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CURSO DE PEDAGOGIA
BELÉM – PA
2022
JAINARA JULIA SILVA BARBOZA
BELÉM – PA
2022
JAINARA JULIA SILVA BARBOZA
FOLHA DE APROVAÇÃO:
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________.
ORIENTADOR: PROFº Msc. ROGÉRIO ANTÔNIO GONÇALVES DE PAULA
UNIVERSIDADE PAULISTA
____________________________________________________________.
AVALIADOR 1:
____________________________________________________________.
AVALIADOR 2:
____________________________________________________________.
AVALIADOR 3:
BELÉM – PA
2022
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, quero agradecer à Deus, por tantas bênçãos recebidas ao longo
de toda a minha existência e me permitir chegar até aqui. Aos meus familiares, por
terem me dado tanto amor e por serem meus maiores incentivadores, que vibram
comigo em todas as minhas conquistas.
Ao meu esposo, por compreender o tempo que estive ausente por causa dos estudos
e desenvolvimento deste trabalho.
À todos os professores que fizeram parte da minha vida ao longo de minha trajetória
de estudante. Deixo um agradecimento especial aos docentes desta instituição de
ensino que são profissionais de excelência, pelo compromisso, apoio e dedicação à
nós dispensados durante todo o curso.
Ao meu orientador, professor Rogério Gonçalves, por toda atenção a mim dedicada e
que se tornou essencial para a realização deste trabalho. E por fim, não menos
importante aos colegas de turma, por toda energia positiva, pelo incentivo mútuo e
tantos conhecimentos compartilhados.
Ler é uma operação inteligente, difícil,
exigente, mas gratificante.
(FREIRE, 2001).
RESUMO
O cenário contemporâneo brasileiro evidencia a existência de muitas dificuldades dos discentes do
ensino fundamental em relação à leitura. De modo geral, o que se reconhece é que as atividades de
leitura, em sala de aula, são muitas vezes desestimuladoras, e que, em função da forma como são
trabalhadas, terminam gerando falta de estímulo e interesse em relação a elas. Reconhecendo o
problema que se instaura pela má condução pedagógica relacionada ao trabalho com a leitura nos
anos iniciais, para se obter respostas satisfatórias neste estudo, traçou-se como objetivo geral, analisar
práticas de leitura nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em suas múltiplas possibilidades de
aprendizagem. A pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, foi muito relevante, pois, através dela foi
possível perceber que apesar das limitações pela ausência de apoio governamental, o professor poderá
sim trabalhar com leituras prazerosas. Assim, esse estudo permitiu o entendimento de que é necessário
valorizar o território do estudante, com a valorização das produções regionais para que de fato se
possa fazer um trabalho de leitura que dialogue com a realidade do estudante, de forma que seja
prazerosa, envolvendo a ludicidade para que se torne uma leitura leve, com metodologias como a
utilização de tecnologias por ser uma ferramenta que muito poderá contribuir para aguçar a curiosidade
desse aluno nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 08
CAPÍTULO II – METODOLOGIA........................................................................................ 30
CONCLUSÃO............................................................................................................ 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 40
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INTRODUÇÃO
Vale salientar também nessa introdutória que por Leitura temos hoje, uma
polissemia de definições e percepções trazidas por diferentes autores. Encontra-se a
expressão “Leitura” atribuída à compreensão nas mais diversas áreas do
conhecimento humano: leitura de um livro, de um panfleto, de um jornal, leitura de
imagens, leitura de expressão facial ou corporal, leitura de uma paisagem, de uma
cena ou de uma situação social, dentre outras.
A leitura é muito mais do que decifrar códigos, ela de fato tem o poder de
promover mudanças significativas na vida dos sujeitos em seus vários aspectos, mas,
para que isso realmente aconteça é importante que ela seja estimulada, e a escola
tem um papel importante nesse processo. Sobre esse aspecto, Nunes (1994),
descreve que:
Ninguém gosta de fazer aquilo que é difícil demais, nem aquilo do qual não
consegue extrair o sentido. Essa é uma boa caracterização da tarefa de ler
em sala de aula: para uma grande maioria dos alunos ela é difícil demais,
justamente porque ela não faz sentido. (KLEIMAN, 2012, p. 42).
