado
a esse conteúdo na grade curricular das escolas ao privilegiar atividades gramaticais a escola dá a
leitura e a escrita um tratamento cada vez mais distanciado da relevância que essas práticas têm na
sociedade em que vivemos em alguns casos.

A priorização de atividade que visam a apreensão dos conhecimentos gramaticais é tão


presente que até nas aulas de leitura e escrita acontece o estudo de questões normativas e há mais
de trinta anos especialistas das áreas da linguagem da educação introduziram nos estudos dessas
áreas a distinção entre as noções de alfabetização e letramento. Alfabetização refere-se à aquisição
de um código o alfabeto que habilita o aprendiz a cor de ficar em língua escrita e a decodificar o que
está escrito. Letramento que se estende ao longo de toda nossa vida refere-se ao nosso
envolvimento nas práticas sociais de leitura e de escrita. O aluno pode refletir e ser levado a ter
mudanças de comportamento já que o ato de ler é um processo interativo entre autor e leitor
mediado pelo texto envolvendo conhecimentos que levem o leitor à compreensão.

Para MARTINS, aprender a ler significa também aprender a ler o mundo. Dá sentido a ele e a
nós próprios. A leitura passou por modificações através do tempo o que significa que ela nem sempre
foi assim como conhecemos hoje. É verdade, porém desde o princípio escrita se constitui-o como
fonte de poder, mas era vista com desconfiança pelas pessoas, mas ainda mais desconfiados eram os
filósofos como por exemplo Platão que alegava que ela poderia provocar preguiça intelectual perda
de memória. Em culturas predominantemente, orais e escrita era vista como incompleta, falsificável
e parcial. Há milênios se discute sobre o valor da oralidade e da escrita e consequentemente qual
seria superior. Sendo assim, até o século vinte defendia-se que os textos precisavam ser vocalizados,
memorizados e só depois de muitas repetições, entendidos.

DURUY, em mil oitocentos e sessenta e cinco, promovia necessidade da compreensão para uma
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leitura em voz alta com inteligência, clareza e gosto, a partir daí essa leitura expressiva emocionada
era incentivada por diversas entidades sociais como por exemplo os professores, que deveriam
propiciar aos que não sabiam ler ou liam mal o gosto pela leitura.

No século vinte com as mudanças sociais que indicavam cada vez mais a valorização da
rapidez, da velocidade inicia-se a campanha pela leitura silenciosa que desde mil novecentos e trinta
e oito foi introduzida nas escolas francesas e tomada oficialmente como modelo de prestígio em mil
novecentos e setenta e dois. A partir dos anos oitenta a contribuição das ciências linguísticas ao
ensino de português foi fundamental para a leitura e a escrita.

Por meio de reflexões e discussões acerca da riqueza na percepção de língua como um


conjunto de variedades nas relações entre língua e sociedade entre língua e cultura e dos estudos
sobre a dinâmica das interações verbais, podemos sentir essa contribuição. As ciências linguísticas
avançaram igualmente na reflexão sobre o papel da gramática e foram decisivas para abalar a certeza
de que conhecimento das regras gramaticais seria suficiente para garantir um bom domínio da
escrita.

No entanto, é fato que nos geral os professores de português entraram no século XXI ainda
com muitas incertezas sobre o que ensinar e como ensinar nas aulas de português. Permanecem
muitas dúvidas sobre o papel da gramática no processo de ensino-aprendizagem da língua e sobre a
relação que a gramática tem e deve ter com a leitura e a escrita e talvez por isso muitos professores
ainda têm uma noção restrita de gramática coo normas prescritivas que se encontram nos manuais
usados nas escolas e muitas vezes repetidas em livros didáticos de português. Essa noção restrita de
gramática de fato dialoga pouco com o trabalho escolar de leitura e de produção textual.

GERALDI, as aulas de português deveriam mesclar três tipos de atividades, atividades de


linguísticas, de uso da língua, atividades epilinguísticas, de reflexão sobre os fatos linguísticos e
metalinguística, o que capacita o aprendiz a falar e escrever sobre a própria linguagem, utilizando
para isso inclusive a terminologia especializada dessa área de conhecimento e ele também defende a
produção de textos orais e escritos como ponto de partida e ponto de chegada de todo processo de
ensino-aprendizagem da língua, pois é no texto que a língua é o objeto de estudo se revela em sua
totalidade.

