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IV
PARTE I – INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Hoje, a escola deve ser definida em torno do desenvolvimento das competências da criança
(organizar as actividades de acordo com o modo, o contexto e as necessidades do aluno),
mudando constantemente os métodos de ensino - aprendizagem, para impulsionar o
desenvolvimento integral do indivíduo
1.2 Tema
As dificuldades da aplicação das preposições “a”, “com” e “para” nos textos
produzidos pelos alunos da 9ª Classe, da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Fíngoè”.
1.3 Delimitação do tema
O presente estudo enquadra-se na disciplina de Língua Portuguesa e subjaz do tema: Uso
correcto das preposições e, para o alcance dos objectivos, irá cingir-se no grupo de alunos da 9ª
classe do curso diurno, com idades compreendidas entre 14 e 17 anos, da Escola Primária do 1º e
2º Graus de Fíngoè, onde o problema foi detectado.
A selecção desse grupo alvo deve-se ao facto de se detectar que a maior parte de alunos
desse nível de escolaridade apresenta problemas na aplicação adequada das preposições
mencionadas no tema, em textos orais e escritos por eles produzidos.
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1.4 Justificativa
O facto de a Língua Portuguesa ser Oficial e de ensino no nosso país nos remete a ideia de
que seja bem usada pelos falantes, pois Moçambique é um país multilingue. Não obstante, há
evidências de que apesar da mesma ser a base do ensino, ainda se verificam dificuldades no seu
uso por alunos e até por professores, tanto os que leccionam o Português assim como os de outras
disciplinas, no concerne a aplicação das preposições “a”, “para” e “com”. Daí que, achamos
imperioso abordar o problema.
Nisto, urge a necessidade de estudar para compreender as causas que estão na origem
desses problemas linguísticos para, posteriormente, para propormos soluções para a sua
resolução. Estes factos levam aos profissionais da área e a sociedade em geral, a reflectirem sobre
as estratégias que poderão ser usuais para que no futuro esses problemas possam ter solução.
Relevância do tema
De maneira geral, as preposições não têm tido um tratamento adequado nas gramáticas, uma vez
que as descrições são fragmentadas e esparsas, localizadas em partes não relacionadas entre si.
Além disso, é comum, na maior parte das gramáticas, a falta de referência ao aspecto semântico
das preposições.
A relevância que se atribui ao ensino das preposições pelos professores de português, também
poderá estar na origem dessa problemática, para além da falta de conhecimento profundo sobre o
uso da língua por parte dos alunos e, em alguns casos, associado aos hábitos da língua locais.
O presente problema enquadra-se nos desafios que se tem em fornecer ferramentas teóricas e
práticas relevantes para que os alunos sejam bem sucedidos como cidadãos úteis a família e a
comunidade.
A falta de domínio das classes gramaticais por parte dos alunos contribui para o desconhecimento
da aplicação das preposições em referência;
Conhecer causas de desconhecimentos das preposições “a”, “para” e “com” em textos
produzidos por aqueles alunos;
O tema irá contribuir para campo cientifico na abordagem de novas pesquisa das preposições
“a”, “para” e “com”, na gramática da língua. Para a boa conscientização da gramática
Portuguesa como língua oficial do nosso país.
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A Pesquisa irá trazer melhoria não só na vida académica como também nas interacções
comunicativas na sociedade empregando boa semântica e sintaxe na língua portuguesa.
1.5 Objectivos
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1.6. Problema
Segundo Gil (1991), “nem todo problema é passível de tratamento científico, é preciso
identificar o que é científico daquilo que não é. Um problema é de natureza científica quando
envolver variáveis que podem ser tidas como testáveis”.
O presente problema enquadra-se nos desafios que se tem em fornecer ferramentas
teóricas e práticas relevantes para que os alunos sejam bem sucedidos como cidadãos úteis a
família e a comunidade. E, existindo problema deste género, todos os actores da educação se
preocupam em perceber a origem e as circunstâncias do mesmo. Daí que se questiona: Porque é
que os alunos da 9ª Classe, da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Fíngoè apresentam
dificuldades na aplicação das preposições “a”, “com” e “para” nos seus textos”?