[...] nenhum leitor nasce lendo Fernando Pessoa ou Guimarães Rosa. Até
porque é preciso maturidade de leitor para apreciar os mestres. Prefiro ver
um adolescente lendo, feliz, Harry Potter do que vê-lo sendo obrigado, pela
escola, a ler um romance qualquer de Machado de Assis, por conta de ser
seu centenário, e odiando, por tabela, qualquer leitura. (MARIA, 2009, p. 159).
De acordo com a BNCC, o leitor deve ter acesso a diversos tipos de textos,
isso é um fato importante, pois, possibilita com que o estudante possa se apropriar de
novos conhecimentos. Esse fato é muito importante, pois, no Ensino Fundamental, o
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Ainda de acordo com Emília Ferreiro (2018, p. 136) “[...] devemos começar
o processo de alfabetização partindo do nome da criança, utilizando como suportes:
textos, rótulos, bulas, jornais, revistas, livros, entre outros, [...]” e que passaram a fazer
parte do dia-a-dia das salas de aulas apesar de desenvolver atividades consideradas
“construtivistas”, o método de alfabetização conhecidos como “tradicionais” deve ser
excluídos da prática pedagógica, e devem ser inseridos outros métodos, de forma que
se possa obter melhores resultados no processo de leitura.
Esta visão apresentada por Freire, acerca da leitura como prática social,
pode representar um avanço no sentido do reconhecimento de que os sujeitos que
adentram as salas de aulas levam consigo uma leitura de mundo, que se bem
aproveitadas podem resultar em aprendizagens significativas. Diversas contribuições
importantes no que se refere a leitura como prática social, são apresentadas pelas
pesquisadoras Ferreira e Dias (2005), pois argumentam que:
Sabe-se que ler é uma prática social que se interliga a outros textos e outras
leituras, ou seja, a leitura de um texto pressupõe em ações conjuntas de valores,
crenças e atitudes que refletem o grupo social em que as pessoas estão inseridas.
CAPÍTULO II – METODOLOGIA
Após a coleta dos dados, foi feita a leitura de todo material e as principais
informações foram compiladas. Posteriormente foi realizada uma análise descritiva
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O momento atual tem cada vez mais desafiado o professor a buscar novas
metodologias para trabalhar com práticas de leituras, visto que, o mundo moderno
aponta para que o educador tenha uma nova postura, deixando de ser o expositor ao
colocar o estudante como agente do seu aprendizado, sendo um orientador, um
facilitador, ou mesmo um avaliador do ensino. Nessa perspectiva, o professor precisa
proporcionar estratégias metodológicas que possibilitem as de práticas de leitura, e
dessa forma, contribuir para o protagonismo do estudante.
imatura a essa modalidade de ensino, por isso, ela precisa continuar uma rotina de
brincadeiras e jogos que fazem parte ao seu universo infantil.
A escola pode trabalhar por exemplo, com temas geradores, onde a cada
mês, aborda-se um tema principal em que haja a interdisciplinaridade e que envolva
a criança num ambiente mais dinâmico e interessante para ela. Um exemplo é se
trabalhar a leitura através de gibis, ou incentivando as crianças a criarem seus próprios
livrinhos de histórias, de contos, de poemas e poesias.
(01) NO PARÁ TEM: Esse jogo trabalha com as palavras das frutas
presentes no estado do Pará. O professor (a) mostrará a imagem da fruta e o
estudante tem o desafio de escrever e ler a palavra, que o professor (a) mostrou, tais
frutas de preferência que sejam regionais de acordo com a realidade dos estudantes,
manga, cupú-açú, banana, jaca, açaí, etc.
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(02) BINGO DAS FRUTAS: Nesse jogo cada criança escolhe o nome de
10 frutas, das quais o professor em conjunto vai colocar no quadro, ele irá ditar o nome
de cada fruta, quem preencher primeiro a cartela será o vencedor.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 43. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: atlas,
2004.
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 14. ed. Campinas: Pontes
Editores, 2012.
MARIA, Luzia. O clube do livro: ser leitor, que diferença faz?. São Paulo: Globo,
2009.
VYGOTSKY, Lev. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.