Sendo assim, para GERALDI, as três unidades básicas de português são a prática de produção
de textos, a prática de produção de textos e a prática de análise linguística, ainda segundo GERALDI, a
prática de análise linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais a gramática quanto
questões amplas há propósito do texto, sempre partindo dos problemas os textos escritos pelos
alunos.
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RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Escola Estadual Profa. Adelaide F. Oliveira situada na cidade de são Paulo, tem seu
sistema de ensino organizado por disciplina. A fim de identificar os resultados conjunto de
uma turma é feita avaliação somativa, permitindo informar, à comunidade envolvida, como a
aprendizagem está ocorrendo.

Quanto ao aluno com dificuldade de aprendizagem se dá por recuperação contínua e


paralela, ocorre durante o processo de ensino pelo professor regular da classe e final de cada
semestre. A escola zela pelo ensino de qualidade e através da formação continuada de seus
professores, onde são oferecidos metas, recursos, planos e ações que incentivam o corpo
docente.

No seu Conselho de Classe a função e deliberativa, decidindo após consulta, a gestão


é participativa criando oportunidade de interação nos Conselhos de Classe através de
Associação de Pais e Mestres e Grêmio Estudantil.

A Escola Profa. Adelaide F. Oliveira é ativa proporcionando atividades Culturais e


Cívicas para o envolvimento da comunidade, além de contar com Projeto de Vida,
Acolhimento entre outras ações. A Escola ainda conta com professores capacitados para
atender crianças com necessidades especiais como: Autismo, Tourette entre outras.

A Escola cumpre seus 200 dias letivos, conforme a Lei de Diretrizes e Bases, que
regulamenta a Educação no Brasil. Ainda conta reuniões de planejamento a cada início de
bimestre. E reuniões pedagógicas toda semana, uma com a Coordenadora Geral e outra com
o Coordenador de área.
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RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

A Escola Estadual Profa. Adelaide F. OLIVEIRA entende a importância do Programa Nacional


do Livro Didático (PNLD) no desenvolvimento do processo educativo, por essa razão promove seu
ensino utilizando-se de matérias como revistas, maquetes, jogos, assim o docente ganha mais
liberdade para inovar nas estratégias de ensino durante todo ano letivo.

A utilização dos materiais didáticos possibilita que o aluno visualize e construa significado,
conduzindo-o ao raciocínio. Os professores da E.E. Profa. Adelaide F. Oliveira fazem uso dos materiais
como base de apoio e mediação em suas aulas. Tanto em sala de aula como em outro espaço, sendo
possível promoverem a proposta do ensino e aprendizagem.

O conteúdo a ser ensinado precisar ter alguns critérios como afirma HAYDT (1997), São eles
Validade, Utilidade, Significado, Adequação e Flexibilidade, considera ser bastante significativo o
interesse dos alunos, para tanto se faz necessário a adequação do conteúdo que se quer desenvolver
habilidades entre elas as de ordem cognitiva, afetivas, e psicomotoras, por isso a qualidade e a
atração também são consideradas importante para uma efetiva aprendizagem.

A E.E Profa. Adelaide F. Oliveira é uma escola de modalidade inclusiva, possui espaço
pedagógico, profissionais habilitados, como materiais pedagógicos, Roleta Silábica, Caixa Silábica,
atendendo as necessidades dos alunos, pois entende-se que todos possuem especificidades para ser
acolhida e assistida.
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RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA


ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

A fim de desenvolver nos alunos uma visão crítica e racional o tema a


transversal meio ambiente foi destaque nas aulas de português. Mais do que
informação e conceitos foi trabalhado com seus alunos atitude e formação de
valores.

O tema abordado apresentado a manutenção de áreas verdes no seu bairro


foi solicitado aos alunos fazerem uma análise de situação do bairro em que vive.
Para recolher essas informações os alunos coletaria através de imagem em seus
próprios dispositivos, celulares destacando e comparando áreas mais e menos
arborizadas

A partir de um questionário os alunos foram orientados a responder de forma


reflexiva elaborando um texto. Nesta reflexão os alunos avaliou como está a
manutenção de áreas verdes em seu bairro, quais foram os problemas encontrados
e como eles poderiam resolver e contribuir para a manutenção de áreas verdes em
seu bairro.