1.7. Hipóteses
1.7.1.Hipotese primaria
1.7.2.Hipoteses Secundárias
A falta de domínio das classes gramaticais por parte dos alunos contribui para o
desconhecimento da aplicação das preposições em referência;
A irrelevância que se atribui ao ensino das preposições pelos professores de português,
também poderá estar na origem dessa problemática, para além da falta de conhecimento profundo
sobre a selecção e uso por parte dos mesmos e, em alguns casos, associado aos hábitos e falares
locais.
Exiguidade de material de pesquisa na escola, nomeadamente: gramáticas, compêndios,
dicionários e textos de ápio actualizados para a consulta.
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cidade de Tete, a Sul o rio Mˋpeta nome que ostenta o bairro e a Oeste delimita-se com as Serras
do planalto Angónia – Marávia.
Em termos de quilometragem de Marávia para cidade de tete, são 257,2km da distância.
Questão Linguística (A língua materna ou L1), falada com os alunos no distrito de
Marávia é N`senga, dado isso, a quase totalidade das crianças quando entra para a escola, não
falam português e, naturalmente, não lê e não escreve. Esta é a situação do meio rural, onde
prevalece o uso das línguas locais, as línguas bantu e onde o português ou L2 é praticamente uma
língua estrangeira, é aprendido e usado na sala de aula, sobretudo através do contacto com o
professor e com os livros escolares, sendo pouco frequentes as situações de comunicação em que
é falado em ambiente natural.
Esta língua é usada pelos membros da comunidade em que as crianças vivem, incluído a sua
própria família.
A diferença relativamente ao acesso à língua portuguesa por parte dos alunos do campo e da
cidade é praticamente importante nas primeiras classe do ensino primário. Para a maior dos
alunos do campo, é apenas quando entram para escola que têm o primeiro contacto com a língua
portuguesa, ao passo que os da cidade já têm algum conhecimento desta língua quando iniciam a
sua vida escolar.
Além disso, para os alunos do campo, ao longo da sua vida estudantil, a escola é
praticamente o único espaço em que falam e ouvem enunciados em língua portuguesa, ao passo
que os da cidade têm outras ocasiões em que podem treinar o seu conhecimento desta língua.
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PARTE II – FUNDAMENTACÃO TEORICA
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Enquanto MOURA, (2009:221), define a preposição, como sendo uma palavra invariável
que liga elementos sintácticos de natureza diferente, dando como exemplo a seguinte sentença:
Exemplo: “Caminhou com o filho de Matilde por montes e vales.”
O termo adoptado – preposição – mostra-se adequado às suas funções, pois esse elemento
passou a relacionar diferentes classes de palavras, verbos, substantivos, adjectivos ou pronomes
circunstanciais, como a primeira palavra do sintagma preposicional (SP). O enriquecimento
funcional foi, entretanto, acompanhado de um empobrecimento quanto às formas concretas que
constituem as preposições. Assim, um elemento que inicialmente era usado para reforço, tornou-
se essencial e, consequentemente, mais frequente. A frequência no uso das preposições conduz ao
esvaziamento do sentido individual das mesmas, o que dificulta o estabelecimento do sentido
base ou originário.
Para o autor deste trabalho, preposição é a palavra invariável que liga duas palavras ou
orações, estabelecendo entre elas relações de sentido e de dependência. Sintacticamente, as
preposições não desempenham uma função, são conectivos, ou seja, estabelecem apenas
conexões entre termos da oração. Apesar de não exercer propriamente uma função sintáctica, o
emprego adequado das preposições é essencial para a coesão do texto.
