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Lubango, 2023
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
1.1. JUSTIFICAÇÃO DO TEMA .......................................................................................... 5
1.2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 6
1.3. Pergunta de Pesquisa ................................................................................................. 9
1.4. Definição de Termos-chave ..................................................................................... 10
1.5. Delimitação do Campo de Investigação ............................................................... 11
1.6. OBJECTIVOS ............................................................................................................... 12
1.6.1. Objectivo Geral: ...................................................................................................... 12
1.6.2. Objectivos Específicos: ........................................................................................ 12
1.7. Metodologia ................................................................................................................. 12
1.8. População..................................................................................................................... 12
1.9. Amostra......................................................................................................................... 13
1.10. PREVISÃO DOS PRINCIPAIS CAPÍTULOS ...................................................... 13
1.11. Cronograma de Actividades ................................................................................ 14
Referências Bibliográficas................................................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO
O estudo da língua em seu contexto social tem merecido espaço privilegiado por
parte de linguistas com maior ênfase, a partir dos anos 1960, com os trabalhos
do linguista americano William Labov. A língua tem uma função social essencial
– a da comunicação – e ela só pode ser compreendida e interpretada dentro do
contexto sociocultural. É importante compreender que a língua não é um sistema
uno, invariado, estático, mas que, necessariamente, abriga um conjunto de
variedades, variantes e dialectos. Dito de outra forma, todas as línguas são
moldadas pelos contextos socioculturais, e a sua variação e mudança dependem
da forma como os usuários replicam o seu uso.
Hoje, há mais de duas décadas desde que que se vão fazendo essas pesquisas,
percebemos mais claramente que português angolano, à semelhança do
brasileiro, é fruto da variação linguística, que, consequentemente, junto com a
norma, são questões que têm sido amplamente discutidas nos últimos tempos
por investigadores e professores devido a sua implicação no processo de ensino
e aprendizagem. Isso mostra o carácter evolutivo e dinâmico da língua, bem
como até que ponto as condições sociais, históricas e geográficas influenciam a
produção discursiva dos indivíduos. Assim, a vida social do indivíduo tem toda a
relação com a língua, pois esta está intrinsecamente associada à maneira de ser
e de ver o mundo.
Há uma ideologia de que para se falar e escrever bem é preciso dominar a língua
padrão. Para tal, faz-se necessário cumprir integralmente as regras contidas nos
“melhores” compêndios gramaticais, representantes da Tradição Gramatical.
Nesse sentido, são orientados os alunos através de professores e de livros
didácticos que, em sua maioria, priorizam o ensino elitizado da língua
portuguesa.
Assim, Antunes (2003, p. 31) faz uma importante crítica em relação às aulas de
português, nas quais é tratada:
[...] o que se pretende é que a aula não pare nas terminologias, nas
classificações e que os exercícios de gramática não sejam, apenas, exercícios
de reconhecimento das diferentes unidades e estruturas gramaticais [...] ou seja,
pela análise dos usos da língua entende-se mais e melhor o funcionamento das
unidades da gramática. Por conseguinte, é preciso que se analise o emprego
dessas unidades em textos, para que se garanta seu uso em coerência e
adequação comunicativa. (ANTUNES, 2003, p. 121).
Assim, a norma padrão é um dialecto que foi elevado a categoria de padrão por
ser usado nas escolas, administração e demais lugares oficiais diante do qual
todos se devem esforçar para seguir1.
1
Mesmo que não chegue a ser falada por todos é entendida por todos os falantes. Diferente da norma
culta que não é entendida por todos.
Variação linguística - A variação de uma língua é a diversidade do seu uso
pêlos seus falantes. A mudança que se observa numa língua no decorrer do
tempo tem paralelo na mudança dos conceitos de vida de uma sociedade, na
mudança das artes, da filosofia e da ciência e, até, na mudança da própria
natureza. Essa evolução temporal, essa mudança diacrónica ou histórica é um
dos aspectos mais evidentes da variação inerente a qualquer língua.
Por conseguinte, o trabalho guiar-se-á por esta lógica para se perceber de que
maneira a atenção à análise linguística, no ensino específico da regência verbal,
pode contribuir para o desenvolvimento das competências, quer linguística, quer
comunicativa nos alunos, ajudando a tornar o ensino, mais prático e capaz de
responder aos objectivos do Programa e às exigências impostas pela sociedade.
1.6. OBJECTIVOS
1.7. Metodologia
1.8. População
1.9. Amostra
Dedicatória
Agradecimentos
Resumo
Abstract
Lista de Siglas
Lista de tabelas
Lista de gráficos
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificação do Tema
1.2. Revisão Bibliográfica
1.3. Pergunta de pesquisa
1.4. Definição de termos-chave
1.5. Objectivos
1.6. Metodologia
1.7. A pesquisa
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Norma, uso e variação linguística
2.2. O conceito de regência
2.2.1. A regência verbal numa visão da gramática tradicional
2.2.1.1. A regência de alguns verbos
2.2.1.1.1. Assistir
2.2.1.1.2. Namorar
2.2.1.1.3. Chegar
2.2.1.1.4. Obedecer
2.2.2. A regência verbal à luz da perspectiva sociolinguística
2.2.3. Implicações pedagógicas
3. METODOLOGIA
3.1. Recolha de dados
3.2. Análise e tratamento de dados
3.3. Sugestões metodológicas
4. Considerações finais
Nº Actividades Meses
Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
1º Escolha do tema da pesquisa X
2º Revisão de literatura X X
3º Recolha de dados X X
4º Análise dos dados X X
5º Elaboração do trabalho X X X
6º Revisão do trabalho X
7º Entrega do trabalho X
8º Defesa do trabalho X
Referências Bibliográficas
______. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística.
2. ed. São Paulo: Parábola, 2007.