Foram usados materiais como retroprojetor reproduzindo slide das fotos que
os alunos tiraram em seu bairro, evidenciando assim de forma real instigando em
cada aluno o que poderia ser feito para futuras melhorias pela comunidade.
Sendo assim, foi possível trabalhar vários aspectos da língua portuguesa de
maneira colaborativa e compartilhada com outras disciplinas, pois com este tema foi
possível abordar o papel das políticas públicas, o papel da comunidade, e da
conscientização ambiental que todos precisam ter em mente.
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ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTETE

Em entrevista com professor regente Luciano Narciso Mendes, da E.E. Profa.


Adelaide F. Oliveira, situada na cidade de São Paulo foi verificado que o professor
tem sua graduação desde o ano de 2007, tem sua especialização em docência no
Superior. Está desde 2008, na rede estadual de ensino, atuando em sala de aula até
a data presente.

Possuí formação continuada, e capacitação nos diversos cursos da EFAPE,


como AUTISMO E INCLUSÃO. Sua visão sobre o ensino da língua portuguesa é que
a língua é primordial para enriquecer o conhecimento cultural do seu próprio povo.
Desenvolve suas atividades em sala de aula fazendo muito uso da tecnologia.
Costuma desenvolver atividades voltadas para temas específico como a Cultura
Indígena

Recebe materiais de apoio enviados pela secretaria municipal para trabalhar


com os temas, através de links e formações Os temas contemporâneos transversais
nas aulas tem se desenvolvido alguns temas proposto pela Seduc.
Possui alunos com laudos de necessidades especiais na sala de aula e fazem
diversas atividades que são adaptadas para esses estudantes.

.
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RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Como estratégia de implementação da base nacional comum curricular,


a equipe gestora da escola estadual professora Adelaide F. de Oliveira, realiza
encontro presenciais . Têm sido realizados palestras debates sobre o tema.
O material didático está em processo de atualização para atender as competências
delineadoras e norteadoras propostas pelo documento.
Quanto a formação dos professores sobre a implementação do material
adotado foi iniciado. Como assim também o processo de atualização do PPP da
escola tem sido aos poucos atualizados para envolver os professores no processo
dos componentes curriculares para adequar as competências e habilidades
apresentadas pela BNCC.
A equipe gestora tem oportunizado discussões sobre as mudanças nos
instrumentos avaliativos. uma dessas mudanças são para adotar como instrumento
avaliativo a autoavaliação afim de colocar os alunos como protagonista do seu
próprio processo de apreensão do conhecimento. Desta forma tem também o
professor a chance de melhorar sua didática e atender as demandas educativas
específico de cada a turma.
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ANÁLISE DOS INSTRUMENTO AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO


PROFESSOR

A pesquisa de campo realizada em uma escola pública da rede estadual do


estado de São Paulo do bairro de Vila Guilhermina, tendo como público-alvo a
coordenação pedagógica, professores e alunos do 7°, 8° e 9° anos do Ensino
Fundamental anos finais. Sendo o objetivo conhecer se os instrumentos avaliativos
da aprendizagem dos alunos, se deu em uma abordagem qualitativa, e os
instrumentos utilizados para a coleta de dados foram roteiro de observação,
questionários aplicados a coordenação pedagógica aos professores e entrevistas
com alunos
O professor faz uso das três modalidades com suas funções. O professor
Identificou que sua classe é heterogênea, onde os alunos apesar de estarem na
mesma série o nível de conhecimento varia de um para o outro.

Através de uma avaliação diagnóstica, estabelece o objetivo e plano de


ensino, após identificar se o objetivo proposto é adequado faz uso da avaliação
formativa, com avaliação somativa verifica se foram alcançados os objetivos e
promove o aluno.

Os instrumentos avaliativos utilizados pelo professor ocorrem bimestral e


anual, são desde a provas, trabalhos, relatórios, seminários a portifólios, garantindo
assim que todos possam produzir seus conteúdos de forma diversificada
contemplando cada especificidade do seu educando.

RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


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ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Existe um coordenador de área para indicação dos responsáveis pelo


acompanhamento do professor na condução da disciplina O processo de
recebimento e validação dos planejamentos do professor vem direto da Seduc e
revisada pelo coordenadores de área. A observação de aulas, ocorre em um
monitoramento dos coordenadores de área.

O processo de validação dos instrumentos avaliativos encaminhados


pelo professor são todos revisados pontualmente pelo Coordenadores de área e a
validação dos registros pedagógicos do professor ocorre via coordenadores de área.

As reuniões/orientações pedagógicas com o professor para


fornecimento de feedback e demais encaminhamentos existe duas reuniões
importantes semanais nos ATPCs. Uma com a Coordenadora pedagógica geral e
depois com os coordenadores de área e depois com os professores para as devidas
devolutivas.

A avaliação do alinhamento da atuação do professor às diretrizes


oficiais para o ensino na área acontece através do guia de aprendizagem. Na
resolução de conflitos (entre professor-professor, professor-aluno) ocorre pelo COE
(ANTIGOS VICES DIRETORES) que trabalham a mediação de conflitos entre
ambos.
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RELATO DA OBSERVAÇÃO

Na E.E. Profa. Adelaide F. de Oliveira, entre os dias 14 de abril e 24 de abril, de acordo


com meu campo de estágio de Licenciatura em Letras-Português, observei os alunos e
professor regente dos 7°, 8° e 9° anos, turno vespertino.

Nas três turmas observadas, cada uma tem particularidades entre si, de acordo com a
faixa etária, conteúdo, e perfil de cada turma. Porém, alguns pontos são bastante em
comum, como conversas paralelas, conflitos entre alunos, assunto fora do conteúdo e o
professor precisou conduzir, e fez isso com muita tranquilidade e autoridade, tornando o
ambiente novamente propício para a aprendizagem.

O professor regente, é bem-organizado, segue seu plano de aula à risca, na maior


parte do tempo ele caminha na sala, próximo aos alunos, a escuta é bastante praticada pelo
professor regente, é bastante solidário e atencioso com os alunos que se encontram com
mais dificuldades. Ele desenvolve atividades que ajudam os alunos a pensar, a desenvolver o
senso crítico, mostrando muita preocupação com a formação da cidadania.

Além dos livros didáticos impressos, possuem cadernos de atividades para casa,
também faz uso de jornais, revistas, filmes, também é ofertado aos alunos para uma
aprendizagem ativa, maquetes, cartazes, jogos. Porém, a presença da aprendizagem
convencional ainda é muito presente, o modelo da aprendizagem somativa ainda define os
resultados.

Por inúmeras vezes houve tentativas de que o conteúdo fosse aberto para o diálogo e
a discursão, porém o modelo convencional, aprendizagem somativa que se define por
resultados é muito presente.

Para Kager e Leite (2009) descrevem que são vários os efeitos aversivos da avaliação
somativa, muitos alunos desenvolvem sentimentos de incapacidade, ansiedade, perda de
motivação para estudar, frustração e exclusão.

Nesse sentido Freitas (2005), discorre que a finalidade do processo de avaliação


sempre foi estabelecer um controle no comportamento dos estudantes interferindo em suas
atitudes e valores, e não apenas de verificar as aprendizagens.
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Sendo assim, o modo a aprendizagem convencional ainda trava o avanço do aluno,


pois o estudante deve sair da condição de objeto, o aluno precisa deixar de ser o
coadjuvante em sala de aula e torna-se responsável pelo seu próprio aprendizado. No
protagonismo estudantil o papel do professor deve ser o de mediador, conhecer o perfil de
cada aluno, quais são as características de um aluno protagonista e trabalhar para
desenvolvê-las para que ele se torne responsável pelo seu próprio desenvolvimento e
sucesso. Uma sugestão de avaliação de conhecimentos dos alunos é aquela realizada sempre
ao término de cada aula, fazendo uso por exemplo de recursos tecnológicos como a
gamificação para sintetizar o conteúdo que foi abordado na aprendizagem.
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PLANO DE AULA

PLANO DE AULA TRANSPOSIÇÃO OBRAS LITERÁRIAS “RECONTANDO”