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2.4. Causas do desconhecimento da aplicação das preposições em textos produzidos pelos
alunos
De acordo com SANTANA, (2014:23), as causas do desconhecimento da aplicação das
preposições em textos produzidos pelos alunos deve-se a alguns verbos, levando em consideração
o contexto em que são empregados, como transitivos directos, ora como transitivos indirectos,
por essa razão surge o descuido ou até mesmo falta de conhecimento por parte do emissor –
aluno, no uso das preposições deixando a desejar, tendo em vista o padrão formal que rege a
língua. Dessa forma, o autor avança alguns casos relevantes:
* Este é o livro que me refiro.
É simples, sempre quando nos referimos, fazemos referência a algo ou a alguém. Portanto:
Este é o livro “a” que me refiro.
Como pode ver, na primeira frase o autor mostra como é que as preposições são mal
empregues nos discursos quotidianos assim como na escrita, e na segunda a forma correcta do
uso da preposição “a”.
Exemplo2
“Vou a Paris”, reflecte uma deslocação efectuada em relação a uma determinada Direcção ou
Destino, tendo em consideração o seu retorno próximo, contrastando, assim, com a ideia de
Permanência ou de Intencionalidade transmitida pela preposição “para‟. Batoréo, (2000: 505).
Sustentando-se as ideias do autor em muitos casos os alunos expressam-se erradamente
por exemplo quando dizem: Vou “em” casa. CUNHA & CINTRA (2002), mostram ainda o uso
da preposição “para” por intencionalidade e muitas das vezes os alunos mal empregam, quando
são casos de não intencionalidade.
À expressão de intencionalidade da acção, difere do movimento não intencional conforme
ilustram os seguintes exemplos: “Deitar ao chão”, em que o movimento é entendido como não
intencional; e “Deitar para o chão”, que demonstra um movimento intencional. Portanto,
independentemente de ser intencional ou não, os alunos aplicam nos seus discursos a preposição
“para”.
2.4.1. O uso das preposições
Ao buscar informações sobre o emprego das preposições em gramáticas normativas, usuários da
língua não encontram menção a norma de uso de tal forma. De modo geral, após conceituar as
preposições, as gramáticas apresentam listas desses vocábulos.
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O uso das preposições está relacionado à nossa competência linguística. Sendo assim,
conhecê-las e utilizá-las correctamente é, sobretudo, papel decisivo na construção de nossos
discursos quotidianos. De tal modo, ocupemo-nos a discorrer acerca de algumas características a
elas relacionadas, principalmente no que diz respeito à transitoriedade verbal e,
consequentemente, à regência de alguns verbos.
De acordo com VILELA, (1999), as preposições são palavras gramaticais que não têm
conteúdo semântico e servem para relacionar dois termos de uma frase. Ao ligarem palavras ou
orações estabelecem determinados valores semânticos, isto é, determinados sentidos que serão
definidos pelo contexto. A mesma preposição pode adquirir vários significados, dependendo da
relação que estabelece com os termos da frase. Vejamos alguns sentidos que as preposições
podem assumir:
Vou à escola todos os dias. (lugar)
A biblioteca fica a duas quadras da minha casa. (distância)
A última partida do campeonato foi disputada com garra. (modo)
Gostaria de ir com você ao cinema. (companhia e destino)
A árvore foi cortada com um machado antigo. (instrumento)
O avião veio de Fortaleza. (lugar)
O professor estará aqui em 10 minutos. (tempo)
As lojas foram decoradas para o Natal. (finalidade)
As preposições são de fundamental importância para a construção da coesão textual. É
uma classe de palavras invariáveis que não se flexionam nem em género nem em número,
mantém sempre a mesma forma. Sua principal função é relacionar duas palavras em que uma
passa a depender da outra para formar sentido.
A preposição serve de instrumento de ligação entre dois segmentos do enunciado, em que
a sequência colocada após a preposição fica dependente, de um certo modo, da sequência que
precede a preposição.” As preposições não devem ser usadas aleatoriamente, mas seguindo
intenções, pois elas expressam relações de lugar, modo, tempo, causa, companhia, instrumento,
posse, assunto, matéria. (Ibidem).