Identificação

Escola ESCOLA ESTADUAL Profa. ADELAIDE F. OLIVEIRA

Professor Regente LUCIANO NARCISO MENDES

Professor Estagiário NILVACI B. DOS S. DE OLIVEIRA

Disciplina PORTUGUÊS

Série 7 ANO

Turma A

Período VESPERTINO

Conteúdo Estudo de Gênero Textual (O Conto)

Pesquisa

Situação – Problema

Literatura Infantil

Tecnologia

Transposição Didática
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Uso Consciente da Internet

Objetivo Geral:

Desenvolver o silogismo e a criatividade. Estimular no aluno o hábito da


pesquisa e tornar mais significativo ao aprendiz o processo de ensino e
aprendizagem;

Objetivos

Objetivo Específico:

Desempenhar capacidades cognitivas e a inteligência emocional.

expressão, coautoria, prática de leitura e de escrita.

Construir uma conexão concreta com a cultura cotidiana do aluno.

Criar e decidir por solucionar situações problema em seu cotidiano.

Recontar a história é uma aprendizagem que pode oferecer soluções


baseada em problemas (PBL);
Justificativa

Na Produção Textual é possível promover seminários e discussões. A


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produção de texto é um importante momento no processo de aprendizagem


do educando.

É na produção de texto que ela tem a possibilidade de se expressar, através


da linguagem escrita, deixando de ser um mero leitor, para atuar também
como autor, como produtor de um texto. Prática de leitura e de escrita

Transposição Didática: Estabelecer uma conexão concreta com a cultura


cotidiana do aluno. Desenvolver experiências cotidianas que eles
desenvolvem com essas novas tecnologias;

A Transposição didática dos textos literários, além de incentivar a leitura


através do gênero fábula, será possível a integração de software nos
processos de ensino e aprendizagem.

É uma nova configuração no ambiente escolar estimulando o


desenvolvimento de projetos de ensino.

Contribui para desmistificação do uso de tecnologias como algo que nada


tem a acrescentar por ser considerado algo dispersante entre os alunos.
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Aula 1: Transposição Digital do Conto “O Príncipe e o Sapo”.

1. Pesquisar sobre o tema: ”Tecnologia Transposição Didática”

2. Fazer Leitura do texto impresso “O Príncipe e o Sapo” (Cânone)


EF67LP28
Procedimentos
metodológicos:
Aula 2: Habilidades trabalhadas: (EF69LP07) (EI03EF04)
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Metodologia Ativa
da 1. Recontar o Conto “O Príncipe e o Sapo”?

por meio 2. Fazer sua produção textual individual.


3. Apresentando Solução Problema. “O Belo e o Feio, uma
Tecnologia
questão de gosto”
4. Apresente o conto: O sapo não precisa virar príncipe.

Aula 3: Habilidade da BNCC: (EF69AR35)

Acesse: Como Utilizar o Padlet:


https://site.educacao.go.gov.br/wpcontent/uploads/2020/04/COMO-CONSTRUIR-
E-UTILIZAR-O-APLICATIVOPADLET.pdf

1. Transcrever sua Versão para Plataforma Padlet


2. Seguir as instruções (ANEXO) https://padlet.com/

● *Intervenção Regente de Campo para execução da atividade:


Transcrever sua versão: (gravação em áudio, teatro, aula
expositiva com ilustrações em desenhos manuais ou fotografias,
redação escrita.

Aula 4: Fazer uma dissertação contando da sua experiência de transformar


uma leitura cânone para o digital. Use o Blogger fornecido no endereço.
https://oprincipeeosapooutravez.blogspot.com/

Literatura Impressa

Internet

Recursos didáticos Plataforma Padlet

Plataforma Blogger

Dispositivo Tecnológico
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Avaliação Acessar Link: https://oprincipeeosapooutravez.blogspot.com/

Dissertação sobre sua experiência de recontar a história fazendo a


transposição digital.

https://site.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/COMO-
CONSTRUIR-E-UTILIZAR-O-APLICATIVO-PADLET.pdf
Referências
https://www.upf.br/_uploads/Conteudo/jem/2020/Anais%202020%20-
%20eixo%205/JEM2020_paper_50.pdf

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#a-area-de-linguagens-e-
suastecnologias https://escoladossonhosclaudia.blogspot.com/
21

RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

O encontro se deu com bastante concordância acerca do objetivo que ficou bem claro para
o professor regente, os conteúdos a serem expostos, e os procedimento, cabendo apenas na
utilização dos recursos, sua orientação foi para que fosse criado mais possibilidades que
oportunizassem para que todos pudessem concluir a atividade.