Confira-se a tabela abaixo com as principais preposições e suas relações.
Preposições Principais Relações Exemplos
a Lugar O time viajou a Belém.
Modo Ele foi a pé.
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Tempo Sempre gostara de passear à noite.
Com Causa Morreu com o próprio veneno.
Companhia Dança com a namorada.
Instrumento Escreve com a caneta.
Meio Escreve com todos os dedos.
Modo Agiu com toda lealdade.
Tempo Acordou com o sol já alto.
De Lugar A equipe já chegou de Maputo.
Causa Lamentava de saudades da mulher.
Posse O carro do coronel já está pronto.
Assunto Falou-se de você na festa.
Em Lugar Ela mora em uma casa alugada.
Matéria Fazias suas pinturas em madeira.
Modo Após show, a plateia estava em êxtase.
Por Lugar Caminhou por várias terras estranhas.
Causa Não quis acompanhá-la por se sentir feio.
Finalidade Trabalho para aquecer.
Lugar para onde Veio para Maputo há muito tempo.
Para
Tempo para quando Fica adiado para melhor oportunidade.
Relação Para aquela idade esta muito desenvolvido.
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Destacar os sintagmas preposicionados e estimular os alunos a descrever o papel da
preposição em cada sentença (é válido, nesta etapa, ainda não chamar o vocábulo de
preposição);
O professor deve seleccionar textos com trechos que contenham vários formatos de
preposições (essenciais, acidentais; lexicais, funcionais) e várias possibilidades de
conexão do português (ligados a substantivos, adjectivos, verbos e advérbios);
Buscar nas ocorrências de preposições destacadas: o valor semântico que cada preposição
pode ter (isso pode ser feito por meio de substituição de preposições).
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PARTE III – METODOLOGIA DE TRABALHO
3.1. Metodologia
Etimologicamente, metodologia significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos
utilizados para fazer uma pesquisa científica. Por outra, metodologia é o caminho pelo qual se
chega a determinado resultado, (MORESI, 2003).
3.2. Tipo de Pesquisa
Para o alcance dos objectivos anteriormente propostos, privilegiaremos os seguintes tipos
de pesquisa:
3.2.1. Quanto aos objectivos
Quanto aos objectivos será privilegiada a pesquisa explicativa, de modo a identificarmos
os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência do fenómeno, conforme a visão
de GIL (2007, p. 43). Este tipo de pesquisa ira aprofundar o conhecimento da realidade, pois
tentará explicar a razão e as relações de causa e efeito do fenómeno.
Usando este tipo de pesquisa, será possível identificar as causas do desconhecimento da
aplicação das preposições em textos produzidos pelos alunos daquela escola.
Para LAKATOS & MARCONI (2001), este tipo de pesquisa visa estabelecer relações de
causa - efeito por meio da manipulação directa das variáveis relativas ao objecto de estudo,
buscando identificar as causas do fenómeno.
3.2.2. Quanto aos procedimentos técnicos
Quanto aos procedimentos técnicos serão usadas as pesquisas, bibliográfica e estudo de
caso. A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos,
páginas de web sites, etc.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas
que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito
do qual se procura a resposta FONSECA, (2002, p. 32).
Por outro lado, o estudo de caso permitirá conhecer com profundidade o como e o porquê
da situação e procurar descobrir o que há de essencial e característico sem intervir sobre o
objecto. Conforme defende FONSECA, (2002, p. 33).
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3.2.3. Quanto à abordagem
Quanto à abordagem será uma pesquisa, qualitativa que irá permitir de acordo com os
objectivos espelhar a qualidade, eficiência e a eficácia das aulas dadas na disciplina de Português
na Escola Primária do 1˚ e 2˚ Graus de Fíngoè.
Nesta pesquisa a abordagem qualitativa será materializada através de um estudo de caso
que, de acordo com LUDKE E ANDRÉ (1986), possibilita a descoberta de aspectos novos ou
poucos conhecidos do problema estudado.