Pois foi levado em consideração a questão socioeconômica dos alunos, nem todos terem
acesso aos recursos existentes, e de alguns com déficit em compreensão digital, sendo assim, outras
modalidades convencionais resolveriam esses imprevistos em sala de aula como (gravação em
áudio, teatro, aula expositiva com ilustrações em desenhos manuais ou fotografias, redação escrita
entre outros convencionais.

Por outro lado, foi mantida o uso de tecnologia, pois entendemos que a tecnologia ela pode
ser assistiva para apreciar também aqueles com especificidades em expressão intelectual, visual,
auditiva e motora, déficit de atenção, TDHA entre outras especificidades.
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RELATO DA REGÊNCIA

Estive consciente em todo tempo dos desafios, das possíveis interferências e


resistência ao tema, mas mantive o objetivo a que me propus no início das aulas.

A metodologia permitiu o desenvolvimento efetivo do temas, porque logo os


alunos compreenderam a proposta. Tanto fiz valer meus conhecimentos como colhi
dos próprios alunos para que eles também se sentissem criadores do próprio
aprendizado. Os recursos foram suficientes para desenvolver todo plano previsto,
consegui fazer uso da tecnologia de forma satisfatória.

Por alguns momentos houve dispersão, mas logo foi possível que a turma
interagisse normalmente, usei sempre minha voz com firmeza mas delicada. O
professor regente também interferiu algumas vezes devido as conversações
paralelas e fora do contexto. Minhas dificuldades foram pontuais e bastante
amenizadas devido a continuidade do plano de aula. Os alunos mais dispersos
procurei sempre me aproximar deles com mais atenção.

O tema transposição didática de obras literárias na teoria era um tema novo,


porém na prática sem está devida nomenclaturas eles já traziam em seus cotidianos
uma forma bastante similar a está tecnologia proposta em sala de aula com eles,
como edição de vídeo, de foto, Tik Tok, Instagram, e Cap Cut.

Por está razão os alunos se mostraram bastante interessados, e por sugestão


do professor regente que observou bem com deveria ser a conclusão do trabalho,
que eu adaptasse para que todos pudessem ter a oportunidade de fazer o trabalho,
sugeri então que na transposição didática também poderia ser realizada em grupo,
caso algum aluno não tivesse acesso a internet.
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VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As condições de estágio, foram bastante satisfatórias, abertura por parte dos profissionais,
sempre bem atendida por todos. A disciplina de estágio me proporcionou aprofundamento na área
que pretendo atuar. O olhar pedagógico foi fundamental para contemplar o funcionamento, a
estrutura e a rotina escolar.

Através das práticas pedagógicas, alguns elementos foram indispensáveis para definir meu
perfil enquanto futura docente, como a formação dos docentes, os espaços da escola, o contexto
social de cada discente, a maneira como o docente se organiza, planeja suas aulas e sua postura
diante do conteúdo, dos conflitos e da aprendizagem de seus alunos.

Todo desafio foi fundamental, me levando a refletir sobre minha expectativa versus
realidade, teoria versus prática, desmistificando alguns pontos, como em que perspectiva está a
educação em nosso país, e despertando ainda mais o interesse, me direcionando para outros
caminhos para alavancar ainda mais a minha futura carreira de docência.

Para PIMENTA e LIMA por meio do estágio supervisionado o discente tem a oportunidade de
relacionar a teoria estudada durante o processo de formação e prática. (PIMENTA e LIMA, 2012, P.
34). Logo, o estágio curricular é um instrumento para o estudante e contribuiu muito indispensável
para minha formação.
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REFERÊNCIAS

O conceito de letramento e a teoria da gramática: uma vinculação necessária para o


diálogo entre as ciências da linguagem e a educação. Disponível em:
https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/29588. Acesso em 2023

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 2. Ed.
Campinas, SP: Papirus, 2007. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view. Acesso 2023

Digital storytelling como recurso didático no ensino de literatura brasileira.


Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/12345678. Acesso 202

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