3.4.1. Questionário
Na óptica de GIL, (2008:140) o questionário é uma técnica de investigação basicamente
composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter
informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas,
aspirações, temores, comportamento presente ou passado etc. No entender do autor o questionário
é um conjunto de questões pré-elaboradas que pode ser submetido a um conjunto de pessoas de
forma individual respondendo por escrito as questões que foram colocadas.
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No entanto, serão submetidos ao questionário intencionalmente com perguntas fechadas 46
alunos e 3 professores de Português, dos quais iremos colher o seu sentimento e conhecimento da
problemática do desconhecimento da aplicação das preposições “a”, “com” e “para” em textos
por eles produzidos.
3.4.2. Entrevista ou Inquérito.
De acordo com GIL (1999), a entrevista é uma das técnicas de colecta de dados mais
utilizadas nas pesquisas sociais. Esta técnica de colecta de dados é bastante adequada para a
obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam e desejam, assim como
suas razões para cada resposta. O autor apresenta ainda algumas vantagens na utilização da
técnica de entrevista, tais como maior abrangência, eficiência na obtenção dos dados,
classificação e quantificação.
De acordo com o autor, a entrevista é uma técnica em que o investigador se apresenta
frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que
interessam à investigação ou seja uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes
busca colectar dados e a outra se apresenta como fonte de informação. No caso concreto, serão
formuladas perguntas ao grupo alvo, neste caso, alunos da 9ᵃ classe, para a obtenção de dados,
referentes ao problema em estudo.
3.4.3. Observação directa ou sistemática
A observação directa ou sistemática ajuda ao pesquisador a identificar e obter provas a
respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento” MARCONI & LAKATOS, (1996, p. 79).
A observação também obriga o pesquisador a ter um contacto mais directo com a
realidade.Também podemos dizer que a observação é uma técnica de recolha de dados com
auxílio dos órgãos de sentido na obtenção das informacões, não basta ser observador ver ou
ouvir, mas sim, analisar o que observou. Ainda nesta observação directa o autor assistirá duas
aulas da disciplina de Português, as quais serão objecto de pesquisa para complementar o seu
trabalho.
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PARTE IV - CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
4.1. Cronograma
Meses
Actividades Jun. Julho Agosto Set. Out. Nov.
Levantamento da Literatura
Desenho do projecto de pesquisa
Colecta de dados
Análise e tratamento de dados
Elaboração do trabalho final
Revisão do texto
Entrega do trabalho final
4.2 Orçamento
A avaliação das necessidades do projecto será feita de acordo com a tabela abaixo:
Ordem Descritivo Quantidade Preço Unitário/Mt Total/Mt
Total 2.350.00
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5. Referências Bibliográficas
_______________. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ᵃ ed. São Paulo: Atlas.
Bechara, Evanildo. (1999). Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna.
Cunha e Cintra. (1999). Nova Gramática do Português Contemporâneo, 14.ª ed., Lisboa: Edições
Sá da Costa.
Gil, A. Carlos et all. (1991). Como Elaborar um Projecto de Pesquisa. São Paulo. Editora Atlas.
Lima, Rocha. (1996). Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 33ᵃ Edição. Rio de Janeiro:
José Olympio.
Mateus et alli. (2003). Gramática da Língua Portuguesa, 6ª edição, Lisboa: Editorial Caminho.
Reis, Carlos et al. (2009). Programas de Português do Ensino Básico. Lisboa: Ministério Da
Educação/DireçãoGeral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Thomé Viegas, Elaine Marques. (2008). Preposições de, em, com e para em adjuntos
adnominais: uma análise variacionista. Dissertação de Mestrado em Língua Portuguesa – Curso
de Pós-Graduação em Letras Vernáculas, Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Letras, Mimeo.
Travaglia, L. C. (2009). Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São
Paulo: Cortez.